Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Turno: Noite
Professora: Cláudia Giesel
Nome: Danicelly Renata de Carvalho Azevedo
RESENHA CRÍTICA
RESUMO DA OBRA
Introdução
O artigo inicia comentando sobre o crescente desenvolvimento de pesquisas
linguísticas referentes ao ensino de gramática no Brasil e sobre o tradicionalismo no ensino
gramatical, baseado em metalinguagem e prescrição, sem preocupação com a parte prática;
trata também da questão do despreparo dos professores sendo remediado através de livros
didáticos, que serviriam como guia capaz de sanar todos os problemas resultantes.
O artigo defende que o português padrão deve ser ensinado, pois a língua não é apenas
instrumento comunicativo uma vez que estabelece relações políticas e sociais, embora seu
ensino não deva suprimir o uso das outras variedades. Assim sendo, é apresentada a opinião
de estudiosos que acompanham este ponto de vista, apoiando o ensino das variedades de
forma que o aluno reconheça o nível de prestígio de cada uma e, por conseguinte, a ocasião
mais adequada para seu emprego.
A partir dessa discussão, surge o questionamento de como por em prática esse ensino
crítico multilíngue, cuja solução é proposta a partir dos estudos linguísticos, muito embora
haja o fato de que os professores que têm acesso a esses estudos não fazem uso deles em sala
de aula, havendo portanto a necessidade da percepção dos conceitos de linguagem por parte
destes professores.
Outro contratempo é a transição da gramática normativa para a descritiva estacionado
no aspecto metalinguístico, sem o desenvolvimento de uma atitude crítica e reflexiva da
língua e seus recursos.
Segundo Chomsky, a língua é inata ao ser humano, o que nos permite que dominemos
estruturas complexas do idioma em pouco tempo. Sendo assim, uma vez que a criança chega à
escola com conhecimentos gramaticais, não há a necessidade de ensiná-la quanto a esse
aspecto. Consequentemente a tarefa da escola seria proporcionar o desenvolvimento das
capacidades do aluno. Além disso, a apresentação dos recursos linguísticos e suas utilidades
no cotidiano para que o indivíduo consiga se expressar também se fazem importantes.
CONCLUSÃO
CRÍTICA
Mais do que entender como a língua funciona e pode ser usada, o artigo também fala
da importância da reflexão crítica da língua, que acredito que deva acontecer tanto por parte
dos alunos quanto – e principalmente – dos professores, porque se não há questionamento,
não há ação, e se não há ação, a reprodução cega se repete, comprometendo inclusive as
visões de mundo dos usuários da língua, porque esta estabelece a ligação do ser humano com
sua compreensão da realidade.
Portanto, todos os questionamentos e reflexões são relativos a tópicos que não podem
ser ignorados, ficando a cargo do professor e das pesquisas linguísticas a constante renovação
das abordagens, métodos, conteúdos e perspectivas sobre a língua e seu ensino.
INDICAÇÕES