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Curso
de
Português
Apresentação
Olá, amigos e amigas! É que com grande satisfação que iniciamos nosso curso completo
de Língua Portuguesa aqui no VP Concursos!
Meu nome é Rodrigo Barreto, sou bacharel em Ciências Sociais pela Universidade
Federal Fluminense e atualmente sou servidor efetivo do Senado Federal na área de
Processo Legislativo, atuando na Coordenação de Redação Legislativa. Além disso, sou
professor presencial em alguns cursos presenciais de Brasília e em cursos online.
Recentemente, fui aprovado no concurso de Consultor da Câmara dos Deputados – Área
de Redação e Discursos, na 13ª posição.
Nosso objetivo principal é, por meio de uma linguagem clara e direta, abordar todos os
pontos importantes de Português para concursos públicos, preparando vocês da melhor
maneira possível para os desafios que enfrentarão.
4º) leitura das questões comentadas, prestando atenção principal nas questões que
houver errado;
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer
meio ou processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art.
184 e parágrafos do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts.
101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).
É por meio da organização das palavras que a comunicação escrita ou falada se torna
possível. Para que a troca de informações seja bem sucedida, o código estabelecido deve
ser respeitado. Imaginem um emissor se comunicando em um código que não é
compreendido pelo receptor? Neste caso, não haveria chances para a compreensão. Na
comunicação verbal, em que a escrita ou a fala é usada como meio de comunicação, as
palavras desempenham determinadas funções sintáticas com a finalidade de estruturar
logicamente as frases, constituindo, assim, mensagens inteligíveis.
Comunicação verbal é aquela que se dá por meio de palavras transmitidas pela fala ou
pela escrita e comunicação não verbal é aquela que se dá mediante o uso de figuras,
gestos, desenhos ou símbolos, por exemplo.
Já frase verbal é aquela que contém verbo em sua estrutura e frase nominal é aquela que
não contém verbo em sua estrutura.
Dê-me um cigarro.
Deus te ouça!
necessitando apenas de verbo e predicado para ser constituída. Notem que é possível
que exista uma oração sem sujeito, entretanto não é possível existir oração sem
predicado. Predicado é basicamente aquilo que não é sujeito, podendo possuir, dentro de
sua estrutura, elementos acessórios, como, por exemplo, adjuntos adverbiais e agentes
da passiva.
A vida é uma doce ilusão. -> uma oração, pois há apenas um verbo.
Você era a mais bonita das cabrochas desta ala, embora nela houvesse outras
bem bonitas. -> duas orações, pois há dois verbos.
Ele foi se tornando mulher. -> uma oração, pois há apenas uma locução verbal.
Que gata! -> não há oração, pois não há verbo. Existe apenas frase.
(...) conquanto a quisesse. -> há uma oração iniciada pela conjunção conquanto,
mas não se pode dizer que exista frase. Percebam que não há sentido completo.
Estava [verbo auxiliar] caminhando [verbo principal], quando chegou ao bar. ->
duas orações
Roberto adora Carlos. -> período simples, pois há somente uma oração.
Qual será a vontade do destino? -> período simples, pois há somente uma oração.
“Onde queres revólver, sou coqueiro” Caetano Veloso -> período composto, pois
há duas orações.
“De tudo que é nego torto do mangue e do cais do porto, ela já foi namorada”
Chico Buarque -> período composto, pois há duas orações.
Por fim, vejam que o período sempre termina com pontuação e pausa definida, o que se
dá por meio de ponto, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticências e, em
certos casos, dois pontos.
Até aqui vimos os conceitos de frase, oração e período e, a partir de agora, iremos nos
concentrar nas relações sintáticas estabelecidas em uma oração.
Sabemos que a oração obrigatoriamente possui verbo, afinal é a existência de verbo que
a caracteriza. Por sua vez, o verbo é flexionado de acordo com o sujeito (de quem se fala)
e se relaciona a um predicado (o que se fala), conforme a transitividade verbal. O sujeito
e o predicado são exatamente os termos essenciais da oração, conquanto exista oração
sem sujeito. Antes de prosseguirmos, vamos definir melhor tais termos.
Uma observação: não é comum, mas há gramáticos, entre os quais Bechara, que
consideram que advérbios também podem exercer a função de sujeito. Por exemplo,
Substantivo:
Pronomes:
Numeral:
O sujeito pode ser classificado em simples, composto, oculto, indeterminado. Além disso,
existem as orações sem sujeito, em que há verbo, porém sem que exista sujeito
correspondente a ele. Vamos ver cada uma dessas classificações:
“Quem sabe de tudo não fale, quem não sabe nada se cale” Paulinho da
Viola -> nesse caso, ocorrem sujeitos oracionais: (i) quem sabe de tudo é sujeito
de fale e (ii) quem não sabe nada é sujeito de se cale.
Esquecer o que passou e pensar no amanhã são o que nos resta. -> há
dois sujeitos oracionais.
Iracema foi atravessar a rua, mas (Iracema) não olhou para os lados.
Plááááááá...
Disseram-me que a mais bela flor se esconde entre as rochas. -> Quem
disse?
Vive-se uma vida feliz no Rio de Janeiro. -> Percebam que nesse caso
uma vida feliz passa a ser sujeito do verbo viver, portanto não há
indeterminação. É equivalente a dizer “Uma vida feliz é vivida no Rio de
Janeiro”. Passar da voz ativa para a voz passiva é justamente encontrar
modos diferentes, mas equivalentes de dizer alguma coisa. A diferença
entre os exemplos é na função do se: naquele exemplo, ele é partícula
Antes de passarmos para o próximo tópico, vamos entender melhor o se como partícula
apassivadora. Não se preocupem agora com o conceito de vozes verbais, pois o
estudaremos melhor em momento posterior. Vejam a frase a seguir:
voz ativa
No exemplo acima, percebemos que, como não há preposição entre o verbo e seu objeto,
trata-se de um verbo com transitividade direta. Todavia, ao introduzirmos a partícula se
após o verbo, as funções sintáticas ficam alteradas e a voz ativa passa a ser passiva.
Nesse caso, o se é partícula apassivadora.
Desse modo, na transposição da voz ativa para a voz passiva sintética, o que era objeto
direto, na voz ativa, passa a ser sujeito. Em razão dessas modificações, a concordância
também muda. Observem:
Verbo intransitivo
Oração sem sujeito: nas orações sem sujeito ocorre um fenômeno em que
se apresentam verbos impessoais, sem que haja qualquer sujeito praticando
ação. Nesses casos, o que importa é o processo verbal em si, visto que ele
não é atribuído a nenhum ser. Nas orações sem sujeito, os verbos ficam na
3ª pessoa do singular, exceto alguns casos envolvendo o verbo ser.
Vejamos os casos em que a oração não possui sujeito:
Chove lá fora.
“Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu” Chico
Buarque
Faz anos que não vejo um humorístico tão bom quanto Chaves.
1) Há verbos que em sentido denotativo são impessoais; todavia, esses mesmos verbos
podem se tornar pessoais em sentido conotativo (figurado).
4) De acordo com a maioria dos gramáticos, o sujeito jamais pode ser iniciado por
preposição, ou seja, caso um termo seja regido por preposição, ele não será o sujeito da
oração. Nesses casos, deve-se evitar a contração da preposição com artigos, a fim de
manter a correção gramatical.
Ordem indireta: Aos homens de bem sempre é dada uma segunda chance.
Ordem direta: Uma segunda chance sempre é dada aos homens de bem.
Ordem indireta: Àquelas que desfilavam na praia sempre assistiu com atenção.
Ordem direta: Sempre assistiu àquelas que desfilavam na praia com atenção.
A implicação mais importante dessa regra, para fins de concurso público, se dá quando
ocorre contração da preposição com sujeito de verbo no infinitivo. Há gramáticos que
aceitam a contração, mas a maioria não o faz.
11) Cuidado com questões que trabalham a diferença dos conceitos de sujeito e de
referente; eles nem sempre se confundem. O referente é aquilo a que determinada
palavra ou contexto faz referência. Vejam o exemplo abaixo:
Qual o sujeito do verbo ser? Errou quem disse “o craque Neymar”. Na realidade, o sujeito
é o pronome relativo “que” e o referente é “o craque Neymar”. Para descobrir a função de
um pronome basta trocá-lo pela expressão esse menino. Ficaria assim:
É bastante evidente que “esse menino” é o sujeito, portanto o termo substituído, ou seja, o
pronome “que” exerce essa mesma função sintática.
Devemos ter cuidado e perceber que para cada verbo um sujeito. Na oração “quem
precisa de transplante de pâncreas”, o sujeito de fato é “quem”. Contudo, o sujeito de
“precisa se inscrever na lista de outro estado” é “quem precisa de transplante de
pâncreas” e não só o “quem”. Cuidado com questões que confundem o sujeito com o
núcleo do sujeito. Questão errada.
2) (Cespe – Nível Superior – TC/DF – 2014) “Há décadas, países como China e Índia
têm enviado (...)”.
Como indica tempo decorrido, o verbo haver é impessoal, assim como o verbo fazer.
Portanto, só poderia ser substituído por faz e não por fazem. Questão errada.
Não se pode separar o sujeito de seu predicado. Caso a vírgula fosse inserida, os sujeitos
“cervejas e vinhos” ficariam separados de verbo “são” por causa dela. Fiquem atentos
com questões de reescritura, pois nelas é muito comum esse tipo de situação. Questão
correta.
4) (Cespe – Nível Superior – Caixa – 2014) “Existiam cédulas na China do ano 960
(...)”
O verbo haver com sentido de existir é impessoal, apesar de o verbo existir não o ser.
Assim, caso houvesse a substituição, a forma correta seria havia, e não haviam. Vejam
6) (Cespe – Nível Superior – Caixa – 2014) “(...) pequenas peças de metal com peso
e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as
emitiu e garante o seu valor”.
O sujeito de “garante” não é “marca”, mas sim “quem”. Além disso, vejam que sujeito e
referente nem sempre são a mesma coisa. Nesse caso, não podemos dizer que “quem”
faça referência à “marca”. Questão errada.
Não manteria a correção gramatical, já que o verbo haver, nesse sentido, é impessoal.
Questão errada.
9) (Cespe – Técnico – Bacen – 2013) “(...) em regra, um banco comercial que recebe
um depósito, paga um cheque, desconta um título ou antecipa a realização de um
crédito futuro”.
Podemos perceber que todos esses verbos fazem referência a “um banco comercial”. O
pronome relativo “que” faz referência a “um banco comercial” e, desse modo, os verbos
ficam coesivamente relacionados a esse termo. Interessante notar que a questão trabalha
a diferença entre sujeito e referente, que não são necessariamente a mesma coisa. Os
sujeitos dos verbos mencionados no enunciado são os pronomes “que” ora aparecendo
explicitamente ora implicitamente. Apesar disso, todos os pronomes “que” tem o mesmo
referente: “um banco comercial”. Vejam a análise:
O verbo receber está em uma oração adjetiva restritiva iniciada pelo pronome “que”. Para
sabermos qual o sujeito do verbo basta trocar o pronome por qualquer expressão
equivalente a esse menino. Assim:
Ao trocarmos “que” por “esse menino”, percebemos claramente que a função sintática do
pronome que é a de sujeito. Para sabermos qual seu referente, só precisamos notar a que
o pronome está relacionado. Nesse caso, fica evidente que o “ele” faz menção a “um
banco comercial”.
O referente dos sujeitos das orações “que levarão anos até serem incorporados
pela terra” e “quando passarão novamente a ser fonte de recurso” é “produtos”.
Há um erro sutil nesta questão: o referente desses sujeitos não é “produtos”, mas sim
“bens minerais”. Notem que são os bens minerais que se formam ao longo do tempo e
que passarão a ser novamente fonte de recurso. Questão errada.
O contexto permite entender que é o SUS que terá de responder e que precisará atender.
Questão correta.
É bastante claro que “os efeitos da seca” é que se espalham pelo campo, ou seja, o
sujeito é determinado e não indeterminado. Ademais, se houvesse indeterminação, o
verbo ficaria na terceira pessoa do singular e não do plural. Questão errada.
14) (Cespe – Inpi - 2013) “Se, em uma área de pântano, por exemplo, vai funcionar
uma empresa, e este local é drenado e seco, ecossistemas vitais serão destruídos,
havendo emissão, no meio ambiente, de gases de efeito estufa”.
Típica questão em que há inversão do lugar do sujeito. Na verdade, a ordem direta seria
uma empresa vai funcionar. Desse modo, percebemos claramente que o sujeito de “vai
funcionar” é “uma empresa” e não “uma área de pântano”. Questão errada.
Para ter certeza de que termo exerce o papel de sujeito, é interessante flexioná-lo. Caso o
verbo concorde com ele, não haverá dúvida de quem é o sujeito. Vejam:
Propositalmente não coloquei o texto ao qual a questão faz referência, porque, como
mostrarei, ele não é necessário. Vejam que, segundo a questão, o termo “daqueles” é
sujeito, mas o sujeito não pode ser preposicionado, em consonância com a maioria dos
gramáticos e das bancas. Assim, daqueles (= de + aqueles) não pode ser sujeito.
Questão errada.
O sujeito da forma verbal “vem passando” não é “o Brasil”, mas sim o pronome “que”. É
só trocar o pronome por esse menino e ver o que acontece. Ficaria: esse menino vem
passando. Percebe-se que a expressão esse menino exerceria, no lugar do “que”, a
função de sujeito. Quando fazemos esse tipo de troca, a função exercida por “esse
menino” é exatamente a mesma exercida pelo termo substituído. Questão errada.
Colocando na ordem direta, teríamos: governar a Itália não é difícil. Dessa forma,
podemos notar que o sujeito do verbo ser é a oração “governar a Itália”. Portanto, uma
das orações possui sujeito. Questão errada.
20) (Cespe – Analista Legislativo – AL/CE – 2013) No trecho “Há dúvidas”, o verbo é
impessoal e, por isso, não se flexiona.
Quando o verbo haver é utilizado no sentido de existir, ele será impessoal e, assim, não
se flexionará. Questão correta.
O verbo “trata-se” é transitivo indireto e exige a preposição de. Quando há verbo transitivo
indireto mais a partícula se, ocorre indeterminação do sujeito, portanto não poderia haver
concordância com “imagem”. Questão errada.
22) (Cespe – Escriturário – BRB – 2011) “No entanto, foi somente no século XVII que
os bancos se estabeleceram, com o lançamento do dinheiro de papel, ou papel-
moeda, pelo Banco de Estocolmo”.
23) (Cespe – Escriturário – BRB – 2011) “No extremo norte, por exemplo,
continuavam sendo usadas no comércio moedas mexicanas e peruanas, e no
extremo sul, na área onde atualmente se localiza o Estado do Rio Grande do Sul,
circulavam indistintamente moedas brasileiras e dos países vizinhos”
24) (Cespe – Nível Médio – EBC – 2011) “Quando se fala em sistema público de
comunicação, pensa-se justamente em um conjunto de mídias públicas”.
O verbo “se fala” exige preposição em e o verbo “pensa-se” também. Como são verbos
com transitividade indireta e com a partícula se, o sujeito fica indeterminado. Percebam,
inclusive, a generalidade do enunciado, o que é uma característica da indeterminação.
Questão correta.
a) Estado permanente:
c) Mudança de estado:
d) Estado contínuo:
e) Estado aparente:
* Há verbos que pode ser utilizados ora como nocionais ora como relacionais. Por isso,
devemos compreender o contexto. Vejam a diferença entre o uso dos verbos:
Eu ando [intransitivo] até cansar. // Eu ando [verbo de ligação] triste, sem dinheiro.
A vida é bela.
d) Numeral:
* Quando for possível transpor a voz ativa para a passiva, em geral, o verbo será
transitivo direto. O que era objeto na ativa se transforma em sujeito na voz passiva
(Rodrigo leu um livro -> um livro foi lido por Rodrigo).
* Apesar de discussões polêmicas, para a maioria dos gramáticos, verbos como chegar,
morar, residir, ir, partir, habitar e outros de sentido semelhante não pedem objeto indireto,
sendo intransitivos e acompanhados, na verdade, por adjuntos adverbiais. Dessa forma,
em “eu moro na estrada da Posse”, o trecho “na estrada da Posse” é adjunto adverbial de
lugar.
Para finalizarmos o estudo dos termos essenciais da oração, ainda nos falta aprofundar
as classificações do predicado. Então, vejamos cada uma delas.
Questões
Os predicados "é sempre infinito" e "não pode o efêmero" têm como sujeito o
substantivo "tempo".
28) (Cespe – Técnico Judiciário – TRT – 17ª região – 2009) “Há equipes estudando o
uso de células tronco (...)”.
De fato pode-se perceber que o verbo “constituem” não possui sujeito indeterminado, mas
sim um que está anteriormente expresso no contexto: “as doenças encontradas na
sociedade contemporânea”. Questão correta.
33) (UFBA – Técnico de Segurança do Trabalho – 2013) Em “Faz anos, fui voar de
asa-delta em Chattanooga”, a forma verbal “Faz” está usada em lugar de fazem, o
que constitui um desvio da norma padrão.
O verbo fazer indicando tempo decorrido é impessoal, portanto não poderia ser flexionado
no plural. Questão errada.
a) Sujeito Desinencial
b) Sujeito Simples
c) Sujeito Composto
e) Sujeito Indeterminado
Não se pode confundir o sujeito do verbo ser com o sujeito do verbo chorar. “Chorar” é
sujeito do verbo ser, todavia o verbo “chorar” possui sujeito indeterminado. Verbo no
infinitivo com valor impessoal e geral possui sujeito indeterminado. Letra e.
35) (Cespe – Instituto Rio Branco – Diplomata – 2013) “Conta Darcy Ribeiro (1996)
que, entre os índios Urubu-Kaapor, a Cobra Grande engolia muita gente e precisou
ser morta. ‘Antes de morrer, teve um sobressalto. Se levantou, subiu e foi bater no
céu. Ficou lá a sombra dela. É a Via Láctea, que até hoje a gente vê.”
A maior dificuldade dessa questão é saber se “é a Via Láctea” faz referência à “Cobra
Grande” ou à “sombra dela”. Contudo, um primeiro indicativo é perceber que a “Cobra
Grande” está em uma fala distinta da fala em que está “a sombra dela”. Ademais, por
meio do contexto, podemos perceber que a sombra que lá ficou é que forma a Via Láctea.
Questão correta.
c) oculto.
d) indeterminado.
A forma verbal “formam” está na oração “que formam os direitos políticos”. Substituindo o
pronome “que” por esses meninos, ficaria assim: esses meninos formam. Usando esta
construção, fica bastante simples perceber que o sujeito é “esses meninos”, ou seja,
37) (Cespe – Nível Superior – TJ/AL – 2013 - adaptada) “Esses escritos, pois, têm
certo valor permanente do ponto de vista literário: como o apreço em que são tidos
vem mais da forma do que do assunto, são verdadeiras obras de arte.”
Na oração a que o enunciado se refere, o núcleo não é “são tidos”, uma vez que a
existência de um verbo de ligação faz com que o predicado seja nominal, ou seja, o verbo
ser não faz parte do núcleo da oração. Questão errada.
39) (Cespe – Instituto Rio Branco – Diplomata – 2012) Admite-se como forma
alternativa de reescrita da expressão coloquial “o diabo do homem só faltou me
chamar de” a estrutura só faltou o diabo do homem me chamar de, na qual o verbo
faltar é empregado como impessoal e, portanto, integra uma oração sem sujeito.
41) (Cespe – IFB – 2011) Considerando-se apenas o trecho “Viver em ambiente sem
gravidade faz coisas curiosas com o corpo”, não se pode determinar, do ponto de
vista sintático, o sujeito da forma verbal “faz”.
Trocando a primeira oração pelo pronome isso ficaria assim: isso faz coisas curiosas com
o corpo. Percebam que o termo que substituiu a oração é o sujeito do verbo “faz”, logo o
termo substituído também é sujeito. Assim, o sujeito do verbo fazer é oracional: “viver em
ambiente sem gravidade”. Questão errada.
42) (Cespe – Técnico Judiciário – STM – 2011) “Não era preciso ser médium para,
mesmo antes do desastre com o avião na Amazônia no final de 2006, perceber que
a leniência das autoridades federais diante dos gargalos do setor iria, cedo ou
tarde, desembocar na atual situação”
43) (Cespe – Contador – IPAJM – 2010) “Suspende, por iniciativa própria, no mesmo
dia de sua posse, o estado de sítio, restaura as franquias legais, devolve à imprensa
e aos instrumentos de comunicação os veículos de liberdade.”
“Os veículos da liberdade” não exerce função de sujeito, mas sim de objeto direto exigido
pelo verbo devolver. Questão errada.
44) (Cespe – Agente Administrativo – AGU – 2010) “É uma grande ilusão imaginar
que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual.”
O que é uma grande ilusão? Imaginar que o Brasil estará entre as cinco maiores
economias do mundo na década atual. Fazendo essa pergunta ao verbo, vemos com
clareza que a oração introduzida por imaginar faz a função de sujeito. Questão errada.
45) (Cespe – Instituto Rio Branco – Bolsa Prêmio para Diplomata – 2013) “pela ideia
fundamental de os indivíduos serem livres e iguais em direito.”
Não se usa a contração da preposição “de” com o artigo, formando dos, porque o
termo “os indivíduos” tem a função de sujeito sintático.
46) (Funcab – Engenheiro Elétrico – Prodam – AM – 2014) “Este artigo não é sobre a
pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais
empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais
festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do
cidadão proporcionado pela grande rede”.
a) “o relacionamento humano.”
b) “Este artigo.”
c) “a pornografia.”
e) “o empowerment.”
A ideia do examinador ao elaborar essa questão me parece ter sido fazer o candidato
confundir a transitividade de tratar com a de tratar-se. Vejam que no texto o verbo tratar é
pessoal e seu sujeito é “este artigo”. Letra b.
O pronome “se” tem como referente “o bom governante” e seu sujeito é o pronome que.
Não há indeterminação do sujeito. Questão errada.
48) (FGV – DPE/RJ – Técnico – 2014) Sobre a estrutura sintática do período “Quem
vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções” a única alternativa com uma
afirmação correta é
O termo “quem” é sujeito ao mesmo tempo dos verbos “vive” e “estuda”. Letra b.
49) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – 2014) “Desses ateliês saíram
alguns dos artistas mais criativos...”. O segmento cujo verbo possui, no contexto, o
mesmo tipo de complemento do grifado acima é:
Essa questão é bastante interessante, porque nela a FCC tratou “desses ateliês” não
como adjunto adverbial de lugar, mas sim como objeto indireto. Vejam que a ordem direta
seria “alguns dos artistas mais criativos saíram desses ateliês”. Assim, o verbo sair foi
considerado transitivo indireto, exigindo a preposição “de”. Isso também acontece na letra
d) Uma sequência de tais galhos, em qualquer floresta, podia significar uma pista.
e) Alguns mapas e textos do século XVII apresentam-nos a vila de São Paulo como
centro...
Colocando na ordem direta, o trecho do enunciado ficaria “os paulistas sabiam como...”.
Dessa forma, fica bastante claro que “os paulistas” exerce a função de sujeito. O mesmo
acontece em “uma sequência de tais galhos (...) podia”. Em ambos os casos o trecho
sublinhado faz a função de sujeito. Letra d.
51) (FCC – DPE/SP – Agente de Defensoria – 2013) ... a pintura se torna também o
registro da mudança cromática da paisagem com o passar das horas.
O elemento em destaque acima possui a mesma função sintática que o grifado em:
Apesar de essa questão trazer assuntos que ainda não foram abordados, gostaria que
nos concentrássemos nas alternativas a e b. Na letra a, percebemos que há sujeitos
distintos: “todos” e “as toneladas”. Na letra b, não há indeterminação, porque “todos” é
sujeito de se “empenhavam”. A resposta é letra c, uma vez que de fato a voz é ativa (a
tripulação anunciava) e umas bugigangas complementa o sentido de anunciava. Letra c.
a) Montesquieu preferiu guiar-se pelos valores civis, em vez de se deixar levar pelo
finalismo religioso.
c) Um estudo sério da história das ciências jurídicas não pode prescindir dos
métodos de que se vale Montesquieu em O espírito das leis.
54) (FCC – Prefeitura de São Paulo – Auditor Fiscal do Município – 2007) O termo
sublinhado constitui o sujeito da seguinte construção:
Chamo a atenção para a letra d. O que é que ocorre? ISSO! Vejam que nessa questão o
pronome é claramente sujeito do verbo ocorrer. A única dificuldade é a ordem inversa.
Letra d.
55) (Esaf – Susep – Analista Técnico – 2010 - adaptada) “Agora se vê que a carência
de profissionais se espraia para vários níveis de formação”.
2) (Cespe – Nível Superior – TC/DF – 2014) “Há décadas, países como China e Índia
têm enviado (...)”.
4) (Cespe – Nível Superior – Caixa – 2014) “Existiam cédulas na China do ano 960
(...)”
6) (Cespe – Nível Superior – Caixa – 2014) “(...) pequenas peças de metal com peso
e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as
emitiu e garante o seu valor”.
9) (Cespe – Técnico – Bacen – 2013) “(...) em regra, um banco comercial que recebe
um depósito, paga um cheque, desconta um título ou antecipa a realização de um
crédito futuro”.
O referente dos sujeitos das orações “que levarão anos até serem incorporados
pela terra” (L.8) e “quando passarão novamente a ser fonte de recurso” (L.9) é
“produtos” (L.6).
14) (Cespe – Inpi - 2013) “Se, em uma área de pântano, por exemplo, vai funcionar
uma empresa, e este local é drenado e seco, ecossistemas vitais serão destruídos,
havendo emissão, no meio ambiente, de gases de efeito estufa”.
19) (Cespe – Analista Legislativo – AL/CE – 2011) O período “Não é difícil governar a
Itália” é composto por duas orações, ambas sem sujeito.
20) (Cespe – Analista Legislativo – AL/CE – 2013) “Há algum tempo houve um
movimento chamado poesia pura”.
22) (Cespe – Escriturário – BRB – 2011) “No entanto, foi somente no século XVII que
os bancos se estabeleceram, com o lançamento do dinheiro de papel, ou papel-
moeda, pelo Banco de Estocolmo”.
23) (Cespe – Escriturário – BRB – 2011) “No extremo norte, por exemplo,
continuavam sendo usadas no comércio moedas mexicanas e peruanas, e no
extremo sul, na área onde atualmente se localiza o Estado do Rio Grande do Sul,
circulavam indistintamente moedas brasileiras e dos países vizinhos”
24) (Cespe – Nível Médio – EBC – 2011) “Quando se fala em sistema público de
comunicação, pensa-se justamente em um conjunto de mídias públicas”.
Os predicados "é sempre infinito" e "não pode o efêmero" têm como sujeito o
substantivo "tempo".
28) (Cespe – Técnico Judiciário – TRT – 17ª região – 2009) “Há equipes estudando o
uso de células tronco (...)”.
33) (UFBA – Técnico de Segurança do Trabalho – 2013) Em “Faz anos, fui voar de
asa-delta em Chattanooga”, a forma verbal “Faz” está usada em lugar de fazem, o
que constitui um desvio da norma padrão.
a) Sujeito Desinencial
b) Sujeito Simples
c) Sujeito Composto
d) Sujeito Inexistente
e) Sujeito Indeterminado
35) (Cespe – Instituto Rio Branco – Diplomata – 2013) “Conta Darcy Ribeiro (1996)
que, entre os índios Urubu-Kaapor, a Cobra Grande engolia muita gente e precisou
ser morta. ‘Antes de morrer, teve um sobressalto. Se levantou, subiu e foi bater no
céu. Ficou lá a sombra dela. É a Via Láctea, que até hoje a gente vê.”
c) oculto.
d) indeterminado.
39) (Cespe – Instituto Rio Branco – Diplomata – 2012) Admite-se como forma
alternativa de reescrita da expressão coloquial “o diabo do homem só faltou me
chamar de” a estrutura só faltou o diabo do homem me chamar de, na qual o verbo
faltar é empregado como impessoal e, portanto, integra uma oração sem sujeito.
41) (Cespe – IFB – 2011) Considerando-se apenas o trecho “Viver em ambiente sem
gravidade faz coisas curiosas com o corpo”, não se pode determinar, do ponto de
vista sintático, o sujeito da forma verbal “faz”.
42) (Cespe – Técnico Judiciário – STM – 2011) “Não era preciso ser médium para,
mesmo antes do desastre com o avião na Amazônia no final de 2006, perceber que
a leniência das autoridades federais diante dos gargalos do setor iria, cedo ou
tarde, desembocar na atual situação”
43) (Cespe – Contador – IPAJM – 2010) “Suspende, por iniciativa própria, no mesmo
dia de sua posse, o estado de sítio, restaura as franquias legais, devolve à imprensa
e aos instrumentos de comunicação os veículos de liberdade.”
44) (Cespe – Agente Administrativo – AGU – 2010) “É uma grande ilusão imaginar
que o Brasil estará entre as cinco maiores economias do mundo na década atual.”
45) (Cespe – Instituto Rio Branco – Bolsa Prêmio de vocação para Diplomata – 2013)
“(...) pela ideia fundamental de os indivíduos serem livres e iguais em direito.”
Não se usa a contração da preposição “de” com o artigo, formando dos, porque o
termo “os indivíduos” tem a função de sujeito sintático.
46) (Funcab – Engenheiro Elétrico – Prodam – AM – 2014) “Este artigo não é sobre a
pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais
empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais
festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do
cidadão proporcionado pela grande rede”.
a) “o relacionamento humano.”
b) “Este artigo.”
c) “a pornografia.”
e) “o empowerment.”
48) (FGV – DPE/RJ – Técnico – 2014) Sobre a estrutura sintática do período “Quem
vive e estuda problemas, ajuda a achar soluções” a única alternativa com uma
afirmação correta é
49) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – 2014) “Desses ateliês saíram
alguns dos artistas mais criativos...”. O segmento cujo verbo possui, no contexto, o
mesmo tipo de complemento do grifado acima é:
d) Uma sequência de tais galhos, em qualquer floresta, podia significar uma pista.
e) Alguns mapas e textos do século XVII apresentam-nos a vila de São Paulo como
centro...
51) (FCC – DPE/SP – Agente de Defensoria – 2013) ... a pintura se torna também o
registro da mudança cromática da paisagem com o passar das horas.
O elemento em destaque acima possui a mesma função sintática que o grifado em:
a) Montesquieu preferiu guiar-se pelos valores civis, em vez de se deixar levar pelo
finalismo religioso.
c) Um estudo sério da história das ciências jurídicas não pode prescindir dos
métodos de que se vale Montesquieu em O espírito das leis.
a) Montesquieu preferiu guiar-se pelos valores civis, em vez de se deixar levar pelo
finalismo religioso.
c) Um estudo sério da história das ciências jurídicas não pode prescindir dos
métodos de que se vale Montesquieu em O espírito das leis.
54) (FCC – Prefeitura de São Paulo – Auditor Fiscal do Município – 2007) O termo
sublinhado constitui o sujeito da seguinte construção:
55) (Esaf – Susep – Analista Técnico – 2010 - adaptada) “Agora se vê que a carência
de profissionais se espraia para vários níveis de formação”.
Gabarito
11 – E 12 – C 13 – E 14 – E 15 – E
16 – E 17 – E 18 – E 19 – E 20 – C
21 – E 22 – E 23 – C 24 – C 25 – E
26 – E 27 – E 28 – E 29 – E 30 – E
31 – C 32 – E 33 – E 34 – E 35 – C
36 – B 37 – E 38 – C 39 – E 40 – C
41 – E 42 – E 43 – E 44 – E 45 - C
46 - B 47 – E 48 - B 49 - A 50 - D
51 - A 52 - C 53 - B 54 - D 55 - E
Olá, pessoal. Hoje iremos estudar os termos integrantes da oração. Esses termos são
utilizados na complementação do sentido de verbos e de nomes a fim de que a oração
possua exatamente o sentido que se quer passar, ou seja, para que ela seja plena. Os
termos integrantes da oração são: os objetos diretos e indiretos, também chamados de
complementos verbais, o complemento nominal e o agente da passiva. Estudaremos cada
um desses termos integrantes, começando pelos complementos verbais.
Elas levaram-no para casa e o despiram. -> elas levaram esse menino para casa e
despiram esse menino. -> Mais uma vez, fica bastante evidente a importância de se
utilizar esse macete. Ele serve para termos certeza que, ao substituir o pronome por uma
expressão, não há necessidade de preposição; tratando-se, portanto, de objeto direto.
Situação que cria bastante dificuldade na análise sintática é o chamado objeto direto
preposicionado. Esse tipo de objeto direto, apesar de apresentar preposição, não a exige
obrigatoriamente. Isso porque, na verdade, a preposição colocada entre o verbo e o
objeto é utilizada por motivos de ênfase, de clareza, para evitar ambiguidade e no uso de
pronome pessoal oblíquo tônico. Vejamos tais situações:
Nunca amou a ninguém. (após verbo que exprime sentimento, por motivo de ênfase)
Ao rapaz venceu a moça. (preposição para evitar ambiguidade, dando clareza e deixando
claro que a moça é que foi vencedora)
Ela sempre queria a quem tivesse dinheiro. (com objeto direto quem, usando a
preposição para ênfase)
Se as pessoas aprendessem a amar uns aos outros, o mundo seria um lugar melhor.
(em infinitivos normalmente utilizados depois de verbos como aprender ou ensinar)
Do mesmo modo que o objeto direto, o objeto direto pode ser classificado em simples,
composto, oculto e oracional. Mas como isso não é tão relevante para fins de concursos
públicos, fiquem apenas sabendo que a classificação que apresentei em relação aos
objetos diretos pode ser feita quanto aos objetos indiretos.
Quanto aos pronomes me, te, se, nos, vos, eles podem exercer função de objeto indireto
e o lhe (s) normalmente exerce essa função, apesar de poder aparecer, como, por
exemplo, adjunto adnominal. Vejamos algumas dessas situações envolvendo pronomes
na função de objeto indireto e novamente usaremos o macete de substituir pela
expressão esse menino:
A mulher só lhe pediu calor. -> A mulher só pediu calor a esse menino. -> Vejam que a
substituição evidencia a necessidade de usarmos a preposição.
É necessário ressaltar o cuidado que devemos ter para não haver confusão entre o objeto
indireto e o objeto direto preposicionado. Conforme vimos, o objeto direto preposicionado,
apesar de apresentar preposição, não o faz obrigatoriamente. Diferentemente, o objeto
indireto, por sua vez, é necessariamente antecedido por preposição. Destaco ainda que,
Assim como ocorre com os diretos, também existem os objetos indiretos pleonásticos. É o
que acontece nas seguintes orações:
Nunca duvide de seu pai. -> Nesse caso, a preposição não possui significado algum,
sendo tão somente uma exigência gramatical. A preposição é um simples elo sintático.
Viajou para Londres. -> Já aqui, percebemos que a preposição estabelece uma relação
dinâmica, tendo uma localidade específica como destino. A preposição estabeleceu o
lugar para onde se viajou.
A imagem deles veio do nada. -> Se o contexto for o de que eles foram lembrados, ou
seja, de que a imagem deles veio à tona, então se tratará de complemento nominal.
Agora gostaria de destacar um fato bastante controverso, mas que às vezes aparece em
provas: quando há complemento nominal oracional, a preposição pode ficar implícita? De
acordo com alguns gramáticos, há sim essa possibilidade, todavia as bancas de concurso
não têm, em geral, trabalhado com essa hipótese. Desse modo, o que temos visto é a
impossibilidade de se retirar a preposição dos complementos nominais oracionais, mas é
importante que monitoremos qualquer mudança de tendência. Essa situação é perigosa,
pois não há certeza de qual será o posicionamento do examinador. Vejamos um exemplo:
Estavas certo que ela não o amava. -> normalmente não é aceito
Agora falaremos sobre o último termo integrante da oração: o agente da passiva. Vamos
lá!
c) oração substantiva: Ela ainda era amada por aquele que primeiro a teve. ->
esse tipo de construção requer especial atenção, pois é muito comum haver
confusão entre o agente da passiva e o complemento nominal. Para que não
aconteçam erros, basta passar para a voz ativa: caso seja possível transpor a
voz sem mudança de sentido, o termo será agente da passiva.
Ela era apaixonada pelo cachorro. -> não há como passar para a voz ativa
sem mudar o sentido. Nesse caso, há complemento nominal.
Ela era adorada pelo cachorro. -> O cachorro a adorava. -> foi possível mudar
de voz, mantendo o sentido. Logo, trata-se de agente da passiva.
d) numeral: Não deve ser querido por todos, mas apenas por um.
Fica fácil perceber, portanto, que o agente da passiva é quem age, ou seja, quem pratica
a ação expressa na oração, embora a voz seja passiva. Isso pode ser facilmente notado
A regra é bem tranquila: quando, na voz ativa, uma oração contém um verbo que admita
objeto direto, ela poderá ser transposta para a voz passiva e aquele passará a exercer a
função de sujeito. Dessa maneira:
Verbo: alterou
Sujeito: Os policiais
Verbo: reconheceram
Sujeito: O meliante
Notem, portanto, quem, na transposição de uma voz para outra, não há alteração de
quem pratica ou sofre a ação. Na realidade, o que muda é a função sintática exercida por
eles. Também não devemos nos esquecer de que, na voz passiva sintética ou
pronominal, ocorre a omissão do agente da passiva. Mais uma coisa: não significa dizer
que não há qualquer mudança semântica após a transposição de vozes, pois há inúmeros
casos em que, ao se efetuar a mudança, ocorrem alterações, ainda que sutis, de sentido.
Alterou-se o Ministério da Educação pelo Presidente. -> não aceito, com intenção de
apontar o agente da passiva; entretanto, se a intenção for dizer que a mudança se deu
para atender a um pedido do Presidente, seria possível. As bancas, em geral, quando
apresentam essa construção, fazem-no para apontar agente da passiva, considerando-a
inadequada. Contudo, há uma questão da Fundação Getúlio Vargas, na qual se cobrou
justamente essa situação. Vejam:
(FGV – Potigás – Administrador – 2006) Não, a política externa não pode se guiar
por convicções e preferências partidárias.
a) complemento nominal
b) objeto direto
c) objeto indireto
d) agente da passiva
Questões comentadas
c) direitos de homossexuais.
d) teses da esquerda.
Da letra a até a letra d, todos os termos possuem valor ativo ou de posse. As crianças têm
interesse. A autonomia que as mulheres possuem. Os direitos que os homossexuais
possuem. As teses que são da esquerda. Porém, quando chegamos à letra e, a situação
muda. A ampliação obviamente não é possuída pelas liberdades, na verdade, as
liberdades é que serão ampliadas.
Podemos perceber, desse modo, que o termo preposicionado tem valor paciente,
tratando-se, portanto, de um complemento nominal, enquanto os demais termos são
adjuntos adnominais. Letra e.
2) (FGV – DPE/RJ – Técnico Jurídico – 2014) “Pouco importa que a prisão por
dívidas represente um retrocesso de 2600 anos – uma das reformas de Sólon que
3) (Cespe – Caixa – Nível Superior – 2014) “Os negociadores de ouro e prata, por
terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de
cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos das quantias guardadas”.
Essa estrofe tem cinco orações. Qual a única que coloca o complemento do verbo
ANTES do verbo?
Essa questão é muito interessante. O único trecho no qual o complemento do verbo está
colocado antes do próprio verbo é “que irás tomar”. Percebam que o pronome “que”
retoma rumo e exerce, na oração que introduz, função de objeto direto. É como se
dissessem irás tomar o rumo ou, usando nosso macete, irás tomar esse menino. Assim,
observando que a função sintática do pronome relativo “que” é a de objeto direto,
podemos assegurar que esse é o único trecho em que ocorre complemento antes do
verbo. Letra e.
O verbo que possui o mesmo tipo de complemento que o verbo grifado acima está
empregado em:
e) ... uma vez que eles dependiam muito dos reservatórios que...
O verbo grifado é transitivo indireto, uma vez que a regência pede preposição. Há
discussões acerca da natureza desse complemento, pois alguns poderiam dizer que se
trata de um adjunto adverbial de lugar. Apesar desse entendimento, não parece ser o
caso, pois colapso não é exatamente um lugar e o verbo não está sendo empregado no
sentido de deslocamento. Entre as opções, a única que possui verbo com mesmo
comportamento é a letra e. Nela o verbo depender rege um termo com preposição (“dos
reservatórios”), sendo também transitivo indireto. Letra e.
a) ... para a gente bem entender a voz das águas e dos caracóis.
A resposta correta é letra a. Notem que o verbo entender é pessoal e transitivo direto,
possibilitando a mudança para voz passiva que ficaria assim: a voz das águas e dos
caracóis ser entendida por nós. Na letra b, o verbo é de ligação. Na letra c, embora tenha
objeto, não é possível haver sujeito, pois o verbo é impessoal. Na letra d, o verbo é
intransitivo. Na letra e, o verbo também é intransitivo. Letra a.
a) sujeito
b) objeto direto
c) objeto indireto
d) complemento nominal
e) adjunto adnominal
Essa questão mostra algo de que muitas vezes não nos damos conta: o verbo haver, no
sentido de existir, mesmo sendo impessoal, apresenta complementação verbal
normalmente. Nesse caso, “alguns anos” funciona como objeto direto do verbo. Letra b.
10) (FCC – 3ª região – Técnico Judiciário – 2014) Mas esse sentimento põe em
relevo um contexto social...
O verbo que apresenta o mesmo tipo de complemento exigido pelo grifado acima
está em:
11) (FCC – TRT 19ª região – Analista Judiciário: Contabilidade – 2014) Desses
ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...
Essa questão traz um ponto polêmico: o verbo sair é intransitivo ou transitivo indireto? Há
muita polêmica no que diz respeito à complementação de verbos que indicam
deslocamento. Nessa questão, “desses ateliês” poderia ser classificado tanto como
adjunto adverbial de lugar (mais adotado) quanto de objeto indireto. Para que
soubéssemos a visão da banca, seria necessário analisar todas as alternativas. Na letra
a, o verbo diferir é transitivo indireto. Na b, arrefecer é intransitivo. Na c, o verbo ser é de
ligação. Na d, inventar é transitivo direto. Na e, o verbo tornar-se é de ligação. Então, o
candidato ficaria entre as letras a e b. Contudo, um indicativo da melhor resposta seria
pensar que há uma complementação circunstancial no verbo do enunciado, indicando
tendência de que o examinador optou por eleger a transitividade indireta, em razão de
também ser complemento, como sendo a do verbo. E foi justamente o que a banca fez:
apesar dos protestos, considerou-se que o verbo sair pede a complementação indireta..
Esse “de algum lugar” seria o objeto indireto do verbo sair. Como o verbo diferir também é
transitivo indireto, a resposta é letra a. Gabarito bastante polêmico, contudo.
12) (AOCP – Colégio Pedro II – Programador Visual – 2014) Em “... foi convocado
pelo grupo um ato paralelo ao desfile...”, a expressão destacada na oração exerce
função de
a) aposto.
b) agente da passiva.
c) objeto direto.
d) objeto indireto.
e) complemento nominal.
Colocando na ordem direta teríamos: um ato paralelo ao desfile foi convocado pelo grupo.
Para ter certeza da função, poderíamos ainda passar para a voz ativa: o grupo convocou
Não há jeito mais fácil de descobrir a função sintática de um pronome do que o trocando
pela expressão esse menino. E vejam só: podem trocar por essa menina, esse periquito
ou esse papagaio que também funciona! É incrível! =P
Operando a troca: a promessa do livro guiava esse menino. Vejam que o verbo guiar
pede complementação direta, exercida justamente por esse menino. Logo, o pronome
também exercerá tal função. Questão correta.
14) (FGV – TCE/BA – Analista de Controle Externo – 2013) “Pesquisa realizada pelo
Instituto Patrícia Galvão e o Data Popular revela que (1) 54% das pessoas
entrevistadas disseram conhecer uma mulher que (2) já foi agredida por um
parceiro, enquanto 56% afirmaram que (3) conhecem um homem que (4) já agrediu
uma companheira”.
a) 1 e 2.
b) 3 e 4.
c) 2 e 3.
d) 1 e 4.
e) 1 e 3.
O primeiro vocábulo é uma conjunção integrante que introduz um objeto direto oracional.
O segundo é um pronome relativo que exerce função de sujeito. O terceiro também é uma
conjunção integrante que introduz um objeto direto oracional. O quarto é um pronome
relativo que exerce função de sujeito. Desse modo, temos dois pares de vocábulos da
mesma classe: 1 e 3 e 2 e 4. Obviamente a única resposta possível é a letra e. Para
saber se o que é uma conjunção integrante basta substituir a oração por isso: a mulher
afirmou que estava grávida -> a mulher afirmou ISSO. Caso a substituição seja possível,
o que em tela será uma conjunção integrante. Letra e.
a) Criação de um fundo.
c) Provisão de recursos.
d) Situação de urgência.
Os verbos que exigem o mesmo tipo de complemento que o grifado acima estão
empregados nas seguintes frases:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I e III.
d) II e IV.
Na item I, o verbo surgiu é intransitivo. No item II, contar é transitivo direto e indireto, pois
conta-se algo a alguém. No III, é transitivo direto (os escravos construíram esses
meninos). No IV, provocar é transitivo direto. Como o verbo encontrar é transitivo direto, a
resposta é letra e.
17) (Cespe – ANTT – Analista Administrativo: Direito – 2013) “Não apenas a lentidão
irritante do tráfego urbano, a par da escassez de vagas, provoca desperdício de
petróleo, um recurso natural não renovável, e aumento na quantidade de horas
trabalhadas perdidas no trânsito, como a poluição decorrente desses fatos causa
um número cada vez maior de casos de doenças respiratórias, sem falar nos
problemas psíquicos”.
18) (FCC – TRT 12ª Região – Técnico Judiciário – 2013) As recomendações incluem
ainda a eliminação dos subsídios à pesca...
O verbo incluir estabelece com seu complemento uma relação de transitividade direta. A
única altiva em que aparece um verbo com transitividade direta é a letra c: avaliar a
situação. Letra c.
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está na frase:
O verbo alugar é transitivo direto: alugar algo. O verbo ganhar também é transitivo direto:
ganhar algo. A única alternativa em que se apresenta um verbo com complementação
direta é de fato a letra c.
20) (FGV – TJ/AM – Analista Judiciário: Serviço Social – 2013) O termo sublinhado
que desempenha uma função diferente da dos demais, é :
a) patentes de medicamentos.
d) distribuição de medicamentos.
e) tratamento do câncer.
22) (Cespe – MPU – Analista de Direito – 2013) “A regra da igual não consiste senão
em quinhoar desigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam”.
O verbo consistir é transitivo indireto: consiste em algo. No trecho, a regra (...) consiste
em quinhoar (...). A oração “em quinhoar (...) desigualam” é um objeto indireto oracional.
Questão correta.
Muito cuidado com esse tipo de questão, pois elas podem esconder armadilhas. A
expressão “o êxito” não é complemento verbal de dependerá, mas sim seu sujeito: o êxito
dependerá. Para ter certeza, pergunte ao verbo: o que dependerá, verbinho? O êxito.
Questão errada.
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está
empregado em:
O verbo marcar é transitivo direto: marcar algo. O único verbo que também necessita de
complementação direta é abranger, na letra e, pois se abrange algo. É bem claro que a
obra do ficcionista abrange alguma coisa. Que coisa? Duas etapas. Letra e.
25) (Cespe – Telebrás – Nível Superior – 2013) “Em busca de mais recursos,
Marconi escreveu ao governo italiano, mas um funcionário descartou a ideia,
dizendo que era melhor apresentá-la a um manicômio”
Estaria mantida a correção gramatical do texto caso fosse inserido, logo após a
forma verbal “dizendo”, o pronome lhe - dizendo-lhe - elemento que exerceria a
função de complemento indireto do verbo, retomando, por coesão, “Marconi”.
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) complemento nominal.
d) adjunto adnominal.
e) aposto.
Uma das regras para identificação do complemento nominal diz que sempre que houver
um termo ligado por preposição, exceto a preposição de, a um substantivo abstrato ele
será complemento nominal. Vejam que é justamente isso que ocorre: combate (abstrato)
+ à (artigo a + preposição a) violência. Assim, trata-se de um complemento nominal. Letra
c.
27) (Cespe – TRT 10ª região – Técnico Judiciário: TI – 2013) “Com isso, surgiram
então as comissões mistas de conciliação, cuja função era conciliar os dissídios
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está
empregado em:
O “que” que introduz a introduz a oração é uma conjunção integrante: esperava-se ISSO.
Agora, devemos descobrir a função sintática do pronome isso para sabermos qual a
função desempenhada pela oração substituída: em esperava-se isso, o pronome exerce
papel de sujeito, pois o verbo cuja transitividade é em regra direta está acompanhado de
30) (Cespe – Instituto Rio Branco – Diplomata – 2012) No período “Que Demócrito
não risse, eu o provo”, o verbo provar complementa-se com uma estrutura em
forma de objeto direto pleonástico, com uma oração servindo de referente para um
pronome.
Essa questão pode ser resolvida tranquilamente com ajuda de uma expressão que
substituta o pronome: eu provo essa menina. Fica claro que essa menina complementa
diretamente o verbo provar. Interessante notar que a questão faz menção ao objeto direto
pleonástico e isso realmente ocorre, porque o pronome o faz referência a algo que já dito:
que Demócrito não risse. Questão correta.
a) Assim vos confesso que entendo de arquitetura, apesar das muitas opiniões em
contrário.
b) Ninguém se impressiona tanto com um velho porão como este velho cronista,
leitor amigo.
c) O porão deverá jazer sob os pés da família como jazem os cadáveres num
cemitério.
A única opção em que ambos os termos grifados são complementos verbais é a letra a:
assim vos confesso que entendo de arquitetura, apesar das muitas opiniões em contrário.
O pronome “vos” exerce a função de objeto indireto de confessar: confesso isso a esse
menino (vos), bem como “de arquitetura” em relação a entender: entendo de alguma
coisa. Letra a.
b) sujeito - os hindus
c) sujeito - violências
a) que
b) águas
c) as mesmas
d) aquelas aves
e) destas latitudes
O verbo “avistara” está contido na oração “que havia menos de três anos ao navegar por
águas destas latitudes o grande Vasco da Gama também avistara”, portanto seu
complemento também estará nela. Se trocarmos o pronome relativo “que” por esse
menino, ficaria: havia menos de três anos o grande Vasco da Gama também avistara
esse menino. Vejam que esse menino exerce função de objeto direto, logo o pronome
“que” também a exerce. Letra a.
e brandamente alisa-lhe
36) (Cespe – TJ/ES – Nível Superior – 2011) “Depois de ler, ficou comparando os
príncipes descritos por Maquiavel com líderes do tráfico”
Tranquilo perceber que o termo “por Maquiavel” tem função de agente da passiva, pois é
fácil visualizar que Maquiavel descreveu os príncipes. Questão correta.
37) (Cespe – PC/ES – Perito Papiloscópico – 2011) “Uma letra de tango. Ou “um
maneirismo da própria sombra”, como escreveu Eusébio de Mattos no Suplemento
de Arte, demolindo-o até a última linha com o sadismo certeiro dos grandes
críticos. Para um país sem crítica, aquele texto chegava a ser uma boa surpresa,
ainda que deixasse entrever mais o prazer do ataque que o lamento sincero do
estudioso honesto, o tsc tsc tsc diante de um escritor que nunca “chegou lá” na
corrida de cavalos letrados do panorama nacional – e Donetti sentiu a respiração
opressa pelo rancor”.
Como saber se o pronome exerce função de objeto direto? Substituindo-o pela expressão
esse menino! Ficaria: demolindo esse menino até a última linha. Claramente esse menino
exerce complementação direta do verbo demolir, logo o pronome também é OD. Agora, a
que o pronome se refere? Vejam que Donetti ficou com a respiração opressa pelo rancor,
ou seja, o rancor de ver alguém escrevendo tal crítica oprimiu a respiração dele, Donetti.
Questão correta.
38) (Cespe – STM – Analista Judiciário: Revisor de Textos – 2011) Em “Eu olho eles,
espeto eles,/Corto eles”, o pronome pessoal “eles” ocupa a função de objeto direto,
Basta substituir o pronome por esse menino: eu olho esse menino. Sem dúvida, esse
menino complementa diretamente o verbo olhar. Contudo, essa estrutura de fato não é
adequada, segundo a norma culta. Em seu lugar, deveríamos usar o pronome obliquo
átono: eu o olho. Falaremos mais sobre isso em outro momento. Questão correta.
40) (Cespe – TRT 5ª região – 2008) “Entidades que decidem recuperar o poder de
iniciativa da sociedade e agir pelo comum”.
c) direitos de homossexuais.
d) teses da esquerda.
2) (FGV – DPE/RJ – Técnico Jurídico – 2014) “Pouco importa que a prisão por
dívidas represente um retrocesso de 2600 anos – uma das reformas de Sólon que
facilitou a introdução da democracia em Atenas foi justamente o fim da servidão
por dívidas – e que é quase certo que, encarcerado, o pai da criança terá muito
menor probabilidade de honrar seus compromissos financeiros”.
3) (Cespe – Caixa – Nível Superior – 2014) “Os negociadores de ouro e prata, por
terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de
cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos das quantias guardadas”.
Essa estrofe tem cinco orações. Qual a única que coloca o complemento do verbo
ANTES do verbo?
7) (FCC – Sabesp – Analista de Gestão – 2014) ... e os motivos que levaram ao seu
colapso ainda são questionados e debatidos pelos pesquisadores.
O verbo que possui o mesmo tipo de complemento que o verbo grifado acima está
empregado em:
e) ... uma vez que eles dependiam muito dos reservatórios que...
a) ... para a gente bem entender a voz das águas e dos caracóis.
a) sujeito
b) objeto direto
c) objeto indireto
d) complemento nominal
e) adjunto adnominal
10) (FCC – 3ª região – Técnico Judiciário – 2014) Mas esse sentimento põe em
relevo um contexto social...
O verbo que apresenta o mesmo tipo de complemento exigido pelo grifado acima
está em:
11) (FCC – TRT 19ª região – Analista Judiciário: Contabilidade – 2014) Desses
ateliês saíram alguns dos artistas mais criativos...
12) (AOCP – Colégio Pedro II – Programador Visual – 2014) Em “... foi convocado
pelo grupo um ato paralelo ao desfile...”, a expressão destacada na oração exerce
função de
a) aposto.
b) agente da passiva.
c) objeto direto.
d) objeto indireto.
e) complemento nominal.
a) 1 e 2.
b) 3 e 4.
c) 2 e 3.
d) 1 e 4.
e) 1 e 3.
a) Criação de um fundo.
c) Provisão de recursos.
d) Situação de urgência.
Os verbos que exigem o mesmo tipo de complemento que o grifado acima estão
empregados nas seguintes frases:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
17) (Cespe – ANTT – Analista Administrativo: Direito – 2013) “Não apenas a lentidão
irritante do tráfego urbano, a par da escassez de vagas, provoca desperdício de
petróleo, um recurso natural não renovável, e aumento na quantidade de horas
trabalhadas perdidas no trânsito, como a poluição decorrente desses fatos causa
um número cada vez maior de casos de doenças respiratórias, sem falar nos
problemas psíquicos”.
18) (FCC – TRT 12ª Região – Técnico Judiciário – 2013) As recomendações incluem
ainda a eliminação dos subsídios à pesca...
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está na frase:
20) (FGV – TJ/AM – Analista Judiciário: Serviço Social – 2013) O termo sublinhado
que desempenha uma função diferente da dos demais, é :
a) patentes de medicamentos.
d) distribuição de medicamentos.
e) tratamento do câncer.
22) (Cespe – MPU – Analista de Direito – 2013) “A regra da igual não consiste senão
em quinhoar desigualmente aos desiguais na medida em que se desigualam”.
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está
empregado em:
25) (Cespe – Telebrás – Nível Superior – 2013) “Em busca de mais recursos,
Marconi escreveu ao governo italiano, mas um funcionário descartou a ideia,
dizendo que era melhor apresentá-la a um manicômio”.
Estaria mantida a correção gramatical do texto caso fosse inserido, logo após a
forma verbal “dizendo”, o pronome lhe - dizendo-lhe - elemento que exerceria a
função de complemento indireto do verbo, retomando, por coesão, “Marconi”.
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) complemento nominal.
e) aposto.
27) (Cespe – TRT 10ª região – Técnico Judiciário: TI – 2013) “Com isso, surgiram
então as comissões mistas de conciliação, cuja função era conciliar os dissídios
coletivos e, no mesmo momento, criaram-se as juntas de conciliação e julgamento,
que conciliavam e julgavam os dissídios individuais de trabalho”.
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está
empregado em:
30) (Cespe – Instituto Rio Branco – Diplomata – 2012) No período “Que Demócrito
não risse, eu o provo”, o verbo provar complementa-se com uma estrutura em
forma de objeto direto pleonástico, com uma oração servindo de referente para um
pronome.
a) Assim vos confesso que entendo de arquitetura, apesar das muitas opiniões em
contrário.
b) Ninguém se impressiona tanto com um velho porão como este velho cronista,
leitor amigo.
c) O porão deverá jazer sob os pés da família como jazem os cadáveres num
cemitério.
b) sujeito - os hindus
c) sujeito - violências
a) que
b) águas
c) as mesmas
d) aquelas aves
e) destas latitudes
e brandamente alisa-lhe
36) (Cespe – TJ/ES – Nível Superior – 2011) “Depois de ler, ficou comparando os
príncipes descritos por Maquiavel com líderes do tráfico”
37) (Cespe – PC/ES – Perito Papiloscópico – 2011) “Uma letra de tango. Ou “um
maneirismo da própria sombra”, como escreveu Eusébio de Mattos no Suplemento
de Arte, demolindo-o até a última linha com o sadismo certeiro dos grandes
críticos. Para um país sem crítica, aquele texto chegava a ser uma boa surpresa,
ainda que deixasse entrever mais o prazer do ataque que o lamento sincero do
estudioso honesto, o tsc tsc tsc diante de um escritor que nunca “chegou lá” na
corrida de cavalos letrados do panorama nacional – e Donetti sentiu a respiração
opressa pelo rancor”.
38) (Cespe – STM – Analista Judiciário: Revisor de Textos – 2011) Em “Eu olho eles,
espeto eles,/Corto eles”, o pronome pessoal “eles” ocupa a função de objeto direto,
estrutura própria da linguagem oral informal e coloquial. Na linguagem culta escrita,
essa estrutura seria inaceitável.
Gabarito
9–B 10 – C 11 - A 12 – B 13 – C 14 – E 15 – D 16 – E
17 – E 18 – C 19 – C 20 – A 21 – C 22 – C 23 – E 24 – E
25 – C 26 – C 27 – C 28 – D 29 – E 30 – C 31 – A 32 – C
33 – C 34 – A 35 – C 36 – C 37 – C 38 – C 39 – C 40 – C
É interessante ressaltar que o adjunto adverbial poderá vir em forma de oração, o que
ocorrerá quando o adjunto adverbial for construído a partir de um verbo. Trata-se das
chamadas orações adverbiais, como, por exemplo, ocorre em saiu de casa para tratar da
saúde. Percebam que o trecho sublinhado possui explícito valor de finalidade, podendo
ser facilmente reescrito da seguinte forma: saiu de casa a fim de tratar da saúde. Tanto no
primeiro exemplo quanto no segundo temos adjuntos adverbiais oracionais com valor de
finalidade.
Alguns autores, quando tratam de adjuntos adverbiais de lugar, falam em lugar virtual.
Isso ocorre quando se fala, por exemplo, “você mora no meu coração”. Obviamente, no
sentido literal da expressão, ninguém mora no coração de ninguém, mas o termo coração
aqui não está expresso em seu sentido denotativo, mas sim com valor de um lugar
afetivo, sentimental. Isso também acontece quando dizemos que o conhecimento reside
nos livros. Assim, quando houver lugar imaginário, o adjunto adverbial poderá ser
classificado como virtual, sem que isso o desqualifique.
A invenção da vacina...
A invenção do cientista...
Percebam que, no primeiro exemplo, a vacina não inventou nada; obviamente ela foi
inventada. Se ela foi inventada e, portanto, não praticou ação nenhuma, ela tem valor
paciente. Desse modo, trata-se de um complemento nominal. Já no segundo exemplo, o
cientista não foi inventado; na verdade, ele inventou algo. Se ele inventou e, portanto,
praticou uma ação, possui valor agente. Assim, trata-se de um adjunto adnominal.
O casamento deixou a mulher nervosa. -> nesse caso, fica claro que a
mulher não é sempre nervosa; ela ficou nervosa por causa do casamento.
Assim, temos um predicativo do objeto.
A mulher nervosa estava louca para casar. -> já nesse caso, a mulher tem
como característica própria ser nervosa. Vejam que aqui a mulher é
permanentemente nervosa, ou seja, ser nervosa é uma característica
inerente dela. Assim, temos um adjunto adnominal.
Ele mora ao lado da praia. -> ao lado da praia modifica o verbo morar, logo
ao lado da praia é adjunto adverbial.
O mais importante até aqui são as diferenciações entre adjunto adnominal e complemento
nominal e entre adjunto adnominal e predicativos. Cuidado com esses casos! Vejamos o
aposto.
Amo todo tipo de mulher: loira, morena, negra, oriental. -> vejam que as
palavras após o sinal de dois pontos esclarecem o tipo de mulher e, por
isso, funcionam como aposto.
Devemos ter bastante cuidado para que não confundamos o aposto especificativo com os
adjuntos adnominais. Para que possamos efetuar essa diferenciação, é interessante
notarmos o valor possessivo do adjunto adnominal.
Mais uma dica que considero interessante: o aposto sempre possui o mesmo
valor sintático do termo a que se refere, conforme elucida Celso Cunha. Em outras
palavras, podemos dizer que pode haver aposto relativo ao sujeito, aos objetos, ao
predicativo, ao complemento etc. Vejamos essas ocorrências:
c) aposto relativo ao objeto direto: Beijei os doces lábios, lábios de mel, por
quase nove horas ininterruptas.
e) aposto relativo ao agente da passiva: A foto foi tirada por Manoel de Barros, o
poeta do silêncio.
Aproveitando falemos sobre o vocativo, lembrando que esse termo não possui relação
sintática com qualquer outro termo da oração.
Questões comentadas
1) (Cespe – TJ/SE - Programador – 2014) No trecho ‘todos nós, para eles, somos
macaquitos’ as vírgulas isolam termo vocativo, que ressalta, no texto, o objeto da
‘nossa vingança’.
2) (Iades – Metrô/DF – Advogado – 2014) “Em maio daquele ano, foi criada a
Coordenadoria Especial, integrada por técnicos de diversas áreas do governo do
Distrito Federal, com a missão de gerenciar a construção do metrô de Brasília”
b) desempenha o papel de aposto e poderia ser substituído pela oração a qual era
integrada por técnicos de diversas áreas do governo do Distrito Federal, desde que
as vírgulas originais fossem eliminadas.
c) funciona como oração coordenada explicativa, por isso poderia ser introduzido
pela conjunção que.
a) modo
b) dúvida
c) finalidade
d) proporção
e) consequência
O verbo reforçar pede complementação. Pede-se reforço para alguma coisa, em alguma
coisa. Perceber isso impede que achemos que o termo “na fiscalização” seja confundido
com um adjunto adverbial. A única opção que, assim como o trecho do enunciado, pede
complementação nominal é a letra e. Na opção e, “a segurança” é um objeto direto que
exige a complementação (“da população”). Letra e.
Entre as expressões destacadas, apenas na letra d temos uma que não exerce função de
adjunto adverbial. Na realidade, tal é um pronome, não um advérbio. Letra d.
a) explicar
b) discriminar
c) recapitular
d) especificar
Quando usamos o aposto “ou seja”, nossa intenção é a de explicar em outra palavras algo
que foi dito anteriormente. Letra a.
8) (Cespe – MPU – TI – 2014) “No período colonial, o Brasil foi orientado pelo direito
lusitano”.
A vírgula após “colonial” é utilizada para isolar o adjunto adverbial. Segundo uma corrente
de gramáticos, quando há adjunto adverbial de três ou mais palavras, ele deverá ser
isolado por vírgulas. Questão errada.
a) patentes de medicamentos.
d) distribuição de medicamentos.
e) tratamento do câncer.
10) (Funcab – PCES - Delegado de Polícia – 2014) Em: “Morto em 1980, Sartre não
viveu para testemunhar as tentativas às vezes pouco sutis de promover a tortura ao
de mal menor do século XXI.”, o adjunto adverbial “Morto em 1980” expressa a
seguinte circunstância:
a) tempo.
b) consequência.
d) causa.
e) fim.
Muitos alunos são levados a pensar que, em razão da data, o adjunto adverbial expressa
circunstância de tempo; entretanto, na verdade, ele expressa circunstância de causa.
Vejam que a ideia é de que por causa de ter morrido em 1980, Sartre não testemunhou as
tentativas. Letra d.
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) complemento nominal.
d) adjunto adnominal.
e) aposto.
a) adjunto adnominal.
b) adjunto adnominal
c) objeto indireto.
d) vocativo.
e) aposto.
14) (Cespe – CNJ – Técnico Judiciário – 2013) “Em 2012, o CNJ promoveu, em
parcerias com órgãos do Executivo e do Judiciário, campanhas importantes para
promover o bem estar (...)”.
a) evidenciar o vocativo.
O trecho entre vírgulas explicita uma característica de Camila: ela era moradora de rua.
Por meio desse raciocínio, podemos perceber que o trecho apontado é utilizado para
explicar um atributo do personagem. Trata-se, portanto, de um aposto explicativo. Letra b.
Vejam que, apenas por meio da análise das opções, é possível resolver essa questão. Na
letra b, o trecho “à base do assistencialismo e do medo” equivale à de modo
assistencialista e amedrontador. Letra b.
b) “(...) um peixe SOZINHO num tanque era algo muito solitário. (...)”
Mais uma questão desse estilo: a vírgula isola o adjunto adverbial com valor de tempo. Eu
pergunto a vocês: essa vírgula é obrigatória? Não. Segundo parte dos gramáticos, ela só
seria obrigatória se o adjunto tivesse três ou mais palavras, estando deslocado. Questão
certa.
22) (Cespe – EBC – Nível Médio – 2011) “Para o professor Laurindo Leal Filho, da
USP, um dos pioneiros na pesquisa sobre mídia no Brasil, (...)”
A expressão “um dos pioneiros na pesquisa sobre mídia pública no Brasil” exerce,
na oração, a função sintática de vocativo, pois se refere a uma pessoa citada
anteriormente.
23) (Cespe – TJ/ES – Nível Superior – 2011) “’Tião, filho de xepeira’, uma referência
à xepa, prática de pegar os restos de feiras para levar para casa”
O trecho "prática de pegar os restos de feiras para levar para casa" é uma
expressão apositiva empregada para explicar o termo "xepa".
O trecho destacado serve para explicar o que vem a ser “xepa”, funcionando como
aposto. Questão correta.
24) (Cespe – TRE/ES – Técnico – 2011) “Por exemplo, as emissões de CO2, o mais
abundante dos gases-estufa, (...)”
O segmento “o mais abundante dos gases-estufa” está entre vírgulas por constituir
aposto explicativo.
O vocativo é usado para fazer um chamamento, o que não ocorre no trecho. Na realidade,
o nome entre vírgulas especifica quem é o gerente executivo; tratando-se, portanto, de
aposto. Questão errada.
O emprego de vírgula logo após “obsoletos” justifica-se por isolar expressão com
função adverbial.
Os termos após o sinal de dois pontos enumeram aquilo que está acontecendo com o
planeta; são, portanto, expressões apositivas separadas por vírgulas. Questão correta.
28) (Cespe – MDS – Agente administrativo – 2009) “o mais terrível dos efeitos da
miséria, a fome, (...)”
O termo "a fome" está entre vírgulas porque funciona, no trecho, como um
vocativo.
Vejam que o termo “a fome” especifica qual é o mais terrível dos efeitos da miséria,
funcionando como aposto. Questão errada.
O nome próprio especifica quem era o ministro da Educação, funcionando como aposto.
Questão correta.
30) (Cespe – Detran/DF – Agente de trânsito – 2009) “uma redução de 63% nas
mortes ocasionadas por acidente de trânsito em São Paulo”
“Em São Paulo” é um adjunto adverbial de lugar, mas ele não está precedido por vírgula,
pois esta não é obrigatória quando a oração está na ordem direta. Questão correta.
Lista de questões
1) (Cespe – TJ/SE - Programador – 2014) No trecho ‘todos nós, para eles, somos
macaquitos’ as vírgulas isolam termo vocativo, que ressalta, no texto, o objeto da
‘nossa vingança’.
2) (Iades – Metrô/DF – Advogado – 2014) “Em maio daquele ano, foi criada a
Coordenadoria Especial, integrada por técnicos de diversas áreas do governo do
Distrito Federal, com a missão de gerenciar a construção do metrô de Brasília”
b) desempenha o papel de aposto e poderia ser substituído pela oração a qual era
integrada por técnicos de diversas áreas do governo do Distrito Federal, desde que
as vírgulas originais fossem eliminadas.
a) modo
b) dúvida
c) finalidade
d) proporção
e) consequência
a) explicar
b) discriminar
d) especificar
e) enumerar.
8) (Cespe – MPU – TI – 2014) “No período colonial, o Brasil foi orientado pelo direito
lusitano”.
a) patentes de medicamentos.
d) distribuição de medicamentos.
e) tratamento do câncer.
10) (Funcab – PCES - Delegado de Polícia – 2014) Em: “Morto em 1980, Sartre não
viveu para testemunhar as tentativas às vezes pouco sutis de promover a tortura ao
de mal menor do século XXI.”, o adjunto adverbial “Morto em 1980” expressa a
seguinte circunstância:
a) tempo.
b) consequência.
c) condição.
d) causa.
e) fim.
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) complemento nominal.
d) adjunto adnominal.
e) aposto.
a) adjunto adnominal.
b) adjunto adnominal
c) objeto indireto.
d) vocativo.
e) aposto.
a) evidenciar o vocativo.
b) “(...) um peixe SOZINHO num tanque era algo muito solitário. (...)”
22) (Cespe – EBC – Nível Médio – 2011) “Para o professor Laurindo Leal Filho, da
USP, um dos pioneiros na pesquisa sobre mídia no Brasil, (...)”
23) (Cespe – TJ/ES – Nível Superior – 2011) “’Tião, filho de xepeira’, uma referência
à xepa, prática de pegar os restos de feiras para levar para casa”
O trecho "prática de pegar os restos de feiras para levar para casa" é uma
expressão apositiva empregada para explicar o termo "xepa".
24) (Cespe – TRE/ES – Técnico – 2011) “Por exemplo, as emissões de CO2, o mais
abundante dos gases-estufa, (...)”
O segmento “o mais abundante dos gases-estufa” está entre vírgulas por constituir
aposto explicativo.
O emprego de vírgula logo após “obsoletos” justifica-se por isolar expressão com
função adverbial.
28) (Cespe – MDS – Agente administrativo – 2009) “o mais terrível dos efeitos da
miséria, a fome, (...)”
30) (Cespe – Detran/DF – Agente de trânsito – 2009) “uma redução de 63% nas
mortes ocasionadas por acidente de trânsito em São Paulo”
Gabarito
1) E 2) E 3) E 4) A 5) E 6) D
A regência pode ser nominal ou verbal, mas, independentemente disso, o que importa
para fins de concurso é saber se uma palavra exige ou não preposição. Quando se tratar
de regência nominal, deveremos nos preocupar se o substantivo, o adjetivo ou o advérbio
precisa de preposição para reger outro termo. Quando se tratar de regência verbal, nossa
preocupação obviamente será se é preciso preposição entre o verbo e o complemento.
Para fins de concurso, a regência verbal é mais comum (e mais difícil!), mas é
interessante que vejamos a regência de alguns nomes. Vamos lá:
Manutenção de, em
Agradável a, para, de
Passível a, de
Relacionado a, com
Semelhante a, em
Contrariamente a
Contraditoriamente com
Diferentemente de
Relativamente a
Agora, amigos e amigas, veremos a regência dos verbos mais importantes para
concursos públicos. É importante que vocês decorem as preposições que esses verbos
regem conforme o sentido que esteja sendo usado. Por exemplo, visar sempre rege a
preposição a? Não, nem sempre. Quando o sentido é de assinar, como em “o gerente
visou o cheque”, não há necessidade de preposição. Outro exemplo, o verbo lembrar
sempre pede preposição de? Não. Quando ele não estiver acompanhado de pronome,
não haverá preposição. Questionamentos desse tipo são comuns em prova. Fiquem
atentos!
Antes de prosseguirmos, gostaria de chamar atenção para um detalhe que, cada vez
mais, aparece em provas e que é bastante difícil de ser identificado não por sua
complexidade, mas por nossa falta de atenção: quando houver dois ou mais verbos que
possuam regências diferentes relativos a um mesmo elemento, teremos uma construção
equivocada. Vejam um exemplo:
Pergunto: essa construção está correta? Não. Qual o motivo? Os verbos entrar e sair
possuem regências distintas, entretanto nesse caso estão relacionadas a um mesmo
elemento. O verbo entrar rege a preposição em (a moça entrou na boate), enquanto o
verbo sair rege preposição de (a moça saiu da bota). Então, como esse problema poderia
ser resolvido? Explicitando dois complementos diferentes: A moça entrou na boate e saiu
dela correndo. Muito cuidado com isso!
Agradar
Aspirar
Assistir
O médico assistiu-lhe sem cobrar nada. -> apesar de estar registrado dessa forma em
certas gramáticas, seu uso mais comum, nesse sentido, é com transitividade direta.
No sentido de ver, caso o complemento seja expresso por pronome, deveremos utilizar
ele/ela e não lhe.
Chamar
Custar
a) Indicador de preço (VI): O livro custou cem reais. (cem reais é adjunto
adverbial de preço)
Implicar:
Preferir
Visar
b) Apontar, mirar, montar pontaria (VTD): O atleta visou o alvo com seu arco.
Obedecer/Desobedecer
Querer
Namorar
Esses são os verbos mais comuns em prova e seria improfícuo listar todas as regências
possíveis. Agora, façamos questões para que vocês vejam como isso tem caído.
Questões comentadas
a) ...... iriam os artistas da época, senão ao Rio, atrás do sucesso artístico ...... todos
queriam alcançar e se realizar.
c) O filme Rio, 40 graus foi exibido no ano de 1955, ...... a atmosfera política
propiciaria um período de realizações ...... o maior responsável seria o novo
presidente da República.
d) Ao realizar Rio, zona norte, filme ...... Nelson Pereira dos Santos lançou em 1957,
o cineasta dava sequência a um filme anterior, ...... valor já fora re- conhecido.
e) O Rio era uma cidade ...... muitos buscavam para viver melhor, a capital ......
esplendor todos os cariocas se orgulhavam.
Vejam que, como se pede uma oração iniciada pela preposição de, deverá haver alguma
palavra que exige essa preposição, como, por exemplo, em “tenho necessidade de que as
mulheres me notem” ou em “a preocupação de passar no concurso queimava-lhe a alma”.
Na letra a, acontece justamente isso: a preocupação de que não fosse possível (...). A
preposição “de” é exigida por “preocupação”. Letra a.
a) “assim”
c) “emoções”
d) “ligadas”
Para que ocorra crase, deve haver o encontro da preposição com o artigo. Nesse caso, o
artigo definido “a” encontra-se com a preposição “a” exigida por “ligadas”. Letra d.
O ciclista
Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e
não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto
urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter
sorvete a domicílio.
Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão.
Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se
estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre
nuvens, a bicicleta no ombro.
Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d’água no asfalto. Num
só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão. Ao fim do dia,
José guarda no canto da casa o pássaro de viagem. Enfrenta o sono trim-trim a pé
e, na primeira esquina, avança pelo céu na contramão, trim-trim.
Trevisan, Dalton. In: Bosi, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 14" Ed.
São Paulo: Cultrix, 1997. p. 189.
Regência é a relação que se estabelece entre duas palavras, por meio da qual uma
das palavras se subordina à outra, funcionando como seu complemento. Essa
relação é, geralmente, marcada por uma preposição.
O correto é: (a) prefiro viajar a dirigir; (b) eu esqueci seu nome; (d) ele chegou à
oficina; (e) obedeço às leis. Apenas a regência de assistir, na letra c, está conforme
a norma culta. Letra c.
a) em que … ajudaram
b) de que … ajudou
c) a que … ajudaram
O correto é: (a) em que ficam; (c) a que se refere; (d) que são uma espécie e (e) no qual
se pode divertir e viver. Apenas a letra b está correta. Letra b.
O correto é: (a) dispões de; (b) lembrou os; (c) esqueceu-se de e (e) Planaltina simpatiza
com. A regência de referir-se, na letra c, está correta. Letra c.
O correto é: (b) sobre a qual; (c) a qual; (d) a qual; (e) a qual. A regência da locução
“procurei responder” está correta na letra a. Letra a.
O verbo conduzir pede a preposição “a”, como, por exemplo, em “as drogas conduziram o
rapaz ao abismo”. Letra c.
a) Todos sabem disso, mas as atitudes das pessoas não correspondem com seu
grau de conhecimento.
d) Hoje se sabe que o inconsciente responde o que chega ao cérebro por meio das
terminações nervosas do corpo.
O correto é: (a) não correspondem a; (c) seguem as normas; (d) responde ao que chega.
Letra b.
b) O Governo Federal informou aos governadores que vai liberar verbas para
investimentos na área de Ciência e Tecnologia.
O erro está na letra a: preferem recorrer aos organismos internacionais a depender. Letra
a.
a)
b)
c)
d)
e)
O correto é: (1) extinguiu para o servidor; (2) não contava com esse; (3) mais rigorosas
para as; (4) com o gradual envelhecimento; (5) crescer dentro de pouco tempo e (6)
divulgado há pouco. Não consigo formatar o texto! Letra d.
14) (Cespe – ICMBio – Nível Médio – 2014) “É uma vida de muito trabalho, mas
necessidade nunca passei, diz o pescador”.
15) (Cespe – ICMBio – Nível Médio – 2014) “Fazemos a aproximação por meio de
elementos do contexto onde as crianças estão inseridas”.
É possível trocar onde por no qual, que nada mais é do que a preposição em (sinalizando
lugar) e o pronome relativo o qual, substituindo o pronome relativo onde. Questão correta.
16) (Cespe – ICMBio – Nível Médio – 2014) Nas sequências “acreditava que os
espaços urbanos” e “ponderavam que as pessoas não passariam”, o “que”
introduz complementos oracionais para as formas verbais “acreditava” e
“ponderavam”.
Nesses dois casos, o “que” é uma conjunção integrante (percebam que pode ser
substituído por isso) e introduz complementos para os verbos em forma de oração.
Questão correta.
17) (Cespe – ICMBio – Nível Superior – 2014) Caso se substituísse o trecho “acesso
ao mercado de trabalho formal” por às benesses das leis trabalhistas, a correção
gramatical do período seria mantida, visto que o elemento “acesso” rege
complemento com a preposição a e “benesses” está especificado pelo artigo as.
O verbo preferir é recorrente em provas. Sua regência correta é: prefiro alguma coisa a
outra. Desse modo, o correto seria prefiro o campo ao litoral. Letra d.
19) (FCC – TRT/ 16ª Região – Analista Judiciário – 2014) O segmento do verbete que
apresenta descuido quanto à regência é:
Essa é uma questão bastante interessante! Vejam que, na letra c, os verbos respeitar e
cuidar possuem o mesmo complemento: da comunidade; entretanto, eles não têm a
mesma regência. Se eles não têm a mesma regência, não poderiam ter o mesmo
complemento. O correto seria: procura respeitar a comunidade e cuidar dela. Letra c.
20) (FCC – TRT/ 16ª Região – Analista Judiciário – 2014) O elemento em destaque
está empregado corretamente em:
d) Quanto mais se tem a impressão em que se é visto com os novos produtos, mais
se quer adotá-los.
O correto seria: (a) luxo que; (b) permitem que; (d) de que se é visto e (e) cuja ordem.
Letra c.
22) (FCC – TRT/ 16ª Região – Analista Judiciário – 2014) As lacunas da frase Um
prefácio ...... nossa inteira atenção esteja voltada certamente conterá qualidades
...... força é impossível resistir preenchem-se adequadamente, na ordem dada, pelos
seguintes elementos:
b) ao qual - de cuja a
d) aonde - de que a
23) (Cespe – STM – Analista Judiciário – 2011) Julgue quanto à correção gramatical:
Que a suposta longevidade dos índios fosse efeito dos bons céus, bons ares, boas
águas de que desfrutavam eles, é o que a todos resulta patente.
24) (Iades – Metrô/DF – Administrador – 2014) Se, no lugar dos verbos destacados
no verso “Escolho os filmes que eu não vejo no elevador”, fossem empregados,
respectivamente, Esquecer e gostar, a nova redação, de acordo com as regras
sobre regência verbal e concordância nominal prescritas pela norma-padrão,
deveria ser
Do ponto de vista gramatical, é possível retirar a preposição “em”, embora isso acarrete
mudanças sintáticas e semânticas. No enunciado, vive-se em uma realidade (lugar
virtual). Caso a alteração seja processada, vive-se a realidade (sentimento). Questão
correta.
c) de que … aonde
d) que … do qual
e) de que … do qual
O correto é: (a) trazem; (c) haverá; (d) surgirão e (e) trazem. Apenas a letra b não possui
erros. Letra b.
... a facilidade com que hoje se tiram fotos é diretamente proporcional à facilidade
com que nos esquecemos delas.
a) ... hoje, com a mesma facilidade que se tira fotos, esquecemos delas.
b) ...a mesma facilidade de que hoje tiramos fotos, também nos esquecemos delas.
c) ... com a mesma facilidade em que hoje são tiradas fotos, estas são esquecidas
de nós.
d) ... hoje, a facilidade que as fotos são tirada é equivalente a facilidade que elas
são esquecida.
e) ... hoje, a facilidade com que nos esquecemos das fotos é a mesma com que elas
são tiradas.
O correto é: (a) se tiram; (b) com que hoje; (c) esquecidas por nós; (d) com que as fotos.
Letra e.
29) (Vunesp – Câmara Municipal de São José dos Campos – Técnico Legislativo –
2014) Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva- mente, as lacunas
da frase, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
a) da ... de que
O trecho apresentado não possui qualquer tipo de erro. Vejam que a regência do verbo
garantir está perfeitamente respeitada. Questão correta.
Lista de questões
a) ...... iriam os artistas da época, senão ao Rio, atrás do sucesso artístico ...... todos
queriam alcançar e se realizar.
c) O filme Rio, 40 graus foi exibido no ano de 1955, ...... a atmosfera política
propiciaria um período de realizações ...... o maior responsável seria o novo
presidente da República.
d) Ao realizar Rio, zona norte, filme ...... Nelson Pereira dos Santos lançou em 1957,
o cineasta dava sequência a um filme anterior, ...... valor já fora re- conhecido.
e) O Rio era uma cidade ...... muitos buscavam para viver melhor, a capital ......
esplendor todos os cariocas se orgulhavam.
a) “assim”
b) “excitação”
c) “emoções”
d) “ligadas”
O ciclista
Curvado no guidão lá vai ele numa chispa. Na esquina dá com o sinal vermelho e
não se perturba - levanta voo bem na cara do guarda crucificado. No labirinto
urbano persegue a morte com o trim-trim da campainha: entrega sem derreter
sorvete a domicílio.
Atropela gentilmente e, vespa furiosa que morde, ei-lo defunto ao perder o ferrão.
Guerreiros inimigos trituram com chio de pneus o seu diáfano esqueleto. Se não se
estrebucha ali mesmo, bate o pó da roupa e - uma perna mais curta - foge por entre
nuvens, a bicicleta no ombro.
Opõe o peito magro ao para-choque do ônibus. Salta a poça d’água no asfalto. Num
só corpo, touro e toureiro, golpeia ferido o ar nos cornos do guidão. Ao fim do dia,
Trevisan, Dalton. In: Bosi, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 14" Ed.
São Paulo: Cultrix, 1997. p. 189.
Regência é a relação que se estabelece entre duas palavras, por meio da qual uma
das palavras se subordina à outra, funcionando como seu complemento. Essa
relação é, geralmente, marcada por uma preposição.
b) de que … ajudou
c) a que … ajudaram
a) Todos sabem disso, mas as atitudes das pessoas não correspondem com seu
grau de conhecimento.
d) Hoje se sabe que o inconsciente responde o que chega ao cérebro por meio das
terminações nervosas do corpo.
b) O Governo Federal informou aos governadores que vai liberar verbas para
investimentos na área de Ciência e Tecnologia.
a)
c)
d)
e)
14) (Cespe – ICMBio – Nível Médio – 2014) “É uma vida de muito trabalho, mas
necessidade nunca passei, diz o pescador”.
15) (Cespe – ICMBio – Nível Médio – 2014) “Fazemos a aproximação por meio de
elementos do contexto onde as crianças estão inseridas”.
16) (Cespe – ICMBio – Nível Médio – 2014) Nas sequências “acreditava que os
espaços urbanos” e “ponderavam que as pessoas não passariam”, o “que”
introduz complementos oracionais para as formas verbais “acreditava” e
“ponderavam”.
17) (Cespe – ICMBio – Nível Superior – 2014) Caso se substituísse o trecho “acesso
ao mercado de trabalho formal” por às benesses das leis trabalhistas, a correção
gramatical do período seria mantida, visto que o elemento “acesso” rege
complemento com a preposição a e “benesses” está especificado pelo artigo as.
19) (FCC – TRT/ 16ª Região – Analista Judiciário – 2014) O segmento do verbete que
apresenta descuido quanto à regência é:
20) (FCC – TRT/ 16ª Região – Analista Judiciário – 2014) O elemento em destaque
está empregado corretamente em:
d) Quanto mais se tem a impressão em que se é visto com os novos produtos, mais
se quer adotá-los.
e) Nas sociedades por cuja ordem social é abalada com guerras, a ostentação é
particularmente visível.
22) (FCC – TRT/ 16ª Região – Analista Judiciário – 2014) As lacunas da frase Um
prefácio ...... nossa inteira atenção esteja voltada certamente conterá qualidades
...... força é impossível resistir preenchem-se adequadamente, na ordem dada, pelos
seguintes elementos:
b) ao qual - de cuja a
d) aonde - de que a
23) (Cespe – STM – Analista Judiciário – 2011) Julgue quanto à correção gramatical:
Que a suposta longevidade dos índios fosse efeito dos bons céus, bons ares, boas
águas de que desfrutavam eles, é o que a todos resulta patente.
24) (Iades – Metrô/DF – Administrador – 2014) Se, no lugar dos verbos destacados
no verso “Escolho os filmes que eu não vejo no elevador”, fossem empregados,
respectivamente, Esquecer e gostar, a nova redação, de acordo com as regras
sobre regência verbal e concordância nominal prescritas pela norma-padrão,
deveria ser
c) de que … aonde
d) que … do qual
e) de que … do qual
e) As semanas do sufocante verão que está fazendo traz indícios que novos tons de
beligerância política aparecerão devido o calendário eleitoral.
... a facilidade com que hoje se tiram fotos é diretamente proporcional à facilidade
com que nos esquecemos delas.
a) ... hoje, com a mesma facilidade que se tira fotos, esquecemos delas.
b) ...a mesma facilidade de que hoje tiramos fotos, também nos esquecemos delas.
c) ... com a mesma facilidade em que hoje são tiradas fotos, estas são esquecidas
de nós.
d) ... hoje, a facilidade que as fotos são tirada é equivalente a facilidade que elas
são esquecida.
e) ... hoje, a facilidade com que nos esquecemos das fotos é a mesma com que elas
são tiradas.
29) (Vunesp – Câmara Municipal de São José dos Campos – Técnico Legislativo –
2014) Assinale a alternativa que completa, correta e respectiva- mente, as lacunas
da frase, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Gabarito
13 – D 14 – E 15 – C 16 – C 17 – C 18 – D
19 – C 20 – C 21 – E 22 – A 23 – C 24 – E
25 – C 26 – A 27 – B 28 – E 29 – B 30 – C
De modo geral, até aqui, estudamos apenas a relação entre os elementos de uma oração.
Faz-se necessário, entretanto, que analisemos também a relação entre as orações. Nesta
primeira parte, iremos nos concentrar nos conceitos de coordenação e de subordinação.
Devemos compreender também o que são orações sindéticas e assindéticas: (i) orações
sindéticas são iniciadas pelos chamados síndetos (conjunções), enquanto (ii) as
assindéticas são iniciadas, justapostas, colocadas lado a lado no período, sem síndeto
(conjunções).
“Não choro (...), fico parado, não corro, não choro, não converso, massacro meu
medo, mascaro minha dor, já sei sofrer” (Wally Salomão) -> Notem que nenhuma das
orações sublinhadas é iniciada por conjunção (assindética).
“Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira” (Manoel
de Barros) -> Agora vejam que existe uma conjunção adversativa (mas) coordenando as
orações (sindética).
É fundamental para vocês que farão concursos públicos que as conjunções sejam
decoradas. É isso mesmo: decorem as conjunções e seus respectivos valores! Depois de
tê-las decorado, estudem a variação de valor que elas podem possuir conforme o sentido
do texto. As bancas em geral têm dado muita importância ao valor das conjunções e à
Orações coordenadas:
Não estudou da melhor forma, por isso não quis fazer a prova.
A vida está cada vez mais difícil, logo devemos nos precaver.
Fiz de tudo para passar na prova, pois esse era o meu sonho.
Há um caso interessante que merece ser apontado: alguns verbos podem mudar sua
transitividade em razão de seu objeto direto ser oracional.
Também devemos ter cuidado com as chamadas expressões de realce a fim de que não
confundamos a transitividade do verbo.
O ator fez com que todos caíssem em pranto. -> Na verdade, a preposição em negrito é
usada apenas para realçar a oração substantiva objetiva direta. Não se esqueçam de que
o verbo fazer é VTD e não VTI.
É fato de que nunca conseguirá dar uma volta ao mundo. -> esse tipo de construção
não é aceito pela norma culta.
De outro modo, aceita-se que, dependendo do verbo, a preposição exigida por um verbo
da oração principal possa ficar elíptica.
Apesar de vários gramáticos admitirem que a preposição pode vir implícita antes de
oração substantiva completiva nominal, em geral essa posição não é adotada. Não há
consenso nem mesmo nas bancas. No caso da banca Cespe, há questões com gabaritos
divergentes quanto a isso, embora a obrigatoriedade seja predominante.
Caio Fernando Abreu que escreveu sobre a dor não é o mesmo que
parece alegre no Facebook.
Os alunos, que eram assíduos, foram bem nos exames. -> Todos os
alunos eram assíduos e foram bem na prova.
a) Causais:
c) Condicionais:
Ficará tudo bem com ele, desde que não cometa excessos.
d) Concessivas:
e) Conformativas:
f) Comparativas:
g) Finais:
Ele investiu todo seu dinheiro a fim de se tornar ainda mais rico.
i) Temporais:
As orações reduzidas possuem verbo em uma das formas nominais (infinitivo, particípio
ou gerúndio) e não são iniciadas por conjunções nem por pronomes relativos. Em geral,
são iniciadas por preposição ou locução prepositiva e podem ser desenvolvidas. Vejamos
alguns exemplos:
Estudar muito era importante. -> oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de
infinitivo.
Aquele político parece ser honesto. -> oração subordinada substantiva predicativa
reduzida de infinitivo
Aquele lá não é político de roubar de tudo e de todos. -> oração subordinada adjetiva
reduzida de infinitivo
Sem fazer sacrifícios, jamais alcançará seu objetivo. -> oração subordinada adverbial
condicional reduzida de infinitivo
Por terem sido injustiçados, receberam nova chance. -> oração subordinada adverbial
causal reduzida de infinitivo
Beijou a moça, deixando-a louca. -> oração coordenada aditiva reduzida de gerúndio
(beijou a moça e a deixou louca).
Senhoras pedindo moedas partem o coração da gente. -> oração subordinada adjetiva
reduzida de gerúndio
O escândalo detonado pela Folha de São Paulo estremeceu o governo. -> oração
subordinada adjetiva reduzida de particípio
Preocupado com a saúde do pai, não o deixava sozinho. -> oração subordinada
adverbial causal reduzida de particípio.
Por enquanto é isso, pessoal. Nessa primeira parte, vimos os principais aspectos das
relações e estruturas oracionais. Passemos agora a questões!
Questões comentadas
Quem viu a pegadinha dessa questão? Notem que antes da vírgula não há oração, pois
não há verbo. A coordenação ocorre quando há equivalência sintática entre orações que
podem até mesmo se apresentarem separadamente sem que ocorra perda de sentido.
Questão errada.
Há de fato duas orações coordenadas por meio do conectivo aditivo “e”: (i) o sistema
penal brasileiro “é um sistema falido” e (ii) o Código Penal, de 1940, “é uma colcha de
retalhos”. Questão correta.
a) coordenada assindética.
Vejam que o trecho “de que veio” complementa a palavra ideia: ideia de que veio. A
palavra ideia rege naturalmente a preposição de. É o que acontece, por exemplo, quando
alguém diz “tive uma ideia de como ganhar dinheiro”. Além disso, notem que a preposição
de está ligada a um termo de valor abstrato. Dessa maneira, podemos perceber que se
trata de um complemento nominal, formando, assim, uma oração subordinada substantiva
completiva nominal. Letra b.
5) (Cespe – TER/AL – Analista Judiciário - 2004) “Mas leitura, quer do mundo, quer
de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca
contínua de experiências com os outros”
São duas orações, (i) leitura só se aprende e (ii) leitura se vivencia, ligadas pelo conectivo
aditivo “e”. Vejam que essas orações estão coordenadas com uma possuindo sentido
independente da outra. Questão correta.
6) (Cespe – Antaq – Nível Médio – 2014) “As obras de dragagem objetivam remover
os sedimentos que se encontram no fundo do copo d’água para permitir a
passagem das embarcações, garantindo acesso ao porto”.
7) (Cespe – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014) “(...) esquiar nas
montanhas, onde é muito frio, (...) é esperada a média de 6ºC na altura do mar
Negro, que banha o litoral”.
As orações “onde é muito frio” e “que banha o litoral” têm natureza explicativa, o
que justifica o fato de estarem isoladas por vírgulas.
Ambas as orações são introduzidas por pronomes relativos, sendo classificadas como
orações adjetivas. Como estão isoladas entre vírgulas, possuem valor explicativo.
Questão correta.
8) (Cespe – MTE – Contador – 2014) No trecho “Não são poucos os chefes que não
sabem como tratar um tema que envolve seus subordinados”, há duas orações de
natureza restritiva, uma referente a “os chefes” e outra a “um tema”.
As duas orações por serem introduzidas por pronome relativo são adjetivas e, em ambas,
o valor restritivo fica patente diante da ausência de vírgulas. Questão correta.
A oração introduzida pelo pronome “que” tem caráter restritivo, visto que
especifica a ação expressa pela locução “andar pulando”.
A oração introduzida pelo pronome “que” explica que andar pulando era o modo estranho
de andar do narrador pelas ruas de Recife. A presença de vírgulas dá valor explicativo ao
trecho. Questão errada.
b) Neste país tão cheio de disparidades, cada um deve fazer a sua parte, para
exercer de fato a cidadania.
c) “E aí, espera que o médico mais barato tenha os mesmos índices de acerto que o
médico caro.”
d) “[...] condenado e julgado muito antes do julgamento legal, por pessoas que não
estudaram Direito nem processo jurídico.”
Na letra c, não ocorre oração adjetiva; na verdade, o “que” é uma conjunção integrante
que introduz uma oração substantiva objetiva direta. Letra c.
13) (Fumarc – PC/MG – Perito Criminal – 2013) A alternativa que contém período
composto por subordinação é:
Por estar entre vírgulas, a oração adjetiva possui valor explicativo. Simples assim.
Questão errada.
15) (Funcab – PC/ES – Médico legista – 2013) A oração destacada em “Ela quer QUE
EU A ESCUTE!” está corretamente classificada em:
As bancas definitivamente adoram questões desse tipo! Vejam que o pronome relativo
que “não” é antecedido por vírgula, logo a oração adjetiva possui valor restritivo. Questão
correta.
a) A primeira frase afirma que todos os alunos são inteligentes e fazem as tarefas; a
segunda, por outro lado, afirma que todos os alunos são inteligentes e fazem as
tarefas.
c) Ambas as frases pressupõem que nem todos os alunos são inteligentes, portanto
nem todos fazem as tarefas.
d) A primeira afirma que nem todos os alunos são inteligentes mas todos fazem as
tarefas; a segunda, por outro lado, afirma que todos os alunos fazem as tarefas.
e) A primeira frase pressupõe que nem todos os alunos são inteligentes, portanto
nem todos fazem as tarefas; a segunda, por outro lado, afirma que todos os alunos
são inteligentes e fazem as tarefas.
Essa questão mostra bem a mudança semântica que o uso da vírgula antes de uma
oração adjetiva acarreta. Quando há o uso da vírgula, o sentido passa a ser geral,
totalizante; quando não há o uso, o sentido é específico, restrito. Na primeira oração,
apenas os alunos inteligentes fazem as tarefas. Na segunda oração, todos os alunos são
inteligentes e fazem as tarefas. Letra e.
A oração faz referência à primeira pessoa da plural: (nós) teremos uma Copa do Mundo
para (nós)... Desenvolvendo a oração reduzida, ficaria: “para que nós exorcizemos o gol
de Alcides Gighia”, porque o subjuntivo deve ser respeitado. Letra c.
19) (FGV – Conder – Jornalista – 2013) "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre
pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...".
a) que se insera.
b) que se inserte.
c) que se insira.
d) que se enserisse.
e) que se insertasse.
20) (Iades – CAU/RJ – Nível Superior – 2014) Quanto ao período “Só não conseguiu
antecipar que”, é correto afirmar que a conjunção “que” introduz uma oração
Na primeira oração, o “que” introduz uma oração adjetiva restritiva. Já na segunda oração,
o que é conjunção integrante e introduz oração substantiva objetiva direta. Questão
errada.
22) (Cespe – STF – Técnico Judiciário – 2013) No trecho “é possível que associe a
figura do seu pai com a figura do seu pai como é hoje”, o conectivo “que” inicia
oração que complementa o sentido do adjetivo “possível”.
Na realidade, o conectivo “que” introduz uma oração com valor de sujeito. Vejam que na
ordem direta a oração poderia ficar assim: ISSO é possível. Cuidado com construções
desse tipo! Questão errada.
24) (Cespe – ANP – 2013) Em “Sabe-se que o processo (...)”, a oração introduzida
pelo elemento “que” funciona como sujeito da oração que inicia o período.
Como o verbo transitivo direto está seguido por pronome, aquilo que sem ele seria objeto
passa a ser sujeito. Dessa maneira, a oração introduzida por “que” exerce de fato papel
de sujeito da oração. Questão correta.
O verbo gostar é transitivo indireto e rege a preposição de. Assim, a oração “de que os
ajudemos na manutenção dos jardins” é classificada como oração subordinada
substantiva objetiva indireta. Letra e.
26) (Ceperj – Cedae/RJ – Engenheiro – 2012) “sequer pediu que lhe fosse mostrada
e explicada a planta dos apartamentos”. Nesse trecho, a palavra “que” é conjunção
integrante, pois inicia uma oração substantiva. A mesma classificação ocorre em:
a) “Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo”
b) “deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um fantasma”
Para sabermos se o “que” introduz uma conjunção integrante basta que substituamos a
oração por ISSO. É exatamente o que acontece na letra b: deixamos ISSO. Letra b.
Percebam que a oração adjetiva introduzida pelo pronome relativo “que” faz referência a
milagres. Como não há vírgulas, essa oração possui valor restritivo. Letra d.
Não é possível deslocar o advérbio só sem alterar o sentido, pois, se isso fosse feito, o
advérbio passaria a se referir ao verbo e não ao substantivo. Há realmente uma oração
subjetiva: desmistificar a ideia de que política é uma sujeira só e sem utilidade. E há uma
oração completiva nominal: de que política é uma sujeira só e sem utilidade. Letra a.
31) (Funcab – Sesap/RN – Médico – 2010) A oração grifada em: “...e até mesmo em
locais ao ar livre, caso se comprove que a fumaça não se dispersa com facilidade.",
classifica-se como subordinada:
a) substantiva subjetiva.
e) adjetiva explicativa
O verbo transitivo direto está antecedido por pronome. Assim, em vez de termos um
objeto direto, temos um sujeito, formando uma oração substantiva subjetiva. Letra a.
32) (FGV – Senado Federal – Técnico Legislativo – 2008) “Mas o fato é que
transparência deixou de ser um processo de observação cristalina para assumir um
discurso de políticas de averiguação de custos engessadas que pouco ou quase
nada retratam as necessidades de populações distintas.”
O sujeito “fato” está ligado ao predicativo por meio do verbo de ligação “é”. A oração
introduzida pela conjunção integrante “que” faz função de predicativo do sujeito, sendo
classificada, portanto, como subordinada substantiva predicativa. Letra a.
33) (FCC – TRT/2ª Região – Técnico Judiciário – 2008) Não há dúvida de que
leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências ao fazer uso dos meios
de comunicação: querem se divertir ou se distrair, querem se informar ou tomar
parte em debates públicos.
A palavra dúvida, objeto direto do verbo haver, pede preposição de, que, por sua vez,
estabelece uma oração completiva nominal. Vejam que a preposição liga uma oração a
uma palavra abstrata. Letra b.
34) (Iades – SES/DF – Técnico – 2014) Acerca das questões sintáticas referentes ao
trecho “aquelas gotinhas que você pinga no nariz (e carrega na bolsa) não são tão
inofensivas quanto parecem”, assinale a alternativa correta.
“Aquelas gotinhas” é de fato sujeito dos verbos ser e parecer: aquelas gotinhas são (...) e
aquelas gotinhas parecem. Letra a.
O primeiro que é uma conjunção integrante, como se observa ao substituí-lo por ISSO.
Contudo, nas outras ocorrências de “que”, temos pronomes relativos. Questão errada.
Lista de questões
Há de fato duas orações coordenadas por meio do conectivo aditivo “e”: (i) o sistema
penal brasileiro “é um sistema falido” e (ii) o Código Penal, de 1940, “é uma colcha de
retalhos”. Questão correta.
Muita gente erra essa questão, pois não percebe a presença do conectivo nem: vejam
que nem significa e não, possuindo valor de conjunção aditiva, portanto. As orações
justapostas não são ligadas por meio de conectivo; além disso, não há subordinação no
enunciado. Questão errada.
a) coordenada assindética.
Vejam que o trecho “de que veio” complementa a palavra ideia: ideia do que veio. A
palavra ideia rege naturalmente a preposição de. É o que acontece, por exemplo, quando
alguém diz “tive uma ideia de como ganhar dinheiro”. Além disso, notem que a preposição
5) (Cespe – TER/AL – Analista Judiciário - 2004) “Mas leitura, quer do mundo, quer
de livros, só se aprende e se vivencia, de forma plena, coletivamente, em troca
contínua de experiências com os outros”
São duas orações, (i) leitura só se aprende e (ii) leitura se vivencia, ligadas pelo conectivo
aditivo “e”. Vejam que essas orações estão coordenadas, possuindo inclusive sentido
independente da outra. Questão correta.
6) (Cespe – Antaq – Nível Médio – 2014) “As obras de dragagem objetivam remover
os sedimentos que se encontram no fundo do copo d’água para permitir a
passagem das embarcações, garantindo acesso ao porto”.
7) (Cespe – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014) “(...) esquiar nas
montanhas, onde é muito frio, (...) é esperada a média de 6ºC na altura do mar
Negro, que banha o litoral”.
As orações “onde é muito frio” e “que banha o litoral” têm natureza explicativa, o
que justifica o fato de estarem isoladas por vírgulas.
Ambas as orações são introduzidas por pronomes relativos, sendo classificadas como
orações adjetivas. Como estão isoladas entre vírgulas, possuem valor explicativo.
Questão correta.
As duas orações por serem introduzidas por pronome relativo são adjetivas e, em ambas,
o valor restritivo fica patente diante da ausência de vírgulas. Questão correta.
A oração introduzida pelo pronome “que” tem caráter restritivo, visto que
especifica a ação expressa pela locução “andar pulando”.
A oração introduzida pelo pronome “que” explica que andar pulando era o modo estranho
de andar do narrador pelas ruas de Recife. A presença de vírgulas dá valor explicativo ao
trecho. Questão errada.
a) Por tudo isso, embora as pesquisas indiquem que já não existem tantas cáries
como antigamente, ...
b) Neste país tão cheio de disparidades, cada um deve fazer a sua parte, para
exercer de fato a cidadania.
c) “E aí, espera que o médico mais barato tenha os mesmos índices de acerto que o
médico caro.”
d) “[...] condenado e julgado muito antes do julgamento legal, por pessoas que não
estudaram Direito nem processo jurídico.”
Na letra c, não ocorre oração adjetiva; na verdade, o “que” é uma conjunção integrante
que introduz uma oração substantiva objetiva direta. Letra c.
A oração adjetiva introduzida pelo pronome relativo que não está isolada por vírgulas,
logo possui valor restritivo. Questão certa.
13) (Fumarc – PC/MG – Perito Criminal – 2013) A alternativa que contém período
composto por subordinação é:
Por estar entre vírgulas, a oração adjetiva possui valor explicativo. Questão errada.
15) (Funcab – PC/ES – Médico legista – 2013) A oração destacada em “Ela quer QUE
EU A ESCUTE!” está corretamente classificada em:
c) Ambas as frases pressupõem que nem todos os alunos são inteligentes, portanto
nem todos fazem as tarefas.
d) A primeira afirma que nem todos os alunos são inteligentes mas todos fazem as
tarefas; a segunda, por outro lado, afirma que todos os alunos fazem as tarefas.
e) A primeira frase pressupõe que nem todos os alunos são inteligentes, portanto
nem todos fazem as tarefas; a segunda, por outro lado, afirma que todos os alunos
são inteligentes e fazem as tarefas.
18) (FGV – BNB – Analista Bancário – 2014) “Sim, teremos uma Copa do Mundo
para exorcizar o gol de Alcides Gighia”. A forma desenvolvida adequada da oração
reduzida sublinhada é:
19) (FGV – Conder – Jornalista – 2013) "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre
pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...".
a) que se insera.
b) que se inserte.
c) que se insira.
d) que se enserisse.
20) (Iades – CAU/RJ – Nível Superior – 2014) Quanto ao período “Só não conseguiu
antecipar que”, é correto afirmar que a conjunção “que” introduz uma oração
22) (Cespe – STF – Técnico Judiciário – 2013) No trecho “é possível que associe a
figura do seu pai com a figura do seu pai como é hoje”, o conectivo “que” inicia
oração que complementa o sentido do adjetivo “possível”.
26) (Ceperj – Cedae/RJ – Engenheiro – 2012) “sequer pediu que lhe fosse mostrada
e explicada a planta dos apartamentos”. Nesse trecho, a palavra “que” é conjunção
integrante, pois inicia uma oração substantiva. A mesma classificação ocorre em:
a) “Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo”
b) “deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um fantasma”
31) (Funcab – Sesap/RN – Médico – 2010) A oração grifada em: “...e até mesmo em
locais ao ar livre, caso se comprove que a fumaça não se dispersa com facilidade.",
classifica-se como subordinada:
a) substantiva subjetiva.
d) adjetiva restritiva
e) adjetiva explicativa
32) (FGV – Senado Federal – Técnico Legislativo – 2008) “Mas o fato é que
transparência deixou de ser um processo de observação cristalina para assumir um
discurso de políticas de averiguação de custos engessadas que pouco ou quase
nada retratam as necessidades de populações distintas.”
33) (FCC – TRT/2ª Região – Técnico Judiciário – 2008) Não há dúvida de que
leitores, ouvintes e espectadores seguem suas preferências ao fazer uso dos meios
de comunicação: querem se divertir ou se distrair, querem se informar ou tomar
parte em debates públicos.
d) A oração ao fazer uso dos meios de comunicação denota noção de tempo, sendo
equivalente a quando fazem uso.
34) (Iades – SES/DF – Técnico – 2014) Acerca das questões sintáticas referentes ao
trecho “aquelas gotinhas que você pinga no nariz (e carrega na bolsa) não são tão
inofensivas quanto parecem”, assinale a alternativa correta.
11 – C 12 – C 13 – C 14 – E 15 – C
16 – C 17 – E 18 – C 19 – C 20 – D
21 – E 22 – E 23 – C 24 – C 25 – E
26 – B 27 – E 28 – D 29 – C 30 – A
31 – A 32 – A 33 – B 34 – A 35 - E
Vamos a mais uma aula! Nesta aula, iremos abordar o valor das conjunções a fim de que
possamos compreender melhor as relações de coordenação e de subordinação entre as
orações. É importante dizer que as conjunções não exercem função sintática, são
morfologicamente invariáveis e trazem valor semântico, exceto a conjunção integrante,
que não possui sentido.
Para que tenhamos um bom desempenho no que diz respeito às conjunções, devemos,
em primeiro lugar, decorá-las. Apenas depois de decorar seus principais valores, é que
iremos nos preocupar com possíveis mudanças de sentido conforme o contexto. A grande
maioria das questões de concurso se concentra no sentido normal das conjunções e
apenas uma pequena parte se dá em relação a mudanças de sentido. Por isso é
fundamental que, ao bater o olho em uma conjunção, vocês já saibam qual o seu sentido
usual. Depois dessa primeira análise, passa-se a descobrir se a conjunção pode estar
sendo usada em outro sentido ou não. Isso também vale para locuções conjuntivas, que
nada mais são do que um grupo de vocábulos desempenhando o mesmo papel das
conjunções.
Coordenativas
a) Aditivas: e, nem, nem...nem, bem como, não só... mas também, não só...
como também, não só... mas ainda, tampouco, não só... como ainda,
tanto... quanto, tanto... como, mais, não só... senão, não só... senão
ainda.
Você tem que começar a malhar seja esta semana, seja na próxima.
Esse bolo deve ser gostoso mesmo, pois já está quase acabando.
4) A conjunção adversativa mas não pode ser deslocada na oração, mas as demais
(entretanto, porém, contudo, todavia, não obstante, no entanto) podem.
Subordinativas
a) Causal: porque, porquanto, que, pois, como, visto que, uma vez que, já
que, dado que, na medida em que, sendo que, visto como, pois que.
Porque sempre te quis ao meu lado, não irei deixar você partir logo
agora.
b) Comparativa: tanto...como, tal qual, tal e qual, qual, tal como, assim
como, como se, como, tão... quanto, tão... como.
g) Finais: a fim de que, para que, porque, de modo que, de maneira que, de
forma que, de sorte que (quando essas expressões forem equivalente a
para que).
Aceito que você venha me encontra apenas aos sábados. -> aceito isso.
Já não sei se ainda te quero ao meu lado. -> não sei isso.
2) Dado que e posto que são concessivas. Apesar disso, é comum aparecem
(erroneamente, segundo a norma culta) como causais ou como explicativas.
Chegamos ao fim desta aula, pessoal. Espero sinceramente que vocês a leiam e releiam
com carinho até que memorizem todos os conectivos apresentados. Para fechar, façamos
questões!
Questões comentadas
Todas as conjunções apontadas possuem o mesmo valor: conclusão. Dessa maneira, não
há problema em se efetuar a troca. Questão correta.
Assinale a alternativa que indica a relação que a conjunção Porque estabelece entre
as orações e apresenta a substituição correta da expressão em destaque, sem
alteração do sentido do texto
O “porque” no enunciado tem sentido idêntico ao de já que, uma vez que, sendo, portanto,
causal. Equivale a dizer “uma vez que (como) era quieto...”. A causa de ele ser abusado
era ele ser quieto. Letra a.
a) causa.
b) conclusão.
c) condição.
d) alternância.
e) concessão.
Típica questão em que a memorização do valor das conjunções é suficiente para acertar.
É muito comum questões desse tipo em bancas como Vunesp, FCC, Consulplan,
Cesgranrio, Iades, entre outras. O conectivo apesar de tem valor concessivo. Letra e.
Essa questão tem uma pegadinha: ao lermos o enunciado, tendemos a focar na troca de
quando por ao; entretanto, o erro não está aí, mas sim no verbo existir. Quando se faz a
troca de haver por existir, o verbo deixa de ser impessoal necessitando de flexão: existiam
oito milhões. Questão errada.
a) causa
b) comparação
c) consequência
d) adversidade
Notem que a importância se tornou óbvia justamente em razão de haver 105 milhões de
internautas no Brasil e cerca de dois bilhões no mundo. O trecho após os dois pontos é a
causa do que se afirma anteriormente. Letra a.
Na frase – … que os sonhos estão uma delícia… –, a palavra “que” pode ser
substituída por:
a) mas.
b) pois
c) portanto
d) se.
e) quando.
Sem prejuízo para a correção e o sentido, e sem que nenhuma outra alteração seja
feita, os elementos sublinhados podem ser substituídos, respectivamente, por:
c) porquanto - Onde
Vejam como a simples memorização das conjunções é suficiente para acertar essa
questão. A conjunção entretanto é adversativa, podendo ser substituída por mas, contudo,
“Por isso” de fato possui valor conclusivo e poderia ser substituído por portanto, assim,
etc.; contudo, a conjunção porquanto equivale a porque, não se encaixando nesse
contexto. Porquanto pode ser coordenativa explicativa ou subordinativa causal a
depender do significado. Não confundam porquanto com conquanto: esta conjunção é
concessiva e aquela é explicativa ou causal. Questão errada.
9) (Cespe – MPU – Técnico/TI – 2013) “Isso não seria problema se esse não fosse o
caso da Consolidação das Leis do Trabalho”.
A conjunção “se” pode ser substituída por caso sem prejuízo para o texto, o que evidencia
que se trata de uma conjunção condicional. Questão certa.
10) (Cespe – PC/DF – Escrivão – 2013) Não haveria prejuízo do sentido geral do
texto nem das relações sintáticas nele estabelecidas caso os elementos da
enumeração presente no segmento “ensejadores da acessibilidade às condições
materiais, sociais, culturais e intelectivas” fossem reorganizados da seguinte
forma: ensejadores da acessibilidade às condições materiais, sociais e culturais
intelectivas.
12) (Cespe – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2013) Dada a relação de concessão
estabelecida entre as duas primeiras orações do texto, a palavra “Embora” poderia,
sem prejuízo do sentido ou da correção gramatical do texto, ser substituída por
Conquanto.
13) (Cespe – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2013) “Em outras palavras,
verificou-se claramente que a maioria pode ser opressiva, a ponto de conduzir
legitimamente ao poder o nazismo ou o facismo”.
b) Apesar de
c) Ao passo que
d) Porquanto que
e) Ainda que
“Mesmo que” possui valor concessivo equivalente a “ainda que as famílias...”. Letra e.
d) Em outra ocasião, armou uma farsa para humilhar seu rival, o escultor Lorenzo
Ghiberti.
O trecho na letra a poderia ser reescrito da seguinte forma: uma vez que era paranoico
com o risco de plágio, ele fazia seus projetos em código. Há, entre a primeira e a segunda
oração, uma relação de causa e consequência. Letra a.
16) (Cespe – MJ – Analista Técnico – 2013) Marilena Chauí, filósofa brasileira, afirma
que, para a classe dominante brasileira, democracia é o regime da lei e da ordem.
Para a filósofa, no entanto, a democracia (...)”.
O emprego da locução “no entanto” evidencia que a ideia de Marilena Chauí acerca
do conceito de democracia diverge da ideia de democracia que a autora atribui à
classe dominante brasileira.
Não há necessidade de conhecermos o restante do texto para saber que, se uma oração
foi introduzida por “no entanto”, haverá ideia de adversidade, contraste, oposição. Assim,
fica claro que a posição da filósofa será divergente da ideia de democracia da classe
dominante. Questão errada.
Sem prejuízo para o sentido original do texto, o vocábulo “Para” poderia ser
corretamente substituído por Caso, se o trecho “usá-lo” fosse, por sua vez,
substituído por o usasse.
19) (Cespe – Serpro – Analista – 2013) “Há, portanto, que se fazer esforço
redobrado para identificar e compreender esses novos processos”.
A conjunção conclusiva portanto pode vir deslocada na oração sem problemas. Assim,
tanto faz se ela está no início, no meio ou no final da oração. Questão correta.
20) (Cespe – Serpro – Analista – 2013) O vocábulo “porquanto”, que liga orações
coordenadas, pode ser substituído por conquanto, sem prejuízo para a correção
gramatical ou para a ocorrência textual.
A conjunção porquanto não pode ser substituída por conquanto sem prejuízo para o texto!
Porquanto equivale a porque, enquanto CONquanto é CONcessiva. Questão errada.
21) (Iades – SES/DF – Técnico – 2014) Assinale a alternativa que, de acordo com a
norma-padrão, preserva a relação de sentido do período “Ainda assim, cerca de um
terço da população mundial adulta é fumante, ou seja, 1,2 bilhão de pessoas.” com
o período anterior.
e) Não obstante isto, cerca de um terço da população mundial adulta é fumante, isto
é, 1,2 bilhão de pessoas.
Ainda assim é uma locução com valor adversativo, ou seja, equivalente a no entanto,
contudo, entretanto e apesar de. Letra b.
22) (FGV – BNB – Analista Bancário – 2014) “... desde que Sua Santidade não roube
a favor da Argentina”; o conectivo sublinhado pode ser adequadamente
substituído, sem alteração das formas seguintes e do sentido original, por:
a) ainda que;
b) já que;
c) caso;
d) se;
e) a fim de que.
“Desde que” possui valor condicional, bem como a conjunção caso: caso Sua Santidade
não roube (...). Letra c.
23) (FGV – Susam – Advogado – 2014) “Entretanto, nas dioceses, a frase provocará
debates”.
24) (FGV – AL/BA – Auditor – 2014) “Por um lado, o Brasil possui uma das
matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%
da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis”.
O conectivo que poderia ligar esses dois períodos do texto de forma adequada é
a) logo
b) assim
c) ou seja
d) isto é
e) pois
O segundo período apresenta uma justificativa, uma explicação para a afirmação de que o
Brasil possui uma das matrizes de energia considerada mais limpa no mundo. Por isso,
deve-se usar a conjunção explicativa pois. Letra e.
a) “contanto que”.
b) “apesar de”.
c) “sem que”.
d) “embora”.
e) “caso”.
a) Se – concessão.
c) além de – adição.
d) para – finalidade.
e) mas – conclusão.
A locução “além de” expressa a adição de uma ideia ao período, funcionando da mesma
forma que bem como ou assim como. Letra c.
Antes de alguém me perguntar onde está o texto, já respondo que não interessa. De
modo algum, entretanto poderia ser substituído por portanto sem mudança de sentido.
Questão errada.
28) (Cespe – ICMBIO – Nível Médio – 2014) “Depois, quando a captura com malha foi
autorizada, ele se destacou entre os colegas. Chegava a voltar com até 300 quilos
de peixe na embarcação”.
Novamente não precisa de texto! “Mas” é uma conjunção adversativa, não possuindo
valor de conclusão. Questão errada.
30) (Cespe – ICMBIO – Nível Superior – 2014) A expressão “no entanto” poderia ser
substituída pelo vocábulo entretanto, sem que houvesse prejuízo à correção
gramatical e ao sentido do texto.
A conjunção “se” que inicia o segundo quadro é de fato condicional. Veja que há
condicionamento entre a primeira oração e a segunda, de maneira que a inexistência de
uma condição A acarretaria a inexistência de B. Questão certa.
Pura interpretação de texto: a nova categoria de estresse decorre de lidar com tantas
combinações desse tipo. Não interessa que tipo seja, fica bem claro que a oração
introduzida por “que” possui relação de consequência. Questão errada.
Não precisa do texto! “Uma vez que” possui valor causal e não final. Questão errada.
Sem qualquer outra alteração da frase, o elemento sublinhado acima pode ser
corretamente substituído por:
a) visto que
b) à medida que
c) de modo que
d) desde que
e) ainda que
A conjunção embora possui valor concessivo, assim como ainda que. Letra e.
38) (FCC – TRT/12ª Região – Técnico Judiciário – 2013) Para ele, como a população
crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão
aritmética, a fome se alastraria.
a) causa.
b) consequência.
c) temporalidade
d) finalidade.
e) condição.
Essa questão engana muita gente, mas vamos com calma. Há duas orações expressando
a finalidade das redes: para divulgar suas manifestações de cunho artístico e para
40) (FCC – DPE/SP – Oficial de Defensoria Pública – 2013) É claro que, à medida que
nosso corpo, nosso cérebro e nossas ferramentas evoluíam, evoluiu também nossa
habilidade de modificar radicalmente o ambiente.
a) consequência.
b) proporcionalidade.
c) finalidade.
d) temporalidade.
e) explicação.
Lista de questões
Assinale a alternativa que indica a relação que a conjunção Porque estabelece entre
as orações e apresenta a substituição correta da expressão em destaque, sem
alteração do sentido do texto
a) causa.
b) conclusão.
c) condição.
d) alternância.
e) concessão.
a) causa
b) comparação
c) consequência
d) adversidade
Na frase – … que os sonhos estão uma delícia… –, a palavra “que” pode ser
substituída por:
a) mas.
b) pois
c) portanto
d) se.
e) quando.
Sem prejuízo para a correção e o sentido, e sem que nenhuma outra alteração seja
feita, os elementos sublinhados podem ser substituídos, respectivamente, por:
c) porquanto - Onde
10) (Cespe – PC/DF – Escrivão – 2013) Não haveria prejuízo do sentido geral do
texto nem das relações sintáticas nele estabelecidas caso os elementos da
enumeração presente no segmento “ensejadores da acessibilidade às condições
materiais, sociais, culturais e intelectivas” fossem reorganizados da seguinte
forma: ensejadores da acessibilidade às condições materiais, sociais e culturais
intelectivas.
12) (Cespe – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2013) Dada a relação de concessão
estabelecida entre as duas primeiras orações do texto, a palavra “Embora” poderia,
sem prejuízo do sentido ou da correção gramatical do texto, ser substituída por
Conquanto.
13) (Cespe – MTE – Auditor Fiscal do Trabalho – 2013) “Em outras palavras,
verificou-se claramente que a maioria pode ser opressiva, a ponto de conduzir
legitimamente ao poder o nazismo ou o facismo”.
b) Apesar de
d) Porquanto que
e) Ainda que
d) Em outra ocasião, armou uma farsa para humilhar seu rival, o escultor Lorenzo
Ghiberti.
16) (Cespe – MJ – Analista Técnico – 2013) Marilena Chauí, filósofa brasileira, afirma
que, para a classe dominante brasileira, democracia é o regime da lei e da ordem.
Para a filósofa, no entanto, a democracia (...)”.
O emprego da locução “no entanto” evidencia que a ideia de Marilena Chauí acerca
do conceito de democracia diverge da ideia de democracia que a autora atribui à
classe dominante
Sem prejuízo para o sentido original do texto, o vocábulo “Para” poderia ser
corretamente substituído por Caso, se o trecho “usá-lo” fosse, por sua vez,
substituído por o usasse.
19) (Cespe – Serpro – Analista – 2013) “Há, portanto, que se fazer esforço
redobrado para identificar e compreender esses novos processos”.
20) (Cespe – Serpro – Analista – 2013) O vocábulo “porquanto”, que liga orações
coordenadas, pode ser substituído por conquanto, sem prejuízo para a correção
gramatical ou para a ocorrência textual.
21) (Iades – SES/DF – Técnico – 2014) Assinale a alternativa que, de acordo com a
norma-padrão, preserva a relação de sentido do período “Ainda assim, cerca de um
terço da população mundial adulta é fumante, ou seja, 1,2 bilhão de pessoas.” com
o período anterior.
e) Não obstante isto, cerca de um terço da população mundial adulta é fumante, isto
é, 1,2 bilhão de pessoas.
22) (FGV – BNB – Analista Bancário – 2014) “... desde que Sua Santidade não roube
a favor da Argentina”; o conectivo sublinhado pode ser adequadamente
substituído, sem alteração das formas seguintes e do sentido original, por:
b) já que;
c) caso;
d) se;
e) a fim de que.
23) (FGV – Susam – Advogado – 2014) “Entretanto, nas dioceses, a frase provocará
debates”.
24) (FGV – AL/BA – Auditor – 2014) “Por um lado, o Brasil possui uma das
matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo. Entre 80% e 90%
da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis”.
O conectivo que poderia ligar esses dois períodos do texto de forma adequada é
a) logo
b) assim
c) ou seja
d) isto é
e) pois
a) “contanto que”.
b) “apesar de”.
c) “sem que”.
d) “embora”.
e) “caso”.
a) Se – concessão.
c) além de – adição.
d) para – finalidade.
e) mas – conclusão.
30) (Cespe – ICMBIO – Nível Superior – 2014) A expressão “no entanto” poderia ser
substituída pelo vocábulo entretanto, sem que houvesse prejuízo à correção
gramatical e ao sentido do texto.
32) (Cespe – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014) “Lidamos com
tantas combinações desse tipo, que já se fala em uma nova categoria de estresse”
37) (FCC – TRT/12ª região – Técnico Judiciário – 2013) ... e esses compositores
estão obviamente vinculados um ao outro, embora seja fácil aos que estão
familiarizados com a linguagem do período distingui-los.
Sem qualquer outra alteração da frase, o elemento sublinhado acima pode ser
corretamente substituído por:
a) visto que
b) à medida que
c) de modo que
d) desde que
e) ainda que
a) causa.
b) consequência.
c) temporalidade
d) finalidade.
e) condição.
40) (FCC – DPE/SP – Oficial de Defensoria Pública – 2013) É claro que, à medida que
nosso corpo, nosso cérebro e nossas ferramentas evoluíam, evoluiu também nossa
habilidade de modificar radicalmente o ambiente.
a) consequência.
b) proporcionalidade.
c) finalidade.
d) temporalidade.
e) explicação.
9–C 10 – E 11 – C 12 – C 13 – E 14 – E 15 – A 16 – E
17 - E 18 – E 19 – C 20 – E 21 – B 22 – C 23 – C 24 – E
25 – D 26 – C 27 – E 28 – C 29 – E 30 – C 31 – C 32 – E
33 – E 34 – E 35 – C 36 – E 37 – E 38 – A 39 – C 40 – B
A crase nada mais é que um fenômeno em que duas vogais idênticas se encontram. No
caso do encontro de uma vogal a com um artigo definido a ou as ou um pronome
demonstrativo a, as ou aquelas ocorre crase e usa-se o sinal grave (`) para evidenciá-la.
Ou seja, a crase é apenas o fenômeno; o acento, por sua vez, chama-se grave.
Como apareceu artigo definido masculino, na frase anterior há artigo definido feminino. E,
como assistir é transitivo indireto, há preposição e, assim, crase: Roberta assiste à
novela. Vejamos outro exemplo:
A história ___ qual ele se referia não parecia verdade. >>> O problema ao qual ele se
referia não parecia verdade, então a história à qual ele se referia não parecia verdade.
O verbo referir dentro da oração adjetiva rege preposição a que se localizará no início
dessa oração. Com a preposição regida por referir mais o a do próprio pronome relativo,
haverá crase: a história à qual ele se referiu não parecia verdade.
Por fim, há o famoso macete do “volto da”. Por exemplo, “fui a Brasília” ou “fui à Brasília”?
Basta colocar na seguinte estrutura: volto de Brasília. A preposição não está contraída
com artigo, logo Brasília não pede artigo. Assim, o correto é fui a Brasília.
Casos obrigatórios
Agora que vocês já são craques, deixe-me perguntar uma coisa: o correto é frango à
passarinho ou frango a passarinho? Pessoal, tem como o frango ser preparado à moda
do passarinho? Passarinho não tem moda nem faz frango. Portanto, em frases como
frango a passarinho ou bife a cavalo, não há crase.
Há, todavia, polêmica quando a locução tem valor de meio ou instrumento. Por exemplo,
escrever à máquina ou a maquina? Não há consenso entre os gramáticos. De forma
geral, aceita-se o uso da crase para fins de clareza, portanto, mesmo em uma prova,
preferiam o uso do acento grave, embora – repito – não haja uma posição unânime.
Casos facultativos:
Casos proibitivos:
Com essas informações, vocês já estão aptos para praticamente todas as situações
envolvendo crase que aparecem em prova. Apesar disso, antes de irmos às questões,
gostaria de apresentar mais alguns casos. Vamos lá!
4) As frases “trabalho de duas a seis horas” e “trabalho das duas às seis” não
possuem o mesmo sentido. A primeira é a quantidade variável de horas que se
trabalha; a segunda é o horário exato em que se trabalha.
Todos eles têm acesso a (prep) educação, a (prep) lazer e a (prep) saúde.
Todos eles têm acesso à (prep + art) educação, à (prep + art) lazer e à (prep
+ art) saúde.
1) (Cespe – Antaq – Nível Médio – 2014) “além de propiciar uma oferta de produtos a
preços competitivos”.
A crase é utilizada em locuções adverbiais femininas, mas nesse caso não temos uma
locução feminina. Além disso, não faria sentido crasear a preposição, uma vez que a
ausência de plural estabelece que ela não está acompanhada por artigo. Portanto, não há
possibilidade de crase. Questão errada.
“À sombra” funciona como locução adverbial e, por ser feminina, necessita de crase.
Questão errada.
Homenagem a Bernardo (em geral, não há vírgula antes de nome masculino, pois só se
exige a preposição a); recorrer a castigos (somente preposição antes de masculino
plural); mais a favor (só preposição antes de masculino); vicioso pelo qual (equivale a por
meio do qual, mediante o qual); tendemos a reproduzir (só preposição antes de verbo no
infinitivo) e da qual fomos (vítima rege a preposição de). Letra c.
c) à turma de peladeiros.
d) à todos os moradores.
O verbo levar rege preposição a e a palavra necessidade é antecedida pelo artigo definido
a. Dessa forma, o encontro da preposição a com o artigo a gera crase e, assim, deve-se
colocar o sinal indicativo. Para saber se uma palavra é antecedida por artigo definido, um
bom macete é substituí-la por uma palavra masculina: nos leva ao mercado. Vejam que,
ao se trocar necessidade por mercado, o artigo definido o apareceu evidentemente, ou
seja, se a palavra for feminina haverá o artigo definido a. Letra a.
Conectados rege preposição a e o verbo levar também. Como Internet é precedido por
artigo e criação também, o sinal indicativo se faz obrigatório. Para sabermos se há
necessidade de artigo, basta trocar por palavras masculinas: conectados ao telefone e
levaram ao início. Questão correta.
O pronome “sua” pode ser ou não antecedido por artigo, ou seja, estão corretas as formas
“deu início a sua” e “deu início à sua”. Portanto, não se pode dizer que a crase seja
obrigatória. Questão errada.
A única opção inteiramente correta é a letra e. Vejam os erros: (a) nunca se sabe,
telefonará a ela; (b) que se disporia a vir; (c) Avisaram-me, de julho a setembro; (d)
Jamais se realizaria, a idade. Letra e.
a) O pai não gostava de que à ceia fosse feita antes das dez horas da noite.
e) O nome da estrada era Arca porque à região, entre Itaipava e Teresópolis, era
assim conhecida.
Caso o acento grave seja suprimido, o trecho sublinhado deixaria de ser locução
adverbial, o que modificaria o sentido do texto e prejudicaria sua correção gramatical.
Questão errada.
O pronome relativo que pede que o “se” seja antecipado: que se faria. O verbo chegar
rege preposição a e altura é antecedido por artigo definido: à altura. Chegar a 1kg
(preposição antes de numeral). Como há vírgula, o “se” deve ficar após o verbo. Letra e.
16) (Iades – Seap/DF – Analista de Direito – 2014) Nas passagens “Eu era ligado à
MPB de Caetano”, “Depois que Renato Russo veio à redação do Correio” e “À
época, a Plebe era a mais falada.”, o emprego da crase é
19) (FCC – AL/PE – Agente – 2014) Vitalino começou, aos seis anos, a modelar suas
figurinhas de barro, à ...... .
a) I-II-III.
b) apenas I-II.
c) apenas I-III.
d) apenas II-III.
e) apenas II.
Nas alternativas I e III, ocorre encontro de preposição pedida pelos respectivos termos
anteriores com os artigos definidos. Na alternativa II, trata-se de locução adverbial. Letra
c.
e) Estimo à todos os viajantes que tenham boas lem- branças de seu turismo.
Por uma questão de paralelismo, a construção “do fado à canção regional” exige sinal
indicativo. Vejam que a construção se dá com preposição mais artigo (de + o) +
substantivo + preposição mais artigo (a + a) + substantivo. Como o início da expressão se
dá por preposição mais artigo, a estrutura seguinte deverá observar esse modelo. Letra d.
23) (Cespe – Caixa – Nível Superior – 2014) Seria mantida a correção gramatical do
texto, caso fosse empregado o acento indicativo de crase no “a”, em “cunhagem a
martelo”.
Martelo é um substantivo masculino, logo não haverá crase entre preposição e artigo.
Questão errada.
25) (Cespe – MTE – Contador – 2014) “os emergentes daqui saíram às lojas e estão
gradativamente se tornando mais e mais criteriosos em suas aquisições”
O sinal em “às lojas” não é facultativo. Nesse caso, o verbo sair está sendo empregado
com sentido semelhante ao do verbo ir (os emergentes foram às lojas). Nessa acepção, o
verbo sair rege a preposição a que, ao se juntar com o artigo definido, forma crase.
Questão errada.
26) (Cespe – FUB – Nível Médio – 2014) “insuficiente para atender à demanda cada
vez maior das indústrias”.
Tradicionalmente, a norma culta aponta que o verbo atender pede preposição para coisa,
mas é direto para pessoa; assim, em “atender à demanda”, haveria necessariamente
crase. Todavia, estudiosos modernos, como Napoleão Mendes de Almeida, o verbo pode
ser tanto VTD quanto VTI independentemente da natureza de seu complemento. Nessa
questão especificamente, a banca adotou a visão mais moderna, aceitando que não
prejudicaria a correção, apesar de protestos de muitos concurseiros. Questão errada.
27) (Cespe – FUB – Nível Médio – 2014) “centenas de milhões de pessoas passaram
de um estado de subsistência precária à condição de nova classe média global”
28) (Cespe – FUB – Nível Superior – 2014) “que tem possibilitado o acesso
praticamente instantâneo à informação”
Vamos ver os erros: (a) deseja o; (b) aspira a fortalecer a cidadania; (c) objetiva fortalecer;
(e) anseia fortalecer. A única opção correta é a d: visar é VTI, logo “visa ao fortalecimento”
está perfeito. Letra d.
Não há artigo (nem crase) antes de verbo no infinitivo, logo “à cumprir” está errado. Letra
d.
“Referências” rege a preposição a que, ao se encontrar com o artigo definido que precede
segurança, forma crase. Como saber se há de fato artigo antes de segurança? Mudemos
para algum substantivo masculino: referências difusas ao professor. Questão correta.
33) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) “No dia seguinte, fui à sua casa”.
O acento indicativo de crase em “à sua casa” é obrigatório, uma vez que o vocábulo
“casa” está especificado pelo pronome “sua” e o verbo ir — “fui” — exige a
preposição a.
O pronome “sua” (possessivo singular) faculta o uso de artigo definido, de maneira que a
crase também se torna facultativa. Dessa maneira, estão corretas as formas “fui à sua
casa” e “fui a sua casa”. O acento indicativo, portanto, não é obrigatório. Interessante
notar que, quando a palavra casa não estiver especificada, equivalendo, portanto, a
residência, não haverá crase, ou seja, não está correta a construção fui à casa. Notem
que falamos “fui para casa” e não “fui para a casa”, logo não há artigo definido antes de
35) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) Julgue quanto à correção gramatical:
Muita gente escorrega nessa questão! Vamos mudar a última oração: todos são iguais
perante os juízes ou todos são iguais perante os amigos. A preposição perante não
poderia exigir uma segunda preposição, de maneira que após perante já se coloca o
artigo diretamente. Portanto, o correto é todos são iguais perante as leis. Questão errada.
Há uma pegadinha sutil nesse enunciado: o sinal indicativo é obrigatório, mas a regência
é nominal. A crase ocorre em razão da preposição exigida pelo substantivo acesso mais o
artigo antes de infraestrutura, ou seja, a regência é nominal. Questão errada.
39) (FCC – TRT/18ª região – Analista Judiciário – 2014) ... uma vez que as
expressões vocais e faciais desses parentes evolutivos próximos são semelhantes
às nossas próprias reações aos mesmos estímulos...
Sem que qualquer outra modificação seja feita na frase acima, o sinal indicativo de
crase deverá ser mantido caso o segmento sublinhado seja substituído por:
a) afiguram
b) parecem
c) correspondem
d) lembram
e) rememoram
“Respeito” rege a preposição a e podemos perceber que tanto controle quanto vigilância
pedem artigo definido. Dessa maneira, o sinal indicativo é obrigatório. Questão errada.
1) (Cespe – Antaq – Nível Médio – 2014) “além de propiciar uma oferta de produtos a
preços competitivos”.
c) à turma de peladeiros.
d) à todos os moradores.
a) O pai não gostava de que à ceia fosse feita antes das dez horas da noite.
d) Daqui à duas horas, tentarei começar o ritual de abrir o pacote para desvendar o
segredo.
16) (Iades – Seap/DF – Analista de Direito – 2014) Nas passagens “Eu era ligado à
MPB de Caetano”, “Depois que Renato Russo veio à redação do Correio” e “À
época, a Plebe era a mais falada.”, o emprego da crase é
19) (FCC – AL/PE – Agente – 2014) Vitalino começou, aos seis anos, a modelar suas
figurinhas de barro, à ...... .
a) I-II-III.
b) apenas I-II.
c) apenas I-III.
d) apenas II-III.
e) apenas II.
e) Estimo à todos os viajantes que tenham boas lem- branças de seu turismo.
23) (Cespe – Caixa – Nível Superior – 2014) Seria mantida a correção gramatical do
texto, caso fosse empregado o acento indicativo de crase no “a”, em “cunhagem a
martelo”.
25) (Cespe – MTE – Contador – 2014) “os emergentes daqui saíram às lojas e estão
gradativamente se tornando mais e mais criteriosos em suas aquisições”
26) (Cespe – FUB – Nível Médio – 2014) “insuficiente para atender à demanda cada
vez maior das indústrias”.
27) (Cespe – FUB – Nível Médio – 2014) “centenas de milhões de pessoas passaram
de um estado de subsistência precária à condição de nova classe média global”
28) (Cespe – FUB – Nível Superior – 2014) “que tem possibilitado o acesso
praticamente instantâneo à informação”
33) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) “No dia seguinte, fui à sua casa”.
O acento indicativo de crase em “à sua casa” é obrigatório, uma vez que o vocábulo
“casa” está especificado pelo pronome “sua” e o verbo ir — “fui” — exige a
preposição a.
35) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) Julgue quanto à correção gramatical:
39) (FCC – TRT/18ª região – Analista Judiciário – 2014) ... uma vez que as
expressões vocais e faciais desses parentes evolutivos próximos são semelhantes
às nossas próprias reações aos mesmos estímulos...
Sem que qualquer outra modificação seja feita na frase acima, o sinal indicativo de
crase deverá ser mantido caso o segmento sublinhado seja substituído por:
a) afiguram
b) parecem
c) correspondem
d) lembram
GABARITO
11 – C 12 – E 13 – A 14 – E 15 – E
16 – A 17 – C 18 – C 19 – E 20 – D
21 – C 22 – D 23 – E 24 – E 25 – E
26 – E 27 – C 28 – C 29 – D 30 – D
31 – C 32 – E 33 – E 34 – C 35 – E
36 – E 37 – C 38 – E 39 – C 40 - E
Para começo de conversa, pessoal, devemos saber que concordância nada mais é do
que uma relação harmônica entre palavras que possuem relações entre si. De modo
geral, as principais bancas trabalham bastante os casos em que o sujeito se encontre
distante do verbo por meio de texto a fim de tentar confundir o candidato. Além disso,
também temos visto, com menor intensidade, questões que cobram o conhecimento de
regras específicas. Nesta aula, veremos simplesmente todas as regras de concordância
que têm caído nas provas! Sem mais, vamos a elas!
As mulheres, que estavam ensandecidas com o ídolo, queriam chegar mais perto.
O antigo e louco artesão sabia que dinheiro nenhum valeria seu esforço.
Foram eles quem jogaram a bola? -> Com o pronome reto antecedente, o verbo
poderá com ele concordar.
Deixaram as jogadoras que não tinham nem chuteira jogar a partida. -> O verbo
após o pronome relativo que funciona como sujeito concorda com o antecedente
do relativo.
Einstein foi um dos alemães que criou a teoria da relatividade. -> pelo contexto só
Einstein criou a teoria, então o verbo não poderia ir para o plural.
Estados Unidos é famoso por suas belas habitantes. -> quando o sujeito não vier
antecedido por artigo, o verbo ficará no singular.
g) Sujeito formado por expressões como mais, menos de, cerca de, perto de, menos
de, obra de, coisa de etc.
Mais de um rapaz, mais de uma moça ficaram bêbados na festa. -> com a
expressão repetida, o verbo ficará no plural.
h) Sujeito formado por expressões como poucos de vós, quais de nós, quantos de...,
alguns de..., etc.
Somente 0,7% dos alunos soube responder. -> Nesse tipo de caso, o verbo
deverá ficar no singular.
Vendem-se flores.
k) Verbos bater, soar, dar: concordam com número de horas ou vezes, salvo se o
sujeito for sino, relógio, badalo etc.
A noiva, com seus padrinhos, adentrou a igreja. -> nesse caso, como há vírgulas
separando a expressão, o verbo fica no singular.
Seu olhar, seu cabelo, seu corpo faz/fazem qualquer homem enlouquecer.
Nem você nem ele será eleito prefeito. -> nesse caso, como há exclusão, o verbo
ficará no singular.
Nem eu nem você (=nós) devíamos nos preocupar com essa questão.
O poeta dos escravos ou Castro Alves sempre será meu preferido. -> sinonímia
Eles são grandes homens. -> Pronome pessoal reto > substantivo concreto
Eles eram Paulo. -> Pronome pessoal reto > nome próprio
c) Que ou quem:
* Hoje são/é (dia) 6 de abril. -> nesse caso, é possível subentender a palavra dia
antes da data, concordando no singular.
f) Coisas, objetos:
São eles que sabem de tudo. -> verbo ser antes do sujeito.
Concordância nominal:
g) Haja vista:
A forma verbal “pode” está no singular porque concorda com “sistema de água de
lastro”.
O referencial do verbo “pode” não é “sistema de água de lastro”, mas sim “qualquer
organismo pequeno”. Questão errada.
d) Caso não venha a faltar às novas tecnologias um autêntico padrão ético, não
haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego.
s rumos; (c) não se atribua o ônus e (e) muita gente passa. Letra d.
4) (FCC – TRT/1ª Região – Analista Judiciário – 2014) Todas as formas verbais estão
adequadamente empregadas quanto ao sentido e corretamente flexionadas na
frase:
Vamos aos erros: (a) contivemos; (b) contribui; (c) contrapuseram e (e) dispuser.
Trabalharemos melhor esse tipo de questão na aula sobre verbo, mas fiquem atentos
desde agora! Letra d.
Vamos aos erros: (a) as soluções deixam; (b) quem que ocorre; (c) os avanços conspiram
e (e) denominações que se aplicam. Na letra d, a transparência tende. Letra d.
a) Diante de cartas antigas, que há muito tempo já tinha sido esquecido, o narrador
passou a reconstituir fatos e pessoas.
b) Por inúteis que possam parecer, cartas antigas estimulam em nossa memória
cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo.
d) As cartas mais emocionais o autor pôs fora, para que não viesse a provocar-lhe
fortes excitações antigas, que o deixaram perturbado.
Vamos aos erros: (a) tinham sido esquecidas; (c) aos quais se ligava; (d) para que não
viessem (...) que o deixariam e (e) fazerem-se esquecidos. Letra b.
A inviolabilidade e o sigilo das comunicações mantêm-se garantidos. Vejam que são dois
elementos somados que pendem o verbo manter no plural (mantêm) e que também
pedem o particípio plural (garantidos). Letra a.
d) Os clientes devem conhecer seus direitos para que este se cumpra, por exemplo:
é evidente de que as empresas precisam oferecer a conexão contratada.
Vamos lá: (a) existem algumas; (b) é importante mencionar que; (d) é evidente que e (e)
podem ocorrer falhas. Letra c.
9) (Vunesp – TJ/PA – Auxiliar Judiciário – 2014) A questão deve ser respondida com
base na norma-padrão da língua portuguesa.
c) Faz alguns meses que a empresa vem procurando aprimorar sua infraestrutura.
e) Houveram muitas queixas dos moradores, por isso se determinou que palavrão é
falta.
e) Os meios dos quais cientistas se valem para corroborar suas teses é muito
variado.
Erros: (a) opiniões diversas; (c) continuam determinados; (d) as pesquisas e (e) são muito
variados. Letra b.
a) sucintas
b) revisões
c) trajetórias
d) comunidades
e) ágrafas
O núcleo do sujeito não é sucintas, como uma primeira leitura pode sugerir, mas revisões:
as revisões são sucintas. Justamente esse núcleo do sujeito é que flexiona fantásticas.
Letra b.
Os erros: (a) anexas ao pacote; (b) os colocou; (c) meio-dia e meia; (d) quaisquer
manuscritos. Na letra e, lembrem que, em estruturas com o mais, o menos, o melhor, o
pior, o adjetivo possível ficará no singular. Letra e.
13) (FGV – Susam – Economista – 2014) “Faz hoje exatos 50 anos”; “há 29
anos”. Sobre as estruturas gramaticais dessas duas frases do texto, assinale a
afirmativa correta.
a) A primeira frase também poderia estar escrita “Fazem hoje exatos 50 anos”.
b) A segunda frase também poderia estar escrita “Devem haver hoje 29 anos”.
Na letra a, apenas “faz 50 anos”, pois o verbo fazer está indicando tempo. Na letra b, o
correto é “deve haver”. Na letra d, os verbos estão no presente. Na letra e, as duas frases
estão corretas. Nenhuma das orações pode ser flexionada quanto ao número. Letra c.
14) (Cespe – TC/CE – Nível Médio – 2014) “O Poder Executivo tomou a correta
decisão de vetar na íntegra a lei que volta a relaxar os controles para a criação de
municípios devido ao efeito devastador que essa lei, caso vigore, causará nas
contas públicas, já abaladas. Criar novas prefeituras significa aumentar a pressão
por aumento dos repasses de estados e da União. Ou seja, mais gastos públicos. O
passado mostra que a maioria das mais de mil novas cidades não consegue arcar
com o custo dos incontáveis empregos públicos e de estruturas surgidas do nada,
apenas devido à mudança de status do distrito para município”.
Vamos lá: (a) criar significar; (b) com expressões como “maioria das”, a concordância
pode ser com o núcleo do sujeito ou do adjunto; (c) às mudanças; (d) decisão de (o
Executivo) vetar e (e) lei causará. Letra b.
15) (FGV – AL/BA – Auditor – 2014) “Entre 80% e 90% da nossa energia vêm de
fontes renováveis”. Nessa frase a concordância verbal é feita no plural, por
fazer concordar o verbo (vêm) com o número da porcentagem.
Em 1,7% a concordância deverá ser feita com um: 1,7% aceita. Letra d.
16) (FCC – TRT/1ª Região – Analista Judiciário – 2014) Há, além disso, uma
dificuldade relativa à ciência. Algumas das terapias disponíveis já têm quatro ou
cinco décadas de existência. Investimentos em pesquisa poderiam levar a
estratégias de prevenção e cura mais efetivas. Como essas doenças não são
rentáveis, porém, os grandes laboratórios raras vezes se interessam por esse
nicho.
Na frase acima,
a) a correlação estabelecida por não só... mas também pode ser igualmente
estabelecida por "tanto ... quanto também".
b) cujo pode ser substituído, sem prejuízo da correção e do sentido, por "de que
seu".
“Não só... mas também” é uma locução de valor aditivo, bem como “tanto... quanto
também”. Letra a.
18) (FCC – TRT/16ª Região – Analista Judiciário – 2014) O verbo indicado entre
parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na
frase:
Notem que, na letra c, são as páginas que ganham mais destaque. Letra c.
A forma durou; alguma coisa permanecia e isso termina. Notem a correlação entre os
tempos verbais (veremos isso melhor em outra aula). Letra b.
20) (Cespe – STM – Analista Judiciário – 2014) Julgue a correção da frase a seguir
quanto à concordância verbal:
Que a suposta longevidade dos índios fosse efeito dos bons céus, bons ares, boas
águas de que desfrutavam eles, é o que a todos resulta patente.
O que a todos resulta patente é que a suposta (...). Vejam que o sujeito está deslocado e
que a oração introduzida pela conjunção integrante é um predicativo do sujeito cuja
concordância está correta. Questão correta.
Não seria possível, pois a faculdade é apenas de antever o futuro, sendo autocontrole
outro atributo que depende. A concordância deve ser feita com faculdade e com
autocontrole, levando o verbo para o plural. Questão errada.
22) (Cespe – TC/DF – Auditor – 2014) “Existem três formas básicas por meio das
quais podemos preencher o vácuo interrogante do porvir.”
Caso a mudança fosse efetuada, interrogante passaria a se referir a porvir e não a vácuo.
Questão errada.
O núcleo do sujeito é aumento e a concordância deve ser feita com ele, de maneira que
“é atribuído” só poderia ser substituído por “atribui-se”. Questão errada.
24) (Iades – Metrô/DF – Administrador – 2014) Se, no lugar dos verbos destacados
no verso “Escolho os filmes que eu não vejo no elevador”, fossem empregados,
respectivamente, Esquecer e gostar, a nova redação, de acordo com as regras
sobre regência verbal e concordância nominal prescritas pela norma-padrão,
deveria ser
Letra e.
25) (Cespe – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014) “Sem dúvida
alguma, haverá outras ondas de calor”. A substituição da forma verbal “haverá” por
existirá não prejudicaria nem o sentido nem a correção gramatical do texto.
26) (Cespe – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014) Está correto o
trecho “Faz anos que os cientistas vêm afirmando que o aumento da frequência dos
eventos extremos é o principal sintoma das mudanças climáticas — que vão muito
além do calor”.
O verbo fazer indicando tempo está corretamente empregado. O verbo vir está
corretamente no plural. A concordância do verbo ser está correta em relação ao núcleo do
sujeito (aumento). Por fim, “vão” concorda com mudanças climáticas. Questão correta.
27) (FCC – AL/PE – Analista Legislativo – 2014) Ou me engano, ou isto quis dizer
que se lançam véus sobre certas notícias a pretexto de que, sujeitas a tantas e tão
virulentas críticas, faz mal às pessoas.
28) (FCC – AL/PE – Analista Legislativo – 2014) Está correta a seguinte flexão para o
plural:
Vejam: (a) apenas trata-se está certo; (b) não têm; (c) são cascas-grossas; (d) quaisquer
dúvidas. Letra e.
Vamos aos erros: (a) havia muitos; (c) parecem estar; (d) convém os turistas... = convém
isso; (e) parece não existirem. Letra b.
A concordância deve permanecer no plural, uma vez que o núcleo do sujeito é plural:
elevadas. Questão errada.
31) (Cespe – Caixa – Médico – 2014) “os adolescentes são o único grupo etário que
deixa de citar hortaliças e que inclui doces(...)”.
Tanto “deixa” quanto “inclui” se referem a grupo etário e por isso não podem ir ao plural.
Questão errada.
32) (Cespe – Cade – Nível Superior – 2014) ”No México, a exportação de bens
manufaturados representa quase 25% da produção econômica.”
b) Segundo ele, a mudança climática contribuiu para a ruína dessa sociedade... (as
mudanças do clima)
Na letra c, o verbo haver (=existir) é impessoal e, portanto, não ficará no plural. Letra c.
a) Grande parte dos efeitos da urbanização no século XXI se produz nas cidades do
chamado sul global.
d) Devem haver muitos contrastes entre as pessoas que vivem nas cidades e
aqueles que moram no campo.
Erros: (b) caracteriza; (c) existiram; (d) deve haver e (e) veem. Letra a.
a) Ficará mais difícil explicar por que em determinada rua não haviam policiais
disponível.
Erros: (a) havia; (b) implementaram-se; (c) policiais aposentados e (d) é proibida a
entrada. Letra e.
Gramaticalmente seria possível fazer tal substituição, mas haveria mudança nas relações
semânticas do texto, pois ciberespaço é que passaria a ser desprovido de ficção. Questão
errada.
37) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) Julgue quanto à correção gramatical
os item a seguir:
Rousseau cita, por exemplo, Thomas Hobbes, que dava como evidente que os
homens vivem em guerra, homem contra homem, quando ficam sem um poder
comum que os mantenha em temor reverencial.
38) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) Julgue quanto à correção gramatical
os item a seguir:
“Perante” já é preposição, logo não poderia haver acento grave em “às leis”. Questão
errada.
39) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) Julgue quanto à correção gramatical
os item a seguir:
A Constituição de 1988, parece ter, de fato, inaugurado nova etapa da vida nacional,
ao permitir que se questionem as ações de agentes públicos perante o Poder
Judiciário, por exemplo, sem que isso signifique “insegurança jurídica”.
O sujeito “a Constituição de 1988” está separado da locução verbal “parece ter” por
vírgula, o que não se admite. Questão errada.
Tratar é VTD, logo o correto é: tratar os cidadãos brasileiros. Não confundam com tratar-
se de... Questão errada.
Lista de questões
A forma verbal “pode” está no singular porque concorda com “sistema de água de
lastro”.
d) Caso não venha a faltar às novas tecnologias um autêntico padrão ético, não
haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego.
4) (FCC – TRT/1ª Região – Analista Judiciário – 2014) Todas as formas verbais estão
adequadamente empregadas quanto ao sentido e corretamente flexionadas na
frase:
a) Diante de cartas antigas, que há muito tempo já tinha sido esquecido, o narrador
passou a reconstituir fatos e pessoas.
b) Por inúteis que possam parecer, cartas antigas estimulam em nossa memória
cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo.
d) As cartas mais emocionais o autor pôs fora, para que não viesse a provocar-lhe
fortes excitações antigas, que o deixaram perturbado.
d) Os clientes devem conhecer seus direitos para que este se cumpra, por exemplo:
é evidente de que as empresas precisam oferecer a conexão contratada.
9) (Vunesp – TJ/PA – Auxiliar Judiciário – 2014) A questão deve ser respondida com
base na norma-padrão da língua portuguesa.
c) Faz alguns meses que a empresa vem procurando aprimorar sua infraestrutura.
e) Houveram muitas queixas dos moradores, por isso se determinou que palavrão é
falta.
e) Os meios dos quais cientistas se valem para corroborar suas teses é muito
variado.
a) sucintas
b) revisões
c) trajetórias
d) comunidades
e) ágrafas
13) (FGV – Susam – Economista – 2014) “Faz hoje exatos 50 anos”; “há 29
anos”. Sobre as estruturas gramaticais dessas duas frases do texto, assinale a
afirmativa correta.
a) A primeira frase também poderia estar escrita “Fazem hoje exatos 50 anos”.
b) A segunda frase também poderia estar escrita “Devem haver hoje 29 anos”.
15) (FGV – AL/BA – Auditor – 2014) “Entre 80% e 90% da nossa energia vêm de
fontes renováveis”. Nessa frase a concordância verbal é feita no plural, por
fazer concordar o verbo (vêm) com o número da porcentagem.
16) (FCC – TRT/1ª Região – Analista Judiciário – 2014) Há, além disso, uma
dificuldade relativa à ciência. Algumas das terapias disponíveis já têm quatro ou
cinco décadas de existência. Investimentos em pesquisa poderiam levar a
estratégias de prevenção e cura mais efetivas. Como essas doenças não são
rentáveis, porém, os grandes laboratórios raras vezes se interessam por esse
nicho.
Na frase acima,
a) a correlação estabelecida por não só... mas também pode ser igualmente
estabelecida por "tanto ... quanto também".
b) cujo pode ser substituído, sem prejuízo da correção e do sentido, por "de que
seu".
18) (FCC – TRT/16ª Região – Analista Judiciário – 2014) O verbo indicado entre
parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na
frase:
20) (Cespe – STM – Analista Judiciário – 2014) Julgue a correção da frase a seguir
quanto à concordância verbal:
Que a suposta longevidade dos índios fosse efeito dos bons céus, bons ares, boas
águas de que desfrutavam eles, é o que a todos resulta patente.
21) (Cespe – TC/DF – Auditor de Controle Externo – 2014) “Na trajetória de cada
indivíduo, a faculdade de antever o futuro e o autocontrole necessário para agir no
22) (Cespe – TC/DF – Auditor – 2014) “Existem três formas básicas por meio das
quais podemos preencher o vácuo interrogante do porvir.”
24) (Iades – Metrô/DF – Administrador – 2014) Se, no lugar dos verbos destacados
no verso “Escolho os filmes que eu não vejo no elevador”, fossem empregados,
respectivamente, Esquecer e gostar, a nova redação, de acordo com as regras
sobre regência verbal e concordância nominal prescritas pela norma-padrão,
deveria ser
25) (Cespe – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014) “Sem dúvida
alguma, haverá outras ondas de calor”. A substituição da forma verbal “haverá” por
existirá não prejudicaria nem o sentido nem a correção gramatical do texto.
27) (FCC – AL/PE – Analista Legislativo – 2014) Ou me engano, ou isto quis dizer
que se lançam véus sobre certas notícias a pretexto de que, sujeitas a tantas e tão
virulentas críticas, faz mal às pessoas.
d) tem de, entre outras, receber obrigatoriamente a alteração de "às pessoas" para
"as pessoas".
28) (FCC – AL/PE – Analista Legislativo – 2014) Está correta a seguinte flexão para o
plural:
30) (Cespe – Caixa – Médio – 2014) “As mais elevadas proporções no consumo de
óleos e gorduras verificam-se entre os países da Europa e da América do Norte.”
31) (Cespe – Caixa – Médico – 2014) “os adolescentes são o único grupo etário que
deixa de citar hortaliças e que inclui doces(...)”.
32) (Cespe – Cade – Nível Superior – 2014) ”No México, a exportação de bens
manufaturados representa quase 25% da produção econômica.”
b) Segundo ele, a mudança climática contribuiu para a ruína dessa sociedade... (as
mudanças do clima)
a) Grande parte dos efeitos da urbanização no século XXI se produz nas cidades do
chamado sul global.
d) Devem haver muitos contrastes entre as pessoas que vivem nas cidades e
aqueles que moram no campo.
a) Ficará mais difícil explicar por que em determinada rua não haviam policiais
disponível.
37) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) Julgue quanto à correção gramatical
os item a seguir:
Rousseau cita, por exemplo, Thomas Hobbes, que dava como evidente que os
homens vivem em guerra, homem contra homem, quando ficam sem um poder
comum que os mantenha em temor reverencial.
38) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) Julgue quanto à correção gramatical
os item a seguir:
39) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) Julgue quanto à correção gramatical
os item a seguir:
A Constituição de 1988, parece ter, de fato, inaugurado nova etapa da vida nacional,
ao permitir que se questionem as ações de agentes públicos perante o Poder
Judiciário, por exemplo, sem que isso signifique “insegurança jurídica”.
40) (Cespe – STF – Analista Judiciário – 2013) Julgue quanto à correção gramatical
os item a seguir:
Olá, amigos e amigas. Nesta aula, abordaremos o tema pontuação. Veremos os casos
mais importantes e que dão conta de 99,9% das questões que caem em concursos
públicos. As regras mais importantes são as relacionadas ao uso da vírgula e algumas
delas aparecem constantemente, como, por exemplo, o uso indevido de vírgula entre
sujeito e predicado. Além dessas regras, é importante que vocês compreendam que a
pontuação está relacionada com a sintaxe, portanto não fiquem pensando que, a cada
parada para respirar, haverá pontuação. Essa história da tia Teteca não nos vai ajudar em
provas.
Vírgula
Ao enfermo, Dr. Félix assistiu. -> nesse caso, como o complemento está
deslocado, colocando a oração na ordem indireta, é possível o uso da vírgula.
d) Não se usa vírgula entre o agente da passiva e a locução verbal da voz passiva.
f) Se o adjunto adverbial formado por até duas palavras estiver deslocado, a vírgula
será facultativa.
h) Isolar vocativo.
Disse que era não iria passar, ou melhor, não iria passar agora.
Ora ele dizia saber de tudo, ora era apenas um grande idiota.
a) Usado em enumerações.
Capitão Rodrigo tinha imenso amor por Bibiana; contudo, não dispensava as
mulheres do bordel.
* Em geral, o ponto e vírgula pode, sem problemas, ser substituído por ponto.
Dois-pontos
Tenho tudo o que sempre quis: livros, guitarras e uma casa no campo.
Travessão
Assim que chegou beijou o rapaz – seu grande amor – por minutos.
Questões comentadas
1) (Cespe – Antaq – Nível Médio – 2014) “Na maioria das vezes, a dragagem é
necessária quando da implantação do porto, para aumento da profundidade natural
do canal de navegação, no cais de atracação e na bacia da evolução”
As vírgulas que isolam a oração “que muito raramente tratam o mundo feminino”
poderiam ser suprimidas, sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical
do texto.
a) Materiais escritos, vídeos, mapas mentais tudo pode ser utilizado para aprender.
Na letra a, antes do pronome tudo deveria haver uma vírgula, já que se trata de um
aposto resumitivo. Questão errada.
4) (FCC – TRT 1ª/ Região – Analista Judiciário – 2014 - adaptada) Julgue a redação
dos trechos abaixo:
Por levar em conta o sofrimento humano era que Antonio Gramsci não relutava uma
análise objetiva dos casos onde as decisões fossem difíceis de se tomar.
Após humano deveria haver vírgula, uma vez que o adjunto adverbial de causa está
deslocado. Questão errada.
5) Inspirados no jazz, segundo afirmam alguns críticos musicais, Tom Jobim e João
Gilberto criaram e difundiram, ao longo dos anos 60, o ritmo e as canções da então
chamada Bossa Nova.
a) Lembra, quando no inverno, passado peguei uma gripe e não consegui comer
por dois dias?
b) Lembra quando, no inverno passado peguei, uma gripe e não consegui comer
por dois dias?
d) Lembra quando no inverno passado, peguei uma gripe, e não consegui comer
por dois dias?
e) Lembra quando no inverno passado peguei uma gripe, e não consegui, comer
por dois dias?
7) (Cespe – TJ/SE – Nível Superior – 2014) “O atual Código Penal, de 1940, abrevia
a pena dos criminosos que agem ‘sob domínio de violenta emoção’”.
O emprego das vírgulas que isolam “de 1940” é facultativo, de modo que a
supressão dessas vírgulas não prejudicaria o sentido original ou a correção
gramatical do texto.
O trecho “de 1940” tem valor explicativo, de maneira que sua supressão acarretaria
prejuízo ao sentido original. Percebam que só existe um Código Penal, portanto ele não
poderia ser restringido. Questão errada.
A vírgula após dinheiro marca a elipse do verbo ter. A vírgula pode ser usada para marcar
a omissão (ou elipse) do verbo. A elipse nada mais é do que a omissão de um verbo
mencionado anteriormente. Questão correta.
10) (Cespe – TJ/SE – Técnico Judiciário – 2014) “O escritor carioca Lima Barreto,
mulato e pobre, destacou, com ironia, que ‘a nossa vingança é que os argentinos
não distinguem em nós, cores; todos nós, para eles, somos macaquitos.”
No trecho ‘todos nós, para eles, somos macaquitos’, as vírgulas isolam termo
vocativo, que ressalta, no texto, o objeto da ‘nossa vingança’.
Vocativo é o termo usado para o locutor se dirigir a um interlocutor, não exercendo função
sintática no texto. Não é o que ocorre no trecho. Vejam que “eles” não é um interlocutor
evocado, mas aqueles que têm opinião sobre o assunto, ou seja, os argentinos. Questão
errada.
11) (Iades – Seap/DF – Técnico – 2014) No período “Não existem registros oficiais
sobre a fundação da cidade.”, de acordo com a norma-padrão, o emprego da vírgula
e) poderia ocorrer desde que “registros oficiais sobre a fundação da cidade” fosse
deslocado para o início do período.
Não se utiliza vírgula separando o nome de seu adjunto. Como “oficiais” diz respeito a
“registros”, esses termos não podem ser separados. Letra d.
Vamos aos erros: (a) qualquer reforma prospera; (b) reivindicação; (d) o uso do pronome
relativo cujo está equivocado; (e) o número se repete. A letra c não possui desvio. Letra c.
a) As canções, que estavam todas no ar, trazidas pelo vento diretamente para
minha memória musical, salvaram-me de ficar fora do mundo.
b) Trazidas pelo vento diretamente para minha memória musical, todas as canções,
que estavam no ar, me salvaram de ficar fora do mundo.
e) As canções que estavam todas no ar, trazidas pelo vento diretamente para minha
memória musical, me salvaram de ficar fora do mundo.
Na letra a, as “canções” são todas as que estão no ar, conforme a oração adjetiva
explicativa. Além disso, as vírgulas isolam orações em separar o sujeito do verbo. Letra a.
A vírgula não separa orações. Vejam que, em “quanto ao gênero deles”, não há verbo, ou
seja, não se trata de oração. Questão errada.
Assim, o indivíduo do tipo trabalhador só atribuirá valor moral positivo nas ações
em que sente ânimo de praticar e inversamente, considerará imoral e detestável as
qualidades próprias do aventureiro.
Há um erro primário: o verbo “considerará” está separado de seu sujeito “indivíduo” por
vírgulas. Questão errada.
17) No mundo tudo se apresenta a ele em generosa amplitude e, onde quer que se
erija obstáculo a seus propósitos ambiciosos, ele sabe transformá-lo em trampolim.
18) A eles nada parece mais estúpido e mesquinho que o ideal do trabalhador.
Esse trecho está perfeito: quando o objeto está deslocado, a vírgula é facultativa. Questão
correta.
Se houver a inserção da vírgula após “encontrada”, o sujeito (as duas únicas localidades)
estaria sendo separado do verbo ser, tornando o trecho incorreto. Questão errada.
21) (FCC – TRT/16ª Região – Analista Judiciário – 2014) Seria sem dúvida
ingenuidade esperar que a indústria farmacêutica se entregasse de corpo e alma à
resolução do problema. Seu compromisso primordial é com seus acionistas - e
essa é a regra do jogo. Isso não significa, contudo, que não possam fazer parte do
esforço.
d) A substituição da conjunção contudo por "ainda que" não altera a relação que
originalmente está estabelecida entre as frases do texto.
e) A substituição da forma verbal possam fazer por "possa fazer" estaria correta e
adequada ao contexto.
A alteração de “possam fazer” para possa fazer mudaria o sujeito da oração, mas não
haveria erro gramatical. Letra e.
A construção na letra e causa estranhamento, mas não está equivocada. Os dois pontos
são utilizados após “ou seja” para explicar, por meio de outras palavras, a oração anterior.
Letra e.
a) Entre 2000 e 2009, segundo dados disponíveis do exame Pisa, a Finlândia esteve
sempre entre os primeiros colocados, nas três áreas avaliadas (leitura, matemática
e ciências), alcançando resultados significativamente acima das médias da
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
b) No caso finlandês, qualidade anda de mãos dadas com equidade – o país registra
a menor diferenciação de resultados entre escolas. As reformas que levaram ao
sucesso educacional finlandês foram implementadas ao longo de quatro décadas, a
partir dos anos 1960.
e) Peça importante nesse processo foi um novo currículo básico nacional. Outro
fator crucial foi o reconhecimento de que, para lograr um sistema educacional que
atendesse bem a todos os alunos, seria imprescindível contar com um corpo
docente altamente qualificado.
A letra d possui os seguintes erros: antes de introdução não deve haver preposição
(apenas artigos). Antes de escolas, deve haver preposição regida por “delegadas”. Letra
d.
Vamos aos erros: (a) administração pública possui; (c) precisam ser transformados; (d)
atingir alto desempenho e (e) satisfação pessoal. Notem que os erros se relacionam a
separação de verbo e sujeito ou de adjunto e substantivo. Letra b.
Na questão original, havia uma alteração de sentido entre o texto e a sua reescritura – e é
importante que vocês estejam atentos a esse tipo de pegadinha. Contudo, do ponto de
vista meramente gramatical, não há desvio. Questão correta.
Mais uma questão em que o sujeito está separado do predicado por vírgula: uma breve
retrospectiva mostra. Questão errada.
Blogs e Colunistas
Sérgio Rodrigues
Sobre palavras
Consultório
“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete ou oito
terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase parecida com esta,
mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está certo? Que diabo de palavra é
esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria de conhecer suas considerações a
respeito.”
Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa língua.
Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de entrarmos nos
aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir por um minuto sobre o
a) Em Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo?, seria mais
apropriado um ponto de exclamação, considerado o conteúdo da frase.
29) (FGV – DPE/RJ – Técnico Superior – 2014) “Seus antecedentes diretos são as
galerias de comércio de Leeds, (1) na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas
quais flanava,(2) encantado, o Walter Benjamin. Ou, (3) se você quiser ir mais longe,
os bazares do Oriente”.
“Finalmente” é adjunto adverbial e, por sua pequena extensão, pode ser, facultativamente,
colocado entre vírgulas. Questão correta.
1) (Cespe – Antaq – Nível Médio – 2014) “Na maioria das vezes, a dragagem é
necessária quando da implantação do porto, para aumento da profundidade natural
do canal de navegação, no cais de atracação e na bacia da evolução”
As vírgulas que isolam a oração “que muito raramente tratam o mundo feminino”
poderiam ser suprimidas, sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical
do texto.
a) Materiais escritos, vídeos, mapas mentais tudo pode ser utilizado para aprender.
4) (FCC – TRT 1ª/ Região – Analista Judiciário – 2014 - adaptada) Julgue a redação
dos trechos abaixo:
Por levar em conta o sofrimento humano era que Antonio Gramsci não relutava uma
análise objetiva dos casos onde as decisões fossem difíceis de se tomar.
a) Lembra, quando no inverno, passado peguei uma gripe e não consegui comer
por dois dias?
b) Lembra quando, no inverno passado peguei, uma gripe e não consegui comer
por dois dias?
c) Lembra quando, no inverno passado, peguei uma gripe e não consegui comer
por dois dias?
d) Lembra quando no inverno passado, peguei uma gripe, e não consegui comer
por dois dias?
e) Lembra quando no inverno passado peguei uma gripe, e não consegui, comer
por dois dias?
7) (Cespe – TJ/SE – Nível Superior – 2014) “O atual Código Penal, de 1940, abrevia
a pena dos criminosos que agem ‘sob domínio de violenta emoção’”.
O emprego das vírgulas que isolam “de 1940” é facultativo, de modo que a
supressão dessas vírgulas não prejudicaria o sentido original ou a correção
gramatical do texto.
10) (Cespe – TJ/SE – Técnico Judiciário – 2014) “O escritor carioca Lima Barreto,
mulato e pobre, destacou, com ironia, que ‘a nossa vingança é que os argentinos
não distinguem em nós, cores; todos nós, para eles, somos macaquitos.”
No trecho ‘todos nós, para eles, somos macaquitos’, as vírgulas isolam termo
vocativo, que ressalta, no texto, o objeto da ‘nossa vingança’.
11) (Iades – Seap/DF – Técnico – 2014) No período “Não existem registros oficiais
sobre a fundação da cidade.”, de acordo com a norma-padrão, o emprego da vírgula
e) poderia ocorrer desde que “registros oficiais sobre a fundação da cidade” fosse
deslocado para o início do período.
14) (Cespe – TJ/CE – Analista Judiciário – 2014) Sem prejuízo do sentido original do
texto e de sua correção gramatical, o trecho “As canções me salvaram de ficar fora
do mundo. Estavam todas no ar, trazidas pelo vento diretamente para minha
memória musical” poderia ser reescrito da seguinte forma:
a) As canções, que estavam todas no ar, trazidas pelo vento diretamente para
minha memória musical, salvaram-me de ficar fora do mundo.
b) Trazidas pelo vento diretamente para minha memória musical, todas as canções,
que estavam no ar, me salvaram de ficar fora do mundo.
e) As canções que estavam todas no ar, trazidas pelo vento diretamente para minha
memória musical, me salvaram de ficar fora do mundo.
Assim, o indivíduo do tipo trabalhador só atribuirá valor moral positivo nas ações
em que sente ânimo de praticar e inversamente, considerará imoral e detestável as
qualidades próprias do aventureiro.
17) No mundo tudo se apresenta a ele em generosa amplitude e, onde quer que se
erija obstáculo a seus propósitos ambiciosos, ele sabe transformá-lo em trampolim.
18) A eles nada parece mais estúpido e mesquinho que o ideal do trabalhador.
21) (FCC – TRT/16ª Região – Analista Judiciário – 2014) Seria sem dúvida
ingenuidade esperar que a indústria farmacêutica se entregasse de corpo e alma à
resolução do problema. Seu compromisso primordial é com seus acionistas - e
essa é a regra do jogo. Isso não significa, contudo, que não possam fazer parte do
esforço.
d) A substituição da conjunção contudo por "ainda que" não altera a relação que
originalmente está estabelecida entre as frases do texto.
e) A substituição da forma verbal possam fazer por "possa fazer" estaria correta e
adequada ao contexto.
a) Entre 2000 e 2009, segundo dados disponíveis do exame Pisa, a Finlândia esteve
sempre entre os primeiros colocados, nas três áreas avaliadas (leitura, matemática
e ciências), alcançando resultados significativamente acima das médias da
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
b) No caso finlandês, qualidade anda de mãos dadas com equidade – o país registra
a menor diferenciação de resultados entre escolas. As reformas que levaram ao
sucesso educacional finlandês foram implementadas ao longo de quatro décadas, a
partir dos anos 1960.
e) Peça importante nesse processo foi um novo currículo básico nacional. Outro
fator crucial foi o reconhecimento de que, para lograr um sistema educacional que
atendesse bem a todos os alunos, seria imprescindível contar com um corpo
docente altamente qualificado.
Contudo, uma breve retrospectiva da história do planeta nos últimos anos, mostra
que esses episódios estão se tornando cada vez mais comuns.
Blogs e Colunistas
Sérgio Rodrigues
Consultório
“Parece que virou praga: de dez e-mails de trabalho que me chegam, sete ou oito
terminam dizendo ‘no aguardo de um retorno’! Ou outra frase parecida com esta,
mas sempre incluindo a palavra ‘aguardo’. Isso está certo? Que diabo de palavra é
esse ‘aguardo’ que não é verbo? Gostaria de conhecer suas considerações a
respeito.”
Virgílio tem razão: uma praga de “no aguardo” anda infestando nossa língua.
Convém tomar cuidado, nem que seja por educação: antes de entrarmos nos
aspectos propriamente linguísticos da questão, vale refletir por um minuto sobre o
que há de rude numa fórmula de comunicação que poderia ser traduzida mais ou
menos assim: “Estou aqui esperando, vê se responde logo!”.
a) Em Que diabo de palavra é esse ‘aguardo’ que não é verbo?, seria mais
apropriado um ponto de exclamação, considerado o conteúdo da frase.
29) (FGV – DPE/RJ – Técnico Superior – 2014) “Seus antecedentes diretos são as
galerias de comércio de Leeds, (1) na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas
quais flanava,(2) encantado, o Walter Benjamin. Ou, (3) se você quiser ir mais longe,
os bazares do Oriente”.
Gabarito
13 – B 14 – A 15 – E 16 – E 17 – C 18 – C
19 – E 20 – E 21- E 22 – E 23 – E 24 – D
25 – B 26 – C 27 – E 28 – B 29 – A 30 – C
Olá, amigos e amigas! Chegamos certamente à aula mais chata do curso! Isso mesmo!
Desculpem-me pelo início desalentador, mas tenho que ser sincero: esta parte é muito
chata! Ninguém é capaz de ser feliz lendo todas aquelas regrinhas de acentuação,
emprego de letras e uso de sinais diacríticos (hífens, por exemplo). E o pior de tudo: a
gente perde um tempão tentando decorar um monte de regras e simplesmente não
consegue! Então, o que faremos? Em vez de ficar apresentando todas as regras
existentes, veremos as mais importantes por meios de questões.
Na realidade, acredito que a melhor maneira de se aprender ortografia (e única, para ser
bem sincero) é lendo o máximo que vocês puderem: as regras vocabulares são mais
facilmente internalizadas por meio de leitura do que da tentativa de decorar regras. Não
há uma sistematização que nos permita facilmente conhecer a grafia das palavras,
portanto leiam muito e resolvam questões. É assim que melhor se aprende ortografia.
Claro que, como nossa finalidade é concursos públicos, fazer muitas questões também
ajuda, porque veremos que existe certo padrão nas questões.
Confiem em mim: não tentem decorar aqueles quadros cheios de regras que
normalmente aparecem em gramáticas e apostilas. Eles servem para consulta, mas não
ensinarão ortografias a vocês.
Em “todos têm direito a um serviço público de saúde de qualidade”, o vocábulo “têm” está
acentuado, porque o verbo ter no plural recebe o acento circunflexo. Esse sinal é usado
para diferencia a forma singular da plural: ele tem, eles têm. Pelo amor de Deus, não
existe “têem”. A palavra “público” é acentuada simplesmente por ser proparoxítona;
enquanto “saúde” é acentuada por ser paroxítona e o “u” formar um hiato (o mesmo vale
para a letra i). Letra a.
a) urbana / urbanizar
b) prioridade / preorizar
c) mobilidade / mobilisar
d) desenvolvimento / dezenvolver
Apenas urbanizar está correto. As demais formas corretamente grafadas são priorizar,
mobilizar e desenvolver. Letra a.
a) I
b) II
c) I e II.
d) I e III.
“Rápidos” e “últimas” são acentuadas por serem proparoxítonas, assim como “décadas” e
“fenômenos”. Indiscutíveis e “sustentáveis” são acentuadas por serem paroxítonas
terminadas em “is”. Letra d.
a) proparoxítonos.
c) oxítonos terminados em a.
e) proparoxítonos terminados em a.
a) “assistência” e “intoxicações”.
c) “condições” e “espécies”.
d) “vestuário” e “saúde”.
e) “diária” e “áreas”.
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em r, x, n, l, i, is, um, uns, us, ps, ã, ã, ão, ãos;
ditongo oral, seguido ou não de S. “Diária” e “áreas” são paroxítonas terminadas em
ditongo, logo são acentuadas. Letra e.
O Cespe adora essa regra! As palavras homogêneas, médio e bromélia são acentuadas
por serem paroxítonas terminadas em ditongo. Questão correta.
a) juízo
b) espírito
c) jornalístico
d) mínimo
e) disponíveis
A palavra “conteúdo” é acentuada por ser paroxítona em que a sílaba tônica “u” forma
hiato. O mesmo acontece com juízo em que o “i” forma hiato. Letra a.
Indelével = não pode ser apagado. Inaudível = que não pode ser percebido pelo ouvido.
Intangível = que não pode ser tocado. Incomensurável = que não se consegue medir.
Inefável = que transcendente, que não se materializa e, portanto, não se pode pegar.
Letra e.
a) concelho / conselho;
b) caçar / cassar;
c) paço / passo;
d) polir / pulir;
e) comprimento / cumprimento.
Homônimos são palavras que possuem a mesma pronúncia (algumas vezes, a mesma
grafia), mas significados diferentes.
Existem os homônimos perfeitos, que possuem a mesma grafia e o mesmo som, como,
por exemplo, em eu acordo cedo e eu cedo o lugar a você.
Letra d.
11) (Cespe - Caixa – Nível Superior – 2014) O emprego do acento gráfico nas
palavras “metálica”, “acúmulo” e “imóveis” justifica-se com base na mesma regra
de acentuação.
12) (Cespe – FUB – Nível Médio – 2014) Os acentos gráficos das palavras “países” e
“políticas” têm a mesma justificativa gramatical.
14) (Iades – TER/PA – Técnico Judiciário – 2014) São acentuados graficamente, pela
mesma regra, os vocábulos
a) “biométrico” e “será”.
b) “municípios” e “Curuçá.
c) “biométrico” e “físicos”.
d) “será” e “municípios”.
e) “físicos” e “Curuçá”.
Alguns alunos erram essa questão em razão da separação silábica de período. O correto
é pe-rí-o-do. Vejam que se trata de uma palavra proparoxítona, assim como índice.
Questão correta.
e) A raíz é o membro das árvores que, apesar de crescer abaixo da terra não abdica
de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas.
Nas alternativas a seguir, assinale o vocábulo que está grafado de forma errada.
a) campeão
b) cumeeira
c) pátio
d) crâneo
e) camaleão
21) (Cespe – MPOG – Todos os cargos – 2013) Pela mesma regra de acentuação
gráfica, justifica-se o acento gráfico nos vocábulos “países”, “possível” e “difícil”.
Apesar de todas as palavras serem paroxítonas, não se aplica a elas a mesma regra.
“Possível” e “difícil” são paroxítonas terminadas em l, mas “países” é uma paroxítona em
que a sílaba tônica é formada pelo hiato do i. Questão errada.
Vocês estão vendo a previsibilidade das questões em relação a esse tema no Cespe. De
fato, cons-tru-í-da e con-te-ú-dos são acentuadas por serem paroxítonas em que a sílaba
tônica é hiato com i e u. Questão correta.
c) Os ônibus contem uma verdadeira platéia ouvindo musicas altas nem sempre de
carater muito agradável.
d) Os passageiros não têm como evitar o terrível som do ruído das falas, ao celular,
dentro dos ônibus.
Vamos aos erros: (a) aqui, preferências; (b) raízes, jovens; (c) caráter e (e) alguém. Letra
d.
No Brasil, a falta de educação entre as pessoas vem aumentando. Por uma ......,
ainda que superficial, podemos ...... com ...... a falta de um ...... de discrição dos ......
de pais despreparados para educá-los.
Letra e.
b) há … consenso … acerca
c) a … concenso … a cerca
d) a … consenso … há cerca
e) há … consenço … a cerca
Há (sentido de existir). Consenso. Acerca (equivale a sobre). “Há cerca” exprime tempo
decorrido e “a cerca de”, aproximadamente. Letra b.
Extrato e estrato não possuem o mesmo sentido! Extrato é aquilo que foi retirado de
alguma coisa, uma parte. Já estrato significa camada ou classificação a partir de
condições socioculturais. Questão errada.
31) (Vunesp – TJ/SP – Assistente Social – 2013) Assinale a alternativa em que todas
as palavras estão grafadas segundo a ortografia oficial.
32) (Cespe – PC/AL – Escrivão de Polícia – 2012) Julgue o item a seguir quanto à
ortografia:
33) (Cespe – PRF – Nível Superior – 2012) “Nos demais casos, as forças policiais
estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência”.
Emprender não existe na língua portuguesa; o que existe é empreender. Questão errada.
34) (Cespe – PRF – Nível Superior – 2012) “O triângulo de sinalização deve ser
posicionado a alguns metros do automóvel acidentado, para permitir que os demais
usuários da via se antecipem e saibam que existe um problema à frente”.
Se a preposição fosse substituída pelo verbo, a construção não faria mais sentido algum.
Nesse sentido, simplesmente não podemos efetuar tal troca. Questão errada.
a) conforme (1)
c) constataram (3)
d) acima (4)
e) cujos (5)
Quando as palavras significam algum tipo de identidade, elas devem ser separadas por
hífen, como em anglo-americano ou franco-brasileiro. Questão errada.
a) pôr
b) ilhéu
c) sábio
d) também
e) lâmpada
O verbo pôr possui acento para se diferenciar da preposição por. Isso também ocorre com
pôde (3ª do singular do pretérito perfeito do indicativo) e pode (3ª do singular do presente
do indicativo). Letra a.
d) Estava bastante ciente de que era à sua gulodice que podia creditar a desinteria
que o abatera às vésperas do exótico casamento.
Vamos aos erros: (a) intemperança; (b) manusear; (d) disenteria e (e) discricionário. Letra
c.
41) (Funcab – PM/ES – Soldado – 2013) A palavra, cuja acentuação gráfica obedece
à regra diferente das demais, é:
a) insuportável.
b) hierárquicas.
c) máximo.
d) árvores.
e) súbita.
Insuportável é acentuada por ser paroxítona terminada em –el; as demais, por serem
proparoxítonas. Letra a.
a) gás.
b) petróleo.
d) país.
e) hídrico.
43) (FCC – TER/AP – Técnico Judiciário – 2011) Entre as frases que seguem, a única
correta é:
b) Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes.
Vejamos os erros: na letra a, o que deve ser acentuado no final da frase (quê); na b, ruim
é sem acento; na c, devêssemos e, na d, juiz também é sem acento. Letra e.
a) Secretarias
b) Estas
c) Analises
d) Estagios
e) Criticas
Essas questões são perigosas, porque dá vontade de marcar tudo! Secretarias (local,
repartição); estas (pronome); analises (verbo) e criticas (verbo), mas “estagios” não
existe. Letra d.
a) crer
b) ler
c) manter
d) prever
e) ver
O verbo ter e seus derivados apresenta essa grafia na 3ª da plural. Isso também acontece
com o verbo vir. Letra c.
47) (Cesgranrio – Petrobras – Técnico – 2012) A frase em que ocorre ERRO quanto à
acentuação gráfica é:
Na letra e, “ítens" está incorretamente grafado, pois não há acento. Paroxítonas com essa
terminação (ens) não são acentuadas. Letra e.
a) sulafricano
b) expozição
c) entorno
d) pôde
e) ter
49) (Ceperj – Procon – Analista de Proteção – 2012) A palavra do texto que teve sua
grafia alterada pelo mais recente acordo ortográfico é:
A) mídias
B) álcool
C) trás
D) estresse
E) ideia
Lista de questões
a) urbana / urbanizar
b) prioridade / preorizar
c) mobilidade / mobilisar
d) desenvolvimento / dezenvolver
a) I
b) II
c) I e II.
d) I e III.
a) proparoxítonos.
c) oxítonos terminados em a.
e) proparoxítonos terminados em a.
a) “assistência” e “intoxicações”.
b) “atenção” e “sérias”.
c) “condições” e “espécies”.
d) “vestuário” e “saúde”.
e) “diária” e “áreas”.
a) juízo
b) espírito
c) jornalístico
d) mínimo
e) disponíveis
a) concelho / conselho;
c) paço / passo;
d) polir / pulir;
e) comprimento / cumprimento.
11) (Cespe - Caixa – Nível Superior – 2014) O emprego do acento gráfico nas
palavras “metálica”, “acúmulo” e “imóveis” justifica-se com base na mesma regra
de acentuação.
12) (Cespe – FUB – Nível Médio – 2014) Os acentos gráficos das palavras “países” e
“políticas” têm a mesma justificativa gramatical.
13) (Cespe – Suframa – Nível Superior – 2014) O emprego do acento gráfico nas
palavras “fenômeno” e “próximo” atende à mesma regra de acentuação gráfica.
14) (Iades – TER/PA – Técnico Judiciário – 2014) São acentuados graficamente, pela
mesma regra, os vocábulos
a) “biométrico” e “será”.
b) “municípios” e “Curuçá.
c) “biométrico” e “físicos”.
d) “será” e “municípios”.
e) “físicos” e “Curuçá”.
d) A raíz é o membro das árvores que cresce abaixo da terra, mas não abdica de
compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas.
e) A raíz é o membro das árvores que, apesar de crescer abaixo da terra não abdica
de compostos nitrogenados e outras substâncias orgânicas.
Nas alternativas a seguir, assinale o vocábulo que está grafado de forma errada.
a) campeão
b) cumeeira
c) pátio
d) crâneo
e) camaleão
21) (Cespe – MPOG – Todos os cargos – 2013) Pela mesma regra de acentuação
gráfica, justifica-se o acento gráfico nos vocábulos “países”, “possível” e “difícil”.
c) Os ônibus contem uma verdadeira platéia ouvindo musicas altas nem sempre de
carater muito agradável.
d) Os passageiros não têm como evitar o terrível som do ruído das falas, ao celular,
dentro dos ônibus.
No Brasil, a falta de educação entre as pessoas vem aumentando. Por uma ......,
ainda que superficial, podemos ...... com ...... a falta de um ...... de discrição dos ......
de pais despreparados para educá-los.
a) … concenso … acerca
b) há … consenso … acerca
c) a … concenso … a cerca
d) a … consenso … há cerca
e) há … consenço … a cerca
31) (Vunesp – TJ/SP – Assistente Social – 2013) Assinale a alternativa em que todas
as palavras estão grafadas segundo a ortografia oficial.
b) O revesamento dos funcionarios entre o Natal e o Ano Novo será feito mediante
sorteio, para que não ocorra descriminação.
32) (Cespe – PC/AL – Escrivão de Polícia – 2012) Julgue o item a seguir quanto à
ortografia:
33) (Cespe – PRF – Nível Superior – 2012) “Nos demais casos, as forças policiais
estaduais e distrital empreendem essas atividades, no âmbito de sua competência”.
a) conforme (1)
c) constataram (3)
d) acima (4)
e) cujos (5)
a) pôr
b) ilhéu
c) sábio
d) também
e) lâmpada
40) (FCC – TCE/SP – Agente de Fiscalização Financeira – 2012) A frase que respeita
a ortografia é:
d) Estava bastante ciente de que era à sua gulodice que podia creditar a desinteria
que o abatera às vésperas do exótico casamento.
41) (Funcab – PM/ES – Soldado – 2013) A palavra, cuja acentuação gráfica obedece
à regra diferente das demais, é:
a) insuportável.
b) hierárquicas.
c) máximo.
d) árvores.
e) súbita.
a) gás.
b) petróleo.
c) negócio.
d) país.
e) hídrico.
43) (FCC – TER/AP – Técnico Judiciário – 2011) Entre as frases que seguem, a única
correta é:
a) Secretarias
b) Estas
c) Analises
d) Estagios
e) Criticas
a) crer
b) ler
c) manter
d) prever
e) ver
48) (Cesgranrio – Petrobras – Técnico – 2012) No texto abaixo, apenas uma palavra,
dentre as destacadas, está grafada corretamente e de acordo com a norma-padrão.
a) sulafricano
b) expozição
c) entorno
d) pôde
e) ter
49) (Ceperj – Procon – Analista de Proteção – 2012) A palavra do texto que teve sua
grafia alterada pelo mais recente acordo ortográfico é:
A) mídias
B) álcool
C) trás
D) estresse
E) ideia
Gabarito
11 – E 12 – E 13 – C 14 – C 15 – C
16 – A 17 – C 18 – D 19 – C 20 – C
21 – E 22 – C 23 – D 24 – A 25 – C
26 – E 27 – B 28 – E 29 – C 30 – E
31 – D 32 – E 33 – E 34 – E 35 – C
36 – E 37 – E 38 – E 39 – A 40 – C
41 - A 42 – E 43 – E 44 - D 45 - C
46 - C 47 - E 48 - D 49 – E 50 - E
Olá, amigos e amigas! Chegamos a mais uma aula! Nesta aula estudaremos as classes
gramaticais. Segundo a Norma Gramatical Brasileira, existem dez classes gramaticais:
substantivo, adjetivo, artigo, numeral, verbo, pronome, preposição, advérbio, conjunção e
interjeição. Além dessas classes, existem ainda as chamadas palavras denotativas.
Notaram que as seis primeiras classes estão sublinhadas? Essas são as classes
variáveis, enquanto que as demais são as invariáveis. Veremos agora as regras mais
importantes dessas classes, excetuando-se as regras sobre verbos e conjunções, que
fazem parte de aulas específicas.
l) Epiceno: uma só forma e gênero para designar os dois sexos (distinção por
meio do uso das palavras macho ou fêmea). Ex.: jacaré, águia.
2) As bancas cobram palavras ou expressões que podem ter seu sentido modificado no
plural ou na mudança de posição com outra palavra. Por exemplo, bem (virtude) e bens
(propriedades); velho amigo (amigo de muito tempo) e amigo velho (amigo idoso).
Verbo (ou palavra invariável) + Substantivo ou Adjetivo: último varia. Ex.: guarda-
roupas
c) Cujo: não se emprega artigo após o pronome relativo cujo. Cuidado, pois essa
regra cai bastante em prova. Ex.: O cantor cuja voz parecia sempre desafinar
foi ovacionado pelo público. Jamais escrevam: cantor cuja a voz...
e) Todo: o uso de artigo após o pronome indefinido tudo indica totalidade. Ex.:
Todo o país sairá às ruas (o país inteiro). Todo país tem problemas (qualquer
país).
a) Pronomes pessoais do caso reto: eu, tu, ele, nós, vós, eles. Em geral, nas
funções de sujeito e predicativo, emprega-se pronome pessoal do caso reto.
“Beija eu, beija eu, ...” (uso indevido do pronome; o correto é beija-me)
Entre eu ficar e tu partires, prefiro sair. (nesse caso não há erro, pois os
pronomes permanecem exercendo função de sujeito)
Todos choraram sua perda, exceto eu. -> nesse caso, o pronome pessoal é
sujeito do verbo elíptico.
b) Pronome oblíquos átonos: me, nos, te, vos, se, lhe, lhes, o, os, a, as.
* Me, te, se nos, vos: podem exercer função de sujeito, objeto direto, objeto
indireto, complemento nominal e adjunto adnominal.
** Notem que lhe(s) não pode ser objeto direto e que o(s) e a(s) não podem ser
objeto indireto.
Você nunca faz nada do que te peço! (errado: verbo na 3ª pessoa e pronome
na 2ª)
Você nunca faz nada do que lhe peço! (correto: verbo e pronome na 3ª pessoa)
c) pronomes oblíquos tônicos: mim, comigo, nós, conosco, ti, contigo, vós,
convosco, si, consigo, ele(a/s).
* O pronome mim não pode ocupar a função de sujeito, mas isso não significa
fizer que ele não possa ficar diante de verbo no infinitivo. O pronome pode estar
diante de verbo no infinitivo, desde que não o esteja conjugando.
Para mim lutar contra meus instintos, tive que fazer muita terapia.
Notem que no caso acima o pronome exerce a função de sujeito do verbo lutar,
tornando a frase incorreta. O correto é: para eu lutar contra meus instintos, tive
que fazer muita terapia.
Vossa Excelência fez um discurso emocionante! -> nesse caso, está dirigindo-
se diretamente à pessoa, ou seja, está se falando com ela.
Sua Excelência fez um discurso emocionante! -> nesse caso, está se falando
da pessoa com alguém.
Esse (a/s), isso -> Passado próximo; lugar perto da pessoa com quem se fala
Aquele (a/s), aquilo -> Passado distante; lugar longe de quem fala e longe da
pessoa com quem se fala
* Levo comigo um lápis e uma borracha. Com esta apago as bobagens que
aquele escreve.
As mulheres, que (as quais) são naturalmente lindas, deviam dar menos valor
aos padrões machistas de beleza.
Esta é a pauta com que concordo, mas não é esta sobre a qual você falou.
Ela tinha necessidade de que a olhassem. -> Cuidado! O que nesse caso é
uma conjunção integrante.
* Onde -> invariável; antecedente deve ser lugar (real ou virtual); pode ser
substituído por em qual ou no qual (a/s).
* Como -> invariável; precedido por maneira, forma, jeito, modo e, em geral,
equivale a pelo qual.
Ela tinha vontade de viajar o mundo. (a preposição não possui valor semântico)
Numeral: indica quantidade ou posição. Ex.: três, sete, onze (cardinais); primeiro,
quinto, nono (ordinais); meio, terço, um inteiro e quinze avos (fracionários) e dobro,
quádruplo (multiplicativo).
Questões comentadas
Se o artigo “As” fosse substituído pelo pronome Suas, os sentidos do texto não
seriam alterados, uma vez que a expressão “As instalações” faz referência às
instalações da área usada para pesca, agricultura e silvicultura.
Depreendemos do texto que, de fato, as instalações são relacionadas à área usada para
pesca, agricultura e silvicultura. Assim, trocar o artigo pelo pronome não alteraria o
sentido do texto, apesar da mudança de classe gramatical. Questão correta.
A questão facilitou bastante ao não ser mais específica em relação aos tipos de artigo e,
principalmente, de pronome. Fica fácil ver que, em “com o inverno”, temos um artigo
definido. Já em “que é de outrem”, temos um pronome indefinido. A palavra outrem
Essa é uma questão simples, mas muita gente erra ao fazê-la apressadamente. Vejam
só: “os (artigo definido) homicídios , após (preposição) uma (numeral) década, voltaram a
(preposição) subir”. Portanto, tenham cuidado com a diferença entre um, artigo definido, e
um, numeral. A preposição após também merece atenção, pois acidentalmente, quando
tiver valor de atrás, depois, será advérbio. Letra a.
Essa questão foge do padrão da banca, mas mostra que devemos estar atentos a todos
os detalhes. O detalhe é que, embora muito fácil, tendemos a ler o enunciado como
septuagésima; contudo, vejam que está escrito “seteptuagésima”. Aposto que, no
nervosismo da prova, muita gente não viu esse detalhe! O correto é septuagésima
terceira. Questão errada.
Esse tipo de questão é frequente na Cesgranrio e na FGV. Vamos por partes: na letra a,
algum autor equivale a qualquer autor e autor algum equivale a autor nenhum; na b, o
mesmo porteiro é o porteiro de sempre e o porteiro mesmo é o próprio porteiro; na c, uma
certa pessoa é alguma pessoa e uma pessoa certa é uma pessoa específica; na e,
grandes poemas são poemas importantes e poemas grandes são poemas longos. Vejam
que, na letra d, a alteração de posição não traz alteração no sentido. Letra d.
b) utilidade questionável.
c) pequenas proporções.
d) grande apreço.
O diminutivo, bem como o aumentativo, pode ser usado para atribuir valor de afeto, ironia,
sarcasmo ou simplesmente de pequenas proporções. No trecho acima, “mesinha da
cabeceira” nada mais é do que uma mesa pequena. Letra c.
d) “Se a prova fotográfica não vale mais nada nestes novos tempos inconfiáveis, a
assinatura muito menos”
a) voar/navegar;
b) aterrissar/decolar;
c) observar/contemplar;
d) falar/dizer;
e) começar/parar.
a) “...os ditos setores progressistas pautavam suas ações por filosofias coerentes”
/ DISCIPLINAVAM.
Âmbito significa ambiente, entorno, campo, esfera, contorno, espaço, recinto. Letra e.
a) “praia” e “ativo”
b) “venenoso” e “exótico"
c) “baiacu” e “nudismo”
d) “ativo” e “exótico"
e) “safári” e “vulcão”
Auspício significa promessa, conselho, êxito; estar sob patrocínio, proteção, apoio ou
modo do canto e do voo dos pássaros. Letra e.
Certa retenção é diferente de retenção certa. Neste caso, o termo dá ideia de correção ou
de especificidade. Questão errada.
c) “Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta chamada Tinis, ao alvorecer”
Alvorecer significa surgir o dia, amanhecer, despertar. A expressão “ao alvorecer” tem o
mesmo sentido de “durante o amanhecer” e nela alvorecer passa a ter valor substantivo.
Letra c.
Sabemos que ocorre crase quando há encontro entre preposição a e artigo definido a. Em
ambos os casos apontados, a ocorrência da crase já demonstra que o emprego é definido
e específico. Questão errada.
Velho servidor significa servidor antigo, servidor com muito tempo de serviço; já servidor
velho significa servidor com idade avançada. Questão correta.
19) (Cepuerj – DPE/RJ – Técnico de Defensoria Pública – 2010) "... pode-se aferir a
exasperação dos conflitos entre os moradores dessas comunidades...”
a) irritação
b) mitigação
c) agravação
d) inflamação
Exasperar significa agravar, intensificar, irritar, extremar. Seu antônimo é mitigar, que
significa reduzir, atenuar, abrandar. Letra b.
20) (Cespe – FUB – Revisor de Texto – 2009) “O ano de 1964 representou para a
Universidade de Brasília o maior retrocesso que pôde existir na história do ensino
Não é raro o Cespe cobrar vocabulário. Por isso, quanto mais você lerem e se inteirarem
do nosso léxico, melhor. Inumar é enterrar cadáver; já exumar é desenterrar. Questão
errada.
22) (Cespe – Serpro – Técnico – 2008) São adjetivos compostos os vocábulos “bem-
estar” e “pré-natal”.
23) (FCC – TRT/3ª Região – Técnico Judiciário – 2007) Considerada a norma culta da
Língua Portuguesa, é correto afirmar que
d) o vocábulo sozinho está convenientemente grafado com a letra "-z-", mas essa
letra não ocorre na grafia adequada de "papeisinhos".
25) (Cespe – Polícia Federal – Perito – 2004) “Independente do quão caloroso seja o
debate (...)”.
Adjetivos de relação são palavras qualificadoras que advêm de uma primitiva, como, por
exemplo, paterno (pai) e pétreo (pedra). Na questão, podemos observar esse tipo de
relação em escolar, que é um adjetivo de relação que advém de escola. Letra e.
29) (Cespe – STF – Técnico Judiciário – 2013) “Para ele, pode não ter sido mais que
um fato banal”.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a expressão “mais que” fosse
substituída por mais do que.
a) vezes.
b) drogas.
c) crianças.
e) ruas.
Elas estão desprotegidas e expostas: elas quem? As crianças. O pronome “elas” ao qual
os adjetivos se referem, por sua vez, está relacionado a crianças. Letra d.
a) sobretudo.
b) inclusive.
c) principalmente.
d) esporadicamente.
e) corriqueiramente.
35) (Cespe – MPOG – Todos os cargos – 2013) No trecho “o conceito se aplica tanto
aos países ricos quanto aos pobres”, o termo “quanto”, em correlação com o
advérbio “tanto”, introduz o segundo elemento de uma comparação de igualdade.
Cuidado para não confundir tanto (...) quanto, que é uma locução conjuntiva aditiva, com
tanto (...) quanto, que possui valor comparativo de igualdade. Por exemplo, em “ele bebe
tanto quanto come”, temos que o sujeito bebe e come igualmente. Mas, em “ele tanto
bebe quanto come”, temos orações coordenadas aditivas. No trecho do enunciado, vemos
que não há duas orações, mas sim uma comparação de igualdade: o conceito se aplica
igualmente aos países ricos e pobres. Questão correta.
a) tempo.
b) intensidade.
d) modo.
e) lugar.
A frase equivale a “os policiais começaram a ser treinados”. Com essa troca do advérbio
por um verbo, podemos perceber mais claramente o valor tempo. Poderíamos pensar
também em “há algum tempo eles iniciaram o treinamento”. Letra a.
37) (FCC – DPE/RS – Técnico de Apoio – 2013) Érico Veríssimo nasceu no Rio
Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que
repentinamente perdeu o poderio econômico.
a) à revelia.
b) de súbito.
c) de imediato.
d) dia a dia.
e) na atualidade.
38) (Cespe – Inpi – Todos os cargos – 2013) O advérbio “Ademais” poderia, sem
prejuízo sintático ou alteração de sentido do texto, ser substituído por Além do
mais.
39) (FCC – TRT/ 15ª – Analista Judiciário – 2013) Reciclar os dejetos oriundos das
criações animais e dos refugos das plantações deve ser encarado não como custo
ou gasto “a mais”, mas sim como uma excelente oportunidade de gerar toda ou
parte da energia necessária para executar as atividades econômicas (...)
d) e - entretanto - afim de
“Ou” está adicionando elemento (não deve ser encarado como custo e não deve ser
encarado como gasto); mas sim equivale a porém (adversativo) e para tem valor final (a
fim de). Letra a.
40) (Vunesp – PC/SP – Agente de Polícia – 2013) Em – Jamais em minha vida achei
na rua ou em qualquer parte do globo um objeto qualquer. –, o termo em destaque
introduz ideia de
a) posse.
b) modo.
c) tempo.
d) direção.
e) lugar.
Lista de questões
b) utilidade questionável.
c) pequenas proporções.
d) grande apreço.
a) voar/navegar;
b) aterrissar/decolar;
c) observar/contemplar;
d) falar/dizer;
e) começar/parar.
a) “...os ditos setores progressistas pautavam suas ações por filosofias coerentes”
/ DISCIPLINAVAM.
a) “praia” e “ativo”
b) “venenoso” e “exótico"
c) “baiacu” e “nudismo”
d) “ativo” e “exótico"
e) “safári” e “vulcão”
c) “Então eles, os heróis, chegaram a uma ilha deserta chamada Tinis, ao alvorecer”
19) (Cepuerj – DPE/RJ – Técnico de Defensoria Pública – 2010) "... pode-se aferir a
exasperação dos conflitos entre os moradores dessas comunidades...”
a) irritação
b) mitigação
c) agravação
d) inflamação
20) (Cespe – FUB – Revisor de Texto – 2009) “O ano de 1964 representou para a
Universidade de Brasília o maior retrocesso que pôde existir na história do ensino
22) (Cespe – Serpro – Técnico – 2008) São adjetivos compostos os vocábulos “bem-
estar” e “pré-natal”.
23) (FCC – TRT/3ª Região – Técnico Judiciário – 2007) Considerada a norma culta da
Língua Portuguesa, é correto afirmar que
d) o vocábulo sozinho está convenientemente grafado com a letra "-z-", mas essa
letra não ocorre na grafia adequada de "papeisinhos".
25) (Cespe – Polícia Federal – Perito – 2004) “Independente do quão caloroso seja o
debate (...)”.
27) (Cespe – TCDF – Auditor de Controle Externo – 2014) Dado que, na expressão
“o vácuo interrogante do porvir”, os termos “interrogante” e “do porvir”
especificam o mesmo núcleo nominal, o sentido da expressão seria mantido caso a
posição desses elementos fosse a seguinte: o vácuo do porvir interrogante.
29) (Cespe – STF – Técnico Judiciário – 2013) “Para ele, pode não ter sido mais que
um fato banal”.
a) vezes.
b) drogas.
c) crianças.
d) escolas.
e) ruas.
33) (Cespe – IRB – Diplomata – 2013) “Processa-se, é certo, sem o grande alarde de
algumas convenções de superfície (...)”.
a) sobretudo.
b) inclusive.
c) principalmente.
d) esporadicamente.
e) corriqueiramente.
35) (Cespe – MPOG – Todos os cargos – 2013) No trecho “o conceito se aplica tanto
aos países ricos quanto aos pobres”, o termo “quanto”, em correlação com o
advérbio “tanto”, introduz o segundo elemento de uma comparação de igualdade.
a) tempo.
b) intensidade.
c) afirmação.
e) lugar.
37) (FCC – DPE/RS – Técnico de Apoio – 2013) Érico Veríssimo nasceu no Rio
Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que
repentinamente perdeu o poderio econômico.
a) à revelia.
b) de súbito.
c) de imediato.
d) dia a dia.
e) na atualidade.
38) (Cespe – Inpi – Todos os cargos – 2013) O advérbio “Ademais” poderia, sem
prejuízo sintático ou alteração de sentido do texto, ser substituído por Além do
mais.
39) (FCC – TRT/ 15ª – Analista Judiciário – 2013) Reciclar os dejetos oriundos das
criações animais e dos refugos das plantações deve ser encarado não como custo
ou gasto “a mais”, mas sim como uma excelente oportunidade de gerar toda ou
parte da energia necessária para executar as atividades econômicas (...)
a) e - porém - a fim de
d) e - entretanto - afim de
a) posse.
b) modo.
c) tempo.
d) direção.
e) lugar.
GABARITO
9–B 10 – E 11 – E 12 – A 13 – E 14 – E 15 – C 16 – E
17 – C 18 – E 19 – B 20 – E 21 – E 22 – E 23 – E 24 – E
25 – E 26 – E 27 – E 28 – E 29 – C 30 – D 31 – C 32 – A
33 – E 34 – B 35 – C 36 – A 37 – B 38 – C 39 – A 40 – E
Olá, amigos e amigas! Nesta aula abordaremos um assunto que, apesar de ser curto em
relação a suas regras, tem grande importância para concursos: colocação pronominal.
Veremos que as regras de colocação pronominal, na verdade, não são muitas, mas elas
são bastante cobradas em provas e por todas as bancas. Como esse assunto gera
bastante polêmica e cai bastante, resolvi deixá-lo para uma aula separada. Vamos lá!
Eu disse a ele que jamais iria. -> Eu lho disse. (lho = lhe + o)
a) Palavra de sentido negativo (não, nunca, jamais, sequer, tampouco, nada, nem,
ninguém etc.) atrai o pronome.
Jamais, apesar de você ter me deixado, me senti atraído por outra mulher.
Jamais, apesar de você ter me deixado, senti-me atraído por outra mulher.
d) Pronomes indefinidos.
e) Pronomes interrogativos.
f) Pronomes relativos.
Deus te proteja!
Vou-me embora.
Casos facultativos:
Luciana me beijou.
Luciana beijou-me.
Locuções verbais:
Não as tomemos; pois lhes falta ou falta-lhes (como, nesse caso, pois é conjunção
coordenativa explicativa, não há obrigatoriedade de próclise); que as submeta. Vejam o
uso do pronome a e do pronome lhe conforme a regência do verbo. Letra e.
c) Nos ensinaram que é imprescindível saber dizer não aos colegas que agem como
braços-curtos.
Palavras de sentido negativo, como, por exemplo, nem, jamais, nada, não e nunca, são
fatores de próclise. Questão correta.
Os pronomes pessoais do caso reto não são fatores de próclise, logo o pronome poderia
ficar tanto antes do verbo quanto depois dele. Questão correta.
5) (Cespe – ICMBio – Nível Médio – 2014) O pronome átono ‘se’, em ‘não se trata’,
poderia, opcionalmente, ocorrer após o verbo, escrevendo-se não trata-se, sem
comprometer a fidelidade do texto à norma da língua na modalidade escrita formal.
Palavras negativas são atrativas, logo o pronome só poderia ficar antes do verbo.
Questão errada.
Em “se decompõem” e “se pode”, o pronome “se” poderia ser posposto à forma
verbal — decompõem-se e pode-se —, sem prejuízo para a correção gramatical do
texto.
Em nenhum dos casos o pronome poderia ficar em ênclise: que se decompõem e não se
pode prever. Questão errada.
Para substituir corretamente a forma nominal por pronome, é necessário ver a regência
do verbo. Isso porque devemos lembrar que os objetos indiretos são substituídos por
lhe(s). Na a, agradeço-a. Na b, do verbo fabricar se o extraiu. Na c, não os faltam. Na e,
incluindo-a. Letra d.
a) Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o
que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas.
b) Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-lhe mesmo em
viagens rápidas de metrô.
d) Uma viagem por dentro de nós - somente realizamo-na quando dispostos a ficar
sós conosco mesmos.
No trecho destacado, não há fator de próclise. Vejam que, por não haver palavra atrativa,
o pronome pode ficar antes ou depois do verbo. Questão correta.
Mais uma vez deveremos nos atentar para a regência do verbo e, a partir disso, substituir
a expressão por o/a(s) ou lhe(s), conforme o caso. Assim, fica: reconstroem-no (VTD + o);
entendê-las (VTD + a) e restabelecê-lo (VTD + o). Letra a.
12) (FCC – TRT/ 19ª Região – Analista Judiciário – 2014) cruzando os desertos do
oeste da China- que contornam a Índia - adotam complexas providências
13) (FCC – TRT/19ª Região – Analista Judiciário – 2014) .. lamentei ver minha
conterrânea... / ... atingi o vão da janela... / ... aos cabelos negros misturavam-se
alguns fios grisalhos.
b) -a - -la - -os
c) -la - -o - -lhes
d) -a - -o - -lhes
Mais uma questão em que se faz necessário saber a regência do verbo. Assim, temos vê-
la (VTD), atingi-o (VTD), lhes misturavam-se (VTDI). Letra c.
Lembram-se do macete de trocar o pronome por esse menino? Espero que sim. Vejam: a
promessa do livro guiava esse menino. Com essa simples substituição, fica fácil ver que o
termo exerce papel de objeto direto, ou seja, de complemento verbal. Questão correta.
15) (FCC – TRT/15ª – Analista Judiciário – 2013) Os raios do Sol podem atingir o
solo e irradiar calor na atmosfera, informam os pesquisadores à população.
16) (Cespe – Ancine – Todos os cargos – 2013) “Pouco lhe importam as condições
técnicas e socioeconômicas das indústrias que, em primeira instância, lhes
possibilitam assistir aos filmes; na verdade, esse tipo de preocupação nem lhe
passa pela cabeça”.
O advérbio pouco atrai o primeiro pronome lhe. O pronome relativo que, apesar da
intercalação a ele subsequente, atrai o segundo pronome. E a palavra negativa nem atrai
o terceiro. Assim, não poderia haver próclise. Questão errada.
17) (Cespe – Bacen – Analista – 2013) No trecho “Não porque escolheu, mas foi o
que lhe restou”, o emprego da próclise relativa ao pronome “lhe” explica-se pela
presença do pronome relativo.
18) (Cespe – MPOG – Todos os cargos – 2013) No trecho “ele até se espantava ao
ver que não avançava no curso”, o uso da ênclise com o infinitivo manteria a
Na verdade, o erro da questão está em afirmar que o sentido seria mantido. Notem que
não há locução verbal, mas dois verbos separados: se espantava e ver. Com a alteração
proposta, os verbos passam a ser: espantava e ver-se. O uso do pronome em ver-se
altera o sentido do texto, já que agora temos um verbo reflexivo. Além disso, vejam que o
verbo espantava perde todo o sentido sem o pronome junto a ele. Questão errada.
a) Aos da pesada, não diga-lhes que lamentamo-nos./ Me envie uma notícia boa.
b) Aos da pesada, não diga-lhes que nos lamentamos./ Me envie uma notícia boa.
c) Aos da pesada, não lhes diga que lamentamo-nos./ Envie-me uma notícia boa.
d) Aos da pesada, não lhes diga que nos lamentamos./ Envie-me uma notícia boa.
e) Aos da pesada, não lhes diga que nos lamentamos./ Me envie uma notícia boa.
Aos da pesada, não lhes diga que nos lamentamos./ Envie-me uma notícia boa. Letra
d.
22) (Cespe – Serpro – Analista – 2013) Em “... para uma baseada no conhecimento,
aumenta-se o grau de indefinições e incertezas”, “no novo padrão, notam-se a
novidade, intensidade e complexidade” e “... sociedade. Destacam-se, sobretudo, a
maior velocidade...”, a correção gramatical do texto seria mantida, caso a mesma
forma de colocação do pronome “se” no segmento “que se fazer esforço”—
anteposição à forma verbal — fosse empregada em “aumenta-se”, “notam-se” e
“Destacam-se”.
A questão quer saber se nos trechos destacados caberia próclise: a resposta é não.
Vejam que em razão das pausas isso não seria possível. Questão errada.
e) outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento = outra que lhe
compreende
Não há palavra atrativa no trecho, logo tanto faz ênclise ou próclise. Questão errada.
27) (Cespe – Polícia Federal – Agente – 2004) No relato, para atender rigorosamente
ao que lhe foi solicitado, o funcionário deveria ter escolhido a construção se caso
chamassem-o em vez de “se o chamassem”.
O pronome relativo que é atrativo, logo o correto é observei o aluno que se dirigia ao
pátio. Letra a.
30) (Cesgranrio – Petrobras – Técnico – 2010) Qual o trecho que pode ser
substituído pela forma entre parênteses, de acordo com o registro culto e formal da
língua?
Lista de questões
c) Nos ensinaram que é imprescindível saber dizer não aos colegas que agem como
braços-curtos.
5) (Cespe – ICMBio – Nível Médio – 2014) O pronome átono ‘se’, em ‘não se trata’,
poderia, opcionalmente, ocorrer após o verbo, escrevendo-se não trata-se, sem
comprometer a fidelidade do texto à norma da língua na modalidade escrita formal.
Em “se decompõem” e “se pode”, o pronome “se” poderia ser posposto à forma
verbal — decompõem-se e pode-se —, sem prejuízo para a correção gramatical do
texto.
a) Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o
que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas.
b) Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-lhe mesmo em
viagens rápidas de metrô.
d) Uma viagem por dentro de nós - somente realizamo-na quando dispostos a ficar
sós conosco mesmos.
12) (FCC – TRT/ 19ª Região – Analista Judiciário – 2014) cruzando os desertos do
oeste da China- que contornam a Índia - adotam complexas providências
b) -a - -la - -os
c) -la - -o - -lhes
d) -a - -o - -lhes
15) (FCC – TRT/15ª – Analista Judiciário – 2013) Os raios do Sol podem atingir o
solo e irradiar calor na atmosfera, informam os pesquisadores à população.
17) (Cespe – Bacen – Analista – 2013) No trecho “Não porque escolheu, mas foi o
que lhe restou”, o emprego da próclise relativa ao pronome “lhe” explica-se pela
presença do pronome relativo.
18) (Cespe – MPOG – Todos os cargos – 2013) No trecho “ele até se espantava ao
ver que não avançava no curso”, o uso da ênclise com o infinitivo manteria a
correção gramatical e o sentido do texto na reescrita seguinte: ele até espantava ao
ver-se que não avançava no curso.
a) Aos da pesada, não diga-lhes que lamentamo-nos./ Me envie uma notícia boa.
b) Aos da pesada, não diga-lhes que nos lamentamos./ Me envie uma notícia boa.
c) Aos da pesada, não lhes diga que lamentamo-nos./ Envie-me uma notícia boa.
d) Aos da pesada, não lhes diga que nos lamentamos./ Envie-me uma notícia boa.
e) Aos da pesada, não lhes diga que nos lamentamos./ Me envie uma notícia boa.
22) (Cespe – Serpro – Analista – 2013) Em “... para uma baseada no conhecimento,
aumenta-se o grau de indefinições e incertezas”, “no novo padrão, notam-se a
novidade, intensidade e complexidade” e “... sociedade. Destacam-se, sobretudo, a
maior velocidade...”, a correção gramatical do texto seria mantida, caso a mesma
forma de colocação do pronome “se” no segmento “que se fazer esforço”—
anteposição à forma verbal — fosse empregada em “aumenta-se”, “notam-se” e
“Destacam-se”.
e) outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento = outra que lhe
compreende
27) (Cespe – Polícia Federal – Agente – 2004) No relato, para atender rigorosamente
ao que lhe foi solicitado, o funcionário deveria ter escolhido a construção se caso
chamassem-o em vez de “se o chamassem”.
GABARITO
13 – C 14 – C 15 – C 16 – E 17 – C 18 – E
19 – A 20 – E 21 – D 22 – E 23 – C 24 – C
25 – E 26 – E 27 – E 28 – E 29 – A 30 – C
Olá, amigos e amigas. Chegamos a esta importantíssima aula: verbos! Esse assunto é
complicado e, por isso, precisaremos de dedicação total. Primeiramente, devemos
compreender que o verbo é usado, sempre dentro de uma perspectiva temporal, para
indicar ação, processo em curso, estado, existência, possibilidade, necessidade,
fenômenos naturais etc. Além disso, cabe lembrar que os verbos variam em modo, tempo,
número e pessoa e que não há orações sem eles, uma vez que eles são o núcleo do
predicado.
São três partes das palavras que estruturam o verbo: o radical, a voga temática e as
desinências. O radical é o morfema no qual o significado nuclear do verbo está
concentrado: cantar, vender, partir, estudar, correr, sorrir. A vogal temática é o
morfema o qual possibilita a ligação entre o radical e a desinência: cantar (1ª conjugação),
vender (2ª), partir (3ª), estudar (1ª), correr (2ª), sorrir (3ª). Observação: o verbo pôr e seus
derivados (repor, compor, supor etc.) são considerados de 2ª conjugação, em razão da
forma arcaica poer. Já as desinências, por sua vez, são acrescentadas ao tema para
indicar as flexões do verbo. Opa, mas o que é tema? Tema nada mais é do que o
conjunto radical + vogal temática. As desinências podem ser número-pessoais e modo-
temporais. Vejam:
Agora, uma perguntinha básica para vocês: o que vem a ser o modo verbal? De maneira
bem simples, iremos compreender como as divisões entre os tempos. Os modos
possuem tempos verbais específicos e são utilizados para fins distintos. É óbvio que
ninguém parou para criar modos e tempos diferentes se não houvesse motivo. Os modos
verbais são o indicativo, o subjuntivo e o imperativo. O indicativo é usado para transmitir
convicção, conhecimento de determinado fato. O subjuntivo é usado para transmitir
dúvida, possibilidade, hipótese ou incerteza. O imperativo é usado para transmitir ordem,
conselho, súplica, solicitação ou pedido. Vejam:
Eu estudei russo durante nove anos. -> o verbo estudar está no pretérito perfeito do
indicativo, passando a ideia de que se tem conhecimento/certeza/convicção de que essa
ação ocorrida no passado aconteceu e terminou.
Se eu estudasse russo por nove anos, aprenderia. -> nesse caso, o locutor não estudou
russo, mas ele apresenta uma hipótese, uma possibilidade de, caso o fizesse, teria
aprendido.
Maria, estude para o concurso da Câmara! -> aqui existe um conselho, uma ordem: o
locutor quer que Maria estude.
Presente do Indicativo:
Contudo, o presente do indicativo pode ser utilizado para outras situações, como, por
exemplo, para expressar ações habituais, regulares, frequentes. Esse é o caso de
“trabalho todo dia”.
O tempo presente também pode ser usado para dar a eventos passados certo caráter
atual (presente histórico). Isso acontece em “na Grécia Antiga, o cidadão elege seu
representante diretamente”.
O presente do indicativo pode ser usado para indicar futuro próximo ou situação tida como
certa. Não acreditam? Vejam: “no próximo sábado, eu toco em Campinas” ou “daqui a um
mês, viajo para Madri”.
E, ainda, o presente pode ser usado com certo valor imperativo, conferindo uma maneira
mais delicada e educada de se pedir ou ordenar algo: você resolve o problema do
computador hoje, por favor.
Todavia, o pretérito imperfeito do indicativo possui mais acepções. Ele pode, por exemplo,
ser empregado para, em se transportando para o passado, falar de algo que, na linha do
tempo, era presente: eu olhava a mulher, admirando-a, pensava que um dia estaria com
ela.
Para expressar cortesia ou delicadeza, o pretérito imperfeito pode ser utilizado no lugar do
presente do indicativo: “gostaria de lhe perguntar algo” ou “queria pedir-lhe um favor”.
Pode, ainda, expressar uma ação inacabada, incompleta ou que possui certa duração:
“ele trabalhava para resolver os problemas ambientais”.
Também pode ser usado para expressar um fato que aconteceu, mas cujos efeitos
continuam até o presente: “ali eu soube que seria aprovado”.
Interessante apontar que é comum usarmos o pretérito perfeito em vez do pretérito mais-
que-perfeito sem alterar o sentido: depois que falou (falara) para ela, terminou o namoro.
Pretérito mais-que-perfeito
Embora não tão comumente, esse tempo verbal também pode expressar um passado
vago: “imagináramos que isso era impossível”.
Futuro do presente
Entretanto, o futuro do presente do indicativo também pode ser utilizado para indicar um
futuro incerto ou hipotético. Essa acepção normalmente ocorre em perguntas: “serão bons
os jogadores da Penapolense?”.
Há, ainda, outros usos: valor imperativo (“não matarás!”) ou dúvida (“ele terá duzentos ou
trezentos reais”). Ademais, cotidianamente, preferimos o uso da locução ir (presente do
indicativo) + infinitivo a fim de substituir o futuro do presente: “eu vou cantar a mais linda
história de amor”.
Futuro do pretérito
Também pode indicar uma consequência hipotética, relacionando-se a uma condição que
não se realizou: “se tivesse marcado no primeiro tempo, seria vencedor”.
Subjuntivo
Presente do subjuntivo
Pode ser usado para expressar limites vagos, anteriores ao momento da fala:
“amanhecesse ou anoitecesse , continuaria estudando”.
Futuro do subjuntivo
O futuro do subjuntivo indica uma possibilidade futura, eventual. Em geral, esse tempo
ocorre em orações temporais ou condicionais, embora também possam ocorrer em
orações adverbiais proporcionais ou conformidade. Assim, esse tempo exprime fatos que
ainda não foram concretizados no momento da fala: “quando eu tiver o dinheiro, pagarei
minhas dívidas”.
Imperativo
O imperativo, conforme vimos, é usado para expressar conselho, ordem, súplica, pedido
etc.: “digam a verdade!”.
Contudo, ele também pode ser usado para exprimir condição: “lute, que assim
alcançará!”.
Interessante, ainda, notar que existem outras maneiras para que transmitamos as ideias
do imperativo, mediante o uso de outros tempos verbais: “que tal se você calasse a
boca?” ou “silêncio!”.
Falemos agora sobre a correlação verbal. A correlação entre os tempos e modos verbais
ocorre por meio da ligação semântica entre os verbos de um período composto por
subordinação, de maneira que aconteça uma combinação harmônica. São inúmeras as
possibilidades de combinação e, para a maior parte delas, basta que consigamos
interpretar correta e logicamente o texto. Apresentarei para vocês as combinações mais
importantes para concursos.
Vozes verbais
Pessoal, iniciaremos um assunto bastante importante: vozes verbais. Não existe banca
que não goste de cobrar esse assunto, portanto muita atenção. Já vimos isso em aula
A Bíblia foi lida por Maria. -> voz passiva analítica (ser, estar, ficar + particípio)
Roberto se arrogou o direito. -> voz reflexiva (nesse caso: ele deu o direito a si)
Para transpormos a voz ativa para a passiva ou a voz passiva para a ativa, devemos ter
conhecimento de alguns procedimentos. As bancas de concurso em geral cobram a parte
meramente estrutural da transposição, ou seja, o que o sujeito de uma voz virou na outra,
a flexão verbal, o agente da passiva etc. Vamos, então, aprender a efetuar as
transposições.
1. O verbo deve ser transitivo direito ou transitivo direto e indireto. Para passar
da ativa para passiva ou da passiva para a ativa, o verbo não poderá ser
intransitivo, transitivo indireto ou de ligação.
Interessante apontar uma possibilidade: é possível passarmos da voz ativa para a passiva
sintética, desde que o sujeito da ativa seja indeterminado: ouviram fofocas -> ouviram-se
fofocas.
Voz passiva analítica -> voz ativa: o processo é praticamente o mesmo, bastando
efetuá-lo inversamente.
Conquistaram-se as terras.
emergir, imergir, eleger, abolir, impugnar, haver, ser, estar, querer, requerer, pedir,
medir, mediar, remediar, intermediar, odiar, incendiar, pentear, ir, vir (derivados),
ver (derivados), pôr (derivados), valer, adequar, reaver, precaver-se, prover, viger,
trazer e os terminados em –ear, -iar, -oar, -iar.
INDICATIVO
havemos
nós nós houvemos nós havíamos
≈ hemos
haveis
vós vós houvestes vós havíeis
≈ heis
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
REAVER
INDICATIVO
eu eu reouve eu reavia
tu tu reouveste tu reavias
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
– – para reaver eu
SER
INDICATIVO
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
– – para ser eu
INDICATIVO
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
– – para querer eu
REQUERER
INDICATIVO
requerêramo requereríamo
nós nós requereremos nós
s s
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
– – para requerer eu
VER
INDICATIVO
IMPERATIVO
– – para ver eu
PROVER
INDICATIVO
SUBJUNTIVO
– – para prover eu
PÔR
INDICATIVO
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
– – para pôr eu
INDICATIVO
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
– – para vir eu
ABOLIR
INDICATIVO
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
– – para abolir eu
IR
INDICATIVO
eu vou eu fui eu ia
vamos ≈
nós nós fomos nós íamos
imos
IMPERATIVO
– – para ir eu
CABER
INDICATIVO
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
– – para caber eu
MEDIAR
INDICATIVO
mediámos /
nós mediamos nós nós mediávamos
mediamos
SUBJUNTIVO
IMPERATIVO
– – para mediar eu
5) Reaver deriva de haver, quando em sua conjugação houver a letra –v. No presente do
indicativo, só existem as 1ª e 2ª pessoas do plural: reavemos e reaveis. Não há imperativo
negativo nem presente do subjuntivo. No imperativo afirmativo, só há 2ª pessoa do plural.
6) Prestem muita atenção nos verbos pôr, ver e ter, bem como seus respectivos derivados
(antepor, compor, propor, advir, intervir, deter, entreter etc.)
Chegamos ao fim da parte teórica, pessoal! Estudem com afinco todos esses verbos mais
importantes.
Vamos às questões!
a) fora alardeado.
b) era alardeado.
d) têm alardeado.
e) eram alardeados.
Bom, pessoal, precisamos lembrar que nessa transposição o objeto direto passará a ser
sujeito, correto? Na voz ativa, o objeto é “insuportável som dos carros”, então, passando-
se para a passiva, ficará “o insuportável som dos carros era alardeado por eles”. Vejam
que o sujeito da voz ativa passou a ser o agente da passiva. Letra b.
2) (Cespe – PF – Agente da Polícia Federal – 2014) “Pedi a um dos homens que ele
me contasse como tinha sido a sua viagem”.
O verbo ter em “tinha sido” está no pretérito imperfeito do indicativo. Quando somamos a
ele o particípio do verbo ser, a locução formada passa a ter valor de pretérito mais-que-
perfeito. A forma composta do pretérito mais-que-perfeito é formada exatamente pelos
verbos ter ou haver no pretérito imperfeito do indicativo + verbo no particípio. Questão
correta.
O sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados”
fosse substituída por foram capturados.
A forma verbal “infligem” está empregada no texto com o mesmo sentido que está
empregada na seguinte frase: Os agentes de trânsito infligem multas aos infratores.
Essa questão é bastante simples, na realidade. Vejam que basta pensarmos em uma
expressão sinônima para o conjunto verbo + advérbio apresentado. Distinguir claramente
um problema nada mais é do que identificar esse problema. Nas demais opções, sempre
há uma redução ou extrapolação dos termos anteriormente apresentados. Aliás, fica aqui
uma ressalva: muitas questões de Português usam redução ou extrapolação para
confundir os candidatos. Por exemplo, voltar-se para um problema é uma redução de
entregar-se totalmente ao estudo dele, ok? Letra c.
Em “cada vez mais se desfazem os limites”, temos um caso de voz passiva sintética.
Vejam que, como o verbo desfazer está junto de uma partícula apassivadora, o sujeito
passa a ser “os limites”. Imaginem a seguinte voz ativa: Rafael desfaz os limites da
pintura. Nesse caso, “Rafael” seria sujeito ativo e “os limites da pintura” seria objeto direto
do verbo desfazer. Contudo, ao adicionarmos uma partícula apassivador, não poderíamos
ter a seguinte construção: Rafael se desfazem os limites (???). A sintaxe ficaria
completamente quebrada. Na voz passiva sintética, aquilo que, na voz ativa, poderia ser
um objeto passa a ser o sujeito. Assim, em “desfazem-se os limites”, temos uma voz
passiva sintética em que “os limites” é sujeito. Letra e.
7) (FCC – TJ/AP – Técnico Judiciário – 2014) ... enquanto pressupomos que nós
descobrimos os índios...
e) descobria-se os índios.
Passando-se “nós (suj) descobrimos (vtd) os índios (od)” para a voz passiva, teríamos: os
índios (suj) foram descobertos por nós (agente da passiva). Prestem atenção na mudança
entre o objeto da voz ativa para sujeito da voz passiva. Letra d.
Na imundície do pátio
Transpondo “Jéssica (suj) jamais fez um download ilegal (od)” para a voz passiva, temos
um download ilegal (suj) jamais foi feito por Jéssica (agente da passiva). Notem ainda a
alteração na construção verbal: é comum, em questões desse tipo, as bancas alterarem o
tempo verbal, tornando a transposição incorreta, mas isso não acontece aqui. Letra c.
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
Nas locuções verbais, apenas o verbo auxiliar se flexiona, enquanto que o verbo principal
permanece inalterado. Por isso, está incorreta a flexão “deveriam tornarem-se...”. O
correto é: deveriam tornar-se. Letra a.
12) (Esaf – AFC/SC – 2000) Assinale a opção em que a correlação entre tempos e
modos verbais constitui erro de sintaxe.
a) Há pelo menos dois séculos, desde que Adam Smith inaugurou a profissão, os
economistas consomem boa parte de seu tempo, enaltecendo os benefícios do livre
comércio e pregando a liberdade econômica.
d) Presa, seria como uma máquina com areia nas engrenagens, cujo atrito traria
desperdício de energia e empobreceria os cidadãos.
13) (Esaf – Susep – Analista Técnico – 2010) Assinale a opção em que ocorre erro
gramatical.
e) Outra mudança importante: este ano será o último em que a Receita aceitará
formulários de papel. Também é decisão compatível com a necessidade de elevar
os padrões operacionais do órgão. Hoje, apenas 127 mil pessoas físicas optam por
semelhante forma de declarar a renda.
Os verbos terminados em EAR recebem a letra “i” nas formas rizotônicas (aquelas em
que a sílaba tônica está no radical). Por exemplo, conclamar: eu conclamo (rizotônico).
Agora, vejam o verbo pleitear: pleiteio, pleiteias, pleiteia, pleiteamos, pleiteais, pleTE”I”am.
Está incorreta a conjugação pleiTEam. Letra d.
a) repetida e duradoura;
16) (IBFC – PC/SE – Escrivão – 2014) “LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão. Império da
China. Celeste Império. Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o
seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas
últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.”
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:
a) ... toda a humanidade viva colaborou nas salas de cinema para a realização da
personagem de Carlito...
d) ... um artista cuja arte contenha maior universalidade que a de Charles Chaplin.
b) Para Gramsci, os sofrimentos que para alguém ...... (advir) de uma decisão ......
(dever) ser levados em conta por quem viesse a tomá-la.
c) ...... (ser) de se lamentar que tais ocorrências ainda ...... (ter) havido.
d) Caso ...... (continuar) a ocorrer tais fatos, ...... (haver) que se tomar providências.
e) ..... (ocorrer) a Luís Gama argumentos que jamais se ...... (ver) antes.
a) acabam demonizando.
Quando transpomos da voz ativa para a passiva sintética, temos acréscimo do verbo ser:
acabam por demonizar -> acaba por ser demonizada. A mudança de plural para singular
se dá em razão da alteração do sujeito: os partidários -> a reação. Letra e.
21) (FCC – TRF/1ª Região – Analista Judiciário – 2014) No período É possível que eu
o diga de um modo que provavelmente pareça patético, o autor utiliza os verbos
dizer e parecer no presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos tempo e
modo verbais em:
22) (Cespe – TJ/SE – 2014) “Previa-se um único caso de punição: sendo o marido
traído um “peão” e o amante de sua mulher uma “pessoa de maior qualidade”, o
assassino poderia ser condenado a três anos de desterro na África.
24) (FGV – Susam – Economista – 2014) “Espero que esse novo passo não leve 50
anos”.
a) Requeira (requerer).
b) Intervenha (intervir).
c) Entretenha (entreter.)
d) Frequente (frequentar).
e) Antepõe (antepor).
d) Eis a pergunta que não quer calar: “E se os craques não se disporem a jogar
bem, para facilitar a vitória do adversário?”
26) (FGV – Susam – Advogado – 2014) “Obama criticou os países que adotam leis”.
a) requisesse (requerer);
b) entretesse (entreter);
c) passeiasse (passear);
d) convisse (convir);
e) desdissesse (desdizer).
29) (Esaf – Receita Federal – Auditor Fiscal – 2014) “Duas pesquisas divulgadas
recentemente revelam que os brasileiros não são tão solidários quanto parece. Uma
delas aponta ainda que, quando abrimos mão, a preferência é pelos pedintes, a
quem se destinam 30% da ajuda. As ONGs recebem apenas 14%. Além disso,
poucos contribuintes sabem que é possível abater impostos através de doações,
embora o complicado processo afaste quem não conhece o sistema.”
Na letra a, haveria uma concordância inadequada, já que o verbo deve concordar com o
numeral: uma delas aponta. Letra a.
a) “ajuda a financiar”
b) “queiram participar”
c) “são abatidos”
d) “deve procurar”
e) “analisará e aprovará”
31) (Cespe – ICMBio – Nível Superior – 2014) “A única forma de termos certeza é
submetendo esses materiais a testes de estresse (...) para ver como reagem. Então,
poderíamos aprender a construir coisas que realmente duram (...). As simulações
de computador podem, enfim, tornar-se sofisticadas a ponto de substituir
experimentos de longo prazo.
“A forma de jogar” era uma ação habitual no passado, então o verbo deve estar no
pretérito imperfeito do indicativo: durava. Isso acontece logo em seguida: alguma coisa
permanecia. Mais adiante, entretanto, a ação está acabada, colocando o verbo no tempo
presente: termina. Letra b.
Para que possa ocorre transposição da voz ativa para a passiva, o verbo deverá ser
transitivo direto. Os verbos intransitivos, transitivos indiretos, de ligação, transitivos diretos
com preposição ou impessoais não admitem essa transposição. Apenas o verbo invadir,
na letra e, é transitivo direto. Letra e.
34) (Cespe – TC/DF – Analista – 2014) “O Ciência Sem Fronteiras também pretende
atrair pesquisadores do exterior interessados em trabalhar no Brasil”.
Não há prejuízo com a substituição proposta. Vejam que “também” reforça o sentido de
“pretende”, o que também ocorre quando se coloca “ainda” deslocado entre vírgulas.
Questão correta.
O pretérito mais-que-perfeito pode ser usado justamente para indicar uma ação anterior a
outra já expressa. A ação indicada pelo verbo pedir, na linha do tempo, dá-se depois de
síntese da metafísica surgir e depois de ela ganhar o nome. Questão correta.
A substituição da forma verbal “haverá” por existirá não prejudicaria nem o sentido
nem a correção gramatical do texto.
Se o verbo haver (impessoal) fosse substituído por existir (pessoal), este deveria ser
flexionado no plural. Questão errada.
37) (FGV – DPE/RJ – Técnico Superior – 2014) Na frase “se você quiser ir mais
longe”, a forma verbal empregada tem sua forma corretamente conjugada. A frase
abaixo em que a forma verbal está ERRADA é:
38) (FCC – Metrô/SP – Técnico Sistemas Metroviários – 2014) ... ele conciliava as
noites de boemia com a rotina de professor, pesquisador e zoólogo famoso.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima se encontra
em:
Assinale a frase em que a forma desse mesmo verbo está conjugada de forma
errada.
40) (FCC – Câmara Municipal de São Paulo – Procurador Legislativo – 2014) A frase
que NÃO admite transposição para a voz passiva é:
Os verbos VTI, VL, VI, impessoais e transitivos diretos preposicionados não admitem
transposição para voz passiva. Na letra e, há exatamente um verbo transitivo direto
preposicionado: “dei com...”. Isso impede a transposição. Letra e.
a) fora alardeado.
b) era alardeado.
d) têm alardeado.
e) eram alardeados.
2) (Cespe – PF – Agente da Polícia Federal – 2014) “Pedi a um dos homens que ele
me contasse como tinha sido a sua viagem”.
O sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados”
fosse substituída por foram capturados.
A forma verbal “infligem” está empregada no texto com o mesmo sentido que está
empregada na seguinte frase: Os agentes de trânsito infligem multas aos infratores.
6) (FGV – TJ/RJ – Analista Judiciário – 2014) A frase que se encontra na voz passiva
é:
7) (FCC – TJ/AP – Técnico Judiciário – 2014) ... enquanto pressupomos que nós
descobrimos os índios...
e) descobria-se os índios.
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
12) (Esaf – AFC/SC – 2000) Assinale a opção em que a correlação entre tempos e
modos verbais constitui erro de sintaxe.
a) Há pelo menos dois séculos, desde que Adam Smith inaugurou a profissão, os
economistas consomem boa parte de seu tempo, enaltecendo os benefícios do livre
comércio e pregando a liberdade econômica.
d) Presa, seria como uma máquina com areia nas engrenagens, cujo atrito traria
desperdício de energia e empobreceria os cidadãos.
13) (Esaf – Susep – Analista Técnico – 2010) Assinale a opção em que ocorre erro
gramatical.
e) Outra mudança importante: este ano será o último em que a Receita aceitará
formulários de papel. Também é decisão compatível com a necessidade de elevar
os padrões operacionais do órgão. Hoje, apenas 127 mil pessoas físicas optam por
semelhante forma de declarar a renda.
a) repetida e duradoura;
16) (IBFC – PC/SE – Escrivão – 2014) “LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão. Império da
China. Celeste Império. Império do Meio, nome que lhe vai a calhar, notava que o
seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco, nas
últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.”
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:
a) ... toda a humanidade viva colaborou nas salas de cinema para a realização da
personagem de Carlito...
d) ... um artista cuja arte contenha maior universalidade que a de Charles Chaplin.
b) Para Gramsci, os sofrimentos que para alguém ...... (advir) de uma decisão ......
(dever) ser levados em conta por quem viesse a tomá-la.
c) ...... (ser) de se lamentar que tais ocorrências ainda ...... (ter) havido.
d) Caso ...... (continuar) a ocorrer tais fatos, ...... (haver) que se tomar providências.
e) ..... (ocorrer) a Luís Gama argumentos que jamais se ...... (ver) antes.
a) acabam demonizando.
21) (FCC – TRF/1ª Região – Analista Judiciário – 2014) No período É possível que eu
o diga de um modo que provavelmente pareça patético, o autor utiliza os verbos
dizer e parecer no presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos tempo e
modo verbais em:
22) (Cespe – TJ/SE – 2014) “Previa-se um único caso de punição: sendo o marido
traído um “peão” e o amante de sua mulher uma “pessoa de maior qualidade”, o
assassino poderia ser condenado a três anos de desterro na África.
24) (FGV – Susam – Economista – 2014) “Espero que esse novo passo não leve 50
anos”.
a) Requeira (requerer).
b) Intervenha (intervir).
c) Entretenha (entreter.)
d) Frequente (frequentar).
e) Antepõe (antepor).
d) Eis a pergunta que não quer calar: “E se os craques não se disporem a jogar
bem, para facilitar a vitória do adversário?”
26) (FGV – Susam – Advogado – 2014) “Obama criticou os países que adotam leis”.
a) requisesse (requerer);
b) entretesse (entreter);
c) passeiasse (passear);
d) convisse (convir);
e) desdissesse (desdizer).
29) (Esaf – Receita Federal – Auditor Fiscal – 2014) “Duas pesquisas divulgadas
recentemente revelam que os brasileiros não são tão solidários quanto parece. Uma
delas aponta ainda que, quando abrimos mão, a preferência é pelos pedintes, a
quem se destinam 30% da ajuda. As ONGs recebem apenas 14%. Além disso,
poucos contribuintes sabem que é possível abater impostos através de doações,
embora o complicado processo afaste quem não conhece o sistema.”
a) “ajuda a financiar”
b) “queiram participar”
c) “são abatidos”
d) “deve procurar”
e) “analisará e aprovará”
31) (Cespe – ICMBio – Nível Superior – 2014) “A única forma de termos certeza é
submetendo esses materiais a testes de estresse (...) para ver como reagem. Então,
33) (FCC – TRT/16ª Região – Técnico Judiciário – 2014) O trecho que admite
transposição para a voz passiva encontra-se em:
34) (Cespe – TC/DF – Analista – 2014) “O Ciência Sem Fronteiras também pretende
atrair pesquisadores do exterior interessados em trabalhar no Brasil”.
36) (Cespe – Câmara dos Deputados – Consultor Legislativo – 2014) “Sem dúvida
alguma, haverá outras ondas de calor tão fortes quanto essa”.
A substituição da forma verbal “haverá” por existirá não prejudicaria nem o sentido
nem a correção gramatical do texto.
Na frase “se você quiser ir mais longe”, a forma verbal empregada tem sua forma
corretamente conjugada. A frase abaixo em que a forma verbal está ERRADA é:
38) (FCC – Metrô/SP – Técnico Sistemas Metroviários – 2014) ... ele conciliava as
noites de boemia com a rotina de professor, pesquisador e zoólogo famoso.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima se encontra
em:
Assinale a frase em que a forma desse mesmo verbo está conjugada de forma
errada.
40) (FCC – Câmara Municipal de São Paulo – Procurador Legislativo – 2014) A frase
que NÃO admite transposição para a voz passiva é:
11 – A 12 – C 13 – D 14 – C 15 – A
16 – C 17 – E 18 – E 19 – C 20 – E
21 – C 22 – C 23 – C 24 – E 25 – C
26 – E 27 – E 28 – B 29 – A 30 – B
31 – E 32 – B 33 – E 34 – C 35 – C
36 – E 37 – C 38 – B 39 – A 40 - E
Olá, pessoal.
Chegamos ao último encontro de nosso curso. Espero que vocês tenham gostado e que
tenha sido bastante proveitoso. Não deixem de ler e reler este curso quantas vezes forem
necessárias. A repetição é fundamental no processo de aprendizagem. No mais, fico à
disposição para ajudá-los!
Nesta aula, iremos fazer um simulado. A ideia é que vocês possam treinar os
conhecimentos adquiridos. É interessante que vocês marquem o tempo, conforme a
proporção de questões desta aula com o tempo do concurso que irão realizar. Façam
primeiro as questões sem gabarito e depois confiram as questões comentadas.
SIMULADO
b) Ele muito se esforçou para a realização daquele projeto, e acabou não sendo
bem-sucedido.
4) (Cespe – IRB – Diplomata – 2012) “e não dizia mais nada. Ficava no canto da
maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o trabalho dos outros e
principalmente os dois manos que tinha, Maanape já velhinho e Jiguê na força do
homem”.
a) as − a − à
b) as − a − a
c) as − à − à
d) às − à − a
e) às − a − a
a) causa e consequência.
b) B
c) C
d) D
e) E
_____ quebra do compromisso entre Hong Kong e China, que atinge_____ eleições
marcadas para 2017, seguiram-se manifestações, pois, com o controle da cidade,
haveria ameaça_____ garantia de plenas liberdades.
a) A ... as ... à
b) À ... às ... à
c) A ... às ... a
d) A ... às ... à
e) À ... as ... à
16) (Esaf – RFB – Técnico da Receita – 2003) Assinale a opção em que o trecho do
texto foi transcrito com erro de sintaxe.
a) contíguo.
b) adequado.
c) primoroso.
d) pequeno.
e) notável.
20) (FGV – TJ/BA – Técnico Judiciário – 2015) A frase “Deixamos eles bêbados”
mostra uma linguagem coloquial; a forma adequada à norma culta seria:
a) deixamo-nos bêbados;
b) deixamos-nos bêbados;
c) os deixamos bêbados;
d) deixamo-los bêbados;
e) deixamos-los bêbados.
a) ressalva e explicação.
b) oposição e finalidade.
c) oposição e explicação.
d) explicação e finalidade.
23) (FCC – Sefaz/PI – Auditor Fiscal da Fazenda – 2015) Observe a acepção que
segue, constante de dicionário da língua portuguesa:
Fraseologia
*substantivo feminino
a) previsão possível
b) verdade incontestável
c) hipótese refutada
d) fato comprovado
e) evento rejeitado
25) (AOCP – Colégio Pedro II – Analista de TI – 2013) “E, para nossa surpresa,
justamente a revista Época, que vinha possibilitando a um número expressivo de
leitores”, o termo destacado
A palavra animais estabelece ligações com espécies que estão em extinção. Qual a
propriedade semântica dessa relação?
a) Hiperonímia.
b) Sinonímia.
c) Homonímia.
d) Paronímia.
e) Antonímia.
29) (Cespe – TRT/MA – Nível Superior – 2006) “Para que a democracia seja efetiva, é
necessário que as pessoas se sintam ligadas aos seus concidadãos e que essa
ligação se manifeste por meio de um conjunto de organizações e instituições
extramercado”.
30) (Cespe – TER/TO – Analista – 2006) “A cidade estivera agitada por motivos de
ordem técnica e politécnica. Outrossim, era a véspera da eleição de um senador
para preencher a vaga do finado Aristides Lobo”.
Questões comentadas
b) Ele muito se esforçou para a realização daquele projeto, e acabou não sendo
bem-sucedido.
Inferir significa concluir dedutivamente por meio de determinados indícios e dados. Pela
inferência, tomamos uma conclusão como verdadeira a partir de partes, trechos,
informações. De fato, trechos do texto permitem inferir que a pesquisa biométrica que é
importante para o país ainda não atingiu esse nível: “a pesquisa biomédica passou do
amadorismo e voluntarismo à seriedade e ao profissionalismo necessários à projeção do
Brasil no cenário mundial. Nenhum país que pretenda ser potência mundial pode deixar
de criar e ampliar seu parque científico”. Questão correta.
4) (Cespe – IRB – Diplomata – 2012) “e não dizia mais nada. Ficava no canto da
maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o trabalho dos outros e
principalmente os dois manos que tinha, Maanape já velhinho e Jiguê na força do
homem”.
Primeiramente, a oração “que tinha” não é dispensável, uma vez que ela é adjetiva
restritiva. Além disso, o “que” não é sujeito: os dois manos não pode ser referente do
verbo, já que ele está no singular. Questão errada.
a) as − a − à
b) as − a − a
c) as − à − à
d) às − à − a
e) às − a − a
Parecidas com as (já existe a preposição com, logo não haverá crase nem acento grave);
oferecer a eles (não há crase antes do pronome pessoal reto); recorrido a táticas (o termo
táticas está em sentido genérico). Letra b.
Uma vez que, porquanto, por isso e de tal podem ser utilizadas com sentido causal. Como
não poderíamos ter quatro respostas, só nos sobra ainda que. Vejam que as orações
apresentadas no enunciado são semanticamente contrárias, com uma atual e outra
passada. Desse modo, devemos empregar a conjunção concessiva ainda que. Letra c.
a) causa e consequência.
Quando a oração anterior possui Tamanho, Tal, Tanto e a seguinte possui a conjunção
que, esta terá valor de consequência, justamente em razão daqueles intensificadores. A
oração com os intensificadores mencionados conterá a causa. Letra a.
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
O “que” atrai o pronome: que os determina. Novamente: que os constitui. Mais uma vez:
que lhes traça. Letra d.
A regência se deve ao verbo associar: associar isso com aquilo. Questão errada.
a) A ... as ... à
b) À ... às ... à
c) A ... às ... a
d) A ... às ... à
e) À ... as ... à
O verbo lembrar, na letra c, está em sua forma pronominal: lembrar-se. Quando assim for,
ele exigirá a preposição de: de que eu ainda me lembro. Letra c.
Em regra, não ocorre crase diante de pronomes de tratamento, salvo senhora, senhorita e
dona. Letra c.
16) (Esaf – RFB – Técnico da Receita – 2003) Assinale a opção em que o trecho do
texto foi transcrito com erro de sintaxe.
Erros: na letra a, contaram-me (não se inicia período com pronome oblíquo); na b, que
nos orientou (o pronome “que” é atrativo); na c, não nos mostraram (o advérbio de
negação é atrativo); na d, novamente o advérbio negativo atrai. Letra e.
Não há necessidade do texto: o pronome esse tem valor anafórico, ou seja, sua função é
retomar um termo ou uma ideia. Questão correta.
a) contíguo.
b) adequado.
c) primoroso.
d) pequeno.
e) notável.
20) (FGV – TJ/BA – Técnico Judiciário – 2015) A frase “Deixamos eles bêbados”
mostra uma linguagem coloquial; a forma adequada à norma culta seria:
b) deixamos-nos bêbados;
c) os deixamos bêbados;
d) deixamo-los bêbados;
e) deixamos-los bêbados.
O verbo transitivo direto deixar pede um pronome oblíquo átono para sua
complementação. Ao se fazer a contração de deixar com o pronome o, temos: deixamos
+ o = deixamo-los. Letra d.
a) ressalva e explicação.
b) oposição e finalidade.
c) oposição e explicação.
d) explicação e finalidade.
Fraseologia
*substantivo feminino
Como podemos ver no enunciado, fraseologia é uma frase “feita”. Na letra e, temos um
bom exemplo de uma frase feita: deixar o barco correr solto. Letra e.
a) previsão possível
b) verdade incontestável
c) hipótese refutada
d) fato comprovado
e) evento rejeitado
O futuro do pretérito é utilizado para indicar uma situação provável, mas da qual não se
tem certeza absoluta, ou seja, utilizamos esse tempo para fazer uma previsão. Letra a.
O pronome relativo “que” introduz uma oração adjetiva. Para sabermos a função sintática,
basta usar o macete: esse menino vinha possibilitando. Assim, podemos ver claramente
que se trata de um sujeito. Letra d.
27) (FCC – DPE/RS – Analista – 2010) O caso mais recente de tentativas de restringir
a livre circulação de ideias envolve a obra Caçadas de Pedrinho, na qual a turma do
Sítio do Pica-Pau Amarelo sai em busca de uma onça-pintada. Ocorre que, ao longo
de quase oito décadas de carreira do livro, o Brasil não conseguiu se livrar de
excessos na vigilância do politicamente correto, nem de intolerâncias como o
A palavra animais estabelece ligações com espécies que estão em extinção. Qual a
propriedade semântica dessa relação?
a) Hiperonímia.
b) Sinonímia.
c) Homonímia.
d) Paronímia.
e) Antonímia.
29) (Cespe – TRT/MA – Nível Superior – 2006) “Para que a democracia seja efetiva, é
necessário que as pessoas se sintam ligadas aos seus concidadãos e que essa
ligação se manifeste por meio de um conjunto de organizações e instituições
extramercado”.
Na realidade, como a oração adverbial é extensa e como ficaria entre a oração principal e
outra subordinada, a vírgula seria obrigatória. Questão errada.
GABARITO
13 – E 14 – C 15 – C 16 – B 17 – E 18 – C
19 – D 20 – D 21 – C 22 – B 23 – E 24 – A
25 – D 26 – B 27 – A 28 – E 29 – E 30 – E
Pestana, Fernando. A Gramática para Concursos. Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 1ª ed.
2013.
Garcia, Othon. Comunicação em Prosa Moderna. Editora FGV, Rio de Janeiro, 12ª ed.
2010.
Bechara, Evanildo. Gramática Escolar da Lingua Portugesa. Editora Nova Fronteira, Rio
de Janeiro, 2ª ed. 2010.
Rodrigo Barreto
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184 e parágrafos do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts.
101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).