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LÚDICA
OLGA REVERBEL no livro “Jogos teatrais na escola” de 1989, defende os jogos teatrais como
uma função educativa, e destaca que a instrução ocorre por meio da diversão e é justificada,
porque liberam a criatividade e humanizam o indivíduo, favorecendo ao aluno, a capacidade de
aplicar e integrar o conhecimento adquirido nas demais disciplinas da escola.
Japiassú (2001) acredita que o jogo teatral na educação escolar, amplia o crescimento pessoal
e o desenvolvimento cultural dos alunos. Para o autor, a linguagem artística atende à
necessidade de leitura e compreensão da realidade humana, cujo objetivo pedagógico é a
compreensão e fluência estética das formas humanas de expressão, capazes de movimentar
processos afetivos, cognitivos e psicomotores
A arte teatral no ambiente escolar, fornece uma atmosfera lúdica e de diversão ao mesmo
tempo que auxilia no desenvolvimento da criança e do adolescente, promovendo a socialização
e principalmente, melhorando a aprendizagem dos conteúdos propostos pela escola.
A educação com bases na arte e nos jogos, pode possibilitar que os alunos conheçam e
descubram a si próprios e inventem suas próprias historias, expressando toda sua vivacidade e
criatividade.
Buscar práticas pedagógicas que insistam na construção autônoma dos sujeitos, pode permitir
que esses se reconheçam nas suas individualidades, e interaja com o outro por meio de relações
mais dignas, respeitando a si mesmo e ao outro.
CITAÇÃO:
Na relação com a dimensão artística do espetáculo, que se processa no aqui/agora, através da
presença física e sensorial da forma de arte, os alunos têm uma experiência de fruição estética.
Essa experiência será tanto mais rica quanto maior a familiaridade com a linguagem da
representação dramática. Inata no ser humano e manifestação espontânea da inteligência, a
capacidade de representação dramática pode ser embotada ou desenvolvida, na forma de jogos
teatrais introduzidos no sistema de ensino. Através dos jogos teatrais, os alunos podem ser
alfabetizados na linguagem da representação dramática, ao mesmo tempo em que aprendem
a fazer a leitura das cenas de teatro, que nascem na ação improvisada, através da contínua
interação entre palco e plateia, inicialmente formada pelo grupo-classe (KOUDELA, 2006, p.25).