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MATEMÁTICA
FINANCEIRA
MISSÃO
VISÃO
EDITORIAL
Seja bem-vindo!
LISTA DE QUADROS
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
CONCLUSÃO 22
CONCLUSÃO 32
CONCLUSÃO 45
SUMÁRIO
CONCLUSÃO 53
CONCLUSÃO 62
CONCLUSÃO 79
GLOSSÁRIO 80
REFERÊNCIAS 81
ICONOGRAFIA
ATENÇÃO ATIVIDADES DE
APRENDIZAGEM
PARA SABER
SAIBA MAIS
ONDE PESQUISAR CURIOSIDADES
LEITURA COMPLEMENTAR
DICAS
GLOSSÁRIO QUESTÕES
MÍDIAS
ÁUDIOS
INTEGRADAS
ANOTAÇÕES CITAÇÕES
EXEMPLOS DOWNLOADS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Caro(a) Aluno(a), a matemática financeira está presente no nosso dia a dia nas mais
diversas situações, permitindo que fundamentos básicos sejam amplamente utiliza-
dos mesmo sem o seu profundo conhecimento. Nesta disciplina, almejamos fornecer
fundamentos que o permita estimar os descontos na hora de uma compra, ou mes-
mo os juros cobrados pelo pagamento da tarifa mínima em um cartão de crédito.
Assim, esperamos auxiliá-lo no cálculo correto das taxas de juros, porcentagens, dife-
renciar juros simples de juros compostos, além de permitir a escolha entre as diversas
ferramentas disponíveis na hora de uma tomada de decisão, ou seja, valor presente
líquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR) e payback.
APRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Nesta unidade estão apresentados alguns conceitos que fundamentam a análise
matemática e, principalmente, a análise financeira. Conceitos como razão, proporção,
porcentagem e progressão são discutidos de forma a fundamentar toda a disciplina
matemática financeira além de relacioná-los visando sua maior compreensão.
INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Você já se perguntou como são definidas as taxas envolvendo qualquer movimen-
tação financeira? Ou seja, como são definidas as parcelas na hora de financiar um
veículo, quais são os juros do cartão de crédito, ou mesmo se é viável ou não a reali-
zação de um empréstimo? A matemática financeira vem sanar todas essas dúvidas
e esclarecer como o cenário econômico utiliza as conjecturas matemáticas em suas
finanças. Para a construção de conceitos extremamente importantes no âmbito da
matemática financeira vamos abrir mão das simbologias complexas e fórmulas bem
elaboradas para explorar o aspecto prático dos conteúdos aqui discutidos, além de
relacioná-los às situações do cotidiano, portanto alguns conceitos serão abordados
por meio de planilhas do Excel e resolvidos com o auxílio da calculadora financeira
12c. Enfim, abra a sua mente e vamos viajar pela vasta matemática financeira, apren-
dendo e aplicando conceitos como razão, porcentagem e proporção.
UNIDADE 1
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
1 NOÇÕES DE MATEMÁTICA
FINANCEIRA
Ao olhar ao seu redor, mesmo que sem nenhuma visão econômica, é possível perce-
ber facilmente que a matemática financeira está presente em diversas situações do
seu cotidiano. No mais simples ato de ir à padaria e detectar o aumento do valor do
pãozinho, realizar um empréstimo, analisar se é mais viável pagar um plano de saúde
ou a consulta particular, verificar se o salário será suficiente para o mês, estamos rea-
lizando e inferindo matematicamente sobre finanças. Ainda que não sejamos bons
investidores ou tenhamos a intenção de aplicar na bolsa de valores, ter noções de
matemática financeira é essencial para a sobrevivência econômica de todo e qual-
quer cidadão.
1.1 PORCENTAGEM
20 (enter) 16 (%)
Sabendo que o valor da gasolina por litro era equivalente a R$ 4,20 e passou a
custar R$ 4,75 na semana seguinte. Determine a porcentagem de aumento da
gasolina neste período.
4, 75
= 1,1310
4, 20
Leitura Complementar
1.2 PROGRESSÃO
Saiba mais
A progressão aritmética é dada por uma sentença matemática que possui uma pro-
jeção contínua e linear, ou seja, os valores variam sempre na mesma razão, sendo a
razão o valor equivalente à essa oscilação entre os termos.
Portanto, podemos definir uma progressão aritmética (PA) como uma sequência nu-
mérica na qual cada termo, a partir do segundo, equivale à soma entre o anterior e a
constante (r).
a=
n am + (n − m)r
n
sn
= (a1 + an )
2
Sendo:
a1 ⇒ o primeiro termo da PA
an ⇒ o n-ésimo termo da PA
Saiba mais
n
sn a 1 an
2
25
s25
= (51 + 99)
2
s25 = 1875
A progressão geométrica é dada por uma sentença matemática que possui uma
projeção multiplicativa entre os termos, ou seja, os valores variam sempre na mesma
razão, sendo a razão o valor equivalente ao quociente entre os termos.
Portanto, podemos definir uma progressão geométrica (PG) como uma sequência
numérica na qual cada termo, a partir do segundo, equivale ao produto entre o ante-
rior e a constante (q).
a=
n am × q n − m
an q − a1
sn =
q −1
k +1 b
q=
a
Sendo:
a1 ⇒ o primeiro termo da PG
an ⇒ o n-ésimo termo da PG
1.3 HP 12C
Puccini (2017) apresenta em seus estudos que o uso da HP 12C não é apenas um
facilitador da disciplina, como também uma ferramenta imprescindível para a reali-
zação dos cálculos que respaldam o processo de tomada de decisão.
4 + 3 = 7 ⇒ 4 (ENTER) 3 ( + )
10 − 2 = 8 ⇒ 10 ( ENTER) 2 ( − )
Para visualizar 4 casas decimais na HP 12C basta clicar em (f) (4), para visualizar
6 casas basta clicar em (f) (6) e assim por diante.
CONCLUSÃO
A matemática financeira está em tudo a nossa volta, em cada fatura que pagamos,
em cada alimento que compramos. Ter conhecimento dos cálculos matemáticos en-
volvidos nas mais cotidianas atividades da humanidade ajuda a discernir sobre qual
produto escolher, ou mesmo, abastecer um veículo flex com etanol ou gasolina. As
porcentagens envolvidas na rotina de uma população ou mesmo as progressões aqui
apresentadas são fundamentais para alicerçar os conceitos e as aplicações da mate-
mática financeira.
UNIDADE 2
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
2 JUROS SIMPLES E
COMPOSTO. DESCONTOS E
TAXAS
A aplicação correta das porcentagens em conceitos como juros e tarifações é de suma
importância no mercado atual no que tange à área de finanças. Alguns elementos
bastante utilizados na matemática financeira são fundamentados pelos conceitos de
juros simples e composto. Portanto, é essencial você tenha ciência do quanto a cla-
reza da aplicação destes conceitos pode auxiliá-lo na decisão de adquirir ou não um
empréstimo, de comprar ou não um veículo financiado, ou mesmo, no simples ato
de entrar ou não no cheque-especial do seu banco. Nesta unidade iremos abordar a
aplicação e usabilidade dos juros simples e compostos, ressaltando a diferença entre
eles, além de abordar temas como descontos e taxas.
2.1 JUROS
O conceito de juros surge no momento em que o homem começa a relacionar di-
nheiro e tempo, assim houve a necessidade de mensurar a desvalorização ou valori-
zação da moeda em um determinado intervalo de tempo.
A aplicação de juros é diretamente relacionada ao conceito de porcentagem no qual
é aplicada uma taxa em um determinado valor, visando avaliar o seu comportamen-
to ao longo do tempo. Essa taxa pode ser inferida sob o valor inicial ou reavaliada
de acordo com o instante anterior, sendo estes dois comportamentos classificados
como juros simples e juros composto, respectivamente.
Juros Simples
Os juros aplicados em qualquer transação são classificados como simples quando
sua taxa é incidida sob o valor inicial, portanto o mesmo é constante em todo inter-
valo de tempo.
Puccini (2017) enfatiza que “o regime de juros simples é utilizado no mercado finan-
ceiro notadamente nas operações de curto prazo, em função da simplicidade de
cálculo e também para evitar a prática do anatocismo.”.
É possível afirmar que os juros simples são o produto entre capital, taxa e tempo,
ou seja, o rendimento de um capital aplicado a uma determinada taxa durante um
período de tempo, e o montante é capital aplicado acrescido dos juros encontrado.
Portanto,
J = PV i .t
sendo:
J o juros simples.
PV o capital aplicado, ou seja, o valor sobre o qual os juros irão incidir. É o Valor Pre-
sente – em inglês Present Value.
V PV + J
=
sendo:
FV o montante final, ou seja, a adição entre o capital aplicado e o juros incidido sobre
o mesmo. O Valor Futuro – em inglês Future Value.
sendo:
J os juros simples.
i = 0,015 (1,5%).
t = 10 (10 meses).
portanto,
J = 1000 0 015 10
J = 150
então,
FV
= PV + J
FV 1000 + 150
=
FV = 1150
Puccini (2017), afirma que “no regime de juros compostos, os juros de cada período
são sempre calculados sobre o saldo devedor/credor do início dos respectivos perío-
dos, que inclui os juros vencidos e não pagos.” Assim, nesse regime de capitalização, o
crescimento do capital se dá de maneira exponencial, uma vez que os juros incidem
sobre os juros acumulados até o instante analisado.
É possível afirmar que o juros composto é o produto entre capital e a taxa no tempo,
ou seja,
FV PV (1 + i ) t
=
sendo:
PV o capital aplicado, ou seja, o valor sobre o qual os juros irão incidir. Valor Presente
– em inglês Present Value.
t o tempo de aplicação, ou seja, está sempre fazendo referência a uma unidade tem-
poral, como dia, mês, ano etc.
FV PV (1 + i ) t
=
sendo:
i = 1,5%
t = 10 (10 meses)
portanto,
FV 1000 (1 + 0 015 ) 10
=
FV = 1160, 54
t (n)
i (i)
e clicar em (FV)
1000 (CHS)(PV)
10 (n)
1,5 (i)
(FV)
2.3 DESCONTOS
O desconto é oferecido como um abatimento no saldo devedor quando uma pessoa
quita uma quantia antes do período acordado, sendo essa uma das mais comuns
aplicações da regra de juros. Ele pode ser entendido como a diferença entre o valor
devido e o valor atual, ou seja, sem a incidência dos juros no período antecipado.
Para determinar o valor do desconto (D) basta multiplicar o valor inicial pela diferença
(i −1) , portanto:
D P.(1 − i )
=
2.4 TAXAS
Taxas são a porcentagem incidida sobre uma operação monetária que pode alterar o
seu valor, aumentando-o ou diminuindo-o. A aplicação da taxa pode variar de acordo
com a natureza da aplicação, sendo de suma importância saber diferenciar o tipo de
taxa adequada visando não comprometer a análise. As taxas podem ser de natureza
proporcional ou equivalente.
Duas taxas são consideradas proporcionais quando seus valores formam uma rela-
ção matemática direta, ou seja, uma proporcionalidade. Como por exemplo a con-
versão apenas temporal da taxa incidida na análise. Para determinar a proporcionali-
dade basta fazer o quociente entre a taxa em análise (i ) e o período almejado (k ) , ou
seja, a taxa proporcional (ik ) é dada por:
i
ik =
k
Sendo possível visualizar a partir desta equação que se o período da taxa almejada
for menor que o período da taxa dada basta fazer o quociente entre a taxa dada e o
tempo almejado, mas se o oposto for verificado basta multiplicar a taxa dada pelo
tempo almejado.
Uma pessoa que precisa de uma determinada quantia de dinheiro e tem duas
opções de empréstimo com seus amigos. Ambos estão oferecendo a quantia
a uma taxa de juros simples. O primeiro amigo oferece o empréstimo a taxa
de 40% ao ano, sendo que o segundo oferece o mesmo valor a taxa de 9% ao
trimestre. Qual é a escolha mais assertiva, ou seja, mais vantajosa para a pessoa
que necessita do empréstimo?
0, 4
Amigo 1 ⇒ 40% aa = = 0,1 ao trimestre ( 1 ano = 4 trimestres).
4
Amigo 2 ⇒ 9% ao trimestre = 0,09 ao trimestre.
Portanto, o segundo amigo está oferecendo uma taxa de juros menor, ou seja,
ele seria a escolha mais assertiva.
Duas taxas são equivalentes quando aplicadas ao mesmo capital no mesmo
período de tempo, produzindo o mesmo total de juros. No juros composto, em
tempos iguais, a taxa proporcional não é equivalente, como acontece no juros
simples. Aplicada em juros composto taxas equivalentes, no mesmo período
de tempo, produzem montantes distintos. É possível obter taxas equivalentes
a partir da equação:
(1 + iA ) = (1 + iB ) B
tA t
(1 + 0 1) = (1 + iB )
4 1
1 4641= (1 + iB )
1
1 + iB =
0 4641
Portanto, o segundo amigo oferece o empréstimo a taxa de 46,41% aa.
CONCLUSÃO
Saber aplicar corretamente a taxa de juros é essencial para obter boas estimativas
e realizar as mais simples transações monetárias. A taxa de juros simples é aplicada
quando a porcentagem acrescida é sempre estimada a partir do valor inicial. Já a taxa
de juros composto cresce de forma exponencial, ou seja, o valor adicionado é sempre
estimado do valor imediatamente anterior, portanto, acrescido de juros sobre juros.
UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Definir os
fundamentos
da análise de
investimento
relacionando seus
métodos.
> Fundamentar
conjecturas
anteriormente
abordadas.
3 MÉTODOS DE ANÁLISE DE
INVESTIMENTOS.
Nesta unidade, serão abordados conceitos clássicos da matemática financeira encon-
trados no cotidiano do cenário econômico. Conceitos utilizados em toda a descrição
da disciplina, como a ideia de capital inicial, serão formalmente definidos visando
sanar qualquer dúvida que tenha ficado em relação à sua aplicação. Também serão
alicerçados os conceitos de análise de investimentos e fluxo de caixa.
A definição dessa taxa é de extrema importância, pois, com ela, podemos avaliar a
viabilidade ou não de um determinado projeto. Assim, comparando a TMA com a TIR
(abordada no tópico 1.1.4), é possível estimar se um projeto é viável.
Saiba mais
3.2.2 PAYBACK
Dal Zot (2015) afirma que o “payback, também conhecido como prazo de retorno do
capital investido, é o período de tempo necessário para que os fluxos de caixa positi-
vos sejam suficientes para igualar o valor do investimento”.
Quando os valores de entrada de caixa são somados até que se igualem ao investi-
mento inicial, em função do tempo gasto, denominamos Payback Efetivo (PE), dado
por:
Quando os valores de entrada média de caixa são somados até que se igualem ao
investimento inicial, em função do tempo gasto, denominamos Payback Médio (PM),
dado por:
Tanto o payback efetivo quanto o payback médio não levam em conta o valor do di-
nheiro no tempo, ou seja, a taxa de juros. Para resolver esse fator, é utilizado o payback
descontado.
Quando os valores de entrada média de caixa descontados são somados até que se
igualem ao investimento inicial, em função do tempo gasto, denominamos Payback
Descontado (PD), dado por:
Portanto, o payback descontado nada mais é do que uma técnica mais sofisticada de
considerar o valor do dinheiro no tempo.
Hoji (2014) afirma que os “Cálculos de Valor Presente Líquido (VPL) nada mais são do
que a soma de valores correntes de diversas datas futuras do fluxo de caixa descon-
tados para o valor presente”. O autor entende que os valores correntes de uma data
e de outra são diferentes na data de hoje, em função das diferentes taxas de juros
efetivos de cada uma.
Quando o objetivo é comparar diferentes projetos, o VPL é considerado uma das me-
lhores metodologias. Sua estruturação pode ser considerada isenta de falhas e mais
robusta.
O VPL é obtido pela diferença entre o valor presente das Entradas de Caixa (EC) pre-
vistas para cada período de intervalo de duração do projeto e o valor presente do
investimento inicial, ou seja:
SCt FCt
VPL = − I I − ∑ +∑
(1 + i ) (1 + i )
t t
sendo:
Matematicamente é possível afirmar que o VPL não passa de uma comparação entre
novos investimentos e os fluxos de caixa trazidos a valor presente no tempo zero. To-
davia sua aplicação é essencial na comparação de projetos por permitir comparar o
investimento inicial com os valores futuros.
FC1
FDC1 =
(1 + i )
t
15000
FDC1 = = 13.333, 33
(1 + 0,125)
20000
FDC2 = = 15.802, 47
(1 + 0,125)
2
25000
FDC3 = = 17.558, 30
(1 + 0,125)
3
20000
FDC4 = = 12.485, 90
(1 + 0,125)
4
Portanto,
VPL=(13.333,33+15.802,47+17.558,30+12.485,90)-50.000,00=9.180,00
50000 (CHS)(g)(CF0)
15000 (g)(CFj)
20000 (g)(CFj)
25000 (g)(CFj)
20000 (g)(CFj)
12,5 (i)
(f)(NVP)
Dal Zot (2015) apresenta que “assim como juros são a renda de uma aplicação finan-
ceira e a taxa de juros é a medida relativa de sua grandeza, o lucro ou retorno é a ren-
da de um investimento, e a taxa interna de retorno é a medida relativa da grandeza
do retorno”. Portanto, a TIR é a taxa que gera um valor presente líquido nulo quando
aplicada a um determinado fluxo de caixa, ou seja, VPL igual a zero. Matematicamen-
te expressa por:
FCt
TIR 0 = − I .I . + ∑
(1 + i )
t
sendo:
530
− 500 =
0
(1 + TIR )
1
530
TI
=R −1
500
Determine a TIR para um investimento que possua o fluxo de caixa anual de acordo
com a tabela a seguir.
QUADRO 2 - INVESTIMENTO
Todavia, teríamos que resolver uma equação do terceiro grau (nesse caso). Imagine
em situações que geram um polinômio de quinto ou sexto grau. Portanto, para resol-
ver esta situação utilizando os recursos da HP 12C.
1000 (CHS)(g)(CF0)
240 (g)(CFj)
432 (g)(CFj)
864 (g)(CFj)
(f)(IRR)
O Valor Presente Líquido Anualizado (VPLA), assim como a VPL, representa a expec-
tativa de lucro do projeto, porém em relação aos valores anuais. É utilizado em situa-
ções cujo projeto é taxado a longo prazo, portanto o uso da VPL não seria a estimativa
de cálculo mais indicado.
Puccini (2017) afirma que um investimento só é aceito se a sua TIR for superior ao
VPLA. Assim, para validar um projeto, é imprescindível calcular o VPLA, ou seja, fazer
a razão entre as taxas:
i (1 + i )
t
VPLA =VPL.
(1 + i )
t
−1
O VPLA permite avaliar dois ou mais projetos e inferir qual é o que apresenta maior
estimativa de ganho em longo prazo.
FC1
FDC1 =
(1 + i )
t
4000
FDC1 = = 3.703, 71
(1 + 0, 08)
6000
FDC2 = = 5.144, 03
(1 + 0, 08)
2
7000
FDC3 = = 5.556, 82
(1 + 0, 08)
3
Portanto,
VPL
= ( 3 703, 71 + 5.144, 03 + 5.556, 82 ) − 12.000, 00 =
2.404, 56
i (1 + i )
t
VPLA =VPL
(1 + i )
t
−1
Projeto A:
0 08 (1 + 0, 08 )
3
0 08 (1 + 0, 08 )
3
Portanto o projeto B é mais viável que o projeto A pois apresenta maior VPLA.
Projeto B:
5000 (CHS)(g)(CF0)
2000 (g)(CFj)
2000 (g)(CFj)
5000 (g)(CFj)
8 (i)
(f)(NVP)
(f)(FIN)(CHS)(PV)
8 (i)
3 (n)
(PMT)
VPLA=983,93
Portanto, o projeto B é mais viável que o projeto A, pois apresenta maior VPLA.
CONCLUSÃO
A análise financeira e seus métodos são extremamente relevantes no que tange uma
boa gestão. Os métodos mais comuns e eficientes para a realização de uma análise
de investimentos são o payback, o VPL e a TIR. Sendo que a consideração do valor do
dinheiro no tempo depende diretamente do método escolhido. Também é possível
concluir que o VPL é um critério superior ao TIR, por mensurar a riqueza do projeto
em valores brutos (e não em percentuais) e por poder ser aplicado em qualquer tipo
de fluxo de caixa.
Assim, podemos concluir que a TIR é sempre expressa em termos relativos (%), o que
pode vir a dificultar o seu o entendimento, além de apresentar cálculos relativamen-
te complexos manualmente. Um outro ponto relevante em relação à TIR, é que não
deve ser abordada em estudos com fluxo de caixa não convencionais, ou seja, fluxos
que alternam entradas e saídas.
UNIDADE 4
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
4 EQUIVALÊNCIA DE
CAPITAIS
Olá, você sabia que para comparar dois ou mais planos de pagamentos é necessário
que os capitais sejam equivalentes? Nesta unidade iremos conceituar o que são capi-
tais equivalentes e apresentar as funções matemáticas que nos possibilitam obter a
equivalência entre os capitais.
Hoji (2014) apresenta em sua literatura que o “regime de caixa é um sistema de regis-
tro contábil no qual são registrados os pagamentos e recebimentos no momento em
que ocorrem”. Assim, o simples ato de registrar todos os recebimentos e pagamento
é entendido como realização de um fluxo de caixa, pois a partir de tais informações é
possível definir qual a análise financeira que melhor se adequa a realidade dos dados,
maximizando as chances de sucesso de qualquer projeto. Não existe uma cartilha
ideal de como proceder diante de um fluxo de caixa, pois a sua estrutura está direta-
mente relacionada a realidade e necessidade do investidor. Todavia o primeiro passo
é sempre lançar as “contas a pagar” e as “contas a receber” para se ter noção da real
situação.
Hoji (2014) salienta que o investimento inicial para a abertura de uma empresa pode
ser de natureza física, ou seja, da própria pessoa que irá abrir a empresa, ou mesmo
de terceiros, neste caso chamados de financiadores.
O capital de giro pode ser entendido como o investimento necessário para um deter-
minado empreendimento continuar operando normalmente, ou seja, um montante
que supra as despesas operacionais.
É comum as empresas tratarem o capital de giro como capital de trabalho, uma vez
que ele possibilita trabalhar com vantagens para o consumidor, como compras a pra-
zo, mantendo o operacional da empresa em dia, ou seja, as despesas operacionais.
Suponha que para você o dinheiro vale 15% ao mês e que você
precisa comprar um produto que custa R$ 100,00. Para determinar
qual dentre as três opções a seguir apresentadas é melhor do ponto
de vista financeiro para você, basta transportar todas as opções para o
mesmo período de tempo, ou seja, para o tempo 0.
90
Opção 1 ⇒ 0 1 2
50 50
Opção 2 ⇒ 0 1 2
50 50
Opção 3 ⇒ 0 1 2
Opção 1: R$ 90,00
50
Opção 2: R$ 50,00 + = 50 + 43,48 = R$ 93,48
1,15
50 50
Opção 3: = + = R$ 81,29
1,15 1,152
i� ⇒ a taxa
ieq� ⇒ a taxa equivalente
360
= (1 + 0 05 ) 30 −1 x100
ieq
1 (enter) 0,05 ( + )
1 ( - ) 100 ( x )
CONCLUSÃO
Portanto é de suma importância equiparar as taxas e valores de projetos caso almeja-
mos compara-los. Pois projetos em períodos de tempos distintos podem apresentar
montantes diferentes que no mesmo período de tempo seriam equivalentes. Em
relação ao fluxo de caixa é notória a sua importância para a sobrevivência e saúde de
qualquer empresa de qualquer setor. Assim, é possível inferir que com o auxilio do
fluxo de caixa e tendo noção de como comparar corretamente montantes e/ou taxas
é possível manter uma empresa em pleno funcionamento.
UNIDADE 5
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
5 EFEITOS DA DEPRECIAÇÃO
SOBRE RENDAS TRIBUTÁVEIS
Olá! Nesta unidade iremos trabalhar com o que são rendas tributáveis e quais os efei-
tos da depreciação delas no nosso cotidiano. O quanto elas interferem na receita no
âmbito familiar e empresarial, além de discutir o que vem a ser estes tributos e quais
os órgãos que os regulamentam.
Tosi (2015) apresenta em sua literatura que os tributos podem ser cobrados pelos
bancos nas mais diversas operações bancárias realizadas. Assim, os bancos utilizam
os recursos em trânsito de seu caixa como fonte de operação tributária. Todavia, essa
tributação pode ser encontrada nas mais diversas operações.
As rendas tributáveis, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, são comu-
mente observadas a partir do Imposto de Renda pago pela maioria dos brasileiros.
Esse imposto é obrigatório e equivalente a um percentual sobre os lucros obtidos e
demonstrados no decorrer de um ano.
FIGURA 2 - TRIBUTAÇÃO
No que tange a contribuição para fins de imposto de renda de pessoas físicas, são
considerados rendimentos tributáveis os rendimentos provenientes do trabalho as-
salariado, além de quaisquer rendimentos obtidos através da execução de uma ativi-
dade formal ou informal que gere recursos, como bolsas de estudos.
Assim, é de suma importância que todo cidadão declare seus rendimentos, mesmo
que estes não tenham sido tributáveis, ou seja, mesmo que não tenha ocorrido reten-
ção de imposto, visando manter-se em dia com suas obrigações tributárias.
Um fator importante em relação a esta tributação é que ela gera vantagens ao cida-
dão que está em dia com suas obrigações. Assim, ao declarar corretamente os seus
rendimentos o cidadão tem direito à:
• Férias;
• Comissões e corretagens;
Além de várias outras vantagens listadas no site oficial da Receita Federal, que é o
órgão responsável pelo recolhimento, vistoria e controle deste tipo de tributação.
Um outro ponto de grande importância em relação à tributação sobre Renda para pes-
soas físicas é que é possível incluir um dependente. Assim, é possível deduzir sobre o mon-
tante tributado os custos com educação e saúde da pessoa física e de seus dependentes.
No que tange a tributação para as pessoas Jurídicas, Hoji (2014) respalda que o Im-
posto de Renda é a diferença entre a Receita anual e a Despesa anual. Sendo que
quanto maior a despesa, menor será o lucro, o que implica em menor tarifação do
Imposto de Renda. Assim, uma “empresa precisa ser lucrativa para poder destinar
parte do lucro para função social, como pagamento de tributos”. Pois, as doações
para instituições de caridade abatem no valor devido ao Imposto de Renda.
Para recolhimento desta tributação é aplicada uma alíquota sobre o lucro, que pode
ser real, presumido ou arbitrado, de acordo com o porte da empresa e do tipo de
atividade que esta desenvolve. Portanto, toda empresa esta sujeita ao pagamento do
Imposto de Renda.
Como o imposto tributado é mensurado pela diferença entre a receita das vendas, ou
serviços prestados por uma empresa e o seu custo de produção ou serviços vendidos,
é preciso entender quais são os custos reconhecidos pelo imposto de renda como
5.1.3 DEPRECIAÇÃO
Puccini (2017) apresenta em sua literatura que “na análise de viabilidade econômica
de um investimento, devemos inicialmente assumir que sua realização será́ alcan-
çada exclusivamente com recursos próprios do investidor.” Além de apresentar a de-
preciação “como uma despesa dedutível para efeito de Imposto de Renda, apesar de
não representar uma saída efetiva de caixa”.
FIGURA 5 - DEPRECIAÇÃO
FLUXO FLUXO
FLUXO DE
DE CAIXA DEPRE- DE CAIXA
RENDA TRI- CAIXA DO
ANO ANTES DO CIAÇÃO APÓS O IM-
BUTÁVEL IMPOSTO
IMPOSTO LINEAR POSTO DE
DE RENDA
DE RENDA RENDA
0 - 15.000,00 - 15.000,00
1 5.000,00 -2.400,00 2.600,00 - 910,00 4.090,00
2 5.000,00 -2.400,00 2.600,00 - 910,00 4.090,00
3 5.000,00 -2.400,00 2.600,00 - 910,00 4.090,00
4 5.000,00 -2.400,00 2.600,00 - 910,00 4.090,00
5 5.000,00 -2.400,00 2.600,00 - 910,00 4.090,00
Valor Resi-
3.000,00 3.000,00
dual
Soma 13.000,00 - 12.000,00 13.000,00 -4.500,00 8.450,00
TIR 23,25% 15,52%
É importante frisar que Puccini (2017) salienta em seu estudo que a “obtenção do
fluxo de caixa é consequência da renda tributável do investimento”, sendo esta de-
pendente das regras aprovadas pelo governo vigente. Portanto, a depreciação apre-
sentada foi obtida a partir do cálculo:
valor inicial valor residual
Depreciação anual =
prazo em anos )
15000 - 3000
Depreciação anual =
5
Depreciação anual = 2.4000, 00
Assim, mesmo a depreciação não indicando uma saída efetiva do fluxo de caixa, ela
apresenta uma influencia direta no fluxo de caixa do Imposto de Renda, uma vez que
reduz a renda tributável anual através da relação:
Portanto, é possível inferir que o Imposto de Renda reduziu a taxa interna do inves-
timento de 23,25% ao ano, para 15,52% ao ano e que o investimento foi totalmente
realizado com capital próprio.
Hoji (2014) salienta ainda que a depreciação pode ser classificada como real ou teóri-
ca. Sendo a real aquela mensurada a partir da diferença entre o preço de um produto
novo e o seu valor de revenda e a depreciação teórica aquela mensurada a partir do
tempo de uso e os critérios de desvalorização. Lembrando que em ambas o tempo é
um fator de suma importância para essa mensuração.
É possível então inferir que a depreciação nada mais é do que uma redução no valor
financeiro de um bem ou serviço no decorrer do tempo. Assim, é possível entender
que o papel da matemática financeira, no que tange a depreciação de um bem ou
serviço, é zelar para que o registro seja realizado adequadamente, visando analisar a
viabilidade da empresa, ou mesmo da pessoa física, reduzir o lucro tributável, alme-
jando assim maximizar o lucro líquido.
Tosi (2015) salienta ainda que para estimar a depreciação de um produto é preciso
avaliar o tempo de utilização deste previsto por lei, sendo possível acelerar a sua de-
preciação ao se provar sua utilização superior a este período. Lembrando ainda que a
“depreciação é uma despesa não desembolsável, uma vez que ela é apurada a partir
da entrada de um ativo permanente”. Assim, é de suma importância que o adminis-
trador acompanhe periodicamente as entradas e saídas de uma empresa para poder
utilizar corretamente a aceleração da depreciação.
Puccini (2017) ressalta ainda que existem bens que não podem
ser depreciados, assim como terrenos e os bens que aumentam
de valor com o passar do tempo ou mesmo que não estejam
ligados à produção ou comercialização de bens e serviços.
CONCLUSÃO
Portanto, é possível compreender que, tanto pessoal física quanto pessoa jurídica
está propensa a ser tarifada sobre rendas tributáveis. Todavia, nem toda renda é pas-
sível de tributação, sendo necessário seguir as regras e normas ditadas pela Receita
Federal. No que tange a questão da depreciação de um bem ou produto, é possível
inferir que está mensuração está diretamente relacionada ao tempo de usabilidade
do produto e do seu tempo estimado de vida útil. Sendo que a depreciação de um
produto pode influenciar a sua tributação.
UNIDADE 6
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos
que possa:
> Identificar
corretamente os
tipos de sistema de
amortização mais
utilizados;
6 SISTEMAS DE
AMORTIZAÇÃO
Olá! Vamos juntos aprender um pouco mais sobre os principais sistemas de amorti-
zação utilizados no mercado brasileiro e como eles afetam as nossas vidas. Você já
parou para pensar como existem diferentes formas de se quitar um empréstimos
adquirido? Essas diferentes formas é o que chamamos de sistema de amortização,
sendo todas elas diretamente relacionadas ao saldo devedor e sobre os juros incidi-
dos sobre o montante. Vamos então mergulhar juntos na magia dos números e na
sua relação com o nosso cotidiano.
A amortização pode ser entendida como o ato de quitar totalmente uma dívida con-
traída, efetuando o pagamento total incluindo a devolução do valor contratado além
dos juros embutidos no prazo estipulado. Gustavo (2001) saliente que a amortização
é “a efetiva redução do principal, ou seja, a diminuição real da dívida contraída”. Sen-
do entendido como principal o montante resultante do capital adquirido acrescido
dos juros embutido na transação. Dal Zot (2015) esclarece em sua literatura que
“sistemas de amortização são diferentes formas de se pagar um empréstimo”. Assim,
podemos entender que o ato de amortizar nada mais é do que o ato de efetuar o
pagamento de uma dívida.
FIGURA 7 - AMORTIZAÇÃO
FV=PV.(1 +i)t
sendo,
PV � o capital, ou seja, o valor sobre o qual os juros irão incidir. Valor Presente – em
inglês Present Value;
AMORTIZA- SALDO
Nº PAGAMENTO JUROS
ÇÃO DEVEDOR
0 - - - SD0 = PV
1 - - - SD1 = PV(1+i)1
2 - - - SD2 = PV(1+i)2
... ... ... ... ...
n Pn = PJ + J Jn = PV[(1 + i) - 1]
n
An = PV SDn = SDn-1-An
Fonte: A autora
PV = 10.000,00
t = 5 anos
i = 0,125 (ao ano)
FV = ?
FV = PV.(1 +i)t
Temos que:
FV = 10000.(1 + 0,125)5
FV = 18.020,32
10000 (CHS)(PV)
12,5 (i)
5 (n)
g) (END)
e clicar em (FV)
Assim, FV = 18020,32.
Fonte: A autora
O sistema Price ou Francês, recebe este nome “em homenagem ao pensador e mate-
mático inglês Richard Price”, conforme relata Gustavo (2001) em sua literatura. Neste
sistema, o empréstimo é amortizado em prestações iguais e imediatas, cada uma
das quais contém uma parte destinada à amortização do saldo devedor e outra para
pagamento dos juros. Por esse sistema, os juros decrescem exponencialmente ao
longo do tempo, à mesma taxa da dívida, uma vez que são calculados sobre o saldo
devedor, que é cada vez menor. Com isso, as amortizações são cada vez maiores para
que, somadas aos juros, totalizem prestações iguais. Dal Zot (2015) salienta em sua
literatura que “no sistema Price, os pagamentos são iguais; o valor de cada pagamen-
to é obtido pelo cálculo de uma anuidade antecipada; logo, ao montar-se o plano
financeiro, a coluna dos pagamentos deve ser a primeira a ser preenchida.”
PV
PMT =
(1 + i )t − 1
t
(
i. 1 + i )
sendo,
Fonte: A autora
PV = 10.000,00
t = 5 anos
i = 0,125 (ao ano)
PMT = ?
PV
PMT =
(1 + i )t − 1
i.(1 + i )t
Temos que:
10000
PMT =
(1 + 0,125)5 − 1
0,125.(1 + 0,125)5
10000
PMT =
3, 560568
PMT = 2.808, 54
10000 (CHS)(PV)
12,5 (i)
5 (n)
g) (END)
e clicar em (PMT)
Fonte: A autora
Fonte: A autora
PV
A=
t
sendo,
PV � o capital, ou seja, o valor sobre o qual os juros irão incidir. Valor Presente – em
inglês Present Value;
t � o número de parcelas;
Os demais valores desse sistema (valor da prestação -Pt; o valor dos juros pagos em
determinada prestação -Jt e o saldo devedor açor o pagamento de determinada
prestação -SDt) podem ser obtidos por meio das formulas abaixo:
Pt = A [1 + i (n − t + 1) ]
t
SDt = PV 1 −
n
(t − 1)
J t = PV * i 1
n
Fonte: A autora
PV = 10.000,00
t = 5 anos
i = 0,125 (ao ano)
PMT = ?
A = PV/t
A = 10000/5
A = 2000
Fonte: A autora
Fonte: A autora
PV = 10.000,00
t = 5 anos
i = 0,125 (ao ano)
PMT = 2.808,54 (Price)
P = 3.250,00 (“SAC”)
A=?
PMT + P1
A=
2
2808, 54 + 3250, 00
A=
2
A = 3209, 27
Fonte: A autora
CONCLUSÃO
O sistema de amortização nada mais é do que um método dentro da matemática
financeira que nos permite estimar o valor da parcela, ou mesmo o montante final
para quitação de um empréstimo ao longo de um determinado tempo. Existem di-
versos tipos de amortização, sendo aqui abordadas as mais utilizadas. Todavia, vale
ressaltar que cada uma delas é mais comumente utilizada para um determinado
tipo de empréstimo. Assim, as principais características dos sistemas de amortização
abordados nesta unidade são que, no sistema Bullet não há prestações, enquanto
que no sistema Price estas prestações são constantes, e nos sistemas SAC e SAM
estas prestações são decrescentes linearmente. Em relação ao juros incidido sobre
cada sistema de amortização é importante ressaltar que no sistema Bullet os juros
são acumulativos e no sistema SAC eles são decrescentes linearmente, enquanto que
no sistema Price e SAM os juros são decrescentes exponencialmente. Por fim, e não
menos importante, no que diz respeito a amortização propriamente dita, no sistema
Bullet não há, no sistema SAC ela é constante e nos sistemas Price e SAM elas são
crescentes exponencialmente.
GLOSSÁRIO
Anatocismo: É o ato de cobrar juros sobre juros. O que é ilegal.
MARIANO, FABRICIO, Série Provas & Concursos - Matemática Financeira para Con-
curso: 4ª edição. Grupo GEN,2015.
EAD. MU LTIVIX.EDU.BR