Sunteți pe pagina 1din 44

APOSTILA ENADE

DISCIPLINAS: CÁLCULO I, CÁLCULO II, CÁLCULO III, CÁLCULO IV

CRICIÚMA
SUMÁRIO

1 CÁLCULO I............................................................................................................ 04
1.1 GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO DO 1º GRAU ....................................................... 04
1.2 FUNÇÃO DO SEGUNDO GRAU ........................................................................ 04
1.3 COORDENADAS DO VÉRTICE ......................................................................... 05
1.3.1 Vértice Da Parábola ....................................................................................... 05
1.4 RAÍZES (OU ZEROS) DA FUNÇÃO DO 2º GRAU ............................................. 05
1.5 CONCAVIDADE DA PARÁBOLA........................................................................ 05
1.6 MÓDULO OU VALOR ABSOLUTO .................................................................... 05
1.7 FUNÇÃO POLINOMIAL ...................................................................................... 08
1.7.1 Função Racional ............................................................................................ 08
1.7.2 Função Potência ............................................................................................ 08
1.7.3 Função Exponencial – Modelo De Crescimento Exponencial .................... 08
1.8 LOGARITMOS .................................................................................................... 08
1.9 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ...................................................................... 09
1.9.1 Limite de Funções .......................................................................................... 09
1.10 FORMAS INDETERMINADAS .......................................................................... 09
1.11 LIMITES INFINITOS.......................................................................................... 10
1.11.1 Limites Nos Extremos Do Domínio............................................................. 10
1.12 CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO ................................................................ 11
1.13 ASSÍNTOTAS VERTICAIS E HORIZONTAIS ................................................... 11
1.14 LIMITE EXPONENCIAL FUNDAMENTAL ........................................................ 12
1.15 O CONCEITO DE DERIVADA .......................................................................... 12
1.15.1 Interpretação Geométrica Da Derivada ...................................................... 13
1.15.2 Derivada Da Função Potência ..................................................................... 13
1.15.3 Derivada Da Função Logarítmica ............................................................... 13
1.15.4 Derivada Das Funções Seno E Cosseno.................................................... 13
1.16 PROPRIEDADES OPERATÓRIAS ................................................................... 13
1.17 FUNÇÃO COMPOSTA – REGRA DA CADEIA................................................. 14
1.18 DERIVADA DA FUNÇÃO EXPONENCIAL ....................................................... 14
2

1.19 REGRA DE L’ HÔPITAL ................................................................................... 14


1.20 FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES ............................................. 15
1.21 CONCAVIDADE E PONTO DE INFLEXÃO ...................................................... 16
1.22 RESUMINDO A QUESTÃO DA CONCAVIDADE: ............................................ 16
1.23 ESTUDO COMPLETO DE UMA FUNÇÃO ....................................................... 17
1.24 MÁXIMOS E MÍNIMOS POR MEIO DA SEGUNDA DERIVADA ...................... 17
2. CÁLCULO II.......................................................................................................... 18
2.1 INTEGRAÇÃO .................................................................................................... 18
2.1.1 Regras Básicas De Integração ...................................................................... 19
2.2 PROPRIEDADES DE INTEGRAIS ..................................................................... 19
2.3 MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO ........................................................................... 20
2.4 MÉTODO DE INTEGRAÇÃO POR PARTES ...................................................... 20
2.5 INTEGRAIS DE POTÊNCIAS DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ................. 21
2.6 IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS IMPORTANTES .................................... 21
2.7 TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO ...................................................... 22
2.8 CÁLCULO DE ÁREAS ........................................................................................ 22
2.9 ÁREAS COMPREENDIDAS ENTRE CURVAS .................................................. 22
2.10 RELAÇÃO ENTRE COORDENADAS POLARES E COORDENADAS
RETANGULARES ..................................................................................................... 23
2.11 FUNÇÃO DE DUAS OU MAIS VARIÁVEIS E INTEGRAIS DUPLAS ............... 23
2.11.1 Integrais Duplas Em Regiões Retangulares .............................................. 24
2.11.2 Integrais Duplas Em Regiões Não Retangulares ...................................... 24
3. CÁLCULO III......................................................................................................... 26
3.1 FUNÇÕES VETORIAIS....................................................................................... 26
3.2 INTEGRAIS DE LINHA ....................................................................................... 28
3.3 EXEMPLOS ........................................................................................................ 29
3.4 APLICAÇÕES DA INTEGRAL DE LINHA DE CAMPO ESCALAR ..................... 30
3.5 INTEGRAIS DE LINHA DE CAMPO VETORIAL................................................ 31
3.6 O TRABALHO COMO INTEGRAL DE LINHA..................................................... 32
3.7 DIVERGENTE E ROTACIONAL ......................................................................... 34
3.8 TEOREMA DE GREEN ....................................................................................... 35
3.9 TEOREMA DE STOKES ..................................................................................... 36
3.10 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ............................................................................ 38
3.11 SOLUÇÕES EXPLÍCITAS E IMPLÍCITAS ........................................................ 38
3

4. CÁLCULO IV ........................................................................................................ 39
4.1 TRANSFORMADA DE LAPLACE ....................................................................... 39
4.2 SÉRIES INFINITA ............................................................................................... 40
4.3 RESUMO DOS TESTES DE CONVERGÊNCIA ................................................. 40
4.3.1 Teste Da Integral ............................................................................................ 40
4.3.2 Teste Da Comparação.................................................................................... 40
4.3.3 Teste da Comparação no Limite ................................................................... 41
4.3.4 Teste Da Razão ............................................................................................... 41
4.3.5 Teste Da Raiz .................................................................................................. 41
4.3.6 Teste Da Série Alternada ............................................................................... 41
4.3.7 Teste Da Razão Para Convergência Absoluta ........................................... 101
4.4 SÉRIES DE POTÊNCIAS ................................................................................... 41

1 CÁLCULO I
4

2.1 GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO 1 


DO 1º GRAU Marcamos os pontos (0, -1) e  ,0  no
3 
O gráfico de uma função polinomial do 1º plano cartesiano e ligamos os dois com
grau, y = ax + b, com a 0, é uma reta uma reta.
oblíqua aos eixos Ox e Oy.

Se tivermos a > 0, a função será


crescente; a < 0, a função será
decrescente.

Função-crescente

Exercício: O gráfico de f é o segmento


de reta que une os pontos (-2, 2) e (2, 0).
O valor de f(1/2) é

1.2 FUNÇÃO DO 2º GRAU

Função-decrescente
A função do 2º grau, também
denominada função quadrática, é
definida pela expressão do tipo: f(x) =
ax² + bx + c, onde a, b e c são
constantes reais e a  0 . Exemplos:

a) y=x²+3x+2 ( a=1; b=3; c=2)

b) y=x² ( a=1; b=0; c=0)

Exemplo: Vamos construir o gráfico da


função y = 3x - 1: GRÁFICO DE UMA FUNÇÃO DO 2º
GRAU
Como o gráfico é uma reta, basta obter
dois de seus pontos e ligá-los com o O gráfico de uma função quadrática é
auxílio de uma régua: uma parábola.

a) Para x = 0, temos y = 3 · 0 - 1 =
-1; portanto, um ponto é (0, -1).

b) Para y = 0, temos 0 = 3x - 1;
1 1 
portanto, x  e outro ponto é  ,0  .
3 3 
5

1.3 COORDENADAS DO VÉRTICE Exemplo: Determine as coordenada do


vértice da parábola y = x²-4x+3

A coordenada x do vértice da parábola Temos: a = 1, b = -4 e c = 3


b
pode ser determinada por x  .  b  (4) 4
2a x   2
2a 2.1 2
1.3.1 Vértice Da Parábola

 b 
V    , 
 2a 4a 

1.4 RAÍZES (OU ZEROS) DA


FUNÇÃO DO 2º GRAU

Características:
Denominam-se raízes da função do 2º
grau os valores de x para os quais ela se
anula.

 b  b 2  4ac
x
2a

Exemplo: na função y = x²-4x+3, que


acima acabamos de determinar as
coordenadas de seus vértices, as raízes
da função serão x=1 e x`=3.

Vejamos o gráfico:

Exercício (1) O movimento de um projétil,


lançado para cima verticalmente, é
descrito pela equação y  40 x2  200 x .
1.5 CONCAVIDADE DA PARÁBOLA
Onde y é a altura, em metros, atingida
6

pelo projétil x segundos após o (A) 17,5 (B) 15,0 (C) 12,5 (D) 10,0 (E) 7,5
lançamento. A altura máxima atingida e o
tempo que esse projétil permanece no ar 1.6 MÓDULO OU VALOR BSOLUTO
corresponde, respectivamente, a

(A) 6,25 m, 5 s

(B) 250 m, 0 s Dado um número real x, o módulo de x,


denotado por x , é definido como:
(C) 250 m, 5 s
 x, se x  0
(D) 250 m, 200 s x= 
-x, se x < 0
(E) 10.000 m, 5 s

Desta forma, o módulo sempre responde


um valor positivo.
Exercício (2) A figura abaixo ilustra uma
ponte suspensa por estruturas metálicas Por exemplo, -5 = 5; -4 = 4.
em forma de arco de parábola.
Assim o módulo de um número significa a
distância do número até a origem. A
distância de –7 até zero é a mesma
distância de 7 até zero. Daí, -7 = 7 =7.

Dado este conceito decorrem as seguintes


Os pontos A, B, C, D e E estão no mesmo propriedades:
nível da estrada e a distância entre
quaisquer dois consecutivos é 25m. Seja k uma constante positiva
Sabendo-se que os elementos de
(1) Se x = k, então x = k ou x = - k.
sustentação são todos perpendiculares ao
plano da estrada e que a altura do (2) Se x < k, então – k < x < k.
elemento central CG é 20m, a altura de
DH é, em metros: (3) Se x  > k, então x > k ou x < - k.
Por exemplo, se x < 5 temos que a 1
Um caso importante é a função f ( x) 
distância de x até zero é no máximo 5. x
Então x pode ser -1 ou 4 ou –3, ou 2... , que é uma hipérbole.
Daí, -5 < x < 5.
O domínio desta função são os reais
Em geral x-y < k, significa que a exceto o zero.
distância de x até y (que é a mesma de y
O gráfico de uma hipérbole, para valores
até x, y-x = x-y ) é no máximo k.
positivos de x é mostrado abaixo:
Por exemplo:

2x-3  < 7, temos que a distância de 2x


12
até 3 é no máximo 7.Daí, 3-7 < 2x < 3+7
10

Então, o conjunto solução é o intervalo ]-2,


5[. 8

6
O raciocínio é análogo para o caso x-y
> k. 4

0
0 1 2 3 4 5
1.7 FUNÇÃO POLINOMIAL

Vemos que à medida que x se aproxima


É uma função do tipo 1
de zero o valor tende ao infinito.
x
f ( x)  a0 xn  a1xn1  a2 xn2  ...  an1x1  a0

Então, a função constante é uma função 1.7.2 Função Potência


polinomial de grau zero, a função linear,
de grau um e a função quadrática é uma
função polinomial de grau 2.

É uma função do tipo ( )

Daí, uma função potência pode ser f(x) =


1.7.1 Função Racional x2 ou

f(x) = x -1 =
1
, ou f(x) = x
1/ 2
 x
x
É toda função cuja imagem é o quociente
de dois polinômios, sendo o denominador
um polinômio não nulo.
1.7.3 Função Exponencial – Modelo De
x 1 Crescimento Exponencial
Por exemplo, a função f ( x) 
x 1
De um modo geral, se uma grandeza com
valor inicial y0 crescer a uma taxa igual a k
por unidade de tempo, então, após um
8

tempo x, medida na mesma unidade de k, ( P1) log a M .N  log a M  log a N


o valor dessa grandeza será dado por: M
( P 2) log a  log a M  log a N
N
y  y0 (1  k ) x
( P3) log a M    log a M
( ) é conhecida como função log c M
( P 4) log a M  (mudança de base)
exponencial mais usada. log c a

O padrão gráfico se altera quando (1+k)>1 O gráfico do logaritmo se altera quando a


e quando (1+k)está entre 0 e 1. > 1 e quando a ]0,1[.

O gráfico de Logaritmo na base 2 é


esboçado a seguir:
1.8 LOGARITMOS 4

O uso de logaritmos tem sua motivação


para resolver questões onde a variável 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

está no expoente.
-2
Por exemplo, 2x = 8. Como 8 = 23, temos
que x = 3.
-4

Em geral temos
O ponto de intersecção com eixo x é o
a  N  y = loga N
y
ponto (1,0).

Vemos também, que o logaritmo não está


Lê-se,y é o logaritmo do número N na
base a. definido para valores negativos de x e que
quanto mais próximo x estiver de zero o
Condição de existência do logarítimo. logaritmo tende para menos infinito.

Quando a base do logaritmo está entre


zero e um, o formato da curva se altera:

As bases mais utilizadas são a base 10 e 0


0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
a base e (número de Euler, e =
2,718284...).Este último é indicado por lnN
-2
= lgeN.

Propriedades de Logaritmos -4

Neste caso quando x se aproxima de zero


a função tende para mais infinito.
9

1.9 FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 1.9.1 Limite de Funções

Serão descritas as funções seno, cosseno


Seja o gráfico da função
e tangente.
 x  2, se x  3
f ( x)  
O seno e o cosseno têm o domínio como 2x, se x>3
sendo os reais e ambos assumem valores
no intervalo

[-1,1].Trata-se de funções limitadas. 11

10

9
O gráfico do seno é mostrado a seguir: 8

6
1.5
5

4
1
3

0.5 2

0 0
0 1 2 3 4 5 6

-0.5

-1
Pelo gráfico vemos que quando x se
aproxima do ponto 3 pela esquerda,
-1.5
simbolicamente x  3 , vemos que f(x)
A intersecção com o eixo x é feita fazendo
f(x) = senx = 0, e, portanto, x = k  , onde
se aproxima de 5, simbolicamente
f ( x)  5 .
k é um inteiro. A análise para o cosseno é
similar. Porém, quando x se aproxima de 3 pela
direita, x  3 , f(x) tende para 6,
As funções trigonométricas são funções
periódicas. f ( x)  6 .

A função tangente é definida como f(x) = Esta é a idéia de limite de uma função. O
senx limite de uma função no ponto existe
tgx = .O domínio da função tangente quando:
cos x
são os reais, excluindo os pontos onde o
cosseno se anula.A função tangente lim f(x) = lim f(x)
x b x b
assume valores em todo o conjunto dos
reais. No exemplo acima, embora existam os
limites laterais, não existe o limite no
ponto, porque os limites laterais são
diferentes.

lim f(x) = 5 e lim f(x) = 6


x 3 x 3
10

1.10 FORMAS INDETERMINADAS aumentam e assim f(x) tende para mais


1
infinito. Ou seja, lim


x 0 x
x2  9
Seja a função f ( x)  .
x 3 Raciocínio análogo pode ser feito para
Nesta função não é possível calcular f(3),
1
lim .Vemos que x se aproxima de zero
x 0 x
pois seria uma divisão por zero.

Porém, há uma forma de fatorar a função


pela esquerda e f(x) fica cada vez menor.
da seguinte forma
1
Temos que lim = - ∞.
x 2  9 ( x  3)( x  3) x 0 x
f ( x)    x3.
x 3 ( x  3)

Daí, lim f(x) = lim x+3 = 6 1.11.1 Limites Nos Extremos Do


x3 x 3
Domínio
Portanto em problemas deste tipo é
possível resolver fatorando a função e
posteriormente aplicar limite. Neste caso deseja-se estudar o
comportamento da função, quando a
variável independente tende para mais ou
1.11 LIMITES INFINITOS
menos infinito. Isto é, deseja-se estudar
problemas do tipo

lim f ( x) e lim f ( x)
x  x 
O limite de muitas funções, quando a
variável independente se aproxima a um
valor fixo, tende para mais ou menos 1 1
Por exemplo lim = 0 e lim = 0,
infinito. x  x x  x
1
Por exemplo, lim , isto é, x se aproxima
x 0 x que;

de zero pela direita.

Temos, f(1) = 1, f(0,1) = 10, f(0,001) =


100...

Vemos que enquanto x se aproxima de


zero pela direita os valores de f(x)
11

Intuitivamente, uma função ser contínua


num ponto significa que seu gráfico não
tem “buracos”.

x2  4
Por exemplo, seja a função f ( x)  .
x2
1
infinito, tende a zero. O mesmo ocorre
x
quando x tende para menos infinito. Esta função não é contínua para x=2, pois
teríamos uma divisão por zero. Porém,
Seja a função f(x) = x3. Vemos que lim f ( x) existe. O limite à esquerda é
x 2
lim x3   e lim x 3 = - .
x  x  igual ao limite à direita.

Assim todo polinômio de grau ímpar tem Para x ≠ 2, temos f(x) = x + 2, e seu
pelo menos uma raiz real. gráfico é mostrado abaixo:

Quando temos o limite de funções na


7
forma racional e a variável independente
6
tende para mais ou menos infinito,
5
podemos dividir cada membro pelo maior
4
grau do polinômio e depois aplicar o limite.
3

x 1 2
 2
x 1 2
 lim x 2 x  0
1
Por exemplo, lim 2
x  x  3 x  x 3

0
-2 -1 0 1 2 3 4 5
x2 x2

Vemos que apesar do limite no ponto x=2


existir, a função não é contínua neste
ponto pois f(2) não está definido.
1.12 CONTINUIDADE DE UMA
FUNÇÃO

1.13 ASSÍNTOTAS VERTICAIS E


HORIZONTAIS
Uma função f(x) é contínua num ponto b
do domínio, se:
lim f ( x) = lim f ( x)  f(b)
x b x b

Se existir um número x0 tal que um dos


A primeira igualdade, como mostrado
limites laterais de x0 seja infinito, ou
anteriormente, garante que o limite da
menos infinito, então a reta x = x0 é uma
função no ponto existe. Já a segunda
assíntota vertical da função considerada e
condição garante que este limite tende
geralmente x0 é um ponto de
para o valor da função no ponto.
descontinuidade da função.
12

5x  3 Seja a função f(x) = x2


Por exemplo, seja a função f ( x) 
x2 7

Temos que 6

lim f ( x)   e lim f ( x)   , então a 5


x 2 x 2

reta x=2 é assíntota vertical de f(x). 4

O gráfico desta função é mostrado abaixo.


1
A linha pontilhada é a assíntota.
0
-3 -2 -1 0 1 2 3

Vemos que quando x varia de 1 a 2, f


varia de 1a 4. A taxa de variação de f
0 1 2 3 4 5 dada uma variação em x, é dada por:

f 4 1
 3
x 2  1

Isto significa que quando x varia de 1


unidade, começando de x0 = 1, f varia 3
1.14 LIMITE EXPONENCIAL unidades.
FUNDAMENTAL
Em geral, para se medir a taxa de
variação média de uma função,dada uma
variação da variável independente, utiliza-
O próximo resultado é importante em se:
muitos problemas de cálculo e matemática
financeira: f f ( x1 )  f ( x0 )

x x1  x0
x
 1
lim 1    e , onde e é um número x  x1  x0 ,
x 
 x Fazendo podemos escrever
irracional entre 2 e 3. Seu valor é e = o resultado acima como:
2,71828...
f f ( x0  x)  f ( x0 )

x x
1.15 O CONCEITO DE DERIVADA A derivada de uma função num ponto x0
pertencente ao domínio de f, mede a taxa
de variação de f dada uma variação
infinitesimal da variável independente x, e
O conceito de derivada está ligado à taxa
é definido da seguinte forma.
de variação instantânea de uma função.

Primeiramente, vamos descrever o que é


taxa de variação média de uma função.
13

1.15.1 Interpretação Geométrica Da 1.15.2 Derivada Da Função Potência


Derivada

Se f ( x)  xn , então f´(x) = nx n - 1
Como vimos, a definição de taxa de
variação média de uma função é: Um caso particular é o da função
constante, onde
f f ( x1 )  f ( x0 )
 f ( x)  cx0 , e então f´(x) = 0
x x1  x0

No gráfico, esta relação equivale à


tangente do ângulo correspondente à reta
secante que une os pontos x0 e x1. 1.15.3 Derivada Da Função Logarítmica

1
Se f ( x)  ln x, então f´(x) = ; para x >0
x

1.15.4 Derivada Das Funções Seno E


Cosseno

Se f ( x)  senx, então f´(x) = cosx para


Se fizermos o ponto x1 se aproximar de x0
todo x real;
, a reta que era secante à curva fica
tangente no ponto x0. Se f ( x)  cos x, então f´(x) = -senx para
todo x.

1. 16 PROPRIEDADES OPERATÓRIAS

f(x0)

Se f(x) = kg(x) então, f´(x) = kg'(x)


Se f(x) = u(x)  g(x) então f '(x) = u'(x)  g'(x)
Como vimos, a definição de derivada de Se f(x) = u(x)v(x) então f '(x) =u'(x)v(x) + u(x)v'(x)
uma função num ponto é: u(x) u '( x)v( x)  u ( x)v '( x)
Se f(x) = então f '( x) 
v(x) [v( x)]2
f ( x1 )  f ( x0 )
f ’(x0) = lim
x1  x0 x1  x0

Então, graficamente a derivada de uma


função num ponto x0 é igual ao coeficiente
angular da reta tangente no ponto x0.
14

1.17 FUNÇÃO COMPOSTA – REGRA 1.19 REGRA DE L’ HÔPITAL


DA CADEIA

Outro importante uso da derivada está no


Utiliza-se a regra da cadeia para cálculo de limites.
situações onde temos que derivar funções Se f(x) e g(x) são funções deriváveis, tais
compostas, isto é quando a variável
f ( x)
independente também é uma função que lim , produz indeterminações do
x a g ( x)
Por exemplo f ( x)  ( x2 1)3 tipo
0
ou

, então
0 
Neste caso, podemos pensar f(x) como f ( x) f '( x)
sendo g(h(x)), onde g(x) = x3 e h(x) = x2 – lim  lim , se existir o limite
x a g ( x) x a g '( x)
1.
f '( x)
Temos que f ’(x) = g’(h(x)) = g’(h(x)).h’(x), lim .
x  a g '( x )
isto é , é a derivada da função “de fora”
vezes a derivada da função “de dentro”. Aqui, a pode ser uma constante ou infinito.
Então, resolvendo o exemplo, temos: Por exemplo,
2 3-1 2 2
f’(x) = 3(x – 1) .2x = 6x(x – 1) x  senx
lim , se substituirmos x = 0 no
x 0 x2
quociente teremos uma indeterminação
0
1.18 DERIVADA DA FUNÇÃO . Então, podemos aplicar a regra de
EXPONENCIAL 0
L’Hôpital derivando o limite em questão no
numerador e no denominador, sucessivas
vezes até podermos substituir x = 0.
Temos f(x) =ax ; então aplicando logaritmo,
temos x  senx 1  cos x senx
lim 2
 lim  lim 0
x 0 x x o 2x x 0 2
ln f ( x)  ln a  x ln a
x

Agora derivando de ambos os lados, e


aplicando a regra da cadeia do lado
direito, temos:

1
f '( x)  ln a
f ( x)

E portanto f '( x)  f ( x)ln a  a x ln a


15

1.20 FUNÇÕES CRESCENTES E negativo, o que indica que a função é


DECRESCENTES decrescente à esquerda da origem.

Vemos ainda que a função é


crescente à direita da origem, pois as
retas tangentes têm coeficientes
angulares positivos.

Em geral, temos:

Se, tara todo x  ]a, b[ tivermos f ’(x) > 0,


então f(x) é crescente em todo intervalo
]a, b[ .

Se, tara todo x  ]a, b[ tivermos f ’(x) < 0,


(a) então f(x) é decrescente em todo intervalo
]a, b[ .

O estudo da primeira derivada é


importante também para a determinação
de máximos e mínimos de funções.

Por exemplo, seja a função


3
x
f ( x)   2 x 2  3x  10 .
3
Para identificar intervalos de
crescimento e decrescimento de uma
(b) função analisamos o comportamento de
sua primeira derivada.
Existe uma relação direta entre a
derivada de uma função e o crescimento Temos, f '( x)  x2  4 x  3
desta função. No gráfico acima (a) vemos
Os pontos onde a primeira derivada se
que a derivada da função no ponto C é anula são x = 1 e x = 3. Os sinais da
positiva, pois o coeficiente angular da reta derivada são mostrados abaixo:
tangente que passa por C é positivo.
+ 1 3 +
f’ 
Por outro lado, no gráfico (b) se
calcularmos a derivada de f no ponto A, Então, a função é crescente em ]  , 1 [ ,
teremos uma inclinação negativa da reta decrescente em ]1, 3[ e crescente em
[3, [ .
tangente. Então, pelo gráfico, a derivada
da função em pontos à esquerda da Se a função é crescente à esquerda de x
origem é negativa, isto é, as retas = 1 e decrescente à direita de x = 1
significa que x = 1 é um ponto de máximo
tangentes têm coeficiente angular
16

relativo de f, isto, é este ponto maximiza C para B o coeficiente angular aumenta.


localmente a função. Pelo mesmo Daí, a primeira derivada está sempre
raciocínio x= 3 é ponto de mínimo local de crescendo e portanto f ‘‘(x) > 0.
f
Vemos que neste caso o ponto C é um
Neste exemplo, a função não tem pontos ponto de mínimo relativo.
de mínimo e máximo absolutos, pois
Além disso, quando f ‘‘(x) > 0 as retas
lim f(x) =  e lim f(x) = - .
x  x  tangentes estão sempre abaixo da função.
Neste caso f é dita côncava para cima.
Porém, se f for contínua em [a, b], então f
assume um valor máximo absoluto f(c) e Da mesma forma, quando a primeira
um valor mínimo absoluto f(d) em algum c derivada é decrescente, temos f ‘‘(x) < 0 e
e d em [a, b]. a função é dita côncava para baixo. Se
simultaneamente
Outro resultado importante é que a
condição necessária para um ponto c f ‘ (c) = 0, C é ponto de máximo relativo.
pertencente ao domínio de uma função,
ser máximo ou mínimo local é que f ‘(c) =
0.

1.22 RESUMINDO A QUESTÃO DA


1.21 CONCAVIDADE E PONTO DE CONCAVIDADE:
INFLEXÃO

Se f ’‘(x) > 0 para todo x  ]a, b[ , gráfico de


Da mesma forma que a primeira derivada, f(x) é côncavo para cima em [a, b].
f’ , indica a taxa de crescimento de f, a
segunda derivada, f’’ , indica a taxa de Se f ’‘(x) < 0 para todo x  ]a, b[ , gráfico de
crescimento de f’. f(x) é côncavo para baixo em [a, b].

Um ponto de inflexão é aquele onde muda


a concavidade da função. Isto é, um ponto
d é ponto de inflexão, se f ‘‘ tem um sinal à
esquerda de d e outro à direita de d, e
A B portanto f ‘‘(d) = 0.
C

À medida que se caminha do ponto


A para C, o coeficiente angular da reta
tangente aumenta, indo de valores
negativos e se aproximando de zero, e no
ponto C, f ‘(c) = 0. Ao caminhar do ponto
17

1.23 ESTUDO COMPLETO DE UMA A regra geral para se determinar


pontos de máximo e mínimo relativo de
FUNÇÃO
uma função é dada a seguir:

Sejam f, f ’, f ’’ contínuas em [a, b] e


c [a, b] com f ’(c) = 0. Se f ‘‘(c) > 0, c é
um ponto de mínimo e, se f ‘‘(c) < 0, c é
ponto de máximo de f.
Com o estudo da primeira e da
segunda derivada podemos esboçar o A primeira condição indica que a derivada
num ponto de máximo ou mínimo é zero,
gráfico de uma função, determinando
isto é, a reta tangente no ponto é
intervalos de crescimento e horizontal.
decrescimento, concavidade, pontos de A segunda condição está relacionada com
inflexão, pontos de máximo e mínimo. a questão da concavidade explicada
acima.
Por exemplo, seja a função
f ( x)  x 2  4 x  5
A condição de ponto extremo é f ‘(x) = 0,
que implica em f '( x)  2 x  4  0 , isto é,
1.24 MÁXIMOS E MÍNIMOS POR MEIO xc = 2
A segunda derivada é f ''( x)  2 , ou seja,
DA SEGUNDA DERIVADA
a função é côncava para cima em todos
os pontos do domínio, em especial em x =
2. Portanto xc = 2 é ponto de mínimo
relativo de f.
18

2. CÁLCULO II

2.1 INTEGRAÇÃO

A integral representa um dos


conceitos mais importantes da
Matemática. Ela segue duas linhas com
interpretações distintas: tem um
procedimento inverso à diferenciação e é
um método eficaz no cálculo de áreas sob
uma curva ou de volumes sob uma Pode-se aproximar a área S dividindo a
superfície. região em n retângulos de mesma largura.
A integração surgiu historicamente
da necessidade de se calcular áreas de
figuras cujos contornos não são retilíneos.
Porém, vale destacar que o cálculo
integral, não se restringe apenas à
determinação dessas áreas e são Se f for uma função contínua em [a, b],
inúmeras as aplicações da Integral. então a função F definida por
Como operação, a integração é a
inversa da diferenciação. Neste contexto, ( ) ∫ ( )
deve-se considerar que a integral é um
processo para se achar uma função a é contínua em [a,b] e diferenciável em
partir do conhecimento de sua derivada. (a,b). Além disso,
O problema da área pode ser
enunciado da seguinte forma: Dada uma ( ) ( )

função f contínua e não negativa em um


intervalo [a, b], encontre a área da região
entre o gráfico de f e o intervalo [a, b] no
eixo x, ou seja, o objetivo é determinar a
área da região S.
19

 cotg x dx  ln sen x  C
A função F(x) é uma antiderivada ou
primitiva de f. O processo pelo qual se
determina a primitiva de uma função dada
 sec x dx  ln sec x  tgx  C
denomina-se de Integral.
 cos sec x dx   ln cossecx  cotgx  C

 sec x dx  tg x  C
2

2.1.1 Regras Básicas De Integração


 cossec x dx  cotg x  C
2

 sec x.tg x dx  sec x  C


Pelo fato de integração e diferenciação

 cossec xcotg x dx  - cossec x  C


serem operações inversas uma da outra,
descobrimos muitas regras de integração
tentando inicialmente “adivinhar” a
dx x
antiderivada F da função f a ser integrada.  a2  x2
 arcsen  C
a
Tal resultado é então verificado
demonstrando-se que F’=f. Na sequência
dx 1 x
são apresentadas algumas integrais a 2
x 2
 arctg  C
a a
básicas.

 dx  x  C

x n 1
 x n dx 
n 1
 C , n  1 2.2 PROPRIEDADES DE INTEGRAIS


dx
 ln x  C
x
Se f(x) é uma função tal que F(x) é uma

e
x
dx  e x  C primitiva então:  f ( x)dx  F ( x)  C . A

integral definida de f(x) em um intervalo

 sen x dx   cos x  C de limites a e b é a diferença F(b) – F(a) a


qual pode-se indicar por:

 cos x dx  sen x  C b

 f ( x)dx  F (b)  F (a)


 tg x dx   ln cos x  C a
20

2.4 MÉTODO DE INTEGRAÇÃO POR


Se f e g são funções contínuas e c um PARTES
número real então:
b b

 cf ( x)dx  c  f ( x)dx
a a
O objetivo é desenvolver um método geral
b b b para resolver integrais do tipo:
 [ f ( x)  g ( x)]dx 
a

a
f ( x)dx   g ( x)dx
a
∫ ( ) ( )

b c b

 f ( x)dx   f ( x)dx   f ( x)dx para a<c<b


a a c
Seja G(x) uma antiderivada qualquer de
g(x). Então G’(x) = g(x). A regra do
b a
produto para derivar f(x)G(x) pode ser

a
f ( x)dx    f ( x)dx
b escrita como:

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
2.3 MÉTODO DE SUBSTITUIÇÃO

Isso implica que f(x)G(x) é uma


antiderivada da função do lado direito, de

Em alguns casos para se encontrar modo que podemos escrever que:

a integral do tipo  f ( x)dx , torna-se


∫ ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
conveniente, fazer uma substituição de
variável. Por exemplo:
ou
Calcule :  2 x x  3dx 2

Solução: fazendo u  x²  3 , temos: ∫ ( ) ( ) ( ) ( ) ∫ ( ) ( )

du
 2x  2 xdx  du então
dx Essa fórmula permite integrar f(x)g(x)
integrando, em vez disso, f’(x)G(x). A
 2x x 2  3dx =  u du =
aplicação desta fórmula é denominada
3
1 u 2 ( x  1)
2 2 3

u 2
du  2. = C integração por partes. Na prática,
3 3 costuma-se escrever:

( ) ( )

( ) ( ) ( )
21

Isso fornece a seguinte formulação: sec n2 x.tgx n  2


 sec n xdx 
n 1

n 1sec n2 xdx

∫ ∫

Calcule :  x.senx.dx

Solução:
Fazendo u  x , temos du  dx
2.6 IDENTIDADES
TRIGONOMÉTRICAS IMPORTANTES
dv  senxdx então temos que:
v   senxdx  v   cos x

Substituindo em ∫ ∫ , Na seqüência são apresentadas algumas


temos: relações trigonométricas importantes para
a resolução de integrais:

 x sen x.dx =  x. cos x   ( cos x)dx


sen a
tg a 
=  x. cos x  cos xdx então:
 cos a

 x.sen x.dx =  x. cos x  senx  C 1 cos a


cot ga  
tg a sen a

1
2.5 INTEGRAIS DE POTÊNCIAS DE sec a 
cos a
FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
1
cos sec a 
sena

sen 2 a  cos 2 a  1

Na sequência são apresentadas as


sec 2 a  1  tg 2 a
principais fórmulas de redução para
cálculo de integrais de potências de
cos sec 2 a  1  cot g 2 a
funções trigonométricas.

n 1 1  cos 2a
1 cos2 a 
 sen n xdx   sen n1 x. cos x 
n n  sen n2 xdx 2
1 n 1
 cosn xdx  cosn1 x.senx 
n n  cosn2 xdx
1  cos 2a
sen 2 a 
tg n1 x
 
tg xdx 
n
 tg n2 xdx 2
n 1
22

2.7 TEOREMA FUNDAMENTAL DO


CÁLCULO

Se f(x) é uma função contínua no intervalo


de integração [a, b] e se F(x) é uma
primitiva dessa função, então: 2

 (x  3x 2 )dx
3
Solução: A =
b

 f ( x)dx  F ( x)]  F (b)  F (a)


b 0
a 4
x
 x3 ] 02 = 12
a
A=[
1 4
 x .dx
2
Calcule
1

1
x3 1 1 1 2
Solução:  x dx = ] 1 = ( )3  ( )3 =
2
2.9 ÁREAS COMPREENDIDAS
1
3 3 3 27
ENTRE CURVAS

2.8 CÁLCULO DE ÁREAS


Sejam f(x) e g(x) são duas funções

contínuas no intervalo [a ,b], tais que 0

Dada à função f contínua em [a, b]  g ( x)  f ( x) para todo x do intervalo,

e não negativa, a área A da figura abaixo então a área A da região compreendida


b
é dada por: A   f ( x)dx entre os gráficos de f(x) e g(x) de x = a até
a
x = b é dada por:

b
A   [ f ( x)  g ( x)]dx
a

Por exemplo: Achar a área limitada pelas


curvas: y = x² e y = x.
A área A pode ser interpretada
como a área limitada pela curva contínua
y = f(x), pelo eixo x e pelas retas x = a e x
= b. Por exemplo: Achar a área limitada
pela curva y = x³ + 3x², pelo eixo x e pelas
retas x = 0 e x = 2.
23

Solução: Achando os pontos de

interseção das curvas: x² = x  x² - x = 0

 x’= 1 ou x’’ = 0

1
1  x 2 x3  1
Então: A =  ( x  x )dx =    =
2

0 2 3 0 6
As coordenadas retangulares (x,y) e as
coordenadas polares (r,θ) estão
relacionadas conforme as seguintes
expressões:

2.10 RELAÇÃO ENTRE


COORDENADAS POLARES E
COORDENADAS RETANGULARES

2.11 FUNÇÃO DE DUAS OU MAIS


Um ponto P do plano pode ser
VARIÁVEIS E INTEGRAIS DUPLAS
representado pelo par (x,y). As variáveis x
e y são coordenadas retangulares ou
cartesianas do ponto P.
Uma função real f de duas variáveis é
uma relação que a cada par ordenado de
números reais (x, y) associa um único
número real f (x, y). De maneira similar,
uma função real f de três variáveis é uma
relação que a cada terna ordenada de
números reais (x, y, z) associa um único
número real f (x, y, z). A representação
Outro sistema bastante utilizado é gráfica de funções reais de duas variáveis
o de coordenadas polares. Qualquer gera superfícies no espaço tridimensional.
ponto P do plano também pode ser Na tentativa de resolver o
representado pelo par (r,θ). problema de determinar áreas, chega-se à
definição de integral definida. Aplicando
procedimento semelhante para calcular o
volume de um sólido chega-se à definição
24

de integral dupla. O volume do sólido que


está acima do retângulo R e abaixo da
superfície z = f(x.y) é:

V   f ( x, y)dA .
R 3 2 
 
Solução  x 2 ydA =  x ydy dx
2

R 0 1 
2 3
3
 y2   24 1
=  x 2 
 dx =  x  x 2 dx
0
0
2 1 2 2
3 3 3
3 2 3 x3  x3 
=   x dx =
27
 =    13,5
0
2  2 3 0 2 0 2

O valor obtido é o volume do sólido acima


de R e abaixo do gráfico da função f(x,y) =
x2y

2.11.1 Integrais Duplas Em Regiões


Retangulares

Se f for contínua no retângulo:

R = {(x,y) | a < x < b, c < y < d}, então


calculamos a integral dupla de f em R
através de integrais iteradas, como 2.11.2 Integrais Duplas Em Regiões Não
mostrado abaixo: Retangulares

b d  d b 
 f ( x , y ) dA   
 f ( x , y ) dy 

dx    f (x, y)dx dy
R a c c  a 
Consideremos uma região D
inscrita na faixa vertical a < x < b e entre o
Por exemplo: Calcule o valor da integral
gráfico de duas funções contínuas de x,
 x ydA , onde R = [0,3] x [1,2]
2

R
ou seja:
25

D = {(x,y) | a < x < b, g1(x) < y < g2(x)} x2 + y2 e acima da região do plano xy
onde g1 e g2 são contínuas em [a,b]. Por limitada pela reta y = 2x e pela parábola y
exemplo, a região D representada abaixo: = x2.
Solução: D é uma região inscrita na faixa
vertical 0 < x < 2, portanto:
D = { (x,y) | 0 < x < 2, x2 < y < 2x }

A integral dupla de f em D é calculada


pelas seguintes integrais:
b g2 (x)

 f (x, y)dA    f (x, y)dydx


D a g1 ( x )

sempre que f for contínua em D.

Consideremos uma região D


inscrita na faixa horizontal c < y < d e
entre o gráfico de duas funções contínuas
de y, ou seja:
Assim, o volume é:
D = {(x,y) | c < y < d, h1(y) < x < h2(y)}
onde h1 e h2 são contínuas em [c,d]. Por
2 2 x 
exemplo, a região D representada abaixo:   
V   x  y dA     x 2  y 2 dydx
2 2

D 0  x 2 
2x
2
 y3 
2
 8x 3 4 x 6 
  x 2 y   dx   2x 3   x  dx
0
0
3 x 2 3 3
2
2
 14x 3 4 x 6  14x 4 x 5 x 7 
 
 
 x  dx     
0
3 3  12 5 21  0
14.16 32 128 216
A integral dupla de f em D é calculada    
12 5 21 35
pelas seguintes integrais:
d h2 (x)

 f (x, y)dA    f (x, y)dxdy


D c h1 ( x )

sempre que f for contínua em D.

Por exemplo: Determine o volume do


sólido que está abaixo do parabolóide z =
26

3. CÁLCULO III
Exemplo1:

F(t) = ( 2 – t, 1 +3 t) com t  [0, 1].


As funções componentes são
3.1 FUNÇÕES VETORIAIS x=2–t [ f(t) = 2 – t ]
y = 1+ 3t [ g(t) = 1 + 3t ]

que são equações paramétricas de uma


reta no plano (espaço 2D).
Façamos uma tabela com alguns valores
Seja D um subconjunto de IR. Uma de t.
função vetorial de uma variável , r, com
domínio D é uma correspondência que a t x y P(x, y)
cada número real t de D associa OP =
somente um vetor r(t) em IRm. F(t)
-1 3 -2 A(3, -2) não
Particularmente, para D um 0 2 1 B(2, 1) sim
intervalo I e as funções componentes f, 0.5 1.5 3.5 E(1.5, 3.5) sim
g, e h contínuas no intervalo I, temos a 1 1 5 H(1, 5) sim
função vetorial r de uma variável dada
2 0 7 L(0, 7) não
por
r(t) = ( f(t), g(t) ) .com t  I, para m = 2
r(t) = ( f(t), g(t), h(t) ) .com t  I, para m =
3

Assim, a imagem de t pela função


r é o vetor r(t) = OP em que O é a
origem do sistema e o ponto P é um
ponto de uma curva parametrizada C,
pois P = P(t) = ( f(t), g(t) ) com t  I, para
m = 2 ou P = P(t) =( f(t), g(t), h(t) ) com t 
I, para m = 3. Desta forma, a medida
que t percorre o intervalo I , o ponto P
traça a curva C. Portanto, podemos
apresentar a curva C através da função
vetorial r. Observe que os vetores OA e OL não
Chamamos o vetor r(t) = OP de fazem parte da imagem da função F e
vetor posição de P . portanto pontos A e L não estão na curva
C dada por F. Apesar de as funções
componentes de F serem as equações
paramétricas de uma reta, C é apenas
um segmento de reta, uma vez que t não
varia no conjunto dos números reais e sim
no intervalo [0, 1]. Se você isolar o
parâmetro t em uma das equações e
substituir na outra vai obter a equação
reduzida da reta. Ou seja, de x = 2 – t vem
que t = 2 – x que substituindo em y = 1 +
Vamos analisar os três primeiros 3t fica y = 1 + 3(2 – x) ou y = -3x + 7.
exemplos de função vetorial da aula
anterior: Exemplo 2 :
27

para obter todos os valores reais teríamos


Considere a curva C dada pela a equação cartesiana (no espaço 3-D)
função vetorial x2 + y2 = 4 que representa uma superfície
r(t) = (3 + 2cos t, 1 + 2 sen t) , t  [0, 2 ] cilíndrica S. Assim, a curva C no
ou curva de equações paramétricas espaço, que representa graficamente a
x = 3 + 2cos t função F, se encontra sobre a superfície
, t  [0, 2 ] S. Façamos uma tabela para representar
y = 1 + 2sen t alguns pontos de C.
Identificaremos mais facilmente esta curva
se conhecermos sua equação cartesiana.
Para isso, devemos procurar eliminar o
parâmetro t.
De x = 3 + 2cos t e y = 1 + 2sen t
temos que cos t = (x – 3)/2 e sen t = (y
- 1) /2 .

Substituindo na relação
trigonométrica cos t + sen2 t = 1
2

( x  3) 2 ( y 1) 2
temos  1 ou
4 4
(x – 3)2 + (y – 1)2 = 4
que é a equação de uma circunferência de
centro o ponto C(3, 1) e de raio 2.

Observe esta é uma curva fechada.


Teríamos o mesmo “gráfico” para t  IR, só
que seria uma infinidade de t x y Z P(X, Y, Z)
circunferências se sobrepondo.

Por outro lado, esta não é a única 0 2 0 0 A


parametrização para a curva C.
A função vetorial dada por

r(t) = (3 + 2sen t, 1 - 2cos t), t


 5   0 2   0.78 B
 ,  também é uma 2 4
2 2   -2 0   1.57 D
2
parametrização para C (teste alguns
pontos, em especial as extremidades, e 3 0 -2 3  2.35 E
2 4
verifique inclusive a orientação). Existem 2 2 0   3.14 G
muitas outras parametrizações para C.
5 0 2 5  3.92 H
2 4
Exemplo 3: 3 -2 0 3
 4.71 J
Considere a função vetorial dada por 2
F(t) = (2cos t, 2sen t, t/2) , t [0 , 3 ] . Esta é uma curva helicoidal ou hélice.

Observamos que a variável z depende do


parâmetro t, mas que se z estivesse livre
28

3.2 INTEGRAIS DE LINHA negativa. Desta forma, não há restrição


para o resultado da integral de linha,
podendo ser positivo, negativo ou nulo.
Consideremos uma
parametrização para a curva suave e
limitada C dada pela função vetorial
r (t) = (x(t), y(t) ) com t  [a, b],
Problema: Consideremos uma
curva C unindo dois pontos no plano XOY
e uma função z = f(x, y) contínua em D de onde,
b

onde D é uma região do plano contendo a
curva C. Um muro é construído ao longo
de C e tem altura igual a f(x, y) (supondo

c
f ( x, y ) d s =
a
f(x(t), y(t) ) ds.

que f seja não negativa em D) em cada


ponto (x,y) de C. Qual é a área deste
muro?

Se aumentarmos indefinidamente
o número de arcos na partição, em cada
arco o comprimento tende a zero e a
função f tende a assumir o valor constante
f(x*i, y*i) . Desta forma a área do muro é
n

A=
lim  f(x*i, y*i)  si
n
i 1
que sabemos tratar-se de uma integral e
que é chamada integral de linha ou
integral curvilínea da função f ao longo
da curva C e denotaremos

 f ( x, y ) d s . Assim,
c

A=  f ( x, y ) d s
c
Obs: Podemos calcular a integral
de linha de uma função ao longo de uma
curva, mesmo que ela assuma também
valores negativos em pontos desta curva.
Como nas integrais definidas o resultado
será a diferença entre a área onde a f é
não negativa e a área onde a f é
29

30
b


y–0= (x + 1) y=x+1
Como: s = r' ( t ) d t 2 1
a

vem que r(t) = (t, t + 1), t [-1, 2]

ds d t 

r’(t) = (1, 1) | r’(t) | =
 r '(u ) d u  r (t ) ou
1 1 = 2
dt dt 0

ds  r ' (t ) d t 2

C
(xy + 3x) ds = 1
[x(t) y(t) + 3x(t)] |
b

2

Assim,  f ( x, y ) d s =
a
f(x(t), r’(t) | dt = 1
[t(t + 1) + 3t] 2 dt =
c 2
2 t 3 2

y(t) ) r ' (t ) d t e
= 2 
1
(t2 + 4t) dt = 2 
3
 2t  =
 1
2 (8/3 + 8 + 1/3 - 2) = 9 2
b
nálogamente  f ( x, y, z ) d s = a
c Obs: A parametrização usada foi através
da equação reduzida de uma reta no
f(x(t), y(t), z(t) ) r ' (t ) d t plano e o intervalo de variação do
parâmetro foi dado pelas abcissas dos
Lembramosque: pontos extremidade do segmento de reta,
já que foi tomado x = t. O resultado obtido
seria o mesmo se tomássemos as
r ' (t )  [ x' (t )]2  [ y' (t )]2 ou equações paramétricas da reta para
parametrizar o segmento(orientado) AB.
r ' (t )  [ x' (t )]2  [ y' (t )]2  [ z ' (t ) ]2 Ou seja, o vetor diretor é v = B –A =(3, 3)
sendo a parametrização dada por
r(t) = (-1 + 3t, 3t), com t[0, 1]
(r(t) = A – t v, com t[0, 1])
Sugerimos que calcule a integral
de linha  (xy + 3x) ds, usando esta
C
parametrização. Deverá dar o mesmo
3.3 EXEMPLOS
resultado pois a integral de linha não
depende da parametrização.

Obs: Se a curva C é limitada mas


parcialmente suave, então a integral de
Exemplo 1 linha de uma função pode ser calculada
desde que C seja a união de uma
seqüência finita de curvas suaves C1, C2,
..., Cn , unidas pelas extremidades.

Calcule a integral de linha 


C
(xy
+ 3x) ds, sendo C o segmento que une o
ponto A(-1, 0) ao ponto B(2, 3). Para calcular a integral ao longo de
C, calculamos a integral ao longo de cada
Solução: uma das curvas que são suaves e
Primeiro temos de parametrizar a somamos. Ou seja,
curva C
30

(x, y) = (1, 2) + t(-1, -2), t [0, 1]  r(t) =


Y B (1 - t, 2 – 2t), t [0, 1]
3
r’(t) = (-1, -2)  | r’(t) | = 1 4  5
Calculando a integral ao longo de
cada uma dessas curvas:
A
1 1
1
2 X
0
C1
3xy ds =  0
3x(t).y(t) | r’(t) | dt = 
0


1
C
f d s =  f d s +  f d s +...+  f d s
c1 c2 Cn 3.t.0.1 dt =  0
0 dt = 0

Exemplo 3:
Calcule  3xy ds, onde C é a

1 1

C
curva dada pelo gráfico abaixo. C2
3xy ds =
0
3x(t).y(t) | r’(t) | dt =
0
1
1  t2 
3.1.2t.2 dt =  0
12t dt = 12  = 6
 2 0

C2
3xy ds =  0
3x(t).y(t) | r’(t) | dt =
Solução:
1
Como vemos no gráfico, C é uma curva
parcialmente suave, formada pela união
= 0
3.(1 – t).(2 - 2t) 5 dt =
de três curvas C1, C2 e C3, 1
= 6 5 0
(1 - 2t + t2) dt = 6 5
1
 t3 
t  t 2
  = 6 5 (1 – 1 + 1 3 ) = 2
ESSAS CURVAS SÃO,  3 0
RESPECTIVAMENTE, OS 5
SEGMENTOS DE RETA

Como C  C1  C 2  C3 temos

RS, ST e TR (orientados), onde R(0, 0),


S(1, 0) e T(1, 2).
C
3xy ds =  C1
3xy ds + 
C2
3xy ds +

Parametrizando as curvas: 5 5
C1 : P = R + t(S – R), t [0, 1] C2
3xy ds = 0 + 6 + 2 =6+2
(x, y) = (0, 0) + t(1, 0), t  [0, 1]  r(t) = (t,
0), t  [0, 1]
r’(t) = (1,0)  | r’(t) | = 1

C2 : P = S + t(T - S), t  [0, 1]


(x, y) = (1, 0) + t(0, 2), t  [0, 1]  r(t) =
(1, 2t), t  [0, 1]
r’(t) = (0, 2)  | r’(t) | = 2

C3 : P = T + t(R - T), t [0, 1]


31

3.4 APLICAÇÕES DA INTEGRAL DE 1


M C
z* = x f(x, y, z) ds
LINHA DE CAMPO ESCALAR
Obs: Na maioria dos problemas de
Mecânica é usado que o centro de
massa coincide com o centro de
gravidade baseado na hipótese de que
o campo gravitacional da terra é
 Calcular a massa de um arame. uniforme.
Consideremos um arame fino com a
forma de uma curva suave, C, do Exemplo4:
espaço-2D ou do espaço-3D cuja Calcule a massa de um arame na
parametrização é dada por uma forma de um semi-círculo de raio “a”,
função vetorial r definida em um sabendo que a densidade de massa
intervalo [a, b] . Admitindo que em linear em qualquer um de seus pontos é
qualquer secção transversal deste proporcional à distância desse ponto até à
arame todos os pontos possuem reta que passa pelas extremidades do
mesma densidade de massa (o arame arame.
é homogêneo ).
Assim, a densidade de massa em
um ponto do arame varia apenas
quando fazemos esse ponto variar no
sentido do comprimento do arame,
que dizemos ser densidade de massa
linear do arame.
Se f é uma função que a cada Considerando o gráfico acima, temos
ponto do arame nos fornece a r(t) = (a cost, a sent) , t  [0,  ]
densidade de massa linear nesse r’(t) = (-a sent, a cost) | r’(t) | = a
ponto, dividindo o arame em pequenos (verifique)
arcos e usando o mesmo
procedimento do problema inicial, a A distância do ponto P(x, y) até a
massa desse arame é dada por reta que passa
pelas extremidades da curva (eixo OX) é
igual à ordenada
de P. Ou seja, é igual a y.

M =  f ( x, y ) d s
c
ou M = Assim, a densidade de massa
linear é dada pela função  (x, y) = k y ,
onde k é o coeficiente de
 f ( x, y, z ) d s
c
proporcionalidade. Daí,


M= C
 (x, y) ds = 
C
k y ds = 0
k

y(t) | r’(t) | dt = 
0
k a sent a dt =

 Encontrar o centro de massa do


 


arame. 
sent dt =  ka cos t
2
= k a2 = -k a2
O centro de massa (x*, y*, z*) é dado 0 0

por cos  + k a2 cos 0 = 2k a2.


1
M C
x* = x f(x, y, z) ds

1
M C
y* = y f(x, y, z) ds
32

3.5 INTEGRAIS DE LINHA DE CAMPO C(0, -1) orientado no sentido


trigonométrico.
VETORIAL

Considere o campo vetorial dado


pela função vetorial
F(x, y) = ( M(x, y), N(x, y) ) ou Um triângulo é uma curva
F(x,y,z) = ( M(x,y,z), N(x,y,z), P(x,y,z) ) parcialmente suave formada pela união de
contínua em uma região D do espaço 2D 3 curvas suaves (segmentos de reta) C1,
ou 3D, respectivamente. C2 e C3.

M, N e P são funções escalares C1 :. r(t) = (1–2t, 1) t [0, 1]; r’(t) =


de duas ou três variáveis, contínuas em D, (-2, 0)
das quais podemos calcular integrais de
linha em relação à x, y ou z ao longo de C2 :. r(t) = (-1+t, 1-2t) t [0, 1]; r’(t)
uma curva limitada C, suave ou = (1, -2)
parcialmente suave e parametrizada pela C3 :. r(t) = ( t, -1+2t) t [0, 1]; r’(t) =
função vetorial dada por (1, 2)

r(t) = ( x(t), y(t) ) ou r(t) = ( x(t), y(t), z(t) )


com t [a, b]. 
C
F . dr = 
C1
F . dr +
C2
 F . dr + 
C3
F

. dr =
Assim,
1 1
0
(-1, 1-2t) . (-2, 0) dt +  0
(-1+2t, -1+t) .
1
= F . dr é a integral de linha do (1, -2) dt +  0
(1-2t, t) . (1, 2) dt =

campo vetorial F(x, y, z) = ( M(x, y, 1 1 1


z), N(x, y, z), P(x, y, z) ) ao longo da
curva C.
= 
0
2 dt +  0
(-1 + 2t + 2 - 2t) dt + 0
(1-2t + 2t) dt =

Como o produto escalar de dois 1 1 1


  
1
vetores resulta um número (escalar) e dr = 2 dt + dt + dt = 2t 0
+
0 0 0
= r´ (t) dt podemos calcular a integral de 1 1
linha de um campo vetorial F ao longo de t 0
+ t 0
= 2+1+1 = 4
uma curva limitada C, suave ou
parcialmente suave e parametrizada pela
função vetorial r definida em um intervalo
Exemplo 2: Calcule C
x2 dx + y2 dy +
[a, b], através de uma integral definida em z2 dz sendo C o arco da hélice dado pela
relação ao parâmetro t, calculada de a até função vetorial r(t) = ( 4cos t, 4sen t, 8t) t
b. Ou seja,  [0, 2  ]

F . dr = F(r(t)) . r ’ (t) dt x = 4cos t ; y = 4sen t ; z = 8t


dx = -4sen t ; dy = 4cos t ; dz = 8

Exemplo1: Calcule a integral de linha C


x2 dx + y2 dy + z2 dz =
2

do campo vetorial F(x, y) = (-y, x) ao longo
= 16cos2t (-4sen t) dt + 16sen2t 4cos
do triângulo de vértices A(1, 1), B(-1, 1) e 0
t dt + 64t2 8dt =
33

parcialmente suave contida em D e


= 3 3
64/3 cos t + 64/3 sen t + 512/3 parametrizada pela função vetorial r
2 definida no intervalo [a, b].
t3 0 = Uma partícula move-se ao longo
da curva C do ponto A até o ponto B
= 64/3 (13 - 13) + 64/3(0 – 0) + 512/3 (2 sendo OA = r(a) e OB = r(b).
 )3 = 4096/3  3

3.6 O TRABALHO COMO INTEGRAL


DE LINHA

Imaginemos uma força constante F


atuando sobre um objeto com a intenção
de deslocá-lo em linha reta de um ponto A
até um ponto B. O comprimento do
deslocamento é a distância do ponto A ao
ponto B que também é o módulo do vetor
Definição:
d = AB

Dados, em uma região D do espaço 2D


ou do espaço 3D, um campo vetorial
contínuo F e uma curva suave e
parametrizada C com vetor tangente
unitário T, então o trabalho
realizado por F para deslocar uma
partícula ao longo de C segundo sua
Da física sabemos que o trabalho orientação é W = F . Tds
realizado por essa força para efetuar esse
deslocamento é W = |F| | d| cos θ onde Lembrando que ds = | r’(t)| dt e que T(t)
F é o vetor força, d é o vetor = r’(t) / |r’(t)| temos
deslocamento e θ é a medida do ângulo
entre esses vetores. T(t) ds = [r’(t) / |r’(t)|] . | r’(t)| dt =
Lembramos da Geometria Analítica r’(t) dt = dr
a propriedade do produto escalar de
vetores, que afirma v . w = | v | | w| cos θ e portanto o trabalho realizado pelo
sendo θ a medida do ângulo entre os campo F ao longo da curva C é
vetores v e w. Assim, o trabalho
realizado por uma força constante F, para
efetuar um deslocamento em linha reta d, W= 
c
F . T ds = 
c
F . dr
é dado por
que é uma integral de linha de um campo
W=F.d vetorial ao longo de uma curva .

Consideremos um campo de força


dada pela função vetorial F contínua em OBS: Podemos encontrar valores
uma região D no espaço 2D ou no espaço positivos, nulo ou negativos para o
3D . Seja C uma curva suave ou trabalho W conforme o ângulo entre os
34

vetores F e T seja agudo, reto ou      


obtuso nos pontos de C.  i  j k
Assim, invertendo a orientação da x y z
curva troca o sinal da integral de linha do Ele tem a propriedade de ,
campo vetorial, pois ao invertermos ao quando aplicado a uma função escalar f,
orientação da curva também trocamos o produzir o gradiente de f:
sentido do vetor tangente T. Isto é, se  f  f  f
f  i  j k =
 F . dr =  F . T ds , então
c c
x y z
f  f  f 
i j k.
x y z
Consideremos, agora, uma

c
F . dr = 
c
F . (-T) ds = -  F . T ds
c

campo vetorial F  M i  N j  P k em
  

IR3. Se pensarmos em  como um vetor


= -  F . dr
c
de componentes /x, /y, /z, podemos
escrever, simbolicamente, o produto

Exemplo: escalar de  por F , obtendo, assim, o

Calcule o trabalho realizado pelo campo escalar chamado divergente de F :
vetorial F(x,y) = (1/x , 1/y ) para mover   M N P
uma partícula ao longo da curva de div F =  . F =  
equação y = 1/x do ponto A(1, 1) ao x y z
ponto B(2, ½) . Exemplo 1: Se
   
F ( x, y, z)  xz i  xyz j  y 2 k ,
C:. r(t) = ( t, 1/t) , t  [1, 2] ; r’(t) = (1, -

1/t2) ache div F .
  M N P
2 div F =  . F =  

=
W=  F . dr =  F (r(t) ) .r’(t) dt =
1
x y z
c c
2
=z + xz – 0 = z (1 + x)
(1/t , t) . (1, -1/t ) dt = Considerando o produto vetorial formal de
2 2
 
  
= (1/t – 1/t) dt = 0 dt = 0  por F , temos o vetor  X F = rot F ,
1 1

chamado rotacional de F :
 
rot F =  X F =
3.7 DIVERGENTE E ROTACIONAL   
i j k
 / x  / y  / z 
M N P
Para entender os teoremas de
P N  M P  N M 
Gauss e de Stokes, precisamos definir (  )i(  ) j (  )k
dois operadores para campos vetoriais y z z x x y
que são básicos nas aplicações do cálculo Exemplo 2: Se
vetorial. Cada operador lembra uma    
F ( x, y, z)  xz i  xyz j  y 2 k , ache rot
diferenciação, mas um produz um campo

escalar enquanto que outro produz um
F.
campo vetorial.
Introduziremos o operador
diferencial vetorial  (“del”) como:
35

  b

 
rot

F=  X F=
-   U ( x, y)dydx =  U ( x, f ( x))dx
R
y
i j k a
a
 / x  / y  / z 
xz xyz  y2
+  U ( x, g( x))dx =  U ( x, y)dx +
b C1

    U ( x, y)dx ,
 (2 y  xy ) i  ( x  0) j  ( yz  0) k  C2

( y (2  x), x, yz ) ou seja:

Teoremas de Green, Stokes e Gauss –   U ( x, y)dydx


R
y =  U ( x, y)dx ,
C
Estes teoremas reduzem o trabalho
quando fazemos algumas integrais com C = C1  C2
demoradas De modo análogo, se R também for
O Teorema de Green, transforma uma regular limitada pelas curvas
integral dupla (no plano XoY, por C3: x = p(y) e C4: x = q(y) , ambas
exemplo) numa integral de linha (contorno definidas para y entre y = c e y = d , para
da região de integração) ou vice-versa. cada função V( x , y ), temos que
Consideremos uma região R regular d

  V ( x, y)dxdy = c V (q)  V ( p)dy


limitada pelas curvas C1: y = f(x) e C2: y =
x
g(x) ,
R
ambas definidas para x entre x = a e x = =
b.

C4
V ( x, y)dy + V ( x, y)dy ,
C3

ou seja:

  V ( x, y)dxdy = V ( x, y)dy
R
x .
C

com C = C3  C4
Quando R não for regular nas duas
direções (OX e OY), podemos dividí-la
em regiões assim regulares.
Para cada função U( x , y ), temos que Numa só equação, temos o enunciado do

  U ( x, y)dydx =
R
y

b  g( x)  3.8 TEOREMA DE GREEN


a  f ( x ) y
  U ( x , y ) dy  dx =


b

 U ( x, g( x))  U ( x, f ( x))dx
a
Se U , V , xV e xV forem contínuas numa
região R (do plano XoY), então
Então, por trocas de sinais, conseguimos
36

 ( xV   yU )dxdy
1
t 2 
R
=  (Udx  Vdy )
C CF1 .dS =  2  = 1/2
0
=  [U ,V ] .dS , 1
C  3t 2 
com C = fronteira de R, de forma que R CF2 .dS = t  2  = 5/2
0
fique na esquerda quando percorremos C
1
no sentido de integração. t 2 
C 3
F .dS =   3 t  = -5/2
2 0
Exemplo:
1
 3t 2 
C 4
F .dS =   3 t  = -3/2
Seja a função F( x , y ) = [ x + 2y2 , x2 +3y  2 0
]e
a curva C dada pelo bordo do Resposta:  F .dS = -1
C
quadrado [ 0 , 1 ]2, z = 0.
Solução (usando o Teorema de Green):
Calcule a integral de linha  F .dS para a
C
 [ x  2 y , x  3 y] .dS = (2 x  4 y)
C
2 2
 R
curva orientada no sentido anti-horário. 1 1
dxdy = =   (2 x  4 y ) dxdy =
0 0

 
1 1

 1  4 y 
1
x  4 xy 0 dy =
2 1
0
dy =
0 0

y  2 y  = - 12 1
0

Uma generalização do Teorema de


Green, é o

Solução (sem usar o Teorema de 3.9 TEOREMA DE STOKES


Green):
Calculando a função em cada parte da
curva:

Seja  uma superfície


C1: F.dS = ( x + 2y )dt = t.dt , 0  t  1
2
orientada com um número finito de
arestas (suave por partes), cuja fronteira é
formada por uma curva C simples,
C2: f( t ) = (x2 + 3y)dt = (1 + 3t)dt , 0  t  fechada, suave por partes, com orientação
1 
positiva. Seja F um campo vetorial cujos
componentes têm derivadas parciais
C3: f( t ) = - ( x + 2y2)dt = (t – 3)dt , 0  t  contínuas em uma região aberta do IR3
1 que contém . Então:
  
 F . d r   rot F . ndS
C4: f( t ) = - (x2 + 3y)dt = (3t – 3)dt, 0  t C 
 1 Calculando cada integral: n
37

  
i j k
 
rot F =  / x  / y  / z  (0,
y 2
x z2

0, 1 + 2y)
Dentre as muitas superfícies
com fronteira C, a escolha mais
C conveniente é a região elíptica  no plano
O teorema de Stokes pode ser y + z = 2 cuja fronteira é C. Se
olhado como uma versão em dimensão orientarmos  para cima, então a
maior do Teorema de Green. orientação induzida em C será positiva. A
Enquanto o Teorema de Green projeção D de  sobre o plano xy é o
relaciona uma integral dupla sobre uma disco x2 + y2  1 e, assim, fazendo z = 2 –
região plana D com uma integral de linha y , temos:
ao redor de sua curva fronteira, o
Teorema de Stokes relaciona uma integral  xu

de superfície sobre uma superfície  com  :  y  v , u, v   T : u 2  v 2  1 
uma integral ao redor da fronteira de , a z  2  v
curva no espaço C. 
A figura acima mostra uma   
superfície orientada  e seu vetor normal i j k
n. A orientação de  induz a orientação VPF = 1 0 0  (0, 1, 1)
positiva da curva fronteira C.
Isso significa que, se você andar na
0 1 1
direção positiva ao redor de C, com sua 
cabeça na direção de n, então a superfície  rot F . VPF = 1 + 2y e
estará sempre a sua esquerda.   

   F . d r   rot F . ndS   (1  2 y)dA 


Exemplo 5: Calcule  F .d r , onde C

2 1 2
D
1
C r 2 r3 
      (1  2rsen )rdrd  0  2  2
3
sen  d 
0
F ( x, y, z)   y 2 i  x j  z 2 k
e C é a 0 0
2
curva da intersecção do plano y + z = 2 1 2  1
com o cilindro x2 + y2 = 1. ( Oriente C para
=   2  3 sen  d  2 2  0  
0
ter o sentido anti-horário quando olhada
de cima). Numa dimensão maior, temos o Teorema
da Divergência, ou o TEOREMA DE
GAUSS.
(não trata de curvas-superfícies, mas
superfície-volume)

Seja Q um sólido simples e


seja  a superfície que limita Q ( =
fronteira de Q), orientada positivamente

(para fora). Se F é um campo vetorial
cujas funções componentes têm derivadas
A curva C (uma elipse) está parciais contínuas em uma região aberta
mostrada na figura ao lado. Apesar de que contém Q, então:
    
 F .d r poder ser calculada diretamente,
 F . n dS   div F dV
C  Q
é mais simples usar o Teorema de Stokes.
Vamos, inicialmente calcular:
38

Exemplo 3: Determine o fluxo Escreveremos o sólido Q


d0o campo vetorial como: Q = {(x, y, z) | -1  x  1, 0  z  1 –
   
F ( x, y, z)  z i  y j  x k sobre a esfera
x2, 0  y  2 – z }.
Assim, temos:
unitária x2 + y2 + z2 = 1.   
Como a esfera () é uma  F . n dS   div F dV =  3ydV =
superfície que limita o sólido esférico Q: x2  Q Q
+ y2 + z2 ≤ 1, podemos usar o teorema de 1 1 x 2 2  z 1 1 x 2
Gauss, fazendo: (2  z) 2
  
3   ydydzdx = 3  dzdx =
2
 F . n dS   div F dV = 1 0 0 1 0
 Q 1 x 2
3  ( 2  z) 3 
1

2 1

4
 1dV = volume de  =  dx =
Q 3 3 0

Obs.: div F = 0 + 1 + 0 = 1 = 
11 2
2 1

( x  1) 3  8 dx =
 
11 6
Exemplo 4: Calcule  F . n dS , onde =  ( x  3x 4  3x 2  7)dx =
184
 2 1 35 .
  2  
F ( x, y, z)  xy i  ( y 2  e xz ) j  sen( xy ) k
e  é a superfície do sólido Q limitado
pelo cilindro parabólico z = 1 – x2 e pelos
planos z = 0 , y = 0 e y + z = 2.
3.10 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Uma equação que contém as derivadas ou


diferenciais de uma ou mais variáveis
dependentes, em relação a uma ou mais
Deve ser extremamente difícil variáveis independentes, é denominada
calcular a integral de superfície dada equação
` diferencial (ED)
diretamente. (Teríamos que calcular
quatro integrais de superfície,
correspondentes aos quatro pedaços de
.)

3.11 SOLUÇÕES EXPLÍCITAS E
Como o divergente de F é muito IMPLÍCITAS

menos complicado que o próprio F :

div F=
  xz 2 
( xy )  ( y 2  e ) (sen(xy ))
x y z x4
Exemplo 1 Verifique que y é
= y + 2y = 3y, 16
usaremos o teorema de Gauss para dy
transformar a integral de superfície em solução para a equação  x y no
dx
integral tripla.
intervalo (,) .
39

d 2q dq 1
L 2  R  q  E (t ) . Encontre a
dt dt C
Exemplo 2 Mostre que a função y  xe é
x
carga q(t) no capacitor se L=0,25 henry,
uma solução para a equação linear R=10 ohms, C=0,001 farad, E(t)=0,
y' '2 y' y  0 no intervalo (,) . q(0)=q0 Coulombs e i(0)=0 Ampère.
Uma solução para uma EDO que pode ser
escrita da forma y = f (x) é chamada Solução: Como 1/C=1000, a equação
solução explícita. Vimos nos exemplos 1.1 1
torna-se q' '10q'1000q  0 ou
e 1.2 que as funções apresentadas são 4
soluções explícitas para as equações q' '40q'4000q  0 . Uma solução é
q(t )  e 20t c1 cos(60t )  c2 sen(60t )
citadas. Dizemos que uma relação G (x,
y)=0 é uma solução implícita para uma
EDO em um intervalo I, se ela define uma Aplicando as condições iniciais, temos
ou mais soluções explícitas em I. que c1=q0 e c2= q0, assim
 1 
q(t )  q0 e 20t  cos(60t )  sen(60t ) 
Exemplo 3: Considere a equação  3 
diferencial y'2 y  3 , e y(0)=0. Encontre
sua solução:
Temos que y'  3  2 y ou dy dt  2 .
3
y 4. CÁLCULO IV
2
3
Então ln y   2t  c ; aplicando a base
2
3
e em ambos os lados, fica y   ce 2t . 4.1 TRANSFORMADA DE LAPLACE
2
3
Usando a condição inicial, 0   ce 0 ,
2
temos que . A solução é
3 3 A transformada de Laplace pode
y   e  2t .
2 2 ser usada para resolver equações
diferencias lineares com coeficientes
Exemplo 4: A figura abaixo apresenta um constantes, ou seja, equações da forma:
exemplo de um circuito RLC e a equação
diferencial que o representa. ( )
R

+
Para isso, a equação diferencial é
inicialmente transformada pela
e(t) L
i(t)
transformada de Laplace em uma
_
equação algébrica.
C
. a Depois se resolve a equação
algébrica e finalmente transforma-se de
A equação diferencial que representa a
carga no circuito é volta a solução da equação algébrica na
solução da equação diferencial inicial. A
40

transformada de Laplace de uma função f: ( ) ( ) ( )


[0;1) em R é definida por:

( ) ∫ ( )

4.2 SÉRIES INFINITA


para todo s > 0 em que a integral acima
converge. Representa-se a função original
por uma letra minúscula e a sua variável
Uma série infinita é uma expressão que
por t, e a sua transformada de Laplace
pode ser escrita na forma:
pela letra correspondente maiúscula e a
sua variável.
Por exemplo, as transformadas de ∑
Laplace das funções f(t), g(t) e h(t) serão
representadas por F(s), G(s) e H(s),
Os números u1, u2, u3, uk. ... são
respectivamente.
chamados termos da série. Uma série
A seguir são apresentadas
geométrica
algumas transformadas de Laplace
importantes. ∑

f(t) F(s)
converge | | e diverge se | | .
1

Se a série convergir, então a soma da


série é:

( ) ( )

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( ) ( ) 4.3 RESUMO DOS TESTES DE


CONVERGÊNCIA
( )

( )

( )
41

4.3.3 Teste da Comparação no Limite

4.3.1 Teste Da Integral

Este teste é mais fácil de aplicar do que o


teste da comparação, mas ainda requer
alguma habilidade na escolha da série
que será comparada.

Este teste aplica-se apenas a séries de


termos positivos. Tente este teste quando
f(x) for fácil de integrar. 4.3.4 Teste Da Razão

4.3.2 Teste Da Comparação

Este teste aplica-se apenas a séries de


4.3.5 Teste Da Raiz
termos não negativos. Tente este em
último caso; outros testes são
freqüentemente mais fáceis de aplicar.
42

4.3.6 Teste Da Série Alternada é a série de Taylor para f em torno de x =


x0. No caso especial em que x0 = 0, essa
série se torna
( ) ( )
∑ ( ) ( )

sendo chamada série de Maclaurin para f.


Na seqüência é apresentada uma
tabela com algumas séries de funções
importantes.

4.3.7 Teste Da Razão Para Convergência


Absoluta

Para resolver muitos problemas


4.4 SÉRIES DE POTÊNCIAS
importantes envolvendo equações
diferenciais parciais é necessário
expressar uma função dada como uma
série infinita de senos e cossenos.
Se a função f possuir derivadas de Essas séries trigonométricas são
todas as ordens em x0, então a série chamadas de séries de Fourier.
( ) Considere a seguinte série de Fourier.
∑ ( ) ( ) ( )( )

( ) ∑( )
( )
( )
43

As fórmulas de Euler-Fourier para os


coeficientes de uma série de Fourier são:

∫ ( )

∫ ( )

S-ar putea să vă placă și