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EDUCAÇÃO

Esse tema tem sido levado na base do enxugar gelo, valorizar demais o que não tem relevância
de fato... os pontos críticos são simplesmente invisibilizados e empurrados para debaixo do
tapete.

Alguns pontos precisam ser lembrados porque estão há tanto tempo adormecidos que entraram
para o reino dos esquecidos...

Ensino Fundamental

1 - Ensino básico - Antes existiam apenas escolas públicas e não havia escola para todos (só
para a elite e apadrinhados), mas havia emprego para os que conseguiam se formar em algum
curso técnico de nível médio. Os alunos tinham um disciplina rígida, eram respeitosos e
admiravam suas professoras e professores porque eles tinham orgulho da docência e eram
vistos como exemplos de sucesso e não de fracasso como hoje ocorre. Havia turnos matutino e
vespertino.

O aluno, se não memorizasse e aprendesse não passava de ano, caso cometesse alguma
indisciplina grave e fosse reincidente era expulso não podendo se matricular em nenhuma outra
escola... exceto as escolas específicas para esses casos... onde o pau cantava.

Alunos e alunas tinham salas e horários de recreio separados...

Merenda e parco material escolar era apenas para quem se declarasse como pobre, os demais
tinham que levar de casa...

Uniformes eram responsabilidade das famílias...

Aluno com piolho, uniforme sujo, ou fora do uniforme não entrava em sala.

Se cantava o hino nacional antes de entrar em sala, todos em fila. Se cantava os hinos da
independência e da bandeira nas épocas próprias,

Pais, mestres e direção escolar trabalhavam unidos visando o aprendizado do aluno, o mestre
não era questionado e em casa a peia cantava em caso de alguma reclamação seja por briga,
bagunça ou pelo descaso com as atividades pedagógicas.

Ao término do então primário (2ª à 5ª séries) os alunos estavam alfabetizados de fato. Ao


término do ginásio (6º ao 9º ano), quem chegava até o final estava bem qualificado em termos
dos conhecimentos daquele nível.

O 2º grau, ensino médio, era voltado para o profissionalismo tipo contabilidade ou administração
ou então voltado para o ensino superior, o chamado científico. Quem o concluía no modo
profissionalizante estava apto a conseguir emprego e de fato conseguia ganhando um salário
que, na época, permitia que uma trabalhador pudesse viver e constituir uma família.

Os filhos da elite se voltavam para o “científico” visando ingressar nas universidades federais... ou
mesmo nas particulares porque havia poucas e o número de vagas era reduzido. Como a disputa era
grande o nível dos discentes que ingressavam nas universidades era bem satisfatório. A
universidades trabalhavam com tempo integral, quem trabalhava não tinha condições de estudar,
não havia cursos noturnos. Dedicação total aos estudos.

E então veio a necessidade de levar a educação para todos... qualificar melhor os cidadãos... formar
mais trabalhadores técnicos, facilitar o acesso ao ensino superior para os trabalhadores...

HOJE

Não se pode esperar que a qualidade do ensino de antes se mantivesse com as mudanças que
ocorreram para facilitar a vida da população mais carente.

Vamos ver quais foram elas:

1 – Criação do EJA destinado a alfabetizar os adultos com mais de 21 anos que tinham abandonado
ou nunca frequentaram a escola. Isso provocou um evasão no ensino médio proque os alunos
preferiam largar a escola e fazer o EJA depois em menos tempo.... e a maioria não fazia. Esse EJA,
que deveria atender as pessoas mais idosas recebeu então um grande contingente de alunos na faixa
de 20 e 40 anos... diversos programas de alfabetização foram criados como o MOBRAL, TELECURSOS
ETC.. mas os alunos, trabalhadores, sem a disciplina escolar para os estudos, ou seja, enferrujados
em tudo, apenas empurravam com a barriga, visando apenas o certificado.

2 – Criação dos turnos noturnos e dos cursos matutinos e vespertinos na graduação, ficando em
tempo integral apenas alguns cursos da área médica, o que acabou fazendo com que a grade
curricular não pudesse de fato ser cumprida e levando os professores a não exigir muito dos alunos
porque eram trabalhadores que chegavam cansados e com fome para as aulas... tinha que liberar os
alunos mais cedo por causa dos horários de transporte, enfim... apenas faziam (fazem) o mínimo dos
mínimos, sempre relevando, aprovando de qualquer maneira até mesmo pessoas mal alfabetizadas.

3 – Criação das escolas particulares que eram de péssima qualidade em sua maioria, que atendiam
aos alunos reprovados nas escolas públicas... hoje temos boas escolas particulares, mas a maioria
também não é lá essas coisas, e as escolas públicas descambaram para a indisciplina total, para a
falta de compromisso dos docentes e uma total falta de preparo dos discentes que chegam a concluir
uma graduação com conhecimentos inferiores ao que se obtinha ao término do 2º grau de antes.
4 – A motivação que levava o aluno a se manter na escola, a se esforçar eram reforçadas
continuamente pela família e pela escola, mas o que de fato motivava era o fato de se saber que ao
término o esforço seria recompensado com um bom emprego... essa motivação não existe mais.

5 – Temos também um democracia que obriga a criança e o adolescente a frequentarem a escola,


mesmo sem que eles tenham interesse ou desejo ou uma facilidade mental mínimo para que a
aprendizagem aconteça... aluno sem condições ou sem vontade de aprender significa apenas
baderna e indisciplina em sala de aula.

6 – Por fim a inclusão, tão propalada como sendo um atitude humana e racional, o que de fato é,
dificultou o processo de ensino profissional... retardando, atrasando e impedindo que a grade seja
cumprida. Inclusão só é positiva no ensino infantil. Depois disso a ciência pede passagem e os mais
capazes vão fazer a diferença.

7 - Alunos e alunas na mesma sala resultou em namoricos e suas consequência. As mocinhas vão
pra escola como se estivessem indo para uma festa de gala, todas produzidas. Querem participar de
teatro, grupos de dança, de festas etc... agora estudar mesmo... aí a coisa pega feio...

8 - As escolas perderam seu foco que é fazer com que a ciência seja ensinada.. agora ela tem que
formar cidadão, servir como creche, alimentar os alunos carentes, prover uniformes e material
escolar... promover festas e eventos ... não podem reprovar os que não aprenderam por causa desse
ideb que se cair reduz as verbas das escolas.... então se engana ao governo e aos alunos e às famílias
aprovando com ótimas notas quem nada aprendeu...

9 – Escolas com mil e uma funções sobrecarregando os professores que passam a ter na docência a
última prioridade... alunos desinteressados que só querem comer, aparecer e namorar... famílias
sem condições de prover uma educação de berço adequada fazendo com que crianças incontroláveis
e sem limites passem a ser o infortúnio dos professores e dos colegas.

Enxugar gelo com medidas paliativas apenas prolongam a agonia do paciente...

Para mudar é preciso de fato mudar... e isso deve começar no 1º ano da educação infantil. Essa
educação deve incluir a família... assim, quem sabe daqui a uma geração teremos alguns frutos doces
.

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