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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE LETRAS / E-LETRAS


METODOLOGIA III - 2017.1
Professor: Alisson Alves da Hora

Atividade Final O jogo do texto

Aluna: Dilceni Aline Pizziolo Souza


Polo: Trindade

O texto literário na visão de Wolfgang Iser, é principalmente uma relação entre o


autor, o texto e o leitor; algo tangível, que na tentativa de demonstrar e retratar de alguma
forma a realidade, se transfigura em algo novo quando transcende em um novo
entendimento, mas que principalmente leva ambos à serem jogadores de um jogo textual.
Quando o autor se utiliza do termo “jogo”, e coloca o texto como assim o sendo,
significa que este jogo é algo que vai além da distração e do fato de ser prazeroso, traz na
verdade um interesse mútuo de ambos os lados (leitor e autor), como jogadores nesse enredo
que são motivados a chegarem à um objetivo ou à um resultado final, como o próprio autor
retrata. Nesse jogo geralmente o autor tenta ditar as regras e jogar com o leitor, no entanto, o
mesmo sempre vai ver o jogo como algo construído, modificado e que dependendo da forma
que ele próprio interprete, haverá vários caminhos pra chegar ao fim. Então as regras desse
jogo também podem ser modificáveis, dependendo de sua visão.
Como em todo jogo, para alcançar o objetivo principal é necessário o domínio de
várias estratégias, e entre elas está a compreensão das características comuns de todo e
qualquer texto. O contexto e as próprias entrelinhas, ou seja, o que está subtendido, sempre
retrata algo existente, e que pode ser recriado pela visão do leitor como algo novo ou
inexistente. A motivação para iniciar a leitura, ou a inspiração para a criação do texto,
induzem esses jogadores a entrarem neste jogo, que sempre terá uma estrutura, uma função e
uma interpretação.
Como o espaço entre autor e leitor, o texto literário pode ser descrito em três níveis
diversos: o estrutural, o funcional, o interpretativo. Uma descrição estrutural visará
mapear o espaço; a funcional procurará explicar sua meta e a interpretativa perguntar-se-á
por que jogamos e por que precisamos jogar. (pág 109)
As estratégias utilizadas nessa relação também são distintas e importantes neste
contexto, elas variam entre:
Uma colisão entre o autor e o leitor, assim não aceitando a opinião defendida pelo
autor;
Poder de persuasão, e que comprova entre muitos exemplos e olhares vencendo e
convencendo o leitor da sua própria opinião;
O ilusório, que apresenta o imaginário de uma maneira tão nítida que aparenta a
representatividade do real confundindo o receptor;
E o que confunde e coloca em cheque as opiniões, aonde nada se tem certeza de
ser, tudo pode mudar, desde o referencial até a própria opinião.
Essas estratégias não são utilizadas de forma isolada e na maioria das vezes se
unem e se dividem entre regras que prendem ou deixam livres para chegar a uma
compreensão do que foi criado ou recriado. O objetivo principal desse jogo não é apenas
ganhar, mas passar entre seus jogadores acrescentando algo a mais, seja conhecimento, seja
imaginação ou até mesmo o prazer de conhecer algo novo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LIMA, Luiz Costa. A literatura e o leitor. Textos de estética da recepção. Cáp. III – O
jogo do texto – Wolfgang Iser. Paz e Terra 2ª edição

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