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Goiânia – GO
2015
CAIO EDUARDO EVANGELISTA GOMES
CAIO SILVA RAMOS
DANIELA BENUNES SILVA SANTOS
KYUNG JOON RIBEIRO SANTOS
MAURO LUKAS CARDOSO DA SILVA
RAFAEL HENRIQUE MARTINS DE FREITAS
Goiânia – GO
2015
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
2 MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................ 6
2.1 Preparação das Amostras ............................................................................................ 6
2.2 Compactação do solo .................................................................................................... 7
4 CONCLUSÃO .................................................................................................... 12
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 13
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1 INTRODUÇÃO
O ramo esquerdo da curva (ascendente) é o chamado ramo seco, no qual a água tem
papel lubrificante sob as partículas que se arranjam facilmente por esta razão, fator responsável
pelo aumento da massa específica aparente seca. Já o ramo direito da curva (descendente),
refere-se ao ramo úmido, no qual a agua amortiza a compactação, havendo mais partículas de
água do que de sólido, fator responsável pelo decréscimo da massa específica.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
O ensaio teve seu início com a retirada de amostragens para análise, tais amostras foram
determinadas através da NBR 6457 (ABNT, 1986) que “prescreve o método para retirada de
amostras de solos para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. ”
Na sequência o material foi então passado pela peneira de 4,8 mm, observou-se que
3390 gramas deste material ficaram retidas na peneira de 4,8 mm, a norma então define que o
material retido desse ser passado na peneira de 19,1 mm, a partir disso foi determinada uma
quantidade de material retido nessa peneira igual a 353 gramas.
Com os dados acima foi determinada qual a energia de compactação do solo e qual a
quantidade de material necessária para ser ensaiada. Desta forma, a partir das Tabelas 1 e 2
presentes na ABNT NBR 6457 foi definido que o ensaio deveria ser realizado com no mínimo
7000 gramas de material e que (Segundo item 4 da ABNT NBR 7182) o ensaio de compactação
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deveria ser realizado com energia de compactação intermediária, ou seja, cilindro grande com
solo compactado em cinco camadas utilizando soquete grande com 26 golpes por camada.
𝑀1 − 𝑀2
ℎ= ∙ 100
𝑀1 − 𝑀3
Em que:
Inicialmente em uma bandeja metálica, com auxílio de uma proveta de vidro, foi
adicionada água de forma gradativa e misturado o conjunto continuamente, até se alcançar o
teor de umidade em torno de 5% abaixo da umidade ótima (Teste realizado através da
compressão do solo de forma manual (Figura 2.4) até se obter uma amostra de solo que ao ser
compactada e deixada cair de uma altura de aproximadamente 300 milímetros o solo não chegue
a se separar em mais de duas partículas).
Em seguida, o molde cilíndrico foi fixado à uma base rígida, o conjunto foi embebido
em vaselina com o intuito de diminuir o atrito entre as paredes do cilindro e o material
compactado no momento da retirada do mesmo, e devido ao uso do cilindro grande, a norma
define a utilização de um disco espaçado colocado na base do molde, além disso foi colocado
uma folha de papel filtro com diâmetro igual ao do molde utilizado para se evitar a aderência
do solo compactado com a superfície metálica do disco espaçador.
Após o material estar totalmente homogeneizado, a compactação teve início (Figura 2.6)
, o solo foi compactado em cinco camadas utilizando soquete grande com 26 golpes por camada.
Os golpes do soquete foram aplicados perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre
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a superfície de cada camada. Com o uso de espátula a superfície anteriormente compactada foi
ligeiramente escarificada como forma de preparação para a inserção do material da próxima
camada. Alcançado o término da compactação da segunda camada foi retirada uma amostra de
material (Figura 2.7) presente na bandeja para determinação da umidade.
Figura 2.6 – Compactação do solo. Figura 2.7 – Amostragem para medição da umidade.
Após a última camada ser compactada, foi retirado o cilindro complementar depois de
escarificar o material em contato com a parede do mesmo. Em seguida o solo compactado foi
rasado com o auxílio de régua biselada. Na sequência, o cilindro foi removido de sua base.
O conjunto foi pesado, com resolução de 1 grama, e, por subtração do peso do molde
cilíndrico, obtido o peso úmido do solo compactado.
Com o auxílio de uma prensa hidráulica, o corpo-de-prova foi retirado do molde (Figura
2.8). Em seguida, o material foi destorroado novamente, com o auxílio de desempenadeira e da
espátula. Juntado o material obtido com o destorroamento anterior com o remanescente na
bandeja foi adicionado água, revolvendo o material, de forma a incrementar o teor de umidade
de aproximadamente 2%.
Figura 2.8 – Solo compactado sendo retirado Figura 2.9 – Solo compactado sendo
do molde com auxílio de prensa hidráulica. destorroado.
Na sequência, as operações foram repetidas, até se obter cinco pontos, sendo dois no
ramo seco, um próximo à umidade ótima e dois no ramo úmido.
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Umidade Higroscópica
Cápsula Nº 195 01
Cápsula (g) 91,23 87,10
Cápsula + Solo úmido (g) 631,85 531,09
Cápsula + Solo seco (g) 622,95 523,48
Umidade (%) 1,67 1,74
Whigroscópica (%) 1,71
𝑀ú𝑚𝑖𝑑𝑎
𝑀𝑠𝑒𝑐𝑎 =
1+𝑤
Dessa forma, subtraindo o valor da massa total pela massa seca sabe-se a quantidade de
água presente inicialmente na amostra de solo com umidade 5% abaixo da umidade ótima
presumível. Então com o primeiro ponto agora definido, foi-se então calculada a quantidade de
água necessária à ser adicionado para definição dos próximos quatro pontos que devem estar
presentes no gráfico. Logo, segundo a norma, deve-se adicionar 2% de água ao solo para cada
ponto subsequente. A quantidade de água é calculada a partir da equação abaixo:
𝑀á𝑔𝑢𝑎
𝑤=
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜
Antes do ensaio ter início, com o uso de paquímetro eletrônico foi determinada as
dimensões do cilindro e disco espaçador necessários no ensaio. Para o cilindro foram realizadas
três medições, em pontos diferentes, da altura do cilindro e do seu diâmetro, para o disco
espaçador a altura foi medida em três pontos diferentes. A média entres os valores colhidos foi
a utilizada como as dimensões reais dos objetos. Esses dados foram determinados para
definição do volume do molde a partir da equação a seguir:
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2
𝜋 ∙ 𝐷𝑐𝑖𝑙í𝑛𝑑𝑟𝑜
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = ∙ (𝐻𝑐𝑖𝑙í𝑛𝑑𝑟𝑜 − 𝐻𝑑𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑎𝑐𝑎𝑑𝑜𝑟 )
4
A massa específica aparente seca (γd ) foi determinada a partir da equação a seguir:
𝛾𝑛
𝛾𝑑 =
1+𝑤
A partir dos dados determinados para cada ponto com o uso das equações ilustradas nos
itens anteriores o seguinte gráfico foi gerado:
Curva de Compactação
1.62
1.60
1.58
γd (kN/m³)
1.56
1.54
1.52
1.50
1.48
1.46
11 13 15 17 19 21 23
Umidade - w(%)
Desta forma, com a análise do gráfico acima foi-se determinada uma umidade ótima
para o solo ensaio de 18,65% e um massa específica aparente máxima de 1,61 kN/m³.
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4 CONCLUSÃO
O ensaio de Próctor Normal obteve uma massa específica aparente seca máxima de 1,61
g/cm³, correspondente a um teor ótimo de umidade de 18,65%. Além disso, como já era de se
esperar, o ponto de ótimo caiu com o aumento subsequente do teor de umidade da amostra.
Percebe-se durante a realização do ensaio que, ao passo que é adicionada água ao solo
pouco úmido sua compactação melhora, pois, a partir de uma análise inicial da curva de
compactação, verifica-se que com o aumento do teor de umidade do solo há, também, o
aumento de sua massa específica, ou seja uma maior área de contato entre os grãos e menor
quantidade de vazios, fato que pode ser creditado a ação lubrificante da água até certo ponto
(umidade ótima), pois a partir de um teor referente ao máximo valor da massa específica seca,
constatou-se que a alta quantidade de água absorve a energia que deveria ser direcionada aos
grãos do solo, fato responsável pelo decréscimo da curva e do valor da massa específica.
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REFERÊNCIAS