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para tornar-se
Chegou para
dir-se-ia,
, tou — para a Inglaterra,
famoso
escrever
deser-
e
o
rico.
Te-
DE HAENDEL vel de mais. Mas Haendel
abobodou-a:
edifício
cúpula
bem
invisível,
construiu ao
plantado
aquela
uma
quo
deum de Utrecht, celebran- Milton tinha visto nas suas
do o Tratado de Paz pelo visões de cego, "saintly shout
qual a Inglaterra começou a "Hymn
os sete mares e as OTTO MARIA CARPEAUX and solemn Jubily",
dominar devout and holy Psalms"; e
Bolsas, o país mais rico e não foram truques de enge-'
— conforme os conceitos de nheiro barroco que o eleva-
' então — mais livre do mUn- Lully - e de mento * t—k«. DAM,.., ,i--
>. *»£««£¦«gg*?*u
pouco os especialistas igno- valli, Cesti, ram até a altura da«introite, cúpula
do. No mesmo ano o poeta "The o conceito. Conhe- Purcell, precursor mgles pois da Reforma, Weisbacn da gua Alemia
Pope profetizou na ode"future ravam ciam o Barroco apenas nas de Haendel: "meraviglioso", chegou a falar de arte tta nam ^ hic dü sunt„ Haen_
os "ampolloso", Contra-Reforma , »$jpfc$jf
Windsor Forest" "rich industry"; artes plásticas, na literatura "grandioso",
"massiecio", "miracoloso", colaboração nessa dei alemão de nascimento,
navies" e na arte que reu- «Io cluiria a é do neo-
Londres seria "the WorldV eniusobretudo «colpire i sen- arte no culto da, Igreja m- também precursor
times to co- os recursos de todas as stupore", " humanism0"Messias" o com-
aicmão:
great oracle in "Liberty Bri- outras: no teatro. Mas os si", combinações inéditas de visível do Pro*cstant™°- positor do e Klops-
me"; é, sendo efeitos deslumbrantes com estudo da, artei^de «JJna^ 0 poeta do "Messias";
tannia's Goddess", virá o dia cenários impressionantes dos truques engenhosos compa- parece confirmar a tese- °s {ock> o mestre da Aleluia e o mes-
em que "the Thames shall - Burnacini e Galli-Bibbiena us ««Mm--
escadas ráveis aos
escauas truques de pers- se Sgfe* tre do coro sinfônico que
flow for ali mankind", me- — palácios, pátios, de que a pmtura ******* "flows for ali mankind". Ou-
nos naturalmente os deser» íftíAe enormes, jardins,'bailados, pectiva "cons- Egito — sao operas reugw
fr eraí ídigiê-
inf#»rnaU a nuvens ce- barroca se serviu para a música vertiginc-
dados dessa grande revolu- S-^adSece.^ã„p.m- SU» ar,«it«t«raS licito* ^-^^*SJ^Jí vindo-lhe "vertical", como se
çao político-econômica,
"Beggars'
os
«MT» fantástica oue tam- as cúpulas pintadas de Luca corações, num teatro ínvisi- samente subíssemos a outras esferas,
malandros da Ope-
ra". Contudo, o orgulhoso de Haendel se ^^fj? desaparece lá em baixo a ilha
teria sido truques que
cosmopolitismo dessa Ingla- ras de Haendel, "ineficiente", sem serviria para construir as ai- operas mais "J"™"™"? SSSenl bern^ plantada com as suas
terra aristocrática e grande- impossível,
inacessíveis; as barne» -J^^ff^J. catedfais. navios € indús-
XVIII é música do mesmo feitio. Na turas celestes, Satpàrk se Ibrirem os céus
burguesa do século
o sólido fundamento em ei-
ma do qual se levanta i a
grandiosa cúpula da música
barroca de Haendel, restabeleci- de ura» «essas operas, r>*r
Música barroca ? Até há de Benevoli, Bernabei, Ca- arte barroca ao
•Pagina 2 LETRAS E ARTES Domingo, 19-12-1940
I
Deane, S«u?ta Rosa*,Va» Rogger e Yllen Kerr. ros..
No primeiro número ie QUANTO MAIS IUNTOS, TANTO MAIS SOZINHOS.
Pòqino 3
Oomingo, 19-12-1948 LETRAS E ARTE*
SALVAÇÃO GOETHE
Leony de Oliveira Machado
(Tradução do original por
)
O AUTOMÓVEL DE LUXO
tranco...
cair da noite a rapa- — Com uma carrosseria v«r-
riga apareceu à entrada da »elha? — interrogou ele.
AOpraça e dirigiu-se para o Sim, é o meu carro prefe-
banco deserto onde tinha por rido Pedro julga que eu éstoo
hábito sentar-se. Tendo che- no armazém do outro lado d»
gado um pouco adiantada, pôs- Cota o de o. HEmr praça. Ora Veja a que astuela»
bc a ler sem levantar o espes- somos obrigadas a recorrer. .
bo véu que descia" do turbante. — Dá dias cm que o barulho Boa noite, senhor...
Soou uma badalada num relógio. comporte o direito de
me tratar por tu e me chamar tal convite
do gelo da taça de champanhe Soxinha? — perguntou ain-
no extremo os maravilhosos paraísos escuro
Apareceu um rapa* "lebrezinha querida", considere pobres Sc lhe falei, Be- me faz p*nsar na morte..... da o rapaz. - Está tão sus-
da avenida, deu alguns passo* da riqueza.
esse convite como não feito. O senhor Parkenstaker moB- « o parque cheio de pessoas
e deteve-se como ws csperast»3 — Peço-lhe que aceite as ml- nhor... DS-me licença de...
ocasião. Neste momento <como — murmurou •*< ...Parkenstaker — rep«- trava-se cada voz maig interes- peitaBl...
caiu nhas desculpas o rapas. — Bn- tf a o rapas. sado. Se me dedica alguma anil*
o acaso faz bem as coisaB!), »
O rapa?! correu, apa- com humildaíií
vezes rapari- — ... foi porque q Vria» uma Í- Dá-me licença para lhe fa- isade — atalhou vivamente
o livro. contram-se muitas — não abandona-
vida. conhecer um xer uma pergunta? Adoro, aa desconhecida
nhou-o e entregou-o à proprie- gas jovens... que... sabe e> ves só na não foi pessoas da alta roda. Leio avi- rá ente banco «enão (\'r mim-
com aquele ar especial doa homem euip coração
tária
pu- que eu quero dizer... peço-Hie ainda corrompido pela fortuna damente tudo quanto delas se toa após a minha partida. Não
que freqüentam os Jardins uma sus-
que me desculpe... ou pelo que chamam superior!- diz e julgava fazer uma idéia quero injuriá-lo com
bllco*. O seu traje era simples. — Abandonemos este penoso Julga- os automóveis tem
Proferiu em tom descuidado qual- an- dade social. Não pode saber até da maneias como vivem. peita, mas na»
senhor. Fale-me
tem- assunto, estou cansada de to- va que se gelava o champanhe o brazão do proprietário
quer banalidade acerca do tes, se lhe agrada, das qv<e ponto
pessoas do o estéril brilho da minha vi- na garrafa e não na taça. • • portinholas... Até a visU...
Po (maneira de travar conheci- vtejo passar perto de nós homena- tomou um ar In- B perdeu-se na sombra «to
mento, responsável por tantas que estas avenidas. Interessam- da: do dinheiro, das bonecos A rapariga
por
desgraças deste mundo) e. as- me enormemente. Para onde gens,
de todo9 esse»
e mulhe-
dulgente:
— exclamou — o se-
parque.
O rapaz viu-a sair do lar-
sumindo certa pose, esperou o que se julgam homens Ah!
vão? Por que andam tão de- dim e dirigir-se P*ra o lugar
nhor julga conhecer a gente
que o destino lhe reservava. Sentlr-se-ão felizes? Um res.
— ra- o traço onde estava o automóvel bran-
pressa? Sempre respondeu-o da alta roda e ignora
A rapariga olhou-o vagamen- tanto desconcertado, o rapaz caráter. co. Passou além da carruagem»
te através do véu e disse de- De- paz — considerei o dinheiro mais .marcante do se»
mais olhou para
a interlocutora. como coisa muito estimável. Para nós interessa fazer o que atravessou a ma, voltou-se uma
pois, numa voz, primeiro pois, precipitando-se peW estra-
Está-«e mesmo a ver que nunca se fez. ultima vez e desapareceu no
grave, depois mais aguda: da lírica por onde o convidavam Qual' a sua profissão? — restaurante por baixe do as»u«
— Sente-se, senhor; dar-me-á a seguir, disse: Ignora o que ele é Se os dóla-
nol- res lhe coressem por entre os perguntou a desconhecida. cio luminoso. Cada vea mais itt-
esconda, a diante de
prazer. Não lha — O' que aí passa
dedos... Trabalho num restaurante, trigado, correu para a porta en-
te desce, «stá muito escuro ja nós é todo o maravilhoso ro- vidraçada e viu isto: o restau-
E fes o gesto de deixar a água Ela sobressultou-se:
para ler e gostaria de eonver- mance da vida. Daquelas pes- correr-lhe ao longo dos braço*, Não é garçon? — disse rante era um daqueles ssedio-
sar. O rapaz fez a que o leitor soas; umas... regressam à ca- continuando depois com ar de- com voz implorativa. — Todo o cresi eBtabclecir.s3ntos onde se
teria feito no lugar dele. Fé» «a, outras... não sabe Deus trabalho tem a sua nobreza, pode comer barato nnm
am-
•iludido:
até mais: sentou-se junto da pana onde. Ê um problema sa- mas servir os outros... nao biente cujo falso luxo só »od*
rapariga com tanta pressa que ber como vivem. E talvez seja Iludir as pessoas que não têm
o menos que se poderia dizer é melhor ignorá-lo.
era desprovido da mais ele- da sua opinião
Inéditos de Martins Pena
— Não sou garçon. Sou cai- gosto apurado. A íoirem desa-
re-
que —. Não sou
detrás (Conclusão da 2.» pág > xa. (Pareceu procurar durante pareceu ao fundo da sala e o
mentar gentileza.. por
— que retorquiu a rapariga, pela descoberta dos um minuto). Olhe. além. naque- aparecera quase logo, já sem
— Sabe — começou ele do véu. Venho sentar-me aqui ponsavel do nosso comediograio, Ia casa... turbante e o véu. Uma mulher
c a mulher mais «t»0*;™*1.» para me aproximar da humani- inéditos exclusivo e precioso au- completamente. ruíva, sentada numa espécie de
encontrei? M do s dade A sorte fe» com o A noite cairá
que jamais Não ti-
que trabalha. xilio da já citada funcionária Perto do jardim, no meio de gaiola envidTaçada, cedeu-lhe o
diaa que a observ.va. com que eu nascesse num melo da B. N. R. J., D. Antonkta uma fachada obscura, acendia- lugar. Entraram nesse momen-
nao
nha ainda reparado? Então se onde não chegam as pulsações de Mesquita Barros. se um anuncio luminoso:
"Al- to dois clienteg e a desconheci-
tinhas reparado que alguém do coração do povo. Se lhe fa- Embora avesso á publicidade,
moços, jantares a preço fixOj da dirigiu-lhes um sorriso.
além, todas as noites, lei, senhor... senhor...? e já o demonstrei ."crfenclq
postava
com os olhos tuas — um artigo sabre os inéditos de aberto toda a noite1*. Ao ou- O rapaz encaminhou-se então
acariciando ...senhor Parkenstaker Pena, na edição de A vi-lo, a rapariga, como que mo- para o passeio lateral do par»
formas encantadoras? Respon- disse o rapaz inclinado. Ser- Martins MANHA, de sem tocar nem nao da vida
por uma mola, meteu o que, acendeu um charuto, deu
minha lebrezinha queri- sa- nome,
de-me, me-á dado, por minha vez, leve no meu próprio <e levantou-se pre- algung passos com ar despreo»
que deixasse livro na bolsa
da...
— Quem q 4?r que o senhor
. ber a quem...?
o
o sou a tal
reivindicar
ponto
os meus direi- clpitadamente: cupado como se não soubesse o
Não, não posso dizer-lhe de Por que é que o senhor não qne fazer, e por fim. decidindo-
seja — reapondeu a rapariga assim tos a respeito dos inéditos e — perguntou se, aproximou-se do automóvel
cn- meu nome. Trair-me-ia. da'fntura edição do Teatro de está trabalhando.?
num tom velado — peço-lhe como correria o pe«go *e «oe Pena. ela eem voz mudada, branco, subiu, reclinou-se na*
carecimento que repare nisto: me conhecesse, se levantasse o Martins Rogo-lhe, portanto, meu caro Só trabalho de noite. Poa- almofatlas e, fechando a portf-
Per-
bou uma rapariga honesta. véu. Este traje, que me empiis- Jorge, que dê publicidade a esta nhola Ae brazão, disse par» «
vê-la novairante?
dôo-lhe o erro, muito compre- tou a minha criada, assegura-mo carta, e que aceite o abraço 60 —»esperar
ensivel. É «erto que fui eu quo o Incógnito, mas o meu nomf é limito cordial do sempre sen Talvez.,. já reparou no "obauífenr":
Mas automóvel que estacionava1 à çn- — Para o clube, Benríqs*
Ibe pedi que se sentasse. evocam para #s [WILSON LOÜSADA
freqüenta daquele» que
*e na sociedade quf*
li Vi'
cinema
Sartrc,
I) ESCOLA FRANCESA. a poesia para o
ioema em MLe Sang du Poètc"
JrausfMirtando
0 que, de uni mudo gerui. e cm •?^Kterm»! Retour" (em
mais impressiona no otn<*ma colaboração com Jean Deluu-
falado eoropeu. e« relação ao noy) e nesse "l.a Bellc et Ia
cinema falado americana, « Bete" de que tanto se falou,
que, no europeu, não houve .» para exaltar e para deprimir o
Nohsfiio de continuidade, o a que se assiste com tanto prn-
hiatus de completa desorienta- ncr — Claude Autan-Lara — que
e marasmo que tanto hv-
udicou ao clnein? americano.
Íio
O europeu continuou a fawr ei-
Pequeno Esboço de uma História de Cinema com o sou ruidoso
"Le Dlablo
au CorpsM, talves iteuha come-
guido uma das mais perfeitas
urina quase como st. nada Im*m- realliaçôes técnicas do cinema,
vesse sucedido. Algumas he»i-
falso,
(O cinema falado francês c alemão) confirmando "Le plenamente as
taçôes, alfoos passos rua de Marlage .Io
mas logo os grandes diretores X hiffon" e de "Doucc""Les
Êromessas — lio-
surgem apresentando obras rc- bert Bresson — eom An-
"Ci-s Damcs
gulares, progressivas, essta- ges du Péchc" e
mente como acontecia antes. OCTAVIO DE FARIA du Bois de Boulogue".
—
— Tlcn-
"Jcrlcho". -
De filme para filme, segue-se a ri Calcf cora
evolução técnica de um Mar- Ocorges Larapio — com "LMdi-
ecl Carne, de um Renolr. de um ot", — Chrlstian-Jaquc — com
Duvivier. K alguns dos grande» "Les Disparus de Saint-Angil"
dc hoje sâo os mesmos que c "Boule de Suif", — Jacq;ics
"Ooupi,
eram grandes no silencioso: um lia Ei/fiil HfY\Ar\P^il IHkIíhííé^hBÍMÍ Becker — com Maios
Rougvs", "Dernler Atout"
oVA Xm • laHPHii^p^H^^R»
Drcycr, um Kisensteln, um o
Poiidovkine, um René Clair. um omWoiaP#^/ A ¦ "Antoine et Antoinctlc" — Ho-
Fcydcr. Suas obras se proluii- ommWé&mma\áirm ¦ R^nifrA/^rm otVVvVS¦:^:#1h WJk. X%X :'í^wot KtJiB|^^»nPBH^H»l ger Clémcnt — com
"l^a Batml-
gani, sc continuam, v é possi- ili^V^^^^H^H le du Rail", — Jcan Drévillo
vel estudá-los sob um ungulo com "La Fermc du Pendi'",
único, quase como «e .silencioso Plcrre Billon — com "Ita
c sonoro fossem detalhes st-m Maison dans Ia Dunc" c
importância — o que abso-u- "L*Homme au Chapeau ilond",
tament» nâo sucede nos unia- Georgcs Lacombe — com
dos Unidos, onde raros são os "Les Musicicns du Ciei" e "Le
g-yj^s:.- **fcjf^Wff — Mure
grandes diretores de uma épo- IHpfrTniiT^^^iri Pays sans E'tollles",
— com "Lac aux l)a-
ca que continuam grandes .ia SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSi--: I ISSSSSSSSSSSSSSSSSSr
iosg?^ . JjítÊF-:'$%%&£* Oi OJ VjB |^MW^S^ã^^W^^^^^^^íf^^&^^sÊ^M Allcgret "Les
outra — e. muito menos, mes" e Benux Jours" —
iguais a si mesmos, pessoais. ¦e muitos outros de menor ini-
Acresce ainda que, sc a guer- ia-— -todo um movimen-
ra foi uma provação terrível to nov0 c pujante que per'.aito
para o cinema americano, <> depositar no cinema francos dc
mesmo não sc deu cm relação amanhã as maiores c mais fim-
ao cinema europeu — exceção
feita, talvez, para o russo.
Ifl ¦¦JíbSííIíI II NftíASHs! I dadas esperanças.
C) ESCOLA ALEMÃ
Particularmente. o cinema
B^fl B • • :
"?Ml JÜfl B^^l C3 kI^HB I
francês viveu mais ou menos
14 v :;l^a B Não há muilo o que elogiar
bem durante a ocupação ãh?;
mã c, cora a libertação, tomou
BI B m 1^11 aSFB B^*\.
JPa^^BBiül^M B»^^B ,*JTv2i I no cinema sonoro alemão. I)i-
gamos de inicio que, se logo na
um imediato e grund? im;»ul- W:Z£2i& KeK' •: : •;:5:>^í&:^a£íiiÍÉSHSj
K\S BK«(S!RSPH0ffSSK?001 - :¦: ¦; • PJpiNB ^ •" * ^ ¦ •"<
¦ »jriÉftBMiftl BStSSêJíPe&Il*
^'IfewA^-^OMp v:OHpj
m. %m^: sS : ^Ê BBMfl
sua primeira fase, Frilz íLang,
dias com om9 Be^^fe^^. r v7 oi n Im JS£^s#w<w_ n antes dc emigrar, ainda dirige
so. Além disso, dos
que finalizou a guerra, c ii«ts 1^^^^^^^-? J BB lm%»? i O ? .fBT I9Ü il um "Vampiro de Dusseldorf"
que a ela logo se seguiram, sm- ("M".) — notável p?lo seu
cinema in- aspecto altamente e se-
giram o
glòs c o
moderno
moderno cinema «Inslo^l^l^l^IBo^IBíi^l^^^^^^^Bl^v^^^^l^^^^^^ili^^o^^^^^^^^l^S gur0 testemunho
plástico o seu
de que
llano — dois çrandes num-
fl I^^^^^^^^^^^^^^M^^HÍÍohso^^^^íPÍÍÍPk^^W^^^^^^I
x^RwPxK^mS^o^Hssh 1fc2 ^BiiÉ^tf^âfe
ü realizador conseguia sc mo»'er
mentos, inegavermente. com a maior facilidade no do-
Quanto ao cinema francos era ininio ainda não desbravado do
particular, lembrarei que êle '^dâClBM;'"^'1^ ';:^^-.;., incipiente cinema "Anjo
falado • —
pode reivindicar a primazia so-
bre todos os outros cinema* so- ^^^^^¦^ .^3Êm Stcrnbcrg
(Der Blau
um
Erigçl") — que.
Azul"
iiam
^o
noros, inclusive o americano. duvida, nada acroscentav»
O inglês e o italiano são re- Stcrnbcrg diretor Dc tantas
contes e ainda não possuem um grandes obras do cinema mudo;
ativo que se lhe possa còmpa- mas importava porque o mos-
rar. E o russo, se possui sílgii- trava, tal como sucedera Com
mas peças notáveis, sobretudo Fritz Lang, plenamente de pos-
"La Grande lllusion", da Jean Renolr. st. dos segredos do sonor» —
as duas ou três nut Eisensteia Sric Von Strohiim em
assinou, parece-me hoje cm Walther Ruthinann, os seus
Moko") — Jcan Gréinillon — dois admiráveis fiimes de rlt-
franca decadência. j\ todos cs- estudo à parte. Na Impóssibili- volta dos Estados Unidos, onde ".'Berlim.; Sinfonia de
ses ativos, o francês opõ? qu:i- nada de notável conseguiu, nos dc quem não é possível èsqúe- mo puro:
dade de detalhar a obm dê';sc cer "Lumiòrc d'Éte", como não "Ms.odia
se vinte anos de produção com- dos meios popular dá alguns momentos seguros "A do "Le uma Grande Cidade" e
grande poetn é possível esquecer o Puri- do Mundo", Robert Siódmãk,
tinua e de grande qualidade, res franceses, lembremos alguns cinema sonoro francês com E, agora, "Tempestade de Paixões",
ura verdadeiro corpo que resis- sua Ultima Cartada" ("Le Grand tain", de Jcff Musso. um
dos marcos principais dá "Pension os mais modernos, nascidos da "Irmãos Rafa-
le às mais fortes criticas. OI»- carreira: "Cais d:is Sombras", ,Teu"), Mimosas", Fedor Ozep um
"Irágico "Kermesse "Povo vergonha da derrota e da es- mosof", se tudo isso sucede Vi!
servação exata e fina. realismo "Hotel do Norte", Heróica e —
medido e inteligente, alto nível da Errante" ("Gens du Voyage") perançh do renascimento: rios primeiros teinjMJs, com os
Amanhecer" e, depois "Les Visileurs que-
anos a decadência vai se lor-
técnico multas vrzes próximo — que é Clouzot — cruel e verdadeiro
da perfeição, sobriedade c me-
da da França:"Les l\i- li— .T.ulien Duvivier filmes no seu tão censurado "Le Cor- nando completa, sobretudo de-
du Soir, Kníants du , responsável por diversos
dida nas interpretações, nsiúa radis" e
"Les Portes de lu "fracos,
mas que também tem beau", — Jean Delannoy "Sympho-
—, pois da Implantação rio naeio-
falta a essas produções que vc- consagrado desde a nal-socialismo . e da canse*
— Nuit" infelizmente ainda não no seu ativo algumas pequenas dos elemen-
mos tão ràráment: não cou- "Um Car- nie Pastoraie", prêmio do Fes- quente emigração
exibidos centre nós. obras-primas como ou anti-nazistas,
fundir, naturalmt íte, a produz ¦E net de Baile" e "Carroça Fan- tival de Cannes de 1916, e ngo- tos judeus
cão superior francesa com a tís- outros grandes nomes se "Camaradas" "De- ra célebre "Les Üeux s<>nt Pabst e Fritz Lang encabeçau-
apresentam à nossa admirarão: tasma", e por longo desses
cória que nos ^ hãbitütflm?,rite Faits", cenário de Jean Paul do a lista. Ao
— íavques Feyder — que, de. moino da Algcria ("Pepé le anos, aliás, Pabst decai do
exibida (e a observação vale. "Quatro
também para a moderna pro- de Infantaria" a
— mas "Dom Quixote". passando por
diição italiana) que, "Tragédia da Mina" e "A Opc-
cada vez que vemos, represen-
ta «ma renovação de confiança
no futuro do cinema como arte.
DOIS POEMAS DE ra de Quatro Vinténs**. À sua
vojta, os nomes que brilham,
um Willy Forst — não oha-
Na impossibilidade de tbes
estudar de mais perto a obra.
isolarei aqui alguns nomes,
MURILO MENDES tánte "Mascarada" e "Mazur-
ká*', muito superiores àquela
"Sinfonia InacabadaH que +an-
uns vindos de antes do adven- to rumor produziu, — um Eric
Io do falado, outros mais «e- Waschneck. um Phil Jutzi. um
centes, outros ainda pôster*»-
res à libertação. Acima de to-
•QUEM''' Wilhelm Thiele, um T. S. Du-
dow não são grandes nomes do
dos, talvez, o de René Oa>c cinema. Como não é grande
hoje considerado o maior <í:re- DE OUTRO ? Sa-
tor francês, aquele que talvea QUEM UM DIA DANÇOU OS PÉS nome do cinema !liéontln<£ "Senhorl-
gan, apesar 4os seus
melhor ««presente o :gênio sna- TODOS OS QUE DANÇAM, TODOS tas em Unifo^rae,, e
"Ana e Eli-
cioual, rico de todas as sua* eu-
racteristicas. Sua obra son««ra APENAS DANÇAM SEUS PRÓPRIOS PÉS. «abéth". E como não vão ssr
grandes nomes do cinema os
é enorme, importantíssima, fim IMORTALIDADE DE OUTRO
"Sob os T;e- / QUEM PENSA NA diretores que o regime naeio-
França, realizou; "O nai-socialista vaii proteger ou
tos de Paris'
"Viva a Liberdade", "Qualor-
Milhão', E DURANTE SEU PRÓPRIO SONHO tolerar: um (icrard Lamprecht
"O Ultimo MiHo- SONHA COM O SONHO OE OUTRO ? — não obstante o seu tão agra-
i» de Julho", "'?an- NO NASCIMENTO DO MENINO HUMJL&E, davel "Emílio e os Deteotives"
nário*'. Na Inglaterra: QUEM (com o esplêndido Fritr. Rasp)
tasma Camarada". Nos !Esia- iPEDE COROAÇAO PELOS REIS ? —
"Dez lndioslnhos SUA -s um Ltfts Trenker apesar
dos Unidos: ? do seu "O Imperador da Call-
c alguns outros filmes de va- OUEM MANDA VIOLETAS AO POBRE ENCARCERADO ffirnia**. — uto Carl Froe!lc,i,
jor bem relativo. E de-novoein "Lu Si- SE SENTE POETA PELO QUE O NAO E' ? um Gustaf üclcky, e mesmo,
Franca: o esplêndido QUEM nma Leni Rlefensthal a quem
lence est dí>r". o filme que » o cinema deve. no entan'.o, ai-
Festival de Bruxelas premiou <o
ano passado.
A ÁGU A guns do» seus melhores "O Triunfo
do-
cumentários como
Ao lado de René Clair, nm - da Vontade** e o filme sobre os
vulto logo sç destaca: Jean Ste- NINGUÉM OUVE A ÁGUA PELA ÁGUA. Jogos Olímpicos de 1936.
nolr. Sua obra desigual * *»- íDARAS, O' ÁGUA, UM TESTEMUNHO INÚTIL ? Falta a todo esse cinema uma
lumosa, aqui das mais brllhAo- ÁGUAS certa força e um tom pessoal,
tes, quase genial — penso «ra UM RUÍDO ESCUTEI DE MUITAS alguma coisa que o eleve per-
°A Grande Ilusão", em " A Bes- IDE ROCHEDOS VAO CAINDO raanente on freqüentemente acl»
"Le QUE OCULTOS
ta Humana'?, em "La Crime de ma da mediocridade. As pró-
M. Lange", em Chienne ESSE FORTE RUMOR SUPERLATIVO prias exceções não marcam, não
i — ali 'tumultuosa e vulgar —
imagino "La Marsélllaise" «u
SEI QUE DO ETERNO VINHA. convencem.. A grande época dos
"La Règle du Jeu" pelo que Lupu Pick e dos Murnau, dos
SEPARADA Pabst e dos Oupont, passou. E,
ouço di«er — lembra ou esta NAO PODE A ÁGUA CORRER agora, tudo inclina a crer que
nas proximidades das obras de SEUS IRMÃOS. tão cedo não voRará. multo
Pabst e de Strohein. Um
'Pabst DO ESPÍRITO E DO SANGUE,
«.mbora já se fale com insisttn-
francês o» um Strohein fran- QUEM VÊ E OUVE A ÁGUA PERMANECE cia «o novo élan do cinema ale-
cês são coisas difíceis dc se
imaginar, sei bem, mas o esfor- PELO ESPÍRITO SUSPENSO, E O SANGUE VÊ. mão, onde Pabst o Lamprecht
ainda brilham e a figura de
ç0 nio será desprovido de re- Helmut Kaotner toma forma
saltado, se alguém o conseguir
OH ÁGUAS CAINDO, DE ONDE VENHO 1 positiva. (1)
fazer. Recentemente dc volta I *
dos Estados Unidos, onde a OH ÁGUAS CAINDO, AS VI SEVERAS
voragem da industria dnemato- ^1) — Y. nesse seatáde o de-
gráfica não conseguiu de*-orá- OH ÁGUAS CAINDO ! EU BATIZADO de Liliane Delyaan:
potmento
"No«vea«« Visages «« Cinema
Io, Renoir é uma das maiores CHORAREI, \
esperanças do atuai cinema Allemand^ no «'; 12 da Revue
ÍVancês. i 9 4 8, dc Cdoema (Abril de 1*48}.
Também dP primeira grande-
\ ip Saícel Cai'iií merçceHg; m?.
Domingo, 19-12-1948
IETRAS E AMES
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A memória de Alphonsus
CAMPANHA ,p r &«iuonu nos consolar, apontou para
«Mulo AlphoiihiiH de UuL alta de uma ladeira:
A ¦wrâctw lntm«lfIni.M', úi* 1 Aquele * a palácio do Con-
« dia. Manifestando-se portas, de de Assumar.
escritor»*, homens de letra». t*u- Náo nos consolou. Como as
rim representantes de tôdmi a» Imagens dos santas estão no»
classe» culturais, traxendn w Igrejas, as Imagens dos poetas
"o tambémt a levanter um monumento a uni deviam estar nos Jardins. Al-
Uinulo a nossa iniciativa e lou- dia ilumlMd©Jgela «lórla - cumente, referiu-se
Iniciativa de "LETRAS E AR- poeta secreto, que antôeu
o seu
ohonsus de Guimaraens tem que
do "Sctciinilo dos mortos".
,sol"Nunca puro • claro canto sem sair dos
vorei ao autor
daa Dores": De tal (omiti i|uc iniciativa alguma — TES", em terraoi multo «Impa-o limitas de sua terra natal. As- ser o gênio protetor de um |ar-
hoje jà desdobramos csan i«d- diz Schmidt - tol «a» justa, ticos. Lembrou igualmente tão sim sendo, é a própria vida dlm de Mariana com seu sor-
mais bela e nsaU grado», nun- vulto do poeta, cuja vida riso
amargurada e triste de Atpnon- do. As orlanças
triste e a seu gasto para-
clativa em trt» objetivos, um-
completarão o culto da |ioh1c- ca reparação foi mais locunte solitária e obscura, hoje eneon- sus Guimaraens, que tanto nu- brlncaráo em
do que essa, feita a um homem tro afinal a sua glorlficaçao.
"Nflo trlu sua grande obra, que con- volta dele, e fiearáo conhecendo
ridadr, de ha muito reclamado neste tem trinta anos que ele o que fez os versos mais
pela arte de Alphonsus de Üül- que passou o seu tempo exilado de morreu - escreve Rubem Bra- trlbul para maior significação poeta
puros e mais belos das Minas
inaraens. planeta inesquecível, altura de sua bela do empreendimento. Sua poste- Gerais".
todas as coisas felizes c mal co- ga o certa nasceu de valores que a
nhecido, a ôsse homem a quem crônica - e Ja nos parece uma rldade
Augusto Frederico Schnüdl figura de lenda, avançando en- outros teriam parecido obstâ- Palavras de Murilo Mendes
coube o tédio como parte da he- tre brumts e cinomomos, num, culos, o que honra nio sô o
evoca de maneira emocio- rança terrestre, desse sér que
poente de ametista, ou como poeta como aqueles que ora lhe e
Aplaudo com entusiasmo o pro.
conheceu apenas o estritamente suo ismfllia. todo banhado em prestam essa consagradora Jeto da ereçáo de um monumen-
nante a figura do poeta necessário a subsistência, que se comovente homenagem". to a Alphonsus de Guimaraens.
manteve nas fronteiras do po- E assim prossegue nesse tom Palavras de Álvaro poeta dos maiores da nossa lin-
No "Correio da Manhã" de do- breza com sua numerosa íarni- gua, autor de tantos livros cuja
mingo último, o poeta Auuuslo lia, e a quem mesmo essa dls- que tâo bem sugere o clima Al- Moreyra significação e beleza cre?cem de
Frederico Schmidt saudou gene- tente * confusa notoriedade que phonsus de Guimaraens. "Chegando a Mariana um dia ano a ano aos nos«os olh~s.
rosamente o nosso empreendi- é. no Brasil o prêmio dos queo Palavras do escritor Eugênia e eu quise-
mento com um magnífico artigo. escrevem, descobriu, enquanto . Renato Almeida
de abril,
mos ver a casa onde tinha mo- Objetivo da campanha de
em que evoca, de maneira emo- poeta respirou o ar do mundo rado Alphonsus de Guimaraens.
cionante, a figura de Alphünsus Uma bela crônica de
"Nâo deixa de comover a to-
O chofer nao sabia e nem sa-
LETRAS E ARTES
de Guimaraens. Nessa pagina de dos aqueles que se voltam para de
bia quem era Alphonsus o Monumento ao poeta
legitima poesia, embora escrila Braga
Rubem "Diário a arte e a inteligência o que Guimaraens. Conduziu-nos ao
uma
em prosa, que ficará como "Gã- do No- este movimento em favor ao o Mausoléo em Mariana
das mais belas do autor do Em artigo no Alphonsus de Guimaraens en- cinema, porque o gerente do cl-
terça-feira
tlcia", "Dois última, sob o nema sabia tudo. O gerente do
a Reedição das Obras
Io Branco", o poeta mineiro c o cronista cerra em «elexa. Nío preten-
titulo Poetas" einema sabia vagamente que
relembrado no seu quadro na-
Rubem Braga que sabe com tratar dem os responsáveis peta Inicia- houvera por ali um homem com Completas de Alphon-
turri, na velha cidade de Ma- os assuntos, a tiva homenagear um poeta pu- Ignora-
' riana, esquecido e quase
ignora- poeticamente blico, uma personalidade marca-
um nome as3lm, porém sus de Guimaraens.
do, a cumprir um desuno me- mesma felicidade e o mesmo da pela consagração social, mas
va qual poderia ser, das casas
lancólico que havia de ser um brilho como os trata humonsti-
COMISSÃO DE 8A0 PAULO
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ARQUIVOS IMPLACÁVEIS ^'r.
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joao condi: - *
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os "Arquivos
comparecer, no próximo nÚriiero, com
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de feliz Natal
^±^y^ 3os< Implacáveis", antecipo aqui meus votos
e próspero 1949 aos leitores desta seção.
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de A. Daudet &*ê0*>
Cartas manuscritas
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Pedaços de
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JOÃO CONDE'
PROFIÍiSAO DE FE
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LETRAS E AETES
Pifirti 10
d!» Belas Artos", realliado. em i
jyrupari
Apareceu finalmente o
imrh narrativo de no concur-
"Jinu
Francisco nas letras
artes
1947 e IMS...
Mais uma mesa redonda
Anuaela-se a próxima ícali/a
brasileiro nrvinlndo
•o promovido pelo
lu de Cultura do Prefeitura dí
Sfto Paulo. Já t*ii*»r» podem os
leitores dar rnáro aos Julgado-
rc» que WaislUcarnin o livro
Denartamcn<
IA
^m^''
e nas cio de uma mesa redonda para
discutir problemas susoUdoi
pelo ullliuo livro de Qllborto
Freyre — "Ingleses no BraiU".
lomarlo parte na mesma vários
sociólogos e estudiosos do as-o
lutiar no concurso sunto, devendo estar presente
nu primeiro
nu melhor no Prámlo Monteiro ALCÂNTARA SILVEIRA autor da obro que tonto ôxlto
I .o nato. O volumr muito 'bom vem alcançando no nosso melo
laípfesso, com uma copo «o- Certamente vlrt
brla, foi Ilustrado pelo pro- •>»lta{u: Isto Já fas tempo, mas ainda Intelectual. o José Lins do
'»e revelou — ta por Máfflo fljVfU, hoje há gente que deixa o fçi- com Gilberto
prlo outor que Kmlllo WUIoms,Plowstou Fer- cio íMarla José Carvalho, foi onde vai a corda vai
para os que liflo —conhcclnin nondes. Lourlval Gomes Macho-
de
«ditada pelo - In> jão no"Seleções* fogo e até se esquece de Rego, pois
caçamba...
um óti- Condido, Egon recentemente on de ouvir rà- •
rsso sua qualidade do. Antônio tltuto Progrosso Editorial foi ler as «Ingleses n0 Brasil" foi
mo llustrodor Slioden n outros. O exemplar Catillna dlo-tcatro para Ir ver o poço de
Inimigo de livro mais 11-
Com este * o terreiro wolu- é .dedicado Inteiramente oo cs- eu maior haver livrado Roma des- perto. B consta mesmo que apontado como o passou, aqui
me de Francisco Brasileiro, <nls- tudo da atasse" o os_ trabe- por uma escritora está escrevendo do na semana que
uma laurco, pois soo ver- te monstro cognominaratr.-no uma te»*»»,1*"*0* n.J em Sâo Paulo. A dar-se crédito
tlnguirio com
"Terras sem dooo" recebeu dadclrasaUlasipara lho- nele cofeUados
quem quiser
"Pai do Pátria". Pol um grau-
crime
peca
do poço. Sio Paulo so a esta estatística feita pela "Fo-
menção honrosa da Academia de tributo Judiciário, um poli- lha da Manhã* devemos sinal nos
"Mono- ie enfroohor na oiatériu. dese- tico de peito aberto. «"»«*• civilisa. a noticio é
nrasileiro de Letras e a para o* que
Um aviso"Sociologia": de Idéias, Paulista de alegrar, pois
grafia folclórica sobre o rio (lis- das ler o en- crltor elegante e rico Academia, XIV Salio de que o povo está lendo coisa
jarem de um filósofo do Novo
Garças" recebeu a mesmo dereço da redação * Largo e famosos ficaram seus ducur- Belas Artes que presta.
linçfio por porte do Deporta- São Frooclsco, 19, Sao Paulo. "Vcrrlnas as Festejos populares
mento de Cultura de São Paulo. sos, como as
"Catllinarlas" « as "Flllpieas . ltcalizou-sc no auditório da
Mas talvcr. o seu grande livro
continue a ser o romance
Um instituto digno de Biblioteca
Um deputado estadual de Silo dos prfimlos do XIV Salão Pau- esta
Municipal a entrega
Quando estiver circulando
MMorro Grande". elogio Paulo sugeriu que a Assembléia lista de Belas Artes, destinado página, já devem ter se
festas popu-
de me refe- Legislativa se dirigisse a Ca- a distribuir medalhas e crusei- realizado grandes Sindicato
Por falar cm desenho... rirJá'tive ocasião
nesta página no seminário mara dos Deputados federais ros aos pintores c escultores da lares promovidas pelo Artísticos
Compositores
...a maior revelação desta de estudo da9 fontes primarias manifestando subsídios o repulsa pelo velha guarda, desses que con- dos
Itolaml Cor- aumento dos destes. fundem pintura com Musicais e Plásticos de bio
temporada foi a de para a História de Sao Paulo Paulo. Consta do programa a
bisier como desenhista. O di- .5 Não é ipreclso dizer que os fia e xingam .Picasso, Jotogra- Kadlnskl
-retor de "CotéRio*' anda entu- Século XVI. realizado^por
de Admi- deputados estaduais repeliram
a realização da Semana do« Com-
Instituto c Lcgcr de loucos para cima. de nu-
ídosmadíssimn com a nova den- arte ioiclatlva do
ora aparece sugestão colega
do 'atrapalhar Incômodo, Como coroamento digno posltores a que concorrerão músicas
ntstração e que o Tatu- merosog autores de pn-
que lhe entrou pela casa a Sua em folhetos publicados pelo que querendo tal salão, o acadêmico Ulysses pulares c folclóricas, com peva»
tro sem pedir licença. Instituto. Neste semi- ro... Paranhos fez uma.conferência
roo anda cheio de de- mesmo lan (jc oualquer semelhança entre o sobre vida de Benedito Ca inéditas, dentre os quais ícrn-
posta de nArio tomaram parte e a quês- a Marcelo Tuphiamhá Be-
senhos que andam de mao cm Almeida Prado Paulo livro de Maffio Maffii mera com- lixto, o Pintor de Sao Vlcertte, _ bramos Oscar Cardim, Catnargao,
mão com balancear de cabeças Florcncio da Silva Ç.ôncgo ¦tão dos subsídios é há tempos foi considerado duino,
f^™r»0' íjauu cldcncla. póls uma coisa nada que Cacique, Vanda, Noé Vitor, .Tono
dos que os vêem, exclamações Florestan Fernandes, Luiz: gênio cm sua arte.
e vários outros.
«le uns e torcer de nariz de ou- Nicia Vilela Luz, Hcrbert Baldus ;têm a' ver com a outra. Foram os seguintes os artís- Serpa coreto armado no
"ale
tros. Também vi os tais dese-
e outros, cada qual discorrendo ' São Paulo civiliza-se tos premiados:
Em
Anhangabaú os compositores
nhos e francamente achei que sobre sua especialidade e os
a coisa. Seção de Arquitetura: ícaro do lançarão suas composições inp-
o rapaz tem jeilo para estudos agora são fontes crimes horrorosos Castro c Mdo e Osvaldo
seus A onda
Só não entendi a razão de ai- de consulta a que teremos que que invadiu São Paulo c sinal Correia Gonçalves — Cirande ditas, cantadas
de de pelos reis do
cm rádio. Escolas de Samba tain-
guns deles terem títulos recorrer. , Admi- . , . de que estamos nos civilizando, Medalha de Prata. ,
bém emprestarão o seu concurso
francês. Vai assim o Instituto de que quanto mais Seção de Escultura: Luís Mor- músicas
pois parece Medalha de no lançamento das que
Oscar Niemeyer falou nistracão. da Faculdade de Cien- perverso e raquintado for o ronc — Pequena "Governador — — de folclore não te-
1' cias Econômicas e Administra- morticínio maior é o grau dn Ouro e í.° Prêmio parece
Nâo será apenas
São Paulo c a terra das sur- tivas da Universidade de bao civilização de um povo. Acon- do Estado": Çharitas Brandi rão nada... carnavalesca?
Outro dia num jogo de Paulo, dando cumprimento a — Pequena Medalha de uma prévia
presas. tecimentos que o gente só li- Gaspari
futebol que todos julgavam missão que lhe foi reservada, nha visto no cinema, hoje se prata; Luiz Bartolomeu Paes Um suplemento
fraco, o estádio ficou superlo- ca- de realizar pesquisas no campo repetem à8 nossas barbas: fa- Leme — Medalha de Bronze; literário Joml-
todo c até eu não consegui me da administração pública e pn- milias trucidadas, mulher grá- Ubirajara Batista — Menção O suplemento
"Diário
deira para sentar, tendo que vada. Aliás não é unicamente vida que atribui a paternidade Honrosa. nical do de São Paulo'
em assistir a peleja ainda não era muito bom, mns, agora,
contentar este o seu objetivo, pois de do filho que vai nascer a um Seção de Pintura: Prcsciliano ficou péssimo. A
de pé. , do ,..
vez Mu- lhe cabe: organizar centrociên- suicida, ladrões d? automóveis Silva — Grande Medalha de infelizmente, a èle dad i pelo
Agora chegou a Informações e estudos de nova orientação
de Arte. com a conferência e ntins, vivendo como :granfinos, moci- Ouro e 1.° Prêmio "Governador sucessor de Geraldo Perra/, é
seu cia do administração ^honestas que Bocha
de Oscar Niemeyer. Pouca gen- promovendo o contato e a nhas bóazinhas e encanto, en- do Estado";— Joaquim d.iMedaiha um verdadeiro desastre. Uual-
te julgava que houvesse tantas cooperação entre of= estudiosos desaparecem por Ferreira Pequena suplemento literário de
interessadas cm confe- e ori- forcamentos, machadadas, pu- de Ouro, c 2.» Prêmio "Gover- quer do interior —como o do
pessoas no dessas semináriosciências; promover está acimtscçnv nador do Estado"; Catcnna Ba- jornal "Atibaiense". por exemplo, e
rência sobre arquitetura e uma entar para os alu- nhaladas, tudo bandas. Escdhei — Medalha de
o Museu pegoü rei* rida e ou- do por estas ratélli Grande Não se com-
entanto
assistência, talvez -o nos da Faculdade interessadas: coope- um crime no vosso fichário e Prata; Ado Malágoli — Pequena muito superior. São Paulo com tan-
grande trás pessoas um igual vários ou- preende que
maior que já se viu naquele ror com os órgãos de pesquisa, eu vos mostrarei Medalha de Prata c tos poetas, contistas e estúdio-
local. . .. da administra- acontecido em São Paulo l tros com Menção Honrosa. , a margem dos :uple-
"Sociologia" ensino e prática sos" fique
ção, de caráter público e priva- A massa,' então; goza e nlula Além desses prêmios oficiais :mentos. Papel chiste, gente pa-
do, etc... com a noticia ^pormenorizada foram distribuídos mais os se- ra escrever também e.-iste. O
Existem em São Paulo algu- ou melhor:, dos Prêmio existe é boa vontade
publicações l>iscxtõs.
mas'•Revista como Sòb a esclarecida orientação dos Jornais, gnintes — AMo Car- que
particulares: não
do Museu Paulista , do mé Mario Wagner Vieira da pasquins. Cada noticia roman- "Luis Morganti" por parte da direção dos jornais
a "Boletim da o Instituto de Admims- ceada que os repórteres meons- darelli; Prêmio "Francisco Ma- que considera literatura função
o Bibliográfico'* Curiha, rua Ur. na nia e — Ba- Além disso,
Sócio- tração está instalado à cientemente jogam tarazzo Sobrinho" Marc de desocupados.
Biblioteca Municipal c 228 endereço para delicia para o zé poVinno, "Botelho de Sou- crime hediondo, bem ro-
logia". órgão d.> Kscola Livro Vila Nova n. uma li card; Prêmio um
de Sociologia e PolUiea de Nao o qual devemse seinteressam pelo que, delicia
dirigir todos infelizmente, sabe ler. ara Aranha" - Luis Badalti, manceado pela reportage-m. dà
quatido o jornal traz "Nagib Jafet" - Mário muito mais dinheiro, aumenta
Paulo. A gente até se csqTOce aqueles que que ensan-; Prêmio
de que existem ,estas publica- assunto de sua especialidade. a fotografh da vítima: Campos Pacheco; Prêmio SI- muito mais a tiragem do jornal
belo rtíia sur- Em tempo: o Instituto enviará bem dtíformada.....;A ^anqUefíá" ^ Cbantas do que um bom suplemento
ções quando um
gem cias escondidas ejmcioen- gratuitamente a quem solicitar maioria, guerttada,
porém, não çe contenta
lOfáí
m&vm&n^ m ¦ ^ bem nutrido pelos pdémas. con-
ti- (todas as suas publicações que. o retrato: vái ao local do e criticas dos novos c no-
vergonhodas nos balcões.<uas casa dos cinquerc-
com
necrotério, quer A propósito, convém lembrar tos Estes esperem,
o
vrarias. Foi "Sociologia aconteceu andam pela crime, vai ao Paulo vissimos. que
qiJtó já qu-» a Prefeitura de osSão apa-
agora com que ver tudo de perto. três »alé .hoje não pagou prêmios há muito tempo para êlcs
aparece num número «digno de Os Pais da Pátria Um criminoso matou
num poço. que instituiu c correspondentes
tecerem... . .„ f .•¦.
leitura, com bons trabalhos as- Cícero — cuja biografia escri- pessoas, jogou-as
sinodos por iBondlfl Wiesson,
té, dé certo, escaparia ao co*
nheciménto dos brasileiros
Á apreciamos, nas fluas
XE^OFONTE A CAMÕES .que desconhecem o idioma
^»*i>
J últimas veies, de ma-
neira çeràl, as sfauM-
dades da coleção cie Clássi-
«os Jackson, que* acaba o«
DE
aRemfceriça nos a Clássicos Jackson"
italiano, não fora 6 serviço
que Xavier Pinheiro prestou
à nossa cultura, traduzindo
com fidelidade e inspiração.
ã mügwda<Ugre$o*o^^ ;Essa tradução, porém, -vinha
ser entregue ao público. Va-
mos começar por tratar,-obra, par- não menos famosa do nosso contittuando ha quase ígno-
ra?
geladamente, ôe cada lôvando^nos Odorico Mendes. O prefacio rância do nosso público, à
das Idéias V mingua de uma vulgarização
embora, nos limites desta também às mais- íecandas>¦• j é do profi Nelsonq Romero, dizer,
coluna não o .possamos fa- reflexões sobre o presentef uma das nossas maiores au- que só agora, pode-se
aer «não de maneira esque- Dessa gwnde obra «da ;po- toridades em latim o filho do se dá com os "Clássicos
mática. de Cicero w» Jackson'', num volume pre-
sição \ioUtica
diz ¦¦*«•¦ grande Silvio Romero. , faciado pelo escritor e jor-
Ciròpedia antigmidade romana
nalista Raul de Polilo.
Essa obra de Xenófontc
ama espécie de romance
é
miravelmente o pfefaçiador,
o sr. Mwb Arantes, ¦ IP £yJ Quando Augustof o impe-
rador romano, o primeiro dos
I "Os Lusiadas,,
educativo, gênero que seria Oeórgtcas! e Enéi^i ; Césares, morreu, recomendou A grande obra de Camões .
mais tarde retomado por J, bem de Hora- fecha o ciclo da antiguida-
no "Emile". O Virgílio ê tido como um que tratassem "Sátiras" e da Renascença
3. Rousseau, cris- cio,o poeta das pelo de clássica
liwo encerra as mais curió- precursor do sentimento esti- nos "Clássicos Jackson". Pre
que não tão. Toda oua obra ^artiéi- qual ele tinha especial des- Afranio Peixoto,
sas vistas políticas, nao ma. Bem diverso foi o faciou-a
envemeceram e bem mos- pa de nm ctlima que $a tino de Cvidio, o adtor dos uma das maiores, ou mesmo
trmra a atualidade dos gre- é essenciateiente pagao. As "Fastos". na maior autoridade em Ca-
os .setores do «Gcorgicas** co- flae incorrendo a
gos em todos constituem, cólera de Augusto, teve une mões, no Brasil.
copirito. t uma obra capai mo se sabe uma exaltação sofrer amargo exílio. Ambos, No próximo número con-
levar-nos a tirar as mais da ^ida campesiná, daquüo época
ét
conclusões que *n*fe terde vütgwm cba- dos autores qu*
Oescartesí ürh"Clássicos, porém, refletem, a tinuaremos apreciação esque-
nurpreendentes mais feliz do gênio romano. mática de cada uma dessas
jante a realidade dos nossos «um ia «felicidade pela agri- figuram, nos jàckson''
As duas obras figuram num vinte obras que formam »
dias. Prefacíou-a o iprof. An- cultura" e foram escritas a só volume, prefaciado por bela coleção organizada pe-
tenor Nascentes pedido de Augusto para sica só encontrando unia- pare* João Batista de Melo e Sou- Io sr. Henrique de Campos
atrair as populações "Enei- jurba- lha na "Odlsséa" e na sa, professor do Colégio Pe- e apresentada pelos editores
Orações nas para o campo. Da da". Aa "Georgicas" figuram D. m. M. Jackson Inc., que
*mais daM «ão precisamos na famosa teadueão de An- dro tanto vêm merecendo do
t Aí encontramos os
mais -nada ^acres^
senão que
"A Divina Comédia^
belos discursos de Cícero, en- centar tottio Feliciano de Castilho nosso público ledor e estu-
enerffia é um dos maiores poemas «Eneida"; na tradução Essa obra imortal de Dan- dioso.
C»ntahdo-nüs peia riqueza épicos da antigüidade clás- e a
dos argumentos, a
da revista "Colégio *v
Nas bancas e Ílpp|l| terceiro itónerò grande
z. i o
.*.-;». i •• . ; ¦ /."i; íi tt * Página 11
.¦»
LETRAS E ARTES
Domingo, 19-12-1948
perfeita. Inúmeros nrtituH sen-
tem, a alguns sabem, «iue tuaa
SAO
PAULO — 114 tem-
pos chegou-nog Ai Pariu
uma estranha noticlu. O
O GESTO DE ROUAULT obras tem defeitos e qunn». Mas,
Incnpu/es de suprlml-los e an-
•.si
_ , ^. - ^ — -smídfí^asWs
7*. ———.-,--^.'r^-xx*-.
^^^ ^ _..
•"•"\l211r-.Xl3" -*-¦.•".'
.. -
*K:-->-í; ,*«.,, .-.o
,
¦Be «2
E ARTES Domamje, 19-12-Wt
f
?ogme1
LETRAS
CAMPOS) Eu, «o féese rapas, eomo nl» ludibriadas: "Não digo. porque
(Compopta, por PAULO MENDES corpo da malher dou Importância a tese, bem você» o conhecem: e êle me
mal falta, com pernas qae torta vontade d» to namo- pedia segredo, M o dia do
Omeomoaieadaa o o tosto pinta- rar.* Joana ¦orrta. flngiad*
Concurso para os leitoras do UTtAS í A«Ti$ do do emtda» elaina o escora», acreditar naa palavras carinho- ta, além de aumentar a curto-
•as de sna mãe, qne aofrla ea- sidade daa moca», provocava-
Impresso. 8o Um mudaram oa lada a» dora» d» sen eeracie lhas desconfiança, fasendo-os
soãas, sjno u-joecrsm emplna- doente, para qae • «•»* ¦*• Imaginar qne um dos seus pró-
daa, ©ampridoa, eomo a* «a- prloa namorados era o amante
portldpaese detaa. Intlnumen- "dera A ..?" "8«
1 2 5 4 5 6 7 | 9 10 11 12" aem dota cabidos aparados te, porém, aabla ?¦*•, •* • »•• de Joaaa. o
«o aen peito. "Joana pettedaã" bresa não lhe roubaria oo atro- fôr o E... "Não! ca nunca mais fslo
-Joana peitada" -- ea*m«Mi-a Uvea femlatnoa, se ela os ti- com ele!" Não pode aer
nm dia o menino da vizinha, vease. Quantas veaca não ae o J...! tle não me trocaria
mulher ordinária! —
porque da teclasasra da bola olhou no espelho, e viu o tetra- por essa
de borracha, caindo a todo ina- to fiel de aea corpo, de costa» penssvam.
iick.mi -•*-- des-
tanto no varaL De certo modo. mascuUnaa. ancas
lanas masculinas,
largaa, aacas tomi-
sumi- Joana irraoiava alegria
Joana irradiava
daquele -omp le*..
-
Joaaa aeatia-ae satisfeita com dica? wrnM planas? E o"Estaa rosto preadendo-e
ynunwv-K *^^-—
e aumentan-
aumentou-
v aome que lho dera o garoto. Zlrri-A. fl»»».?
coberto de ferrugem? •a Estna me
qae a atormentava
"De melhor qne aa ontr-s»'. eu narinas dilatadas fiesa tio do, de espaço a espaço, o vola-
sã tenho os adoa..." — diata, mal!" — lemeatava-se. me do ventre, que "Agora, parecia estar
de si para ai. lembrando daa prestes a parir. jui-
A tarde escurecia, spagand» gsm-me bastante atraente parar
palavra» do menino da vislnha: a pouco e poaco, a claridade
"Joaaa peituda!" «Juan» pel- roubar-lhes os namorados
de quarto. Joana ouviu o bater tê-los como smsntes! Be ru me
tndal" Melhorou, talves,nos distante de nm alno e se lem-
dentes, qne na Infância viviam lembrssse disso a meii tempo
breu de dona Rena, deitada no não chegaria a ser desprezada
cariados e doloridos, porque leito agonizante, corpo magri-
sua mãe nada podia fazer. Nãn nho de cansaço e coração des- por elas..." Bastava aparecer
aa deapesae da no portão e logo era«tue cercada
v ttu ¦ fl I ^^^^^M
agüentava«Bochecha
com agnai a compassado. Ocorreram-lhe a pelas companheiras, insi«-
oa»...
— aeoaeelhava do- lembrança aa re«p»raeõf» sufo- tiam em ssber o nome do res-
sal, Joana!" essas de aaa mie, o» olho» afll- filhoT não tanto
aa Rosa, eafregando no tanque» tos virado» para o teto, como em
r^.^^-r^.-Tmfe^S PoUsivd w peio
c<mheciírem o
^ conhecerem
as roupss do velho Maciel,»•" ela pelo fato de
maia poreathãe dos •**•*» «nna ao teto estivesse o ar que «»»«»• amor de Joana, mas porque se
sorver, para o achavam feridas no seu «rgu-
guesea. Agora, ela oa precisava B •
obtarados; feios, »/**«£ continuar embalando...
por lho. "Não digo, porque vocês
dos, aem dor. Sorria de leve, fim. aquele fim precedido *•¦»*•* o conhecem; e ele me pediu se-
uma frase murmurada o dia do nosso ca-
mo-4rando-os a meto. cuidando tão fraca, qne aumla com a vida...
grêdo, até —
repetia, morda*-
VM 1 I suflnnH i ~H
I de escondo-loa daa eolega-a, ela. "86 te don minha bênção, Joa- samento."
Ali ^J—\ P^T"" — melhor aquinhoadas de que ne na; não tenho mais nada... o
mente. As moças
vam, chingando-a eom os olhos.
se cnlreolna-
Estava acatada na beira Ape» o Jantar, aala paracon- "Essa ordinária termina na
cama, de cabeça balsa, magoa- eeu passeio habitual, «ue ootraa
ée de olhos encontrado* comRosa os prostituição, iunto das "Na certa
chinelos velhos"No qae dona sistia em aentaw-e no parque filhas de lnvadeira!"
Se deixara. fim do ««• e olhar o -vai-vem dos rasai» foi o B... <l«*e ae aproveitoa
outros... Au! «ao de namorados, andando Juutl- dessa Ferrugenfca, engnmbe-
Entre os autores dns melhores soineões serão sortca-
compro
tm *«*«***• *J»» nhos, trocando apertos. Via, lou-a, e prometeu casar con»
P!2?!
pooao! ^«r*«!r^aadraíta! ÍJC tam^^cotagaTde
»- atraentes, Infância, ela." "Não! O E... não se pas-
dos os seguintes prêmios: preciso pagar un.— mes saonaletava, hoje mocas atraentes, dispa-
dispu-
do na »«»¦«»•"• "Boa noite, saria..."
vendo o dedão do pé agitar-fKi» tadas pelos rspases. Mesmo os rapazes, sena co-
Cr* 300,00 do chi- Joana!" — cumprimentavam-na
outrora chama-
1.» prêmio ..........««•.••>«''' jsnela. aberta na pontaO quarto, so paassrem dlsntc do
banco nhecidos, que "Ferrugenta",
2.° prêmio Crf 150*0 nelo de dona Rosa.
onde ela ficava, esquecida, com vam-na de dispen-
.«••••»•¦•••••¦••
pequeno, era o pior da pensas, longe. De ra- savam-lhe atenções que nunca
3.°
'. ............•¦»
prêmio
Crf 50*0 aquele em que não se sabe ouo os olhos atirados
« mUmo tivera antes. E Joana, toman-
existe, se baratas ro em raro, feriam-lhe a meia
que mais"Quando as palavras que ouvia, do um bonde, um ônibus, cn-
em livros iue os vencedores poderão escolher entre as pulgas.
a
está frto, o
geladeira do voz, "Édepois de passarem o por ra-
contrava sempre alguém aue
cedia, respeitoso
se leventava e "Sente-se,
edições da Editora Globo. As soluções deverão ser re-
quarto parece calor, cia. feia, coitada! Q«»l
dr. Maciel; quando faa telha- om estre- o seu lugar. minha
LE- do paz que vai namorar co-
metidas para a redação de A MANHA Suplemento"Pala- êle queima. Ê o zinco
do..." Joana, quase diáriamen- pe daqoele? Acaba solte-rona! c '«•»»«-
senhora." Quantas
legas a tratavam por
vezes »s
"bonita e
TRÁS c ARTES, em envelope trasend© a menção te. se entregava a essasda g«c- sua
Joana sofria a ofensainaoiravam,
ca o ódio que lhe bem disposta", para ver ee
se- miadas íntimas, vindas conseguiam arrancar-lhe o se-
vras Cruzadas Proustianas". A lista dos vencedores condição humilde, de moça no- há tanto tempo, as troças
das
companheiras. Mas ne**e
dia, grêdo! Ela sorria, zombando
rá publicada no primeiro número de LETRAS e ARTES bre e feia. Voltara da igreja,
de como se a sua resistência
se das outras, e instigava, cada
onde assistiu ao casamento de «nao su- vez mais, a curiosidade de
de janeiro de 1049. uma de suas companheiras do houvesse extinguido
nortasse «»••» ° Peso *•*! c «m todos.
infância. Viu a cerimoniaorgao tida de 'pítáv-o «««*
HORIZONTAIS alto, perto do snnnses do co»- pfexis, Jo.«. fo; sair dos la-
Numa noite, no
ímpeto que lhe fêz de gestação, com um plano ar-
atrtigo de Mon- patativa, espreitando, pela* em bio» a razão de ser "Preciso
de sua
quitetado para se d?savcr ti»- da
I — Pronome pt^(>ai lraru^;judw elegante, tas. os noivos ajoelhados KSsformailo: moral: situação que criou, João*
tesquieu; acidente «eográfico, em írancês. frente ao padre, de ar solene. foi mava a lancha "Desapareço que a levaria â
apelido de Ro- O que mais a Impressionou, dois
U - Familia que Odettede Crecy freqüenta; o "beijo de casado" e o bando amada.
Pposso ser escutando o «ran- Ilna de M...
voltar, digo
con- k noite, meses e, quando
bert em inglês. de chapéus esquisitos, das da
«r das baratas debaixode »» que tive a criança e ela nasces
III — Três vogate; primeiras letras da filha
de Swann; am- vidadas que se atiraram aos nn- cama Ja buscava dentro — pensou, %""**£*
bentes, mal o sacerdote pro- libertá-la da- morta." do
(feminino).
mal de um livro de % % EUot'historiador nunciou as últimas palavras na de aa8o1nfo par. feliz, gozando a melodia « «ente
romano.. "Devem estar daaçaado oa qne e «anto das ondas, que
IV — Crítico de Pcwiat; iniciais de ato. ^^^^^townar^ trazia às Janela^ abertas à noir
e "... quando eu ...noltar....
— Ali right; chefe de %ribo aírieana; da» forcas
armadas
«ade no eosto de C. .•«¦«¦•¦*• íem'.Tsdindo do ftaico de f ?o- te
ellcl-
*¦¦ Instantes nuuca
do Brasil. Si entrou na igretaf * ST alguns "^^so Msa. eia não soltaria mesmo que
francês); cri- Sde.Tpe«sava: maia. Talvez tivesse
VI — Crítico de Proust; JSwann a admirava Xem via ir • «asa deles^ mas, dan- para
irar a elas que também posso morrer naquele momento de
minosa. que, se —comlg* ninguém ter amada. Sou nobre o feto,
grande ventura, quando o «*u
seis- caria?" pensa*» Joana, con- mas *s minhas C.^ «ece.sldades corpo feio «e liavta tomado bo-
VH - Responda «e **ws* ** «H» ?*$>! preposição; tende o «hôro revoltoso qu«* eN.^
m centos emílathrn.
VIU — iniciais da «ue depois de[mviéà «ei
"
*iíaMia; doenea de
lhe apertava a garganta.
Desde .meninn, Joana curtis
«s ****n***?*ne»s de rn-auj»*»
de
«So
*
iguais** de
que mão são mais humanas
V"'*!auhã, dlstoj^n*
•» nito. peesme
•• do intiatamente
eaídas no
ela • esquecera.
Ia com o «e-ste baia*, eaberean-
ventre
a tara*, mãos
de pano. • •
r ¦ Proust, . :« fda^dKres^J****» Joana nao *&******
trabalho,'melancolia A lancha caminhava nau om-
-»terjntí»»:«n*sjsEaa5 ** 4Ôda
m:.f. IX -*- panheliaa, ntoo das adlsminwdn. "Ferru- rnliV* ^^ das, partindo-as ao meut buI- cn-
•i\í-
mfrÜ dkamando-a de
a Obra protórttan**; «toft dos *Baa**M*ri*n^. chende-lhes com a noite os
-jmeontrar. Jento". A «ela não £*™* através de novas expreastJee cos, abertos um momento, como
-t Pronome peraessive frentíte; ««wil «rastou a íonrâtes para *******¦££ moços. uma alegria que *****/«"; flores marchas qne «e animas-
olhares «inoronos de ntngn^
XI — Altar de aacriflcie>s; an%fri>mis*^tt».
XH — Ma rosa de» meshm^ .ama das jjfctsftes <«m
francês). SÍSte ma
querlSber. CenyMMa
e i^obre
ae^i mM^im*wm mmm^^
Ér««ee«t*o* sofregamento,
aem ae sol peta áltlma vez
Toda a «enle reclamava a falta
fran- o »r de espaço da cabine, derrama»-
X3H - Criada; se««ndo «eme de .psesidtmtaao de escritor
cês.
&F££m%2£?*~
«Cottnda, cria * horvi-
rsva, livre » des- do -no ar as queixas que a brisa
da manhã, ouvindo a voz bai- engolia, de passagem por entre
ytmfjmm. conhecida que Inocentava uma
¦
YcrncAíS . detaa 'm — falavam, swine- Snhe: -"Vou mostrar carícia invisível. rest* de
que tombem posso ser J»*daí Joana contrastava
bhbm»*»™ com
-•»-• as fi-
vpoeta brasileiro. «handola. ^^WÊSÍ%1lL!^ S,E ris, T-*ã- >s>atiado «ensaçoea
á-têa, sentindo W***^*
— Primeiro nome de «*oma«oista maa*% p a lavra», »*^^br£oS?"" 5de ^^?^«tSl« •??2~" «aseiros; eiohomias irritadiças doa pas-
ei UV bem «•»*•, sentla-se-lhe aquele
sentla-ee-lhe
- Animal em latím; «osdnucjto; «stor de ^«sigue Lcaatoda -am ,iura««> *£»**£ «ageiros;
oe pores, tocando o ***-tnmmm ar de tranqüilidade que es
«eu *eat«o *ra«»> ,*JV,lr »««*3?;
,*. téralws»** :.<inenos .m üetca -íSp -mt-mb'- claro como «ot ¦
Durante certo ^••JgSJ ficando corações felizes deixam escapar
'tK.duJsiu; «tratada em®eraa, Saia o menos possível, através dea olhos, das faces,
% __ proust o ^raa lhe batiam *^J*"*'oa Jg 4**È** ^eaatiete
romance mentando4he a triateza, W^M ^ela, dos lábios... "Socorro!"
— Iniciais e sigü* de jp«aetá» ««te-americana; JJ-
««»«,,«,rf-MU,s1u..íSI de ^Socorrei" Ai,
ceionea. "boaa Jí££em descenftar; "Minha mãezi-
írancês. ares de amigas, «juande coloca- Deus meu!"
-brasileiro eentenaporfine»; «eferenome do mesmo. de sen auxílio. doas em duas semanasa»f*^do nha!** "Soeerro!"
*Valha-me
— Escritor irecisavam va sob » vestido, us
Deus."
IJ,~EstÈrü;«»*iltóo.de^ de Paul
Morand a ie >u ventre, nni enchimento de pane Gritas de angústia que ferem
ajudaV, recebiiHis
*i»perança »«¦ « que lhe fazia parecerdesses, grávida.
mtW Proust. grado, na X em cada momento no- o silêncio da neite e desipaw-
fie, daquele memento em dlsn- no mar. Corpos submersos
?7 — Uma única emissão d-a vm; pesa de musica para uma Mas mentava-Ibe mais e mais a as- cem Olhos de vidro, por-
te%e prestariam atenção. dese- tisfação de ver-se eomenwua sufocados.
só vos. tudo ora desejos, meros ao que viram a morte. E*i wnja»
pelas companheiras, que, flutuando no leito ai-
» — Pátio em inglês íi-duralí»; iniciais do romancista
inglês ios. "Ajuda a dar Jeito na bai- fim de três meses, quando vi-o de carne
aba do meu vestído preto, das ondas, vencidas poe
que escreveu
"O Conwetíto e a ImeeiTa*'.. volume do ventre era bem «rido
de outros...
Joana? Áparecen um bsile, hoje sivel e não restavam duvidas nns. vencedoras
o — A palavra mais imf>«aciadívfil aa-enra proustiana; ini- à noite, e não ael o que fazer! ouanto ao seu estado, faziam- No dls seguinte, «a jornais
cs-
Coses tão bem!". lhe perguntas diretamente, «en- nao trouxeram os pormenores
ciais de escritor paulista, tampando na primeira i«K*na
de Proust. Ela cresceu assim, sójs-.nha escondendo a curiosidade' latraduzíveia. Abai-
ia — Parte do chapéu; jwreafe íptóafámo tida. Quem é êie, Joana? Diga fotografias
nome de evangelista, ouvindo, apenasi o nue dona xo de «mas pernas, ou b»**açno,
U~ - Personagem médico de Broust; Rosa dizia, vendo-a triste na para mim. Somos tão amigas! mocas, talves, viam-se corpos crescidos
— perguntava uma das
em francês, menos a pri»éfca Sete». sala, tricotando nas agulha* de desejesa de descobrir o pai ds de- acua, medonhos, sob os
-mme de vfalos escri- arame es resto» de n»vete aue qoais havia as legendas trio»
!8 - Noms de pays: % pstys; mm»ko *n outra freguesa U*e da-
nma uOí» criança. Joana respondia, go- *oerita« àn pressa*.
rando interiormente aa falsas de ofício.
tores franceses. ra. moço» não te ligaw iCosieloi na 15." pájj).
,7! ¦,
—-r
ü&Diiae t& pobre, nMíífe.a ÜIU e-tplicaçãeg ijè* é«4T* ** cMífis»
^-a,^>»MU>)»^^T-,as'-rta,*^*<«i**^*s^'*^
'á** ¦-.-'-'
r:sü.
¦
-.;:
Pnnine .3 :i
tStaAS » A*TKS
Domino,», I9-U-M4» liMdcrlnd- frecansa rednndamen-
«o no piau* 4o enudnalr ee fl-
«•ba-rn-te de ter cnn-
AS PERSONAGENS DE DICKENS lhe* de maneira aaatemitlea, tmr
-a" mala *b"t a nma perfeita
«arrida rarcamente par» felicidade terrestre. B quando
BlAUfí aumentar o ir*clr««rn elril • InfartunWi deaaba aibnr a au»
9 4 eerto -me ninguémdireita eeuteu- «-oOe-r-a. entupida de umn car-
U in anaa eriaçóei n d» ho-
IVGENIO GOMES fa teéflt 4» eerteaaa. a rijo
Ineorporar-aa pacificamente nioa mem de cilcnlo*» aé encontra II-
kunuinidade. Maa. o meamo ualmente a nmpari-lo e a prodj*
ocorre em relação a Dlekena. laliaat-lhe alirum conforto
dol«
Bmborn aempre Indulfenteabaur- com ae orientaram
mala aérea que nnnca
•h extravauanclaa nor **n* cnitr-amentoa: wr.
daa de aeu Ídolo literário, «nes- FToerry. o diretor d* um circo, o
lerton nüo inculca aa personit- se • • PIhsv Jnf» n Htba de um pa-
gene dlckenslanaa como como cria- lbnro. n " »,,*o bnldndamente
ele
do mundo real, c sim «menrora |«euttt n* huaa tearia*i.
terra, me o 4o ar,
taras melo da P.ra a aénllea Irfinlcn da vida.
mescla de humano c mitológico. pond*» ni*.nlxo. remo um eaatelo
A rigor, •* dia o welonnlli.tn mia- nilo de rH-ln* «ourado pela vento.
tico de Herética-, Dlckcns aa fdrmnlan e oa aiitemaa quo
1 •'11 :H
llteratu- "a uni
uma
YjKl \ Bi I líi
;SHB1 Im*
tez oroprlamento n n-oon-nvnm r"dinlr
n. maa uma mitologia demlur- Com sli*»*,'"« problema matemitleo.
m
efeito, o mundo dcsac •1W«»I*V«. wtmnnrlamo, dlatra- "•.ri
-ra eentlmentallata podia com- elo. ImwelabMIdade — -m»ll«»
portar n um tempo:anjoa. elfoe, mona. Verasa» — -dm paUvraa quaeamn
a>-
troa, demoulon, fadaa, slamam »mn a* e meama u
Vlewne" e tateie». ¥«»V
4enee
¦mn 4aa f-eraa-aaffsae »««-*~?r
-*4a
mi- ¦49 I'ifiBa Par^^fiar-1 it ot: a ceusmitem na elementaa oae
quo «stá fnvmn4o a efimleo
4e
SJl^lodrnmn
enfia de Dlekena.
é nm
meèe vlaU, 4n arte w^mente
*
eèe filo- -j*i uIHÍRwJhI li !rl I 1IS eameteres.* B o oue PoJ*1»?"
mmr**»4t*r nn malar» daa «ae-
pow ilVhenmanaii, em qm» •
ti- §n
-»Waw. kohllmaaft
aar eauaa 4kto. eoeteata Chea- cU'ema> aa
«SSÍEj!
Etoífque • «*» «• «^*«f*í -mltenrada. «IW « etemaate.cá-
Plckwlck 4eve ner
¦empre pele* eatmeterea-,
—"^
¦-*¦ 1^^^ •tea AH lenlldnde humana.
a fWio 4* i-wlrlto 4e
Come
eáknte,
aua vem» 9" tacanha « lafti»xU»l. cm GraJ-
apleédlee/mao por faV'*»
A -**-*mmaattMU4a4« 4an
atila- ímI I «Ij ^"«all li 1^ f ¦Lar' rrlnd. do Inaufar ^^SSTVLl
ée mm» rfa em Vamiailiig.
•bem aa.T<-endea pnrtlealaa 4la-
Dte-
toe
peni»^ *¦**-* ntnndo moral cam
«IM diekeaalaaae
tro am "»^,tlnoe»
•ttrnnn de aenn
em •_*¦»;
**£?£.*J
«•**¦•¦ 1^1 K .Bi •-dilv K*J n^l pi InLfK ae modi-"*-«-*% eeleremente,
a aa-enrflo o-w-reanlVa 4a elaasa
média, fawree-d» p*lo 4>çnvol-
-elm»nto hnlnntrial 4a Grã-Bre-
•«l*ele ** 'ÍÍL^^aeMe . ta*»**»* •
MaHetene, P«re««J: •T-Sfií' W. toa» propie ama alvlaia
enreihoaa nn-a m tino» eme na-
Gruu4grlii4, ele nm» *«£•"•_" vo»m. a nmndn dl-kennlana: nrt-
tm dn onoaaáatle» eaaoe, 4kkenetemi, me<r*x os lnocent»*«i. como Oltvet
ajno Twlst. Toe. Panl* Ttnytim e a pe*
Mi qual, em alguna ¦»•«-
me de nma peraonegem
um ftagranV 4« .eu «ara- ?*vv<\al Bnw*k«**-skW',T' v nlft-Ti ttW«»i -^Rfl o ifl Ima Huml^^^f owna N"W: a drsnertarem em
tt>*% r«**<"**\ hwmana o amor am
S»U •*^"!<c"
ter ou de eco fWeo. 0>r\nn*in>,i Rcmndo. os Individna» «amo
kenn. há o *«• **|I\*ÍL*M!£! tibrft^-a c arat-wa, Uria*
pueril de estabelecer
dêneia entre o eorpa
to e. nc- extensão,, entre
lc? indivíduo. Com fttyj*
Padrasto
d» Murdstone, hikndo
de David
««w***»0"
e o eanlrl
do
«•»•¦•«
****"•
M«aa-
ato-
?fla*[^^HjH
'^HBÊSBK^mr^mBBm^^^^^l*\M7m^^^^^^^^^^ ' "~ ^""^i-" ^Tg^BlttHIlllllljTlIll^Fl
'
SnnpeTfr.
.. .
^nHn.
fle<»« «*, nm «MteB! terceiro, osa
Onilp»
•£r*w*-****r-wi»«"',*'tpf»* e df^rramados,
^e-^^To de Mlcawber e Sam
e wiarto. os tl«»o« ter-
W*»lt«v:-««'.«'•«roítTncntc
dciineadoa,
-BVak
«te* (-mnrd-er-) f prfraf cornai »»•»*" TVdTock. *m
«ta tw^s o mnndo dicleen-
ne"), o romancista parece ««£»
Pnn-t-.-*
e profnso
posado de inatmenr afano é *¦•« variado
Indivídnn portador #ta«,**««*,T«i?-'a nnatsqner re-
sor OHe • *%££
„,,«, OS ti-
d^Vmnistro nome ê e™*""*»*: nf9m #« «.tn-aa-HfcarSo paM clrcn-
ne!«e
vMmente prorr-nao à pas «*~*i*iWri-*o* nue
mas tam ->e".«'m,'i"T-aeadamente. É nm
Não 4 um anetidn humuno. de
um ferrete nue o como marcará por
**<»-5™r in^r-io h f*M"«o de nma rua
um «u- T*i**» *. Dicke», »o *empo de Dlcnena.
toda a existência Ga.,»* Crf«h.»k P**«* •
Lon*»*'-*.
p-^™" llu*-^.
j-ito de na*-» bofes. «^'«í je w*<**** de uma população
Que * nue * po* nao ciai, escravizado a uma rntlna ?•strnvan-^nte. de «tio seio tanto
com o «««'^gj" -gentleman", sim, ma. isao Oa tipos DttA» ««*"•«»'»-"n»»m monstra como
«ma dama do tipo p-erBonalidade extraordiniria, eo- 4 tudo. Será o retrato de um me-iquinha e categoria estéril.
cbln? O tra-o caricatoral enja dessa última «ao ar*»- um» '*A~ «*nln de VMuÊ9
Tipchin mostra mo oa cetáceos legendanoa, Não. U«n taig um- — dia** W Ba»»»>bot — adapta-
íisico de Mr*. «mm kiatória fabulosa paasa do:ge- comediante? dé típico; ele nariamente aquele» em que
da
Justamente aouilo qne
San «a anfíbios típico? Não, nada
Por consnmada kens ceva a sua irreprimiveT a em -»*^A--Í-*^ènte â delineação
in-
é como
curioso w«i#|;25. a geração.
ração-hnmourw d Mr. Plckwlck. contra a iniqüidade, vl»*a> -*«*-»****ip. IVòndreá
íar: é uma v«-?h* daman impres- de
com ai que, por onde es arte on por um r,!» ncidente, a dignacãoa injustiça e a opreaaao. nm i^-rfi». TitA* lá está, mas
bi«*rra, rijeza,
«*-<*, -Io arenq-P* dando padanam a aua cauda interminavjl SSe de Mt. Pickwick ê deixada
e O» maus educadores ocnpwn, 9e»w?*>«»*ntr. H*í uma espécie
P*r um rastro resultado caans, maa
s£o Se lépida flsfcada i**-^0-3?'^ J- deixam
riso. Plckwlck, sendo o.pri- «a penumbra... vê tto aeu préprto nessa galeria, uma posição sa- d» ******<*¦ eiw- al*mm?» «»*»*•**
J™ol. Bn*fu*. não está.franca- de
i também o maior de to- que cada leitor caso de on- liente, com Fang, Saueere-.
Crea-^ «To- V*. n»»»*
ak#
eonexãa
oa vUInnoa
brutal, Ji meiro, r Maa é o Maa o Upo •»-* entre
pido. doa eíen. "E então, P*»8^*"1 Pickwick.
tanta8 criações do genio kle e alguns outros.
de Dicftens uo i—«ha d*?
ens->«r
noBci-mentoB. ea- , ~
mente earacteriaad* f*J»£ ou Foi como Dk- tran clássico da sátira «ao na . _
onomatonal-o d* ne de vento Mr. Piekwiek".
a geneae_ Inte»*»* universal, como Qmxoít,» Pickwick on Ham-
contra, a inflexibilidade c a ea- „-,^*>n^*a -Jflvrdn
e mo-*<-«.
Tllcbens criou «
coisa semelhante? kens texplkou Pen- let. À verdade é qne nenhum treiteza de vbão cata ««•-«*»- d» qoe _
em que^Dic- de aua eatupenda criação. por «Ipem r»o*»-t-> * i^ntrem daquela
No banho mágico, não foi anperado do em Thoma» Gradrind. mn
e^a sou como? Naturalmente por- entro tipo do mundo eriatio cujo nome aa» euvlo»»'»**»*'"»*» ?«andrea« da*«**e"- qual
fce-s imen-i» ° «Po ehumane> aa erfaan qne, mergulhando em **»;,»«""°» de Dklmn. * é case Gradrind, "Thomas Grandrind, eonb*-W»nto era ;
fetnreVai os seres Sta. InaSnaçã. tão mal? sen
«.«t-irlam um sina 4ejdenti-
d«de eventual e pitoreae» e^^.
««• mWÚ9ÊMfm\
mar, de ewfoa
»o
segredos^ elé era te ao acaao como
«tento, naace» toteirant^ Sir, um homem de reattdndfe V£ siv« e
de uma w»W«*«*J»
pnr efeito de homem de fato
e de ^^J^
-AcoTíar**, como o de Sam
. ¦ ' --'-¦;
•¦
**¦•• *•
l'V:,y. , *..:;!-
á^-íalMaf**»:.-'-*.-- ,)t?U>*K»tt&*-
--mZ^t-tm- '¦
gmti»^*-*-.
¦
Domingo, 19-12-1948
LETRAS E ARTES
togir» 14
¦.'.'
.¦.^¦tà^art^^to+ato^-*-'-^--*--:^ >¦~y•^t•.&7W*^W&P^&*•:
Péglna V V
L RIPAS K ARTES
Domlttflo. 19-12-1948 il
sufreneto-a, ora milmgUaao-a.
Rleux luta contra a morte.
AUTOR de "La Peato", Tarrou. contra o matador.
quo obtuvü rápida con- A "nao eis o que
violência", "nao
O sagração cm todo o Camus advoga. A vio-
mundo, ó criatura cheia de Implicará a Mnao-
Icncia" não
pudor o refraetarla a todo re8lstencla,,,. pode-se luiar
gênero de publicidade, con- sem asaasslrar.
ta-nos Claudlne Ghonez* que Assim, Camus se coloca
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,om,ngo, 19-12-1948
LETRAS ARThS
Pogino 16
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i CRISTAL É AÇO DÀ TARDE
ÍRIS D'ÁGÜA COR DO TEMPO,
8 QUE ROSTO PERDI NA ÁGUA
QUE PERFIL PERDI NO VENTO.
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NUNCA A FIGURA DO SONHO
a ce ME PARECEU TAO VELADA?
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VEJO Só A MEIA-LUA
DA SUA NUCA INCLINADA
EDIFÍCIO D'AGUA E SOMBRA
QUE EU FUGINDO DESMANCHAVA,
E EM MEUS CABELOS AO SUL
GUIRLANDAS SE DESFOLHAVAM.
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