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Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas

Física Experimental II - Engenharia


Calor

Lei de Resfriamento de Newton

Objetivos
Observar as características do resfriamento de substâncias quentes até a temperatura ambiente.
Adquirir familiaridade com fenômenos de decrescimento exponencial.

Introdução
Isaac Newton formulou uma lei que descreve a evolução da temperatura de um corpo quente até
entrar em equilíbrio com seu entorno. Uma das formas atuais desta equação é
dT
=−h(T −T ambiente )
dt
Significa que a queda de temperatura, a cada instante, é proporcional à diferença de temperatura
entre o corpo e o ambiente – ou seja, conforme a temperatura do corpo vai se aproximando da do
ambiente, o ritmo de queda diminui: uma característica compatível com a função exponencial.
De fato, a resolução desta equação diferencial resulta na equação
T = T ambiente + (T inicial−T ambiente ) e−ht
ou, alternativamente,
−t / τ
T = T ambiente + (T inicial−T ambiente) e onde τ=1 /h
A vantagem de escrever esta última forma é que fica evidente que τ corresponde ao tempo que leva
para o fator exponencial cair de 1 até 0,3679:
−t / τ −1
quando t=τ , e =e = 0,3679
ou seja, τ é o tempo para que a diferença de temperatura com o ambiente seja 36,8% da diferença
inicial. Em todo decaimento exponencial, este tempo é chamado de tempo crítico ou tempo
característico.
Temperatura x tempo
O gráfico ao lado exemplifica: para uma
temperatura inicial de 80ºC e uma 90
temperatura ambiente de 20ºC, a diferença 80
é de 60ºC e 36,8% disto é 70
aproximadamente 22,1ºC; este valor acima 60
da temperatura ambiente resulta em 50
42,1ºC. O tempo característico é de 200s. 40
Quando este tempo é muito longo, num 30
experimento, podemos encontrar o tempo 20
correspondente à metade dele ou a um 10
terço dele: 0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
quando t=τ /2 , e−t / τ = e−1 / 2 = 0,6065
−t / τ −1 /3
quando t=τ /3 , e = e = 0,7165
O coeficiente h depende da capacidade térmica do corpo (sua massa e seu calor específico –
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composto, no caso de um corpo composto de várias substâncias), do calor específico do ambiente e


da área de contato entre corpo e ambiente.
Este experimento tem por objetivo observar a dependência de alguns destes fatores no resfriamento
de um tubo de ensaio com certa quantidade de água. O procedimento será dividido em etapas e, em
cada uma, apenas um destes fatores será objeto de observação. Para isso, em cada etapa,
começaremos com dois corpos de prova à mesma temperatura inicial e mediremos suas respectivas
temperaturas de 20 em 20 segundos, ao longo de vários minutos.

Materiais
• 2 tubos de ensaio iguais e um terceiro com diâmetro menor, e um suporte para eles
• 1 béquer com água (pode ser pré-aquecida)
• 1 recipiente grande de água (reservatório térmico – 1 ou 2 litros de água)
• lamparina a álcool, tripé e tela
• 2 termômetros
• cronômetro
• água

Procedimentos
Aqueça água num béquer em quantidade tal que ainda seja possível mergulhar dois tubos de ensaio.
No outro béquer coloque água à temperatura ambiente e aguarde até que esteja de fato em equilíbrio
térmico. Leia e anote a temperatura ambiente (antes de cada etapa, cheque se ela se alterou e anote).
1ª etapa – meios ambientes com calores específicos diferentes
Coloque a mesma quantidade de água (aproximadamente 30 ml) em dois tubos de ensaio, mais um
termômetro em cada um e mergulhe-os na água quente até que ocorra o equilíbrio térmico. A seguir,
retire simultaneamente os tubos da água quente e mergulhe apenas um no béquer com água,
mantendo o outro no ar. Leia a temperatura inicial dos dois e dispare o cronômetro. Faça isso tudo
rapidamente, para que as temperaturas iniciais sejam praticamente as mesmas. Leia a temperatura a
cada 20 segundos até que a diferença acima da temperatura ambiente, para ambos os tubos, seja
menor do que 30% da diferença inicial de temperatura.
2ª etapa – temperaturas iniciais diferentes
Mergulhe-os, ambos, novamente na água quente até o equilíbrio térmico. Retire apenas um deles e
espere ele esfriar (enquanto o outro ainda esquenta) até que sua diferença de temperatura com o
ambiente seja aproximadamente a metade da diferença do mais quente com o ambiente (exemplo:
ambiente a 23ºC, primeiro tubo a 48ºC e segundo tubo a 73ºC). Mais uma vez operando simultânea
e rapidamente, retire o outro da água quente, leia suas temperaturas iniciais, dispare o cronômetro –
mas agora mantenha ambos na água à temperatura ambiente. Leia a temperatura a cada 20 segundos
até que a diferença acima da temperatura ambiente, para ambos os tubos, seja menor do que 30% da
respectiva diferença inicial de temperatura.
3ª etapa – áreas de contato diferente
Transfira a água de um dos tubos para o tubo mais estreito e mergulhe-os, ambos, novamente na
água quente até o equilíbrio térmico. Mais uma vez, operando simultânea e rapidamente, retire
ambos da água quente, leia suas temperaturas iniciais (iguais) e dispare o cronômetro – agora
mantenha ambos no ar. Leia a temperatura a cada 20 segundos até que a diferença acima da
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temperatura ambiente, para ambos os tubos, seja menor do que 30% da diferença inicial de
temperatura.
4ª etapa – massas diferentes
Volte aos tubos originais e coloque em um, aproximadamente, o dobro de água que colocar no
outro, e mergulhe-os, ambos, novamente na água quente até o equilíbrio térmico. Mais uma vez,
operando simultânea e rapidamente, retire ambos da água quente, leia suas temperaturas iniciais
(iguais), dispare o cronômetro – e mantenha ambos no ar. Leia a temperatura a cada 20 segundos até
que a diferença acima da temperatura ambiente, para ambos os tubos, seja menor do que 30% da
diferença inicial de temperatura.

Análises
Encontre o tempo característico τ de cada uma das 8 séries de dados e obtenha o parâmetro h em
cada caso. Para cada etapa, explique em termos coloquiais a correlação entre a diferença no arranjo
e a diferença na rapidez do resfriamento e sua relação com o parâmetro h. Cite 2 exemplos
cotidianos relacionados com cada caso (a característica examinada em cada etapa) – procure
encontrar um caso em que se deseja acelerar o resfriamento e outro em que se deseja retardá-lo.
Para encontrar o tempo característico você deve calcular qual é a temperatura esperada neste
instante (37% da diferença inicial mais a temperatura ambiente) e interpolar, na sua tabela, o tempo
correspondente. Caso a temperatura não tenha chegado a baixar tanto (por questão de tempo), você
pode encontrar o instante correspondente à metade do tempo característico calculando a temperatura
de 60% da diferença inicial mais a temperatura ambiente; ou o instante correspondente a um terço
do tempo característico calculando a temperatura de 72% da diferença inicial mais a temperatura
ambiente.
Uma alternativa mais precisa é fazer um ajuste de função exponencial e correlacionar os parâmetros
do ajuste com os parâmetros da equação física.

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