Sunteți pe pagina 1din 4

Capítulo 8 – Energia potencial e conservação da energia

Vídeo

Energia potencial gravitacional


Energia potencial é uma energia associada à posição dos corpos em um sistema e que
fornece um potencial ou possibilidade de realizar trabalho.

O primeiro tipo de energia potencial que vamos analisar será aquela capaz de realizar um
trabalho através da força gravitacional (força peso). Esse tipo de energia é chamado de
energia potencial gravitacional.

Quando um objeto é solto a partir de uma determinada altura, ele possui uma capacidade ou
um potencial de aumentar a sua velocidade e sua energia cinética durante a queda, devido à
atuação da força peso. Como vimos anteriormente, energia cinética do objeto pode ser usada
para realizar trabalho (através do teorema trabalho-energia). Então podemos concluir que
quando um objeto está a uma determinada altura, ele possui um potencial para realizar
trabalho caso ele seja solto. Dizemos então que esse objeto possui uma energia potencial
gravitacional.

Cálculo:
Vamos calcular o trabalho que o objeto pode realizar quando ele é solto de uma determinada
altura y.

Durante uma queda livre, a única força que atua nele é a força peso, que consideramos
constante. A variação da energia cinética do objeto é dada por ΔK = W. Se a velocidade
inicial dele é zero, a sua energia cinética final K é igual ao trabalho realizado pela força
gravitacional. Calculando o trabalho realizado pela força gravitacional, obtemos a energia
cinética do objeto:
W=K
W = F.d = F d cosθ = P y 1 = m g y
Então K = m g y.

É essa energia cinética do objeto que ele pode transferir a outro corpo e realizar um trabalho
(por exemplo, amassar uma lata de cerveja). Esse é o valor da energia que estava
armazenada no objeto antes de ele ser solto. Esse é o valor da energia potencial do objeto.
Vamos representar a energia potencial como Ugrav. Então

Ugrav = m g y (eq. 1)

(Fontes de energia)

Quando um corpo se move de cima para baixo, y diminui, a energia cinética aumenta, o
trabalho realizado pela força gravitacional é positivo e a energia potencial gravitacional
diminui.
Analisando este fato, percebemos que quando o trabalho realizado pela força gravitacional é
positivo, a variação da energia potencial gravitacional é negativa.

Wgrav = –ΔUgrav. (eq 2)


Podemos perceber este fato analisando também quando um corpo se move de baixo para
cima. Neste caso y aumenta, a energia cinética diminui, o trabalho realizado pela força
gravitacional é negativo e a variação da energia potencial gravitacional é positiva.
Neste caso,
-Wgrav = +ΔUgrav, que é a equação 1 multiplicada por (-1)

Conservação da energia mecânica quando atua somente a força


gravitacional

Aplicando o teorema trabalho-energia e a equação 2, temos que:

Wgrav = ΔK
Wgrav = – ΔUgrav
Então

ΔK = – ΔU  Kf – Ki = Ugrav.i – Ugrav.f  Kf +Ugrav.f = Ki + Ugrav.i (eq 3)

Podemos perceber então que se a única força exercida for a da gravidade, a grandeza K +
Ugrav é constante, independente de quais forem os estados inicial e final. Dizemos então que
essa grandeza é conservada. Essa grandeza é o que chamamos de energia mecânica de um
objeto: a soma das energias potencial e cinética.

Obs: Como o trabalho é o produto escalar entre F e d, ou seja, W = F d cosθ, a força


gravitacional só realiza trabalho quando o corpo se desloca na vertical. Se ele se deslocar
numa direção entre a horizontal e a vertical, então o trabalho será igual ao produto da força
peso e da componente vertical do deslocamento, ou seja, a altura y. Em outras palavras, o
trabalho realizado em um objeto pela força gravitacional (Wgrav) entre dois pontos e a
diferença de energia potencial gravitacional entre esses pontos (ΔUgrav) dependem apenas da
diferença de altura entre esses dois pontos. Não dependem, portanto, do caminho realizado
pelo objeto.

Exercícios:
1 – Em uma montanha russa é comum ter vários carrinhos ligados que se movimentam
juntos. Em qual desses carrinhos você estará se movendo mais rápido quando passar pela
parte mais baixa da montanha russa? O da frente, o do meio, o de trás ou outro?

2 – Um par de bolas idênticas é solto simultaneamente em um par de trilhos de mesmo


comprimento, mas moldados de forma diferente. Ambas as bolas alcançam o final dos
trilhos com mesmo(a)

a) tempo
b) velocidade
c) ambos
d) nenhum deles

3 – Três esferas idênticas são lançadas do alto de um edifício com mesma velocidade inicial.
A bola 1 é lançada para cima, a bola 2 é lançada horizontalmente e a bola 3 é lançada para
baixo. Desconsiderando a resistência do ar, a bola que atingirá o chão com maior velocidade
será
a) 1
b) 2
c) 3
d) tanto 1 quanto 3
e) todas

4 – Duas esferas bem pequenas são soltas ao mesmo tempo, de uma mesma altura. A esfera
1 cai verticalmente, enquanto a esfera 2 rola por um plano inclinado. Qual delas chega
primeiro ao chão? Qual delas chega com maior velocidade?

Energia potencial elástica


Da mesma forma que podemos armazenar energia em um objeto através da realização de um
trabalho contra a força gravitacional, também podemos armazenar energia deformando uma
mola, realizando trabalho contra a ação de sua força elástica. Já vimos que esse trabalho é
dado por Wel = ½kx² (considerando que a mola é deformada a partir de sua posição de
equilíbrio).
Quando o trabalho é realizado sobre a mola de uma posição inicial xi até uma posição final
xf, temos que:
W = ½kxf² - ½kxi².
Sabemos que o trabalho realizado pela mola é igual ao negativo do trabalho realizado sobre
a mola, ou seja,
W = ½kxi² - ½kxf².

Como no caso do trabalho gravitacional, podemos representar o trabalho realizado pela mola
em termos de uma quantidade no início e no fim do deslocamento. Essa quantidade é a
energia potencial elástica, dada por:

Uel = ½kx² (eq 4)

Podemos utilizar a equação acima para determinar o trabalho realizado pela mola em termos
da variação da energia potencial elástica:
Wel = ½kxi² - ½kxf² = Uel i – Uel f = - ΔUel.
Resumindo, Wel = - ΔUel, resultado similar ao obtido para a energia potencial gravitacional.

O mesmo raciocínio utilizado para chegar à equação 3 pode ser usado para a energia
potencial elástica: quando somente a força elástica atua, a soma das energias cinética e
potencial no início do movimento é igual à soma no final do movimento.

Obs: Em situações onde atuam diversas forças, devemos utilizar o teorema trabalho-energia:
Wtotal = ΔK

– ΔUel – ΔUgrav = ΔK  Uel.i – Uel.f + Ugrav.i – Ugrav.f = Kf – Ki.

Rearranjando os termos, temos que:

Ki +Uel.i + Ugrav.i = Kf + Uel.f + Ugrav.f.


Esta equação mostra que a energia mecânica (soma das energias cinética e potencial) tem o
mesmo valor no início e no final.

Exercícios: 2, 8, 22, 28, 6, 14

Simulações:
http://phet.colorado.edu/en/simulation/energy-skate-park

file:///D:/F%C3%ADsica/Livros/Conceitual/DVD%20F%C3%ADsica%20Conceitual/Chapter_07/C_Multimedia/
A_Interactive_Figures/07_11_Hewitt_IF.html

file:///D:/F%C3%ADsica/Livros/Conceitual/DVD%20F%C3%ADsica%20Conceitual/Chapter_07/C_Multimedia/
A_Interactive_Figures/07_14_Hewitt_IF.html

http://phet.colorado.edu/en/simulation/mass-spring-lab

Forças conservativas e forças não conservativas


Uma força conservativa é assim chamada porque quando somente ela é aplicada a um corpo,
a energia mecânica desse corpo é conservada. De forma análoga, quando uma força não
conservativa (ou dissipativa) é aplicada a um objeto, a sua energia mecânica não é
conservada (ou é dissipada).
Exemplos de forças conservativas são a força gravitacional e a força elástica. Exemplos de
forças dissipativas são a força de atrito e a força de resistência do ar.

O trabalho realizado por forças conservativas possui sempre 4 características:


- é dado pela diferença entre o valor inicial e o valor final da energia potencial
- é reversível
- é independente da trajetória do corpo e depende apenas do ponto inicial e do ponto final
- Quando o ponto final coincide com o ponto inicial, o trabalho realizado é igual a zero.

Lei da conservação da energia


Quando forças dissipativas atuam em um objeto, parte de sua energia mecânica é perdida,
mas por outro lado outras formas de energia aparecem. Por exemplo, quando uma força de
atrito atua em um bloco deslizando sobre uma mesa, sua energia cinética diminui, mas sua
temperatura pode aumentar (energia térmica), ele pode produzir barulho (energia sonora) e
pode também produzir faíscas (energia luminosa).

Quando levamos em conta todos os tipos de energia, observamos experimentalmente que a


energia de um sistema fechado nunca varia; ela pode se transformar em outro tipo, mas
nunca é perdida.
A energia não pode ser criada ou destruída; pode apenas ser transformada de uma forma
para outra, com sua quantidade total permanecendo constante.

Ki +Uel.i + Ugrav.i = Kf + Uel.f + Ugrav.f + Wdissip eq. (5)

Não existe um aparelho que gere energia do nada. A energia é sempre retirada de outro lugar
e transformada na forma que queremos utilizá-la.

S-ar putea să vă placă și