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O Panorama Umbandista
PRIMEIRA CLASSE
A primeira classe é a que engloba o maior número de terreiros. É construída
pelos seres humanos, onde cada um faz seu ritual, segundo o seu entendimento
sobre Umbanda, baseado no que viu e ouviu em outros terreiros similares, onde
predomina o sincretismo afro-católico.
SEGUNDA CLASSE
A segunda classe vem com menor volume de agrupamentos e se prende àqueles
que são mais elevados, mais simples; desejam praticar Umbanda, pautada nos
ensinamentos evangélicos, no que eles revelam de mais necessário. Para isso,
apelam para a corrente dos Caboclos e Pretos-Velhos, a fim de ajudá-los nesse
mister.
Porém, se eles não estão ordenados e capacitados para tal fim, se não têm o
conhecimento que o assunto requer e ainda sem o beneplácito ou a garantia dos
Guias e Protetores, para isso, são logo envolvidos pelas forças relacionadas e
invocadas que, não encontrando elementos de garantia neles, tomam o campo,
incentivam-lhes a vaidade latente, dessa ou daquela forma, atacado um ponto
fraco qualquer.
Em pouco tempo esses bons filhos criam o seu “cascãozinho”, que enrijece tanto,
a ponto de vedar seu consciente à luz da humildade imprescindível ao bom
umbandista.
TERCEIRA CLASSE
A terceira classe, com uma quantidade mínima de agrupamento, é a que se
identifica com Ordens e Direitos de Trabalho. Isso acontece quando o astral tem
ordem para agir sobre um legítimo médium. Aí, imediatamente estabelecem
esses citados Princípios ou Regras da Umbanda, a par com a caridade que se vai
praticando. Essa é a única classe capacitada a movimentar a terapêutica natural
e astral, dentro da magia positiva, sempre para o bem comum e que se firma
nos verdadeiros sinais riscados classificados como Lei de Pemba.
O contato dos Guias e Protetores com esses médiuns e aparelhos-positivos não
se dá por via incorporativa, mas também via intuição, audição, vidência e
mediunidade sensitiva.
Esses médiuns quando baqueiam, quase sempre acontece por causas morais.
Todavia, não confundir esse caso de médiuns fracassados, com os daqueles que
tombam, exaustos pelo entrechoque das lutas astrais e humanas, em defesa de
um ideal – numa missão de esclarecimento e de verdade.
Se processa nos céus vibrados pelo Cruzeiro do Sul, neste Brasil, um tremendo
Movimento de Forças Espirituais. Esse tremendo Movimento de Hierarquias,
através de seus Mensageiros, prepara condições adequadas no astral de nosso
planeta, limpando e retirando os elementos nocivos: os espíritos bestializados,
os egoístas, os avarentos, os viciados etc., que estão infeccionando as condições
astrais e humanas neste fim de ciclo.
Todos os céus que vibram sobre o Cruzeiro do Sul estão cruzados e inteiramente
guardados pelos quatro pontos cardeais, por legiões de espíritos de Caboclos,
Pretos-Velhos, etc.
Tudo o que se pode entender como baixo astral já está cercado pela Polícia de
Choque da Corrente Astral de Umbanda.
Seja qual for a Corrente Benfeitora que esteja formada, por trás dela estão os
espíritos da Corrente Astral de Umbanda, guardando-a, fiscalizando-a.
Poderosas falanges de Pretos-Velhos, Caboclos etc., somente aguardam a ordem
de imediata execução.
Porque, em relação direta com o Brasil, a Corrente Astral de Umbanda, uma das
mais fortes integrantes do GOVERNO OCULTO DO MUNDO, também recebeu a
incumbência de agir no sentido de preparar as ditas condições para a descida do
Cristo Planetário.
Sabemos que esses Evangelhos, escritos por terceiros, ou seja, segundo Marcos,
Matheus, Lucas, etc., surgiram dezenas de anos após a passagem do Cristo pelo
planeta Terra e estão cheios de contradições, interpolações e mesmo de
adaptações segundo as conveniências religiosas da época e das que sucederam.
No entanto, as Entidades de Umbanda respeitam e pregam o respeito aos citados
Evangelhos, embora prefiram ensinar deles aquelas regras ou princípios morais
espirituais que realmente traduzem a Palavra do Cristo, porque foram
estabelecidos ou ensinados por Ele mesmo, nas primitivas fontes iniciáticas,
religiosas, sacerdotais, etc.
A doutrina de Jesus, tão antiga quanto as Eternas Verdades, jamais foi privilégio
ou monopólio de uma religião ou de uma raça. Ela sempre foi relevada, em todos
os tempos, de todos os modos, pois é infantil conceber-se que, somente há
2.000 anos, essa doutrina tivesse surgido, com o meigo Jesus, que teve o
cuidado de afirmar não vir ab-rogar a Lei, e sim, confirmá-la...
E ainda:
"Não façais a outrem aquilo que não quereis que vos façam...",
O Astral Superior nos aconselha a fugir, tanto quanto possível, dessa repetição,
incessante, quase mecânica, incisiva, comumente empregada por aqueles que
pregam e doutrinam.
Realmente, esses são os preceitos evangélicos que enfeixam tudo. Fora deles
não há salvação, porque apontam o caminho da evolução, pela compreensão
das leis do Pai, por intermédio de Jesus – o Oxalá de nossa Umbanda.
SEM BRINCADEIRA
A Umbanda não pode ser tratada como um brinquedo de criança mimada, que
depois de usá-lo, e se cansar dele, o transforma em outro brinquedo de seu
agrado particular.
Já bastam os opositores que ironizam, desprezam e desvirtuam a sua finalidade,
ela não precisa que seus militantes forneçam motivos para escárnios, para as
chacotas e nem para todo tipo de desqualificação da verdadeira destinação da
sua obra.
A Umbanda é composta por legiões de espíritos encarregados de ajudar e
encaminhar tantos outros para a espiritualidade verdadeira, mesmo que alguns
iniciem de forma rudimentar, isso ao final não importa o que vale é que a luz da
verdade penetre no íntimo de cada um, e qualifique a sua identidade como forma
de se expressar honradamente para a vida espiritual.
A missão umbandista é de vital importância para todos, mas principalmente para
os que a praticaram, praticam ou vão pratica-la, ela é o pão do sustento
renovador para a sobrevivência da alma na sua incontida busca de encontrar a
sua interpretação existencial.
Ela não pode servir de escudo para aqueles que somente "brigam" por si
mesmos, sem nenhuma intenção profunda de dignifica-la de verdade; são os
egoístas, os hipócritas, os chamados "socorristas espirituais" aproveitadores do
desespero dos incompreendidos portadores da boa vontade, também dos
ingênuos repletos de credulidade que são fascinados e manipulados,
infelizmente.
A Umbanda requer e necessita de coerência dos que assumiram o compromisso
de alastrar seus fundamentos fixados em bases seguras do auxílio e da caridade
bem aplicados com o próximo, não pode ser usada como fetiche para satisfazer
as mazelas de egos perdidos e já solitários nos seus ideais egocêntricos, sem
sentido e sem proveito algum, ,modificando e atrasando o propósito de muitos
bem intencionados, mas que estacionam nas indecisões de terem de caminhar
por vários caminhos e várias direções ao mesmo tempo.
A única direção que a Umbanda segue e indica é a verdade, essa como
significado dos conhecimentos que ela traz consegue, fortalecendo a vontade de
conhecer o "eu" de cada um, para poder expressar efetivamente, a boa
consciência na forma de exemplo a ser seguido por todos que a consideram e
dela necessitam.
A Umbanda é uma escola de luz sobre as trevas, é o lenitivo para os guerreiros
das lutas constantes contra o mal, é a justiça para os humildes tripudiados e
desprezados pela prepotência e pelo orgulho descontrolado dos falsos profetas.
Ela é a esperança de muitos que esqueceram de como ser alegres através do
experimento dos ensinos espirituais, ela é a sabedoria que ensina a respeitar
para ser respeitado, que doa para receber e que ensina o correto para aprender
sempre.
Os verdadeiros donos da Umbanda são as legiões de espíritos encarnados e
desencarnados que prometeram e aduziram incentivar a evolução de muitos
outros, ainda que estejam enraizados aos costumes e as formas atávica de fazer
o bem, o importante é servir sempre escorados na verdade, e não em
"santidades" que apregoam serem os donos dos segredos que a Umbanda
contém.
Cuidado! Não se escravize por quem dá mais valor para o seu próprio ego do
que a finalidade verdadeira que a Umbanda carrega consigo, saiba que as
pessoas passam, todos indistintamente passam, só o conhecimento realizado
pelo trabalho exercido corretamente perdura
As pessoas passam, mas a Umbanda permanece ereta, erguida e frondosa,
justamente por ser uma escola abençoada do astral com o objetivo de ensinar e
praticar o bem sempre, por todos os seus filhos bem-intencionados, de boa
índole e de bom coração, sem olhar a quem.
A Umbanda sempre gera esperança de vindouros, bons e melhores momentos
para todos, gera a paz, a fraternidade, a união e o progresso.
Ela continua sendo o alimento inicial da espiritualidade para muitos, por isso não
necessita das "guloseimas" desnecessárias e inibidoras do se conhecer mais e
melhor.
A Umbanda é uma escola abençoada e regrada na seriedade, na convicção, na
boa vontade e na disposição dos médiuns atuantes com qualquer tipo de
mediunidade, seja incorporação, intuição, psicografia, vidência... O primordial e
que se cuide bem dela, com sabedoria, amor e humildade expressa na pratica
sentida de fazer a caridade.
A umbanda é amor é luz é convivência sadia, ordeira e prazerosa, sem
imposições de ordens descabidas e desmandos retrógrados, ela é a palavra de
Jesus a quem estiver disposto a escuta-la e propaga-la, sem brincadeira.
Sete Flechas
Psicografada por Wilson T. Rivas