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03/08/2018

DIREITO CONSTITUCIONAL
REVISÃO FINAL
1ª FASE XXVI EXAME OAB
PROF. DIEGO CERQUEIRA

Hierarquia das normas


Ø Não existe hierarquia entre normas constitucionais: todas as
normas constitucionais têm o mesmo status hierárquico.
TEORIA GERAL DA CONSTITUIÇÃO
Ø As normas constitucionais originárias não podem ser
declaradas inconstitucionais: (presunção absoluta de
Constitucionalidade). Já as normas constitucionais derivadas
podem ser objeto de controle. (presunção relativa)

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Tratados e Convenções
Hierarquia das normas
Internacionais de Ø Aprovados pelo rito especial: “em
Ø Normas constitucionais inconstitucionais (Otto Bachof): (1) as Direitos Humanos - cada Casa do Congresso Nacional
cláusulas pétreas e (2) normas constitucionais originárias. As (Câmara e Senado), em dois turnos, por
cláusulas pétreas seriam superiores às demais normas
TIDH três quintos dos votos dos respectivos
constitucionais originárias e serviriam de parâmetro para o membros”, passam a ser equivalentes
controle de constitucionalidade destas. Hipótese de normas às emendas constitucionais. “bloco de
constitucionalidade” (Ex:“Convenção
constitucionais originárias eivadas de inconstitucionalidade. Internacional sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e seu Protocolo Facultativo”).
Ø No Brasil, a tese de Bachof não é admitida: as cláusulas Ø Aprovados pelo rito ordinário:
pétreas se encontram no mesmo patamar hierárquico das “status” supralegal”: significa que se
demais normas constitucionais originárias. situam logo abaixo da Constituição e
acima das demais normas.
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Entendimentos
doutrinários e Ø Leis federais, estaduais, distritais e Detalhes... Ø As leis complementares têm o mesmo nível
municipais possuem o mesmo grau hierárquico das leis ordinárias: O que
jurisprudenciais... hierárquico: eventual conflito elas, não diferencia é o conteúdo.
será resolvido por um critério Ø As leis complementares podem tratar de tema
hierárquico. A solução dependerá da reservado às leis ordinárias: deriva da ótica do
repartição constitucional de “quem pode mais, pode menos”. Caso isso
competências. ocorra, a LC será considerada materialmente
ordinária; essa lei complementar poderá ser
Ø Existe hierarquia entre a Constituição revogada/modificada por simples lei ordinária.
Federal, as Constituições Estaduais e as Ø Leis ordinárias não podem tratar de tema
Leis Orgânicas dos Municípios. reservado às leis complementares: caso isso
ocorra, estaremos diante de um caso de
inconstitucionalidade formal (nomodinâmica).
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Normas Constitucionais no Tempo Normas Constitucionais no Tempo


Ø Com a entrada em vigor de uma nova Constituição: a anterior Ø As normas infraconstitucionais editadas na vigência da
é integralmente revogada; ela é inteiramente retirada do Constituição pretérita que forem materialmente compatíveis
mundo jurídico, deixando de ter vigência e validade. com a nova Constituição são por ela recepcionadas. Se forem
materialmente incompatíveis com a nova Constituição são por
Ø Tese da desconstitucionalização: a nova Constituição ela revogadas.
recepcionaria as normas da Constituição pretérita, conferindo-
lhes “status” legal, infraconstitucional. Somente ocorrerá
quando houver determinação expressa do PCO. O Brasil não Ø A recepção depende somente da compatibilidade material
adota esse fenômeno. (conteúdo); a compatibilidade formal não é necessária.

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Poder Constituinte Modificação informal da Constituição


Ø Poder constituinte originário: (1º grau ou genuíno) é o poder de criar
uma nova Constituição. É um poder político, inicial,
Ø Mutação: processo informal de modificação da
incondicionado, permanente, ilimitado juridicamente e
Constituição, o qual é chamado pela doutrina de
autônomo.
mutação constitucional. É obra do Poder
Constituinte Difuso.
Ø Poder Constituinte Derivado: (poder constituinte de 2º grau) é o poder
de modificar a Constituição (poder reformador), bem como de
Ø Posição do STF: reconhece a possibilidade de
elaborar as Constituições Estaduais (decorrente). É um poder
mutação constitucional.
jurídico, derivado, limitado (ou subordinado) e condicionado.

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Aplicabilidade das normas constitucionais


• Autoaplicáveis - independe de lei posterior para alcance e
conteúdo.
PLENA
CONTROLE DE
• Não-restringíveis e possuem aplicabilidade direta, imediata e
integral

CONTIDA
• Autoaplicáveis, mas restringíveis, isto é, estão sujeitas a
limitações ou restrições
• Aplicabilidade direta ,imediata e possivelmente não-integral
CONSTITUCIONALIDADE
• Não-autoaplicáveis, necessitam de regulamentação para
produzirem todos os efeitos.
LIMITADA • Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida

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Inconstitucionalidade Superveniente Controle Difuso


É aquele realizado por qualquer juiz ou Tribunal;
Ø STF entende que, no Brasil, não existe
inconstitucionalidade superveniente. Assim,
em nosso ordenamento jurídico. Controle pela via de exceção, controle aberto, diante de um caso
concreto, incidental, como antecedente lógico ao exame do mérito;
Ø A inconstitucionalidade é congênita,
acompanhando a lei desde o seu nascimento. A questão principal não é a declaração de constitucionalidade de uma
A promulgação de uma nova Constituição ou norma. Essa é apenas uma questão prejudicial, que deverá ser
de uma nova emenda constitucional irá resolvida pelo Poder Judiciário previamente ao exame de mérito;
revogar as leis que com elas forem
incompatíveis ou recepcionar as leis Proteção a direitos subjetivos.
compatíveis.

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Cláusula de reserva de plenário Cláusula de reserva de plenário


Ø Órgãos fracionários podem reconhecer a constitucionalidade de
Art. 97, CRFB/88 uma norma; o que eles não podem é declarar a
(...) inconstitucionalidade;
“Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros
Ø Respeito à presunção de constitucionalidade das leis;
ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os
tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
Ø Procedimento: caso entenda que a lei é inconstitucional, deverá
normativo do Poder Público” remeter o processo ao plenário ou ao órgão especial.

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Cláusula de reserva de plenário


Art. 948 do NCPC. Arguida, em controle difuso, a Exceção!!! Art. 949, NCPC
inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder (...)
público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, ”Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos
submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o tribunais não submeterão ao plenário ou ao
conhecimento do processo. órgão especial a arguição de
Art. 949. Se a arguição for: inconstitucionalidade quando já houver
I - rejeitada, prosseguirá o julgamento; pronunciamento destes ou do plenário do
II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou Supremo Tribunal Federal sobre a questão”.
ao seu órgão especial, onde houver.
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Efeitos da decisão no controle difuso


Súmula Vinculante no 10 STF Ø Eficácia: será “inter partes” - não vincula os demais órgãos do
”Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo Judiciário e a Administração; apenas as partes processuais
97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, envolvidas no caso concreto é que sofrerão os efeitos da
embora não declare expressamente a declaração de inconstitucionalidade.
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder
público, afasta sua incidência, no todo ou em parte” Ø Aspecto temporal: em regra temos que os efeitos da decisão
serão retroativos (“ex tunc”)

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Atuação do Senado Federal Entendimento clássico


Ø Possibilidade excepcional de ser atribuída eficácia geral (“erga Ø Ato de natureza política: visa ampliar o alcance de uma decisão
omnes”) ampliando o sentido e alcance de uma decisão tomada tomada pelo STF em um caso concreto.
no âmbito do controle difuso. (Resolução do Senado)
Ø Ato discricionário: o Senado Federal não é obrigado a suspender
uma lei declarada inconstitucional pelo STF; caso o órgão
Art. 52, X, CRFB/88 permaneça inerte, não haveria qualquer infração ao
(...) ordenamento jurídico.
Compete privativamente ao Senado... Ø Atuação restrita: o Senado não poderá ampliar, restringir ou
“suspender a execução, no todo ou em parte, de lei interpretar a decisão do STF; deverá seguir exatamente o que
declarada inconstitucional por decisão definitiva do prevê a decisão da Corte Suprema.
Supremo Tribunal Federal.”
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Nova posição
“mesmo ao se declarar incidentalmente a Súmula Vinculante
STF inconstitucionalidade de uma lei, essa decisão
assim como acontece no controle abstrato, Art. 103-A, CRFB/88
também produz eficácia erga omnes e efeito
(...) § 1º
vinculante. (STF Informativo 886)
“A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a
eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja
Fenômeno da mutação constitucional do art. controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a
52, X, da CRFB/88: admite-se que o papel do administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e
Senado no controle de constitucionalidade é relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica”
simplesmente de, mediante publicação, divulgar
a decisão do STF. Teoria da “abstrativização do
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controle difuso”. Direito Cons+tucional
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Súmula Vinculante Súmula Vinculante não vincula...


Art. 103-A, CRFB/88
(...)
O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação,
Ø O próprio STF (elas vinculam todos os demais órgãos do Poder Judiciário).
mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas
decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir Ø Poder Legislativo, no exercício de sua função típica de legislar
(quando o Poder Legislativo exerce função administrativa, deverá observar as Súmulas
de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em Vinculantes).
relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração Ø Poder Executivo, no exercício de sua função atípica de legislar
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, (quando o Presidente edita uma medida provisória, ele não precisa observar as
bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma Súmulas Vinculantes).
estabelecida em lei.
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Reclamação Cons.tucional
Eficácia e efeitos da súmula vinculante
Ø Preservar a competência do Tribunal: evitar que o órgão
jurisdicional de primeiro grau venha a usurpar a competência
Ø Regra geral: a eficácia da súmula vinculante é imediata; de tribunal;

Ø Exceção: tendo em vista razões de segurança jurídica ou de Ø Súmula Vinculante: garantir a observância de súmula
excepcional interesse público, o STF poderá, por decisão de 2/3 vinculante editada pelo STF (Art. 103, § 3º, CRFB/88)
dos seus membros, restringir seus efeitos ou decidir que a
súmula só tenha eficácia a partir de outro momento. Ø Decisões em controle concentrado: garantir que decisões do
STF em controle concentrado de constitucionalidade sejam
respeitadas.
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Reclamação Constitucional Ação Direta de Inconstitucionalidade


Ø Lei ou ato normativo federal ou estadual editados
Ø Ingresso direto no Supremo Tribunal Federal; posteriormente à promulgação da Constituição. (art. 102, I, a, CRFB/88)

Ø E no caso das leis e atos normativos do Distrito Federal? Se


editada no exercício de competência estadual apenas, ela
Ø Será admitido após o esgotamento das vias administrativas. poderá ser objeto de ADI perante o STF.

Ø E leis Municipais? Não podem ser objeto de ADI.

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Espécies normativas do art. 59, Normas constitucionais originárias Legitimados universais Legitimados especiais
CF/88 (Emendas, LC´s, LO´s, leis
delegadas, MP´s, decretos Súmulas e súmulas vinculantes
legislativos e resoluções do Poder Leis e atos normativos revogados ou Presidente da República
Legislativo. cuja eficácia tenha se exaurido Governador de Estado e do
Procurador-Geral da DF
Decretos autônomos. Direito pré-constitucional República
Tratados internacionais Atos normativos secundários
Mesa do Senado Federal e da Mesa de Assembleia
Regimentos Internos dos Tribunais e Câmara dos Deputados Legislativa e da Câmara
das Casas Legislativas Legislativa do DF
Conselho Federal da OAB
Constituições e leis estaduais
Partido político com Confederação sindical ou
Demais atos normativos de caráter representação no Congresso entidade de classe de âmbito
autônomo Nacional nacional

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Processo e Julgamento da ADI Processo e Julgamento da ADI


Ø Princípio da Inércia: o STF não poderá, de ofício, dar início ao Ø Cabe desistência? O autor da ação não poderá dela desistir;
exercício da jurisdição constitucional; Esta somente será trata-se de uma ação indisponível. Estamos diante processo
exercida através de provocação; objetivo, que tem como fim a defesa do ordenamento jurídico.
Ø E intervenção de terceiros? Não se admite intervenção de
Ø Princípio do Pedido: O STF está vinculado ao pedido feito terceiros
pelo interessado. (o exame será dos dispositivos indicados na Ø E o “amicus curiae”? Sim.
petição inicial). Todavia, o STF não se vincula à causa de
pedir. (fundamentação jurídica - causa de pedir aberta)

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Tutela provisória de Urgência Efeitos da Medida Cautelar


Ø Efeitos prospectivos (“ex nunc”): não irão desconstituir
Ø Possui natureza de medida cautelar (Lei 9.868/99, art. 10 a situações pretéritas. Excepcionalmente, o STF poderá
12, + art. 102, I, p, CRFB/88). conceder-lhe efeitos retroativos (“ex tunc”), mas deverá fazê-lo
expressamente;
Ø Eficácia geral (“erga omnes”): contra todos e efeito vinculante
Ø Será concedida por decisão da maioria absoluta dos em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
membros do STF (seis votos), devendo estar presentes na Administração Pública direta e indireta (U, E, DF e M). Irá
sessão, pelo menos, oito Ministros (quórum de presença) suspender o julgamento de todos os processos que envolvam
(art. 10 da Lei. 9.868/99) a aplicação da lei ou ato normativo objeto da ação.

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Decisão de mérito em ADI Natureza dúplice ou ambivalente


• É necessário que estejam presentes na sessão
Quórum de pelo menos 8 (oito) Ministros do STF. Sem
presença: esse “quórum” especial, não pode haver Ø A decisão de mérito proferida produz eficácia quando o
decisão deliberativa.
pedido é concedido ou quando é negado. Se o STF considerar
que a lei ou ato normativo é inconstitucional, a ADI será
• A proclamação da inconstitucionalidade da julgada procedente; por outro lado, caso entenda ser
Quórum de norma ou do dispositivo impugnado compatível com a Constituição, a ADI será julgada
votação: dependerá da manifestação de pelo menos 6
(seis) Ministros (maioria absoluta). improcedente.

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Efeitos da decisão de mérito Efeitos da decisão de mérito


Ø Efeitos retroativos (“ex tunc”): aplica-se, aqui, a teoria da
nulidade, segundo a qual considera-se que a lei já “nasceu
morta”. Os efeitos são todos considerados inválidos desde sua
origem, com consequente restauração da vigência daquelas Ø Não vincula o próprio STF (elas vinculam todos os demais
por ela revogadas (efeito repristinatório). órgãos do Poder Judiciário);

Ø Eficácia geral (“erga omnes”): contra todos e efeito


Ø Não vincula o próprio Poder Legislativo.
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário
e à Administração Pública direta e indireta, (U, E, DF e M).
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Modulação temporal dos efeitos... Possibilidade de recurso na ADI


Art. 27, da Lei nº 9.868/99
(...) Ø A decisão de mérito em ADI é definitiva/irrecorrível,
ressalvada a oposição de embargos declaratórios.
Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo,
e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional
interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de Ø Não cabe ação rescisória contra decisão proferida em ADI.
dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração
ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em Ø Cuidado! Caso haja desrespeito à decisão tomada em ADI, o
julgado ou de outro momento que venha a ser fixado. prejudicado poderá propor reclamação perante o STF.

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Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) Inércia nas fases de discussão e deliberação nas
Casas Legislativas
Ø Finalidade: combater a omissão inconstitucional, quando a
CRFB/88 impõe um dever de agir decorrente do “descumprimento
de ordem constitucional específica”.
Ø Norma de eficácia limitada: a norma para ter total aplicabilidade “No caso dos órgãos legislativos não deliberarem dentro de um
depende ou de uma medida legislativa ou administrativa. prazo razoável sobre o projeto de lei em tramitação, é possível
Ø Inércia do poder constituído competente: durante tempo que a inércia na deliberação configure omissão passível de vir a
considerado razoável para promover a implementação da norma ser reputada inconstitucional”. (STF, ADI 3.682/MT)
regulamentadora faltante.

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Da legitimidade Passiva Efeitos da


Decisão

1. Ciência ao Poder competente para a adoção


Ø Se o projeto de lei tiver sido apresentado pela autoridade das providências necessárias (caso a omissão
detentora da iniciativa reservada, a ela não mais poderá ser seja de um dos Poderes do Estado); ou
imputada a omissão. A edição da norma passará, nessa
situação, a ser de responsabilidade do Poder Legislativo, 2. Notificação ao órgão administrativo para
sendo a este imputada a omissão. que adote as providências necessárias em 30
(trinta) dias a partir da ciência da decisão.

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Ação Declaratória de Do objeto e pressupostos da ADC


Constitucionalidade (ADC)
Ø Objeto: leis e atos normativos federais apenas. Não podem ser
Ø Finalidade: confirmar a constitucionalidade da lei ou ato normativo objeto as normas secundárias e normas já revogadas.
mediante uma decisão do STF de cunho declaratório, para
estabelecer a segurança jurídica e vincular os demais órgãos do Ø Pressuposto: divergência entre juízes e demais tribunais. Há
Poder Judiciário e a Administração Pública. um estado de incerteza acerca da legitimidade da lei e que esta
esteja provocando um dissenso (controvérsia) em âmbito
judicial (risco a presunção de constitucionalidade).

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Do objeto e pressupostos da ADC Arguição de Descumprimento de Preceito


Fundamental (ADPF)
ADC n°. 8 o STF: Ø Leis e atos normativos municipais face à Constituição Federal;
“é preciso ser convencido de que há um volume Ø Legitimidade do direito ordinário pré-constitucional em face da
expressivo de decisões controvertidas acerca da nova Constituição;
norma objeto da ação”. Ø Interpretações judiciais violadoras de preceitos fundamentais;
Ø Direito pós-constitucional já revogado ou de efeitos exauridos;
Ø Atos normativos e atos não-normativos, dentre os quais os atos
Ø Cabe ADC contra entendimento doutrinário? administrativos.

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Princípio da Subsidiariedade Princípio da Fungibilidade


Ø Questões que não puderem ser apreciadas por meio de ADI, ADO
e ADC poderão ser submetidas a exame da ADPF.
Ø ADI e a ADPF são consideradas ações fungíveis, substitutivas. Em
Lei 9.882/99, em art. 4º razão do feito, uma ADPF ajuizada perante o STF poderá ser
conhecida como ADI. Da mesma forma, uma ADI poderá ser
(...)
conhecida como ADPF. (ADI 4.180-MC. Rel. Min. Cezar Peluso. Julgamento em 10.03.2010).
§ 1o Não será admitida arguição de descumprimento de preceito
fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar
a lesividade.

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Efeitos da decisão de mérito

Ø Decisão: mesmas regras da ADI e demais ações;


Ø Efeitos retroativos (“ex tunc”) e vinculante; DIREITOS INDIVIDUAIS E
Ø
Ø
Eficácia geral “erga omnes”;
Decisão irrecorrível (salvo oposição de embargos de declaração).
COLETIVOS
Ø Possibilidade de modulação temporal dos efeitos (art. 11 Lei.
9.882/99)

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Princípio da Isonomia
Ø São constitucionais as ações afirmativas, como a reserva de vagas
Art. 5º , inciso I: em universidades públicas para negros e índios (STF, RE
597285/RS)
homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos
termos desta Constituição;
Ø É constitucional o programa de bolsa de estudos em
universidades privadas para alunos de renda familiar de pequena
monta, com quotas para negros, pardos, indígenas e portadores
“A isonomia é determinada aos que estão em condições equivalentes e
tratamento desigual aos que estão em condições diversas, dentro de suas de necessidades especiais (STF, Pleno, ADI 3330/DF)
desigualdades”
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Liberdade de crença e de consciência


Ø A realização da igualdade material não proíbe que a lei crie Art. 5º
discriminações, desde que estas obedeçam ao princípio da (...)
razoabilidade. Ex: Concurso para agente penitenciário de prisão feminina VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença
restrito a mulheres; Ex2: Critérios distintos para a promoção de integrantes do
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar
corpo feminino e masculino da Aeronáutica
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

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Escusa de consciência Inviolabilidade Art. 5º (...)


Ø XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo,
domiciliar ninguém nela podendo penetrar sem
Ø Requisito cumulativo: recusar-se a cumprir obrigação legal e consentimento do morador, salvo em caso de
ainda a cumprir a prestação alternativa fixada pela lei. (Perda de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
direitos políticos - art. 15, IV, CRFB/88); socorro, ou, durante o dia, por determinação
judicial;

Ø Trata-se de norma constitucional de eficácia contida; Ø Conceito de “casa” amplo: qualquer


compartimento habitado; alcança também
escritórios profissionais, consultórios médicos
Ø Se não tiver lei estabelecendo prestação alternativa não poderá e odontológicos, trailers, barcos e aposentos
haver privação de direitos. de habitação coletiva (hotel).

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Livre exercício do trabalho, ofício ou Direito de Reunião Art. 5º (...)


profissão XVI - todos podem
reunir-se
Fins pacíficos e sem
Art. 5º (...) armas
pacificamente, sem
Não poderá frustrar outra armas, em locais
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou reunião convocada abertos ao público,
anteriormente para o
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei Necessidade apenas de prévio mesmo local;
independentemente de
estabelecer; aviso à autoridade autorização, desde que
competente; Protegido por MS e não frustrem outra
não HC reunião anteriormente
Ø Norma de eficácia contida; e convocada para o
Ø A exigência de lei só vale apenas quando houver potencial lesivo na mesmo local, sendo
atividade. apenas exigido prévio
aviso à autoridade
Direito de Reunião competente;
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Direito de Propriedade Direito de Propriedade

Art. 5º (...)
XXII - é garantido o direito de propriedade; Ø Norma constitucional de eficácia contida;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação Ø Regra geral: só poderá haver desapropriação com base na
por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, tutela do interesse público: necessidade pública, utilidade
mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os pública ou interesse social. A indenização será em dinheiro.
casos previstos nesta Constituição;

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Outros casos - Direito de Propriedade

Desapropriação para Desapropriação de


Desapropriação
imóvel urbano não-
fins de reforma agrária

• Competência da União
edificado s/ função social

• Competência do Município
confiscatória

• Competência da União
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
• Prévia e justa indenização • A indenização se dará • Desapropriação sem
em títulos da dívida agrária; mediante títulos da dívida indenização (art. 243)
• Resgate em até 20 anos; pública de emissão • Plantas psicotrópicas ou
• Benfeitorias úteis e previamente aprovada pelo exploração de trabalho
necessárias estas serão Senado Federal, com prazo escravo.
indenizadas em dinheiro. (O de resgate de até 10 anos;
§ 1o art. 184, CF)

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Mandado de Segurança Requisitos


Ato coator
Art. 5º, LXIX, CRFB/88
Direito líquido e certo (evidente imediato)
(...)
“conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido Desnecessidade de dilação probatória
e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o
responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade Tempestividade
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
Poder Público” Ação residual (Princípio da Subsidiariedade)

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Mandado de Segurança Mandado de Segurança Coletivo


Art. 5º, CRFB/88
Ø A prova pré-constituída é sobre os fatos: (art. 6º da Lei. 12.016/09) O
(...)
fato devidamente comprovado que precisa ser líquido e certo e não o direito.
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
Súmula 625 do STF: "controvérsia sobre matéria de direito não impede b) organização sindical, entidade de classe ou associação
concessão de mandado de segurança”.
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um
ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

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Habeas Data
Art. 5º, CRFB/88:
(...)
Ø Súmula 629 STF - A impetração de mandado de segurança
coletivo por entidade de classe em favor dos associados LXXII - conceder-se-á habeas data:
independe da autorização destes. (substituição processual) a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa
do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de
entidades governamentais ou de caráter público;
Ø Súmula 630 STF - A entidade de classe tem legitimação para o
mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por
interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. processo sigiloso, judicial ou administrativo;

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Habeas Data

Ø Direito à Certidão. Cabe MS ou HD?


Ø 3ª hipótese: Para anotação nos assentamentos do interessado, de
contestação ou explicação: sobre dado verdadeiro, mas justificável que
esteja sob pendência judicial ou amigável (art. 7°, III, da Lei 9.507/07). Ø O HD é utilizado quando não se tem acesso a informações
pessoais do impetrante ou quando se deseja retificá-las.

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19
03/08/2018

Recusa para prestar informações Gratuidade

Art. 5° LXXVII,CRFB/88
(...)
Ø Súmula nº 2 do STJ: “Não cabe o habeas data se não houve “são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na
recusa de informações por parte da autoridade administrativa”. forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania”.

Ø Exceção ao princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário.

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Mandado de Injunção Não cabimento do MI


Art. 5º, CRFB/88 Ø Já há norma regulamentadora do direito
(...) constitucional, mesmo que esta seja defeituosa.
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de
norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e Ø Se faltar norma regulamentadora de direito
infraconstitucional.
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania;
Ø Quando há apenas faculdade de regulamentação
do direito constitucional.

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20
03/08/2018

Mandado de Injunção X Ação Direta de


Inconstitucionalidade por Omissão Ação Popular
MI Processo subjetivo. ADO Processo Objetivo.
Defender direitos Defender normas Art. 5º, CRFB/88
fundamentais constitucionais
dependentes de dependentes de
(...)
regulamentação regulamentação. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
Controle
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
Controle difuso
Concentrado entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa,
ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o
Legitimado:
Qualquer pessoa, autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do
Legitimados do art.
seja ela natural ou
103 I a IX da CF/88. ônus da sucumbência;
jurídica, nacional
ou estrangeira
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Ação Popular Ação Civil Pública


Ø O Legitimado ativo é o cidadão, que possui condição jurídica de Ø Pleitear a invalidação de ato ou contrato administrativo, ilegal,
eleitor e está no pleno gozo dos seus direitos políticos; ilegítimo ou que seja lesivo ao patrimônio público ou à
moralidade administrativa. (Lei nº. Lei 7. 347/85)
Ø Não se exige a comprovação de efetivo dano material, pecuniário;
Ø É igual a Ação popular? A ACP acaba tendo conteúdo maior,
Ø A improcedência de ação popular não gera para o autor, salvo englobando temas relacionados ao consumidor; infração da
comprovada má fé, a obrigação de pagar custas judiciais e o ônus da
sucumbência ordem econômica; dignidade de grupos raciais, étnicos ou
religiosos e outros interesses difuso ou coletivo.
Ø Não há foro por prerrogativa de função em ação popular.

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03/08/2018

Atribuição de Nacionalidade
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
DIREITOS DE NACIONALIDADE a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
(...)
Critério “jus soli”: qualquer pessoa nascida em território nacional,
mesmo que de pais estrangeiros. Exceção: nascido no Brasil for filho
de estrangeiros que estejam a serviço de seu Pais, não será
brasileiro nato.
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Atribuição de Nacionalidade Atribuição de Nacionalidade


Art. 12. São brasileiros: Art. 12. São brasileiros:
I - natos: I - natos:
(...) (...)
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, “os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que qualquer deles esteja a serviço da República desde que sejam registrados em repartição brasileira competente
Federativa do Brasil; ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
Critério “jus sanguinis”: temos um requisito adicional: o fato de qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
qualquer um dos pais (ou ambos) estar a serviço da República nacionalidade brasileira”.
Federativa do Brasil;
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22
03/08/2018

“Alínea c” - Brasileiros Natos Cargos privativos de brasileiro nato


Art. 12, § 3º, CRFB/88,
(...)
1ª Condição 2ª Condição
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
• O indivíduo é registrado em • O indivíduo vem a residir no I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
repartição brasileira Brasil e opta, em qualquer II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
competente tempo, depois de atingida a III - de Presidente do Senado Federal;
• Registro é condição maioridade, pela IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
suficiente! nacionalidade brasileira
V - da carreira diplomática;
• Nacionalidade potestativa!
VI - de oficial das Forças Armadas;
VII - de Ministro de Estado da Defesa.
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Perda da Nacionalidade
Art. 12 (...)
§4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude DIREITOS POLÍTICOS E DOS
de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:
PARTIDOS POLÍTICOS
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro
residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em
seu território ou para o exercício de direitos civis;
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23
03/08/2018

Sufrágio
ALISTAMENTO
Ø Capacidade de votar e de ser votado; engloba a capacidade E VOTO •PARA MAIORES DE 18 ANOS
eleitoral ativa (direito de alistar-se como eleitor - alistabilidade e o direito de votar) OBRIGATÓRIO

além da capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado e de se eleger


para um cargo público - elegibilidade) •PARA ANALFABETOS;
ALISTAMENTO
E VOTO •MAIORES DE SETENTA ANOS;
FACULTATIVOS •MAIORES DE DEZESSEIS E
MENORES DE DEZOITO ANOS.
Capacidade Capacidade
eleitoral eleitoral Sufrágio
ativa passiva •PARA OS ESTRANGEIROS
ALISTAMENTO
E VOTO •DURANTE O SERVIÇO MILITAR
VEDADOS OBRIGATÓRIO, PARA OS
CONSCRITOS.

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Capacidade eleitoral passiva Inelegibilidades relativas


Ø Motivo funcional:
Art. 14, CRFB/88 Art. 14, § 5º, CRFB/88:
§ 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:
O Presidente da República, os Governadores de Estado e do
I - a nacionalidade brasileira; Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou
II - o pleno exercício dos direitos políticos; substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um
III - o alistamento eleitoral; único período subsequente.
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
PS: Poder Legislativo: Deputado ou Senador pode ser eleito para mandatos sucessivos.

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24
03/08/2018

Regra da desincompatibilização Regra da desincompatibilização


Ø A desincompatibilização não é necessária quando o Chefe do
Poder Executivo vai concorrer à reeleição. Só cabe quando candidato vai
Art. 15, § 6º, CRFB/88: concorrer a um novo cargo. Ex: Governador se candidata a Senador em próxima eleição.

Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da


República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal Ø E os Vices? Precisam se desincompatibilizar? Poderão
concorrer normalmente a outros cargos, preservando seus
e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos
mandatos, desde que nos 06 meses anteriores ao pleito não
até seis meses antes do pleito.
tenham sucedido ou substituído o titular.

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Inelegibilidade reflexa
Ø Pro grau de parentesco, casamento ou afinidade: Ø Súmula Vinculante nº 18: A dissolução da sociedade ou do
Art. 14, § 7º, CRFB/88: vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a
inelegibilidade prevista no § 7º, do artigo 14 da Constituição
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge Federal;
e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Ø Morte durante mandato: ”Com a morte, cessa-se a
Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja possibilidade de influência para manipulação dos cargos. O
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já candidato volta a ter elegibilidade. Não há aplicação da
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. súmula vinculante 18”. (Repercussão geral 678 STF) (XXIV Exame OAB)
PS: Somente afeta titular de cargo do Poder Executivo

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25
03/08/2018

EC nº 97/2017: “cláusula de barreira” Partidos Políticos


Art. 17, § 1º, CRFB/88
Ø A “cláusula de barreira” ou “cláusula de desempenho”; É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua
estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e
duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua
Ø A finalidade é que partidos de baixa representatividade organização e funcionamento e para adotar os critérios de
deixem de ter direito aos recursos do fundo partidário e escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias,
acesso gratuito ao rádio e à televisão nos próximos anos. vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem
obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito
nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos
estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
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Partidos Políticos
Ø Proibição as coligações nas eleições proporcionais: Ex: eleições
para Deputado Federal, Deputado Estadual e Vereador não são
admitidas coligações. Essa regra será aplicável a partir das eleições de 2020; REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Ø Não há mais obrigatoriedade de vinculação entre
candidaturas nas 03 esferas (simetria das coligações): não se
aplica o princípio da verticalização na formação de coligações.

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03/08/2018

Competências da União Exclusivas


Art. 21, CRFB/88 (...)
Ø Exclusivas (art. 21, CRFB/88): I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de
Ø São de natureza administrativa ou material; organizações internacionais;
Ø Prestação (execução) de serviços públicos pela União. II - declarar a guerra e celebrar a paz;
Ø São indelegáveis: mesmo diante da omissão da União, não III - assegurar a defesa nacional;
podem atuar os demais entes federados nessas matérias. (...)
V – decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção
federal;
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Exclusivas Competências da União


Art. 21, CRFB/88 (...)
VII - emitir moeda;
Ø Privativas (art. 22, CRFB/88):
(..)
Ø São de natureza legislativa; estão relacionadas à edição de
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
normas pela União.
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou
Ø São delegáveis.
permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei,
que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um
órgão regulador e outros aspectos institucionais;

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03/08/2018

Privativas Privativas
Ø É competência privativa da União legislar
Art. 22, CRFB/88 sobre seguridade social. No entanto,
Compete privativamente à União legislar sobre: legislar sobre previdência social é
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, competência concorrente da U, E e DF
marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; (art. 24).
II - desapropriação; Ø É competência privativa da União legislar
XI - trânsito e transporte; sobre diretrizes e bases da educação
nacional. No entanto, legislar sobre
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
educação é competência concorrente da
U, E e DF (art. 24).

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Competência concorrente Competência concorrente


(...)
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal
legislar concorrentemente sobre: § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da
União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e
urbanístico; § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais
não exclui a competência suplementar dos Estados.
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza,
defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados
ambiente e controle da poluição; exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas
peculiaridades.
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia,
pesquisa, desenvolvimento e inovação; § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais
suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
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03/08/2018

Atribuições do Presidente da República


Art. 84.
Compete privativamente ao Presidente da República:
PODER EXECUTIVO IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como
expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
(...)

Decretos executivos: são atos normativos secundários. Ao editar,


o Executivo estará exercendo o poder regulamentar.

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Decretos Autônomos Atribuições do Presidente da República


Ø Inseridos pela EC nº 32/2001; Art. 84. (...)
Ø São atos normativos primários; VI – dispor, mediante decreto, sobre:
Ø Possuem a mesma hierarquia das leis formais; a) organização e funcionamento da administração federal,
Ø O fundamento de validade extrai-se diretamente da quando não implicar aumento de despesa nem criação ou
Constituição; extinção de órgãos públicos;
Ø Competência delegável do PR. b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

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29
03/08/2018

Atribuições do Presidente da República Atribuições do Presidente da República


Art. 84. (...)
Art. 84. XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se
(...) necessário, dos órgãos instituídos em lei;
(...)
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
sujeitos a referendo do Congresso Nacional; Art. 84. Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte,
X - decretar e executar a intervenção federal; aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao
Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas
respectivas delegações.
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Atribuições do Presidente da República Responsabilização do PR

Ø Extinção de cargos públicos: Ø Imunidade formal: (prerrogativas relacionadas ao processo);


ü Quando vagos, poderá ser feito por decreto Ø Imunidade material: (inviolabilidade civil e penal por palavras
autônomo e delegada aos Ministros de Estado, e opiniões).
ao AGU e PGR;
ü Quando estiverem ocupados, a sua extinção O Presidente da República possui apenas imunidades formais
dependerá de lei formal. Não é matéria (prerrogativas relacionadas ao processo); ele não possui imunidade
delegável. material, isto é, pode ser responsabilizado civil e penalmente por suas
palavras e opiniões.

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03/08/2018

Cláusula de irresponsabilidade penal relativa Autorização da Câmara dos Deputados


Ø Na vigência do mandato, o PR só pode ser responsabilizado por
atos praticados no exercício da função (in officio) ou em razão Ø Crimes comuns e de responsabilidade: necessidade de prévio
dela (propter officium). juízo de admissibilidade político pela Câmara dos Deputados.
Ø Não pode ser responsabilizado por atos estranhos. Há relativa Ø O Presidente somente será processado e julgado após autorização
irresponsabilidade de atos estranhos ao exercício das funções. da Câmara por 2/3 dos seus membros, em votação nominal -
Ø Imunidade temporária à persecução penal. aberta. (art.51, I, CRFB/88)
Ø Somente se aplica às infrações de natureza penal.

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Condição dos Governadores Crimes de Responsabilidade


Ø PR é processado e julgado pelo Senado Federal: após juízo
Informa(vo 863 STF: não há necessidade de prévia autorização da de admissibilidade político da Câmara dos Deputados.
assembleia legisla8va para o recebimento de denúncia ou queixa e
instauração de Ação penal contra governador de Estado, por crime
comum, cabendo ao STJ, no ato de recebimento ou no curso do Ø Se a acusação for admitida pela Câmara (votação nominal,
processo, dispor, fundamentadamente, sobre a Aplicação de
medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo. por 2/3 dos seus membros), o processo será remetido ao
Senado Federal, a fim de que este órgão processe e julgue o
Presidente. (art. 51, CRFB/88)

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31
03/08/2018

Novidade! Crimes de Responsabilidade

Ø A condenação do Presidente pelo Senado Federal depende do


Ø No Senado, haverá novo juízo de admissibilidade da denúncia voto nominal (aberto) de 2/3 dos seus membros;
(por maioria simples). O Senado Federal possui discricionariedade
para decidir pela instauração ou não do processo contra o PR. Ø Condenação: i) perda do cargo e; ii) inabilitação, por 8 (oito)
Ø O Senado Federal não está vinculado ao juízo de admissibilidade anos, para o exercício de função pública, seja via concurso
da Câmara dos Deputados. (ADPF 378. Rel. Min. Luiz Edson Fachin. Julg. 17.12.2015.) público, cargos comissionados ou mandatos eletivos. (não
haverá pena privativa de liberdade) (art. 52, CRFB/88).

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Comissões Parlamentares de Inquérito


Art. 58, § 3º, CRFB/88
As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de

PODER LEGISLATIVO invesBgação próprios das autoridades judiciais, além de outros


previstos nos regimentos das respecBvas Casas, serão criadas
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto
ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus
membros, para a apuração de fato determinado e por prazo
certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao
Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou
criminal dos infratores.
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32
03/08/2018

Comissões Parlamentares de Inquérito Comissões Parlamentares de Inquérito


Ø Controle político-administrativo: atribuição de realizar a
Criação de
investigação parlamentar, produzindo o inquérito legislativo;
CPI´S
suas conclusões, quando for o caso, serão encaminhadas ao
Requisitos
MP para que, esse promova a responsabilidade civil ou
criminal dos infratores.
Requerimento de um Indicação de fato Fixação de prazo certo
terço dos membros da determinado a ser para os trabalhos da CPI
Ø Sistema de freios e contrapesos: controle do Poder Casa Legislativa investigado
Legislativo sobre os demais Poderes; (fiscalização pelo poder 1 2 3
legislativo)
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CPI’s têm competência...


Ø É incons'tucional que se estabeleça o requerimento de criação
de CPI à deliberação pelo Plenário. O requerimento por 1/3 dos
membros da Casa Legisla?va é suficiente para a instauração de Ø Convocar particulares e autoridades públicas para depor;
CPI. Ø Realização de perícias e exames necessários à dilação probatória;
Ø É válida norma do Regimento Interno da Casa Legisla?va que (podem requerer diligências, exames grafotécnicos, análises
estabeleça um número máximo de CPI’s que poderão funcionar contábeis, auditorias, coleta de provas, acareações, etc...)
ao mesmo tempo. Ø Determinar a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do
Ø Não se admite a criação de CPI’s para inves'gações genéricas: investigado;
ato deverá delimitar precisamente os fatos que serão objeto da
inves?gação.
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33
03/08/2018

Quebra dos sigilos bancário, fiscal e CPI’s não têm competência...


telefônico do inves7gado...
Ø Não estão abrangidas por cláusula de reserva de jurisdição: Ø Decretar prisões, exceto em flagrante delito;
agora isso não coloca as informações em domínio público – Ø Determinar a aplicação de medidas cautelares;
depositária de segredo;
Ø Determinar a interceptação telefônica;
Ø CPI pode determinar a “quebra do sigilo telefônico”:
Ø Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos;
consiste em ter acesso aos registros telefônicos.
Interceptação não pode. Ø Apreciar atos de natureza jurisdicional.
Ø CPI’s estaduais: também podem determinar a quebra do
sigilo bancário.
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Imunidades Parlamentares Imunidade Material


(substancial ou de conteúdo)
Ø Garan%as funcionais que visam permi+r o exercício do
Ø Garan%r aos parlamentares a liberdade de opinião, palavras e
mandato com independência e livre de abusos;
votos.
Ø Prerroga+vas de ordem pública, irrenunciáveis;
Ø Não se estendem aos suplentes. Decorre do efe+vo exercício
da função parlamentar; não são prerroga+vas da pessoa. (são
obje+vas e não subje+vas). ”(...)são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos”. (art. 53, CRFB/88)

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34
03/08/2018

Imunidade Material Imunidade Material


(substancial ou de conteúdo)
(substancial ou de conteúdo)

Presunção absoluta
Ø Requisito: deve existir uma relação entre a conduta praticada
e o exercício do mandato; uma conexão entre a manifestação Dentro do
Congresso?
oral do parlamentar e o exercício da função. Ex: depoimento
Manifestação prestado em CPI
parlamentar
Ø Eficácia temporal permanente: persiste mesmo após o
término do mandato. Precisa do vínculo com
Fora do
a atividade de
Congresso?
representação política

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Imunidade Formal Impossibilidade de ser preso ou de


permanecer preso...
Ø Prerroga'vas de ordem processual ou de rito; Art. 53, § 2º, CRFB/88
(...)
a) Impossibilidade de ser preso ou de permanecer preso; e Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso
b) Possibilidade de sustação do andamento da ação Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime
penal. inafiançável. Nesse caso, os autos serão remeKdos dentro de
vinte e quatro horas à Casa respecKva, para que, pelo voto da
maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

Direito Cons2tucional Direito Constitucional


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35
03/08/2018

Impossibilidade de ser preso ou de Prerrogativa de Foro


permanecer preso...
Art. 53, § 1º, CRFB/88 (...)
Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma,
Ø A vedação somente abrange as prisões cautelares (flagrante,
serão submetidos a julgamento perante o Supremo
temporária e preven:va). O parlamentar pode ser preso em Tribunal Federal.
virtude de sentença judicial transitada em julgado.
ü Abrange apenas as infrações penais comuns.
ü Nas ações civis, não farão jus a foro por prerrogativa de função (Justiça Comum)

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Imunidades dos Deputados Estaduais,


Ø AP nº. 937/STF: Supremo restringiu as hipóteses de Deputados Distritais e Vereadores
prerroga<va de foro. Somente se aplicará aos crimes
pra/cados durante o exercício do cargo e que tenham Deputados Vereadores
relação com as funções desempenhadas pelo parlamentar. Estaduais/Distritais
• Imunidade material e formal; • Mão têm imunidade formal
ü Ocorrendo o crime antes da diplomação, o parlamentar não • Serão aplicadas as regras (processual);
será pelo STF. Este julgamento ocorrerá na 1ª instância do previstas sobre sistema eleitoral, • Apenas imunidade material.
Poder Judiciário. inviolabilidade, imunidades...(art. Serão invioláveis por suas
ü Se o parlamentar cometer um crime que não se relacione ao 27, § 1º, da CRFB/88).
opiniões, palavras e votos no
exercício do mandato, também estará́ sujeito a julgamento na exercício do mandato apenas na
1ª instância do Poder Judiciário. circunscrição do Município.

Direito Cons+tucional Direito Cons2tucional


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36
03/08/2018

Controle das Contas Públicas

Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será


CONTROLE EXTERNO exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da
República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em
sessenta dias a contar de seu recebimento;

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Controle das Contas Públicas Controle das Contas Públicas


V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de
(....) cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta,
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis nos termos do tratado constitutivo;
por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela
indireta, incluídas as fundações e sociedades insDtuídas e União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
manDdas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa
resulte prejuízo ao erário público; ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao
dano causado ao erário;
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Controle das Contas Públicas Fiscalização do Município


X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas
Federal; de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
§ 1º - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o
diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos
ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
§ 2º - Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de § 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as
noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de
anterior, o Tribunal decidirá a respeito. prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara
§ 3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou Municipal.
multa terão eficácia de título executivo.
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(...)
§ 3º: As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias,
anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e PROCESSO LEGISLATIVO
apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos
termos da lei
§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de
Contas Municipais.

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Iniciativa privativa
Presidente da República Princípio da Irrepetibilidade
61, §1º, CF/88
São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; “a matéria constante de projeto de lei rejeitado não poderá ser
II - disponham sobre: objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa, salvo por
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das
e autárquica ou aumento de sua remuneração; Casas Legislativas”
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e SLO: Período correspondente ao ano de trabalho parlamentar (02
orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
de fevereiro e encerrando-se em 22 de dezembro, com
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento recesso de 18 a 31 de julho.
de cargos, estabilidade e aposentadoria;
.
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Iniciativa para Emendas Constitucionais Discussão e votação para EC


Art. 60, CRFB/88:
A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Art. 60, CRFB/88:
Deputados ou do Senado Federal; § 2º A proposta será discutida e votada em
cada Casa do Congresso Nacional, em dois
II - do Presidente da República;
turnos, considerando-se aprovada se obtiver,
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das em ambos, três quintos dos votos dos
unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela respectivos membros.
maioria relativa de seus membros.

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Limitações materiais
Promulgação para EC
Ø Limitações explícitas: (art. 60, § 4º CRFB/88) Certas matérias
não poderão ser objeto de emendas constitucionais
tendentes a aboli-las. São as chamadas cláusulas pétreas.
Art. 60, CRFB/88:
3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo CLÁUSULAS PÉTREAS

número de ordem.
VOTO
FORMA DIRETO, SEPARAÇÃO DIREITOS E
FEDERATIVA SECRETO, DOS GARANTIAS
DE ESTADO UNIVERSAL E PODERES INDIVIDUAIS
PERIÓDICO

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Limitações circunstanciais Medidas Provisórias

Ø Ocorrem em situações de instabilidade política do Estado; Ø É ato normativo primário editado pelo Presidente da
Ø Garantir a independência do Poder Constituinte Derivado. Ex: República;
estado de sítio, estado de defesa e intervenção federal (CF, art. 60, § 1o);. Ø Requisito da relevância e urgência;
Ø As propostas de ”EC” poderão ser apresentadas, discutidas e Ø Tem força de lei;
votadas. O que não se permite é a promulgação de emendas Ø Precisa ser submetido de imediato ao Congresso Nacional;
constitucionais.

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Medidas Provisórias Medidas Provisórias


Art. 62 CRFB/88
Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República (...)
poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo b) direito penal, processual penal e processual civil;
submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. III - reservada a lei complementar;
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso
I - relativa a: Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e República.
direito eleitoral;

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Prazo da MP Regime de Urgência da MP

Ø No 45º dia sem apreciação, a medida provisória trancará a


pauta da Casa Legislativa em que estiver tramitando;
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 Ø O fato não interromperá a contagem do prazo (60 + 60). É
perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em possível que, mesmo com o trancamento de pauta, haja
lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, expiração do prazo da MP.
uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional Ø Nessa situação, a medida provisória perderá sua eficácia, desde
disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas a sua edição, por decurso de prazo (ex tunc).
decorrentes.

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Contrabando
Regime de Urgência da MP O STF passou a entender que o Congresso
legislativo Nacional não pode incluir, em medidas provisórias
editadas pelo Poder Executivo, emendas
parlamentares que não tenham pertinência
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e temática com a norma. Em outras palavras, as
cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de alterações em medida provisória devem ter
urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do pertinência temática com o seu texto original.
Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a Caso as emendas parlamentares em medida
votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em provisória sejam estranhas ao conteúdo do texto
que estiver tramitando. original, fica configurado o “contrabando
legislativo”, prática vedada pela Constituição
Federal. (ADI 5127, Rel. Min. Rosa Weber, red. p/ o acórdão
Min. Edson Fachin, Julg: 15.10.2015).

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Conselho Nacional de Justiça

Ø O CNJ trata-se de órgão de controle interno. Ele não exerce


PODER JUDICIÁRIO jurisdição, embora integre a estrutura do PJ.

Ø Suas atribuições são exclusivamente administrativas, sendo o


órgão responsável pelo controle da atuação administrativa e
financeira do Poder Judiciário.

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Conselho Nacional de Justiça

Ø Ao apreciar a legalidade dos atos administrativos praticados


por membros ou órgãos do PJ, o CNJ poderá desconstituí-los,
revê-los ou fixar prazo para que se adotem providências DA ORDEM SOCIAL
necessárias.

Ø O papel é de apenas examinar a legalidade de atos


administrativos, sendo-lhe vedado examinar a
constitucionalidade.

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Da cultura Conceito de patrimônio cultural


Ø O Estado tem papel de garantir a todos o pleno exercício dos
brasileiro
direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, além
de apoiar e incentivar a valorização e a difusão das Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de
manifestações culturais. (art. 215, CRFB/88). natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em
conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à
Ø O Estado também protegerá as manifestações das culturas
memória dos diferentes grupos formadores da sociedade
populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos
brasileira, nos quais se incluem:
participantes do processo civilizatório nacional, cabendo à lei a
fixação de datas comemorativas de alta significação para os
segmentos étnicos nacionais. (§ 1º e § 2º)

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03/08/2018

Conceito de patrimônio cultural


Da Ciência, Tecnologia e Inovação
brasileiro
Ø O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a
(...) pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação (Art.
I - as formas de expressão; 218).
II - os modos de criar, fazer e viver; Ø Pesquisa científica básica e tecnológica, esta receberá tratamento
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços da ciência, tecnologia e inovação (§ 1º).
destinados às manifestações artístico-culturais; Ø Para a pesquisa tecnológica, ela será voltada preponderantemente
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, para a solução dos problemas brasileiros e para o
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional. (§ 2º)

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Da família, da Criança, do Adolescente Da família, da Criança, do Adolescente


do Jovem e do Idoso do Jovem e do Idoso
Ø A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado,
sendo reconhecida a união estável entre o homem e a mulher Ø O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de
como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em cada um dos que a integram, criando mecanismos para
casamento. coibir a violência no âmbito de suas relações.

Ø Conceito de entidade familiar: a comunidade formada por


Ø Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores,
qualquer dos pais e seus descendentes. Lembrando que os
e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na
direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos
velhice, carência ou enfermidade. (art. 229)
igualmente pelo homem e pela mulher. (art. 226, CRFB)
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Da família, da Criança, do Adolescente


do Jovem e do Idoso
(...) FIM....
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar
as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade,
defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito
à vida.
§ 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados @profdiegocerqueira

preferencialmente em seus lares.


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§ 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade
dos transportes coletivos urbanos.
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OBRIGADO
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