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A nossa proposta surgiu como resposta à homologação da LEI Nº 13.

415, DE
16 DE FEVEREIRO DE 2017 que propõe a reforma do ensino médio, segundo a qual as
disciplinas de Filosofia e Sociologia deixam de ter caráter obrigatório nos três anos desse
período escolar. Na referida Lei, constam somente como obrigatórias as disciplinas de
Português e Matemática e dá a interpretação de que o ensino de Filosofia e Sociologia
pode ser diluído em itinerários formativos que podem ou não ser oferecidos pela escola.

Compreendemos que a falta de obrigatoriedade do oferecimento das disciplinas


de Filosofia e Sociologia prejudicam a formação discente, uma vez que os estudos da área
de humanidades trabalham com aspectos subjetivos da formação epistemológica
necessária para, inclusive, a formação dos saberes técnicos. A reforma proposta pela lei
13.415 tem um caráter tecnicista, porém falha por não compreender que tal tipo de
formação necessita de fundamentação filosófica e social que possibilite ao educando as
condições de não apenas replicar a técnica, mas de também aplicá-la com maestria.

Nossa preocupação com a reforma do Ensino Médio refere-se ao caráter do


possível déficit da formação deste aluno. Perguntamo-nos se uma formação voltada
exclusivamente para a reprodução tecnicista é capaz de prepará-lo para os novos desafios
que surgirão no mercado de trabalho. Num futuro não muito distante, o aluno que apenas
reproduz conhecimento, facilmente será substituído por máquinas ou recursos
tecnológicos que farão o mesmo trabalho com custo muito mais baixo. Logo, os
conhecimentos adquiridos com Filosofia e Sociologia serão o diferencial destes alunos
que lhes garantirão ferramentas de destaque no mercado de trabalho. Como prova da
importância dos estudos de Filosofia, mais especificamente, podemos citar uma longa
lista de exemplos de filósofos que com suas teorias revolucionaram as bases da ciência,
permitindo seus avanços, como é o caso de Descartes, reconhecido por sua contribuição
fundamental para formação da ciência moderna.

Apenas frisamos aqui os aspectos voltados ao mercado de trabalho. Em uma


análise mais ampla, os déficits que tal formação, sem Filosofia e Sociologia, poderão
causar impactos negativos na formação cidadã e no pleno uso da cidadania nas próximas
gerações, indo de encontro ao que está garantido no Preâmbulo da Constituição Federal
vigente. Ou seja, estudar Filosofia e Sociologia não só é importante para o preparo ao
mercado de trabalho, bem como é fundamental para formação de cidadãos conscientes.

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