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Conjuntos

Prof. Diego Brandão

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonceca (CEFET-RJ)


Escola de Informática e Computação (EIC)
Departamento Acadêmico de Informática (DEPIN)

24 de Fevereiro de 2019

Prof. Diego Brandão (CEFET-RJ) Matemática Discreta 1 / 30


Roteiro

1 Introdução

2 Operações em Conjuntos

3 Identidades de conjuntos

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Roteiro

1 Introdução

2 Operações em Conjuntos

3 Identidades de conjuntos

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Introdução

Conjunto: coleção de objetos bem definidos, denominados


elementos ou membros do conjunto.
Usamos
letras maiúsculas para denotar conjuntos
o símbolo ∈ para denotar que um elemento pertence ao conjunto.
Portanto, a ∈ A significa que a é um elemento, ou membro, do
conjunto A e b ∈
/ A significa que o objeto b não é um elemento do
conjunto A.
Usamos chaves para delimitar os elementos de um conjunto.

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Exemplo

A = {violeta, mostarda, vermelho}, então mostarda ∈ A e púrpura



/ A.
Como um conjunto é uma coleção não-ordenada de objetos, a
ordem na qual os elementos são escritos não importa;
Portanto violeta, mostarda, vermelho, denota o mesmo conjunto
que mostarda, vermelho, violeta.
Além disso, cada elemento de um conjunto é listado apenas uma
vez; seria redundante listá-los mais do que uma única vez.

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Conjuntos iguais

Conjuntos iguais
Por definição, dois conjuntos são iguais sse contêm os mesmos
elementos. Podemos expressar isso com a notação da lógica de
predicados: A = B significa (∀x) [(x ∈ A → x ∈ B) ∧ (x ∈ B → x ∈ A)]

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Formas de representar um conjunto

Ao descrever um conjunto, precisamos identificar seus elementos.


Para conjuntos finitos, podemos fazê-lo apenas listando os
elementos que contêm.
Embora seja impossível listar todos os elementos de um conjunto
infinito, para alguns deles é possível indicar um padrão para a
listagem indefinida.
Podemos, portanto, escrever {2, 4, 6, ...} para expressar o
conjunto S de todos os inteiros positivos pares.

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Formas de representar um conjunto (cont)

Um conjunto S pode ainda ser definido, apresentando explicitamente


um de seus elementos e, então, definindo os demais elementos de S
em termos dos elementos já conhecidos.
Exemplo:
a 2∈S
b Se n ∈ S, então (n + 2) ∈ S

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Formas de representar um conjunto (cont)

A forma mais clara de descrever um conjunto S em particular é


descrever a propriedade comum que caracteriza seus seus
elementos por meio de palavras.
Por exemplo, S = {x | x é inteiro positivo par}
O conjunto S acima é lido como o conjunto de todos os x tal que x
é inteiro positivo par.

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Formas de representar um conjunto (cont)

As diversas formas pelas quais descreveremos um conjunto são,


portanto:
a listando (ou listando parcialmente) os elementos,
b usando recursão para descrever como gerar o conjunto de
elementos, ou
c descrevendo uma propriedade P que caracterize o conjunto de
elementos.

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Conjuntos-padrão

é conveniente dar nomes a alguns conjuntos-padrão:


N, o conjunto de todos os inteiros não-negativos (vamos
considerar que 0 ∈ N
Z, o conjunto de todos os inteiros
Q, o conjunto de todos os números racionais
R, o conjunto de todos os números reais
C, o conjunto de todos os números complexos
O conjunto sem qualquer elemento (o conjunto vazio ou conjunto nulo)
é denotado por {} ou por ∅.

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Exemplo

(a) Seja A = x|(∃y )(y ∈ {0, 1, 2} e x = y 3 ) . Então A = {0, 1, 8}.




Por quê?

(b) Para C = {x|x ∈ N e (∀y )(y ∈ N → x ≤ y )}, obtemos C = {0}. Por


quê?

(c) Considere agora B = {y |(∃y )(y ∈ N e x ≤ y )}. Então, fazendo


y = 0, temos x = 0; fazendo y = 1 temos x = 0 ou 1; fazendo y = 2
temos x = 0, 1 ou 2. Em outras palavras, B consiste em todos os
inteiros não-negativos que são menores ou iguais a algum inteiro
não-negativo, o que quer dizer que B = N.

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Relação de subconjunto

Para A = {2, 3, 5, 12} e {B = 2, 3, 4, 5, 9, 12}, todo elemento de A


é também um elemento de B.
Quando isto acontece, dizemos que A é subconjunto de B.
Matematicamente, se A é um subconjunto de B, escrevemos
A ⊆ B.
Se A ⊆ B, mas A 6= B (existe pelo menos um elemento de B que
não é elemento de A), então A é dito um subconjunto próprio de
B e denotado por A ⊂ B.

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Exemplo

Sejam os conjuntos a seguir


A = {1, 7, 9, 15}
B = {7, 9}
C = {7, 9, 15, 20}
Então as seguintes sentenças (dentre outras) são todas verdadeiras:

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Exemplos

Considerando os conjuntos abaixo, prove que A ⊆ B.


A = {x | x é múltiplo de 4}
B = {x | x é múltiplo de 8}

Provar que A = B.
A = x |x ∈ N e x 2 < 15


B = {x |x ∈ N e 2x < 7}

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Conjunto de conjuntos (Conjunto das partes)

Conjunto das partes


Dado um conjunto S, podemos criar um novo conjunto cujos
elementos sejam todos os subconjuntos de S. Este novo conjunto é
chamado de conjunto das partes de S, e é denotado por P(S). O
conjunto P(S) contém, pelo menos, o ∅ e o próprio S, uma vez que
∅ ⊆ S e S ⊆ S são sempre verdade.

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Exemplo

Se S é o conjunto de três elementos {x, y, z} a lista completa de


subconjuntos de S é:
{} (conjunto vazio);
{x};
{y};
{z};
{x, y};
{x, z};
{y, z};
{x, y, z};
Portanto o conjunto das partes de S possui 8 elementos:

P(S) = {{}, {x}, {y }, {z}, {x, y }, {x, z}, {y , z}, {x, y , z}}

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Roteiro

1 Introdução

2 Operações em Conjuntos

3 Identidades de conjuntos

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Conjunto universo

Dado um conjunto arbitrário S, podemos definir algumas


operações binárias e unárias em P(S).
S neste caso, é chamado o conjunto universo ou universo de
discurso.
O conjunto universo define o contexto dos objetos em questão.
Se S = Z por exemplo, então todos seus subconjuntos conterão
apenas inteiros.
Uma operação binária em P(S) precisa atuar em quaisquer dois
subconjuntos de S para produzir um único subconjunto de S.

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Operações sobre conjuntos

Sejam A e B subconjuntos quaisquer de um conjunto universo.


União:
A ∪ B = {x ∈ S|x ∈ A ou x ∈ B}
Interseção:
A ∩ B = {x ∈ U|x ∈ A e x ∈ B}
Diferença:
A − B = {x ∈ S|x ∈ A e x ∈
/ B}
Complemento:
0
A = {x ∈ S|x ∈
/ A}

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Operações sobre conjuntos

União de n conjuntos:
n
[
A1 ∪ A2 ∪ · · · ∪ An = Ai
i=1

Interseção de n conjuntos:
n
\
A1 ∩ A2 ∩ · · · ∩ An = Ai
i=1

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Exemplo

Seja S o conjunto de todos os estudantes do CEFET/RJ.


Seja A o conjunto de graduandos do CST-SI e seja B o conjunto
de graduandos do BCC.
Tanto A quanto B pertencem a P(S).
Um novo conjunto pode ser definido consistindo em todos os
estudantes que sejam graduandos do CST-SI ou BCC (ou
ambos); este conjunto é chamado a união de A e B.
Outro conjunto pode ser definido como sendo composto de todos
que sejam graduandos em Eng. Civil e também em
Administração. Este conjunto (que pode ser vazio) é chamado a
interseção de A e B.

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Diagramas de Venn

Podemos usar diagramas de Venn para visualizar as operações


e relações sobre conjuntos.
As áreas sombreadas nas figuras abaixo ilustram os conjuntos
que resultam da aplicação das operações binárias nos conjuntos
dados.

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Exemplo

Sejam os subconjuntos de N abaixo.

Como B representa o conjunto dos números inteiros


não-negativos ímpares, A e B são disjuntos.
Além disso, todo inteiro ou é par ou é ímpar. Portanto, A ∪ B = N.
0
Esses dois fatos nos dizem, ainda, que A = B.
Todo múltiplo de 4 é um número par. Portanto, C é um
subconjunto de A, donde C é, na verdade, um subconjunto
próprio de A e A − C = {x |(∃y )(y ∈ N e x = 4y + 2)}.

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Produto cartesiano

Produto cartesiano
Sejam A e B subconjuntos de S. O produto cartesiano (ou produto
cruzado) de A e B, denotado por A × B, é definido por
A × B = {(x, y )|x ∈ A e y ∈ B}.
é também comum a aplicação do produto cruzado de um conjunto
com ele próprio. Nesse caso, abreviaremos A × A por A2 .
Em geral, usaremos An para denotar o conjunto de todas as
n-uplas (x1 , x2 , . . . , xn ) de elementos de A.

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Roteiro

1 Introdução

2 Operações em Conjuntos

3 Identidades de conjuntos

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Identidades de conjuntos

Sejam A, B e C subconjuntos do conjunto universal S.


Comutatividade
A∪B =B∪A
A∩B =B∩A
Associatividade
(A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C)
(A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C)
Distributividade
A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C)
A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C)

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Identidades de conjuntos (cont)

Absorção
A ∩ (A ∪ B) = A
A ∪ (A ∩ B) = A
União com S
A∪S =S
Existência de elemento neutro
A∪∅=A
A∩S =A
Complemento
0
A∪A =S
0
A∩A =∅

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Lógica × Álgebra de Conjuntos

Pode-se observar uma relação direta entre os conectivos lógicos e as


operações sobre conjuntos:

Conectivo Lógico Operações Conjuntos


negação complemento
disjunção união
conjunção intersecção

e também nas relações:

Relação Lógica Relação sobre Conjuntos


implicação continência
equivalência igualdade

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Observando a relação entre lógica e teoria dos conjuntos, prove as
seguintes operações sobre conjuntos:
idempotência: interesecção e união
comutativa: interesecção e união
associativa: interesecção e união
distributiva: interesecção sobre união e união sobre intersecção
duplo complemento
DeMorgan
absorção

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