Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
O que é Psicomotricidade?
É o controle mental sobre a expressão motora. Objetiva obter uma organização que
pode atender, de forma consciente e constante, às necessidades do desenvolvimento do
corpo. Esse tipo de Educação é justificado quando qualquer defeito localiza o indivíduo à
1
margem das normas mentais, fisiológicas, neurológicas ou afetivas. É a percepção de um
estímulo, a interpretação da elaboração de uma resposta adequada. É uma harmonia de
movimentos, um bom controle motor, uma boa adaptação temporal, espacial, boa
coordenação viso-motora, boa atenção e um esquema corporal bem estruturado.
A imagem do corpo é a própria experiência que a pessoa tem de seu corpo e se revela
freqüentemente através do desenho, da modelagem e que demonstra o nível de elaboração
do esquema corporal;
Dos 05 aos 07 anos a psicomotricidade passa a ser a base sobre a qual se constroem
as primeiras relações lógicas e a decorrente aprendizagem escolar. Toda aprendizagem deve
2
ser feita através de experiências concretas e vivenciadas com o corpo inteiro. Voltando ao
primeiro objetivo, temos que trabalhar os seguintes aspectos:Percepção e controle do corpo;
Equilíbrio;
Lateralidade;
Controle muscular;
Controle de respiração.
Desenvolvimento Psicomotor
A educação psicomotora deve ser uma formação de base indispensável para toda
criança, pois oferece uma melhor capacitação ao aluno para uma maior assimilação das
aprendizagens escolares. Um bom desenvolvimento psicomotor proporciona ao aluno
algumas capacidades básicas para um bom desempenho escolar.
3
e constituem-se como objeto de estudo de muitos filósofos e pesquisadores.
A atividade física tem, para o médico, o duplo interesse de ser o único meio, para o indivíduo
traduzir para o exterior seus sentimentos e suas ideias e de construir, por ela mesma, um elemento
primordial e objetivamente perceptível da personalidade (DUPRÉ apud MESQUITA e
ZIMMERMAN, 2006).
Na segunda metade do século XX, Henry Wallon insere nos estudos sobre
Psicomotricidade aspectos da Psicologia, principalmente a infantil, e constrói sua teoria do
desenvolvimento cognitivo na relação entre a motricidade e a emoção, o que chama de
diálogo tônico-emocional. A teoria de Wallon observa o movimento como construção do
psiquismo e o correlaciona com aspetos como: afeto, emoção, meio ambiente e hábitos das
crianças. Nesse momento passa-se a desconsiderar o dualismo entre corpo e mente,
entendendo que não é mais possível essa dissociação, haja vista que o ser humano, por meio
do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas
possibilidades perceptivas de atuar e agir, ou seja, de interagir consigo mesmo, com o outro
e com o meio e objetos, tendo o corpo o papel essencial de originar as aquisições cognitivas,
afetivas e orgânicas.
Wallon propõe uma série de estágios do desenvolvimento cognitivo. Porém ele não
acredita que os estágios de desenvolvimento formem uma sequência linear e fixa, ou que
um estágio suprima o outro. Para Wallon, o estágio posterior amplia e reforma os anteriores.
Nesse sentido, o desenvolvimento não seria um fenômeno suave e contínuo; pelo contrário,
o desenvolvimento seria permeado de conflitos internos e externos. É natural que, no
4
desenvolvimento, ocorram rupturas, retrocessos e reviravoltas. Os conflitos, mesmo os que
resultem em retorno a estágios anteriores, são fenômenos geradores de evolução.
5
Ao professor cabe a tarefa de conhecer aspectos da psicomotricidade haja vista sua
contribuição para o desenvolvimento integral do aluno, da tabela apresentada o item
essencial na atuação docente é o que trata dos Principais recursos de aprendizagem, pois,
é nesse aspecto que o professor deve organizar sua prática pedagógica bem como selecionar
atividades. Vale ressaltar que esse material tem por objetivo contribuir na atuação do
professor, propondo atividades, estratégias e técnicas que possam ser utilizadas em sala de
aula de maneira sistematizada, de modo a contribuir para o desenvolvimento do aluno em
diversos aspectos.
6
De acordo com Manohey e Almeida (2005) em estudos sobre a teoria de Wallon e
sua relação com o processo ensino- aprendizagem, o mesmo
[...] só pode ser analisado como uma unidade, pois ensino e aprendizagem são faces de uma mesma
moeda; nessa unidade, a relação interpessoal professor-aluno é um fator determinante. Esses atores
são concretos, históricos, trazendo a bagagem que o meio lhes ofereceu até então; estão em
desenvolvimento, processo que é aberto e permanente. O processo ensino-aprendizagem é o recurso
fundamental do professor: sua compreensão, e o papel da afetividade nesse processo, é um elemento
importante para aumentar a sua eficácia, bem como para a elaboração de programas de formação
de professores.
No polo ensino temos um professor que, para atingir seus objetivos, deve ter clareza de alguns
pontos:
7
• tem saberes elaborados nas suas condições de existência;
• funciona de forma integrada: dimensões afetiva-cognitiva-motora imbricadas.
O grande desafio do professor, que teve uma formação na qual sua integração não foi levada em
conta, é enxergar seu aluno em sua totalidade e concretude.
podemos resumir a situação da seguinte maneira: o trabalhador se envolve afetivamente com seus
clientes, desgasta-se, não aguenta mais, entra em burnout (...). O que as pesquisas têm demonstrado
é que o burnout ocorre em trabalhadores altamente motivados (MANOHEY e ALMEIDA, 2005, p.
12).
No decorrer dos anos, diversas teorias foram sendo elaboradas e algumas propostas
foram disponibilizadas no sentido de dar à Psicomotricidade a devida relevância para o
desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a formação humana
saudável. Pensando que o professor deve conhecer as teorias que foram elaboradas e que
são aplicadas tanto no espaço clínico quanto no institucional, segue uma tabela de
organização que apresenta aspectos que envolvem a Psicomotricidade e suas
particularidades. Sabendo que, para essa ciência existem vertentes variadas como
REEDUCAÇÃO e TERAPIA PSICOMOTORA, PSICOMOTRICIDADE FUNCIONAL
e RELACIONAL. A opção por disponibilizar esse quadro síntese se dá, pois, a prioridade
desse material é apresentar estratégias e técnicas para o uso da Psicomotricidade no
cotidiano escolar com o objetivo de enriquecer a prática docente bem como de auxiliar o
professor na utilização dessa ferramenta em suas aulas.
FUNCIONAL RELACIONAL
8
FINALIDADE Reeducação das Tratar patologias: Sanar problemas Desenvolver as
funções afetivas, motores, melhorar potencialidades
psicomotoras relacionais e as aprendizagens relacionais da
cognitivas cognitivas e o criança utilizando
comportamento da a ação do brincar
criança
9
RELAÇÃO Comando, Escuta, Comando e Ajuda, escuta,
ADULTO/CRIANÇ não interage ajuda, direção, é o estímulo, interação
A interação e modelo da criança e intervenção
disponibilid
ade corporal
10
possibilidades de intervenção que possibilitam o aprendizado eficaz e interativo, de modo
que o aluno seja protagonista da construção de conhecimentos, faz-se necessário conhecer
as possibilidades de intervenção e atividades que contribuam no processo ensino-
aprendizagem buscando a qualidade tão almejada no espaço escolar.
Essas e tantas outras questões que podem surgir sobre a importância do trato com as
habilidades motoras no espaço escolar, como mola propulsora de aprendizagem é que serão
trabalhadas no decorrer desse curso.
1- Concepção: o trabalho deve ser cuidadosamente planejamento, a fim de não correr o risco
de que os benefícios das atividades psicomotoras não sejam vistos. Esse planejamento deve
ter objetivos claros, condução adequada, direcionamento das práticas e uma linha de
11
pensamento a seguir. O professor deve tomar cuidado para não utilizar a técnica de maneira
isolada, o que pode prejudicar o andamento das aulas e o alcance aos objetivos e não
favorecer o desenvolvimento psicomotor do aluno.
2- Comportamento: o professor deve atuar como observador e, a partir dessa observação
cotidiana, inserir atividades e práticas adequadas para atingir objetivos psicomotores.
Motricidade e afetividade devem caminhar juntas, pois essa junção é que resulta no trabalho
psicomotor. O professor não deve desqualificar as relações vividas pelos alunos, mas tornar
cada uma das ações, possibilidade de que o aluno possa perceber sua complexidade e
essência. Os aspectos mecânicos – realização dos movimentos – não devem ser mais
importantes que os relacionais. Observar que cada movimento realizado se dá em um
contexto e o mesmo deve ser considerado.
3- Compromisso: o cuidado que deve ser tomado pelo professor é o de não oprimir as ações
motoras e relacionais, mas que, para que as práticas sejam proveitosas e mobilizem
efetivamente aprendizagens é necessário organização e rotina. Quando se racionaliza,
planeja, operacionaliza, as ações se tornam claras fazendo com que o compromisso do
professor se torne também mais limpo e mais consciente.
Materiais: são essenciais nas práticas psicomotoras, pois ampliam ações e possibilitam que
a criança possa intervir e se relacionar com objetos concretos, melhorando o processo
educativo. O trabalho do professor não pode ser condicionado aos recursos. É essencial que
se tenha a concepção do trabalho a ser realizado, as concepções da teoria e do método a ser
seguido. Material sozinho não trabalha, não atua., precisa ser humanizado, vir para dentro
da vida do conhecimento que se busca.
4- Espaços: os espaços são constituídos pela estrutura física: cadeiras, salas, armários,
quadros, livros, entre outros. Os espaços precisam se tornarem ambientes educativos. A
Psicomotricidade deve ser desenvolvida em ambientes psicomotores educativos que são
aqueles em que se busca explorar cada ação acontecida ali. Toda e qualquer relação humana
tem de ser considerada porque a criança está em pleno momento de construção de
referências para ela e ara o mundo. O ambiente educativo é aquele que vai proporcionar
que a criança o explore, em que a criança poderá se expressar sem amarras e poderá viver
uma porção de faz de contas que são importantes fontes de percepções. Neste ambiente a
criança poderá experimentar, testar, errar e construir, porque neste espaço se constrói
enquanto se vive todas as dimensões com todos os recursos disponíveis. Os ambientes
devem ser espaços humanizados e são compostos por: recursos, ações, pessoas, relações
12
sociais e exploração coletiva.
As práticas motoras para sala de aula podem utilizar materiais como: bolas, fios,
cordas, bambolê, fitas, tintas, bexigas, massinha, papel, sucata, tecidos, entre outros.
Lembrando que o professor pode utilizar diversos materiais a serem explorados e
vivenciados nas atividades psicomotoras, mas o material não deve ser o suporte
fundamental para que a prática aconteça, o professor não deve ficar ancorado na utilização
do material tendo em vista que situações adversas podem acontecer e não ser possível a
utilização do material. O material fundamental na Psicomotricidade e que deve ser visto
como primordial é o próprio corpo em movimento e as relações que estabelece durante as
práticas corporais.
13
A tabela a seguir apresenta as habilidades que devem ser aprendidas de acordo com
cada uma das fases de desenvolvimento.
14
VALE RESSALTAR QUE O DESENVOLVIMENTO HUMANO NÃO SE
RESTRINGE À MOTRICIDADE. DEVEMOS CONSIDERAR, PARA QUE O
DESENVOLVIMENTO SEJA SAUDÁVEL, ASPECTOS MOTORES,
COGNITIVOS, AFETIVOS, SOCIAIS E EMOCIONAIS.
15
COORDENAÇÃO MOTORA AMPLA ou GLOBAL
VAI E VÉM
16
Atividade – A atividade é desenvolvida com um brinquedo que deve ser utilizado em
duplas, o brinquedo pode ser desenvolvido com garrafas pets, fitas adesivas, argolas e fios
ou adquirido em lojas especializadas.
CORDA
Desenvolvimento das atividades – pode ser utilizada no chão, em que a criança anda
descalça sobre a corda, com os braços abertos, procurando manter o equilíbrio.
Aproveitando a mesma atividade só que agora a criança vai andar de costas sobre a corda.
Ainda esticada no chão a criança pula com os dois pés juntos para esquerda e para
direita consecutivamente. A corda pode ser erguida dez centímetros do chão para a
criança pular de um lado para o outro.
A corda pode ser utilizada pela dupla como cabo-de-guerra, no meio do espaço utilizado deve
17
ter uma marca no chão, para visualizar quem está vencendo o cabo-de-guerra.
BAMBOLÊ
Desenvolvimento das atividades – uma criança deve segurar o bambolê, enquanto outra vem
engatinhando para passar por dentro do bambolê.
Com alguns bambolês alinhados lado a lado no chão, andar com a perna esquerda no bambolê
esquerdo e a direita no bambolê direito.
Ainda com os bambolês no chão pular com os dois pés de um bambolê para outro. Com um
bambolê somente pular para dentro e para fora.
Brincar com o bambolê na mão, rodando-o como se fosse um volante.
Além dessas atividades, podemos aprimorar essa habilidade com outras possibilidades, tais
como:
Fazer maquetes em papel;
18
Fazer pintura no corpo com pincel, dedo ou canetas;
Brincar com fitas coloridas – girar ao redor da cabeça, pular em cima, dobrar e soltar no ar,
correr com as fitas sem deixar que caiam (Sugestão: papel crepom colorido);
Jogar bolas (de tamanhos e pesos variados) – em cestos colocados em distancias diferentes,
para o alto sem deixar que toquem o chão, dançar em meio as bexigas tentando desviar
delas e lançando durante a dança sem deixar que caiam (Sugestão: bexigas);
Entrar em caixas de papelão – pequenas, médias e grandes;
Colocar garrafas pet no chão para que as crianças corram entre elas – podem ser colocadas
aleatoriamente, em fileiras, formando figuras;
Colocar jornais esparramados para confecção de roupas – podem representar personagens
(os jogos simbólicos são fundamentais nas práticas psicomotoras), deixar que vivam o
“caos”, bagunçando os jornais, que depois devem ser recolhidos pelos próprios alunos,
dançar com as roupas construídas, tentando não as rasgar;
Brincadeiras com malabares: fita, garrafas plásticas, bolinhas, laranjas, entre outros.
ATIVIDADES
Colar grãos em fileiras desenhadas no papel – fazendo uma pinça com os dedos e usando
grãos de diferentes tamanhos e formatos;
Mesmo da atividade acima, mas usando fita dupla face;
Colar uma fileira com a mão direita e outra com a mão esquerda;
Faça a mesma atividade com formatos de linhas diferentes, retas, curvas, quebradas;
Monte mosaicos com papel picado, grãos, retalhos de tecidos, botões, entre outros;
Pinte formas geométricas usando a técnica do pontilhismo com o dedo, com pincéis, com
lápis e com giz;
Faça pinturas variadas com materiais diversos, em posições e superfícies diferentes, como:
pintar o muro da escola usando tinta guache com pincel, pintar a folha na carteira com a
mão encapada com plástico bolha;
Pinte tecidos variados, faça pintura corporal (use tintas que não provocam alergias);
Construa brinquedos com matérias reutilizáveis como: caixas, tampas, colas, barbantes,
potes de iogurtes, entre outros;
20
FACILITANDO A INTERVENÇÃO...
1 xícara de sal
A receita de massa de modelar é muito fácil e legal de fazer. Em uma vasilha grande
misture a farinha e o sal em seguida adicione a água e o óleo. Misture até que todo o
conteúdo forme uma massa homogênea. Se ficar muito mole você pode adicionar mais
farinha, e se ainda estiver seca e quebradiça adicione mais água.
O último ingrediente é o corante, você pode usar um corante natural como o colorau.
A quantidade de colorau que você colocar é que vai dar o tom mais avermelhado ou mais
alaranjado da massinha. Você pode fazer uma massinha branca sem adicionar nenhum
corante.
Você também pode fazer massinhas roxas e vermelhas utilizando sucos em pó de uva
e frutas vermelhas. O bom é que todas essas receitas são comestíveis, então você não precisa
se preocupar se seu filho colocar a massinha na boca ou até mesmo engolir uns pedacinhos.
Se você usar suco em pó ou corantes alimentícios de outras cores certifique-se de que o seu
filho não tem alergia a alguns destes corantes.
21
Você pode colocar glitter na mistura, essências para dar um novo cheirinho, e até
mesmo cremes corporais que são cheirosos e darão uma nova textura para a mistura.
Fonte: https://www.omo.com.br/atividades-para-criancas/massa-de-modelar-aprenda-a-
fazer-a-sua-massinha- em-casa/
LATERALIDADE
Vale ressaltar que todo ser humano tem um lado do corpo que é dominante: destro
ou canhoto – e que esse aspecto se forma por volta dos 6-7 anos. Até essa idade, a criança
vai utilizar de maneira alternada e não consciente ambos os lados. Cabe ao professor
orientar atividades que estimulem SEMPRE os dois lados do corpo, ou seja, toda atividade
22
que fizer com a mão ou pé direito deve ser feito com os membros do lado esquerdo. Essa
dominância lateral não deve ser induzida e nem escolhida pelo professor, ela acontece
naturalmente, quando a criança estiver preparada para tal aprendizagem.
ATIVIDADES
Faça um molho de chaves que a criança deve usar para abrir os respectivos cadeados,
usando apenas a mão direita ou a esquerda;
Fazer desenhos usando a mão direita somente e depois a mão esquerda. Depois peça que
faça o mesmo desenho cada vez com uma das mãos.
23
PERCEPÇÃO MUSICAL
Alguns tipos de músicas podem ser trabalhados na escola, tais como: músicas
folclóricas, sons do corpo, sons da natureza, efeitos sonoros variados, sons produzidos
por instrumentos tradicionais e adaptados.
ATIVIDADES
https://www.youtube.com/watch?v=l469uaunv6A
https://www.youtube.com/watch?v=Hlgkz-g-ukc
https://www.youtube.com/watch ?v=YfgxvcmaW8o
Essas sugestões são diferentes das utilizadas comumente, mas cabe ao professor acrescentar
músicas do repertório infantil e também outras possibilidades.
http://www.reciclagemnomeioambiente.com.br/instrumentos-musicais-feitos-de-reciclagem/
http://www.artesanatoereciclagem.com.br/547-instrumentos-musicais-de-material-
reciclado.html
PERCEPÇÃO OLFATIVA
ATIVIDADES
Peça para as crianças trazerem plantas aromáticas de casa, faça a maceração das plantas
trazidas, de modo que os aromas se desprendam e passe para que os alunos sintam os
cheiros. Façam uma atividade de representação das sensações – desenho. A cada planta
“cheirada” o professor deve explicar qual a planta e para que serve no cotidiano.
Escolha alguns elementos que possam ser conhecidos pelas crianças e faça uma atividade
às cegas. Feche os olhos dos alunos com uma venda e peça que tentem identificar cada um
dos cheiros experimentados.
Faça uma atividade culinária com as crianças explorando os aromas da receita.
PERCEPÇÃO GUSTATIVA
Nesse caso o trabalho é realizado em tempo real, ou seja, enquanto a criança vai
25
descobrindo sabores, esses vão sendo incluídos também no seu cardápio diário, de modo a
ampliar o repertorio alimentar e também os conceitos de alimentação saudável. Esse tipo de
atividade deve incluir a família, até mesmo enviando como tarefa algumas aprendizagens
advindas da experimentação de novos e diferentes alimentos.
ATIVIDADES
Faça uma conversa com os alunos e descubra quais alimentos eles consomem e não
consomem, o que gostariam de comer, mas não foi provado ainda e outros elementos que
permitam ao professor construir um perfil alimentar da turma;
Leve alimentos exóticos para serem provados pelos alunos;
PERCEPÇÃO ESPACIAL
As atividades orientadas nessa habilidade contribuem para que a criança tenha condições
de reconhecer, interferir e agir nos diferentes espaços que fazem parte ou não do seu
cotidiano. Habilidades de noção espacial contribuem significativamente para diversos
aspectos da vida, como escrever, cozinhar, dirigir, entre outros. O não desenvolvimento
dessa habilidade pode interferir em situações escolares como localização em desenhos e
mapas, escrita de letras, localização nos ambientes frequentados. Vale ressaltar que todas
as atividades de lateralidade motivam a aprendizagem da percepção espacial.
ATIVIDADES
26
Algumas brincadeiras que incentivam a aquisição dessa habilidade são: brincar de casinha,
pneu, peteca, dama, trilha, dominó, materiais de encaixe, modelagem em argila e outros
materiais, atividades com linhas fios e cordões, marcenaria, colagem de palitos, tiro ao alvo,
quebra-cabeças, trilhas feitas em formato de percurso, amarelinha, entre outras.
Na medida em que as músicas vão tocando, o coordenador vai tirando aos poucos
os jornais, para que as pessoas ao subir no “barco” tenham que ficar juntas, no final
dependendo da quantidade de pessoas deixar só dois jornais.
Dinâmica do Nó
Desenvolvimento: Os participantes em pé, formam um círculo e dão as mãos. Pedir
para que não se esqueçam de quem está a seu lado esquerdo e direito.
Com certeza, ficará um pouco difícil devido à distância entre aqueles que estavam
próximos no início, mas o animador tem que motivar para que ninguém mude ou saia do
lugar ou troque o companheiro com o qual estava de mãos dadas. Assim que todos estiverem
ligados aos mesmos companheiros, o animador pede que voltem para a posição natural,
porém sem soltarem as mãos e em silêncio. (O grupo deverá desamarrar o nó feito e voltar
ao círculo inicial, movimentando-se silenciosamente). Se após algum tempo não
conseguirem voltar a posição inicial, o animador libera a comunicação. Enfim, partilha-se
a experiência vivenciada. (destacar as dificuldades).
Obs: Sempre é possível desatar o nó completamente, mas quanto maior for o grupo, mais
difícil fica.
27
Sugerimos que se o grupo passar de 30, os demais ficam apenas participando de fora.
Como é uma brincadeira cooperativa os grupos devem ter forças iguais e fazer com
que a sacola rasgue no meio do círculo, dessa forma eles só poderão pegar as balas que
caírem dentro do círculo e as que caírem fora serão do professor, como as crianças estão
acostumadas com a competição dificilmente vai seguir o comando, se cair bala fora o
professor deve repartir só as que ficaram dentro do circulo e conversar com os alunos a
respeito do que ocorreu, depois de um tempo aplicar a dinâmica novamente para ver se algo
mudou.
Diante disso João pensou: Como eu quero as jacas vou enfrentar os jacarés, João
então chegou perto da beira do rio e viu muitos jacarés e pensou: pego as jacas ou enfrento
os jacarés?
João pensou: Ufa!!! Esses jacarés me cansaram, porém estou mais perto das minhas jacas.
João andou, andou e viu o pé de jaca, apanhou cinco jacas e lembrou que dali um
tempo ia enfrentar os jacarés, mas voltou contente com as jacas até a margem do rio, ele
colocou as jacas na canoa e começou a luta, salvar as jacas e bater nos jacarés, bater nos
28
jacarés e salvar as jacas, até que ele jogou uma jaca para os jacarés e eles deixaram Manoel
seguir em paz. Quando João chegou do outro lado do rio desceu da canoa e comeu todas as
jabuticabas.
Tempestade
Desenvolvimento: Todos sentados em círculo e cada vez que o professor falar a
palavra direita todos mudam para cadeira da direita, quando o professor falar a palavra
esquerda todos mudam pra cadeira da esquerda e quando a palavra for tempestade todos
trocam de lugar.
O texto é o seguinte:
Vamos fazer uma viagem pelas águas de um lindo rio, chegando à margem
a gente vai entrar em uma canoa, o dia está lindo, ao olhar o horizonte a gente sente
o vento soprar levemente para direita.
Nesse momento estamos nos aproximando de uma grande pedra à direita, mas a
gente se pergunta: Será que aquelas nuvens é sinal de tempestade? É melhor não pensar no
pior.
Continuando a nossa viagem, iremos apreciar os lindos pássaros e outras árvores que estão
bem longe, à direita.
A fome apertou e quando a gente levanta para lanchar, caímos a direita do barco, com
isso a gente percebe que o sol começa a baixar e ficamos pensando : Será que é tempestade?
Bem mais perto da margem ficamos aliviados por que íamos pegar a tempestade em terra
firme.
29
PERCEPÇÃO TEMPORAL
O tempo constitui uma das mais difíceis habilidade a serem trabalhadas na escola,
pois, na etapa da Educação Infantil, as crianças tem dificuldade de diferenciar o tempo real
do tempo da imaginação. Comandos como: daqui 10 minutos, não são literalmente
entendidos pelas crianças. A noção de tempo pela criança se dá de maneira extremista,
agora ou muito tempo depois. Apesar de ser difícil trabalhar com essa habilidade na escola
é fundamental que sejam realizadas atividades de estimulação da mesma tendo em vista
que a não aprendizagem pode afetar o desenvolvimento humano dos alunos.
ATIVIDADES
Use conta-gotas para marcar a relação entre o tempo e a quantidade de gotinhas, assim
facilita que a criança comece a compreender o significado de tempo. Vá modificando o
tempo de contagem das gotinhas, aumentando ou diminuindo;
Faça o calendário semanal e tenha um calendário anual na parede da sala. Vá retomando
com os alunos as diferentes medidas de tempo: dia, mês, ano;
Retome o que aconteceu no dia anterior e faça projeções para os dois dias futuros;
Conte histórias e faça perguntas para crianças em fatos, o que aconteceu depois de tal fato,
etc;
Apresente uma história qualquer na oralidade e, em seguida, dê desenhos dos fatos das
histórias para que as crianças coloquem na ordem. Essa atividade pode ser feita a partir de
fatos escritos da história caso a criança esteja em processo de alfabetização ou já saiba ler.
Faça relógios do sol no pátio da escola e vá de vez em quando em horários diferentes fazer
a compreensão da posição da sombra;
PERCEPÇÃO CORPORAL
30
aprendizagem que a criança apresenta em relação ao seu corpo, tanto de maneira integral –
o corpo em movimento como um todo, quanto de maneira fragmentada – movimento de
cada segmento corporal. Envolve o estudo de articulações, segmentos corporais e também
a sua possibilidade de realização de movimentos. As danças são muito bem-vindas na
estimulação dessa prática, danças livres, folclóricas, de rua, circulares, entre outras.
ATIVIDADES
Imagem corporal
Pedir para que os alunos representem algumas situações corporalmente, essas representações
se refletem no andar, no agir, no se comportar, na postura, etc.: Representem como o corpo
se comporta quando:
Reflexão: Podemos concluir que imagem corporal é o conceito (definição) que cada pessoa
tem de seu corpo e suas partes, bem como a forma que ele se comporta ou deve se comportar
em diferentes situações. Vamos então agora vivenciar algumas brincadeiras onde o
movimento corporal e as representações corporais são fundamentais?
31
Ao final a dupla que conseguir permanecer no jogo será a campeã. Obs. Nenhum som
ou frase deve ser dita durante as representações.
Cada jogador fica de frente um para o outro com a mão direita para trás. Ao sinal do
professor, cada aluno estende a mão ao adversário com a representação do objeto que ele
escolher (pedra, papel ou tesoura). O aluno vence a disputa de acordo com a seguinte
ordem:
· Tesoura vence papel, pois o corta, e perde da pedra, pois é amassada por ela.
· Papel vence pedra, pois a embrulha, e perde para a tesoura, pois é cortado por ela.
· Pedra vence a tesoura, pois a amassa, e perde para o papel, pois é embrulhada por ele.
Cada vitória dá um ponto para sua equipe. Depois que todos os alunos das equipes tiverem
participado, o professor soma os pontos de cada equipe, sendo vencedora a equipe que fizer
mais pontos.
Em fila, com uma bola de plástico ou borracha nas mãos de frente para uma parede lisa. O
aluno deverá lançar a bola na parede e antes de agarrá-la novamente deverá representar
corporalmente uma série de tarefas na seguinte ordem (uma tarefa para cada lançamento):
32
Uma mão – receber a bola com uma mão;
A outra – receber a bola com a outra mão;
Bate palmas – Bater uma palma a frente do corpo;
Pirueta – girar o corpo em 360º antes de receber a bola;
Ao Chão – Encostar a mão no chão antes de receber a bola;
Beijinhos – Mandar beijos antes de receber a bola,
Abraços – Abraçar o próprio corpo antes de receber a bola,
Comprimentos – cumprimentar o aluno que está atrás na fila.
Passar a vez – Tampar a bola na parede e sair da frente para o próximo da fila pegar;
NOVA REPRESENTAÇÃO – Criada pelo aluno que conseguir passar a vez.
Obs. Se um aluno errar em qualquer uma das etapas, passa a vez para o próximo aluno da
fila. Quando retornar reinicia onde parou.
O aluno que conseguir toda a sequência tem direito a acrescentar uma nova
representação para que os outros cumpram.
O professor poderá montar várias filas para que os alunos não esperem muito.
Esquema corporal
Exercício 2: A criança deverá reconhecer também as partes do rosto: nariz, olhos, boca,
queixo, sobrancelhas, cílios, Trabalhar também com os dedos com a mão apoiada sobre a
mesa a criança deverá apresentar o pulso, o dedo maior e o dedo menor, os nomes dos dedos
são ensinados a criança pedindo que ela levante um a um dizendo os respectivos nomes dos
dedos.
Exercício 4: Sentir os rins - Deitada com as pernas estendidas e as mãos sobre os rins a
33
criança dobra os joelhos e encosta-os no peito. Comentar com a criança que a parte do corpo
que se apoia com força sobre suas mãos chama- se rins.
- depois a esquerda;
- depois o esquerdo;
- bater o pé esquerdo;
- depois o direito;
- depois o esquerdo;
- depois a esquerda;
- depois a direita.
Exercício 6: Localizando elementos na sala de aula. A criança deverá dizer de que lado está
a porta, a janela, a mesa da sala de aula, etc. em relação a si mesma. Durante a realização
do exercício, não deixar a criança cruzar os braços, pois isso dificulta sua orientação
espacial.
DISTÚRBIOS PSICOMOTORES
Dimensão motora
A Lateralidade contrariada representa aquela criança que tem o seu lado esquerdo
dominante, mas que por influências sociais passa a escrever com uma falsa dominância
destra. Escrever com a mão esquerda em si não é um transtorno, mas impor à criança a
lateralidade não dominante para ela, resulta em transtornos.
Ambidestrismo é quando a criança utiliza indistintamente os dois lados de seu corpo para
realizar coisas; também origina sérios transtornos à criança, especialmente em relação à
aprendizagem.
• Olho dominante: oferecer um papel retangular (papel cartão) com um orifício e solicitar que
35
a criança olhe por ele, fechando um dos olhos, na direção de uma figura (pode ser o desenho
de uma paisagem). O olho dominante será o que ficou aberto para a visualização da figura.
• Mão dominante: solicitar que a criança faça um desenho, para observar qual mão utiliza ou
fazer uma brincadeira jogando objetos para que ela agarre com uma mão só. A mão
dominante será a que ela utilizar para agarrar ou desenhar.
• Pé dominante: solicitar que chute a bola ou que fique apoiada em um pé só. O pé dominante
será o que utilizar para apoiar-se ou para chutar a bola.
Lateralidade
-Destra: olho, pé e mão direita são dominantes.
-Canhota: olho, pé e mão esquerda são dominantes.
-Ambidestra: utilização das duas mãos.
-Lateralidade cruzada: quando a mão esquerda é dominante, ao mesmo tempo em que
a perna direita; ou no caso de se ter o uso da mão direita e o olho esquerdo.
Atividade para
conhecimento do
corpo 1ª parte
Solicitar que as crianças formem duplas e uma fique de frente para a outra. Conforme for
dito o nome de uma parte do corpo como, por exemplo, pés, mãos, barriga, orelhas, etc.,
cada criança deverá apontar para as partes de seu próprio corpo.
2ª parte
Esta atividade será feita da mesma forma, porém quando for dito o nome das partes do
corpo, cada criança apontará para a parte do corpo da outra criança, por exemplo, quando
36
for dito barriga, a criança apontará para a barriga de sua parceira.
3ª parte
Esta atividade ficará um pouco mais complexa, pois será também trabalhada a
lateralidade. Quando for dito o nome da parte do corpo, por exemplo, pé direito, cada
criança deverá apontar para seu pé direito e de sua parceira, desta forma compreenderá
a lateralidade de seu ponto de vista e do ponto de vista do outro.
Esta atividade tem por objetivo trabalhar com o equilíbrio, que é a base essencial da
coordenação dinâmica geral a qual possui a finalidade de melhorar o comando nervoso, a
precisão motora e o controle global dos deslocamentos do corpo no tempo e no espaço.
Os conceitos espaciais: direita, esquerda, atrás, na frente, entre, perto, longe, maior,
menor; são vivenciados através de movimentos específicos. A partir daí propomos
exercícios com maior intensidade.
Solicitamos a criança o seguinte:
- Andar de cabeça erguida
A criança deverá andar com um objeto (pode ser um livro de capa dura) sobre a cabeça, sem
deixá-lo cair.
-Dominada esta etapa a criança para, levanta uma perna formando um ângulo de
noventa graus e coloca-se lentamente no chão.
O mesmo trabalho deverá ser feito com a outra perna.
A criança deverá esticar mãos e pernas como se fosse pegar algo no alto, até ficar na ponta
dos pés e voltar gradativamente a posição inicial; esta atividade será repetida 2 vezes.
Primeiramente será explicado à criança que a atividade envolve as quatro posições do corpo
37
e para isso treinarão cada posição separadamente, ficando por algum tempo sentada, em
pé, agachada e por último deitada. Após isso o exercício será iniciado.
Pedimos a criança para que comece a caminhar acompanhando as palmas. Quando as
palmas pararem a criança deverá parar e colocar-se em diferentes posições de acordo com
o que for solicitado.
Por exemplo:
- parada, bem encostada na parede
- sentada no chão, com as costas apoiadas na parede e as pernas esticadas
PRAXIA GLOBAL
Jogos de pegar;
Engatinhar recolhendo objetos;
40
Grandes jogos de movimentos amplos: cachorro maluco, macaco na roda, etc;
Pular obstáculos e sem cair;
Pular corda;
Imitar usando todo corpo, bichos que andam rapidamente e lentamente;
Correr entre tacos com passos largos e curtos;
Sentar em várias posições
Dançar em diversos ritmos;
DINÂMICO:
Caminhar sobre uma linha, nas pontas dos pés, de calcanhar...;
Caminhar sobre tacos, tijolos, cordas;
Subir sobre uma plataforma em aclive e descer em declive;
Saltar com um pé só, pular corda com um pé só;
Andar para frente e para trás sobre um obstáculo;
Andar sobre linhas curvas e sinuosas com objetos sobre a cabeça;
Fazer exercícios dentro dos limites estabelecidos e sobre uma tábua localizada a alguns
centímetros do chão;
Correr entre obstáculos sem derruba-los, etc;
Simular situações fantasiosas onde mentalmente a criança passeia, por exemplo: agora
somos peixinhos nadando tranqüilamente nas águas do mar, aqui está muito gostoso. A
água está batendo nos pés, nos braços...;
De olhos fechados sentir as várias partes do corpo;
Deitados em silencia, procurar ouvir todos os ruídos externos;
De olhos fechados, pensar e formar com os dedos o tamanho do olho direito, da cabeça,
da boca e logo após ver se acertou;
Cantar canções em tonalidade baixa e lentamente;
Imitar com o corpo movimentos do vento, das ondas;
Ficar deitados em posição agradável escutando uma melodia calmante;
42
Enrolar uma corda e arremessá-la sobre um circulo desenhado no chão;
Fazer cestas imitando um jogo de basquete;
Rolar a bola até um alvo determinado e depois lança-la para o colega;
A) DISCRIMINAÇÃO VISUAL:
Selecionar os objetos pela cor, destacando-a;
Discriminar cartões em diversas formas e tamanhos;
Separar tampinhas, botões...
Formas conjuntos com objetos da mesma forma e constituição diferentes;
Colocar objetos sobre uma mesa, fechar os olhos e dizer o nome dos mesmos;
Sobre uma tábua colocar alguns objetos, vendar os olhos da criança e retirar um objeto
substituindo por outro, a criança terá que dizer qual objeto que foi trocado;
B) DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA:
Solicitar que uma das crianças fale quatro nomes de objetos e os amigos irão repeti-
los na mesma seqüência ouvida;
Através de atividades variadas, levar a criança a sentir e descobrir relações e diferenças
entre o silencio e barulho, sons fortes e fracos, agudos e graves, etc;
Citar três palavras. Ex: gato, pato, rato. Colocar no flanelógrafo cinco gravuras
representando essas palavras citadas e o aluno deverá retirar somente aquelas que
representam o som ouvido;
Fechar os olhos e ouvir todos os sons externos;
Escutar o coração do coleguinha batendo;
Atividades de imitação: senhor capitão, preste bem atenção (imitar sons);
Discriminar sons gravados: relógio batendo e despertando, colher batendo na madeira, criança
chorando, adulto chorando, jogando beijos, gritando; etc...
43
Pegar duas esponjas e perguntar: qual é a mais lisa ou a áspera;
Levantar objetos leves e pesados e formem conjuntos segundo as qualidades de peso;
Tocar os cabelos do colega e diferenciar a textura e comprimento através do tato;
Imitar situações onde a criança simule carregar objetos leves, quentes, grandes, etc...
D) PERCEPÇÃO OLFATIVA:
Formar uma coleção com vidros com variados odores para a criança identificar;
Levar para sala de aula diversos tipos de flores para que as crianças identifiquem cheiros
diferentes e semelhantes;
Sentir o cheiro do colega: cabelos, roupas, corpo, etc...
Fazer passeios na comunidade e distinguir cheiros característicos de cada local;
Apresentar a criança frutas, verduras e legumes e pedir que de olhos vendados discriminem
e nomeiem os mesmos, etc...
E) PERCEPÇÃO GUSTATIVA:
Identificar sabores doces e salgados em frutas e alimentos diversos;
Pedir que as crianças tragam de casa frutas: limão, banana, laranja, maçã para que
identifiquem quais são ácidas e quais não são;
Vendar os olhos das crianças e pedir que provem pedaços de alimentos nomeando-os, etc..
44
Bibliografia
1992. FONSECA, Vitor da – Psicomotricidade; 2ª Ed.: São Paulo: Martins Fontes, 1988
45