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LICENCIATURA EM
2ºAno
INSTITUTO SUPER
2
Agradecimentos
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) e a autora do presente
manual agradecem a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaboração
deste manual:
3
Índice
Visão geral ....................................................................................................................... 9
Objectivos do Módulo..................................................................................................... 9
Quem deveria estudar este módulo? ............................................................................. 9
Páginas introdutórias .................................................................................................... 10
Conteúdo desta Disciplina ............................................................................................ 10
Auto-avaliação e tarefas de avaliação .......................................................................... 10
Habilidades de estudo .................................................................................................. 11
Precisa de apoio? .......................................................................................................... 13
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)............................................................................. 14
Avaliação ....................................................................................................................... 15
UNIDADE Temática 1. Introdução ao desenvolvimento e mudança organizacional.... 17
UNIDADE Temática 1.1. Introducao.............................................................................. 17
TEMA – II: TEORIAS BÁSICAS SOBRE ORGANIZAÇÃO.................................................... 19
UNIDADE Temática 2.1. Teorias Clássicas sobre Organizações .................................... 19
UNIDADE Temática 2.2. A Escola das Relações Humanas ............................................ 19
UNIDADE Temática 2.3 Abordagens Macro-sociais e Críticas das Organizações. ........ 19
UNIDADE Temática 2.4 Abordagem Política das Organizações.................................... 19
Exercício nº 1 ................................................................................................................ 19
Introdução..................................................................................................................... 19
Objectivos específicos: .................................................................................................. 20
UNIDADE Temática 2.1 Teorias Clássicas sobre Organizações ..................................... 20
UNIDADE Temática : 2.2 A Escola das Relações Humanas ........................................... 22
UNIDADE Temática: 2.3 Abordagens Macro-sociais e Críticas das Organizações ........ 23
UNIDADE Temática: 2.4 Abordagem Política das Organizações .................................. 24
Sumario ......................................................................................................................... 24
Exercício nº 1 ................................................................................................................ 25
TEMA – III: CONFLICTO ORGANIZACIONAL ................................................................... 27
UNIDADE Temática 3.1. Definição de Conflicto organizacional ................................... 27
4
UNIDADE Temática: 3.2 Níveis de Conflictos .................................................................... 27
UNIDADE Temática: 3.3 Tipos de Conflictos ................................................................. 27
UNIDADE Temática: 3.4 Técnicas de Administração de Conflicto Organizacional ....... 27
UNIDADE Temática: 3.5 Como Resolver os Conflictos dentro de uma Organização?.. 27
Introducão..................................................................................................................... 27
Objectivos específicos ................................................................................................... 27
UNIDADE Temática : 3.1. Definição de Conflicto organizacional ................................. 27
UNIDADE Temática: 3.2 Níveis de Conflictos................................................................ 28
UNIDADE Temática: 3.3 Tipos de Conflictos ................................................................. 28
UNIDADE Temática: 3.4 Técnicas de Administração de Conflicto Organizacional ....... 29
UNIDADE Temática: 3.5 Como Resolver os Conflictos dentro de uma Organização?.. 30
Sumario ......................................................................................................................... 31
Exercício nº 2 ................................................................................................................ 33
TEMA – IV: COMO GERIR A MUDANÇA ORGANIZACIONAL? ........................................ 34
UNIDADE Temática 4.1: O que Deve Mudar? .............................................................. 34
UNIDADE Temática 4.2: O Processo de Mudança ........................................................ 34
UNIDADE Temática 4.3: Evolução da Mudança nas Organizações ............................... 34
UNIDADE Temática 4.4: As Seis Etapas do Processo de Mudança ............................... 34
UNIDADE Temática 4.5. O Ambiente de Mudança ....................................................... 34
UNIDADE Temática 4.7. O Contexto da Mudança ........................................................ 34
UNIDADE Temática 4.8. Como Acelerar a Mudança? ................................................... 34
UNIDADE Temática 4.9. Oito Erros Fatais ao Processo de Mudança ........................... 34
UNIDADE Temática 4.10. Restruturação das Organizações ........................................ 34
Introdução..................................................................................................................... 34
Objectivos específicos ................................................................................................... 35
UNIDADE Temática 4.1: O que Deve Mudar? .............................................................. 35
UNIDADE Temática 4.2: O Processo de Mudança ........................................................ 36
UNIDADE Temática 4.3: Evolução da Mudança nas Organizações ............................... 38
UNIDADE Temática 4.4: As Seis Etapas do Processo de Mudança ............................... 39
5
UNIDADE Temática 4.5. O Ambiente de Mudança ........................................................... 40
UNIDADE Temática 4.6: Quem são as Pessoas vitais no Processo de Mudança? ........ 44
UNIDADE Temática 4.7. O Contexto da Mudança ........................................................ 45
UNIDADE Temática 4.8. Como Acelerar a Mudança? ................................................... 46
UNIDADE Temática 4.9. Oito Erros Fatais ao Processo de Mudança ........................... 48
RESUMO ........................................................................................................................ 58
TEMA – V: COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL ............................................................ 63
UNIDADE Temática: 5.1 DEFINIÇÃO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL ............... 63
UNIDADE Temática: 5.2 Principais Aplicações da Comunicação Organizacional ......... 63
UNIDADE Temática: 5.3 Comunicação Organizacional como Competência das
Lideranças ..................................................................................................................... 63
UNIDADE Temática 5.4: Os Dez Papeis do Gestor no Processo de Comunicação
Organizacional............................................................................................................... 63
Introdução..................................................................................................................... 63
Objectivos Específicos ................................................................................................... 63
UNIDADE Temática: 5.1 DEFINIÇÃO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL ............... 64
UNIDADE Temática: 5.2 Principais Aplicações da Comunicação Organizacional ......... 64
UNIDADE Temática: 5.3 Comunicação Organizacional como Competência das
Lideranças ..................................................................................................................... 66
UNIDADE Temática 5.4: Os Dez Papeis do Gestor no Processo de Comunicação
Organizacional............................................................................................................... 66
UNIDADE Temática 5.5: A Influência dos Estilos de Liderança ..................................... 67
UNIDADE Temática 5.7: Alinhamento da Comunicação Organizacional às Estratégias
da Organização.............................................................................................................. 72
Sumario ......................................................................................................................... 76
Exercício nº 4 ................................................................................................................ 78
Questionário ................................................................................................................. 81
TEMA VI: GESTÃO ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO ................................................... 82
6
UNIDADE Temática 6.1: A PESSOA COMO ELEMENTO IMPORTANTE NA
GESTÃO ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO ................................................................... 82
UNIDADE Temática 6.2: Momentos de Posicionamento e de Avanço da Empresa ..... 82
Introdução..................................................................................................................... 82
Objectivos específicos ................................................................................................... 82
UNIDADE Temática 6.1: A PESSOA COMO ELEMENTO IMPORTANTE NA GESTÃO
ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO ................................................................................. 82
UNIDADE Temática 6.2: Momentos de Posicionamento e de Avanço da Empresa ..... 86
Exercícionº 5 ................................................................................................................. 88
UNIDADE Temática 6.3: COMO PRESERVAR O ACTIVO MAIS IMPORTANTE DA
ORGANIZAÇÃO? ............................................................................................................ 89
UNIDADE Temática 6.4: TIPOS DE ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS .......................... 90
Sumario ......................................................................................................................... 92
TEMA VII: PERSPECTIVA DE GÊNERO NO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL ..... 93
UNIDADE Temática 7.1: Alguns Instrumentos Regionais e Internacionais sobre a
Valorização da Mulher na Organização ........................................................................ 93
UNIDADE Temática 7.2: Obstáculos que Impedem a Visibilidade do Potencial
Feminino nas Organizações .......................................................................................... 93
UNIDADE Temática 7.3 Como “Desminar” a Organização? ......................................... 93
Introdução..................................................................................................................... 93
Objectivos específicos ................................................................................................... 93
UNIDADE Temática 7.1: Alguns Instrumentos Regionais e Internacionais sobre a
Valorização da Mulher na Organização ........................................................................ 93
UNIDADE Temática 7.2: Obstáculos que Impedem a Visibilidade do Potencial
Feminino nas Organizações .......................................................................................... 96
UNIDADE Temática 7.3 Como “Desminar” a Organização? ....................................... 101
Sumario ....................................................................................................................... 104
Exercício ...................................................................................................................... 108
EXERCÍCIO FINAL ......................................................................................................... 109
7
RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS ........................................................................................... 109
Exercício nº 1 .............................................................................................................. 109
Exercício nº 2 .............................................................................................................. 111
Exercício nº 3 .............................................................................................................. 112
Exercício nº 4 .............................................................................................................. 113
Exercício nº 5 .............................................................................................................. 116
Exercício nº 6 .............................................................................................................. 117
EXERCÍCIO FINAL ......................................................................................................... 118
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 120
8
Visão geral
Benvindo á Disciplina/Módulo de Desenvolvimento e Mudança
Organizacional
Objectivos do Módulo
9
Como está estruturado este módulo?
Este módulo de Desenvolvimento e Mudança Organizacional, para
estudantes do 2º ano do curso de licenciatura em Gestão de
Recursos Humanos, está estruturado da seguinte maneira:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo, resumindo
os aspectos-chave que o estudante precisa de conhecer para
melhor estudar. Recomenda-se que leia com atenção esta secção
antes de começar o seu estudo.
10
guião de correcção dos mesmos exercícios encontra-se nas últimas
páginas deste manual, depois do resumo final.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a
aprender. Aprender aprende-se.
11
de estudo reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si:
Estudo melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo
melhor à noite/de manhã/de tarde/fins de semana/ao longo da
semana? Estudo melhor com música/num sítio sossegado/num
sítio barulhento!? Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em
cada hora, etc.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão,
o material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas
trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de
13
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via
telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
14
é importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues duas
semanas antes das sessões presenciais seguintes.
Avaliação
15
módulo. A avaliação do estudante consta detalhada do regulamentada
de avaliação.
16
Tema I: Introdução ao desenvolvimento e mudança
organizacional.
Introdução
Estratégia organizacional é uma ferramenta básica que torna uma
organização única, vencedora ou sobrevivente.
17
Capítulo V Comunicação organizacional,
Capítulo VI A pessoa como elemento importante na gestão
estratégica da organização,
Capítulo VII Perspectiva de gênero no desenvolvimento
organizacional,
Capítulo VIII Conclusões e Recomendações.
18
TEMA – II: TEORIAS BÁSICAS SOBRE ORGANIZAÇÃO
Introdução
Este capítulo apresenta as diferentes teorias básicas das
organizações, mostrando o impacto das teorias clássicas nos dias
de hoje.
19
Objectivos específicos:
Descrever os princípios que ajuda na organização,
Falar das perspetivas administrativas,
Falar das abordagens da administração,
Falar das escolas das relações humanas.
20
2.1.2 Perspectiva Administrativa das Empresas de Henri Fayol
21
3) Avaliação e Selecção dos Funcionários –
deve-se medir o contributo de cada funcionário, e
seleccionar devidamente os funcionários
4) Relações sociais do tipo formal – respeitar o colega, o
chefe, as regras leva as pessoas a cumprir o estipulado.
5) Remuneração Regular dos Funcionários – o funcionário de
uma organização burocrática deve receber regularmente o
seu salário.
6) Separação da Propriedade e do Cargo – o funcion’ario
burocrata não é proprietário dos meios de produção nem
proprietário do seu posto de trabalho.
7) Carreira Regular dos Funcionários – a profissão do
funcionário de tipo burocrático pressupõe um emprego
fixo e uma carreira regular.
8) Divisão do trabalho – a divisão do trabalho ao permitir a
estandardização dos procedimentos técnicos e do
exercício de autoridade, permite simultaneamente um
aumento da produtividade e da eficiência organizacional.
22
exclusivamente em motivações e
interesses de tipo económico.
2) Os seres humanos dinamizam, por vezes, uma acção social
não lógica nos grupos e nas organizações.Os grupos
informais são imprescindíveis para o desenvolvimento da
coesão, do controlo e da integração social nas
organizações
3) Para liderar as relações sociais e as interações sociais é
necessário que os líderes tenham um conhecimento e uma
formação aprofundada. Torna-se, assim, essencial que as
organizações façam um grande investimento na formação
e selecção de uma liderança de tipo democrático, por
forma a que a coesão social e a cooperação sejam uma
realidade profundamente integrada na dinâmica dos
grupos e necessariamente, fomentadoras da eficiência
organizacional.
Esta abordagem foi defendida por Karl Max que defendeu que o
homem é um produto exclusivo do trabalho e da reprodução da
riqueza.
No entanto, Karl Max diz nesta abordagem que as sociedades
captalistas não devem se aproveitar dessa fragilidade humana de
querer dinheiro, riqueza, produção para efectuar a exploração
captalista através do trabalho assalariado.
23
UNIDADE Temática: 2.4 Abordagem Política das Organizações
Sumario
As principais componentes de uma organização são: Pessoas;
coordenação das actividades; espaço onde essas pessoas devem
trabalhar; meios que as pessoas devem usar; estrutura
burocrática onde devem estar inseridas as pessoas; objectivos a
serem alcançados.
Exercício nº 1
25
Que revolução a Escola das Relações
Humanas trouxe para as organizações?
5) Quais são os 4 princípios que ajudam a organizar o trabalho
numa organização?
6) O que depende para uma empresa funcionar precisa?
7) Max Weber foi também um pensador clássico que desenhou
a estrutura de uma organização burocrática. Para ele, uma
organização burocrática o que deve ter ?
8) O que a escola das relações humanas desenvolveu-se com
base em três princípios?
26
TEMA – III: CONFLICTO ORGANIZACIONAL
Introducão
O presente capítulo aborda as técnicas para se gerir conflictos
numa organização.
Objectivos específicos
Falar dos conflitos organizacional,
Descrever os níveis de conflito na organização,
Descrever as técnicas de administração de conflitos
organizacional,
Saber de como resolver os conflitos na organização.
27
UNIDADE Temática: 3.2 Níveis de Conflictos
28
2) Conflictos Destrutivos podem prejudicar a
pessoa, grupo e/ou organização. Reduz a produtividade e
a satisfação no trabalho
O gestor deve estar atento para prevení-lo, através da
sensibilização das pessoas, transferências, percepção, etc.
29
UNIDADE Temática: 3.5 Como Resolver os Conflictos dentro de uma
Organização?
30
Sumario
Conflicto organizacional ocorre quando há um desacordo numa
situação (social, profissional, pessoal, familiar…) ou quando um
antagonismo emocional cria um atrito entre as pessoas ou grupos.
Níveis de Conflictos
1) Conflicto Intrapessoal ocorre dentro do indivíduo.
2) Conflicto interpessoal é um conflicto que ocorre entre
duas ou mais pessoas que estão em lados opostos.
3) Conflicto intergrupo ocorre entre diferentes grupos.
Tipos de Conflictos
a) Conflictos Construtivos pode acarretar benefícios para as
pessoas, grupos e/ou organizações. Oferece a chance de
identificar problemas e oportunidades que seriam
negligenciados se ele não ocorresse. Estimula a
criatividade e desempenho superior.
b) Conflictos Destrutivos podem prejudicar a pessoa, grupo
e/ou organização. Reduz a produtividade e a satisfação no
trabalho
Modelos de Conflictos
Conflicto “Perde-Perde” ninguém consegue realmente o que quer.
Conflicto “Ganha-Perde” uma das partes consegue o que quer as
custas e exclusão dos desejos da outra parte.
31
Conflicto “Ganha-Ganha” Necessidade de reconhecimento por todos, de
que algo está errado. Elimina as razões e evita o ressurgimento
futuro
32
Exercício nº 2
33
TEMA – IV: COMO GERIR A MUDANÇA ORGANIZACIONAL?
UNIDADE Temática 4.1: O que Deve Mudar?
UNIDADE Temática 4.2: O Processo de Mudança
UNIDADE Temática 4.3: Evolução da Mudança nas Organizações
UNIDADE Temática 4.4: As Seis Etapas do Processo de Mudança
UNIDADE Temática 4.5. O Ambiente de Mudança
UNIDADE Temática 4.7. O Contexto da Mudança
UNIDADE Temática 4.8. Como Acelerar a Mudança?
UNIDADE Temática 4.9. Oito Erros Fatais ao Processo de
Mudança
UNIDADE Temática 4.10. Restruturação das Organizações
Introdução
34
Saber é ter conhecimento, entender a necessidade da mudança
Poder a empresa deve possuir algo que possa ajudar a mudança
Dever é necessário impor as mudanças, por meio da lei e, outros
instrumentos
Querer a empresa só poderá mudar se realmente quiser mudar.
Objectivos específicos
Descrever o que se deve mudar na organização,
Falar dos Processos de Mudanças
Falar da evolução da Mudança nas Organizações
Descrever as Seis Etapas do Processo de Mudança
Falar do Ambiente de Mudança
Falar do Contexto da Mudança
Explicar de Como Acelerar a Mudança?
Descrever os Oito Erros Fatais ao Processo de Mudança
Falar da Restruturação das Organizações
35
de produtividade. Qualquer que seja o ponto de partida do desejo de
mudança, é preciso que seja disseminado até abranger toda a
organização.
36
recursos disponíveis, segundo determinadas regras previamente fixadas.
37
Recongelamento: Fase de estabilização, em que se restabelece o
equilíbrio após a transição da mudança, ou seja, anova
estruturação prevalesce sobre a anterior.
Quadro nº 2
Ontem/Hoje Hoje/amanha
Mudanças através de projectos isolados Mudanças integradas em operações mais
vastas
Mudanças periódicas Mudanças permanentes sem caos.
Abordagem sociológica: indivíduos, Aborgagens combinando a sociologia, a
grupos, obstáculos, medos, estratégias de cultura e o pragmatismo
poder, tec.
Numerosas iniciativas não conduzidas a Consci~encia da necessidade de ir até ao
prazo. fundo do processo de mudança
Ausência de estratégias organizacionais Importância das estratégias
organizacionais
Reestruturação, fenómeno especial Reestruturação permanente
Mudanças que implicam com frequência a Mudanças orientadas para a melhorias
redução de efectivos prácticas e o crescimento, reduções de
efectivos menos frequentes.
Dificuldade de concretização Diminuição lenta da dificuldade de
concretização
Fonte: Adaptado de Brilman (2000)
38
UNIDADE Temática 4.4: As Seis Etapas do Processo de
Mudança
39
UNIDADE Temática 4.5. O Ambiente de Mudança
1) Enfrentar a realidade
Ter coragem para descongelar a estrutura problemática.
40
É necessário concentrar esforços na melhoria de rendimento dos
sectores mais importantes da organização. A mudança
deve ocorrer em simultâneo nos sectores afectados.
41
8) Comunicar continuamente
Para o projecto obter sucesso, é necessário que se
comunique constatemente aforma como as mudanças
acontecerão. Se as mensagens forem claras, serão
entendidas. Se forem cumpridas, terão credibilidade.
42
11) Ser audacioso
O líder da mudança deve trabalhar sem descanso para
convencer a equipa a pensar de modo audacioso e, assim,
implementar inovações positivas na organização.
14) Planear
A elaboração de um plano detalhado para impulsionar a
mudança constitui um dos primeiros passos no processo
de mudança. Nele deverão ser especificadas todas as
acções importantes: as mudanças nos processos, nos
sistemas, nos funcionários, na cultura, no ambiente físico,
na estrutura e nas necessidades de treinamento.
43
UNIDADE Temática 4.6: Quem são as Pessoas vitais no Processo
de Mudança?
44
Proprietários e Accionistas – porque estas pessoas investiram na
organização têm interesse que a empresa seja bem sucedida em
todos os aspectos incluindo no processo de mudança. Assim, faz-
se necessário que elas vivenciem todo o processo de mudança.
45
Nessa etapa deve-se elaborar a visão e comunicá-la a todos os
membros da organização. Deve-se convidá-los a participar do
processo de mudança de forma concreta e criativa para evitar o
argumento de que a empresa não estará preparada para isso.
46
fora dele. Quando as pessoas não compreendem plenamente o “por
quê” o “o quê” o “como” da mudança, apresentam maior
resistência elevam mais tempo para implementá-la.
Por isso pode ser melhor agir primeiro e fazer os ajustes depois.
Em outras palavras comecesse a implementar a mudança cultural
sem muitos rodeios.
47
Depois de dar exemplo e criar, assim, um clima de mudança, peça aos
outros que olhem para si mesmos e observem a correspondência
entre o percurso feito e a doutrinação recebida.
48
2) Não envolver a alta direcção e não formar
uma equipe formada por ela para comandar a mudança.
Os altos executivos devem se comprometer com a mudança e
montar um grupo de pessoas que tenha poder suficiente para
liderá-la e consiga trabalhar em equipe.
49
7) Satisfazer-se logo com os primeiros
resultados
A empresa deve ter credibilidade crescente para mudar sistemas,
estruturas e políticas que não se encaixarem dentro da visão de
transformação da empresa. Precisa também contratar, promover
ou desenvolver pessoas que possam implantar a vião de mudança
e revitalizar o processo com novos projectos.
50
2. Criar uma poderosa coligação de Reunir um grupo com poder e autoridade
liderança suficiente para liderar os esforços de
mudança.
Encorajar o grupo a trabalhar em
conjunto, como uma equipa.
3. Criar uma visão Criar uma visão que ajude a direcionar os
esforços de mudança.
Desenvolver estratégias para atingir essa
visão.
4. Comunicar a visão Utilizar todos os canais possíveis para
comunicar a visão e as estratégias.
Ensinar novos comportamentos através do
exemplo dado pela coligação de liderança.
5. Dar poder (empowerment) para Eliminar os obstáculos à mudança.
implementar a visão Mudar os sistemas coloquem em perigo a
visão. Encorajar a assunção de riscos e as
ideias e actividades não convencionais.
6. Planear e implementar mudanças de Planear melhorias visíveis do
curto prazo desempenho.
Implementar essas melhorias.
7. Consolidar melhorias e produzir mais Utilizar o aumento da credibilidade para
mudanças mudar sistemas, estruturas e políticas que
não sirvam a visão.
Contratar, promover e desenvolver
trabalhadores que possam implementar a
visão.
Revigorar o processo com novos
projectos, temas, e agentes de mudança.
51
8. Institucionalizar as novas abordagens Obtenção de um melhor desempenho
através de um comportamento orientado
para o cliente, de uma liderança mais
forte e melhor e de uma gestão mais
eficaz.
Fonte: Kotter (1997 e 1998)
52
Figura nº 2 Características do Dowsing
Processo de Traba
Intencionalidade
Downsing
Eficiência
Pessoal
53
4.10.1 Benefícios do Downsing para a Administração Pública e para os
Trabalhadores
54
A reestruturação organizacional se estiver baseada em estruturas
pouco flexíveis pode representar tarefas complexas. Assim, ao se
elaborar o plano de acção de reestuturação de uma organização
deve se ter em conta factores internos e externos que possam
contribuir para a formulação de estratégias de modo a se poder
minimizar as resistências às mudanças. Segundo Rosseti (1993), as
empresas tendem a ser mais flexíveis em termos estruturais,
descentralizando decisões e, constituindo parcerias.
55
Terceira Etapa: Verificar
A terceira etapa consiste na verificação do trabalho executado,
para perceber, designadamente se os resultados das actividades
empreendidas correspondem aos objectivos.
Como fase do processo de melhoria, inclui a avaliação dos
resultados convista a mensurar os mesmos assegurando-se que o
problema está sendo resolvido.
56
Faz-se, contudo, necessário que se conheça muito bem as
técnicas e as ferramentas a utilizar, para evitar duas armadilhas
básicas: esperar que estas resolvam automaticamente um
problema com a sua utilização ou confiar demasiado numa só
ferramenta. As ferramentas têm uma função específica e devem
ser utilizadas em combinação. É também prudente começar por
utilizar as ferramentas mais simples e depois avançar para as
outras mais complexas. A forma como as ferramentas são usadas
é essencial para o sucesso. Os gestores têm um papel
fundamental na sua utilização adequada, na medida em que
devem conhecê-las e saber utilizá-las no dia-a-dia, assim como
devem saber delegar a responsabilidade pela sua utilização e
recompensar os funcionários que as utilizem com bons resultados
no seu trabalho quotidiano.
57
2. Planificação – nesta fase, planeia-se todo o
processo de mudança, tendo como base a identificação do
problema.
3. Redesenho – com base na análise e planificação,
desenvolve-se um primeiro esboço do novo processo de
mudança. A criatividade e a inovação são fundamentais.
4. Implementação – em função dos resultados obtidos
durante a implementação do plano, levam-se a cabo
medidas correctivas e de melhoria. É fundamental resolver
os problemas que surgem, de forma a garantir a aceitação
e o envolvimento dos funcionários.
RESUMO
Para que haja mudança numa organização é necessário que haja
entendimento da necessidade da mudança; que a empresa
possua algo que possa ajudar a mudança; é necessário que se
utilize a lei e outros instrumentos como forma de se impor as
mudanças e, sobretudo o querer, a organização só poderá mudar
se realmente quiser mudar.
A mudança numa organização obedece fases que são:
Descongelamento, Resistência, Indiferença ou Mudança e
Recongelamento.
58
Segundo passo: Construir o Empowerment
Terceiro passo: Estudar a Missão e os Valores
Quarto Passo: Realinhar a Estrutura com a Estratégia
Quinto Passo: Reorganizar os Sistemas de Informação
Sexto passo: Reorganizar os Sistemas de Recompensa
Características Descrição
1) Enfrentar a realidade Ter coragem para descongelar a estrutu
problemática.
59
7) Conhecer pessoas estratégicas É preciso imitar pessoas singulares
colectivas que já passaram por proces
de mudança.
60
iniciativas sem se esquecer do plano de mudanças.
61
Exercício nº 3
62
TEMA – V: COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
Introdução
O presente capítulo aborda a importância da comunicação numa
organização, apresentando as aplicações da comunicação
organizacional, e alinhando a comunicação organizacional às
estratégias da organização.
Objectivos Específicos
Falar da definição de comunicação organizacional
Descrever as Principais Aplicações da Comunicação
Organizacional
Falar da Comunicação Organizacional como Competência
das Lideranças
Descrever os Dez Papeis do Gestor no Processo de
Comunicação Organizacional
63
UNIDADE Temática: 5.1 DEFINIÇÃO DE COMUNICAÇÃO
ORGANIZACIONAL
64
Manutenção de um clima ideal de
valorização e reconhecimento das pessoas,
Obtenção de índices maiores de produtividade e de
qualidade com a consequente redução de custos;
Estabelecimento de canais adequados de comunicação
interpessoal
Melhoria de relacionamento interpessoal
Estabelecimento de administração participativa,
Implantação de acções gerenciais preventivas
Permite aos gestores interagirem com superiores,
subordinados, colegas, clientes, etc.
Constitui o meio através do qual as chefias delegam
responsabilidades nos seus colaboradores
Concede a possibilidade aos subordinados de fazerem
chegar as suas opiniões, propostas, queixas e lamentações
às autoridades organizacionais,
Permite aos gestores disseminarem informações tanto a
nível interno como a nível externo
Permite a coordenação de trabalho dos diversos membros
organizacionais e lhes faculta o acompanhamento dos
assuntos e orientações organizacionais
É através dela que os novos membros da organização são
socializados
65
Da comunicação, espera-se que cumpra o seu verdadeiro papel social o
de envolver emissor e receptor em um diálogo aberto e
democrático, em que a estratégia de gestão da empresa seja
aberta, construída com base em princípios sociais e éticos. A
comunicação sem o compromisso estratégico dificilmente
conseguiria legitimar-se no novo cenário competitivo.
A força do exemplo
O líder é um agente da comunicação. O líder deve ser a força da
liderança dentro da empresa. Deve aplicar o conceito de
modelação. “Faça o que eu faço”
PAPEIS O GESTOR
Liderança Motiva, encoraja e orienta as pessoas que chefia
66
Ligação Estabelece contactos com pessoas fora da cadeia
comando
Monitor Observa o contexto, procurando obter informações
Dessiminador Partilha e distribui informações aos subordinados
Porta-voz Divulga algumas informações para pessoas exteriores
organização
Empreendedor Melhora a sua unidade organizacional, adaptando-se
condições ambientais
Controlador de Reage involuntariamente à pressões
turbulências
Afectador de recursos Decide aquém atribuir o quê dentro da unidade
Negociador Negoceia com a agência de publicidade, clien
fornecedor,etc.
67
Modelo de Liderança Maestro
O ambiente é estável,
Os subordinados em comparação com os chefes possuem
baixos conhecimentos técnicos
O comprometimento dos subordinados não é necessário
ao sucesso
Os subordinados executam tarefas complexas,
Os subordinados exigem coordenação considerável
68
disséramos, mas essa omissão teve significado para ele, que então
actuou em conformidade.
69
realidade isso raramente ocorre. As razões são várias, de que se ilustram:
a) Nem sempre conseguimos traduzir por palavras o que
realmente pretendemos significar;
b) O contexto mental em que o receptor recebe a mensagem
c) As experiências de ambos são distintas, as palavras podem
ser interpretadas de modo diferente;
d) Muito frequentemente não somos capazes de nos
colocarmos “na pele” dos nossos interlocutores, pelo que
não lhes enviamos pela sua (deles) perspectiva, mas pela
nossa.
70
que o emissor veja algo que antes não vislumbrara: não era isso que eu
queria dizer, mas olha que isso que pensas é interessante.
71
equipas cujos membros provêm de culturas distintas, o e-mail pode ser
vantajoso, pelo menos por duas razões:
1) Surgem menos frequentemente problemas devido a
diferentes interpretações dos sinais não verbais.
2) Os comunicadores preocupam-se mais em escrever
mensagens rigorosas.
72
Estratégias corporativas refere-se aos movimentos que a empresa faz
pensando em se desenvolver, por exemplo, a empresa pode se
diversificar, se especializar, se terceirizar, se verticalizar, etc.
Estratégias competitivas, refere-se a diferenciação, custos e
genéricas
73
Promover os valores éticos e profissionais
baseados no respeito pelo público a quem se presta
serviço;
Exigir-se a responsabilização nos funcionários.
74
A necessidade de desenvolvimento e
consolidação de atitude de consulta aos actores sociais
(público externo a quem se serve).
Princípio da coerência, determina que a aplicação da lei deve ser
uniforme.
75
comprador do mesmo modo que deve permitir que haja capacidade de
adaptação e flexibilidade na organização.
Sumario
76
assuntos e orientações organizacionais. Através dela que os novos
membros da organização são socializados.
O papel que se espera da comunicação hoje vai mais além. Ela
deve, efectivamente servir de suporte para o modelo de gestão
bem estruturado e com capacidade de levar a empresa a
enfrentar os desafios cada vez mais competitivos de uma
sociedade que se tem mais exigente em qualidade e em direitos.
Da comunicação, espera-se que cumpra o seu verdadeiro papel
social o de envolver emissor e receptor em um diálogo aberto e
democrático, em que a estratégia de gestão da empresa seja
aberta, construída com base em princípios sociais e éticos. A
comunicação sem o compromisso estratégico dificilmente
conseguiria legitimar-se no novo cenário competitivo.
A Comunicação Organizacional pode ser alinhada às Estratégias
Corporativas e Competitivas. O alinhamento entre a comunicação
organizacional e as estratégias corporativas acontece quando a
comunicação é usada como um instrumento de governança
corporativa. O que implica buscar os princípios da boa governação
que são dentre outros: Princípio da transparência, Princípio da
responsabilidade, Princípio da eficácia, Princípio da participação e
Princípio da coerência.
77
Uma boa comunicação interna pode ser considerada diferencial
competitivo.
Outro sim, a comunicação deve entrar na estratégia de custos de
modo que a produção possa ter menor custo possível produzindo
o lucro desejável, para tal é necessário conciliar o custo variável
com o custo fixo e determinar o preço.
Exercício nº 4
O Raul
78
Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase. Deu
no que deu.
Meu último contacto com o Raul foi há um ano. Ele havia sido
transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.
Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso
com o convite. Porque ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido
astronauta.
79
E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua,
porque eu já sabia a resposta. O Raul apoiava. Direcionava daqui,
facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria
mandar um brasileiro até miami para fazer.
80
Questionário
1) Raul sempre foi um estudante fraco.
Com base em comunicação organizacional, explique, o que
terá contribuído para o sucesso de Raul.
81
TEMA VI: GESTÃO ESTRATÉGICA DA ORGANIZAÇÃO
Introdução
No presente capítulo se faz a descrição das características da
pessoa gestora da organização; descreve-se igualmente os
momentos da organização e apresentam-se os tipos de
estratégias organizacionais.
Objectivos específicos
Falar da pessoa como elemento importante na gestão
estratégica da organização
Descrever os momentos de posicionamento e de avanço
da empresa
83
que minimizem as falhas no cumprimento de cada ponto indicado no
plano.
Outro factor importante a ser considerado no plano é a
designação da pessoa estratégica responsável pela elaboração do
plano e gestão da organização. Taylor um dos percusores da
teoria administrativa da organização afirma que deve haver a
separação entre a concepção do trabalho e a execução. Neste
sentido, o plano deve ser concebido por uma pessoa que por um
lado deve ser elo de ligação estratégica na organização, isto é, que
saíba alinhar as necessidades da organização aos recursos
materiais, financeiros, etc. por outro lado que tenha carisma e
esteja vinculada à organização.
84
Quem deve gerir o plano de actividades? Líder ou Gestor? A
pessoa que administra o plano deve sustentar características de
liderança e de gestão de tal modo que possa arquitectar e
administrar a realidade da organização. Cunha et al (2010)
afirmam que a liderança e a gestão são dois processos distintos.
Para os autores a liderança é mais emocional, inovadora e criativa.
Enquanto, a gestão é mais racional, calculista e procedimental.
85
responsável por desenvolver competências de liderança ou de gestão.
b) O momento de movimento
86
competitividade no momento de posicionamento. Para determinar a
vantagem competitiva, escolhe-se dentro do perfil assumido, um
ascendente determinante sobre a concorrência. As vantagens
competitivas da empresa baseiam-se em aspectos subjectivos os
quais se encontram nos seus recursos e competências, na
reputação e imagem e, em todas outras partes organizacionais.
Assim, a empresa posiciona-se de forma competitiva recorrendo à
aspectos subjectivos tais como: a criatividade, pessoal com
competência diferenciada, insfra-estrutura com qualidade
desejada, preços relativamente baixos e, outros factores que
indirectamente contribuem para a instalação rápida da empresa.
87
Segundo esta corrente as empresas disputam essencialmente
zonas de lucro. Para ocupar estas zonas, cada empresa baseia-se
numa determinada configuração estratégica, considerando para
tal a subjectividade em gestão estratégica como sendo a alma de
sucesso empresarial. Faz-se pertinente que os aspectos
subjectivos estejam virados também para o cliente e não somente
para os recursos e competências das empresas.
Exercícionº 5
88
UNIDADE Temática 6.3: COMO PRESERVAR O ACTIVO MAIS
IMPORTANTE DA ORGANIZAÇÃO?
89
nas diferentes componentes de administração de pessoas constitui uma
fonte de vantagem competitiva, sobretudo quando desenvolvem
pessoas e equipas cujas características são difíceis de imitar.
90
2. Estratégia Prospectora caracteriza a actuação de organizações que
procuram inovar constantemente os seus produtos, estratégias,
pessoal e processos. Organizações com este tipo de estratégias
são orientadas para a exploração de novas oportunidades de
mercado antes da concorrência. Elas enfatizam a sua vantagem
competitiva na conquista de novos produtos e novos mercados.
Este tipo de estratégia é adequada para o momento de
movimento da empresa pois depois da empresa se posicionar de
forma defensiva e alcançar a sua missão, precisa de crescer, de
alcançar a visão; neste sentido, a organização procura obter novas
fontes de valor e não se contenta em defender o que adquiriu
anteriormente. As organizações devem construir novos espaços
concorrenciais, modificando radicalmente e regularmente os
eixos criadores de valor. A subjectividade na estratégia
prospectora infere-se na rapidez com que as empresas chegam à
mercados ou descobrem novos mercados.
91
inovação configuram-se ferramentas subjectivas da estratégia
analisadora ao permitirem que uma empresa com este tipo de
estratégia ganhe tempo e oportunidade de imitar e aperfeiçoar as
estratégias prospectoras e defensivas. E, então ganhar uma
posição competitiva no mercado concorrencial.
Sumario
Estratégia organizacional é uma ferramenta básica que torna uma
organização única, vencedora ou sobrevivente.
No desenho da estratégia organizacional, um dos primeiros
aspectos a se ter em conta é a elaboração do plano da
organização.
Outro factor importante a ser considerado, é a designação da
pessoa estratégica responsável pela elaboração do plano e gestão
da organização. Assim, a pessoa responsável por gerir uma
organização deve ter em simultâneo características de gestão e de
liderança.
A função de RH nas organizações é de se preocupar com o bem-
estar humano, manuseando para tal ferramentas de GRH de
forma directa de modo que possa trazer para a organização
pessoas competentes devidamente integradas e acompanhadas
no seu percurso profissional (REGO, 2012).
A gestão moderna nas organizações está virada para o
processamento do conhecimento, este traço essencial da pessoa
requer que a gestão das empresas se oriente para o
aproveitamento do capital humano.
A organização pode definir as suas estratégias em três
perspectivas: a defensiva, a prospectora e a analisadora.
92
TEMA VII: PERSPECTIVA DE GÊNERO NO DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL
Introdução
O presente capítulo aborda a contribuição do gênero feminino no
desenvolvimento de uma organização, debruçando-se sobre
instrumentos regionais e internacionais de valorização da mulher.
No capítulo descreve-se também os obstáculos que impedem a
visibilidade do potencial feminino na organização.
Objectivos específicos
Falar de alguns Instrumentos Regionais e Internacionais
sobre a Valorização da Mulher na Organização
Explicar dos Obstáculos que Impedem a Visibilidade do
Potencial Feminino nas Organizações
Explicar como “Desminar” a Organização?
93
o sexo como uma das formas proibidas de discriminação. Estas garantias
foram incluídas na Declaração Universal dos Direitos Humanos,
adoptada pela assembleia geral em 1948. Desde então os direitos
iguais para a mulher têm sido ajustados e ampliados em inúmeros
tratados internacionais de direitos humanos dos quais se ressalta
o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos e Sociais e o
Pacto Internacional sobre Direitos Económicos, Sociais e Culturais.
94
As várias convenções são insuficientes para impedirem a
discriminação da mulher na organização. É necessário que se
busquem também outros aspectos que de forma indirecta
eliminam a descriminação da mulher no trabalho. É neste
contexto que a gestão estratégica de recursos humanos olha para
a perspectiva de gênero como estratégia de desenvolvimento
organizacional, utilizando para tal ferramentas como as
características específicas da mulher, as quais podem ser usadas
em prol do desenvolvimento da empresa.
95
UNIDADE Temática 7.2: Obstáculos que Impedem a Visibilidade do
Potencial Feminino nas Organizações
96
É exemplo de “Mina Organizacional” a atitude de alguns homens que
condicionam a evolução profissional da mulher, à sua honra e
dignidade; facto que por um lado veda os caminhos rumo ao
alcance da missão e visão da Instituição e, por outro destroi o
carácter íntegro da mulher.
97
Ã
A ♀ →→→→→→→→→→O
98
Organização com Mina Organizacional
M← ←↑
C♀→→→→↑☻
I
H♀→→→→ ☻→→→→ S
S
A♀→☻→↓
Ã←←←↓ O
99
Mina, mesmo reconhecendo que esta destroi a honra e dignidade, vai
enfrente em busca da missão da empresa. Vide a mulher “H” na
figura.
100
UNIDADE Temática 7.3 Como “Desminar” a Organização?
101
Referência Hierárquica, se o uso das duas
anteriores técnicas não for suficiente para colmatar o
problema, recorre-se à técnica de Referência Hierárquica,
a qual consiste em impor obediência à hierarquia.
102
Um outro conceito a ser chamado na gestão do conflito, ou melhor na
desminagem organizacional é o conceito de Self-Management
definido por Chapiro, (1994); como sendo acções designadas para
trocar ou manter o comportamento. De acordo com Chapiro,
existem 4 principais estratégias que ajudam a manter um bom
comportamento:
103
fortifica a relação interpessoal e a
confiança. Confiança essa que pode ser uma arma
poderosa na desminagem organizacional, isto é, a cultura
de revelação pode contribuir para a minimização da
ocorrência de “minas organizacionais”.
Sumario
Diferentes instrumentos internacionais foram, elaborados para
combater a discriminação permanente contra as mulheres,
identificando muitas áreas de notória discriminação, como, por
exemplo, os direitos políticos, o casamento, a família e o trabalho.
Assim, as várias convenções são insuficientes para impedirem a
discriminação da mulher na organização. É necessário que se
busquem também outros aspectos que de forma indirecta
eliminam a descriminação da mulher no trabalho. É neste
contexto que a gestão estratégica de recursos humanos olha para
a perspectiva de gênero como estratégia de desenvolvimento
organizacional, utilizando para tal ferramentas como as
características específicas da mulher, as quais podem ser usadas
em prol do desenvolvimento da empresa.
A contribuição da mulher na organização só poderá ser visível se
não existirem obstáculos que impeçam o desenvolvimento da
mulher na organização. Um dos grandes obstáculos que têm
impedido a visibilidade feminina na organização é a presença de
alguns colaboradores do sexo masculino que condicionam a
evolução da mulher na organização. Estes obstáculos destroem a
dignidade feminina e a competência organizacional, como se de
minas se trata-se.
104
Assim, a presença de colaboradores na organização que
destroem a dignidade feminina bem como a competência
organizacional, faz parte de conflicto organizacional e, pode-se
resolver com base em técnicas para administrar conflictos, tais
como: Técnica de Auto-Percepção, Apelo à Metas Comuns e a
Refência Hierárquica.
Uma organização é composta por: Pessoas; coordenação das
actividades; espaço onde essas pessoas devem trabalhar; meios
que as pessoas devem usar; estrutura burocrática onde devem
estar inseridas as pessoas; objectivos a serem alcançados.
105
humana de querer dinheiro, riqueza, produção para efectuar a
exploração capitalista através do trabalho assalariado.
106
Interpretação dos Resultados, o gestor
deve interpretar a consequência do conflicto para
perceber e identificar a causa do mesmo.
107
Comunicação Organizacional é uma ferramenta de gestão de recursos
humanos responsável por irrigar todos os espaços da vida
organizacional, para que haja eficiência e eficácia na gestão,
cooperação, motivação, vendas, etc
Exercício
1) A especificidade feminina na organização pode ser fonte
de vantagem competitiva para as organizações. Justifique
108
EXERCÍCIO FINAL
Exercício nº 1
109
Uma boa organização do trabalho aumenta a produtividade no entanto,
é pertinente que se olhe para a questão do bem estar da pessoa
na organização.
As relações informais nas organizações aumentam a
produtividade porque criam mecanismos de controle e de coesão
do grupo.
Não se pode aproveitar da fragilidade humana (de querer
dinheiro) para se efectuar a exploração do homem na organização.
110
A Escola das Relações Humanas incentivava a existência de grupos
informais nas organizações como sendo imprescindíveis para o
desenvolvimento da coesão, do controlo e da integração social
nas organizações.
Para garantir a coesão social e a cooperação, a Escola das
Relações Humanas incentivava o investimento na formação e
selecção de uma liderança de tipo democrático (ouvir as
preocupações das pessoas).
Exercício nº 2
111
Exercício nº 3
112
Exercício nº 4
113
Princípio da transparência por meio do qual Raul poderia Cultivar,
constantemente, a transparência na gestão financeira e de
recursos humanos; permitir a circulação interna de informação
oficial; e funcionamento eficaz de serviços de inspecção; bem
como, divulgar e valorizar as normas que orientam a instituição.
114
Ser defensável (manter a condição
como única e exclusiva)
115
Os subordinados em comparação com os chefes possuem baixos
conhecimentos técnicos
O comprometimento dos subordinados não é necessário
ao sucesso
Exercício nº 5
116
permitindo assim que a organização possa cumprir o seu propósito por
meio da missão definida, possa crescer por meio da visão
traçada e alinhar os seus objectivos às actividades e às
metas definidas.
2) Quem deve gerir o plano de actividades? Líder ou Gestor?
Justifique
A pessoa que administra o plano deve sustentar
características de liderança e de gestão de tal modo que
possa arquitectar e administrar a realidade da organização.
3) Qualquer organização se queira posicionar no mercado
procura traçar estratégias competitivas. Dê exemplos de
algumas delas.
R: a criatividade, pessoal com competência diferenciada,
infra-estrutura com qualidade desejada, preços
relativamente baixos e outros factores que indirectamente
contribuem para a instalação rápida da empresa.
Exercício nº 6
117
EXERCÍCIO FINAL
118
R: Para gerir a mudança organizacional deve se ter em conta as fases da
mudança que são: Descongelamento, Resistência, Indiferença ou
Mudança e Recongelamento.
Deve se ter em conta os seguintes conceitos relacionados à
mudança: o querer, o Saber, o Poder e o Dever.
Deve-se ainda considerar alguns princípios que ajudam a gerir o
ambiente da mudança, os oito erros que não devem acontecer no
processo de mudança e dentre outras coisas os três princípios que
ajudam a acelerar a mudança organizacional.
119
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
120