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(G.

Laguna,1927) diz-nos que nos primeiros enunciados holofrásticos da criança


existiam predicados em que um dos termos era linguístico e o outro teria de ser
procurado no contexto situacional.

(Menyuk,1971) efectuou uma experiência que consistiu em gravar algumas palavras de


uma criança, a qual foi apresentada depois separadamente a dois juizes a fim de serem
classificadas como asseverações, perguntas ou exclamações. A concordância entre
ambos teve um resultado elevado.

(Bloom,1975) avançou a possibilidade de tratar as palavras como equivalentes de


frases. Discute a realidade e a significação linguística das entoações, assim como a
opinião de que pode existir compreensão da frase antes que a criança seja capaz de a
produzir.

(Mc Neil,1970) diz que as capacidades sintácticas situam-se nos começos da actividade
oral da criança e, esse desenvolvimento é tratado a partir de uma perspectiva linguística.

O conteúdo é nada mais do que o significado, tendo como exemplo quando a criança
usa os signos da língua acentua o significado relacionado com o conceito.
Para Piaget, é mais uma função simbólica, a qual alcança-se entre os 18 meses e os 2
anos. Desta forma a criança pode adquirir a linguagem porque é capaz de representar e
esta representação é possível devido aos esquemas de acção que se desenvolvem
durante o período pré-verbal (0-18/24 meses), os quais possibilitam às crianças a
aquisição da permanência do objecto.

Esquema Mental - Tal processo inclui o conhecimento dos objectos e das relações
entre os mesmos e assim desta relação surge o conteúdo da linguagem nas crianças.
A habilidade para pensar sobre objectos que não estão à partida visíveis, é a prova de
que as crianças processaram informação sobre o meio (objectos), transformaram-na e
codificaram-na, armazenando essa informação, o que dá às crianças a possibilidade de
poder recordar e actuar sobre ela.

O estudo do jogo das crianças bem como a manipulação dos objectos no jogo constitui
um indício de como as crianças entendem a relação entre os objectos (Sinclair,1970)
(Triadó,1982).
A criança quando adquire a linguagem, não só adquire conceitos como também os
utiliza em situações comunicativas, sendo que antes de aprender as primeiras palavras, a
criança já é capaz de comunicar com os demais.

Bruner (1983) diz que nos primeiros meses, os aspectos mais importantes na relação
pais/filhos são os contactos visuais, o sorriso, as expressões corporais e as vocalizações.
Os contactos visuais produzem uma «atenção conjunta». Até ao final do segundo mês
estabelece-se o contacto olho a olho com acompanhamentos vocais, onde a mãe e a
criança iniciam turnos de conversação, iniciando a interacção e cedendo a vez um ao
outro
.
No quarto mês a criança é capaz de seguir o olhar da mãe, sendo possível neste
momento a «atenção conjunta» sobre um ou mais objectos, antes da criança ser capaz de
pegar nos objectos. O centro de atenção é a visão da mãe mas, no momento em que a
criança pegue nos objectos os contactos visuais com a mãe diminuem.

Entre os sete e os dez meses a criança pode avançar até ao objecto e designá-lo como
um gesto (a criança assinala o objecto, pega no objecto, devolve e volta a assinalar,
etc.). Assim estabelecem-se rotinas de jogo nas quais intervêm actividades verbais e
gestuais.
Todos estes comportamentos ( criança e adulto) são comunicativos, pois a criança é
capaz de intencionalidade ( pré-requisito base para aquisição da linguagem) e
porque, o adulto recebe e responde, havendo desta forma uma reciprocidade ( pré-
requisito base para aquisição da linguagem).

Entre os 18 e os 24 meses a criança começa a utilizar os signos da língua porque é


capaz de representação.
Neste caso diremos que o gesto teve como função requerer um objecto, exigência de
acção, comentário sobre um objecto ou sobre uma acção, etc. Em todos estes casos o
gesto é de indicação, que Tranc Duc Thao (1973) considera que se encontra na origem
da linguagem e da consciência.

Bruner ( 1975) propôs um modelo funcional para a aquisição da linguagem,


interessando-se pela forma como a criança aprende a utilizar a linguagem, ou seja,
conhecer as habilidades comunicativas que se desenvolvem durante o primeiro ano de
vida. Atribui grande importância à acção conjunta com o adulto como base para a
aquisição da noção de referente e das categorias semânticas (agente, receptor, local,...).
Considera também que a criança adquire a cultura por meio da linguagem e respeito
pelas faculdades cognitivas iniciais. Conclui que durante a infância, os processos
cognitivos servem de suporte à actividade que está orientada para o objectivo; uma boa
parte da actividade da criança durante o primeiro ano e meio de vida é social e
comunicativa; a maioria das primeiras acções infantis produzem-se em situações
familiares restritas.

Depois desta conclusão e concordando com Bruner, não surpreende que as crianças
acedam ao mundo da linguagem e da cultura com uma disponibilidade de encontrar ou
inventar vias sistemáticas para confrontar as exigências sociais e as formas linguísticas.
O acesso à linguagem é um acesso ao discurso. A aprendizagem de uma língua não
consiste em aprender como levar a bom termo as intenções próprias utilizando esta
forma adequadamente. O adulto tem um papel muito mais activo do que ser apenas um
«modelo» no momento de ajudar a criança a adquirir a linguagem.
A criança adquire os significados das palavras como um aspecto das «áreas de
competência» relacionadas com a acção e com a interacção social. Nas locuções
devemos de saber aquilo que dizem as crianças na etapa em que o código linguístico é
limitado.

N.S.Ress (1986) produz um intercâmbio de comunicação característico entre a mãe e a


criança que se relaciona com um número relativamente reduzido de actividades diárias
muito repetidas e alguns jogos linguísticos.
Wells (1975) diz que a criança tem uma certa prática ao seleccionar a palavra mais
eficaz para conseguir que a mãe compreenda o que quer dizer em determinada situação.

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