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Fases:
1) Evacuação do SRR e início do aquecimento do tanque de água
de alimentação para 120°C;
2) Enchimento do SRR;
3) Preparação e realização do teste de estanqueidade do SRR e
colocação e/ou preparação dos principais sistemas do lado
secundário para operação;
4) Aquecimento da central até 260°C por meio das Bombas de
refrigeração do reator e diluição do SRR;
5) Criticalidade e aquecimento nuclear; aumento da potência até
100%.
Partida do estado subcrítico, sem pressão e frio
Condições prévias
● Somente a partir de 260°C é permitido tornar o reator crítico e
prosseguir com o aquecimento nuclear.
● No início do aquecimento deve haver um sistema de medição da
concentração de O2.
● O sistema de ventilação deve estar alinhado para a operação
normal.
4)Aquecimento de toda a central para 260°C com as BRRs
● Lado Primário -
O valor de referência da temperatura média do refrigerante
está programado para permanecer constante em 305°C até 39
% de potência no gerador. A partir daí, o mesmo sobe com um
gradiente de 0,5 K/min até 51 % de potência quando terá um
valor de 308,6°C. A partir dessa potência ele é mantido
constante.
A distribuição axial de potência sofrerá variações ao subir-se a
carga, porém é mantida dentro de valores normais pelo
Sistema de Controle de Distribuição de Potência.
5)Aumento de Potência para 100 % - Generalidades
Estado Inicial
O reator está subcrítico, todas as barras de controle estão
inseridas completamente e a concentração de boro do
refrigerante será função do tempo de parada ou seja:
• 400 ppm acima da concentração de referência se o tempo
de parada for maior de 30 h (compensação de xenônio);
• nenhuma mudança na concentração de referência para
tempos menores de 30h.
PARTIDA DO ESTADO SUBCRÍTICO QUENTE
Estado Inicial
O calor de decaimento mais o gerado pela operação das BRRs é
retirado através dos geradores de vapor pelo Sistema de Desvio de
Vapor. A pressão de vapor é mantida em 80 bar pelo SDV que
corresponderá a uma temperatura do refrigerante de
aproximadamente 296°C.
Neste caso não mais será preciso se preocupar com as taxas de
contagem Z/Z0, uma vez que a temperatura do SRR está acima de
260°C. Porém deverá ser dada especial atenção aos sinais de fluxo e
a taxa de variação relativa dos mesmos tanto na faixa da fonte como
na intermediária. A fase dita de aquecimento nuclear, neste caso, não
tem sentido uma vez que o primário já se encontra na temperatura de
"zero carga".
PARTIDA DO ESTADO SUBCRÍTICO QUENTE
Criticalidade do Reator
O banco L é levantado manualmente até sua posição teórica de partida
(25 cm em BOL e 10 cm em EOL). De um modo geral, três bancos de
compensação de efeito Doppler permanecerão no núcleo. Porém caso
a parada tenha sido longa o grau de envenenamento pelo xenônio
poderá alcançar valores tais que mesmo retirando-os totalmente não
se criticaliza o reator. Neste caso água desmineralizada é injetada
manualmente, sendo somente possível tal operação caso o banco L
esteja acima de seu limite de inserção (80 cm).
Em nenhuma circunstância o reator poderá se tornar crítico se o banco
L estiver abaixo de seu limite de inserção. Caso isto ocorra deverá ser
imediatamente acionado o sinal de RESA e proceder-se a boração do
SRR.
PARTIDA DO ESTADO SUBCRÍTICO QUENTE
Criticalidade do Reator
A retirada dos bancos L poderá ser feita mediante atuação no módulo de
controle de fluxo de nêutrons ou de temperatura média, ocasião na qual a
subcriticalidade deverá ser monitorada através dos canais de fonte e
intermediário.
Estando o controle de fluxo de nêutrons em operação, sobe-se a potência
para 30 %. De acordo com o grau de envenenamento de xenônio, a subida
poderá ser feita mediante a retirada dos bancos de controle, mediante
diluição ou ambos ao mesmo tempo. Ao alcançar-se 20 % de potência já
poderão ser iniciados os preparativos para o aumento de velocidade e
aquecimento da turbina com vistas a sincronização e subida de carga. O
tempo de aquecimento da turbina e reaquecedores dependerá
exclusivamente do estado de temperatura inicial do conjunto turbogerador
PARADA