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O documento discute a fisiopatologia e o suporte básico de vida para afogamento. Resume que homens se afogam em taxas 5 vezes maiores que mulheres, sendo a principal causa de morte entre homens de 5 a 14 anos. Quando a vontade de respirar é forte demais, água é aspirada para os pulmões, levando rapidamente à perda de consciência e parada cardíaca se não for resgatado. A RCP deve seguir a sequência ABC com 5 insuflações iniciais para remover água nos pulmões antes
O documento discute a fisiopatologia e o suporte básico de vida para afogamento. Resume que homens se afogam em taxas 5 vezes maiores que mulheres, sendo a principal causa de morte entre homens de 5 a 14 anos. Quando a vontade de respirar é forte demais, água é aspirada para os pulmões, levando rapidamente à perda de consciência e parada cardíaca se não for resgatado. A RCP deve seguir a sequência ABC com 5 insuflações iniciais para remover água nos pulmões antes
O documento discute a fisiopatologia e o suporte básico de vida para afogamento. Resume que homens se afogam em taxas 5 vezes maiores que mulheres, sendo a principal causa de morte entre homens de 5 a 14 anos. Quando a vontade de respirar é forte demais, água é aspirada para os pulmões, levando rapidamente à perda de consciência e parada cardíaca se não for resgatado. A RCP deve seguir a sequência ABC com 5 insuflações iniciais para remover água nos pulmões antes
No mundo, se afogam e morrem em média 5 vezes mais homens
que as mulheres.
O afogamento é a maior causa de óbito em homens de 5 a 14 anos
e a quinta entre mulheres.
Os afogamentos em água doce são mais frequentes em crianças,
principalmente em menores de 10 anos. FISIOPATOLOGIA DO AFOGAMENTO
Quando uma pessoa que está se afogando não pode mais manter as vias aéreas livres de líquido, a água que entra na boca é voluntariamente cuspida ou engolida.
A resposta consciente imediata é tentar segurar a respiração; isso
somente é possível por não mais do que um minuto. Quando então a vontade de respirar é demasiadamente forte, certa quantidade de água é aspirada para as vias aéreas e a tosse ocorre como uma resposta reflexa.
Em raras situações o laringoespasmo ocorre (menos de 2%), mas
em tais casos, é rapidamente terminado pelo aparecimento de hipóxia cerebral. Se a pessoa não é resgatada, a aspiração de água continua e a hipoxemia leva rapidamente à perda de consciência e à apneia.
Em sequência, a taquicardia se deteriora em bradicardia, atividade
elétrica sem pulso e, finalmente, em assistolia.
O processo de afogamento todo, da submersão ou imersão até
uma parada cardíaca, geralmente ocorre em segundos a alguns minutos, mas em situações raras, como afogamento em água gelada, esse processo pode durar até uma hora. Se a RCP (reanimação cardiopulmonar) for necessária, o risco de dano neurológico é semelhante ao de outros casos de parada cardiorrespiratória. SUPORTE BÁSICO DE VIDA AO AFOGADO
O posicionamento da vítima para o primeiro atendimento em área
seca deve ser deitada em decúbito dorsal, distante o suficiente da água a fim de evitar as ondas.
Se estiver consciente, coloque a vítima em decúbito dorsal, com a
cabeça elevada.
Se a pessoa estiver inconsciente, mas respirando, a posição de
decúbito lateral deve ser utilizada. Se não estiver respirando, a ventilação de resgate é essencial.
Ao contrário da PCR primária, o afogamento pode produzir um
padrão de respiração ofegante ou apneia, enquanto o coração ainda está batendo e a pessoa pode necessitar somente de ventilação.
A PCR no afogamento é devida, principalmente, à falta de oxigênio.
Por essa razão, é importante que a RCP siga a tradicional sequência do ABC (vias aéreas-respiração-circulação) em vez do CAB.
Iniciando a ventilação com 5 insuflações iniciais, seguidas por 30
compressões torácicas e continuando com 2 ventilações e 30 compressões até retornarem os sinais de vida, o esgotamento do socorrista ou um suporte mais avançado chegar. Em casos de afogamento é recomendado 5 insuflações iniciais, em vez de duas, porque as ventilações iniciais podem ser menos eficiente, já que a água nas vias aéreas pode interferir na expansão pulmonar efetiva.
A técnica com somente compressões não é a mais recomendada em
pessoas que se afogaram. Bibliografia
GRAU-Grupo de Resgate e Atenção às Urgências e Emergências Pré-Hospitalar