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Letras e^érnes

se", é o famoso "Largo", re-


artigo sobre Haen- citativo e ária de pompa bar-
dei deveria ficar cons- roca e no entanto de eleva-
UM truido assim como o ção religiosa, epitome de ura
mestre construiu a grande ll^Kf^vfllllKauB^lv ^Ha^B^^s^a-^^^sWB^B^Bsyisr-'" —; ^^^Mff*r^3r^^Jt^L^L^^L^LjMW^sMi^L^L^L^L^^L^LBr' * ^3 BB rjffsfl estilo capaz de fazer que
"laetentur caeli et exultet
Aleluia que saúda o nasci-
mento do Messias: sólidos terra". Existe um Barroco
fundamentos de uma cate- protestante, também repre-
dral inglesa, um coro diri- sentado por certas fases da
gido por regente "bcafstek" hercúleo, arte de Rcmbrandt e Bach;
nutrido de muito aboliu-se (cor.formc estudos
e cerveja; acordes sinfôni- de Abert) a separação tipi-
cos, poderosos como o Impe- camente protestante entre o
rio Britânico; depois, as vo- culto c a arte. A reconcilia-
zes se levantam cada vez ção, isto é verdade, foi pre-
mais, acompanhadas das caria. Na Holanda calvinis-
trombetas do exercito ceies- ta, infensa às "objeto" representações
pietóricas do da re-
te; até se parecem levantar a tornou-se
mais do que é possível, por ligião, pintura
meio de certos truques har- burguesa, decaindo depois
mônicos, lembrando as ar- junto com a burguesia. Na
• quiteturas perspectivamente Alemanha, Bach não conse-
guiu a finalidade da sua
pintadas da arte barroca vida, a "reforma c renovarão
que parecem escadas e salas da música eclesiástica lute-
enormes, cúpulas em cima
das quais se abre o céu; e rana"; a sua emoção reli-
enfim se rompem as leis de giosa inspirou, em compensa-
gravitação do contemporâ- ção, a música profana, trans-
neo Newton, abre-se a cúpu- formando em templo a sala
de concertos, iniciando-sc a
Ia da catedral e abrem-se
realmente os céus num imen-
so — Laetentur coeli et exul-
tet terra, Aleluia, Aleluia. mmmíWÊÊ 'MWÊ ¦ IWÈ mm
evolução grandiosa que cul-
minou na IX Sinfonia de
Beethoven, mar de sons que
"flows for ali mankind". Na
"Such musick before was
never made" — Haendel rea- Inglaterra não cresceu arte
lizou esse verso profético de assim: a ilha,"paísdepois de
Haendel, ficou sem mu-
Milton. Mas na história do dizer, sem música
"progresso" da música, dos sica", quer
sentido dos séculos XVIU
flamengos até Schoenberg, I m ri-;'•'-i^^S^Sy^^gMsli«, J , Si Bw ¦ '• •' I Husaiidn^l^MU ¦¦' > Lm InavilSa no XIX.
de Palestrina até Stravinski, UbB&sãÊÊmÉ WMSÊ I, r íl wMm •' IB9S Wm'\M Ti 7//1SMm A eHaendel resolveu o problema Em compensação
o mestre da Aleluia não tem conseguira re-
lugar definido: inventor in- ¦BS^^^praMMM1 ^^((i''• I \\\m\\ ! m?M]i'yM\\\\\énm 11 man que Bachessenão "desertor", esse
comparável de melodias, re- solver:
gente de impérios de expres-
são harmônica, contudo não
Illl IIÍSMh wm nz li" II' mim''.@IRl i \\m 81 organista
grou para
alemão
tornar-se
que emi-
operiçta
e ficar rico entre os ingíe-
enriqueceu o reino das mo- ses "surdo-mudos", criou a -
dulações e dissonâncias, das maior arte musical do pro-
quintas, sétimas e nonas de testantismo. O mérito não é
que ressoa o céu de Monte- de-
verde, Bach, Beethoven e De- só do seu gênio; também
^bussy. Esse alemão hercúleo veu algo, e ate muito, aos
"sólidos fundamentos", à
apenas resumiu o que sabia terra inglesa.
e podia a música do seu sé-
culo pomposo; com esses ele- A Igreja Anglicana é, co-
mentos construiu enorme ca- mo se sabe, um "compro-
tedral de música na "última mise" tipicamente inglês: fé
Tule", destruindo pelo peso que se assemelha à dos pro-
da sua influência a grande testantes, culto e hierarquia
tradição musical inglesa, ao que se aproximam de Roma.
ponto de nascer a lenda de Chama-se essa Igreja o "Es-
que a Inglaterra seria um tablishment", e "estabeleci- realmente v
•?país sem música". Depois está firmemente
de Haendel, só foi possível a da", com as suas catedrais
deliciosa paródia anti-haen- medievais, univer»»ades nu-
deliana da "Beggars» Opera" ¦- manísticas, bispos e arcebis-
de Gay; mas os malandros K Aleluia do Arquitetura - ÁLEXIS KRAVCHENKu pos casados, clero que apre- "bea-
e mendigos que povoam as i>• cia a vida de família, o
prisões e bordéis dessa apre- ope- fstek", as boas bibliotecas e
reta genial já se nos a pesca à linha. E' uma
sentam constituindo o sub- Igreja rica, espelho da In-
solo do edifício de que a
Aleluia é a cúpula.
Da Alemanha pobre
treita em que um Bach não
e es- A ALELUIA glaterru rica de 1713, espe-
cie de Ministério
do paii des
industry": uma Igreja muito
Eclesiástico
"navies" e "rich

conseguiu nada, Haendel visível c, dirão alguns, visí-


emigrou —

para tornar-se
Chegou para
dir-se-ia,
, tou — para a Inglaterra,
famoso
escrever
deser-
e
o
rico.
Te-
DE HAENDEL vel de mais. Mas Haendel
abobodou-a:
edifício
cúpula
bem
invisível,
construiu ao
plantado
aquela
uma
quo
deum de Utrecht, celebran- Milton tinha visto nas suas
do o Tratado de Paz pelo visões de cego, "saintly shout
qual a Inglaterra começou a "Hymn
os sete mares e as OTTO MARIA CARPEAUX and solemn Jubily",
dominar devout and holy Psalms"; e
Bolsas, o país mais rico e não foram truques de enge-'
— conforme os conceitos de nheiro barroco que o eleva-
' então — mais livre do mUn- Lully - e de mento * t—k«. DAM,.., ,i--
>. *»£««£¦«gg*?*u
pouco os especialistas igno- valli, Cesti, ram até a altura da«introite, cúpula
do. No mesmo ano o poeta "The o conceito. Conhe- Purcell, precursor mgles pois da Reforma, Weisbacn da gua Alemia
Pope profetizou na ode"future ravam ciam o Barroco apenas nas de Haendel: "meraviglioso", chegou a falar de arte tta nam ^ hic dü sunt„ Haen_
os "ampolloso", Contra-Reforma , »$jpfc$jf
Windsor Forest" "rich industry"; artes plásticas, na literatura "grandioso",
"massiecio", "miracoloso", colaboração nessa dei alemão de nascimento,
navies" e na arte que reu- «Io cluiria a é do neo-
Londres seria "the WorldV eniusobretudo «colpire i sen- arte no culto da, Igreja m- também precursor
times to co- os recursos de todas as stupore", " humanism0"Messias" o com-
aicmão:
great oracle in "Liberty Bri- outras: no teatro. Mas os si", combinações inéditas de visível do Pro*cstant™°- positor do e Klops-
me"; é, sendo efeitos deslumbrantes com estudo da, artei^de «JJna^ 0 poeta do "Messias";
tannia's Goddess", virá o dia cenários impressionantes dos truques engenhosos compa- parece confirmar a tese- °s {ock> o mestre da Aleluia e o mes-
em que "the Thames shall - Burnacini e Galli-Bibbiena us ««Mm--
escadas ráveis aos
escauas truques de pers- se Sgfe* tre do coro sinfônico que
flow for ali mankind", me- — palácios, pátios, de que a pmtura ******* "flows for ali mankind". Ou-
nos naturalmente os deser» íftíAe enormes, jardins,'bailados, pectiva "cons- Egito — sao operas reugw
fr eraí ídigiê-
inf#»rnaU a nuvens ce- barroca se serviu para a música vertiginc-
dados dessa grande revolu- S-^adSece.^ã„p.m- SU» ar,«it«t«raS licito* ^-^^*SJ^Jí vindo-lhe "vertical", como se
çao político-econômica,
"Beggars'
os
«MT» fantástica oue tam- as cúpulas pintadas de Luca corações, num teatro ínvisi- samente subíssemos a outras esferas,
malandros da Ope-
ra". Contudo, o orgulhoso de Haendel se ^^fj? desaparece lá em baixo a ilha
teria sido truques que
cosmopolitismo dessa Ingla- ras de Haendel, "ineficiente", sem serviria para construir as ai- operas mais "J"™"™"? SSSenl bern^ plantada com as suas
terra aristocrática e grande- impossível,
inacessíveis; as barne» -J^^ff^J. catedfais. navios € indús-
XVIII é música do mesmo feitio. Na turas celestes, Satpàrk se Ibrirem os céus
burguesa do século
o sólido fundamento em ei-
ma do qual se levanta i a
grandiosa cúpula da música
barroca de Haendel, restabeleci- de ura» «essas operas, r>*r
Música barroca ? Até há de Benevoli, Bernabei, Ca- arte barroca ao
•Pagina 2 LETRAS E ARTES Domingo, 19-12-1940

Inéditos de Martins Poni1


•««.»..-«».-»¦«. **-•
a a» ^pam— ama» *****-*-*a****a an

Caria dc Wilson Louvada


dirigida a "Letras e Artes" UM BUSTO, SENHORES !
CNcritor Wilson Lou- há liiédiiM-a de Marlins Pena DJALMA VIANA
snda, recebemos ¦ carta ua Seção do Manuscritos. .1:1 •
DO que abaixo publicamos. * •'.sen vi no meu exemplar dc Sa-
na qual o missivista nos csclo- cramento lilakc á margem: ou * estátua pagar com um favo»
está errado". (Existe testemu- esta história de sr- poderá converter-se numa espe*
recc sobre uma nola M0que es- um busto ao cie dc aula pública par» ss gera» tantos c tantos esforços. Puder-
tampa ums na ««"Cio Mundo nha do que afirmo). Não desa- guer-se
niinei, porém. Fui á presença de COM poeta Alphonsus dc ções que nascem todos ot dias. sem. poriam sangue c alma no
das Letras" Mas, apesar dc tudo, quando to- bronze-sem nervos. Mas como o
D. Antonicta. Mesquita Barros, Guimaraens, nistórla que vai scr-
'-Rio, 19 dc dezembro de então chefe da Seção dc Ma- vindo para trazer dc volta à li- pamos imprevistamente com o bronze é bronze mesmo, no du-
1948. nuscrltos. e disse-lhe tudo a tc-ratura alguns filhos pródigos Tiradentes no pé das escadarias ro, põem flores.
respeito dos inéditos de Martins como o governador Milton Cam- da Câmara dos Deputados, não
Pena, da informação de Sacra- Todavia, embora s mkn pró*
Meu caro Jorge Lacerda. meuto Blake e da do Dr. Ro- pos, • poesia nacional encheu os há coração qut nio soluço: prlo escandalizo o visita que
A propósito dc um tópico to- dolfo Garcia, rogando-lhe rm peitos. Alguns, que ji fim bus- — Quanto bronco perdido r sempre faço ao busto do poeta
bre as peças Inéditas de Martin» conseqüência que me ajudasse tos, como o Sr. Olegirio Maria- No entanto, menos por vsida- Alberto de Oliveira poro ver se
Pena, na edição dc nas pesquisas. Atenciosa e gen- dc que por impasJçio désss ospf-
"Letras publicado
e Artes", de 12 do «or- tilissima essa distinta funciona-
no, sonha agora com as estátuas. ss suas barbas estio crescendo,
E os que nio tém bustos s nem rito infantil quo acompanha o não posso deixar do reconhecer s
rente, venho pedir-lhe acoblda ria voltou novamente ao cala- est-ttuas, — esses qus ainda ss homem até o fundo do inferno,
para os esclarecimentos que logo e, nada encontrando, ficou necessidade de bustos -para certos
o fazer. de mandar pesquisar nos livros servem dr retratos como humil- o busto so «firmou quer no las- cidadãos. Nâo exatamente por
posso dc mas sempre tema compensa- tro db tradição oi» quer como
No tópico a me refiro, dc registro. Dias depois, voltan-
"Letras e Artes**qneafirma qu* as do á presença de D. Antonicta, çáo — oom os otu» no apelo ds ums das mais graciosas decora-
ums questão dt substituir s car»
no pelo forro, mts tio somente
referidas peças Inéditas dc Mar» comunicou-me cia que haviam "LETRAS E ARTES", çóes urbanísticas. O notso Pas-
tlns Pen« serão editadas pelo sido finalmente encontrados os pensam
seio Público, por exemplo, ape- por ums questão do hierarquia
bem no Intimo quo mais cedo ou do valores. St hi bustos, st ot
Instituto Nacional do Livro, Inéditos dc Martins Pena, joga- sar dos pássaros o dot namorados,
apresentadas por Aurélio Bu- dos entre outros papéis, e "que mais fardo talvez o milagre possa
serio um \erdmeco futttro nio
bustos são um* realidade tão só-
arque de Holanda e Paulo Ro- esses Inéditos há 38 anos dor- acontecer. Afinal* por mar» mal- lida, so os raros e os melhores
nai, c que as citadas peças sc miam o sono dos justos, sem trotado quo venha s ser, por mais fossem aqueles bustos austeros.
dentre os raros devem fer os seus
acham guardadas na Biblioteca serem incomodados", nas em- A linha urbanístico fundamental
hediondo que so apresente, um bustos — então não vejo como
Nacional. Até afora, por obe- estantes da Biblioteca busto é sempre um busto. nâo salta ds grama, do riacho va-
diéncía a0 meu temperamento Soeiradas
acionai. (Trinta c seis anos e gabundo, dss árvores, mas d»
não pedir bustos para ésse Al-
phonsus de Guimaraens qut foi
m
melo avesso á publicidade, nlo os feitores de obras feitas nun- Naturalmente, como tudo o olhar miserável d» poeta que pa»
quis revelar de público a minha ca os haviam tocado, nem apro- um des melhores dentre os nos-
que acontece neste fabuloso recc interrogar aos transeuiríss: sos raros poetas ? Por éle, vivo
na descoberta desses veltaiíi em edições novas dc "Por
nédltos, e na sua respectiva
{irioridade Martins Pena, eomo por exera- mundo dc Deus, » conquista do quo fizeram isso comigo?" estivesse,, ao busto certamente
edição, a cargo do Instituto pio, no caso das edições Culta- um busto não significa rigorosa- Simples e ingênuos como nossos
preferiria uma novena em Mario-
Nacional do Livro. ra, de S. Paulo). Os ma nu seri- mente s glória; Certos sujeitos próprias filhos e nossos próprios ns. Recolhido t discreto; talvez
"Letras e Artes" fala nas pe-
"guardadas na Bi-
tos foram então requisitados ganharam bustos em ums quln- netos, não damos conto que um» respondesse a sugestão do Sr. fl
«as inéditas pelo Instituto Nacional do Ú- ta-feirs e os perderam i«i no do- busto, no extremo das considera- Oito Maria Carpeaux com uma
bliotcca Nacional**. A expres- vro, e lá dactilografados, sob a mingo. Outros os tiveram por ções, não passa dt uns singular
são, contudo, não está muito minha responsabilidade c com s circunstâncias especialíssimas — brinquedo. -Slad» mais engraçado,
pergunta:
adequada. As peças inéditas de minha cooperação, durante seis — E o pudor, homem de
Martins Pena estavam, há vá- meses, entre outras, pelas fnn- «is mesmas especiaüssimas dr- .por exemplo, quo vir o roman-
Cristo ?
rios anos, precisamente trinta cionárias D. Antonicta c D. cunsténcias que meteram» por cista |osé de Alencar, ai», ns pr«»-
c seis, esquecidas e dadas como ítala. Muito me auxiliou tam. exemplo, o Sr. Getúfio Vargas na ça que tem o seu nome,, escre- Mas o poetai, quo cem busto
perdidas, porquanto na Biblkv bém nessa ocasião,' Encima, na Academia dos Quarenta... Mas, vendo todo arrumado, com gra- ou sem busto permaneço um pa-
teca Nacional deram entrada época, colaborador» do Institu- trimónio do ,t,ovo, ji» não se per-
em 1908 e nunca mais se ouviu to. 12 peças inéditas foram en- mesmo que tiranos e cafagestes, vata, sapatos, óculos e tudo. Para
ébrios e ladrões, disponham aSn- mim, um espetáculo triste.. Um tence já não pertenço mesmo
falar cm tal assunto. Na ver- tão aproveitadas e anexadas ás extraordinário espetáculo» que re- aos filhos, poetas alguns, fiecio-
dade, "elas não sc achavam 9 já conhecidas e publicadas dc da hoje de bustos cm inúmeras
catalogadas até 1944***, quando Martins Pena, da edição Garnier, vela perfeitamente a estreiteza nistas outros, escritores todos
"com praças do mundo, a verdade é
as descobri, e entre os que as apresentação minha", de nossa imaginação — mas, que Recolhido no cemitério que Tris-
que, para a pobre humanidade,
Julgavam perdidas estava Syl- para a Biblioteca Popular Bra- um busto sempre reflete um» ho- . fazer se o busto se incorporou e tão de Atatrle disse ser de indi*
vlo Homero. Sacramento Blake, sileira. Os originais dactilogra- menagem. Ho Intimo, é possível história do homem como a pró- gentes, humildes o anônimos, vai
entretanto, dava-as como exis- dos foram entregues no mesmo pria gravata e o próprio sabone- finalmente, após um esquecimen-
tentes na Seção de Manuscritos ano de 1944... que, com um busto, tente-se i
superação de própria morte e a te? Há famílias que,, em assem- to prolongado, Ver metido no
da casa que hoje é dirigida por Recentemente, porém, infor-
Josué Montelo, c nele eu acre-
ditei, nem mesmo sei porque.
No mesmo ano de 1944, a que
maram-me, no Instituto Naco-
nal do Livro, que haveria on-
tros colaboradores n-, edição do
superação ainda do próprio tem-
po. E precisamente por isso, sem
bféias
os
seus
seus
domésticas, homenageiam
mortos fazendo gravar os
bustos nas cabeças des Vú-
bronze. O poeta vai ganhar o
busto.. E não é por outra coisa,
senão por causa desse busto, que
!:;l
a menor dúvida, foi qus se esco-
já me referi, "fui encarregado Teatro de Martins Pena. O Sr. Ineu o bronze. mulos. Lá ficam eles, belos e ri- a poesia -nacional encheu: os pei-
pelo Instituto Nacional do Li- Aurélio Buarque de Holanda, sonhos, fortes e enérgicos,, en- tos.
vro** (nessa época a Seção de por exemplo, (e foi o único oi- Para um camarada ssnsaro, quanto por baixo... Bem, senti-
Publicações era dirigida tado), iria trabalhar na revisão Já nâo se pode dizer, de hoje
por porém, um cidadão dè carne tão mental e lírico — e sentimental
Sérgio Buarque de Holanda*», dos originais, para novo cotejo para o futuro, que os bustos se
de organizar nma nova edição com os manuscritos, na atuali- gelada quanta a que nos servem e lírico mesmo quando salga Le** faziam para os poetas mais es-
do Teatro de Martins Pena, pa- xação da ortografia e nas anota- nos açougues, um sujeito que nine para conservá-lo como uma pertos. Em- vida. ao que sei, dois
ra a Biblioteca Popular Brasi- ções criticas ao texto de Mar- ainda leia. Voltaire — um busto, bandeira revolucionária, — o hc- se perpetuaram. Outros, neste
leira. Sabedor da informação tlns Pena. Consultado a respei- não sendo uma coisa preersamen- mem pouco rackxma ou* não ra- instante, vão se perpetuando poi
de Sacramento Blahè, apressei-, to, achei a idéia excelente, ten- te ridícula, é indiscutivelmente ciocina mesmo nada> quando se aí. Mas quando se levanta assim
me naturalmente a pesquisar o do em vista a erudição do escri- uma coisa trágica. Poderá repre- coloca em face d» morto,, da- tem-
catálogo dh Seção de Manos- tor alagoano em assuntos da a inteligência, e a inteligência as-
critos da Biblioteca Nacional, lingua portuguesa. sentar muito, excessivamente po e do abismo. sim- se une ao povo para dar um
nada tendo encontrado, porém, Sou, portanto, o responsável muito, poderá representar mes- Impotente para domar o. ine- busto ao msh humildo dos seus
Procurei,, então, informar-me a e encarregado da edição do mo uma existência inteira * ser- vitávef, vale-se do recursos sfo»*- . poetas, forçado sou a pensar que
respeito com o Dr. Rodolfo Teatro de Martins Pena. a ser viço ds arte, des ciências, da elo- plesmcnte infantis o por isso atrás de um busto se oculta todo
Garcia» então diretor da B.N.R. publicada pelo Instituto Nacio. quencia, ds guerra ou d» paz, dst mesmo que são tocantes. Btfi- um-universo humano de admira-
J.. de quem ouvi; textualmente, nal do Livro, e também o rés- cozinha ou de bel-canto. Poderá zam as Fuás» cunham as moedas»,
as seguintes palavras; "Sacra- çâo e respeito* quase inexplicável.
sobretudo congregar valores era- recrutam os pintores, píantam no JEjl essa: admiração o ê ésse res-
mento Blake está errado. Nio (Genclui na 4.» pég.V ras expressões. Poderá tornar-se chão tndíferenfv as imagens do peito que, convertendb-me ao
uma necessidade como no caso bronze. Curiosos e extravagantes, busto, obrigam-me a exclamar:
'busto
desse poeta mineiro que morreu discursara com ênfase,, exaltados, — Pelo do poeta, ie-
na pobreza c quase ignorado e como se fosse possível ao busto nhowsT ... i i.
A1WMIH&
Diretor: ERNANI REIS CONCURSO DE SONETOS
LETRAS E ARTES
ORIENTAÇÃO
OE
Está a encerrar-se o Con- LETRAS E ARTES de janef*- Rio-; Gonzaga, Belo "Somou
curso de Soneto promovido ro de 1949 sairão os últimos te; Lemos Filho, Rio; Flavlo
JORGE LACERDA por êste suplemento. Alguns resultados preliminares de de Freitas, Rio; Roberto
milhares de trabalhos, pro- nosso concurso.
COLABORADORES:•¦* eedentes das regiões as mais Paixão, Blumenau— Estado
NAO FORAM CLASSIF1- de Santa Catarina; Dezide-
Adonias Filho, Afranio Coutinho, Alcântara Silveira, distantes do território na- CADOS
Alceu Amoroso Lima, Almeida Fischer, «Almeida Sale-J, cional, concorreram à elas- rio Prado» Niterói; Sampaio
Alphonsus Guimaraens Filho, Álvaro Gonçalves. Ani- _Não obtiveram classifica- Fernandes, Campinas —- Es-
. Pai Machado, Anor Butler Maciel Antônio Rangel Bandeira. sificação inicial de nosso ção os sonetos dos seguintes
concurso; atestando a evi" tado de Sao Paulo; Gonçal-
Aseericüno Leite, Augusto Frederico Schmidt, Augusto Meyer Ba- 'dêneia concorrentes: Jahu Martins** ves de Andrade, Santa Crut
tista da Costa, Breno Acioli, Brito Broca, Carlos prummond de o interesse* que a ini- Ilha Grande — Estado do
ciativa de LETRAS E AR- (Conclui na ff.* pág.)
Andrade, Cassiano Ricardo, Cecília Meireles, Cristiano Martins.
Ciro dos Anjos, Clarisse Lispector, Cláudio T. Barbosa, Dalton TES despertou nos círculos
Trevisan, Dâmaso'Rocha,* Dantas Mota, Dinah S, de Queiroz, Eu- culturais de todo o país. O SONETO CLASSIFICADO
ryalo Canabrava, Fernando JTerreira de Loanda, Franklin de Oli- O prazo paia recebimen- ;
veira. Geraldo Ferraz. Gabriel Munhoz da Rocha Guerreiro Ra-* to de trabalhos GLOSA EWS0IIET0
mos. Gustavo Barroso, Gilberto Freyre, Herbert Parentes Fortes,
encerrar- | U
Herman Lima, Jayme Ádour dà Câmara, João Conde, Joaquim se-á no próximo dia 31 do
Rib-airo, J. P. Moreira da Fonseca' José Lins âp Rego, Jorge de corrente, após o que serão CIL CONCOÜRT
Lima, José F. Coelho. José- Geraldo Vieira, José, S. Leal, Josué escolhidos, dentre os sone-
. ;de Castro, Ledo Ivo. Ligia Fagundes Telgs, Lopes de Andrade, Ltí- tos classificados, os dez me- NÀO ME DETENHAS PELAS HORAS FRIAS,
ce Cardoso, Luís Jardim, Manuelíto de Qrnelas, Manuel Báridei*-' lhores, aos quais se atribui- ENQUANTO DORMEM ÁRVORES NA RUA:
ra, Marcos Konder Reis, Mánp da Silva Britq,,,Mário Quintahà, rão prêmios. ONDE A ESTRILA DE AMOR QUE REFLETIA!
Marques Rebolo, Murilo Mendes, Novelli Júnior". Neli Dutra, O "Prêmio LETRAS E N/aQUELA Noite que não é mais tua?
Octavio de Faria, Olímpio Mourâp * Filho, Oliveira e Silva, ARTES", na importância de
Oito Maria Carpeaux. .Paulo Rpnaí, Peregrino Jumor. Renato 2 mil cruzeiros, será conferi- OLHOS DE VAGA, TORSO DE ARDENTIAS,
Almeida. Rénzo Massaram: Ribeiro Couto, Rodrigo M. F. de CANHEI-TE NO DECURSO DE UMA LUA;
Andrade. Roger Bastidé, Rogério CorÇâò; Rolànd Còrbisier. Ro- do ao autor do soneto que
alcançar o primeiro lugar. PERDESTE-ME AO CANTAR DAS COTOVIAÍ*
sano Fusco, Rubem Biáfora, Santa Rosa. Sérgio Milliet Servuio
de Melo, Silvio Elia. Sylvio da Cunha, Tasso da Silveira, Te-
mistocles Linhares. Thiers Martins Morena, Umberto Pere-
Ao segundo colocado caberá
ó "Prêmio Editora A Noite",
ENTRE A LÁGRIMA E A ROSA SEMINUA...
ÍI
íf .f
grino. Vicente Ferreira da Silva, Wilson Figueiredo, Xayier representado por ums edição POTRO DE FLAMA ESQUIVA, ODEIO A CALMAt #1.3m
Placer c Eugênio Gomes. de luxo do "Grande Dicioná- ZURZINDO OS CASCOS NUM TROPEL DE CiltSFM
ILUSTRADORE8*. rio ilustrado da língua Por* PUJO DO TÉDIO, EMBORA TU TE DISPAS.
Alfredo Ceschiatti, Armando Paçheçç.Athos Bulcfio, Marcier, tuguesa", de Laúdelino Frei-
Fayga Ostrower, Iberê Camargo, Luís Jardim, Noemia, Oswaldo re, no valor de 1.200 cruzei-
Goeldú Paulo O. Ftores, Paulo Vtoeèfit, Renina Katr, Percy I ASSIM FICAMOS, ENTRE LÉGUAS DE ALMA,
— TU QUE MORRESTE PARA OS MEUS CARINHOS

I
Deane, S«u?ta Rosa*,Va» Rogger e Yllen Kerr. ros..
No primeiro número ie QUANTO MAIS IUNTOS, TANTO MAIS SOZINHOS.
Pòqino 3
Oomingo, 19-12-1948 LETRAS E ARTE*

"LETRAS E ARfES" CIRCULARA NO ?* Ingleses no Brasil"


"Uma interpretação das Américas*'
DIA DE NATAL Continua o sr. Gilberto Freyra
O deputado Bento Munhoz da tua magnífica atividade no campo
Rocha Neto, também professor ca- da sociologia. Esse volume de mala
edrátlco de história da América e Sendo sábado próximo, dia do Natal, a de 350 páginas, da coleção
"Do-
substituto de sociologia na Faoul- não havendo, portanto, trabalho nessa dota cumentoa Brasileiros", será seguido
dade de Filosofia da Universidade "A MANHA" não circula- de outros, três, que o autor Ja
do Paraná, é o autor desse subs- em nossas oficinas, dar
anuncia e nos quais pretende «lo-
taneioso estudo: "Uma interpreta- rá domingo, figurando /.a edição de sábado, maior explanação ao assunto,
çlo das Américas". Hoje, mais do comemorativa dessa grande data cristã, o su- gleses no Brasil", é umjCurlosIts>
que nunca, urge compreender a» mo estudo dos aspectos da influen-
Bj§gg"v&v;•<¦ i' vi^^ft^l

contingências histéricas, sociológl-


"LETRAS E ARTES", ao invés de i'^4 ^v ^ ¦ cia britâhlca sobre a vida, a paisa-
plemento
cas e políticas a que está ligado o "CIÊNCIA PARA TODOS", que deverá apare- gem e a cultura do Brasil. Para
nosso continente. E' o que pro- levantar esse largo panorama, Gil-
cura fazer o autor» mobilizando, pa- cer no dia 1 de janeiro de 1949. berto Freyre, — a maneira do que
ra Isso, vasta soma de conhecimen- "Judas, o Obscuro", de Hardy, traduzido já fizera em obra anterior, multo
"Um
tos e encarando os problemas ame- bem recebida no estrangeiro
rlcanos com uma vlslo essencial- engenheiro francês no Brasil" —
mente realista. Destról, assim, uma porção de mitos, por Octavio de Faria de Faria, utiliza-se quase somente da documentação de anuncio»
estabelecendo, nas suas linhas nítidas, o perfil dos po- Admiravelmentè traduzido por Octavio de jornais e de ofícios de cônsules. M„,mhu
vos americanos e concluindo dal do destino dos mes- será lançado cm janeiro próximo o famoso romance Com a mestria de sempre, o sociólogo pernambu-
mos. (Ed. José Olímpio). "Judas, o Obscuro", de Thomas Hardy. Até aqui esso cano oferece-nos mais uma contribuição preciosa para
fubuloso renovador do romance não obteve d0 nosso o estudo da nossa civilização, de que vem sendo um
Uma conferência do governador Barbosa público o conhecimento que lhe é devido. concorrera
Contudo, dos principais e mais lúcidos intérpretes.
o próximo lançamento de sua obra-prima
Lima Sobrinho definitivamente para fixá-lo mesmo "Livro porque o pre- Vai ser homenageado o proíessor Lopes
sente livro foi selecionado pelo do Mês" e te-
Está sendo esperado no dia 26, nesta Capital, o rá uma grande tiragem.
Rodrigues
governador de Pernambuco, Barbosa Lima Sobrinho, "Judas, o Obscuro" é a história de um homem
O prof. Lopes Rodrigues vai ser homenageado pors
da Academia Brasileira, que virá pronunciar no Ins- estranho e'solitário, cuja vida se nutre de malcnten- um grupo de amigos e admiradores, à frente dos e qua
Ututo Histórico uma conferência sobre a Revolução didos c de amarguras. O cenário do romance possui se encontram pessoas de relevo político,^oçlal
"Castro
coU
Praieira, cujo centenário está sendo comemorado. uma atmosfera até aqui inédita para os leitores bra- tural, pela publicação do seu livro Alves'.obra
slleiros, e que se impressiona pela sua sugestão dra- es-
em três volumes e da qual extraímos um capitulo,cont-
Repetição do espetáculo Martins Pena tnátien, sua força poética e seu cotidiano bravio c ás- tampado hoje neste suplemento. A homenagem
pero. tara de um jantar, no Automóvel Clube do Brasil.^
Dado o êxito do espetáculo comemorativo do cen-
tenário de Martins Pena, o diretor do Serviço Nacio- A originalidade do último romance de Obras completas do mais lido autor policial
nál de Teatro, professor Thicrs Martins Moreira, que Josué Montelo A Ipê vai lançar as obras completas do mais lido
com tanto brilho o organizou, resolveu repetí-k», ama- c conhecido autor de todos os tempos: Georges Si-
Verdadeira aventura artística • iutelcctual 6 "O "O da
nhã, às 21 horas, no Teatro Ginástico, em benefício aos este romance que acaba de publicar o Sr. Josué Mon- menon, autor de cão amarelo';, barqueiro
ro-
velhos atores internados no Retiro dos Artistas de telo, sob o título: "A luz da estrela morta". Aven- Providência", etc. Autor de mais de duzentos
do gênero
Jacarepaguá. Idéia duplamente feliz, nao so pela es- tura cheia de perigos, mas também cheia de recom-
mances e de mais de mil contos e novelas mais
dos
oportunidade que da.«*. ao púbüco de assistir umcomo se policial, Georges Simenon ó escritor popu-
petáculo magnífico, unanimemente elogiado, pensas. Nesta época, em que tantos escritores o roman- lares do mundo atual.
em novos rumos para
nelo fim de bcricmerôhciá a que se destina, ussa empenham procurar
ce, Josué Montelo, sem recair na extravagância ou "Hipólito" ao ar livre pelos estudantes
repetição, entretanto, será única, sobretudo, porque no máu gosto de certo» proselito» de Joyce e Virgi-
alguns dos principais artistas que nela tomam parte, nia Wolf, conseguiu oferecer-nos algo de novo: uma Verificou-», um espetáculo inédito entre: ¦ nós.
deverão- ausentar-se do Rio. noção de "comunidade num
obra de profunda intropecção, realizada com a maior Procurando restabelecer a dos Es-
social, a União Nacional
O espetáculo, apresentado pelo professor Thicrs segurança, por uma técnica essencialmente orlgiual. trabalho de aproximação
a trage-
Martins Moreira, constará de três partes, outrauma pre- Embora explorando um problema que— muito tem ' tudantes encenou para o povo, gratuitamente,
nula-
enchida por uma audição da "A Coral,Lutecla, pela preocupado os romancistas modernos o problema dia "Hipólito" de Eurípedes. A heterogeneidade ao esforço
Pena, familla e a festa na — o autor não se identifica com nenhum grosa da multidão que assistia correspondeu
comédia de Martins do teiwpo
roça'? e a terceira, finalmente, por um bailado
ins- deles. Sua obra forte e pessoal é qualquer coisa que da campanha de ilustração cultural lançada pela en-
tidade máxima estudantil. Impressionou a peça pelo
"Judas ent sábado de merece a nossa atenção neste ano que não foi, cer- na de movimentos
pirado na peça do mesmo autor, tamente muito pródigo para o romance. realismo da reconstituiçâo, pureza
Aleluia", interpretado pelo Ballet da Juventude. do coro articulado com o rendimento plástico I™ciatlva que ofe-
"0 acontecimento do soneto" nova - receu o pórtico do Ministério da Fazenda.
0 último volume das obras completas de "plaquette" de Ledo Vvo do maior alcance, organizada por Cândidofrei Antônio
Mendes de Almeida com a colaboração deDantas Sebas-
Rio Branco Uma noticia que vai aqui à última hora. João tião Hasselman, da senhorita Bela Pires
A
e do
interpreta-
ti- Cabral de Melo Neto imprimiu em Barcelona, em ti- universitário João Estevão Bethencpurt
Com o apateclmento do nono volume, sob o das o "plaquette" de Ledo Ivo, cão esteve a cargo de Teresa Holidav, Valdemar Fer-
"Discursos" a publicação ragem muito limitada, Ma-
tulo fica completa "O acontecimento do noneto". Sobre essa obra, em nando, Geraldo Queiroz. Regina Helena Braga,
obfis do Barão do Rio Branco editada peloda Mmiste- do dalena Saboia, Cândido Antoriio Mendes de Almeida,
- rio das Relações Exteriores A História M o jovem poeta dá mais uma bela mostra da
que "elan" Maria Clara Machado. Um coro de cerca de 30 mo-
''-<!¦ criador, falaremos com mats vagar
Trinlioe Aliança contra o Paraguai, de R. Schuei; seu
ças emoldurou a representaçãoStella encabeçada pelas um-
coleção Será
deV. qíeTntegra^ o plano inicial dáassim da ma- próxima vez. versitárias Belt Pires Dantas, Cavalcanti. Tra-
publicada separadamente,
encerra-se
eutturau
"A Eterna Infância", antologia de contos dução de Junito de Sousa Brandão e musica de Bela
es ves-
Decoração
Seira mais auspiciosa uma das iniciativas tote^a
Pires Dantas e Julieta Fr-aysleben.
de maior alcance nestes últimos tempos e a infatis tuário de Stéllio Roxo, Jorge Hue e Geraldo QueiM.
quaT esteve uma figura de MmmmfèÊm Herberto Sales, que há alguns
de^^T^*^
sul Roberto Assunção, r.ue sonheincumbido pelo IUma
. v anos estreou com o romance
"Cas- Um livro sobre economia
temente da tarefa de que foi o qual alcançou viva
'«£gg*£g> '" * calho» 7 com não
!H O sr. Alde Sampaio, professor catedrático da F»
rX O presente volume, de luxuosa repercussão só na critica, como do
como os demais encerra a obra mB^MM^ no Bejo do público, acaba de orga- culdade de Ciências Econômicas da Universidade reviste e
com a 2s
Brasil, acaba,de apresentar; em "Lições edição,
coTque sempre soube combinar a eloqüência nizar, para a Editora Cruzeiro, uma o livro de Eçonomut
riqueza das idéias. •43 ¦ antologia de contos infantis, inti- grandemente aumentada, dois Volu-
"A* Eterna Infância". Sele- Circulatória « Economia Repartitiva';, em estudo
Criado o Museu Histórico e Artístico de
"'.¦.'¦>-W.'/v..•.'..-. ¦.<. ^H
tulada mes. No primeiro, dá-nos um minucioso aa
*WL ciònando c comentando trabalhos movimentação das mercadorias com uma segura ana-
Santa Catarina clássicos de nossaMingua, Herberto
I Sales lise do ambiente em que se passam os fatos econõmi-
'-'Teve se distinguiu pelo critério cos; no segundo, aprecia a repartição da renda sociai.
a melhor repercussão o ato do &°™ra?*?? ^& áÈkm com que realizou esse empreendi- nos seus diversos aspectos, em tudo se havendoconhe- coija
dr. mento. a competência e a segurança de üm verdadeiro
dé Santa Ca arina, em exercícioFlorianópolis,
^séjBoabaid,
o Mu-
a lei que cria em cedor da matéria.,; í,' !\;'
.MciSnando
m Histórico e Artístico de Santa Catarina cuja ms- Publicações recebidas "O At^al- Obra de cultura, para os estudiosos em geral, ela
nci decorrer£ estudantes de eco-
UlfX ^ acionamento se registrará Recebemos as seguintes publicações:
"O Mandarim", orgao serve, ao mesmo tempo, para os
... próximo ano. O ^Mlíífiâ^r^fet dr. %
é o ÍT Ar- ense" de Àtibaia, São Paulo; de Penappis SaQ nomia> e finanças, por isso que foi elaborada dentro
ria de Educação e Justiça, cujo titular Academia RUI
oficial da"Ilustração Barbosa,
Niterói; Cor- de ,um plano didático. (Ed. José Olímpio).
Paulo; Fluminense", de
mando Simone Pereira. ..-.,. E. A. Feminina, do P. "Justiça, Democracia, Paz"
reio Feminino", orgáo da S. "Correio ¦
Um conselho de Júlio Ribeiro R Popular "Novo de São Paulo;
Mundo'?, de
Popular",
Gulratiuga,
de
Mato
Camp?nas; O ar; Haroldo Valadáo, uma dea-
•¦*."'
Alguém que conheceu Júlio R«* 'Grosso.. ."; ¦/, ,;¦..
tacada figura da nossa jurispru-
beiro conta que êle recomendava «Poemas Narrativos", de Wilson de dência, acaba de publicar úm novo
ao» alunos levarem sempre no bôl- *r Figueiredo livro no qual reúne uma série do
ta-
discursos e conferência» sobre"Jue-I
so ou na pasta, quando saíssem de mas enquadrados nó título:
Numa ttáffWa dos mineiros novos que LETRAS tiça, Democracia, Paz". 8áo, oro
cisa. um pequeno livro para apro- i? ARTES mfbi cou. deu-se o merecido destaque reco- ao
veltarem o tempo que se perde dia- MÊ^*^^m*^^ dos. livros ja ot problemas dá nossa civilIzaçio
íK3rtn« da cerácão de 45. Sobre ò novo volume de èni relaçio com os outros povoa,
riamente à espera dos bonde», no» í£Se^liguèir^o, 'docom que ressuscitam ao meano ora à''' personalidade dós notiot
«gulchet»^ do» escritores é ná» sa- grupo
'W^o" em Beto arandeé juristas, ora figura inter-
tempo as Sivas nacionais de relevo, como a oo
Ias de espera. ¦.,'¦ V^-;/''v':.-^V-- Horizonte não se podem escre verpoucas to^^i™ Churchill, que o orador focaliza em
citando-o
Hoje/de certo, com mais razão, ?S^tSdaV^Tpoeta,
niiA será feito.. Por enquanto noticia, wiww
só essa ^damen^o páginas frlsarites e eloqüentes.
o autor dai "Carrte" acrescentaria; d^ Fi£eS*é um dosValores mais sérios da poesia
MNa» filas de ônibus". brasileira desta hora.
— C. .. Machado de Assis sabia alemão
^Revista de novíssimos de São Paulo ta»-
Machado de Assis náo só sabia inglês, comolinguaj
Proposição aprovada no II Congfesso de " "9*gÍ&^íg& bêm estudou alemão. Aprendeu essas duas
Deverá circular em breve a com o professor Alexander, a quem conheceu na caso
Poesia no Ceará «imos de São Paulo", dirigida por Ataliba
Nogueira
HaroJ. da Condessa de São Mamede. E teve como colega nes-
Congresso
Entre as proposições aprovadas pelo .II em Forta- j rCeSo b! Carvalho, Fernando H. Cardoso, sas aulaa o historiador Capistrano de Abreu.
r **«*£*?£"*
<u PoSa realizado em"Asetembro passado do tf. de Campos. Informam-no^ que rapazes do„ Um telegrama de Claudel
Sa Suía a seguinte! Poesia atual, sem desprezar revista dos realmente novos, isto é, do
do passado
nfcomSs dS movimentos literáriose expenmenta vinte anos. Quando morreu Francis James, há dez anos atra*
iobreSido* do Modernismo, pesquisa A crise do livro em 1924 Paul Claudel, que participa da mesma crença católico
.. í^wnòvaçfio estética de ritmos e P^^i^nã ' em que vivera o poeta de Hasparren, dirigiu à n*
no "Choro e me «**¦•
SoTa fha de que forma e conteúdo .se completem Vm 1924 mim arUgo na
«Gazeta de Notícias", Ro- mula deste o seguinte telegrama:
«Kpiressar, as realidades do presente zijo convosco".
" Uma nova editora no interior paulista
Va1' .

Está sendo organizada em Limeira, SfióPauIo, Cent^Dizer con-


-editora. Trata-se da Editora "Letras daPro- que o livro máu vence o bom nao fenô- Correspondência o publlca«6es iiuirlrltt do»
mm nova de rorrênciaé apenas apontar superficialmente
vSffi que obedecerá à direção do escritor João mclmrô SSSTSnpSSw aTessênciaW^.E.concluía
da' vem ser endereçadas para Jorge Lacerd«4 rui Y>
Sousa Ferraz, cujo programa de atividades a do probk*
de obras de autoria dos
* publicação 'bandeirante. valores literários Sf"a S do livro no Brasil, de ^essência
cultura,, t steirot de Castro, 119 <— apart. SOi,.
'".".'" ""*" p\a"£ era apenas uma questão,
ú» interior .
'J*TB8 IXmUf, IMM«*
IBtMáB 9
KfiM 4
mmm ——————¦ maA^^B^^^

llMMfi. * SAMTA ROSA

SALVAÇÃO GOETHE
Leony de Oliveira Machado
(Tradução do original por
)

mbv s^jvci/e correu sensação delkiosa,


por
'A MINHA NAMORADA VMDUMETBMU,
AS ALEGMAS
E ISTO LEVOUMK A ODIAR TODAS
CORRI A MEDITAR JUNTO AS AGUAÍ[BRAVL4S,
DE CAUDALOSO RIO...
QVE PASSAVAM POR MIM,
E MUDO,
E Ali EU HE QUEDEI, DESESPERADO GIRAR...
COUO UM ÉBRIO SENTMDO A CABEÇA iH?lmA PORSI É POUCO PARA MIM: viDAr
npnniDO li ESTAVA AS ACUAS ME ARROJAR ^o^oToamIr^e minha nova
rw »<* '">-> ACABANDO TUDO!
COM jv.rrei
ÍTrTfUGIRDAVIDA,
FAKA i M1NBA TRISTE SORTE,
SOM DE OUTRO MUNDO, *$%£*£ BÀIXAVA
DE RMTE, UMA VOZ, COMO UM ^OLHOSC^J^^
A MIM, COM TERNURA
DE MIM, QUE, DOCE, ME GRAMAVA; jJJíW MUITO E MUITO E ELA
OUVI POR TRÃS - — ^
E ENCANTAVA: .. .
VWA VOZ CELESTIAL QUE PRENDIA
NINGUÉM |
mais, ^0,' PENSOU VAIAR DE MORTE
•SENHOR, TENHA CUIDADO! O RIO É TAO PROFUNDO! E
irada do jardim? Um automóv«i

O AUTOMÓVEL DE LUXO
tranco...
cair da noite a rapa- — Com uma carrosseria v«r-
riga apareceu à entrada da »elha? — interrogou ele.
AOpraça e dirigiu-se para o Sim, é o meu carro prefe-
banco deserto onde tinha por rido Pedro julga que eu éstoo
hábito sentar-se. Tendo che- no armazém do outro lado d»
gado um pouco adiantada, pôs- Cota o de o. HEmr praça. Ora Veja a que astuela»
bc a ler sem levantar o espes- somos obrigadas a recorrer. .
bo véu que descia" do turbante. — Dá dias cm que o barulho Boa noite, senhor...
Soou uma badalada num relógio. comporte o direito de
me tratar por tu e me chamar tal convite
do gelo da taça de champanhe Soxinha? — perguntou ain-
no extremo os maravilhosos paraísos escuro
Apareceu um rapa* "lebrezinha querida", considere pobres Sc lhe falei, Be- me faz p*nsar na morte..... da o rapaz. - Está tão sus-
da avenida, deu alguns passo* da riqueza.
esse convite como não feito. O senhor Parkenstaker moB- « o parque cheio de pessoas
e deteve-se como ws csperast»3 — Peço-lhe que aceite as ml- nhor... DS-me licença de...
ocasião. Neste momento <como — murmurou •*< ...Parkenstaker — rep«- trava-se cada voz maig interes- peitaBl...
caiu nhas desculpas o rapas. — Bn- tf a o rapas. sado. Se me dedica alguma anil*
o acaso faz bem as coisaB!), »
O rapa?! correu, apa- com humildaíií
vezes rapari- — ... foi porque q Vria» uma Í- Dá-me licença para lhe fa- isade — atalhou vivamente
o livro. contram-se muitas — não abandona-
vida. conhecer um xer uma pergunta? Adoro, aa desconhecida
nhou-o e entregou-o à proprie- gas jovens... que... sabe e> ves só na não foi pessoas da alta roda. Leio avi- rá ente banco «enão (\'r mim-
com aquele ar especial doa homem euip coração
tária
pu- que eu quero dizer... peço-Hie ainda corrompido pela fortuna damente tudo quanto delas se toa após a minha partida. Não
que freqüentam os Jardins uma sus-
que me desculpe... ou pelo que chamam superior!- diz e julgava fazer uma idéia quero injuriá-lo com
bllco*. O seu traje era simples. — Abandonemos este penoso Julga- os automóveis tem
Proferiu em tom descuidado qual- an- dade social. Não pode saber até da maneias como vivem. peita, mas na»
senhor. Fale-me
tem- assunto, estou cansada de to- va que se gelava o champanhe o brazão do proprietário
quer banalidade acerca do tes, se lhe agrada, das qv<e ponto
pessoas do o estéril brilho da minha vi- na garrafa e não na taça. • • portinholas... Até a visU...
Po (maneira de travar conheci- vtejo passar perto de nós homena- tomou um ar In- B perdeu-se na sombra «to
mento, responsável por tantas que estas avenidas. Interessam- da: do dinheiro, das bonecos A rapariga
por
desgraças deste mundo) e. as- me enormemente. Para onde gens,
de todo9 esse»
e mulhe-
dulgente:
— exclamou — o se-
parque.
O rapaz viu-a sair do lar-
sumindo certa pose, esperou o que se julgam homens Ah!
vão? Por que andam tão de- dim e dirigir-se P*ra o lugar
nhor julga conhecer a gente
que o destino lhe reservava. Sentlr-se-ão felizes? Um res.
— ra- o traço onde estava o automóvel bran-
pressa? Sempre respondeu-o da alta roda e ignora
A rapariga olhou-o vagamen- tanto desconcertado, o rapaz caráter. co. Passou além da carruagem»
te através do véu e disse de- De- paz — considerei o dinheiro mais .marcante do se»
mais olhou para
a interlocutora. como coisa muito estimável. Para nós interessa fazer o que atravessou a ma, voltou-se uma
pois, numa voz, primeiro pois, precipitando-se peW estra-
Está-«e mesmo a ver que nunca se fez. ultima vez e desapareceu no
grave, depois mais aguda: da lírica por onde o convidavam Qual' a sua profissão? — restaurante por baixe do as»u«
— Sente-se, senhor; dar-me-á a seguir, disse: Ignora o que ele é Se os dóla-
nol- res lhe coressem por entre os perguntou a desconhecida. cio luminoso. Cada vea mais itt-
esconda, a diante de
prazer. Não lha — O' que aí passa
dedos... Trabalho num restaurante, trigado, correu para a porta en-
te desce, «stá muito escuro ja nós é todo o maravilhoso ro- vidraçada e viu isto: o restau-
E fes o gesto de deixar a água Ela sobressultou-se:
para ler e gostaria de eonver- mance da vida. Daquelas pes- correr-lhe ao longo dos braço*, Não é garçon? — disse rante era um daqueles ssedio-
sar. O rapaz fez a que o leitor soas; umas... regressam à ca- continuando depois com ar de- com voz implorativa. — Todo o cresi eBtabclecir.s3ntos onde se
teria feito no lugar dele. Fé» «a, outras... não sabe Deus trabalho tem a sua nobreza, pode comer barato nnm
am-
•iludido:
até mais: sentou-se junto da pana onde. Ê um problema sa- mas servir os outros... nao biente cujo falso luxo só »od*
rapariga com tanta pressa que ber como vivem. E talvez seja Iludir as pessoas que não têm
o menos que se poderia dizer é melhor ignorá-lo.
era desprovido da mais ele- da sua opinião
Inéditos de Martins Pena
— Não sou garçon. Sou cai- gosto apurado. A íoirem desa-
re-
que —. Não sou
detrás (Conclusão da 2.» pág > xa. (Pareceu procurar durante pareceu ao fundo da sala e o
mentar gentileza.. por
— que retorquiu a rapariga, pela descoberta dos um minuto). Olhe. além. naque- aparecera quase logo, já sem
— Sabe — começou ele do véu. Venho sentar-me aqui ponsavel do nosso comediograio, Ia casa... turbante e o véu. Uma mulher
c a mulher mais «t»0*;™*1.» para me aproximar da humani- inéditos exclusivo e precioso au- completamente. ruíva, sentada numa espécie de
encontrei? M do s dade A sorte fe» com o A noite cairá
que jamais Não ti-
que trabalha. xilio da já citada funcionária Perto do jardim, no meio de gaiola envidTaçada, cedeu-lhe o
diaa que a observ.va. com que eu nascesse num melo da B. N. R. J., D. Antonkta uma fachada obscura, acendia- lugar. Entraram nesse momen-
nao
nha ainda reparado? Então se onde não chegam as pulsações de Mesquita Barros. se um anuncio luminoso:
"Al- to dois clienteg e a desconheci-
tinhas reparado que alguém do coração do povo. Se lhe fa- Embora avesso á publicidade,
moços, jantares a preço fixOj da dirigiu-lhes um sorriso.
além, todas as noites, lei, senhor... senhor...? e já o demonstrei ."crfenclq
postava
com os olhos tuas — um artigo sabre os inéditos de aberto toda a noite1*. Ao ou- O rapaz encaminhou-se então
acariciando ...senhor Parkenstaker Pena, na edição de A vi-lo, a rapariga, como que mo- para o passeio lateral do par»
formas encantadoras? Respon- disse o rapaz inclinado. Ser- Martins MANHA, de sem tocar nem nao da vida
por uma mola, meteu o que, acendeu um charuto, deu
minha lebrezinha queri- sa- nome,
de-me, me-á dado, por minha vez, leve no meu próprio <e levantou-se pre- algung passos com ar despreo»
que deixasse livro na bolsa
da...
— Quem q 4?r que o senhor
. ber a quem...?
o
o sou a tal
reivindicar
ponto
os meus direi- clpitadamente: cupado como se não soubesse o
Não, não posso dizer-lhe de Por que é que o senhor não qne fazer, e por fim. decidindo-
seja — reapondeu a rapariga assim tos a respeito dos inéditos e — perguntou se, aproximou-se do automóvel
cn- meu nome. Trair-me-ia. da'fntura edição do Teatro de está trabalhando.?
num tom velado — peço-lhe como correria o pe«go *e «oe Pena. ela eem voz mudada, branco, subiu, reclinou-se na*
carecimento que repare nisto: me conhecesse, se levantasse o Martins Rogo-lhe, portanto, meu caro Só trabalho de noite. Poa- almofatlas e, fechando a portf-
Per-
bou uma rapariga honesta. véu. Este traje, que me empiis- Jorge, que dê publicidade a esta nhola Ae brazão, disse par» «
vê-la novairante?
dôo-lhe o erro, muito compre- tou a minha criada, assegura-mo carta, e que aceite o abraço 60 —»esperar
ensivel. É «erto que fui eu quo o Incógnito, mas o meu nomf é limito cordial do sempre sen Talvez.,. já reparou no "obauífenr":
Mas automóvel que estacionava1 à çn- — Para o clube, Benríqs*
Ibe pedi que se sentasse. evocam para #s [WILSON LOÜSADA
freqüenta daquele» que
*e na sociedade quf*
li Vi'

Démmf, 19-12-1949 LHTR4S A A*T&$ Nfloo 5


— Jean Uorteau —

cinema
Sartrc,
I) ESCOLA FRANCESA. a poesia para o
ioema em MLe Sang du Poètc"
JrausfMirtando
0 que, de uni mudo gerui. e cm •?^Kterm»! Retour" (em
mais impressiona no otn<*ma colaboração com Jean Deluu-
falado eoropeu. e« relação ao noy) e nesse "l.a Bellc et Ia
cinema falado americana, « Bete" de que tanto se falou,
que, no europeu, não houve .» para exaltar e para deprimir o
Nohsfiio de continuidade, o a que se assiste com tanto prn-
hiatus de completa desorienta- ncr — Claude Autan-Lara — que
e marasmo que tanto hv-
udicou ao clnein? americano.
Íio
O europeu continuou a fawr ei-
Pequeno Esboço de uma História de Cinema com o sou ruidoso
"Le Dlablo
au CorpsM, talves iteuha come-
guido uma das mais perfeitas
urina quase como st. nada Im*m- realliaçôes técnicas do cinema,
vesse sucedido. Algumas he»i-
falso,
(O cinema falado francês c alemão) confirmando "Le plenamente as
taçôes, alfoos passos rua de Marlage .Io
mas logo os grandes diretores X hiffon" e de "Doucc""Les
Êromessas — lio-
surgem apresentando obras rc- bert Bresson — eom An-
"Ci-s Damcs
gulares, progressivas, essta- ges du Péchc" e
mente como acontecia antes. OCTAVIO DE FARIA du Bois de Boulogue".

— Tlcn-
"Jcrlcho". -
De filme para filme, segue-se a ri Calcf cora
evolução técnica de um Mar- Ocorges Larapio — com "LMdi-
ecl Carne, de um Renolr. de um ot", — Chrlstian-Jaquc — com
Duvivier. K alguns dos grande» "Les Disparus de Saint-Angil"
dc hoje sâo os mesmos que c "Boule de Suif", — Jacq;ics
"Ooupi,
eram grandes no silencioso: um lia Ei/fiil HfY\Ar\P^il IHkIíhííé^hBÍMÍ Becker — com Maios
Rougvs", "Dernler Atout"
oVA Xm • laHPHii^p^H^^R»
Drcycr, um Kisensteln, um o
Poiidovkine, um René Clair. um omWoiaP#^/ A ¦ "Antoine et Antoinctlc" — Ho-
Fcydcr. Suas obras se proluii- ommWé&mma\áirm ¦ R^nifrA/^rm otVVvVS¦:^:#1h WJk. X%X :'í^wot KtJiB|^^»nPBH^H»l ger Clémcnt — com
"l^a Batml-
gani, sc continuam, v é possi- ili^V^^^^H^H le du Rail", — Jcan Drévillo
vel estudá-los sob um ungulo com "La Fermc du Pendi'",
único, quase como «e .silencioso Plcrre Billon — com "Ita
c sonoro fossem detalhes st-m Maison dans Ia Dunc" c
importância — o que abso-u- "L*Homme au Chapeau ilond",
tament» nâo sucede nos unia- Georgcs Lacombe — com
dos Unidos, onde raros são os "Les Musicicns du Ciei" e "Le
g-yj^s:.- **fcjf^Wff — Mure
grandes diretores de uma épo- IHpfrTniiT^^^iri Pays sans E'tollles",
— com "Lac aux l)a-
ca que continuam grandes .ia SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSi--: I ISSSSSSSSSSSSSSSSSSr
iosg?^ . JjítÊF-:'$%%&£* Oi OJ VjB |^MW^S^ã^^W^^^^^^^íf^^&^^sÊ^M Allcgret "Les
outra — e. muito menos, mes" e Benux Jours" —
iguais a si mesmos, pessoais. ¦e muitos outros de menor ini-
Acresce ainda que, sc a guer- ia-— -todo um movimen-
ra foi uma provação terrível to nov0 c pujante que per'.aito
para o cinema americano, <> depositar no cinema francos dc
mesmo não sc deu cm relação amanhã as maiores c mais fim-
ao cinema europeu — exceção
feita, talvez, para o russo.
Ifl ¦¦JíbSííIíI II NftíASHs! I dadas esperanças.
C) ESCOLA ALEMÃ
Particularmente. o cinema
B^fl B • • :
"?Ml JÜfl B^^l C3 kI^HB I
francês viveu mais ou menos
14 v :;l^a B Não há muilo o que elogiar
bem durante a ocupação ãh?;
mã c, cora a libertação, tomou
BI B m 1^11 aSFB B^*\.
JPa^^BBiül^M B»^^B ,*JTv2i I no cinema sonoro alemão. I)i-
gamos de inicio que, se logo na
um imediato e grund? im;»ul- W:Z£2i& KeK' •: : •;:5:>^í&:^a£íiiÍÉSHSj
K\S BK«(S!RSPH0ffSSK?001 - :¦: ¦; • PJpiNB ^ •" * ^ ¦ •"<
¦ »jriÉftBMiftl BStSSêJíPe&Il*
^'IfewA^-^OMp v:OHpj
m. %m^: sS : ^Ê BBMfl
sua primeira fase, Frilz íLang,
dias com om9 Be^^fe^^. r v7 oi n Im JS£^s#w<w_ n antes dc emigrar, ainda dirige
so. Além disso, dos
que finalizou a guerra, c ii«ts 1^^^^^^^-? J BB lm%»? i O ? .fBT I9Ü il um "Vampiro de Dusseldorf"
que a ela logo se seguiram, sm- ("M".) — notável p?lo seu
cinema in- aspecto altamente e se-
giram o
glòs c o
moderno
moderno cinema «Inslo^l^l^l^IBo^IBíi^l^^^^^^^Bl^v^^^^l^^^^^^ili^^o^^^^^^^^l^S gur0 testemunho
plástico o seu
de que
llano — dois çrandes num-
fl I^^^^^^^^^^^^^^M^^HÍÍohso^^^^íPÍÍÍPk^^W^^^^^^I
x^RwPxK^mS^o^Hssh 1fc2 ^BiiÉ^tf^âfe
ü realizador conseguia sc mo»'er
mentos, inegavermente. com a maior facilidade no do-
Quanto ao cinema francos era ininio ainda não desbravado do
particular, lembrarei que êle '^dâClBM;'"^'1^ ';:^^-.;., incipiente cinema "Anjo
falado • —
pode reivindicar a primazia so-
bre todos os outros cinema* so- ^^^^^¦^ .^3Êm Stcrnbcrg
(Der Blau
um
Erigçl") — que.
Azul"
iiam
^o
noros, inclusive o americano. duvida, nada acroscentav»
O inglês e o italiano são re- Stcrnbcrg diretor Dc tantas
contes e ainda não possuem um grandes obras do cinema mudo;
ativo que se lhe possa còmpa- mas importava porque o mos-
rar. E o russo, se possui sílgii- trava, tal como sucedera Com
mas peças notáveis, sobretudo Fritz Lang, plenamente de pos-
"La Grande lllusion", da Jean Renolr. st. dos segredos do sonor» —
as duas ou três nut Eisensteia Sric Von Strohiim em
assinou, parece-me hoje cm Walther Ruthinann, os seus
Moko") — Jcan Gréinillon — dois admiráveis fiimes de rlt-
franca decadência. j\ todos cs- estudo à parte. Na Impóssibili- volta dos Estados Unidos, onde ".'Berlim.; Sinfonia de
ses ativos, o francês opõ? qu:i- nada de notável conseguiu, nos dc quem não é possível èsqúe- mo puro:
dade de detalhar a obm dê';sc cer "Lumiòrc d'Éte", como não "Ms.odia
se vinte anos de produção com- dos meios popular dá alguns momentos seguros "A do "Le uma Grande Cidade" e
grande poetn é possível esquecer o Puri- do Mundo", Robert Siódmãk,
tinua e de grande qualidade, res franceses, lembremos alguns cinema sonoro francês com E, agora, "Tempestade de Paixões",
ura verdadeiro corpo que resis- sua Ultima Cartada" ("Le Grand tain", de Jcff Musso. um
dos marcos principais dá "Pension os mais modernos, nascidos da "Irmãos Rafa-
le às mais fortes criticas. OI»- carreira: "Cais d:is Sombras", ,Teu"), Mimosas", Fedor Ozep um
"Irágico "Kermesse "Povo vergonha da derrota e da es- mosof", se tudo isso sucede Vi!
servação exata e fina. realismo "Hotel do Norte", Heróica e —
medido e inteligente, alto nível da Errante" ("Gens du Voyage") perançh do renascimento: rios primeiros teinjMJs, com os
Amanhecer" e, depois "Les Visileurs que-
anos a decadência vai se lor-
técnico multas vrzes próximo — que é Clouzot — cruel e verdadeiro
da perfeição, sobriedade c me-
da da França:"Les l\i- li— .T.ulien Duvivier filmes no seu tão censurado "Le Cor- nando completa, sobretudo de-
du Soir, Kníants du , responsável por diversos
dida nas interpretações, nsiúa radis" e
"Les Portes de lu "fracos,
mas que também tem beau", — Jean Delannoy "Sympho-
—, pois da Implantação rio naeio-
falta a essas produções que vc- consagrado desde a nal-socialismo . e da canse*
— Nuit" infelizmente ainda não no seu ativo algumas pequenas dos elemen-
mos tão ràráment: não cou- "Um Car- nie Pastoraie", prêmio do Fes- quente emigração
exibidos centre nós. obras-primas como ou anti-nazistas,
fundir, naturalmt íte, a produz ¦E net de Baile" e "Carroça Fan- tival de Cannes de 1916, e ngo- tos judeus
cão superior francesa com a tís- outros grandes nomes se "Camaradas" "De- ra célebre "Les Üeux s<>nt Pabst e Fritz Lang encabeçau-
apresentam à nossa admirarão: tasma", e por longo desses
cória que nos ^ hãbitütflm?,rite Faits", cenário de Jean Paul do a lista. Ao
— íavques Feyder — que, de. moino da Algcria ("Pepé le anos, aliás, Pabst decai do
exibida (e a observação vale. "Quatro
também para a moderna pro- de Infantaria" a
— mas "Dom Quixote". passando por
diição italiana) que, "Tragédia da Mina" e "A Opc-
cada vez que vemos, represen-
ta «ma renovação de confiança
no futuro do cinema como arte.
DOIS POEMAS DE ra de Quatro Vinténs**. À sua
vojta, os nomes que brilham,
um Willy Forst — não oha-
Na impossibilidade de tbes
estudar de mais perto a obra.
isolarei aqui alguns nomes,
MURILO MENDES tánte "Mascarada" e "Mazur-
ká*', muito superiores àquela
"Sinfonia InacabadaH que +an-
uns vindos de antes do adven- to rumor produziu, — um Eric
Io do falado, outros mais «e- Waschneck. um Phil Jutzi. um
centes, outros ainda pôster*»-
res à libertação. Acima de to-
•QUEM''' Wilhelm Thiele, um T. S. Du-
dow não são grandes nomes do
dos, talvez, o de René Oa>c cinema. Como não é grande
hoje considerado o maior <í:re- DE OUTRO ? Sa-
tor francês, aquele que talvea QUEM UM DIA DANÇOU OS PÉS nome do cinema !liéontln<£ "Senhorl-
gan, apesar 4os seus
melhor ««presente o :gênio sna- TODOS OS QUE DANÇAM, TODOS tas em Unifo^rae,, e
"Ana e Eli-
cioual, rico de todas as sua* eu-
racteristicas. Sua obra son««ra APENAS DANÇAM SEUS PRÓPRIOS PÉS. «abéth". E como não vão ssr
grandes nomes do cinema os
é enorme, importantíssima, fim IMORTALIDADE DE OUTRO
"Sob os T;e- / QUEM PENSA NA diretores que o regime naeio-
França, realizou; "O nai-socialista vaii proteger ou
tos de Paris'
"Viva a Liberdade", "Qualor-
Milhão', E DURANTE SEU PRÓPRIO SONHO tolerar: um (icrard Lamprecht
"O Ultimo MiHo- SONHA COM O SONHO OE OUTRO ? — não obstante o seu tão agra-
i» de Julho", "'?an- NO NASCIMENTO DO MENINO HUMJL&E, davel "Emílio e os Deteotives"
nário*'. Na Inglaterra: QUEM (com o esplêndido Fritr. Rasp)
tasma Camarada". Nos !Esia- iPEDE COROAÇAO PELOS REIS ? —
"Dez lndioslnhos SUA -s um Ltfts Trenker apesar
dos Unidos: ? do seu "O Imperador da Call-
c alguns outros filmes de va- OUEM MANDA VIOLETAS AO POBRE ENCARCERADO ffirnia**. — uto Carl Froe!lc,i,
jor bem relativo. E de-novoein "Lu Si- SE SENTE POETA PELO QUE O NAO E' ? um Gustaf üclcky, e mesmo,
Franca: o esplêndido QUEM nma Leni Rlefensthal a quem
lence est dí>r". o filme que » o cinema deve. no entan'.o, ai-
Festival de Bruxelas premiou <o
ano passado.
A ÁGU A guns do» seus melhores "O Triunfo
do-
cumentários como
Ao lado de René Clair, nm - da Vontade** e o filme sobre os
vulto logo sç destaca: Jean Ste- NINGUÉM OUVE A ÁGUA PELA ÁGUA. Jogos Olímpicos de 1936.
nolr. Sua obra desigual * *»- íDARAS, O' ÁGUA, UM TESTEMUNHO INÚTIL ? Falta a todo esse cinema uma
lumosa, aqui das mais brllhAo- ÁGUAS certa força e um tom pessoal,
tes, quase genial — penso «ra UM RUÍDO ESCUTEI DE MUITAS alguma coisa que o eleve per-
°A Grande Ilusão", em " A Bes- IDE ROCHEDOS VAO CAINDO raanente on freqüentemente acl»
"Le QUE OCULTOS
ta Humana'?, em "La Crime de ma da mediocridade. As pró-
M. Lange", em Chienne ESSE FORTE RUMOR SUPERLATIVO prias exceções não marcam, não
i — ali 'tumultuosa e vulgar —
imagino "La Marsélllaise" «u
SEI QUE DO ETERNO VINHA. convencem.. A grande época dos
"La Règle du Jeu" pelo que Lupu Pick e dos Murnau, dos
SEPARADA Pabst e dos Oupont, passou. E,
ouço di«er — lembra ou esta NAO PODE A ÁGUA CORRER agora, tudo inclina a crer que
nas proximidades das obras de SEUS IRMÃOS. tão cedo não voRará. multo
Pabst e de Strohein. Um
'Pabst DO ESPÍRITO E DO SANGUE,
«.mbora já se fale com insisttn-
francês o» um Strohein fran- QUEM VÊ E OUVE A ÁGUA PERMANECE cia «o novo élan do cinema ale-
cês são coisas difíceis dc se
imaginar, sei bem, mas o esfor- PELO ESPÍRITO SUSPENSO, E O SANGUE VÊ. mão, onde Pabst o Lamprecht
ainda brilham e a figura de
ç0 nio será desprovido de re- Helmut Kaotner toma forma
saltado, se alguém o conseguir
OH ÁGUAS CAINDO, DE ONDE VENHO 1 positiva. (1)
fazer. Recentemente dc volta I *
dos Estados Unidos, onde a OH ÁGUAS CAINDO, AS VI SEVERAS
voragem da industria dnemato- ^1) — Y. nesse seatáde o de-
gráfica não conseguiu de*-orá- OH ÁGUAS CAINDO ! EU BATIZADO de Liliane Delyaan:
potmento
"No«vea«« Visages «« Cinema
Io, Renoir é uma das maiores CHORAREI, \
esperanças do atuai cinema Allemand^ no «'; 12 da Revue
ÍVancês. i 9 4 8, dc Cdoema (Abril de 1*48}.
Também dP primeira grande-
\ ip Saícel Cai'iií merçceHg; m?.
Domingo, 19-12-1948
IETRAS E AMES
Pagino C

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Xilogravura do OSWALDO GOSLD»


' cavalg.
nac", Isto ê, do seu
nac" qne & evidentemente mui'
Os discípulos de Aus- to diferente do de Simõens da
Silva...
tregésilo Prêmio Joaquim Nabuco
A- NI/GO discípulo, hoje
colega de Austregèsilo, o
>sr. Peregrino Júnior leu
numa das últimas sessões da
Foi aprovado, por maioria, a
parecer da Comissão respectiva,
concedendo o Prêmio Joaquim
Nabuco de 1948 ao livro: Jm-
Academia um documento extre- DIOGENES LAERCIO peratrlz D. Amélia", de D. Li-
mamcnte interessante: a ata da gla Lemos Torres.
fundação da Sociedade dos Ex- O sr. Manuel Bandeira votou
**No
internos da 20* Enfermaria da de Tolnho'* (/. Mariz). Fins da t com toda nobreza de homem contra, preferindo o livro:
Santa Casa. Essa Sociedade foi consideração o protesto e re- os sociedade: a) trazer o prof.
— que Austregésilo nos deu so- tempo dos Flamengos", de José
instalada em Recife, e a siia parou a injustiça, elegendo Austregésllo ao Recife todas as Ire seus mestres Torres Ho- Antônio Gonçalves de Melo,
primeira ata, de sabor muito "Ata professores Eduardo Wandertey
vezes que for possível; b) tra- mem, Francisco de Castro^ Mi- Centenário de Martins
e Nelson Chaves seus vtee-pre- nós queremos cultu
literário, reza o seguinte: zendo-o até aqui, segurá-lo no guel oCouto, respeito, a admiração e a Pena
da sessão em que os discípulos sidentes. Recife por um longo prazo; c) var
de Prof. Antônio Austregésllo, A sociedade é composta de ex- lembrança de"na nosso mestre; g)
difundir no Recife, em alto clinica neroló- No próximo' dia 21, © «V
residentes no Recife, reuniram' internos da 20* Enfermaria da grau, o amor à pesquisa, ao es- finalmente:
do Brasil, Cláudio de Souza fará uma con-
se para fundar a Sociedade dos Santa Casa de Misericórdia do da Universidade
tudo e ao trabalho; d) difundir gica
conta-nos o seu biógrafo Dr. ferência pública, na Academia*
Ex-Internos da 20» Enfermaria Mo de Janeiro residentes no as suas lições e o seu exemplo? sobre Martins Pena, patrono da
da Santa Casa de Misericórdia Recife. Uma exceção foi aberta t) manter viva dentro de cada José Mariz, escreveram-lhe em sua cadeira. ::«
do Rio de Janeiro. Nesta ses- para o Dr. José Mariz de Mo- um de nós -^ seus discípulos baixo do retrato uma frase que
tão ficou empossada a diretoria rais, médico pernambucano re- da vigésima — a mesma cha- ecoa como uma profecia: ad Adiada a posse de Aníbal
dá Sociedade, constituída de sldente tio Rio e que clinicou ma que ile acendeu um dia, sum, aqui
estou".
em que se fun- Freire /
um presidente, o Dr. Edgar Al- durante muito tempo no Recife* em épocas diferentes, dentro de No momento
cada um dos Por encontrar-se enfermo •
Uno, professor catedrático% de Dr. José Mariz de Morais foi nossos peitos.. '.-' da esta sociedade,
sr. João Neves da Fontoura,, quo
Doenças Infecciosas e Tropicais eleito sócio correspondente des- 'Meus —- era como ele seus discípulos presente lhe
filhos ad ,*«m. deveria saudar o novo acadinM-
«ii nossa Faculdade de Mediei- ta sociedade no Rio de Janeiro. scomeçava invariavelmente • diz a mesma coisa:E estou pa- to, a posse do .sr. Aníbal Frei-
na e de seu assistente, Dr. Fran- A Sociedade nãoJem sede¦¦¦. fixa; ano letivo -• ao fim deste curso mestre, aqui estou.
constar la- fe, marcada para o dia 15» /••
tisco Móntentgro.,  ¦«"cddeirade ra sempre. E para
tropicais, mas tem stde própria. voeis não sairão daqui nem me- ata que assino. adiada" slne die". > %
doenças infecciosas
número de ais- Reunir-st-á defronte do rio, dicos nem neurologistas. Fica- vret a presente 18-848". Eleições na Academia ,.
por ter o maior rei satisfeito se voeis aprende- Recife,
Austregisüo tomo hoje, tocada pelas eart-
eipulos do Prof. cias da brisa leve, na volta de rem a pesquisar os reflexos. Ao Discursode Oiegario ;.;.;' álm, a Academia está em pl*m
toube o direito de ter tm^suas ftm do curso, realmente, nem nà efervescência eleitorall Mas
mãos os cargos de direção¦• da qualquer curva elegante dtq Ca- Mariano sosseguem os candidatos: trata»
plberibe, à sombra de ümáman- todos sabiam pesquisar os refle-
sociedade. E já estava a dlre- ttos; mas todos, invariavelmen- reunião do Pen se apenas de eleição dé tna.no-
torla constituída, com um pre- gueira frondosa, dos laranjais tinham uma estranha Na última
va diretoria. Há dois cândida»
vidente e um secretário, guando louros ou dos cajueiros em flor, te todos, Club, o sr. Olegárlo Mariano foi tos à presidência: J. C. Mace-
ou ainda, diante do mar verde, chama acesa ¦— todos tinham fé « orador da tarde. Como sucede
técebeu um protesto, O Prof. — verde e profundo, "O digo miste- no trabalho « na medicina, to- sempre que Olegário fala ou re. do Soares e Miguel Osório de
Eduardo Wandertey veio noa Almeida. Ambos excelentes. Ele-
— a de rioso e profundo. mesmo dos amavam a vida. dia, a sala do Pen Club encheu-
dizer que sua cadeira
mar que cada dia no alto de Ao fim do curso ele repetia a se de gente, de gente elegante e gendo qualquer deles a Acade-
óperatôrla e cirurgia mia terá escolhido bem. Mas
técnica seu gabinete de trabalho o pro- mesma aula: trabalhem, escr$m bonita: as fãs do poeta. E o
experimental — juntamente vam e estudem todos os dias; poeta das Cigarras teve, instante no seu talvez a sabedoria acadêmica»
tom a de fisiologia, se eram na fessor Austregésllo contempla, para evitar a luta eleitoral, con-
cparência duas cadeiras, eram ao refletir os ralos dourados do no como tenho feito durante 30, 40 discurso, um delicioso
corde afinal na escolha de um
tol. O mesmo mar °uelá anos, todos os dias, exceto aos de bom humor: quando falou candidato único. Tudo isso se
n realidade uma. Uma só com espaço distante banha Olinda domingos. Aproveitem o viço na poesia modernista. O moder-
dois discípulos do prof. Austre- "diferença" de Ole. resolverá no . próximo dia 23,
e Recife — e no tempo ainda da mocidade, a presteza da me- nlsmo é a data dá eleição. No dia 30 to-
çêsilo — Prof. Eduardo Wan- mais distante banhou tantas ve- rnória, a força dos primeiros gario Mariano.,.
derley e Professor Nelson Cha- mará posse o presidente eleito
pes. A sociedade tomou em zes o corpo nervoso e franzino anos. E não se esqueçam de que
-a mocidade é como a flor do Votos de pesar
., lotus que em 100 "Já anos brota O sr. Gustavo Barroso fez o
apenas uma vez". estou ve- elogio fúnebre de três intelec- As comissões pró-monu-
# NOEL NOFJ, \ lho e vocês precisam continuar
o meu
dade,
trabalho". Mas, na
entre muitos assistentes
ver-
tuais
Leopoldo
va e
recentemente
Honório
Peres,
de
Simõens
Carvalho.
falecidos:
da SU-
O sr. mento a Alplionsus
'jovens e muitos meninos que Peregrino Júnior associou-se ao
voto de pesar pela morte de (Conclusão da 7.» pág.)'
METOH ALENCAR estavam no alvorecer da vida, Peres. E o' sr. Alceu rela, Osvaldo Cabral, Joio Joté
ile era o mais moço. Leopoldo
Amoroso Lima traçou um vivo Cabral, José Cardoso da Veiga •
A flor da' mocidade, que só perfil do poeta Durval de Mo- Hamilton Ferreira.
Papai Noel eu não quero mais floresce uma vez em 100 anos, rais, há pouco desaparecido, COMISSÃO DO PARANÁ
floresceu nele para não mur- Presidente: Milton Carneiro.
ehar. Agora, ao chegar ao Re- 0 cavaignac... Membros: Oliveira Franco So-
o trenzinho que eu ganhei. dfe, disse-lhe o seu menor dis- Fazendo o necrológio de Si- brinho, Dalton Trevisan, Temia-
Nem os presentes lá da Praia <U Flomengo. tf pulo: o senhor continua mo- mõens da Silva, e querendo sig- toclcs Linhares e Wiisonr Mar-
fo, moço como no meu tempo: nlficar a velhice e a inatuàlida-
Nem cavalo de pau Ahl menino, isso só se diz aos de daquele singular conviva do AS LISTAS DE ADESÕES
melhos. E su lhe digo agora, baile da llha Fiscal, o sr. Gus-
Nem espingarda mas não se diz a todos os vem ta»o Barroso exclamou: Am Mata» de adesõea Já podem
lhos. Pois foi desta misteriosa — Basta dizer que era um ho* ser encontradas na Livraria José
Nem nada de roca ) esquisita mocidade que náo mem que ainda usava cavaig» Olimpio, à rua do Ouvidor, llt;
na redação de A MANHA (com
Você é um com sujo mesmo > passa, que nós tiramos um dia nact...
Pm facho de luz e o trouxemos Ao que o sr. Miguel Osório o sr. Martinho, caixa); «» li*
nas eom vivaçidadei, . . vraria de "A Noite" (na galeria
Você não botou estreptomicin<$ j \para a vida; f) Inspirados protestou
dos Empregados do Comércio) e
páginas vivas e belas — traça- ^ "JR — Ahí isso não!
no sapato do papo?,*^ > dos com mão segnra de «jf,*-1* ÍP* a defesa fa fiavatft* «a Livraria Vitor jCiaeliRti»),
LKTRAS * ARTES
0*»iiige, 19-12-1948
antigas da Mariana, «mUsji ja-
•¦ dessa homem, fintae, parao

A memória de Alphonsus
CAMPANHA ,p r &«iuonu nos consolar, apontou para
«Mulo AlphoiihiiH de UuL alta de uma ladeira:
A ¦wrâctw lntm«lfIni.M', úi* 1 Aquele * a palácio do Con-
« dia. Manifestando-se portas, de de Assumar.
escritor»*, homens de letra». t*u- Náo nos consolou. Como as
rim representantes de tôdmi a» Imagens dos santas estão no»
classe» culturais, traxendn w Igrejas, as Imagens dos poetas
"o tambémt a levanter um monumento a uni deviam estar nos Jardins. Al-
Uinulo a nossa iniciativa e lou- dia ilumlMd©Jgela «lórla - cumente, referiu-se
Iniciativa de "LETRAS E AR- poeta secreto, que antôeu
o seu
ohonsus de Guimaraens tem que
do "Sctciinilo dos mortos".
,sol"Nunca puro • claro canto sem sair dos
vorei ao autor
daa Dores": De tal (omiti i|uc iniciativa alguma — TES", em terraoi multo «Impa-o limitas de sua terra natal. As- ser o gênio protetor de um |ar-
hoje jà desdobramos csan i«d- diz Schmidt - tol «a» justa, ticos. Lembrou igualmente tão sim sendo, é a própria vida dlm de Mariana com seu sor-
mais bela e nsaU grado», nun- vulto do poeta, cuja vida riso
amargurada e triste de Atpnon- do. As orlanças
triste e a seu gasto para-
clativa em trt» objetivos, um-
completarão o culto da |ioh1c- ca reparação foi mais locunte solitária e obscura, hoje eneon- sus Guimaraens, que tanto nu- brlncaráo em
do que essa, feita a um homem tro afinal a sua glorlficaçao.
"Nflo trlu sua grande obra, que con- volta dele, e fiearáo conhecendo
ridadr, de ha muito reclamado neste tem trinta anos que ele o que fez os versos mais
pela arte de Alphonsus de Üül- que passou o seu tempo exilado de morreu - escreve Rubem Bra- trlbul para maior significação poeta
puros e mais belos das Minas
inaraens. planeta inesquecível, altura de sua bela do empreendimento. Sua poste- Gerais".
todas as coisas felizes c mal co- ga o certa nasceu de valores que a
nhecido, a ôsse homem a quem crônica - e Ja nos parece uma rldade
Augusto Frederico Schnüdl figura de lenda, avançando en- outros teriam parecido obstâ- Palavras de Murilo Mendes
coube o tédio como parte da he- tre brumts e cinomomos, num, culos, o que honra nio sô o
evoca de maneira emocio- rança terrestre, desse sér que
poente de ametista, ou como poeta como aqueles que ora lhe e
Aplaudo com entusiasmo o pro.
conheceu apenas o estritamente suo ismfllia. todo banhado em prestam essa consagradora Jeto da ereçáo de um monumen-
nante a figura do poeta necessário a subsistência, que se comovente homenagem". to a Alphonsus de Guimaraens.
manteve nas fronteiras do po- E assim prossegue nesse tom Palavras de Álvaro poeta dos maiores da nossa lin-
No "Correio da Manhã" de do- breza com sua numerosa íarni- gua, autor de tantos livros cuja
mingo último, o poeta Auuuslo lia, e a quem mesmo essa dls- que tâo bem sugere o clima Al- Moreyra significação e beleza cre?cem de
Frederico Schmidt saudou gene- tente * confusa notoriedade que phonsus de Guimaraens. "Chegando a Mariana um dia ano a ano aos nos«os olh~s.
rosamente o nosso empreendi- é. no Brasil o prêmio dos queo Palavras do escritor Eugênia e eu quise-
mento com um magnífico artigo. escrevem, descobriu, enquanto . Renato Almeida
de abril,
mos ver a casa onde tinha mo- Objetivo da campanha de
em que evoca, de maneira emo- poeta respirou o ar do mundo rado Alphonsus de Guimaraens.
cionante, a figura de Alphünsus Uma bela crônica de
"Nâo deixa de comover a to-
O chofer nao sabia e nem sa-
LETRAS E ARTES
de Guimaraens. Nessa pagina de dos aqueles que se voltam para de
bia quem era Alphonsus o Monumento ao poeta
legitima poesia, embora escrila Braga
Rubem "Diário a arte e a inteligência o que Guimaraens. Conduziu-nos ao
uma
em prosa, que ficará como "Gã- do No- este movimento em favor ao o Mausoléo em Mariana
das mais belas do autor do Em artigo no Alphonsus de Guimaraens en- cinema, porque o gerente do cl-
terça-feira
tlcia", "Dois última, sob o nema sabia tudo. O gerente do
a Reedição das Obras
Io Branco", o poeta mineiro c o cronista cerra em «elexa. Nío preten-
titulo Poetas" einema sabia vagamente que
relembrado no seu quadro na-
Rubem Braga que sabe com tratar dem os responsáveis peta Inicia- houvera por ali um homem com Completas de Alphon-
turri, na velha cidade de Ma- os assuntos, a tiva homenagear um poeta pu- Ignora-
' riana, esquecido e quase
ignora- poeticamente blico, uma personalidade marca-
um nome as3lm, porém sus de Guimaraens.
do, a cumprir um desuno me- mesma felicidade e o mesmo da pela consagração social, mas
va qual poderia ser, das casas
lancólico que havia de ser um brilho como os trata humonsti-
COMISSÃO DE 8A0 PAULO

As comissões pró-monumento a Alphonsus


Presidente: Sérgio Milliet.
COMISSÃO DO RIO Membros: Casslano Ricardo,
Presidente: Afonso Pcnna -lu- Alcântara Silveira, José Geraldo
uior. ,, . Vieira. Almeida Sales. Roland
Membro»: Ministro Clemente Corhisler, Guilherme de Alinei-
Marlanl, Alceu Amorosa Mma, Membros: Abgar Renault, da, Menottl dei Picchia. Pcricics
Aíríinio Coutinho, Aurélio Buar- e Jobi Ce- Filho e Aloyslo de Carvalho Fi- Martins,
ro Lins, José Conde Baeta Viana, Cristiano Eugênio da Silva Ramos, Domin-
qoe de Holanda, Acioli Neto, sar Borba. _ . DOS Anibal Matos, Emilio Moiií.i, Carvalho da Silva. José Es-
Américo J. Lacombe, Alberto "Diário de Noticias" — Raul COMUSAO DA CÂMARA
Dantas Motta. Eduardo Frielro, gosc«bar Faria, Mario da Silva «ri-
Rocha, Ana Amélia Carneiro de Lima e Flavio D*Aquino.
DEPUTADOS
Oscar Mendes Guignatd, Edgar lo. Antônio Cândido c Sérgio
Mendonça, Antônio Ranuel Ban- "O Jornal" — Vatdemar Ca- Gilberto Freyre, Afonao Ari- da Mata Machado, Augusto Via- Btiartjue de Holanda.
deira, Anor Hutlcr Maciet, Anta- nos de Melo Franco, Samuel Du-
Frederico valcanti e Carlos Castelo Bran- Benr- na do Castelo. Francisco Inácio
COMISSÃO DA BAHIA
nio Cento, Aurus.o '"'«Diário arte, Gustavo Capanema, Mata Macha-
Augusto Meyer, Aadra- — Mario Brant, Peixoto, Aires da Presidente: Otávio Mangabei»
Schmidt, Carioca" Prudenl» dito Valadares, de Figueiredo, Hélio
de Murici, Álvaro liouçálveB, Ca- de MoraiB Neto e Pompcu de Milton Pratcs, Wellihgton Bran- do. Wilson ra.
melia Riso, Ceciüa Mei;elea. Cristiano Machado, Joscelino Peregrino, Murilo Rubiâo, Bue-
Sousa. .. dão, Augusto Viegàs, Membros: Anitiio Teixeira, Go-
Cornelio Penna, Dante Mi lano. "letras e Artes" — r-Santa . Ro-
»„ Kubitschek. Gabriel Passos, Go- no de Rivera,
l''i- dofredo Filho, Odorieo Tavíi-
Ernani Reis, Eugênio (tomes, Mendeg. Cyo dos An- dofredo da Silva Teles, Munho* Alphonsos de Guimaraer.g Nestor Du-
sa, Murilo Henriqueta Lis')oa, Mario res, Carvalho Filho,
Edmundo da Lu* Pinto. Husta- jos, Ascendino Leite, Almeida da Rocha. Damaso Rocha, Aman-
"Leite. Iho,
Mario arte, Cláudio
'luiuti Tavares e
quio Duarte, Evaldo Coutinho, do Fontes, Aureliano Car- Matos, Heü Mcnegaie,
Fischer, Ledo Ir©, Dinah Silvei- Bolívar, Luis Viana Filho.
Celso Kelly, Franklin de OU- ra de Queiroz, Adonias Filho. Io» Luz c José Maria Lopeg Can- Casassanta, Arduino
veira. Fernando Sahino, Frcderi- Moacir Andrade, Djalma Andra- COMISSÃO DE PERNAMBUCO
Brito Broca, Earyalo Cannabra
co Chaleaubriand, Herberto Sa- va, Fayga Ostrower, Peregrino COMISSÃO DA CÂMARA DOS 1'e, José Guimarães Alves, V«r- Presidente: Barbosa Lima í>o-
!es, Gastão Cruls, Guilherme M Júnior e Vden Kcrr. VEREADORES siani Veloso, D. Htlvecio Goaie* brinho.
eueiredo, Humberto Peregrino. Jorge de Lima, Osório Borba, de Oliveira, Américo Martins Membros: Mauro Mota, Edson
Henrique Pongctti, Francisco K;t- COMISSÃO DO SENADO Osvaldo Moura Brasil e Cotrim Pedro Aleixo, Joss
FEDERAL da Costa, Nerl da Fonseca, Luis Delgado.
ram, Francisco de Assis Barbosa. Neto- Magalhães Pinto. Nisio Batista Edson Rcgis. Aderbal Jurema,
J. P. Moreira da Fonseca. Jayrne Nereu Ramos, José Américo DE MINAS GERAIS c í'«"Trão de
COMISSÃO í'e Oliveira ptael.llo. i ilvio Rabelo, José C. Cavalcante
Adour da Câmara, Junqueira de Almeida, Hamilton Nogueira.
Campos. ! Ini.-. (torges, Alberico Glasner. Olivio
Ayrea, Joel Silveira, I.uri.a Mi- Aquino, Arthur Bcrnardfg Presidente: Milton
lvo de Montenegro, Ascenso Ferreira,
guel Pereira, Lúcio Cardoso, Fsmaragdo Marroquin. Aníbal
Octavio Tarquinio de Souza,
Fernandes, Mario Sette, Antlra-
Laia Jardim, José Olhnpio, Ma-
nuel Bandeira, Marques Rebelo, de Lima, Carlos Moreira e Odí-
Marcos .Konder. Reis; Mticw» loa Nestor.
Leão, Novelli Júnior, Machado COMISSÃO DO CEARA
Sobrinho, Otávio de Farias, Ue- Presidente: Mozart Soriuno
nato Almeida, Osvaldo (iorldi Aderaldo.
Prof. Pereira Lira, Rodrigo Melo
Franco de And-ade, Rosário Fus- Membros: Fran M.vtins, Bra-
co, Maria da Saudade Corlesão ga Montenegro, João CUmaco Be-
Raimundo de Souza Dantas, Ntí- zerra, Otacilio Colares, Aluisio
gon Rodrigues, Olegario Mariano ' Medeiros e Antônio Girão Barro-
Paulo Ronai. Rachel de Queiroz so.
Tasso da Silveira. Roberto A3- '
-Oliveira COMISSÃO DO RIO GR AN 1)15
vini Correia, Leeny de DO SUL
Machado, Rubem Braga, Onestal- Presidente: Erico Veríssimo.
ifd Pénàfòrl, Octaciiio Alecrim
Otto Lara Rezende, Pedro Gal Membros: Mario Quintana,
loti, Paulo Mendes C."imp<>n, Sil- Moisés Velinho. Carlos Revertiel,
vio Neves Silvio da -Cunha, Sal- Manuelito de Ornelas, Guilh«r-
danha Coelho, R. Magalhães Ju- mino César, Tejmd Vergara e Pe-
nior* Cel. Olímpio Moura*» Filho dro Wayne. ••»
IJc^ejrit Moses e Insulo. Figuei- COMISSÃO DE SANTA CA-
rédea. •,..-. ' -
TAR1NA
, .^COMISSÃO GERAI.
Presidente: Othon da Gama
Jorge Lacerda, João Conde,
Carlos Drummond de Andrade. VI8.TA A CÂMARA O^^S^^SSI^^^^^^^^Ê em visita, à Câmara mm^^^^^^mm^m^m^
D'Eça.
José. Lins do Rego, Otto Maria Alphonsu» estiveram Membros: Armando Simone
Ligia idéias com iluatree -f»fm»^^J^J^*^SSL!Síw- oferecido um álniôço- tio restau- Pereira, Ody F. S., Henrique 9t«-
Carpeaux, Anibal Machado, ali foi :rec«b,^c*r'n^„,^ da direita para a ésnüerda, Ciro
Fagundes Teles e Josué Mon- E ARTES". A comissão, que dieck. Wilmar Orlando Dia»,
teldi W* rante da Câmara. Ho gfM^^m^^^^^à^^^m^^^m^ Deu. Henrique Fort-s, N^r'^ Va-
dos Anjos, Deputados Munho. da .^f' ^^«^«^0 poeta Manuel Baníèira também
COWSSAO DOS SUPLEMENTOS (Conclui aa u». pag #
•--•s--\ v*#* LITERÁRIOS
^ijúítei^ dá Manhã" — Alva-

Sonetos de Alphansus de Guimaraens


•.'¦
* :\

SONETO (Segunda Dor, VI)


SONETO (Sexta Dor, VII)
MÃOS QUE OS LÍRIOS INVEJAM. MÃOS ELEITAS
EU SEI CANTAR O SOFRIMENTO: BASTA,
PARA ALIVIAR DE CRISTO OS SOFRIMENTOS,
PARA CÀNTÀ-LO BEM, JA' TER^SOPWOO... CUJAS VEiAS AZUIS PARECEM FEITAS
POIS A MUSA QUE PELO CHÃO SE ^IRASTA DOS OLHOS BENTOS;
ÇA MESMAESSÊNCIA ASTRAL
SOBE AS VEZES AO CÉU COMO UM BO-iOO.

MAS CANTO A SEMPRE-HUMANA


-DOR. A VASTA MÃOS DE SONHO E DE CRENÇA, MÃOS AFEITAS
DOLÊNCIA ANGELICAL, O ALMO^CgMjX) _ A GUIAR DO MORIBUNDO OS PASSOS LENTOS»
€ CASTA^ E EM SÉCULOS DE FÉ, ROSAS DESFEITAS
DUE VEM PUNGIR-VOS A ALMA PURA
NASCiOG. ÉM HINOS SOBRE AS TORRES DOS CONVENTOS;
OH ! NÃO. • . QUE PARA TAL NÃO RJÍ
SONHO) MÃOS A BORDAR O SANTO ESCAPULARIOr
NEM PRETENDO, SENHORA, (FORA UM OUE REVB ASTES, PARA QUEM PADECE,
DIZER TODA A AGONIA QUE SOFRESTES
".N0SVBO05
PONHO. O INEFÁVEL CONSOLO DO ROSÁRIO:
QUE ANTE VÓS, HUMILDE,
TOSCO, MÃOS UNGIDAS NO SANGUE DA COROA,rKk nncf
POR MAIS NOBRE QUE SEJA, E' SEMPRE DEIXAI TOMBAR SOBRE A MINHA ALMA EM PREC
ESTES
TEM SEMPRE VERSOS PÁLIDOS COMO • A BENÇÃO QUE REDIME E QUE PERDOA! ,. ]
O POETA OUE QUISER CHORAR; CONVOSÇO.
m*
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:Ll.
ARQUIVOS IMPLACÁVEIS ^'r.
rC/2"

joao condi: - *
4»,

«... Se um dia- eu rasgasse os meus s^;


m
versos por dtsenfbnto ou nojo da poesia,
não estaria corto [da sua extinção: resta-
v&mm»
rlamOS ARQUIVOS IMPLACÁVEIS de *.SS
lve ti±<u
leio Conde".
Carlos kunmond de Andrade

De viagem para a Bahia, e não podendo por


isso PÜKMA DO PROKROQÜETTE PINTO ¦

os "Arquivos
comparecer, no próximo nÚriiero, com
f^r ^^^S
de feliz Natal
^±^y^ 3os< Implacáveis", antecipo aqui meus votos
e próspero 1949 aos leitores desta seção.
J. i-*»
iJsvJLo
fao** Lt-J^n
4%

de A. Daudet &*ê0*>
Cartas manuscritas
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sV'5Í*. • /M H' bV IbT Isf flk\ /]
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Mon Petit Rynaldo.
iê" /o I I II ssVmí ^-^v O
Kg- «; \H « m IssV ^BSV^BSSJ 0^4 f^V
., Traduisei-moi ou faites- «M*fr4. • ASSSSm ™L
W Sm W B& ^Bl Bav >^BSSSm ^BSSi ^.«-^.«s
••"^r^JT"' V\

.„r r~ -r» m§£ e*^Jf /u^^"


^^ -/viBk ^Hk llá im \\
moi traduire en espagnol,
bon ou mauvais peu m'im-
' /i^^ c5^| JL>B
porte, ces quelques mots: irar-'----4. • / ^BSk.^SS Kl
BkSI BS^SS' m f ^•r*»,dlr^ BBI
¦«%'!

"Dehors, tant que tu vòu- • Nv v ^^^^^^^fe^B^B^B^B^B^T1 ^Jf> 'T *WHSí^ 1_


dras, démon, mongeur de
Mais, '
viande fraiche... «/ •".•FW"í^:- /v\ K^J^Í % bsss sslr
chez moi, dans ma maison,
les
jamais, sinon j'appelle ¦S=S* V." I
gendarmes !"
Ces trois lignes sont pres-
sées, pour une nouveile que
sur
je termine. Je compte
votre bonne et prompte obli-
Sehmidt e . e«eh.r,« Birib., «pis a yitóri.
geance: Com. . «licturist. AU.rus »iu o p«to
Votre - do Botafogo ———
A. DAUDET. "•' ...».».».¦'»»»»¦ *—•*-«

Pedaços de
I infância
1\ \ \ onnn <^j^ /^^:=^/ \/ lr\
^^^^^^¦^^^^^¦¦-^^^•^^•^^^" -..~.-~-~

•í«?ííí;ííSíSS¥ <.v.-.v*..í.«.¥v^^
• Vril,,

^
•WXv>Aí*.«'.w¥
. <tfe- >»/.V.V.V.*A'. .Wtr.. c,
v
JOÃO CONDE'

PROFIÍiSAO DE FE
i

Como Peroi o Meu Primeiro Amor .


|£ÉÍ1IPÉII
TENHO PENA INFI IITA DESSES TODOS primeiro uma inesquecível e estrondo»
1 NA VIDA, MISERÁVEIS, • --EU pai, devido à sua vi- ta, pedi para que me deixas- ela
amor
então
e eu
o meu
lhe dedicava uma sa vaia. As janelas das casai
QUE SE ARRAST
plllfl PORQUE BUSCAM URAR UM DESENGANO
da atribulada de
x\/l mem de vários ramos
ho- sé trocar de roupa.
Não! gritou meu pai, vá violenta
projetos
paixão,
de
e até mesmo se abriram e as vizinhas co-
fuga da minha mentaram entre risos o de»
PROCURÀN O ENGANAR-SE... de negócios, era exigente e assim mesmo. sastre. Minha namorada, ao
parte. ouvir aquela barulhada, curió-
lS:í:'--:-Ííi:SM:':;::Ã-^í
NADA ADIANTA nervoso. Mal, aliás, de minha Tentei mostrar-lhe que era Diante daquela situação,
familia. Quando queria uma vergonhoso eu ter de sair a não tive outro modo senão sa veio ate à janela. Quando
SER DESONESTO A^IM CONSIGO MESMO. coisa não admitia demora. E rua naqueles trajes, tão pou- obedecer. Saí com a carta, nu- me viu naquela posição, fitou-
SER HOMEM ai do filho ou empregado que co sérios para a minha con- ma disparada louca pela rua. me com um olhar raivoso O
"excessivamente,
não obedecesse prontamente. dicão de rapaz que estudava Mal tinha dado uns trinta corou retiran-
TIIIIpBP NÃO E' CRIAR FANTASMAS DE ALEGRIA Eu devia ter uns 13 anos e calças com- do-se em seguida. Levanter
PARA DORMIR NOS BRAÇOS DA ILUSÃO. no Recife e usava passos, tropeço em uma pe-o me chorando, entre assovios
r era aluno interno no Recife, pridas. dra e caio de pernas para
E' OLHAR ÒÍMUNDO quando, certa vez, fui passar Já não, insis- ar. Fiquei completamente des- »• Desde gargalhadas.
lillillllll:* FITANDO AS DORES, COMO O GAVIÃO as férias de junho em casa. tiu meu disse e,queolhando para pido. Estava desmoralizado. esse dia nunca maü
pai, olhou pa»
,:;:<¥:':•>: Wííí
PÕE OS OLHOS NO SOL... Uma manhã, logo após ter uma chibata que estava pre- Sim, porque para os da mi- a minha namorada — mas fugi
acordado, meu pai me cha- sa a um portal, fez menção nha idade, menino que não ia mim. E fugi
E' SABER ENCONTRAR NO SOFRIMENTO mou, para que eu fosse rapi- de retirá-la. usava cuecas não era homem. sozinho.
A PRÓPRIA tEDENÇÃO. damente levar uma carta no Lágrimas de raiva e vergonha E assim, por causa do voa*
II
nwTÍ :¦:¦:-:

em frente O meu maior receio, por


E' SUSTENT R A VIDA correio, que ficava dizer? era de que a vieram aos meus olhos. Um queda e po* ffa,ta a° wMB
à nossa casa. Como ainda que nãonamorada, moleques, meus
• \ QUEIMANDO A FO iO LENTO O CORAÇÃO estivesse de camisão, pojs era minha que residia bando de
de aventuras, cuecas, perdi o meu ViÜatíKÊ
eu morava, companheiros
.•v\.
PS:':¦:¦:>:¦:¦¦¦>>::
NA CHAMA DA ES ERANÇA... costume no Norte os meninos em frente onde deu-me amor,..
""
¦.-.•:. ^

jeito. Era numa grita Infernal,


.: iivy-5
'í;^;;•::::^;-^:v:¦;^^';,--:''¦•••w^^4vv»*t&'

dormirem «om tal vestimen* me visse daquele


- — «--'\'%r^°^«^^^^ A""'"" RQçkrrE p.into.

: 1 ¦VíStÉiíí<í*--^í*rí<
• Domingo, if-U-UHd

LETRAS E AETES
Pifirti 10
d!» Belas Artos", realliado. em i
jyrupari
Apareceu finalmente o
imrh narrativo de no concur-
"Jinu
Francisco nas letras
artes
1947 e IMS...
Mais uma mesa redonda
Anuaela-se a próxima ícali/a
brasileiro nrvinlndo
•o promovido pelo
lu de Cultura do Prefeitura dí
Sfto Paulo. Já t*ii*»r» podem os
leitores dar rnáro aos Julgado-
rc» que WaislUcarnin o livro
Denartamcn<
IA
^m^''
e nas cio de uma mesa redonda para
discutir problemas susoUdoi
pelo ullliuo livro de Qllborto
Freyre — "Ingleses no BraiU".
lomarlo parte na mesma vários
sociólogos e estudiosos do as-o
lutiar no concurso sunto, devendo estar presente
nu primeiro
nu melhor no Prámlo Monteiro ALCÂNTARA SILVEIRA autor da obro que tonto ôxlto
I .o nato. O volumr muito 'bom vem alcançando no nosso melo
laípfesso, com uma copo «o- Certamente vlrt
brla, foi Ilustrado pelo pro- •>»lta{u: Isto Já fas tempo, mas ainda Intelectual. o José Lins do
'»e revelou — ta por Máfflo fljVfU, hoje há gente que deixa o fçi- com Gilberto
prlo outor que Kmlllo WUIoms,Plowstou Fer- cio íMarla José Carvalho, foi onde vai a corda vai
para os que liflo —conhcclnin nondes. Lourlval Gomes Macho-
de
«ditada pelo - In> jão no"Seleções* fogo e até se esquece de Rego, pois
caçamba...
um óti- Condido, Egon recentemente on de ouvir rà- •
rsso sua qualidade do. Antônio tltuto Progrosso Editorial foi ler as «Ingleses n0 Brasil" foi
mo llustrodor Slioden n outros. O exemplar Catillna dlo-tcatro para Ir ver o poço de
Inimigo de livro mais 11-
Com este * o terreiro wolu- é .dedicado Inteiramente oo cs- eu maior haver livrado Roma des- perto. B consta mesmo que apontado como o passou, aqui
me de Francisco Brasileiro, <nls- tudo da atasse" o os_ trabe- por uma escritora está escrevendo do na semana que
uma laurco, pois soo ver- te monstro cognominaratr.-no uma te»*»»,1*"*0* n.J em Sâo Paulo. A dar-se crédito
tlnguirio com
"Terras sem dooo" recebeu dadclrasaUlasipara lho- nele cofeUados
quem quiser
"Pai do Pátria". Pol um grau-
crime
peca
do poço. Sio Paulo so a esta estatística feita pela "Fo-
menção honrosa da Academia de tributo Judiciário, um poli- lha da Manhã* devemos sinal nos
"Mono- ie enfroohor na oiatériu. dese- tico de peito aberto. «"»«*• civilisa. a noticio é
nrasileiro de Letras e a para o* que
Um aviso"Sociologia": de Idéias, Paulista de alegrar, pois
grafia folclórica sobre o rio (lis- das ler o en- crltor elegante e rico Academia, XIV Salio de que o povo está lendo coisa
jarem de um filósofo do Novo
Garças" recebeu a mesmo dereço da redação * Largo e famosos ficaram seus ducur- Belas Artes que presta.
linçfio por porte do Deporta- São Frooclsco, 19, Sao Paulo. "Vcrrlnas as Festejos populares
mento de Cultura de São Paulo. sos, como as
"Catllinarlas" « as "Flllpieas . ltcalizou-sc no auditório da
Mas talvcr. o seu grande livro
continue a ser o romance
Um instituto digno de Biblioteca
Um deputado estadual de Silo dos prfimlos do XIV Salão Pau- esta
Municipal a entrega
Quando estiver circulando
MMorro Grande". elogio Paulo sugeriu que a Assembléia lista de Belas Artes, destinado página, já devem ter se
festas popu-
de me refe- Legislativa se dirigisse a Ca- a distribuir medalhas e crusei- realizado grandes Sindicato
Por falar cm desenho... rirJá'tive ocasião
nesta página no seminário mara dos Deputados federais ros aos pintores c escultores da lares promovidas pelo Artísticos
Compositores
...a maior revelação desta de estudo da9 fontes primarias manifestando subsídios o repulsa pelo velha guarda, desses que con- dos
Itolaml Cor- aumento dos destes. fundem pintura com Musicais e Plásticos de bio
temporada foi a de para a História de Sao Paulo Paulo. Consta do programa a
bisier como desenhista. O di- .5 Não é ipreclso dizer que os fia e xingam .Picasso, Jotogra- Kadlnskl
-retor de "CotéRio*' anda entu- Século XVI. realizado^por
de Admi- deputados estaduais repeliram
a realização da Semana do« Com-
Instituto c Lcgcr de loucos para cima. de nu-
ídosmadíssimn com a nova den- arte ioiclatlva do
ora aparece sugestão colega
do 'atrapalhar Incômodo, Como coroamento digno posltores a que concorrerão músicas
ntstração e que o Tatu- merosog autores de pn-
que lhe entrou pela casa a Sua em folhetos publicados pelo que querendo tal salão, o acadêmico Ulysses pulares c folclóricas, com peva»
tro sem pedir licença. Instituto. Neste semi- ro... Paranhos fez uma.conferência
roo anda cheio de de- mesmo lan (jc oualquer semelhança entre o sobre vida de Benedito Ca inéditas, dentre os quais ícrn-
posta de nArio tomaram parte e a quês- a Marcelo Tuphiamhá Be-
senhos que andam de mao cm Almeida Prado Paulo livro de Maffio Maffii mera com- lixto, o Pintor de Sao Vlcertte, _ bramos Oscar Cardim, Catnargao,
mão com balancear de cabeças Florcncio da Silva Ç.ôncgo ¦tão dos subsídios é há tempos foi considerado duino,
f^™r»0' íjauu cldcncla. póls uma coisa nada que Cacique, Vanda, Noé Vitor, .Tono
dos que os vêem, exclamações Florestan Fernandes, Luiz: gênio cm sua arte.
e vários outros.
«le uns e torcer de nariz de ou- Nicia Vilela Luz, Hcrbert Baldus ;têm a' ver com a outra. Foram os seguintes os artís- Serpa coreto armado no
"ale
tros. Também vi os tais dese-
e outros, cada qual discorrendo ' São Paulo civiliza-se tos premiados:
Em
Anhangabaú os compositores
nhos e francamente achei que sobre sua especialidade e os
a coisa. Seção de Arquitetura: ícaro do lançarão suas composições inp-
o rapaz tem jeilo para estudos agora são fontes crimes horrorosos Castro c Mdo e Osvaldo
seus A onda
Só não entendi a razão de ai- de consulta a que teremos que que invadiu São Paulo c sinal Correia Gonçalves — Cirande ditas, cantadas
de de pelos reis do
cm rádio. Escolas de Samba tain-
guns deles terem títulos recorrer. , Admi- . , . de que estamos nos civilizando, Medalha de Prata. ,
bém emprestarão o seu concurso
francês. Vai assim o Instituto de que quanto mais Seção de Escultura: Luís Mor- músicas
pois parece Medalha de no lançamento das que
Oscar Niemeyer falou nistracão. da Faculdade de Cien- perverso e raquintado for o ronc — Pequena "Governador — — de folclore não te-
1' cias Econômicas e Administra- morticínio maior é o grau dn Ouro e í.° Prêmio parece
Nâo será apenas
São Paulo c a terra das sur- tivas da Universidade de bao civilização de um povo. Acon- do Estado": Çharitas Brandi rão nada... carnavalesca?
Outro dia num jogo de Paulo, dando cumprimento a — Pequena Medalha de uma prévia
presas. tecimentos que o gente só li- Gaspari
futebol que todos julgavam missão que lhe foi reservada, nha visto no cinema, hoje se prata; Luiz Bartolomeu Paes Um suplemento
fraco, o estádio ficou superlo- ca- de realizar pesquisas no campo repetem à8 nossas barbas: fa- Leme — Medalha de Bronze; literário Joml-
todo c até eu não consegui me da administração pública e pn- milias trucidadas, mulher grá- Ubirajara Batista — Menção O suplemento
"Diário
deira para sentar, tendo que vada. Aliás não é unicamente vida que atribui a paternidade Honrosa. nical do de São Paulo'
em assistir a peleja ainda não era muito bom, mns, agora,
contentar este o seu objetivo, pois de do filho que vai nascer a um Seção de Pintura: Prcsciliano ficou péssimo. A
de pé. , do ,..
vez Mu- lhe cabe: organizar centrociên- suicida, ladrões d? automóveis Silva — Grande Medalha de infelizmente, a èle dad i pelo
Agora chegou a Informações e estudos de nova orientação
de Arte. com a conferência e ntins, vivendo como :granfinos, moci- Ouro e 1.° Prêmio "Governador sucessor de Geraldo Perra/, é
seu cia do administração ^honestas que Bocha
de Oscar Niemeyer. Pouca gen- promovendo o contato e a nhas bóazinhas e encanto, en- do Estado";— Joaquim d.iMedaiha um verdadeiro desastre. Uual-
te julgava que houvesse tantas cooperação entre of= estudiosos desaparecem por Ferreira Pequena suplemento literário de
interessadas cm confe- e ori- forcamentos, machadadas, pu- de Ouro, c 2.» Prêmio "Gover- quer do interior —como o do
pessoas no dessas semináriosciências; promover está acimtscçnv nador do Estado"; Catcnna Ba- jornal "Atibaiense". por exemplo, e
rência sobre arquitetura e uma entar para os alu- nhaladas, tudo bandas. Escdhei — Medalha de
o Museu pegoü rei* rida e ou- do por estas ratélli Grande Não se com-
entanto
assistência, talvez -o nos da Faculdade interessadas: coope- um crime no vosso fichário e Prata; Ado Malágoli — Pequena muito superior. São Paulo com tan-
grande trás pessoas um igual vários ou- preende que
maior que já se viu naquele ror com os órgãos de pesquisa, eu vos mostrarei Medalha de Prata c tos poetas, contistas e estúdio-
local. . .. da administra- acontecido em São Paulo l tros com Menção Honrosa. , a margem dos :uple-
"Sociologia" ensino e prática sos" fique
ção, de caráter público e priva- A massa,' então; goza e nlula Além desses prêmios oficiais :mentos. Papel chiste, gente pa-
do, etc... com a noticia ^pormenorizada foram distribuídos mais os se- ra escrever também e.-iste. O
Existem em São Paulo algu- ou melhor:, dos Prêmio existe é boa vontade
publicações l>iscxtõs.
mas'•Revista como Sòb a esclarecida orientação dos Jornais, gnintes — AMo Car- que
particulares: não
do Museu Paulista , do mé Mario Wagner Vieira da pasquins. Cada noticia roman- "Luis Morganti" por parte da direção dos jornais
a "Boletim da o Instituto de Admims- ceada que os repórteres meons- darelli; Prêmio "Francisco Ma- que considera literatura função
o Bibliográfico'* Curiha, rua Ur. na nia e — Ba- Além disso,
Sócio- tração está instalado à cientemente jogam tarazzo Sobrinho" Marc de desocupados.
Biblioteca Municipal c 228 endereço para delicia para o zé poVinno, "Botelho de Sou- crime hediondo, bem ro-
logia". órgão d.> Kscola Livro Vila Nova n. uma li card; Prêmio um
de Sociologia e PolUiea de Nao o qual devemse seinteressam pelo que, delicia
dirigir todos infelizmente, sabe ler. ara Aranha" - Luis Badalti, manceado pela reportage-m. dà
quatido o jornal traz "Nagib Jafet" - Mário muito mais dinheiro, aumenta
Paulo. A gente até se csqTOce aqueles que que ensan-; Prêmio
de que existem ,estas publica- assunto de sua especialidade. a fotografh da vítima: Campos Pacheco; Prêmio SI- muito mais a tiragem do jornal
belo rtíia sur- Em tempo: o Instituto enviará bem dtíformada.....;A ^anqUefíá" ^ Cbantas do que um bom suplemento
ções quando um
gem cias escondidas ejmcioen- gratuitamente a quem solicitar maioria, guerttada,
porém, não çe contenta
lOfáí
m&vm&n^ m ¦ ^ bem nutrido pelos pdémas. con-
ti- (todas as suas publicações que. o retrato: vái ao local do e criticas dos novos c no-
vergonhodas nos balcões.<uas casa dos cinquerc-
com
necrotério, quer A propósito, convém lembrar tos Estes esperem,
o
vrarias. Foi "Sociologia aconteceu andam pela crime, vai ao Paulo vissimos. que
qiJtó já qu-» a Prefeitura de osSão apa-
agora com que ver tudo de perto. três »alé .hoje não pagou prêmios há muito tempo para êlcs
aparece num número «digno de Os Pais da Pátria Um criminoso matou
num poço. que instituiu c correspondentes
tecerem... . .„ f .•¦.
leitura, com bons trabalhos as- Cícero — cuja biografia escri- pessoas, jogou-as
sinodos por iBondlfl Wiesson,
té, dé certo, escaparia ao co*
nheciménto dos brasileiros
Á apreciamos, nas fluas
XE^OFONTE A CAMÕES .que desconhecem o idioma

^»*i>
J últimas veies, de ma-
neira çeràl, as sfauM-
dades da coleção cie Clássi-
«os Jackson, que* acaba o«
DE
aRemfceriça nos a Clássicos Jackson"
italiano, não fora 6 serviço
que Xavier Pinheiro prestou
à nossa cultura, traduzindo
com fidelidade e inspiração.
ã mügwda<Ugre$o*o^^ ;Essa tradução, porém, -vinha
ser entregue ao público. Va-
mos começar por tratar,-obra, par- não menos famosa do nosso contittuando ha quase ígno-
ra?
geladamente, ôe cada lôvando^nos Odorico Mendes. O prefacio rância do nosso público, à
das Idéias V mingua de uma vulgarização
embora, nos limites desta também às mais- íecandas>¦• j é do profi Nelsonq Romero, dizer,
coluna não o .possamos fa- reflexões sobre o presentef uma das nossas maiores au- que só agora, pode-se
aer «não de maneira esque- Dessa gwnde obra «da ;po- toridades em latim o filho do se dá com os "Clássicos
mática. de Cicero w» Jackson'', num volume pre-
sição \ioUtica
diz ¦¦*«•¦ grande Silvio Romero. , faciado pelo escritor e jor-
Ciròpedia antigmidade romana
nalista Raul de Polilo.
Essa obra de Xenófontc
ama espécie de romance
é
miravelmente o pfefaçiador,
o sr. Mwb Arantes, ¦ IP £yJ Quando Augustof o impe-
rador romano, o primeiro dos
I "Os Lusiadas,,
educativo, gênero que seria Oeórgtcas! e Enéi^i ; Césares, morreu, recomendou A grande obra de Camões .
mais tarde retomado por J, bem de Hora- fecha o ciclo da antiguida-
no "Emile". O Virgílio ê tido como um que tratassem "Sátiras" e da Renascença
3. Rousseau, cris- cio,o poeta das pelo de clássica
liwo encerra as mais curió- precursor do sentimento esti- nos "Clássicos Jackson". Pre
que não tão. Toda oua obra ^artiéi- qual ele tinha especial des- Afranio Peixoto,
sas vistas políticas, nao ma. Bem diverso foi o faciou-a
envemeceram e bem mos- pa de nm ctlima que $a tino de Cvidio, o adtor dos uma das maiores, ou mesmo
trmra a atualidade dos gre- é essenciateiente pagao. As "Fastos". na maior autoridade em Ca-
os .setores do «Gcorgicas** co- flae incorrendo a
gos em todos constituem, cólera de Augusto, teve une mões, no Brasil.
copirito. t uma obra capai mo se sabe uma exaltação sofrer amargo exílio. Ambos, No próximo número con-
levar-nos a tirar as mais da ^ida campesiná, daquüo época
ét
conclusões que *n*fe terde vütgwm cba- dos autores qu*
Oescartesí ürh"Clássicos, porém, refletem, a tinuaremos apreciação esque-
nurpreendentes mais feliz do gênio romano. mática de cada uma dessas
jante a realidade dos nossos «um ia «felicidade pela agri- figuram, nos jàckson''
As duas obras figuram num vinte obras que formam »
dias. Prefacíou-a o iprof. An- cultura" e foram escritas a só volume, prefaciado por bela coleção organizada pe-
tenor Nascentes pedido de Augusto para sica só encontrando unia- pare* João Batista de Melo e Sou- Io sr. Henrique de Campos
atrair as populações "Enei- jurba- lha na "Odlsséa" e na sa, professor do Colégio Pe- e apresentada pelos editores
Orações nas para o campo. Da da". Aa "Georgicas" figuram D. m. M. Jackson Inc., que
*mais daM «ão precisamos na famosa teadueão de An- dro tanto vêm merecendo do
t Aí encontramos os
mais -nada ^acres^
senão que
"A Divina Comédia^
belos discursos de Cícero, en- centar tottio Feliciano de Castilho nosso público ledor e estu-
enerffia é um dos maiores poemas «Eneida"; na tradução Essa obra imortal de Dan- dioso.
C»ntahdo-nüs peia riqueza épicos da antigüidade clás- e a
dos argumentos, a

da revista "Colégio *v
Nas bancas e Ílpp|l| terceiro itónerò grande
z. i o
.*.-;». i •• . ; ¦ /."i; íi tt * Página 11
.¦»

LETRAS E ARTES
Domingo, 19-12-1948
perfeita. Inúmeros nrtituH sen-
tem, a alguns sabem, «iue tuaa

SAO
PAULO — 114 tem-
pos chegou-nog Ai Pariu
uma estranha noticlu. O
O GESTO DE ROUAULT obras tem defeitos e qunn». Mas,
Incnpu/es de suprlml-los e an-
•.si

grande pintor Gcorgcs Rouault


tomara • resolução do miindur INCINERANDO 315 TELAS ————
ilbsui por exibir as qualidades,
escondem aos próprios olhos oa
erros, ou se auto-sugeotionam,
Incinerar 31S telas de «u'i auto-
ria. Dado o renome Internacional ou, mais malandro», conliam na
do artista e o preço (cento c cin- SÉRGIO MILL1ET ignorância do público. Uma tal
fraqueza, comum em inúmeros
quentn milhões de francos!) do»
trabalhos, como explicar o Res- pintores antigos c modernos,
tõ de louco? As mais absurdas fé^;'' j^ poderia justiricor o silencio de
Interpretações foram dadas, e ' ^raf "'^'ifêwi um Rouault, consagrado e inecn-
as mais lógicas também. Te-
TI' «itãMB^f ^Lf9 RJví^^Bfl K^v I sado como nenhum outro. Mas
mos açora, porém, os jornais Rouault é um puro.
Durante anos batalhou sem
de Paris com Informações pre»
cisas. Em "Le Figuro" de 8 do
Mj#$^fc ; Hfcljf¦¦ ml §31 HÜ I descanso para recuperar o qua
se lhe afigurava falho, e falho
corrente explica-se que mese*
atrás o pintor ganhara o pro- *&ym% lfiJli. -.\ ¦
EU P~ " . • 391
I - :tMm era a seu ver tudo aquilo que
nio correspondia exatamente
cesso Intentado contra oi her- s»fli-vi..«sB sjél,.''í» ¦KdiMPfcMSsrai bjsj p»í, . WS-.--'
delros do "marchand" Ambrol- ÍPwlBril!WI R.VMcl'I^HÍ nèl B^',..ív. :v #¦ ao que visava. A comum, ao
I ; >"<'>Vèl
se Vollard, ao qual estlvera II- tentar a expressio de uma eme-
gado por nm contrato de ex- ção, alcançasse uma solucjU»
clnslvldade. Alegou o artista, WmWmkwSmMJW 'Ml trm \WvW Wt&áÉ^YJfmZ&S^IIW WÊfflfflÊBÊMAM&vl- admirável, embora sem atingir
ÍKaSL'ví;m(:y ¦¦Hfy.m V ' W
B SjK&SM.«& B AgaKâXSS BM^Sç^W^S^jBJi"''¦•'• '"¦¦" ^^ffSSM^KxSfíWmWu ' ¦ . ^lUHWWKWB8lwW8ia8Wlf«»gg. o objetivo proposto. Um acaao
para obter de volta os seus qua- Wrm- m ¦ XJÊáZk. -^Ê RVmU Y. »* -á5»Mml MH^*^''••"•''::"ssf>
dros, que nio estavam assina- baeta, ás vezes. Mas o grande
-..;--/tí sn^sa. ia|sj .¦»¦ ¦^Sü - -' * ,¦ r-, W&REt WÊtwv/rx- artista nio aceita essa impo*!-
dos e nio mal* representavam ms.;/ ^snsKa^sj
o sen Ideal artístico. Conseguida WnfàmÊlk Wm 311 ^^^^^^^mí$wíSÍ
' 'l^^^^^i'' mm çio do acaso, file só se senta
satisfeito quando realiza o que
a devolução dessas telas, ven- 11 til El 11 II ü:. l^^pB üsi desejou, embora a solução ob-
divela em média a 500.000 fran- miKKW^|iP||| B9 ia^a^^^^^^^^^^^^R^i 1
cos cada, Rouault juntou-as a I tida nio comova os estranhos,
outras que andou arrecadando Ç^fcÍlBa"lli wm mmmÊmmMÊMéiÊÊÈmmÊmm I nio lhe» apareça em toda a su»
• pôa fogo em tudo. essencialidade.
Eis um gesto que asstm ex- Tal concepção dcnuncii um .
Imenso orgulho, por certo. Mae
pllcado passa do campo da lou- haverá possibilidade de criação
cura para o do heroísmo cor-
neliano. E que revela na «na sflMsW'BjH^H^^^#%;ffiStjMQE«ttSH • ^ ,. < JC .? . . ^S- profunda sem orgulho? Não mo
àmtglRJsjMSaam;:%g:^^g^f^»lf^a^a^a^i^aWêzfflí í<í'>ig*: ::-y refiro á vaidade. Esta é que au-
singeleza dramática uma con- ¦Bw^B^R^^^RmRmHsrNRs »bü'¦'vB WÍêÍ@è ç tbw.''* ¦ ^«^»!Sh^ í^^i^w^
eepção da arte e da missão do BPW^SaSS^H^áT^II BB ^>*^<»lsBPm^^:^^^^^M toriza todas asas satisfações». condascendên-
Es-
cias e todas
artista que só muito raramen- ta é que nos impele, todos, a
te se encontra na história. Mas ceder amiúde e entregar á adu-
eis, principalmente, uma admi- lação de uma crítica displicen-
rável lição para os pinterea de te ou de um público ignorante
nossa época tão facilmente sa- a obra falhada de nos3a autoiia.
tisfeitos com suas pobres pe«- -* O orgulho, ao contrário, des-
quisas, com seus esboços, suas
^liJ^i^S^i^C^J^í;! • :• #-;"-': :'.'-•
Tudo isso que os ÍSÍaP «..^iy- %@:7^gfeMAg&MlB»^
¦ c- . *.;.,.¦.:,-,• prezando a crítica e o público,
tentativas. só permite a exposição daquilo
pintores de outrora déidenha- que o artista sabe ser bom.
vam, simples treinos ás vezes, Alguém lembrou, a propósi-
é hoje exposto e vendido comj>
"obra de arte". A condeseen- W^^^^^^m^S^mÊKmB^^m^^m^ ' SÊÊÊÊ to de Rouault, que êle bem poilia
ter simplesmente raspado as le-
dencia do artista para cona&o ias... É não compreender quo
mesmo e a sua Incomensumvel o pintor necessitava nio só
vaidade fazem-no valorizar os destruir a obra, mas também
mais insignificantes rabiscos. purificar-se pelo fogo. Era pre-
as anotações vulgares e a atri- ciso o símbolo ao lado do fato
bnir-lhes importância que não material, c ainda a punição pú-
têm. Que diriam os homens cul- biica, a penitência, o gesto de
tos se os literatos andassem Georges Rouault em seu atelier humildade que ferisse o orgu-
publicando os borrões de seus obra, po- lho. Rouault, profundamente re-
os esquemas de seus o artla- conservá-las, nem por isso o ram perante a própria de
poemas,
seus papéis de con- acontece realmente, què
sobre o senti mentalismo atua menos dem aspirar a uma permonên- ligioBò, sentia necessidade compreen-
romances, ta se iluda de boa fé expiar seus erros,
sultas ele? Em verdade isso se valor de suas experiências e as fortemente sobre o julgamento. cia definitiva. desses. Aliás, dia, entretanto, que o seu or-
herança dos grau- Ter a coragem de rasgar, quel- Rouault é um
faz com a apresente na certeza de que têm somente
satisfaz não se devia ^esperar outra ati- gulho, pecado capital, o castigo
des mortos porque então tudo interesse efetivo, de qua expri- mar, porque nio lhe de 80 geria perdoado com
de muito tude de quem, através
interessa para a melhor com- mem de fato uma parcela valio- mais a obra, é coisa chegar anos de árdua luta, chegou i exemplar e público. Seguiu a
preensão de personalidade cria- sa de sua personalidade. Mais poucos. É preciso, depara si próprio, riqueza expressiva de suan úl- lição de Jesus, seu entre os la-
mestre, que
dora. Mas os vivos, a não ser tarde, porém, com a distancia, a essa mutilação e tlmaa telas. De quem, como Ce- quis a crucificação
por fraqueza de espírito, en- ja-
obnubilação se desfaz e o ar- um estoieismo, um orgulho ele- zannc, nunca encarou a própria drões, para se • redimir de se
mais consentiriam em se a artíatlco de uma
exlbicio- tista adquire a consciência do um Ideal No entanto,, sómen- obra como uma obra acabada, ter' afirmado
Deus. Orgulhosa-
tregar a semelhante an- vaçio rara. >
valor de suas obraa. mais te esses que assim sa comporta- porque jamais lhe pareceu ela mente. .; -
aismo. de
tigas. Nem por isse/.deixa, ;
Entretanto pode acontecer, e
O orador termina a sua ora-
m yrUITA gente pensa que não nRMOCRAGIA CRISTÃ fio acreditando na permanên-
ela do Cristo vivo e no adveate
A/l há, mas, a verdade, é que _^-^^^^^^iMamMsaa<ssjÉMMMMBBtssssMssWsMssMs»s> ^^ ,, .•fr^»--^
de ama*;"legitima democracia
JL vXhá mesmo.
Há • q»«?
Recado ao deputado Bento Munhoz da |ocha cristã.
->'¦ ?'•

Bi ao Brasil, e quem sa-


¦' <¦¦¦••¦ •
i>..,;...;-5«.v»' ..•¦•..«.¦'•. •:..,.i",; ••¦•*'.

be se am pouco por toda par- O discurso cristão de Muahea


te, ama enorme Inf laça© de ma-
CARNEIRO da Rocha fes virem à minhà.àao-
teria falada, a pedir, com argên- MILTON «aória doi» a>mea: Berdtaeff, «
«ia, que ie"'«> lhe façaium armazém admirável'pensador recentemea- <v
regulador euas »aida», Fa- oa de baixo prefaado. rado e saperflelal e o oattècrta- te falecido,! è Jameê Grlffin, • /
eatja- de teaor evaa-.
|a-ee, em demasia, por aqui. O Tive, «ateia, a enorme < Dizem palavras docea, expressa- tianismo: o autêntico,
o. angustiado Bispo de Springfqsld,.
pais esti entupido dè falas in- facio de receber aim exemplar
de realidades consoantes fillco, e pare, e apostolar^e ao» Estados Unidos. Por qae éa-
oade dona da Ubeleci na lembrança, logo apóo
aignificantes. Todo» nós ¦•¦loa doa sobredltos folhetos dl"- com seus interesses comerciai*, vtvo, o crlstlaaismo õade ha a liga-
•radores. Ninguém mais é capaz está Impresso o memorável des- mas, nas hora* em qae áio es? inspira-se, para ser aatôntlca, ' dfeaeja, a releitura do dwcurso,Berdtaeff
de ficar quieto, perder a vez d» curso, o discurso brasileiro eaT qae lhe» a democracia que ele cio entre o Bento, o
meu pre- tio discareando, doa aeua com fé sincera, è que todo» nóa e o Bispo de Springfleld? Por
falar. Noventa por cento dos te ano, de autoria do da falta auditório digno
«ossos faladores, se se calassem zado amigo Bento Munhoz
dós dje" peito, nestas' horas, éa- desejamos. ¦ ¦ ¦; "''. -;V - causa do assunto do discurso,
fa- discarão • *fraaeó- de Berdtaeff m
por alguns meses, a paz da Bocha Neto. Reli o não tre amigos íntimos, o8 Distingue os cristianismo» a ' de um conceito do Bispo. O
milia brasileira lucraria muito, convencl-me, imediatamente, logos? ridicularizam, com nu»i", apoata exemplos concretos des- de uma exortação
aeriam em multo menor numero só da plena atualidade
« P**- ficou para'trás. Ee-
como ta eloqüência, aa virtudes numa- ¦a Imensa legüo de falsos crie- assunto já o conceito e a exor-
as nossas complicações políticas fundeza dos seus conceitos, nas de que eles, por cómódls- tios, de homens que nunca vi- tão faltando
• sociais. Cada fala que surge, também da Iminente necessida- de mo, há muito tempo pediram veram no Cristo vivo e que, com tação.
é um caso serio que ela cria, de em què ele se encontrava demlssio. ;¦¦¦'.*•'*'¦¦;' ' \T a alma totalmente ocupada em O conceito: u A, função do eris«»
«* mundo, nio © a
ser proferido (sim, porque noa lucros fabulosos, em grande» tianismo, no
— milhões de «de discursos que em gordos dividen- de gemer os movimentos sociais,
Nio se pode negar, todavia, cara» que nio Rocha começa o transações,
Munhoz da a de lutar esterilmente contra
até os que nio são do Partido convencem, menor necessidade de .eu famoso discurso que ontem dos, ao ouvirem de longe © tro- «¦«--» —- -a de -—•• ;:..-a de
— inspirá-los,
"concedem" isto — tinham a
afirmação pel qle qje vem aa da Rússia, correm, eles, mas
nussia, curi«m,
Republicano ser ditos). rell> endossando esta tentar livrá-los dos venenos que
lacrimosos e desesperados, para
que, uma vez por ano, digamos, Ao meu ver, o que torna bem explícita do presidente Roose-
a Igreja mais próxima, e nela
• _«.!« nolwi
neles se
no infiltraram,
Infilírnram. sobretudo
BobretuuO
brotam da alma de cèrtoe homens do "A democracia que esta veneno do ódio."
convincentes as alocuçõep velt: agarrar-se ao primei- o
raros de nossa pátria alguma* deputado Munhoz da Rocha é a ligada à nossa civilização e de- procuram • Agora a exortação do Bispo:
e ro Cristo disponível.
palavras nascidas para salutar o mistura de duas coisas que a moeracia Inspirada no cristia- oa cristianlsmos,
"Restaurai o Cristo no cris-
necessária disseminação. Foi Endossa a afirmação Distinguem
dia grande maioria, a quase totall- aismo." tlanismol Òu melhor: Restaurai
que aconteceu em 1948, no «faladores" nio costu- e dela deduz, sllogisticamente. aponta exemplos concretos de
dade dos desse cria- o cristianismo no Cristo!"
três de maio, quando nosso ma misturar: as palavrae que que aa Imensas degradações do cristãos só por fora, Finalmente o- ----- recado .-- para-
da Ro- são tianismotlaniimo apoemo apócrifo que iouob todos nós nw»
grande deputado M««hoz dizem e a vida que levam. Mu- nosso regime democrático
e tem

Bento, que um cristão sincero,
«ha falou, no PaláM v ^iadentes, nhoz da Rocha, nio: nas suaa companheiras inseparáveis do observamos diariamente, . . mm
meu vizinho,vliInhA me ma npriiu pediu lhfi lhe ca-
CU*
durante a solenidade da entro- des- cristianismo degradado que ae a generosa coragem de consig-
peças faladas, o que vemos nar, em sen notável discurso, viasse:
alzaçio, no plenário daquela ca- de logo, i a Junção das pala- alastrou pelo mundo. «Bento: desejo multo que
aa, da imagem de Cristo Cruel- vras com a grande autoridade — * • esta verdade também muito nos-
Distingue, portanto,
— aa conhecida. Deus ouça a você e nos mande
ficado. Por achar que os dizeres moral que a tida já Mie deu. ¦en velho pendor tomístlco "Entre ele», entretanto, entra logo, para a felicidade »«*»•*¦
do nosso correligionário mere- *fraseóiogos,^ PM» entre o cristianismo convenclo- cxtsS
«Iam a maior publicidade poasl- Com oi
«ertegano*, •natorizado», ea que negam o Cristo eu nio • tio desejada democxacl» o Bi»p»
o mal, deteriorado, o Berdiaeff e
qal, foi que os diretores do Ser- asar de
as» temo
fingindo mor. aceitam, encontnei, vezen fre- que você,
observa é • contrário, é qaaae morte eu hu- de Springfleld pregam com ta»
vice de Imprensa e Dlvnlgaçlo que fie ai, que só leva quente», mala compreensão bom ' aera^
aqui «esti: arredondam to, que anda por do que em te ardor e fé. Que ""
da Câmara dos Depuaadoe man- isto que c dlzem-naa «m conta negócios humano». •. , mana a malB caridade
Btnto, se a sua democracia
bem as realidades ' muito» meios de cristianismo
daram imprimi-los em folheto» vestidas de lnteresseB históricos, distingue
mediante palavras
«ntre asto tristianiamt »Mca* fonveMlonil^^§0M*. ^ V**cer'n.-^
estão s*ndo largamente dia.
que • com. voz
i frlbuldee poí t«to « Brasil..^ t £*iit»a ftWMnçlftdM

_ , ^. - ^ — -smídfí^asWs
7*. ———.-,--^.'r^-xx*-.
^^^ ^ _..
•"•"\l211r-.Xl3" -*-¦.•".'
.. -
*K:-->-í; ,*«.,, .-.o
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¦Be «2
E ARTES Domamje, 19-12-Wt
f
?ogme1
LETRAS

Palavras Cruzadas JOANA


*•
Proustianas Com» de SALDANHA COELHO

CAMPOS) Eu, «o féese rapas, eomo nl» ludibriadas: "Não digo. porque
(Compopta, por PAULO MENDES corpo da malher dou Importância a tese, bem você» o conhecem: e êle me
mal falta, com pernas qae torta vontade d» to namo- pedia segredo, M o dia do
Omeomoaieadaa o o tosto pinta- rar.* Joana ¦orrta. flngiad*
Concurso para os leitoras do UTtAS í A«Ti$ do do emtda» elaina o escora», acreditar naa palavras carinho- ta, além de aumentar a curto-
•as de sna mãe, qne aofrla ea- sidade daa moca», provocava-
Impresso. 8o Um mudaram oa lada a» dora» d» sen eeracie lhas desconfiança, fasendo-os
soãas, sjno u-joecrsm emplna- doente, para qae • «•»* ¦*• Imaginar qne um dos seus pró-
daa, ©ampridoa, eomo a* «a- prloa namorados era o amante
portldpaese detaa. Intlnumen- "dera A ..?" "8«
1 2 5 4 5 6 7 | 9 10 11 12" aem dota cabidos aparados te, porém, aabla ?¦*•, •* • »•• de Joaaa. o
«o aen peito. "Joana pettedaã" bresa não lhe roubaria oo atro- fôr o E... "Não! ca nunca mais fslo
-Joana peitada" -- ea*m«Mi-a Uvea femlatnoa, se ela os ti- com ele!" Não pode aer
nm dia o menino da vizinha, vease. Quantas veaca não ae o J...! tle não me trocaria
mulher ordinária! —
porque da teclasasra da bola olhou no espelho, e viu o tetra- por essa
de borracha, caindo a todo ina- to fiel de aea corpo, de costa» penssvam.
iick.mi -•*-- des-
tanto no varaL De certo modo. mascuUnaa. ancas
lanas masculinas,
largaa, aacas tomi-
sumi- Joana irraoiava alegria
Joana irradiava
daquele -omp le*..
-
Joaaa aeatia-ae satisfeita com dica? wrnM planas? E o"Estaa rosto preadendo-e
ynunwv-K *^^-—
e aumentan-
aumentou-
v aome que lho dera o garoto. Zlrri-A. fl»»».?
coberto de ferrugem? •a Estna me
qae a atormentava
"De melhor qne aa ontr-s»'. eu narinas dilatadas fiesa tio do, de espaço a espaço, o vola-
sã tenho os adoa..." — diata, mal!" — lemeatava-se. me do ventre, que "Agora, parecia estar
de si para ai. lembrando daa prestes a parir. jui-
A tarde escurecia, spagand» gsm-me bastante atraente parar
palavra» do menino da vislnha: a pouco e poaco, a claridade
"Joaaa peituda!" «Juan» pel- roubar-lhes os namorados
de quarto. Joana ouviu o bater tê-los como smsntes! Be ru me
tndal" Melhorou, talves,nos distante de nm alno e se lem-
dentes, qne na Infância viviam lembrssse disso a meii tempo
breu de dona Rena, deitada no não chegaria a ser desprezada
cariados e doloridos, porque leito agonizante, corpo magri-
sua mãe nada podia fazer. Nãn nho de cansaço e coração des- por elas..." Bastava aparecer
aa deapesae da no portão e logo era«tue cercada
v ttu ¦ fl I ^^^^^M
agüentava«Bochecha
com agnai a compassado. Ocorreram-lhe a pelas companheiras, insi«-
oa»...
— aeoaeelhava do- lembrança aa re«p»raeõf» sufo- tiam em ssber o nome do res-
sal, Joana!" essas de aaa mie, o» olho» afll- filhoT não tanto
aa Rosa, eafregando no tanque» tos virado» para o teto, como em
r^.^^-r^.-Tmfe^S PoUsivd w peio
c<mheciírem o
^ conhecerem
as roupss do velho Maciel,»•" ela pelo fato de
maia poreathãe dos •**•*» «nna ao teto estivesse o ar que «»»«»• amor de Joana, mas porque se
sorver, para o achavam feridas no seu «rgu-
guesea. Agora, ela oa precisava B •
obtarados; feios, »/**«£ continuar embalando...
por lho. "Não digo, porque vocês
dos, aem dor. Sorria de leve, fim. aquele fim precedido *•¦»*•* o conhecem; e ele me pediu se-
uma frase murmurada o dia do nosso ca-
mo-4rando-os a meto. cuidando tão fraca, qne aumla com a vida...
grêdo, até —
repetia, morda*-
VM 1 I suflnnH i ~H
I de escondo-loa daa eolega-a, ela. "86 te don minha bênção, Joa- samento."
Ali ^J—\ P^T"" — melhor aquinhoadas de que ne na; não tenho mais nada... o
mente. As moças
vam, chingando-a eom os olhos.
se cnlreolna-
Estava acatada na beira Ape» o Jantar, aala paracon- "Essa ordinária termina na
cama, de cabeça balsa, magoa- eeu passeio habitual, «ue ootraa
ée de olhos encontrado* comRosa os prostituição, iunto das "Na certa
chinelos velhos"No qae dona sistia em aentaw-e no parque filhas de lnvadeira!"
Se deixara. fim do ««• e olhar o -vai-vem dos rasai» foi o B... <l«*e ae aproveitoa
outros... Au! «ao de namorados, andando Juutl- dessa Ferrugenfca, engnmbe-
Entre os autores dns melhores soineões serão sortca-
compro
tm *«*«***• *J»» nhos, trocando apertos. Via, lou-a, e prometeu casar con»
P!2?!
pooao! ^«r*«!r^aadraíta! ÍJC tam^^cotagaTde
»- atraentes, Infância, ela." "Não! O E... não se pas-
dos os seguintes prêmios: preciso pagar un.— mes saonaletava, hoje mocas atraentes, dispa-
dispu-
do na »«»¦«»•"• "Boa noite, saria..."
vendo o dedão do pé agitar-fKi» tadas pelos rspases. Mesmo os rapazes, sena co-
Cr* 300,00 do chi- Joana!" — cumprimentavam-na
outrora chama-
1.» prêmio ..........««•.••>«''' jsnela. aberta na pontaO quarto, so paassrem dlsntc do
banco nhecidos, que "Ferrugenta",
2.° prêmio Crf 150*0 nelo de dona Rosa.
onde ela ficava, esquecida, com vam-na de dispen-
.«••••»•¦•••••¦••
pequeno, era o pior da pensas, longe. De ra- savam-lhe atenções que nunca
3.°
'. ............•¦»
prêmio
Crf 50*0 aquele em que não se sabe ouo os olhos atirados
« mUmo tivera antes. E Joana, toman-
existe, se baratas ro em raro, feriam-lhe a meia
que mais"Quando as palavras que ouvia, do um bonde, um ônibus, cn-
em livros iue os vencedores poderão escolher entre as pulgas.
a
está frto, o
geladeira do voz, "Édepois de passarem o por ra-
contrava sempre alguém aue
cedia, respeitoso
se leventava e "Sente-se,
edições da Editora Globo. As soluções deverão ser re-
quarto parece calor, cia. feia, coitada! Q«»l
dr. Maciel; quando faa telha- om estre- o seu lugar. minha
LE- do paz que vai namorar co-
metidas para a redação de A MANHA Suplemento"Pala- êle queima. Ê o zinco
do..." Joana, quase diáriamen- pe daqoele? Acaba solte-rona! c '«•»»«-
senhora." Quantas
legas a tratavam por
vezes »s
"bonita e
TRÁS c ARTES, em envelope trasend© a menção te. se entregava a essasda g«c- sua
Joana sofria a ofensainaoiravam,
ca o ódio que lhe bem disposta", para ver ee
se- miadas íntimas, vindas conseguiam arrancar-lhe o se-
vras Cruzadas Proustianas". A lista dos vencedores condição humilde, de moça no- há tanto tempo, as troças
das
companheiras. Mas ne**e
dia, grêdo! Ela sorria, zombando
rá publicada no primeiro número de LETRAS e ARTES bre e feia. Voltara da igreja,
de como se a sua resistência
se das outras, e instigava, cada
onde assistiu ao casamento de «nao su- vez mais, a curiosidade de
de janeiro de 1049. uma de suas companheiras do houvesse extinguido
nortasse «»••» ° Peso *•*! c «m todos.
infância. Viu a cerimoniaorgao tida de 'pítáv-o «««*
HORIZONTAIS alto, perto do snnnses do co»- pfexis, Jo.«. fo; sair dos la-
Numa noite, no
ímpeto que lhe fêz de gestação, com um plano ar-
atrtigo de Mon- patativa, espreitando, pela* em bio» a razão de ser "Preciso
de sua
quitetado para se d?savcr ti»- da
I — Pronome pt^(>ai lraru^;judw elegante, tas. os noivos ajoelhados KSsformailo: moral: situação que criou, João*
tesquieu; acidente «eográfico, em írancês. frente ao padre, de ar solene. foi mava a lancha "Desapareço que a levaria â
apelido de Ro- O que mais a Impressionou, dois
U - Familia que Odettede Crecy freqüenta; o "beijo de casado" e o bando amada.
Pposso ser escutando o «ran- Ilna de M...
voltar, digo
con- k noite, meses e, quando
bert em inglês. de chapéus esquisitos, das da
«r das baratas debaixode »» que tive a criança e ela nasces
III — Três vogate; primeiras letras da filha
de Swann; am- vidadas que se atiraram aos nn- cama Ja buscava dentro — pensou, %""**£*
bentes, mal o sacerdote pro- libertá-la da- morta." do
(feminino).
mal de um livro de % % EUot'historiador nunciou as últimas palavras na de aa8o1nfo par. feliz, gozando a melodia « «ente
romano.. "Devem estar daaçaado oa qne e «anto das ondas, que
IV — Crítico de Pcwiat; iniciais de ato. ^^^^^townar^ trazia às Janela^ abertas à noir
e "... quando eu ...noltar....
— Ali right; chefe de %ribo aírieana; da» forcas
armadas
«ade no eosto de C. .•«¦«¦•¦*• íem'.Tsdindo do ftaico de f ?o- te
ellcl-
*¦¦ Instantes nuuca
do Brasil. Si entrou na igretaf * ST alguns "^^so Msa. eia não soltaria mesmo que
francês); cri- Sde.Tpe«sava: maia. Talvez tivesse
VI — Crítico de Proust; JSwann a admirava Xem via ir • «asa deles^ mas, dan- para
irar a elas que também posso morrer naquele momento de
minosa. que, se —comlg* ninguém ter amada. Sou nobre o feto,
grande ventura, quando o «*u
seis- caria?" pensa*» Joana, con- mas *s minhas C.^ «ece.sldades corpo feio «e liavta tomado bo-
VH - Responda «e **ws* ** «H» ?*$>! preposição; tende o «hôro revoltoso qu«* eN.^
m centos emílathrn.
VIU — iniciais da «ue depois de[mviéà «ei
"
*iíaMia; doenea de
lhe apertava a garganta.
Desde .meninn, Joana curtis
«s ****n***?*ne»s de rn-auj»*»
de
«So
*
iguais** de
que mão são mais humanas
V"'*!auhã, dlstoj^n*
•» nito. peesme
•• do intiatamente
eaídas no
ela • esquecera.
Ia com o «e-ste baia*, eaberean-
ventre
a tara*, mãos
de pano. • •
r ¦ Proust, . :« fda^dKres^J****» Joana nao *&******
trabalho,'melancolia A lancha caminhava nau om-
-»terjntí»»:«n*sjsEaa5 ** 4Ôda
m:.f. IX -*- panheliaa, ntoo das adlsminwdn. "Ferru- rnliV* ^^ das, partindo-as ao meut buI- cn-
•i\í-
mfrÜ dkamando-a de
a Obra protórttan**; «toft dos *Baa**M*ri*n^. chende-lhes com a noite os
-jmeontrar. Jento". A «ela não £*™* através de novas expreastJee cos, abertos um momento, como
-t Pronome peraessive frentíte; ««wil «rastou a íonrâtes para *******¦££ moços. uma alegria que *****/«"; flores marchas qne «e animas-
olhares «inoronos de ntngn^
XI — Altar de aacriflcie>s; an%fri>mis*^tt».
XH — Ma rosa de» meshm^ .ama das jjfctsftes <«m
francês). SÍSte ma
querlSber. CenyMMa
e i^obre
ae^i mM^im*wm mmm^^
Ér««ee«t*o* sofregamento,
aem ae sol peta áltlma vez
Toda a «enle reclamava a falta
fran- o »r de espaço da cabine, derrama»-
X3H - Criada; se««ndo «eme de .psesidtmtaao de escritor
cês.
&F££m%2£?*~
«Cottnda, cria * horvi-
rsva, livre » des- do -no ar as queixas que a brisa
da manhã, ouvindo a voz bai- engolia, de passagem por entre
ytmfjmm. conhecida que Inocentava uma
¦

a *tas os corpos suados, O como


.>¦;¦ .

YcrncAíS . detaa 'm — falavam, swine- Snhe: -"Vou mostrar carícia invisível. rest* de
que tombem posso ser J»*daí Joana contrastava
bhbm»*»™ com
-•»-• as fi-
vpoeta brasileiro. «handola. ^^WÊSÍ%1lL!^ S,E ris, T-*ã- >s>atiado «ensaçoea
á-têa, sentindo W***^*
— Primeiro nome de «*oma«oista maa*% p a lavra», »*^^br£oS?"" 5de ^^?^«tSl« •??2~" «aseiros; eiohomias irritadiças doa pas-
ei UV bem «•»*•, sentla-se-lhe aquele
sentla-ee-lhe
- Animal em latím; «osdnucjto; «stor de ^«sigue Lcaatoda -am ,iura««> *£»**£ «ageiros;
oe pores, tocando o ***-tnmmm ar de tranqüilidade que es
«eu *eat«o *ra«»> ,*JV,lr »««*3?;
,*. téralws»** :.<inenos .m üetca -íSp -mt-mb'- claro como «ot ¦
Durante certo ^••JgSJ ficando corações felizes deixam escapar
'tK.duJsiu; «tratada em®eraa, Saia o menos possível, através dea olhos, das faces,
% __ proust o ^raa lhe batiam *^J*"*'oa Jg 4**È** ^eaatiete
romance mentando4he a triateza, W^M ^ela, dos lábios... "Socorro!"
— Iniciais e sigü* de jp«aetá» ««te-americana; JJ-
««»«,,«,rf-MU,s1u..íSI de ^Socorrei" Ai,
ceionea. "boaa Jí££em descenftar; "Minha mãezi-
írancês. ares de amigas, «juande coloca- Deus meu!"
-brasileiro eentenaporfine»; «eferenome do mesmo. de sen auxílio. doas em duas semanasa»f*^do nha!** "Soeerro!"
*Valha-me
— Escritor irecisavam va sob » vestido, us
Deus."
IJ,~EstÈrü;«»*iltóo.de^ de Paul
Morand a ie >u ventre, nni enchimento de pane Gritas de angústia que ferem
ajudaV, recebiiHis
*i»perança »«¦ « que lhe fazia parecerdesses, grávida.
mtW Proust. grado, na X em cada momento no- o silêncio da neite e desipaw-
fie, daquele memento em dlsn- no mar. Corpos submersos
?7 — Uma única emissão d-a vm; pesa de musica para uma Mas mentava-Ibe mais e mais a as- cem Olhos de vidro, por-
te%e prestariam atenção. dese- tisfação de ver-se eomenwua sufocados.
só vos. tudo ora desejos, meros ao que viram a morte. E*i wnja»
pelas companheiras, que, flutuando no leito ai-
» — Pátio em inglês íi-duralí»; iniciais do romancista
inglês ios. "Ajuda a dar Jeito na bai- fim de três meses, quando vi-o de carne
aba do meu vestído preto, das ondas, vencidas poe
que escreveu
"O Conwetíto e a ImeeiTa*'.. volume do ventre era bem «rido
de outros...
Joana? Áparecen um bsile, hoje sivel e não restavam duvidas nns. vencedoras
o — A palavra mais imf>«aciadívfil aa-enra proustiana; ini- à noite, e não ael o que fazer! ouanto ao seu estado, faziam- No dls seguinte, «a jornais
cs-
Coses tão bem!". lhe perguntas diretamente, «en- nao trouxeram os pormenores
ciais de escritor paulista, tampando na primeira i«K*na
de Proust. Ela cresceu assim, sójs-.nha escondendo a curiosidade' latraduzíveia. Abai-
ia — Parte do chapéu; jwreafe íptóafámo tida. Quem é êie, Joana? Diga fotografias
nome de evangelista, ouvindo, apenasi o nue dona xo de «mas pernas, ou b»**açno,
U~ - Personagem médico de Broust; Rosa dizia, vendo-a triste na para mim. Somos tão amigas! mocas, talves, viam-se corpos crescidos
— perguntava uma das
em francês, menos a pri»éfca Sete». sala, tricotando nas agulha* de desejesa de descobrir o pai ds de- acua, medonhos, sob os
-mme de vfalos escri- arame es resto» de n»vete aue qoais havia as legendas trio»
!8 - Noms de pays: % pstys; mm»ko *n outra freguesa U*e da-
nma uOí» criança. Joana respondia, go- *oerita« àn pressa*.
rando interiormente aa falsas de ofício.
tores franceses. ra. moço» não te ligaw iCosieloi na 15." pájj).
,7! ¦,
—-r
ü&Diiae t& pobre, nMíífe.a ÜIU e-tplicaçãeg ijè* é«4T* ** cMífis»

^-a,^>»MU>)»^^T-,as'-rta,*^*<«i**^*s^'*^
'á** ¦-.-'-'

r:sü.
¦
-.;:

Pnnine .3 :i
tStaAS » A*TKS
Domino,», I9-U-M4» liMdcrlnd- frecansa rednndamen-
«o no piau* 4o enudnalr ee fl-
«•ba-rn-te de ter cnn-
AS PERSONAGENS DE DICKENS lhe* de maneira aaatemitlea, tmr
-a" mala *b"t a nma perfeita
«arrida rarcamente par» felicidade terrestre. B quando
BlAUfí aumentar o ir*clr««rn elril • InfartunWi deaaba aibnr a au»
9 4 eerto -me ninguémdireita eeuteu- «-oOe-r-a. entupida de umn car-
U in anaa eriaçóei n d» ho-
IVGENIO GOMES fa teéflt 4» eerteaaa. a rijo
Ineorporar-aa pacificamente nioa mem de cilcnlo*» aé encontra II-
kunuinidade. Maa. o meamo ualmente a nmpari-lo e a prodj*
ocorre em relação a Dlekena. laliaat-lhe alirum conforto
dol«
Bmborn aempre Indulfenteabaur- com ae orientaram
mala aérea que nnnca
•h extravauanclaa nor **n* cnitr-amentoa: wr.
daa de aeu Ídolo literário, «nes- FToerry. o diretor d* um circo, o
lerton nüo inculca aa personit- se • • PIhsv Jnf» n Htba de um pa-
gene dlckenslanaa como como cria- lbnro. n " »,,*o bnldndamente
ele
do mundo real, c sim «menrora |«euttt n* huaa tearia*i.
terra, me o 4o ar,
taras melo da P.ra a aénllea Irfinlcn da vida.
mescla de humano c mitológico. pond*» ni*.nlxo. remo um eaatelo
A rigor, •* dia o welonnlli.tn mia- nilo de rH-ln* «ourado pela vento.
tico de Herética-, Dlckcns aa fdrmnlan e oa aiitemaa quo

1 •'11 :H
llteratu- "a uni
uma
YjKl \ Bi I líi
;SHB1 Im*
tez oroprlamento n n-oon-nvnm r"dinlr
n. maa uma mitologia demlur- Com sli*»*,'"« problema matemitleo.

m
efeito, o mundo dcsac •1W«»I*V«. wtmnnrlamo, dlatra- "•.ri
-ra eentlmentallata podia com- elo. ImwelabMIdade — -m»ll«»
portar n um tempo:anjoa. elfoe, mona. Verasa» — -dm paUvraa quaeamn
a>-
troa, demoulon, fadaa, slamam »mn a* e meama u
Vlewne" e tateie». ¥«»V
4enee
¦mn 4aa f-eraa-aaffsae »««-*~?r
-*4a
mi- ¦49 I'ifiBa Par^^fiar-1 it ot: a ceusmitem na elementaa oae
quo «stá fnvmn4o a efimleo
4e

SJl^lodrnmn
enfia de Dlekena.
é nm
meèe vlaU, 4n arte w^mente
*
eèe filo- -j*i uIHÍRwJhI li !rl I 1IS eameteres.* B o oue PoJ*1»?"
mmr**»4t*r nn malar» daa «ae-
pow ilVhenmanaii, em qm» •
ti- §n
-»Waw. kohllmaaft
aar eauaa 4kto. eoeteata Chea- cU'ema> aa
«SSÍEj!
Etoífque • «*» «• «^*«f*í -mltenrada. «IW « etemaate.cá-
Plckwlck 4eve ner
¦empre pele* eatmeterea-,
—"^
¦-*¦ 1^^^ •tea AH lenlldnde humana.
a fWio 4* i-wlrlto 4e
Come
eáknte,
aua vem» 9" tacanha « lafti»xU»l. cm GraJ-
apleédlee/mao por faV'*»

A -**-*mmaattMU4a4« 4an
atila- ímI I «Ij ^"«all li 1^ f ¦Lar' rrlnd. do Inaufar ^^SSTVLl
ée mm» rfa em Vamiailiig.
•bem aa.T<-endea pnrtlealaa 4la-
Dte-

toe
peni»^ *¦**-* ntnndo moral cam
«IM diekeaalaaae
tro am "»^,tlnoe»
•ttrnnn de aenn
em •_*¦»;
**£?£.*J
«•**¦•¦ 1^1 K .Bi •-dilv K*J n^l pi InLfK ae modi-"*-«-*% eeleremente,
a aa-enrflo o-w-reanlVa 4a elaasa
média, fawree-d» p*lo 4>çnvol-
-elm»nto hnlnntrial 4a Grã-Bre-
•«l*ele ** 'ÍÍL^^aeMe . ta*»**»* •
MaHetene, P«re««J: •T-Sfií' W. toa» propie ama alvlaia
enreihoaa nn-a m tino» eme na-
Gruu4grlii4, ele nm» *«£•"•_" vo»m. a nmndn dl-kennlana: nrt-
tm dn onoaaáatle» eaaoe, 4kkenetemi, me<r*x os lnocent»*«i. como Oltvet
ajno Twlst. Toe. Panl* Ttnytim e a pe*
Mi qual, em alguna ¦»•«-
me de nma peraonegem
um ftagranV 4« .eu «ara- ?*vv<\al Bnw*k«**-skW',T' v nlft-Ti ttW«»i -^Rfl o ifl Ima Huml^^^f owna N"W: a drsnertarem em
tt>*% r«**<"**\ hwmana o amor am
S»U •*^"!<c"
ter ou de eco fWeo. 0>r\nn*in>,i Rcmndo. os Individna» «amo
kenn. há o *«• **|I\*ÍL*M!£! tibrft^-a c arat-wa, Uria*
pueril de estabelecer
dêneia entre o eorpa
to e. nc- extensão,, entre
lc? indivíduo. Com fttyj*
Padrasto
d» Murdstone, hikndo
de David
««w***»0"
e o eanlrl

do
«•»•¦•«
****"•
M«aa-
ato-
?fla*[^^HjH
'^HBÊSBK^mr^mBBm^^^^^l*\M7m^^^^^^^^^^ ' "~ ^""^i-" ^Tg^BlttHIlllllljTlIll^Fl
'
SnnpeTfr.

.. .
^nHn.
fle<»« «*, nm «MteB! terceiro, osa
Onilp»
•£r*w*-****r-wi»«"',*'tpf»* e df^rramados,
^e-^^To de Mlcawber e Sam
e wiarto. os tl«»o« ter-
W*»lt«v:-««'.«'•«roítTncntc
dciineadoa,
-BVak
«te* (-mnrd-er-) f prfraf cornai »»•»*" TVdTock. *m
«ta tw^s o mnndo dicleen-
ne"), o romancista parece ««£»
Pnn-t-.-*
e profnso
posado de inatmenr afano é *¦•« variado
Indivídnn portador #ta«,**««*,T«i?-'a nnatsqner re-
sor OHe • *%££
„,,«, OS ti-
d^Vmnistro nome ê e™*""*»*: nf9m #« «.tn-aa-HfcarSo paM clrcn-
ne!«e
vMmente prorr-nao à pas «*~*i*iWri-*o* nue
mas tam ->e".«'m,'i"T-aeadamente. É nm
Não 4 um anetidn humuno. de
um ferrete nue o como marcará por
**<»-5™r in^r-io h f*M"«o de nma rua
um «u- T*i**» *. Dicke», »o *empo de Dlcnena.
toda a existência Ga.,»* Crf«h.»k P**«* •
Lon*»*'-*.
p-^™" llu*-^.
j-ito de na*-» bofes. «^'«í je w*<**** de uma população
Que * nue * po* nao ciai, escravizado a uma rntlna ?•strnvan-^nte. de «tio seio tanto
com o «««'^gj" -gentleman", sim, ma. isao Oa tipos DttA» ««*"•«»'»-"n»»m monstra como
«ma dama do tipo p-erBonalidade extraordiniria, eo- 4 tudo. Será o retrato de um me-iquinha e categoria estéril.
cbln? O tra-o caricatoral enja dessa última «ao ar*»- um» '*A~ «*nln de VMuÊ9
Tipchin mostra mo oa cetáceos legendanoa, Não. U«n taig um- — dia** W Ba»»»>bot — adapta-
íisico de Mr*. «mm kiatória fabulosa paasa do:ge- comediante? dé típico; ele nariamente aquele» em que
da
Justamente aouilo qne
San «a anfíbios típico? Não, nada
Por consnmada kens ceva a sua irreprimiveT a em -»*^A--Í-*^ènte â delineação
in-
é como
curioso w«i#|;25. a geração.
ração-hnmourw d Mr. Plckwlck. contra a iniqüidade, vl»*a> -*«*-»****ip. IVòndreá
íar: é uma v«-?h* daman impres- de
com ai que, por onde es arte on por um r,!» ncidente, a dignacãoa injustiça e a opreaaao. nm i^-rfi». TitA* lá está, mas
bi«*rra, rijeza,
«*-<*, -Io arenq-P* dando padanam a aua cauda interminavjl SSe de Mt. Pickwick ê deixada
e O» maus educadores ocnpwn, 9e»w?*>«»*ntr. H*í uma espécie
P*r um rastro resultado caans, maa
s£o Se lépida flsfcada i**-^0-3?'^ J- deixam
riso. Plckwlck, sendo o.pri- «a penumbra... vê tto aeu préprto nessa galeria, uma posição sa- d» ******<*¦ eiw- al*mm?» «»*»*•**
J™ol. Bn*fu*. não está.franca- de
i também o maior de to- que cada leitor caso de on- liente, com Fang, Saueere-.
Crea-^ «To- V*. n»»»*
ak#
eonexãa
oa vUInnoa
brutal, Ji meiro, r Maa é o Maa o Upo •»-* entre
pido. doa eíen. "E então, P*»8^*"1 Pickwick.
tanta8 criações do genio kle e alguns outros.
de Dicftens uo i—«ha d*?
ens->«r
noBci-mentoB. ea- , ~
mente earacteriaad* f*J»£ ou Foi como Dk- tran clássico da sátira «ao na . _
onomatonal-o d* ne de vento Mr. Piekwiek".
a geneae_ Inte»*»* universal, como Qmxoít,» Pickwick on Ham-
contra, a inflexibilidade c a ea- „-,^*>n^*a -Jflvrdn
e mo-*<-«.
Tllcbens criou «
coisa semelhante? kens texplkou Pen- let. À verdade é qne nenhum treiteza de vbão cata ««•-«*»- d» qoe _
em que^Dic- de aua eatupenda criação. por «Ipem r»o*»-t-> * i^ntrem daquela
No banho mágico, não foi anperado do em Thoma» Gradrind. mn
e^a sou como? Naturalmente por- entro tipo do mundo eriatio cujo nome aa» euvlo»»'»**»*'"»*» ?«andrea« da*«**e"- qual
fce-s imen-i» ° «Po ehumane> aa erfaan qne, mergulhando em **»;,»«""°» de Dklmn. * é case Gradrind, "Thomas Grandrind, eonb*-W»nto era ;
fetnreVai os seres Sta. InaSnaçã. tão mal? sen
«.«t-irlam um sina 4ejdenti-
d«de eventual e pitoreae» e^^.
««• mWÚ9ÊMfm\
mar, de ewfoa
»o
segredos^ elé era te ao acaao como
«tento, naace» toteirant^ Sir, um homem de reattdndfe V£ siv« e
de uma w»W«*«*J»
pnr efeito de homem de fato
e de ^^J^
-AcoTíar**, como o de Sam

f>tW eamn. Jlnglev Mleawher


-
W*om ser lamnln Piçk • único c afortnnádo comercial,
abrindo-se homem qne age W!*£' %2«
A•wkkprimeira perlnee-* qae -E entSo, pensei em ^tentor* Mr. Pie*- um relâmpago que, a cípte dè que dela e date faaem e taafn» »"*t-roav «pmo panaria-
corre nn Inicia ^J«" wiek..." "BxaUmente aasim — de wspente no escuro, fizesse quatro, e nada mate", e » f"e"* mo» ewr~t\-lfi» fora da ultnTirsea
é co» nm nnMme^ -¦ sem imortal figura do W*«£***** e estra*** at-Humtogf^WM***
aTent^wn **¦*»» sl d* "** comenta Stephe^Uacoçk Dfcken» de l debalde querer 9*™**%,**
en-o f»'-*lco faln
o ne- elaboraçSo. ÍÍ3 Mr. VlekmM» lhe ^itiemoatrar-ae a alguma coisa além diato. Tho- rna movimentada de Lamtreaí
"nelra tSo expressiva qne
dia- apareceu, completamente, ¦Jfgf,0. deim- maneira irreaisti-iíel
em^Dlc- mL Gradrind, Sir, peremptória- fí ft*A rxr- «-wraa mala gr«*«wM
™ensâU Re toma inteiramente
"Cocbelror djp blto é gtoHean, «•*%•
Observou Talnequt.
dc merüi Thoma», ^oman Grad- «*. n'<p-Rt<>i<Aaa». como em Fagin,
há duaa chwaea geraia h»»--*** ftrron-M» n»vfM-»h Heep, *****
-Pronto, •J*«J|l Pacífica» aos olhos de «»**»JteslA kens. oa caracteres nn- drind, uma régna uma, mu**- HA f&mm um movcefo*^ e engula, aaa
p,ckwtck. boa e eomn a lei *e peraonagené: e oa caracte- uma táboa dè nroltlpl^aem» 'nndlnm n^nfir
berrou nm eatranho**?<***** «•f««iei*; ^lto^ tarais e Inotintlrs» ««anda a pj-- n*'* **•*
humana *** a lnaae Newton, ou ae Mr. Pwk- me artifidala « positivo-a, com^a are no bolao, «tr» para*. qm£ «t»ar»-«*<* ?«•>.-**« » d* TAHrego» «'fcwãoa
,«*.« e ^2
um wlck aurglu gradativa i doce- mé *me4ir uma di
Ssaco de aernoirWlra 4» •^:»«lwÍJ,,!Í ff» d* CHv »?« onda o ao! nunca
do meamo »•*-*£««**; mente como n lua natnnY ate prefaríneia quer da natureza humano _a uma c*y*'**,,'**4o.
avental adquirir o esplendor 4o^dla^ni- dizer o que IA-encontia^B bo**^-**'***'
eom nma placa m*""»^, to,nâo podemon diaer. Obmrve- simples queatea de «SgMSE A *»f*» urbana impregnava a
tüo à volta do peacoço. parecia Siato 4e FWk^-Ê^^ÜST "^'"TamSrfa ->,.,-m•***-*-.-» -fe fM>*fcen8 de an-
nnlgnm» c-al^nn « se que Plckwlck é pecultor en- tração viva 4o in4trl4iKr inetin- simples problema teoria *rtHHárte Imagens qae
«,?-,tn*«dn nio Apesar de »«*
-»rid<.de«, Era * *™nwt**°A™ tre os grandes earacteren por de um tivo e natnwl. emn* *Brao*rfiitt eu par Itao meamov (nm^(*^'-IMfaa>>
-arorm-*avam eemnmente a»
resultar Inevita^telmente 4 um • é 4o tipo meeanhad» je trtlH- c prática, ae
•ataeSo." ^«•«**^f^S do roman- dado fundo... Plckwlck
M uersonatcem casualtudo-» «g? «T TT*-3^'T«,aSE
?»*ni*^» f qne aomoa noa, —- 4»
ce eorresnonde em

DANIEL RO PS FALA S0BR1


pintura da qua? I^JSSSíS ««^"^LSL Mr
* »*wen P-^kiniff — senão cochenr
iir a catadura efe
de ¦"•»•" Denst Papal* -- grltoti
wo a cara eníerada Caridade. **Tgnnn 4è nós, diga
anônjmoe, e*m* O '-i
Tewnmin aeu pai *•****'
tlm. Ontw*
Saco AMlV^-HTiíI
Cavalheiro de Aanl" o* «
«B-S
»* «TREVAS ARDENTES^ ,iW
laae eveneente — somoa caehe»
lento»; outro», coehea rápWoa.
mem de «^^^Ta"iCt*'
•fualmente do ?$$$&&.**! aio A„ naaana t»**t«o>a no aa alim*-
¦» «g^JJ rias * também anlmaia deaen.-* ,
yjersonagens «»»»!,*ww,t*Í5#T-S sim, as atenções para um p».
Ipenag pela
Porím, easn "^JÍ t co- da peça que será estreada em jefo de renovação teatral. San» WeUer é, um a»*»"*1*0
mo«í*nto. //T T Mdran
iu drama patético de gala n» Teatro Muni-
Dona Ester Leão interroga- srbado de rua para F|c«^;«**
ridade e quanto baate««f-*'"*™ naw que 1 I movente...
mooen a atualida- recita cipal, no dia 28 de dezembro. con- NSo é outro o ambiente ftjort--*-,,
oa vejamos sempre, vi^ ¦»- i V> — de de de cujo» problemas Gregor em da por nôs declarou estar Micawber.
."onv se dá entre «a em Encontramos Paul tente em colaborar novamen- trt d« ?«*«OTnT»nrável -escreve a Da-
o perigo de cair Ester Leão, da dia. Ml-awber
bretndo, nas grande8 cidades,
envolve companhia de ze com o autor de Hli>òA «vc- vtd Co-noeff^íd insinuando, com
Um
desço- literatura de propaganda, — grande atriz portuguesa que ela representou de
onde tipos inteiramente nerioo que o autor logrou evi- está dirigindo os ensaios Jun- GRA peça que um eabauiamento enormese vai
se perpetuam em nos- no Rio em 1944 e cuja tensão
uhecidos
M ««cordação por «usa de nm tar... A personagem dç Gene-* lamente com a autor, de Luís ítónéfbotes r^éticas. que
ainda lembrada por m-arnr r**•"¦ fmrir à**» agrnraa do
att viève, da figura principal, Bruno os no- drama!ica
simples pormenor de traje, Tito e de Nicette é igual a Da-
tiques, fresticnlaçao oa mo- de uma rara beleza é daquela» vos astros do teatro brasileiro, muitos espetadores Quanto di.Rtíno. Mas, easuahnera-. depois a
tnde. TREVAS ARDENTES. vid encontra-o boraa na ru^
do de andar? Outra personagem que é impossível esquecer
uma ambos detentore» da medalha a interpretação, tt senhora Es- f«i^«mlamente
do mnndo nlckwickiane quepelo vez vista no palco. Gostaria ae our da SBAT para melhor ressaltar as mag- passear da prole,^ com
anteo jo autor lendo do ano. ter Leão fez iu, eõmoanbia «o-
à netentiva, dizer ao que interpretação Luiz Ti-
Impõe re- de — nifleas qualidades de uma fisionomir» tão radiante oo
Sraço impressionista de sua pelo as suas paginas senti uma vi- Paul Gregor nos disse: Io e de Nicette"O Bruno acres- se ele tit^sse aeabado
presentaçüo «rieaStarcleeb: do que
üm ea simpatia por ele, como por •**£-* dificil para um autor fa-
da eentandoi — elenco eslá mo teceber a sorte grande. * «"*
o sincero a »ua obra antes
Some, é juiZ
gordo um ser profundamente lar sobre composto por uma serie de Jo- cena caracteriítlca, onde e estáto- o *ü»w-
honíem t5o baixo e tâo um roato e ardente". estréia da mesma. A ?«£«„«*
vens talentos tão freqüentes do Pt<-kcn», com a ru»
ter apenas o público
q*s parecia *
Maa todas essa* Eis algumas passagens de teatro i feita para rea- na cena brasileira, entre os uni integrando o outro.
Tlm colete. do pu- e sô está acabada quando notar o nome de
figuras de iàent\ã»de ^eeU»l vma carta entusiástica eeiitcamente. Quero quai» queria
wmanete -nfio Paul tizada Jaime Barcelos cuja estréia, Trecho de P^«ík^ímS
fixadas pela vlaSo do de Daniel Rops que
de TREVAS apenas agradecer a eoeiedade
eu, será a revelação brasileira do "-^Í^J* *S
ta, sSo como peixes *«*"""*. Gregar, o autor carioca O opoto «ue me perjnfr acredito pela I4v.wn^-..4w
da. Os outros, o* maia i»»?-*»*- ARDENTES nos mostrou quan- na ãe uma de um novo grande talento da poMicada .-,-.
reportagem o pro- tin estrear forma Globo.
tea, os que vivem na *&**&£ do a nosso ric/ta['àt gala, focalizando a»- nessa cena'\
ia do mar dlckenalano, eaaea
¦-#i

um» curou durante um dos ensaio»


ostentam galhardamente Vi'-
* . -i-t-r > . i > i .•
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l'V:,y. , *..:;!-
á^-íalMaf**»:.-'-*.-- ,)t?U>*K»tt&*-
--mZ^t-tm- '¦
gmti»^*-*-.
¦

Domingo, 19-12-1948
LETRAS E ARTES
togir» 14
¦.'.'

O poeta fualu I órbita *— IJ-


riamos "mcdlúnlcos", a bsiwM
Alves * o poeta
CANCIONEIRO DE CASTRO ALVES • defumadores. Não espiritual!-•
sou sua harpa no anlmlsmo
da canção.
CASTRO Quando st- dls que Cas- xeque-xeque, das sensalas. Nio
tro Alvea foi om grande épico fez do seu negro um tropo do
"Cambones" em transe, nem ** .
ou amoroso, contrapõe-se-lhe RODRIGUES
apenas,' na Intençlo do encõmio, WPES trsnsflKurou cm anacreonte <*•
uma severa Injustiça, a do es- terreiros, como um Psn egresso
quecimento ou deformação
do
de suss **&*& dos edens da Nlgricla, em aeml-
de tudo: um outonlços de ar confinado 'em •!- pngaos, dlsnte de Yelnsnjáa cho»
que êle foi, antes modo a no conúblo tropical, a céus "Mocid.de e Morte
cancioneiro popular. Nasceu pa- com as aargetas, a chocarrlce Venesas de Tiepolo.
Justificar, Confunde
"dama tanstofilia patética dos calhantes n queugos a a mis-
go da sanass. Nlo quis ser um rima-
ra a sinfonia humilde daa vio- dos entremeies que tanto des- os olhoa negros de sua românticos. Foi o hino dos... em busca
Ias. Virgílio de vaquelramas on figura a aristocracia • a eleva- negra", com • negrume do mar. melencólicos, o canto dos ven- dor de marambalhas, eoncHIaa-
"barco doa amo- de rimas bárbarss que
Apoio de glbõcs de couro, foi o çio da verdadeira poesia popu- Constrói um cldos a canção dos Jovens se- *em* ssntos fulos com qulndiae-
corifeu das almas primitivas, lar. Sua trova emplumescera, aa res" no qusl viaja toda a aua desânimo
pulcráia em noites de
cantador dc sertanejos n-moies vibração esplrttuallsadora dos geração, ficando aluda lugar • de abandono. Cantaram-na ©s de-slnhá.
marianos, de canções mergulha- rudes sentimentos, das emoções pnrn ns gerações posteras que.« quo ae despediam da vida de- O cancioneiro do escravo oa*
da poesia cabalictlca,
das em reservatórios lomjin- bárbaraa da alma cósmica, atin- senganados • vencidos. V a voa qulvuu-se satânico, da quadrilha
caboclas, do canto
quos de paixões d» terra gindo, no fastiglo de sua cano- dos moribundos, com a unieaa a galho de arruda. Ogun não
ressonâncias florais da
ra plenitude, a esfera luminosa esperança • a glória ünlea:
quando desabrocha em almas
castas, ingênua», vlrglneas, de fluidas e etéress. Seus trova-
de auaa paixõea candentes mas '¦¦'M^mWBÊm%WÊ^Í campa. ..
o Inspirou. Nio figura nm Par*
"Capricho" envolvo a toada de-Santo ou Mie-de-Terrelro,
em
todo o seu cancioneiro avesso
negros velhos e mucamas nova* dores são mensageiros do sílex alacre das baladllhas de um a assombrsções a Exa.
como alvoradas. Sua grauue brumal das origens. Falam, nn apaixonado, quo súplica a ?!«" Castro Alves, grande, nio •
obra nio é a do transunto doa dos sua amada.
idioma genético da de solenidade épica
ciclos acadêmicos, «ate qn« «tlgeo balbuclos das selvas e du ra-
viola, o "Canção do Violeiro" «atoa quo rufla na nem o quo
da aaa condorelra,
em severldadea pragmática* ae fundem ao pattia a majestade do violão sertanejo. naa hlpérbolee am eo*
cas, o nio retumba
slmbolismo das apoteoses do dos rastilhos residuais qu* es- E' a vos selvagem o lírica, épica pirais, pelsa acuetteas do latt-
•eu gêoio, ao oportunismo «pi- trebucha à boca dos artifícios iíf^^SLm^a^^SkW^^^m^^Ê^^^Ê e vlrglnat do amor do tropeiro» nlto; nio é o que apostrofs, em
¦ódico das datas de calendário
folgues da toadilha da popula- falando o dialeto castelão, da» rebeldlaa enfáticas, no fragor
cívico. Sna grande obra forant , "doaas do meu' coração", afl- da
a modinha, a caaçio, ça. Nunca entrou, «om aua vio- "vento daa campinas". daa clavas contra os cetros
• cantiga, la de sucupira, na esbórne* de nado ao tirania, nem o que galanteie
que prenderam a alma brasllel- um Villon. E' a cançio daa "gaivotaa do
"sapu- em rufisnescos donalrea de cam-
a cobre, "caoan" o da
ra ao cén estrelado que O escritor Henry Fieldlng"üo* foi rio", do peador assaltando balcões «
doa mensaget» caia", desnublsndo a alma sim-
pela voa tutelar denominado, por Byron, o excruclado na daa; pondo'em fuga donzelaa tíml-
ros do nosso destino. mero em prosa da naturesa hu- plórla do escravo nio é o que clangora, ébrto
de Castro Al- foi o Ho- resignação. Tem algo de frutaa de flrmamentos, om trombetaa
O cancioneiro mana". Castro Alvos
bucólicas, transmudadaa em vio- druidlcas, na festa do pantelamo
Tes ainda guarda a distância mero em trovas da alma* dos lões que... choram.
das toadas longínquas. escravos. Com " o seu glbio de ?«,'£*&'*'Í^^ "0 Coração" confunde-se, em cósmico, nem o agonias que rumoreja,
baunilha» em Ma- como naa lentas de um
Não é um prodígio de exige- couro, vendo •*-'* sSSss >".-.".;.;*/- fe*•V¦i-*.;"i¦¦*"•;¦?.¦-:"x-^'';" -"X .*""** ii-f^'fi-'fiv*/.^SsSS!S^^
uma canção multo apreciada, ao monge, a prece alada daa súplt-
no ta-
ses, ao nivel de penetrações pre- rlna" ouvindo gemidos "colibri dotrado".
históricas, de Inconscientes cole- quaral, e cantando a descida de W^^^^f^^^^- ,«WKSS» "Aa Duas Flores" atingiu, na caa eucarístlcas.
tivos, a que se possa atribuir a canoas fantásticas, no dôrso
de Castro Alves. a uma extrema popu- O poeta maior é o daa can-
Intenção de um problema foi- daa correntezas, nunca perdeu Desenho do poeta, meses antes
Auto-retrato «antiga,
daa modinhas ções coraovidss, em bocas hn-
laridade. Foi nma Marlss e de Lueaa.
clórico. a imponência litúrglca de um do seu falecimento. no tempo das modl- mlldea de. Alvea maia m *¦**
David. Não é, em seu prediletas, Onde Castro
A canção, na obra de Castro kinor de negro, um Pindaro embarcam, ainda hoje... Toda» nhas baianas. é no misssl harmônico
Alves, é um "Úed" mariUno, de cancioneiro se. embalaram "Hebréia" tornou-se/ ao isdo gantatrovas sertanejss, que nia
da aa namoradas que
amorosas ou mucamas, sem de vielas ou um Anacreontesim- na música do gondoleiro foram. do Gondoleiro do Amor, a mais das opulêneta doa toa-
preocupação de fazer do escra-
betesgas. Não deformou a
naa ruas baianas, nas noites alta vos do cancioneiro de Caa- conheceram a que nun-
espontânea de seu» tros • das academias,
vo Lucas o motivo de um rima- pllcldade — canções de mucamas baianas, nos salões baianos, ou- tro Alves. Foi cantada «©»• ea ae entronizaram no» salões
motivou "cavatinae doa pala- amor profano o como resa. Fei-
rio de gestas.
fala e baiadeldos da selva, de Mflo- trás tantas "noites de ta na Intenção de nm namoro dos satânicos estrídulos
e das
Quando, geralmente, se "escravoa-le- cios de Sorrento". As que nunca fnl*
canção popular, confunde-se res-de-escravos" e
Itália" desta canção do araoi do janelas invadiu os orató- épicas ovações, estrldor daa llças ora*
•m nh adores" — em brazões de no
o compungiu as giram
tudo... Qualquer escavador de musa e fivelas de ouro nos serviram psr outros meneetréi» rios sagraáoamorenas. Foi a lei- tórias, das sacadas, dos palan*
raízes épicas oú qualquer rira;:- conturnos, ou rapsodos e mi« acutlladoa pela seta de Cupld*. mau santas e das... quês, dos conhece o eco doi
oiteiros. E* na poesU
der de chulices cm voga, rei- "Adormecida" i um poema tura bíblica das paixões
nuetes, com polimentos argên- devoções. que não
yindica, para logo, o conceito teos de escarpins. Mas fugiu à lírico. Foi publicado na Km- "Maria", como "Tirana", sio aplausos nem melodia o murmúrio dai
Poeta de can- e Pauto, E' a suave doi
de poeta popular.
compõe ver*» ronda dos Òrfeus de favelas, prensa Acadêmica de Sáo a mais alta expressão da ln- dalilas.
não é o que fi a nos taquarais, qut
ções
o nem o que penetrando, como um chantre do mês de junho de 187f. do tensldade lírica sertaneja no troveiros
ouviram o frou-frou doi
aos para povo, nascido de Calliope, a alma so- imagem dós estados dalma Alves. Têm nunca
qualquer, ao retra- cancioneiro de Castro doa donaires, doi
voga, numa poesia fredora dos humildes, recusou romantismo amoroso, na ambas o ssbor dss harmonias
chamalotes,
sabor do povo. Êste, quando da aua
beber, na taça voluptuosa de tação lírica daa virgens eraocio- merinaquea.
muito, é o homem-do-realejo Epicuro, o vinho das corrupções época, fi »m* recordáçio... agrestes e daa toadaslongínquas O cancioneiro de Castro Al
mo- nais das serranilhaa d«
das massas, «ntretendo um
de Salústio. Evoca um painel de bucólicos do sertão. Constituem a canção ves é destarte, um arrolo
inento fugaz como o das modi- a monte, em langor de 8olidõeai
•• •• •« enlêvos entre uma donaela cativa, a «"-úsl- um clangor de cachoeiras, goto
nhas era moda. São , poeta» • • • •• <• •* • • uma flor. Por fim* ó poeta 1«- da ingenuidade
O Gondoleiro do Amor tem • melodia cabocla, qual se
também da moda. -Poeta po- tervem. A letra é o sentido daa ca da fühaa das serenatas das jar de óleos eucarísticos ou c*
venezianas, fossem
pular é o que traduz, em Un- perfume das canções das melodias ternuras aladas, voejantes, de vindimas de Gil Vicente, renas- dêneia lunar cheira de gondolelros.
guagem estética, os sentimentos , o sabor marinho Sua trova a marcaçis
boca em boca, pelos salões, noi- contes nas selvas perfumadas a ritmo saudo
originais, a psique, os anseio», das nereídas. de boiadas; tem ó
no Recife, em tadas e alpendres. manacá. Não há nada mais belo, so do das sanfonas; I
as dores, as fortunas, do seu Foi escrito "Boa Nolté" transcende ao planger
dó des. 1867. Dal, difundiu-se por toda "nos no cancioneiro nacional, do que um requien de... violas. Trova*
povo. fi oespelhó sonoro aquela comparação de"prende Maria a dor de colvaras e taquaras, en*
tino da sua gente. fio cancionel- a sensibilidade nacional, como páramodasbandolinatas... jardins dè Çapuleta".- Marta "baunilha" o
*rô que lhe
dos estados emocionais do o hino das quimeras romàntl- cinge a coroa de Julleta. A ca- Nada
rodou sua cantiga na tela agres-
mais belo do te das Hanas verdes côr de me*
voa canora das gõndolas, coração".
•eu século, dos seus dtaa.*^'^.';*^. cas, & o rouxinol de Sha-
* sinfonia tropical de Romeus he- lhandra é Em Maria. Julleta, que pedir que o enterrem junto dusa, bafejadas pelo hálito ma*
A poesia . nasce do povo kespeare.
ráldicos, enchendo a juventude Marion e Consuelo, o poeta à palmeira do
vai, para que Ma- tutino das mucamas. Sua inspi-
"gema
Volta para o povo. brasileira, de exaltação lírica. Eugê* ria pense que é êle que ração orvalha-se na frescura- d**
Imagem de
. A canção é o vagido da alma Não houve namorado noturno personifica a no taquaral". E Isto na gargan- festões. Suas canções têm o sa-
*ê nia Címara, dando tráfego a doa boiadelros, dos
popular. A verdadeira poesia es- qne não enchesse sua serenata uma das mais belas "modinhas" ta macia e tropeiros, da va- bor matinal das trovas que ta*
• que abrolha no coração, enluarada, com a voz qulmérlca do sen tempo, troveiros talam noa leques arcuals dos
comuns, fala Gondoleiro do quelrama, suplanta a todo o dendezeirós, a ressonância dos
prlmeJnentlmentos desta canção. O "Pensamento de Amor" rea* lirismo dss nossas canções ds hsrpejos que clclam naa pise
nma linguagem universal,. tr$* Amor foi ó gorgelp ^ notâmbulo evoca- amor. Castro Alves, em Maria mas dos hervaçals, o gorgelo
das estados daíma .oriundosdos dos apaixonados, a melodia bo- •õa como um kiaor de da e em Tirana, cria uma Soroc das aves que se contorcem do
receseos da inconsciência cole- real das madrugadas, ó parceiro ções: os mesmos motivos
>iva que presidem a gêneses dos notlvago dos violões, èm bocas Hebréia, a mesma personagem Violente... das selvas. . cio em torno ds trança cheiro-
*',.\ ' ^••Estherv«iAn*ÍTaiack.^Tôda;. a
sociais.:. barquelros... terrestres • ss das caboclas.
'
fenômenos • de • ¦ Bahia fremln hèeta tranàtlgnra-
p acervo, dò* cantba . P°Pli,*i vapor
osoa.
bibliciâ dó amorósaa, moje- Poeta do escravo, dá .causa Caa^ro Alvea embebeu sua
O Brasil inteiro hiebrla-so ção •*- ; social do escravo, seria de ea> canção na essência etérea do»
ras éo manancial mais profundo re- nas, em -*- rosa» brancas
para a penetração na psicologia ainda na dolêncla dos seus ~ dss ma-
clyill- da Renas- da Ura de Davld... perar que Castro Alves, ao doa- polehs que se evolsm
de um povo, e todas as mos. fi uma balada , "Sonho 4* Boêmia* ê a can- ferir as notas do sen cancionel- "em- tas do engazeiro ou do eoira-
feações repousam num roteiro cença, evocação shaJcespèreana
audicta..." fi q«*«4V ro, fizesse um parnasso de nal. È* um trlsso de xefirós, na
flor do çio da voa
Infinito dé fontes canoràe,, que de doges deslizantes à ele convida a amada a fUglrenu bandas", modulasse a tuba daa penugèin dos juncos. E* a
«e perdem, na gênese IndetermU águas ensombradaa a"palazzos", siluhetas daa
Quando o Brasil começou a can- "santos" ou erguesse, numa . das queimadas, dss lufadas,trago-
nada das almas, acalentando e penumbra de o obelisco Inundações, de todas as
tar esta canção, a Javeutnde cançio; a' mulungos, dias selvátlcaa do sertão. E» »
fantasias nativas, sòhorss^ineboV lembrando terraços e çavattnas, sentiu nm arejaaaento vital n» épico dós XangAs. \ ,
tosas do .destino; humano. Ai misto de lusa quentes d* Bahia vo» cadencláda dos ròmçíros da
' estrada^"das;; aamarltanás rude»
grandes pátrias, *, foram çojsstaul- '
rias ab som dos ,*| realejos da» que êle deixou atrás, eni tei»r
V^ÍK^i^jift picando o chio
YlItÁNA 0E LUCAS
das suas gentes. Oa
' canções nu* . das boiadas, amsclando os to-
primeiros historiadores da" mu-
pianldsde foram os poetas,
"¦:?¦' ''síco»'"•''' jos,^em esfalfea e despiques da
càntóre^^^qúb^ínipreiil- cavaquinhos e'] violas. Suas mo-
imrám rimas, solfas « canções, CASTRO ALVES duláções cheiram a terra quen-
cósmico do aua» te. Parecem r vir do lirismo doa
**¦"' icpmo o >úmòr '-*.' '''-¦:.
origens. :"•''••-• «Minha Maria é bonita. W o «etipei» binários portugueses. Castro Al-
^CMn^nheirat! ninho tem senhor. ves, baladelro, é o cantor da
Tão bonita asiimiiaVhé. praiim chita nova, colada ao torso dn
tem *m r-*«rW*. cabocla, evocando o passado
' ' O tóla «ir qu.**lo poss. Hojí
Castro Alves não popularizou longínquo daa solfas mlwudo-
a> verso ao rés das patulélas da saa, num vlólio do tábua» d»
eatlra, nem degradou a canção
da floresta !;••' , brauna, cordas de juncala do
po estro calacèlro daa umblsu- "Minha Maria é morena Trovadores beiras de lagoa, e dlapasio a ali*
còm o seu Não digam a ninguém não,»*- >-^
fia». Nlo resvalou,
daa Conto aé tardes de verão. é a baunilha
vo» de araqui:
plaude, no rancho çoreogra-
Tem as trancas da palmeirt Que Maria Eu gosto destas cantigas
rias requebradiças do caboclo me o coroçõo.
la»P«J<w » Quando sopra a yiroção. Que prende Quo m èvem lembrar a inflada
éliaÍieB5»-b*»4* • a São minhas velhas amiga».
gaangoaras. Não desceu, «om it
liana» vir- Por elaa morro de amor. .a
Tlola de cordas de menos- "Quando eu morrer sã me enterrem Deixai ouvir a toada
ninais, â farândoU dos
tréis de vilões e de na Pl«*»fus, junto às palmeiras do vai, Do cativo lenhador.
fransbordànte embora,
Uvre
Para eu pensar què é Maria - "Cusfro
dedilhada a toadas de (Cupitulú do Uvro
canção,
À trova nio foi ***» Que geme no taquaral. — • AÍves*, em ..três volumes, re->
Vaqueiros. liént^mcnte.hinf-adojj, . . ;„
Castro Alves, um disfarçado^ «*,*
—j^jmtf&gtftmmmmmmmmWB&tama**^

fionaal com a arraiar**ftittüa.

.¦.^¦tà^art^^to+ato^-*-'-^--*--:^ >¦~y•^t•.&7W*^W&P^&*•:
Péglna V V
L RIPAS K ARTES
Domlttflo. 19-12-1948 il
sufreneto-a, ora milmgUaao-a.
Rleux luta contra a morte.
AUTOR de "La Peato", Tarrou. contra o matador.
quo obtuvü rápida con- A "nao eis o que
violência", "nao
O sagração cm todo o Camus advoga. A vio-
mundo, ó criatura cheia de Implicará a Mnao-
Icncia" não
pudor o refraetarla a todo re8lstencla,,,. pode-se luiar
gênero de publicidade, con- sem asaasslrar.
ta-nos Claudlne Ghonez* que Assim, Camus se coloca

FOSIÇAU DE ALBERT CAMUS


entrevistá-lo para
procurou "Paru"'. inicialmente contra a pena >i.
a revista de morte e contra o direito
Mas. talvez por- Isso mes- de matar, qualquer que seja
mo. figura hoje entre oi ro- o fundamento que para Me
manclstas mais requestados ÜISRAEU se invoque.
pela critica. Quanto tantomais "Atualmente — dia o ro-
esse escritor se recusa* mancista — admito todas as
mais ela o corteja, cansada ou transcendente, critieanda' posições, exceto a do mata-
quo se acha da prostituição levem vida folgada. Trata-se vivamente o determinismo dAr"
dos outros autores e de sua de situações cuia conexão histórico e o racionallsmo Cfjmo Georges Batalllo
própria prostituição — acres- nao se impõe, necessária- marxista, que posição toma eensurasse, em sua atitude,
centa Claudlne Chone*. mente". Albert Camus? a falta* de vitalidade ou de
Nao lhe foi fácil, pois, ar- «Todavia, a» nio sou mar- Toma a posição de"taJJ***Rleux. agressividade* a tendência
rançar algumas declarações zlsta — prossegue Oamus — seu personagem- dà: para se- encolher à maneira
de Camui* em» torno» da wav nem por isso penso que ae- te'" diavnos- Claudlne Cho- estólea* Camus respondeu:
"escmioW «Nfto se confunda vitallda-
obra e de sua posição no» vamos estar isolados: mes- nez. Acima do
conflitos ideológicos da noa* mo que o desejássemos, nao á Kierkegaard ou* Bane- de eom agressividade» verda-
aa época. As palavras cjua. nOjgtíjkWBoá estar sós. A ver- loux bem como alem- da de com exaltação. Bato-ma
conseguiu obtar vieram, jpo*- "santidade sem Deus" que pela felicidade, nao paio }*¦
dade é que nao nos podemos
rém, suficientemente defina* desligar da história. Toda- Tarrou procura,, aquele livro tose, ela a dferene*. Mas,
toras: via», com Isto nio quero dr- antt-cristao estabeleça outra tais sutilezas nao se castui-
ser qne seja inevitável iden- MJ M7 possibilidade humana» Como estri- guem mais na Buropa. O se-
ando da Buropa é que ela
^Jk' _f-'_
O ouutuswo c o IfW tiflearmo-nos com a nisto- e*^^ •eaavm*» È ^^W, lamente humana.
nao ama a vida. Ela porque
wwy
ria. Oa inarxista» negam o os' escritores
Rleux, "do devem»
racicmalitim chama "suv estar lado da vüa, con- ela entendeu- de amar o que
que Kiertegaard mal. li está*, além da vida imediata.
áuMM& gnlaxldade": eis um ponto tra. a morte e o
Disse-lhe
"Jamais fui marxista. Co- sabre que nao estou de acAr- única Juatmcaçao para essa A felicidade para depois ou
macei a. ler, seriamente» do. Sempre me pareceu que estranho oficio". para nunca: ai estão os dois
a contribuição critica de credos da Buropa; Como nos
Man e Hegel depois d» W*%
Marx é preciosa, e em duas À "^violência" surpreendermos,, pois, com
durante a ocupação. Mae, rito de tal
naturalmente. P^*» S** ou três questões, até insubs- Arbart Certue No alegórico) livra a peste que o principal dar-nos^ a mor-
suir sentimento de Justiça tituiveL Mas. nao adiro à ex- significará a. vida» maa na- religião seja fUosófieo ou
tudo, em que ela postula* sem- te. no sentido
antes de haver lido Mana plicaçio pela totalidade. K. acaba por matas quilo
Pode-se, igualmente, te» vir além disso, conheço os pert» um ou. de outro: modo": pre a morte a? muitas veses
gos do radonallsmn absolu» o homicídio. Significará a Faço, para mim, outra
vido na miséria sem ser 0 estranha ofício de que toda ser hu. idéia do que seia vftalida-
marxista, do mesmo modo to. Aquele que acredita po- Releitando toda espécie de violência
que muitas pessoas seguem der explicar tudo, unicamen- P^n^eeJiT toenente mano é contaminado, ora der.
as idéias de Mane, embora te com as forças da razão,
to éuiee; a que letemauda amaa

PARA A MELBORM DO COMEI


MW>
aiatematiiaçâo bibliográfica;

A propósito dó 11* Ca-S»


ao da Editores a Uvtefree
«ae recomenda •— **
mentov dé: normaa
ABDE —
eatabeleei-
eemum
para ele-

ÇH> EPITORIAL MO BEASIL


do llraeM* b* pa-oa? rau- acordo cem a
lindo em Sie Baulo^ «*•••• Tar o eivei daa tradueSea dee
acaaião de euvlr ar te atourfr Hvraa estrangeiros; a que fiel
elo Roaeablátti «rato* *»«* ao espirito da Constituição, qae
critérios da Uvrarlar *•__£•• ejaWsaWBBB*BB*BBlBBBB*a1aWBÍBW»^ laenta o papel para Bero de
boi, nesta Capital' m #****£, qualquer fmpoato — reeamenia
aa entidades da classe que todo
do^noe gentilmente deelaaaa-»*!' .* Confreuo de fa«am Junto aoa poderea publi-
a esguinte. tfanricio KonmílaU fdm~*~*r*ol eea' no sentido de generalizar
- Editores «Livreiros #? uniformizar por todo o ter-
AFIRMAÇÃO DO: ESPIRITO DB ritorio nacional a coneeasão de
CLASSE
Isenções de impostos que gra-
— "Evidentemente^ um Cá»'* •-¦ Aa demais teaea aprovadaa r» vam o livro nacional, e |a em
-1«2*J* nhor Paulo Mèadee Campos ferem-se, na maior parto;, * i*- parto obtido em São Paulo a
gresso desse imtorwtn V, declinar aa principais qaes- cama aprovou^ por aclamação;
ea-nos o Sr;. Maurício Eosem- tiea tratada»; .. duas teses: uma, recomendação xaçãò. dè normas a aeaemi •*•»; no Distrito Federal; e final-
biatt — per púwgi *].• ¦¦¦Jííí! — Boi* nio* Quase cinqüenta
da a codificação da direito' aur das hae< relaçôea- entra ar «*•' mente,, aquela,/ que lança um
aâo pode tomar medldaa direi- teaea feram diáeatldáa, primeiro tarai, acendendo & urgente ne- entldadési o que> dlaeat* raapet- apelo aoB pais e educadores bra-
taa de efeito Imediato,, qm* *•" em quatro- comissões e depois ceMidade de eatobrleoer-sejum to, prindiwlm«ute;, * eo»if«*5»« aileiroa. para o combate à »á
pendam, matoriâlmenteyd*légl»- em tréa aeasoes plenárias, na-• clima de Harmonia- entre editor « distribuição: do. livro» Entr** leitura da infância» que reco-
lacão doa poderea púMleea* Uma vendo sido aprovadaa trinta no « eaeritorea; «utra^ »uge- tanto, ereló que dèlae! «>»•»'_*•' menda a impresaorea e Uvreiroa
eoisar entretanto; jfev careta* três. Cabe: frisar aqui, o espi- rindo aa»1 fa'*«»o> medldaa; ae tocae; por Julgar ô> interaaaa a recusa- da impressão e ven-
Imediato e dèvcoimeqM«ieiae ra- rito da cooperação de que esto- geral,, a» aegnlhtea: *-**!*£ dai de tais publicações e, ao
eundas; conseguiu-ee: tiumrf^ vem animadoBí ea? cens»*»riBiaa,. proteção a* autor naelonnli e- re- comenda combater,/ par J*»**» meomo tempo;, manifesto a maia
camendundo aoa livrelroa d?r;
«ue. as três entidadèqí .--¦ edito», que' nio ao fizeram questão de paia um tratomento preferencial
os meios ao alcanee. a »"toj»r integral repulaa a- toda e qual-
ceai, impressorae? e: lürariroa1! —' convidar * AUDaT—' repreaenia- tação de livras didática»; *« le» quer Idéia eu ato de coação à
sentissem pela prfmelra féaVf peto Uvro m% autor nadanali ¦ liberdade de pensemento. Infe-
no elim» de' depreaaio: mwgm c"í»eair»*"
llsmeuto,, nesta mesma tese. a
•e encontra o comercia edltorlal< :.i) tufoê éi&ià ®*^
plenária,, eenüradltoriamente, re-
ao mundo Inteiro, particular- 'ít.';. ?y pi°.'-- 1—1—r eerVeu bipotecar seu apoio a
mente no Braail, m eaptritaíde, ¦¦¦ ue» projeto que se- acha nn Cã-
claaae que até, fcajè tamt» nea aura» Federal; visando uma
tem) faltado;, rato? e a seriedade emenda do art. 14t dm Consti-
com que foram eaearadaa aa^ tuiçia,. prevendo, cenaura pré-
questôefl no decorrer do Cèn" ?to doa impressos, deatinados à
greaao> canatltoem, ao me» ver;. lafIneia e à Juventude; resolu-
• malorr eonquíata da coacIav& eentna a qual ma iaverla
Como: atéV hoia^ nir tlvefwj grtido se, por motivo de for-
sido poseível caniregar nint» ea maior, não tivesse sido ,obrl-
assembléia dessa natureza ás gado a ausentar-me naquele, dia
entidade» novéis que nela to- de São Paulo. Aproveito a oca-
maram parte —- Jfi-qaw a" ln> aião para fazer a declaração de
dústria do livro é adolescente no \S2sy^r^^3^^gg*w rrr*»»^. .r^^^r 'TTr^>l voto que então teria feito, ca-
Brasil — prevaleciam, natural- JJ ao vencido em meo ponto de
mente, entre essas entidades,, vista, pois em assuntos de cul-
pontos de atrito e desacordos tura sou contra .qualquer espé-. ,
de vistas. O Congresso, realiza- -3»»'''•: '/ ~'^T^. ' '
^Çr^^i
ele de censura. JL
do sob o. patrocínio., da Câmara \ UM^&^P&yÊjZ&^r^
Brasileira do Livro,, sediada em
São Paulo, propicio^ graças., à
franqueza ca elevação com que
cada grupo expôs òg seus mo- CONCURSO DE SOÜEÍOS
dos de ver,. a abertura de uma (Conclusão da 2.» pág.J,
estrada comum capaz de - levar
• todos à meto que òs reuniu: — Estado do Rio; Tinoco dè
t melhoria do comércio edito-
rial brasileiro. Alencar, Grato — Estado do ?*$.
Ceará; Valdcmar dos Santo», ;
EDITORES EM HARMONIA Rio; João Fonseca, . (?);"/
COM OS ESCRITORES Fausto Cunha, Rio; Abelar^ '
— Particularmente, não pod;.' rM e íi ii m mm* *jSEH - ¦ -~*r t^mWKwÊr y • /—jr--.--^£z27f-sídClil\J. do Araújo, Limeira — Esta*,
> ^-- ?,—-^gg" f'-" iwfinnr ^gaMfty-*^^ ^^^-^^yy^f^JM^* do de Eão Paulo; Adelpho
Barros, Rio; Luiz Augusto*
Fortaleza; Feliciano de Fi-
JOANA guciredo, Rio; Estrela D'Al-
va, Campos — Estado do
^Conclusão, da 12.» pág.) Rio; Ruth Batista da Gama, v
Juiz de Fora — Estado do
E num leito de hospital, cscla- Minas; Almeida Rocha; Rio;
recendo o jornalista, «ira don' Sebastião Carvalho Rocha, •
sobreviventes fazia seu depoi- Rio; Armandiho Pinto, Ca*
mento: '"O que mais me in-
pressionou, quando a barca co- choeiro do Uapemirim — Es-
lidiu com a lancha e a água tado do Espirito Santo; Ma*
invadiu a cabine cheia de pas- ria do Carmo Rocha Perei«::
sageiroa, foi uma. senhora grá- ra, Recife; SU Neto, Riori
vida, que era engolida pelas Bruno Mendes, Rio Claro —
de ^Salvem
ondas aos gritos"Salvem Estado de S. Paulo; Ronal-
o meu ~^—^Q^^^/n '• * ' yirjO»^ ".'. '
o meu fiího!? do Montenegro, RiO; Mana
filho!" E, logo .depois, outras, fcJ^ - in- y. .. -'; ~-. ^¦•V; ...í^^.",ii .¦'-..

poucas palavras da redação fe-


^y ^-^fe- ..
Barbosa Eichemberger, (JH j
ehavam a coluna:
"O corpo Romeu Athayde, Ouro Ffa*4
da infeliz senhora não foi en-
eontrado, não obstante os esr
.
díéíIíí^ííííí to — Estado de Minai- f
forcos das autoridades navais;

*x^aím&imismsimKSimmfrmm^**<&<^^
,om,ngo, 19-12-1948
LETRAS ARThS
Pogino 16
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i CRISTAL É AÇO DÀ TARDE
ÍRIS D'ÁGÜA COR DO TEMPO,
8 QUE ROSTO PERDI NA ÁGUA
QUE PERFIL PERDI NO VENTO.
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'1-4-
NUNCA A FIGURA DO SONHO
a ce ME PARECEU TAO VELADA?
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•*

VEJO Só A MEIA-LUA
DA SUA NUCA INCLINADA
EDIFÍCIO D'AGUA E SOMBRA
QUE EU FUGINDO DESMANCHAVA,
E EM MEUS CABELOS AO SUL
GUIRLANDAS SE DESFOLHAVAM.
3&WC

DEIXAI-ME AFUNDAR NAS FRIAS


S0L1DÕES DE JUNCO E MÃGUA,
E DOS PÁSSAROS AUSENTE
r* REPOUSAR À SOMBRA D'ÁGUA,

MARIA DA SAUDADE CORTESÃO


U&

•¦'.. - .. :¦¦'.. *.: ty. ¦

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