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O primeiro tipo de energia potencial que vamos analisar será aquela capaz de realizar um
trabalho através da força gravitacional (força peso). Esse tipo de energia é chamado de
energia potencial gravitacional.
Quando um objeto é solto a partir de uma determinada altura, ele possui uma capacidade ou
um potencial de aumentar a sua velocidade e sua energia cinética durante a queda, devido à
atuação da força peso. Como vimos anteriormente, energia cinética do objeto pode ser usada
para realizar trabalho (através do teorema trabalho-energia). Então podemos concluir que
quando um objeto está a uma determinada altura, ele possui um potencial para realizar
trabalho caso ele seja solto. Dizemos então que esse objeto possui uma energia potencial
gravitacional.
Cálculo:
Vamos calcular o trabalho que o objeto pode realizar quando ele é solto de uma determinada
altura y.
Durante uma queda livre, a única força que atua nele é a força peso, que consideramos
constante. A variação da energia cinética do objeto é dada por ΔK = W. Se a velocidade
inicial dele é zero, a sua energia cinética final K é igual ao trabalho realizado pela força
gravitacional. Calculando o trabalho realizado pela força gravitacional, obtemos a energia
cinética do objeto:
W=K
W = F.d = F d cosθ = P y 1 = m g y
Então K = m g y.
É essa energia cinética do objeto que ele pode transferir a outro corpo e realizar um trabalho
(por exemplo, amassar uma lata de cerveja). Esse é o valor da energia que estava
armazenada no objeto antes de ele ser solto. Esse é o valor da energia potencial do objeto.
Vamos representar a energia potencial como Ugrav. Então
Ugrav = m g y (eq. 1)
(Fontes de energia)
Quando um corpo se move de cima para baixo, y diminui, a energia cinética aumenta, o
trabalho realizado pela força gravitacional é positivo e a energia potencial gravitacional
diminui.
Analisando este fato, percebemos que quando o trabalho realizado pela força gravitacional é
positivo, a variação da energia potencial gravitacional é negativa.
Wgrav = ΔK
Wgrav = – ΔUgrav
Então
Podemos perceber então que se a única força exercida for a da gravidade, a grandeza K +
Ugrav é constante, independente de quais forem os estados inicial e final. Dizemos então que
essa grandeza é conservada. Essa grandeza é o que chamamos de energia mecânica de um
objeto: a soma das energias potencial e cinética.
Exercícios:
1 – Em uma montanha russa é comum ter vários carrinhos ligados que se movimentam
juntos. Em qual desses carrinhos você estará se movendo mais rápido quando passar pela
parte mais baixa da montanha russa? O da frente, o do meio, o de trás ou outro?
a) tempo
b) velocidade
c) ambos
d) nenhum deles
3 – Três esferas idênticas são lançadas do alto de um edifício com mesma velocidade inicial.
A bola 1 é lançada para cima, a bola 2 é lançada horizontalmente e a bola 3 é lançada para
baixo. Desconsiderando a resistência do ar, a bola que atingirá o chão com maior velocidade
será
a) 1
b) 2
c) 3
d) tanto 1 quanto 3
e) todas
4 – Duas esferas bem pequenas são soltas ao mesmo tempo, de uma mesma altura. A esfera
1 cai verticalmente, enquanto a esfera 2 rola por um plano inclinado. Qual delas chega
primeiro ao chão? Qual delas chega com maior velocidade?
Como no caso do trabalho gravitacional, podemos representar o trabalho realizado pela mola
em termos de uma quantidade no início e no fim do deslocamento. Essa quantidade é a
energia potencial elástica, dada por:
Podemos utilizar a equação acima para determinar o trabalho realizado pela mola em termos
da variação da energia potencial elástica:
Wel = ½kxi² - ½kxf² = Uel i – Uel f = - ΔUel.
Resumindo, Wel = - ΔUel, resultado similar ao obtido para a energia potencial gravitacional.
O mesmo raciocínio utilizado para chegar à equação 3 pode ser usado para a energia
potencial elástica: quando somente a força elástica atua, a soma das energias cinética e
potencial no início do movimento é igual à soma no final do movimento.
Obs: Em situações onde atuam diversas forças, devemos utilizar o teorema trabalho-energia:
Wtotal = ΔK
Simulações:
http://phet.colorado.edu/en/simulation/energy-skate-park
file:///D:/F%C3%ADsica/Livros/Conceitual/DVD%20F%C3%ADsica%20Conceitual/Chapter_07/C_Multimedia/
A_Interactive_Figures/07_11_Hewitt_IF.html
file:///D:/F%C3%ADsica/Livros/Conceitual/DVD%20F%C3%ADsica%20Conceitual/Chapter_07/C_Multimedia/
A_Interactive_Figures/07_14_Hewitt_IF.html
http://phet.colorado.edu/en/simulation/mass-spring-lab
Não existe um aparelho que gere energia do nada. A energia é sempre retirada de outro lugar
e transformada na forma que queremos utilizá-la.