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PRINCIPAIS PENSADORES DA ECONOMIA:

Adam Smith; Karl Marx; Keynes; Schumpeter.

Adam Smith
Adam Smith foi um importante filósofo e economista escocês do século XVIII.
Nasceu na cidade escocesa de Kirkcaldy, em 5 de junho de 1723, e faleceu em Edimburgo
no dia 17 de julho de 1790.
Teoria:
Em plena época do Iluminismo, Adam Smith tornou-se um dos principais teóricos
do liberalismo econômico. Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver
total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a
intervenção do Estado. A livre concorrência entre os empresários regularia o mercado,
provocando a queda de preços e as inovações tecnológicas necessárias para melhorar a
qualidade dos produtos e aumentar o ritmo de produção. As ideias de Adam Smith tiveram
uma grande influência na burguesia européia do século XVIII, pois atacavam a política
econômica mercantilista promovida pelos reis absolutistas, além de contestar o regime de
direitos feudais que ainda persistia em muitas regiões rurais da Europa. A teoria de Adam
Smith foi de fundamental importância para o desenvolvimento do capitalismo nos séculos
XIX e XX.
A Mão Invisível:
Adam Smith explica que a “mão invisível” não funcionaria adequadamente se
houvessem impedimentos ao livre comércio. Ele era, portanto, um forte oponente aos
altos impostos e às intervenções do governo, que afirmava resultar em uma economia
menos eficiente, e assim fazendo gerar menos riqueza. Contudo, Smith reconhecia que
algumas restrições do governo sobre a economia são necessárias. Este conceito de “mão
invisível” foi baseado em uma expressão francesa, “laissez faire”, que significa que o
governo deveria deixar o mercado e os indivíduos livres para lidar com seus próprios
assuntos.
Deve-se saber que Smith não foi um economista ingênuo. Ele estava ciente dos
abusos praticados por muitas empresas privadas, e denunciou as formações de
monopólios, que ocorrem quando uma firma é a única produtora de um certo produto.
Adam Smith também criticou seriamente as conspirações comerciais e cartéis que
ocorrem quando um grupo de empresários, produtores de um mesmo bem de consumo,
estabelece um determinado preço. Estes fenômenos econômicos poderiam obviamente
prejudicar os trabalhos da “mão invisível” onde uma economia funciona melhor quando
há bastante competição, resultando em produtos melhores sendo fabricados na quantidade
apropriada e nos menores preços possíveis.
Divisão do trabalho: o exemplo clássico de Smith é a fábrica de alfinetes, onde ao
invés de cada trabalhador começar do arame até chegar ao alfinete acabado, seria mais
inteligente dividir o trabalho entre os diversos processos de produção, ganhando-se
agilidade e produtividade.
A divisão do trabalho tende a aumentar a produtividade, pois fica mais fácil treinar
os trabalhadores e controlar o trabalho, além disso o tempo de set-up diminui. Quando
você perde um funcionário numa estação de trabalho pode capacitar um outro mais
rapidamente. E a especialização permite também melhores resultados locais, que em
conjunto contribuem para a redução do tempo de produção de um produto completo. Hoje
em dia esses princípios são levados em conta nos projetos de implementação de novos
processos principalmente os de produção industrial.
Legado:
As teorias econômicas de Adam Smith foram amplamente aceitas, e economistas
famosos posteriormente utilizaram-nas em seus trabalhos. Sua obra, A Riqueza das
Nações, foi escrita de forma clara e compreensível e foi lida e reverenciada por muitos.
Seus argumentos a favor da pouca interferência governamental nos negócios, na taxação
e tributação e livre comércio influenciaram a economia mundial durante o século XIX, e
continua influenciando até os dias de hoje. Um outro legado importante do economista
Adam Smith foi a contribuição para o liberalismo econômico, onde o governo deveria
intervir pouco na economia, uma "mão invisível" governaria o mercado. As pessoas,
guiadas pelo seu próprio interesse de enriquecer, construiriam benefícios para a sociedade
através da geração de suas riquezas.
Smith foi o fundador do estudo sistemático e organizado da Economia e um dos
principais pensadores na história humana.

Karl Marx
Karl Marx nasceu em 1818, em Treves, na Alemanha, no seio de uma família
judia. No aspecto filosófico, Marx foi influenciado por Hegel, sobretudo quanto ao
método e por Ludwig Feuerbach que exerceu sobre Marx uma influência determinante
quanto ao postulado do materialismo e do conceito de “alienação” do Homem, que se
transformará num pilar do pensamento de Marx. A economia política tornou-se em Marx
a chave que leva a abrir as portas para a compreensão da política, analisando a sociedade
civil.
Marx foi um pensador dos elementos fundamentais do capitalismo, como um
sistema económico e as suas formas de desenvolvimento, analisando a mercadoria, a
moeda, o capital, o trabalho, a mais-valia, a acumulação de capital e as crises. A visão
central de Marx considerava o Homem como ser natural, social, como um ser histórico,
vendo a história como se desenvolvendo através da luta de classes, numa visão dialéctica.
Marx teve como objectivo, na sua obra, analisar as contradições lógicas (internas) do
capitalismo.
Karl Marx realizou uma análise das sociedades capitalistas e levantou várias
questões que vieram a influenciar muitos pensadores depois dele, além de motivar várias
revoluções e movimentos sociais mundo afora. Entre suas ideias fundamentais está a
percepção de que a história da humanidade tem sido a história da luta de classes. Após a
ascensão da burguesia como classe dominante, o capitalismo tomou uma forma
sofisticada de dominação abrangendo a religião e o Estado, que basicamente agem em
favor das classes dominantes.
O proletariado, por sua vez, seriam aqueles que, sem recursos ou riquezas,
oferecem sua mão de obra para produzir os bens e serviços necessários à sociedade em
troca do salário. Os meios de produção, no entanto, pertencem à classe dominante (ou
burguesia) que busca sempre o acúmulo cada vez maior de capital. Para demonstrar como
ocorre esse acúmulo de capital e a exploração do proletariado, Marx criou o conceito de
Mais Valia, que seria a base da exploração capitalista. A Mais Valia, grosso modo, é a
diferença entre o custo de produção e o preço de venda do produto. Para conseguir um
lucro cada vez maior, é necessário que o proletariado trabalhe cada vez mais por um
salário cada vez menor, aumentando assim o lucro.
Marx afirmou que “os filósofos interpretaram o mundo, mas chegou a hora de
transformá-lo”. E esta transformação seria justamente a destituição da burguesia através
de uma revolução do proletariado, que tomaria os meios de produção, fazendo surgir o
socialismo e posteriormente, como fase final, o comunismo, quando então não existiriam
mais classes sociais.

Keynes
John Maynard Keynes (Cambridge, 5 de junho de 1883 — Tilton, East Sussex,
21 de abril de 1946), foi um economista britânico cujos ideais serviram de influência
para a macroeconomia moderna, tanto na teoria quanto na prática. Ele defendeu uma
política econômica de Estado intervencionista, através da qual os governos usariam
medidas fiscais e monetárias para mitigar os efeitos adversos dos ciclos econômicos -
recessão, depressão e booms. Suas ideias serviram de base para a escola de pensamento
conhecida como economia keynesiana.
Contexto Histórico:
Foi exactamente este fulcro da Lei (dos mercados) de Say que veio a tornar-se o
ponto central do ataque de Keynes contra aquilo a que preferiu chamar a
doutrina"clássica". Negou que a taxa de juro pudesse ser considerada como determinada
pela oferta e procura de poupanças, ou como um mecanismo por meio do qual as
modificações do desejo de poupar exercessem uma influência causal, em sentido
restrito, no nível de investimento. Não poderia ser assim porque a quantia poupada era
função, não só da parcimónia, da repartição do rendimento e da taxa de juro, mas
também do nível de rendimento global; e este não podia ser considerado independente
da quantidade de investimento (e, portanto, do nível de produção e emprego). Se as duas
equações que definem respectivamente as escalas de oferta e procura não fossem
independentes, o modo de ver tradicional da determinação das taxas de juro seria
falacioso.
Teoria Econômica:
Keynes discordou da lei de Say, que Keynes resumiu como:"a oferta cria sua
própria demanda". Assim como Thomas Malthus, não acreditava que a produção de
mercadorias geraria, sempre e obrigatoriamente, demanda suficiente para outras
mercadorias. Poderiam ocorrer crises de superprodução, como ocorreu na década de
1930. Para ele o livre mercado pode, durante os períodos recessivos, não gerar demanda
bastante para garantir o pleno emprego dos fatores de produção devido ao"
entesouramento "das poupanças. Nessa ocasião seria aconselhável que o Estado criasse
déficits fiscais para aumentar a demanda efetiva e instituir uma situação de pleno
emprego.
A teoria dos ciclos comerciais, seja ela monetária ou não em sua maneira de
apreciar a questão, interessa-se primordialmente pelos problemas das rendas e empregos
flutuantes; esses problemas preocuparam os economistas por muitos anos. Os estudos
primitivos sobre os ciclos comerciais raramente empregaram muita evidência empírica,
mas pelo menos nos Estados Unidos a macro análise existiu durante meio século.
Keynes fez a ênfase recair inteiramente sobre os níveis de renda, que segundo ele,
afetavam os níveis de emprego, o que constitui, naturalmente, uma ênfase diferente da
encontrada nos estudos anteriores. É provavelmente verídico que toda a economia
keynesiana tenha-se destinado a encontrar as causas e curas para o desemprego
periódico. Keynes não encontrou solução alguma para o problema em quaisquer
trabalhos sobre Economia Política então existentes, sendo os seus esforços, portanto,
grandemente exploratórios. Desviou-se claramente da maioria das teorias econômicas
anteriores, até mesmo da de seu professor, Alfred Marshall, a qual era considerada pela
maior parte dos eruditos quase sacrossanta.
É verdade que muitas de suas idéias combinaram com as dos economistas
anteriores, como Lauderdale, Malthus, Rae, Sismondi, Say, Quesnay e outros. Keynes
combinou suas próprias teorias e os desenvolvimentos anteriores em uma análise que
ocasionou transformações na Economia aceita em grau que raiou pela revolução.
O objetivo de Keynes, ao defender a intervenção do Estado na economia não é,
de modo algum, destruir o sistema capitalista de produção. Muito pelo contrário,
segundo o autor, o capitalismo é o sistema mais eficiente que a humanidade já conheceu
(incluindo aí o socialismo). O objetivo é o aperfeiçoamento do sistema, de modo que se
una o altruísmo social (através do Estado) com os instintos do ganho individual (através
da livre iniciativa privada). Segundo o autor, a intervenção estatal na economia é
necessária porque essa união não ocorre por vias naturais, graças a problemas do livre
mercado (desproporcionalidade entre a poupança e o investimento e o" estado de ânimo
"ou o" [espírito animal] ", dos empresários).
Legado:
Como sabemos, o processo de globalização financeira, em que mercados
financeiros são integrados a ponto de se criar um “único” mercado mundial de dinheiro
e crédito, tem resultado em frequentes crises de demanda efetiva, ocasionadas
fundamentalmente por “forças financeiras”. A atual crise financeira internacional, que
emergiu em 2007-8 no mercado subprime dos Estados Unidos, é um exemplo da crise
da globalização financeira, entendida como uma tendência à criação de um mercado
financeiro global e de intensificação nos fluxos de capitais entre países.
Essa dinâmica da globalização financeira é percebida, também, nos mercados de
commodities, uma vez que, nos últimos anos, a economia mundial tem convivido com
um processo de financeirização desses mercados, cuja consequência, entre outras, é a
especulação em torno dos preços das commodities. O comportamento especulativo com
os preços das commodities, especialmente agrícolas e energéticas – por exemplo,
petróleo – acabou gerando pressões inflacionárias em nível internacional em 2007 e
2008, bem como, desde o segundo semestre de 2010, tem sido um dos responsáveis
pelas pressões altistas da inflação mundial.
Uma vez que todos tornaram-se “keynesianos”, algumas das proposições de
política macroeconômica apresentadas por Keynes ao longo de seus escritos, reunidos
nos 30 volumes dos Collected Writings of John Maynard Keynes, publicado pela Royal
Economic Society, merecem atenção para resolver os principais problemas da sociedade
econômica em que nós vivemos que são o desemprego e a arbitrária e desigual
distribuição da renda e da riqueza.

Schumpeter
Nasceu em Triesch, na Morávia, em 1883 – ano da morte de Marx e do nascimento
de outro gigante do pensamento econômico: Keynes. Estudou sociologia e economia, em
Viena, seguindo os cursos de um dos fundadores da escola neoclássica austríaca. Tornou-
se professor em Universidades.
Teoria Econômica:
Sua obra é fortemente marcada pela sociologia alemã (Max Weber) e pela
economia de Karl Marx. Ao interpretar a teoria dos ciclos, Schumpeter se definiu como
o teórico da mudança e dos desequilíbrios do sistema capitalista, cuja dinâmica se funda
no papel do empreendedor e na difusão da inovação.
O empreendedor é o revolucionário da economia, e os motivos que o levam a agir
não são exclusivamente comandados pela busca do lucro. As motivações do
empreendedor são a criação de um espaço de poder; a vontade de lutar e de vencer onde
o lucro é o índice de sucesso e não apenas o objetivo último e a satisfação de criar uma
forma econômica nova. O empreendedor é um indivíduo que “nada contra corrente”.
Segundo Schumpeter, o empreendedor está na origem da inovação e realiza novas
combinações produtivas à base do trabalho humano e do capital fixo. O empreendedor é
o elemento motor da mudança econômica, que diferente do capitalista, que não assume
riscos e evita a inovação e do administrados, que tem como preocupação principal o
equilíbrio contábil, ele utiliza novos meios de produção de maneira inovadora.
São 5 as formas de inovação: a fabricação de um novo bem ou transformação de
um antigo; a introdução de um novo método de produção; a abertura de uma nova saída
para o produto num novo mercado e a realização de uma nova organização de produção
Assim, “o papel do empreendedor consiste em reformar ou revolucionar a rotina de
produção”.
O lucro é o excedente de valor resultante da obtenção de uma nova combinação
produtiva, mais inovadora. É a remuneração do empreendedor dinâmico. Porém, o lucro
não é de caráter permanente, por causa da concorrência que atraída pela nova atividade
migra para o setor atrás da expectativa do lucro.
Mas com o aumento das dimensões das empresas, a figura do empresário inovador
fica ameaçada por conta da divisão de trabalho, a segmentação das funções e a “rotina”
dos processos decisórios. “A despersonalização e a burocracia substituem a iniciativa
individual”. A classe burguesa é ultrapassada pela estrutura econômica do capitalismo
moderno que criou, perdendo o poder de direção econômica.
Assim, a unidade industrial gigantesca acaba com as firmas de pequeno e médio
porte, eliminando o empreendedor e expropriando da burguesia sua própria razão de ser.
Contudo, a inovação está no cerne da dinâmica do capitalismo, ela se caracteriza
por um processo de destruição criadora.
A essência do capitalismo é a evolução permanente tornando-o um sistema
econômico em movimento incessante, portanto é inútil buscar qualquer estabilidade no
funcionamento da economia real, segundo a fórmula de Schumpeter.
A inovação do empreendedor rompe o equilíbrio do mercado sendo, portanto
impossível sua auto regulação·.
As inovações surgem em pacotes, de acordo com a tese schumpeteriana do pacote
tecnológico uma inovação nunca aparece sozinha. “Essa sinergia em torno de uma
inovação motriz é o vetor do crescimento econômico.”
Porém, ela gera flutuações no crescimento econômico, é um fenômeno
descontínuo. A inovação no seu auge alimenta o crescimento econômico, mas também
desestabiliza a economia. “É o momento crítico da destruição criadora”.
Schumpeter retoma três séries de ciclos da literatura econômica. Através dessa
análise conjunta, onde a inovação é fator de expansão e de posterior recessão, ele explica
o caráter cíclico do crescimento econômico, suas irregularidades e a alternância das fases
de expansão e recessão.
Legado
A inovação explica a dinâmica do comércio internacional, desenvolvida em 1960
por Michael Posner, através da teoria de Schumpeter, faz uma explicação da troca
internacional fundada no avanço tecnológico de uma indústria e uma nação, e portanto,
sua superioridade em relação aos parceiros da troca mundial.
Importantes contribuições de Schumpeter não só no campo da economia, mas
igualmente na sociologia e na filosofia política. Isso não se deve a que Schumpeter se
interessasse por distintas disciplinas. O seu método de análise assim o exigia. Para
Schumpeter, um profissional se qualificaria como economista se dominasse, além de
teoria econômica, conhecimentos de outros ramos do saber, particularmente os
instrumentos estatístico-matemáticos e história econômica.
Além de análise de caráter dinâmico, Schumpeter privilegia as dimensões micro
e mesoeconômica, mais do que os agregados macroeconômicos, por exemplo, do tipo
propensão média ao consumo. Schumpeter mantinha certa cautela e ponderava: beware
of averages (cuidado com as médias).
O brilhantismo de Joseph Schumpeter não está apenas em ser um pensador
original e criativo, mas por manter suas ideias atuais, com conteúdo universal e, por ter
sido um dos poucos economistas a se aventurar a fazer uma análise da transição social
sob o capitalismo.

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