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DIPLOMÁTICO
Ficha técnica
Design Gráfico
Clássica, SA
Edição
Instituto Diplomático, Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE)
Largo do Rilvas – 1399-030 Lisboa
Tel. 21946 400 – Fax 213 946 029 – e-mail: idi@mne.pt
3 Nota Técnica
Prefácio
Nota Técnica
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Título II – Ação Consular O presente Manual de Prática Consular consiste essencialmente numa atualização do “Manual de Assuntos Consulares”
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil publicado pela Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas em 1993 e que já cobria a maioria
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado dos assuntos agora re-analisados. Não se trata, assim, de um documento escrito de raiz, mas é antes um trabalho de reformu-
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais lação e modernização do que já existia.
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Em 20 anos verificaram-se inúmeras alterações legislativas e de procedimentos na área do registo civil e do notariado, sobre-
Capítulo 10 – Assistência
tudo motivadas por um desejo de desburocratizar e facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços do Estado. Para esse efeito,
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia muito tem contribuído o programa de Simplificação Administrativa e Legislativa (SIMPLEX) e as correspondentes iniciativas
Título III – Formulários
de informatização e deslocalização dos serviços públicos.
Neste contexto, para além da versão impressa deste Manual, estará igualmente disponível uma versão online, com a ativação
direta de vários links que vão sendo referidos no Manual e que remetem para os websites dos departamentos públicos mais
relevantemente implicados no nosso trabalho: Instituto dos Registos e do Notariado, Portal do Cidadão, Serviço de Estran-
geiros e Fronteiras, IMTT, etc. Desta forma pretende-se manter a informação sempre atualizada e disponibilizar mais facil-
mente os formulários que regularmente vão sendo alterados.
A estrutura adotada neste Manual pretendeu seguir um critério de funcionalidade que permitisse um acesso rápido ao assun-
to desejado, daí o maior número de capítulos e sub-capítulos em comparação com a versão anterior.
No anexo, foram inseridos alguns dos modelos de documentos, formulários e certificados mais utilizados na prática consular
portuguesa. Não obstante, outros poderão vir a ser inseridos e atualizados na versão online do Manual.
4 Nota Técnica Salienta-se por último, que os temas abordados excluem as questões relativas aos Vistos que têm os seus próprios Manuais
Prefácio de boas práticas publicados em várias plataformas europeias. Não são tampouco aprofundados os temas de apoio social a
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
portugueses carenciados ou o associativismo português no estrangeiro.
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Joana Lino Gaspar
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Título II – Ação Consular É com grande prazer que apresento uma nova e actualizada versão do Manual de Prática Consular, revisto e reeditado pela
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
Direcção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, em conjunto com o Instituto Diplomático, 21 anos
Capítulo 3 – Nacionalidade volvidos após a publicação da sua primeira e única versão, em 1993.
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais Muito mudou na prática consular portuguesa no decurso destes anos, mas um fator houve que se manteve constante. O da
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
importância das comunidades portuguesas no estrangeiro, espalhadas um pouco por todo o mundo e cuja dimensão global
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
está de novo numa fase de crescimento. São comunidades que evoluem, que mudam de natureza, de localização e de nível de
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações exigências, mas que continuam a depender em grande medida da ação dos postos consulares para satisfação da maioria dos
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Por outro lado, no mundo global em que vivemos, a mobilidade das pessoas aumentou de uma forma exponencial nestes 21
anos, explicando a presença transitória no estrangeiro de um elevado e sempre crescente número de cidadãos nacionais, em ne-
gócio, turismo, estudo ou por outras razões. São cidadãos que também com frequência recorrem aos serviços da rede consular.
A atividade consular assume assim uma importância e uma relevância crescente, que a coloca indiscutivelmente na primeira
linha da ação externa do país.
Isto sucede numa fase de grande exigência e rigor orçamentais, obrigando a rede consular e cada um dos seus postos a adop-
tar ferramentas e práticas inovadoras e pragmáticas de acção, que permitam fazer face às solicitações crescentes com que se
defrontam.
Nesse sentido, a DGACCP, com o apoio do Senhor Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e da Senhora Secretá-
ria Geral, está apostada num ambicioso programa de reformas, que envolvem a actualização do Regulamento Consular, a
6 Nota Técnica implementação de um novo programa informático de Gestão Consular, a criação de um renovado Portal das Comunidades,
Prefácio – para citar apenas alguns exemplos – assim como uma visão dinâmica e flexível da própria rede, com recurso a mecanismos
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
de gestão flexíveis, tais como o alargamento do programa de permanências consulares, a extensão da rede de Cônsules-
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
-Honorários e o recurso à pontual externalização de alguns tipos de serviços.
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Título III – Formulários serão sempre bem-vindas as sugestões e comentários dos seus utilizadores.
Mas é indiscutivelmente, e faço votos para que assim seja recebido, um instrumento de grande utilidade e actualidade, um
instrumento que me orgulho de ver publicado no momento em que ocupo as minhas actuais funções.
Cabe-me por isso uma palavra sincera de apreço e de agradecimento a todos os que estiveram envolvidos neste projecto,
começando pelos autores da primeira versão, em 1993, continuando com a actual equipa dos SAC, mas com um destaque
particular para o papel dedicado de liderança e coordenação assumido pela Dra. Joana Lino Gaspar, pelo trabalho precioso
de aconselhamento e revisão da Dra. Maria José Carujo, Sub-Directora-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades
Portuguesas e ainda pelo apoio indispensável prestado pelo Instituto Diplomático na publicação deste documento.
Título II – Ação Consular A Constituição da República Portuguesa consagra, no seu artigo 14º, o princípio segundo o qual qualquer português residen-
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil te no estrangeiro goza dos mesmos direitos e deveres dos cidadãos nacionais que vivem em Portugal.
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria “Art. 14.ª – Os cidadãos portugueses que se encontrem ou residam no estrangeiro gozam da protecção do Estado para o
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento exercício dos direitos e estão sujeitos aos deveres que não sejam incompatíveis com a ausência do país”.
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
É precisamente a pensar neste preceito, e como forma de garantia do mesmo, que as estruturas consulares portuguesas
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
assumem um papel de grande relevância em todo o mundo. A atividade consular tem sido desenvolvida não só de modo a
Título III – Formulários assegurar os interesses de Portugal no mundo mas, essencialmente, a pensar nos portugueses que se encontram no estrangeiro
– e se tivermos em conta a crescente presença de portugueses no estrangeiro nas últimas décadas (seja porque aí passaram
a residir, a trabalhar ou apenas se deslocaram em viagem), facilmente percebemos que esta realidade levou à necessidade
de adaptar o papel das estruturas consulares portuguesas e o seu modo de funcionamento de forma a dar cumprimento ao
principio constitucional supra citado.
Foi na sequência desta necessidade de adequar o actual quadro de representações consulares às novas realidades da presença
portuguesa no mundo que o Governo português aprovou a Resolução do Conselho de Ministros n.º 66/2007, de 7 de Maio,
no qual se inclui um conjunto de medidas de simplificação e desmaterialização do procedimento administrativo, de forma a
modernizar, desburocratizar e informatizar os serviços consulares – no âmbito do Programa de Simplificação Administrativa
e Legislativa (SIMPLEX) – com vista a garantir ao cidadão português a prestação de um serviço mais eficiente e rápido,
dispensando a sua deslocação física aos postos consulares.
Título II – Ação Consular A função consular reveste um duplo aspeto: o da defesa dos interesses gerais do Estado e dos interesses dos cidadãos portu-
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil gueses, isto é, a defesa de interesses públicos e privados.
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria Através das funções consulares stricto sensu, é garantido o apoio consular (a nível de atos administrativos e de registo civil e
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento notariado) e a proteção consular, nomeadamente em casos de urgência e extrema necessidade, constituindo-se, assim, como o
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
garante do cumprimento do princípio constitucionalmente consagrado de que os portugueses residentes no estrangeiro gozam
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
dos mesmos direitos e deveres dos nacionais que vivem em Portugal.
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Título III – Formulários Assim como as funções diplomáticas se encontram fundamentalmente regulamentadas na Convenção de Viena sobre Relações
Diplomáticas, também as funções Consulares veem os seus contornos, limites, conteúdo e objetivos consagrados em diplomas
legais, entre os quais se destaca a Convenção de Viena sobre Relações Consulares.
Como em qualquer ramo de direito, é nos diplomas regulamentadores do Direito Consular que se encontram os princípios
alicerçadores de uma determinada prática que mereceu regulamentação jurídica. Tais princípios, comummente chamados
princípios fundamentais, porquanto os encontramos na génese de todo regime jurídico que regula a atividade consular,
são essencialmente os que se prendem com o respeito integral não só pela lei do país de que o agente consular e o utente dos
serviços consulares são nacionais como também pela lei e regulamentos do Estado recetor.
Se se tentarem extrair, do conjunto de normas que regulamentam as atividades que constituem as funções de um agente
consular e as competências do Posto Consular, os princípios fundamentais do Direito Consular, poder-se-á tentativamente
apontar para a existência de três princípios basilares:
10 Nota Técnica – Princípio da reciprocidade – o Estado recetor concede aos agentes e aos nacionais do Estado que envia os mesmos direitos
Prefácio e privilégios que aos seus é concedido naquele Estado. Não se trata, no entanto, de um princípio absoluto, podendo, nas
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
relações entre dois Estados, existir matérias em que (por comum acordo e por considerações de oportunidade política) a
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
reciprocidade não se verifique. É o caso, por exemplo, de o Estado que envia exigir visto aos nacionais do Estado recetor e
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
O Regulamento Consular Português vigente (Decreto-Lei nº 71/2009 de 31 de Março) estabelece um conjunto de princípios
sobre os quais assenta a reforma consular que visa adequar o atual quadro de representações consulares às atuais e reais
necessidades da presença portuguesa no mundo.
Este surge, essencialmente, da necessidade de definir as novas missões dos postos consulares, assentes na prestação dos servi-
ços consulares e na valorização da representação dos interesses políticos, diplomáticos, económicos e culturais de Portugal.
Título II – Ação Consular A rede consular portuguesa atual tem uma dimensão bastante considerável tendo em conta o tamanho do país. Atendendo ao
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil dinamismo da estrutura diplomática e consular portuguesa, a abertura e extinção de postos acontece com alguma frequência.
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado A lista atualizada poderá ser consultada em www.secomunidades.pt.
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Existem atualmente 118 Postos Consulares de Carreira divididos em 5 categorias:
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
a) Consulados-gerais (37);
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
b) Consulados (2);
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
c) Vice-consulados (8);
Título III – Formulários
d) Escritórios Consulares (4);
e) Secções Consulares (67).
Consulados Honorários – Os Consulados Honorários dependem necessariamente de um Posto Consular de Carreira e a sua
correspondência com a Secretaria de Estado deve ser sempre feita através do Posto de que dependem. Deste modo, mantém o
Posto Consular de carreira um controlo rigoroso sobre a legalidade e conveniência da atividade do Consulado Honorário.
À criação de Consulados Honorários não está subjacente a ideia de efetuar uma extensão dos serviços da Administração
Pública, como acontece com os Postos Consulares de Carreira, mas antes a necessidade de instituir um interlocutor privile-
giado entre o Estado que envia, por um lado, e as autoridades e o tecido empresarial local, por outro. Por isso, a prática de
atos consulares por parte dos Consulados Honorários sofre na maioria dos casos, de grandes restrições legais, não podendo,
por exemplo, conceder Passaportes ou emitir vistos, salvo algumas exceções. De resto, a inexistência de potenciais impetrantes
resulta na prática numa muito reduzida atividade consular desta natureza.
12 Nota Técnica Excetuam-se deste panorama alguns Consulados Honorários que, por terem na sua área de jurisdição uma comunidade
Prefácio nacional significativa (e um titular que oferece garantias de idoneidade à Secretaria de Estado), têm, neste momento, compe-
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
tências quase iguais às dos Postos de Carreira, recebendo mesmo, em alguns casos, subsídios do Estado para permitir a
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
continuidade do seu funcionamento.
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Título II – Ação Consular A inscrição consular é um ato consular mediante o qual a identificação dos cidadãos nacionais fica a constar dos arquivos do
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil Posto Consular em cuja área de jurisdição fixem a sua residência, sendo emigrantes, ou que se encontrem ocasionalmente,
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado quando não tenham residência no estrangeiro, depois de devidamente identificados. Embora os postos consulares devam pro-
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais mover a inscrição dos cidadãos nacionais residentes na sua área de jurisdição, este é um ato VOLUNTÁRIO, cuja iniciativa
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
compete exclusivamente ao interessado, ou ao seu representante legal quando este seja menor ou incapaz.
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Existem dois tipos de inscrição consular:
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Título III – Formulários 1. PROVISÓRIA: Quando o impetrante não possua um documento de identificação nacional (Cartão do Cidadão, Bilhete de
Identidade ou Passaporte), que com o mínimo de segurança permita avaliar se o seu titular e o seu portador são a mesma
e única pessoa (pois traz aposto a fotografia), ou possuindo-o, o mesmo não se encontre válido ou se encontre em estado
tal que torne legítimas as suspeitas de que o seu portador poderá não ser o seu verdadeiro titular, só se poderá efetuar a
inscrição provisória.
2. DEFINITIVA: Só poderá ser efetuada mediante a apresentação de um documento de identificação válido.
Não obstante a inscrição consular depender da manifestação de vontade de quem se pretende inscrever, é condição prévia e
indispensável à prática de atos consulares de carácter pessoal pelo Posto Consular. A prática de meros atos de reconhecimen-
to notarial ou legalização não dependem da prévia inscrição consular do impetrante.
Em casos de força maior, a julgar pelo prudente arbítrio do gerente do Posto, poderão ser praticados atos consulares a favor
de cidadãos nacionais cuja residência no estrangeiro se situe na área de jurisdição de outro posto. Quando assim for, o posto
15 Nota Técnica consular que praticar o ato enviará àquele outro onde o impetrante se encontra inscrito comunicação detalhada do mesmo
Prefácio ato, devendo este último arquivar no respetivo processo individual a referida comunicação.
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular Documentos necessários:
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
– Um dos seguintes documentos: CC, BI ou passaporte válido
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado – Uma fotografia tipo passe, atualizada, a cores
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais – Os menores, acompanhados por um dos progenitores ou tutor legal, deverão apresentar também uma certidão de nasci-
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem mento
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Título II – Ação Consular O Posto Consular surge como uma extensão da Administração Pública portuguesa, com competência para desempenhar
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil funções que, em Portugal, estão dispersas em diversos domínios, nomeadamente: registo civil; notariado; nacionalidade;
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado recenseamento eleitoral; serviço militar; emissão de documentos de identidade; entre outras situações previstas na lei.
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento É, pois, no desempenho de um conjunto de funções, próprias da Administração Pública, que o Posto Consular é um órgão de
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Registo Civil, querendo isto dizer que os agentes diplomáticos ou consulares podem exercer funções de Registo Civil a título
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
excepcional, praticando atos de Registo Civil (por força do art. 9º do Código do Registo Civil) relativos aos portugueses
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
residentes no estrangeiro ou que aí se encontrem acidentalmente.
Título III – Formulários
Sucede que, no âmbito da reforma legislativa de 2007 (com vista à simplificação dos procedimentos administrativos), o
código de registo civil, assim como alguns artigos do código civil e do código de registos e notariado, sofreram algumas alte-
rações que se traduziram em novas regras quanto à forma dos actos praticados e que em muito vão contribuir para a simpli-
ficação e desmaterialização dos mesmos.
O Decreto-Lei n.º 324/2007, de 28 de Setembro veio proceder à alteração das medidas do CRC, onde se destaca:
• Criação de uma base de dados nacional do Registo Civil;
• Implementação do Sistema Integrado do Registo e Identificação Civil (SIRIC).
Com estas alterações, os registos deixaram de ser lavrados em suporte de papel e passaram a ser lavrados em suporte infor-
mático, com todas as consequências que essa mudança pressupôs ao nível dos modelos de documentos, dos arquivos ou até
mesmo dos procedimentos.
Em primeiro lugar, os atos de registo praticados pelos Agentes Diplomáticos e Consulares deverão ser lavrados directamente
no suporte informático e integrados na base de dados do registo civil nacional.
Em segundo lugar, a certidão deve ser emitida imediatamente após a feitura de cada assento e entregue gratuitamente ao inte-
ressado. A entrega imediata da certidão ao interessado aplica-se apenas no caso dos assentos de casamento e de óbito; nos
casos de assento de nascimento, de declaração de maternidade ou de perfilhação a entrega da certidão deve ser efectuada
depois da integração do registo na base de dados do registo nacional (como se verá adiante).
No entanto, se os serviços não dispõem ainda de suporte informático, convém explicitar o modo como o registo se irá pro-
cessar:
Título II – Ação Consular • O envio deve ser feito, preferencialmente, por via informática,
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
• O prazo geral para o envio é de 15 dias (se outro não estiver previsto na lei).
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais Nascimento
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
O registo do nascimento de um cidadão português nascido no estrangeiro, pressupondo a atribuição da nacionalidade portu-
Capítulo 10 – Assistência
guesa (i.e., a manifestação expressa de vontade de ser português, assim como o estabelecimento da filiação relativamente a
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia progenitor português durante a menoridade do registando) pode ser feito por inscrição ou transcrição. A inscrição é atribu-
Título III – Formulários
tiva da nacionalidade originária portuguesa e o registo é lavrado com base na declaração prestada pelos declarantes; por
sua vez, a transcrição não é atributiva de nacionalidade, uma vez que o Posto Consular não lavra o registo, apenas funciona
como intermediário da Conservatória dos Registos Centrais (este é o procedimento menos frequente, a que o Posto Consular
deve recorrer apenas nas situações em que não estejam reunidas as condições para lavrar o registo por inscrição, como por
exemplo, no caso de dúvidas no estabelecimento da filiação).
Para se poder efetuar a inscrição do nascimento de menor ocorrido no estrangeiro, é necessária a presença de ambos os pais,
ou de procurador com poderes especiais para o ato (seus representantes legais).
Os atos de registo praticados pelos Agentes Diplomáticos e Consulares deverão ser lavrados directamente no suporte infor-
mático e integrados na base de dados do registo civil nacional. A entrega da certidão (meio de prova gratuita) deve ser
efetuada depois da integração do registo na base de dados do registo nacional. No entanto, o Posto Consular deve entregar
ao interessado o comprovativo da declaração prestada.
Para mais informações quanto à Lei da Nacionalidade consultar o capítulo 3 ou os seguintes links:
http://www.nacionalidade.sef.pt/duvidas.html
http://www.irn.mj.pt/sections/irn/a_registral/registos-centrais/docs-da-nacionalidade/atribuicao/atribuicao-nac-a1n1c/
21 Nota Técnica – Certidão de Nascimento do progenitor português com casamento averbado emitida para fins de atribuição da nacio-
Prefácio nalidade portuguesa;
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
– Documento de identificação válido dos pais.
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
NB. Se o registando não tiver documento de identidade estrangeiro são necessárias duas testemunhas de maioridade e credíveis, munidas de
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Título III – Formulários – Certidão de casamento (se o casamento não estiver averbado na certidão de nascimento);
– Justificativo de domicílio.
• pais não casados entre si aquando do nascimento
Documentos necessários:
– Documento de Identificação da primeira nacionalidade do registando;
– Cópia integral do registo nascimento do registando (há menos de 3 anos), emitido pela entidade competente com a
assinatura do progenitor português.
Ou, se não foi ele o declarante:
– Fotocópia certificada conforme do acto de reconhecimento do progenitor português por ser indispensável figurar a
assinatura deste;
– Certidão de nascimento do progenitor português.
OBS 2: Os serviços consulares podem encarregar-se da obtenção das certidões de nascimento e de casamento indispensáveis ao processo de re-
gisto de nascimento.
Título II – Ação Consular O respectivo Assento será lavrado por inscrição, se for efectuado perante o agente consular, ou por transcrição, se tiver sido
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil realizado perante sacerdotes católicos ou perante as autoridades locais de registo civil do país em causa.
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
Nos termos do artigo 1610º do Código Civil e do art. 164.º e seguintes do CRC, a celebração do casamento deve ser precedi-
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
da de um processo preliminar de publicações destinado à verificação da inexistência de impedimentos (o processo é iniciado
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
com uma declaração dos nubentes prestada perante o agente consular, que exerce exatamente as mesmas funções que um
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência conservador do registo civil).
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Título III – Formulários A) Casamentos celebrados pelo agente consular (por inscrição)
Nestes casos o procedimento é igual ao observado nos casamentos celebrados em Portugal. O posto consular competente é o
da área de residência de ambos os nubentes ou só de um deles, se residirem em áreas diferentes.
Quando o casamento é realizado perante sacerdotes católicos ou perante as autoridades locais de registo civil e um ou ambos
os nubentes possuírem a nacionalidade portuguesa, é igualmente necessário que, antes da celebração do matrimónio, seja
organizado o competente processo preliminar de publicações que culminará com a emissão de um certificado para casamento.
O agente consular lavrará o respectivo assento por transcrição, com base na certidão de casamento que lhe for apresentada
no caso do casamento ter sido celebrado perante as autoridades locais e for precedido do processo preliminar de publicações;
caso não seja, o agente consular não poderá proceder à sua transcrição sem que antes organize “a posteriori” o respetivo
processo (valendo a certidão apresentada como declaração para o casamento).
24 Nota Técnica A não observância pelos nubentes da obrigatoriedade de iniciarem o processo preliminar de publicações terá consequências
Prefácio ao nível do regime de bens aplicável no casamento. Para mais informações quanto ao processo preliminar de casamento e aos
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
impedimentos:
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/Dossiers/DOS_vou+casar++quais+os+procedimentos.htm?passo=1
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
26 Nota Técnica • Sem processo de casamento preliminar aberto no Consulado (casamentos celebrados junto da autoridade local)
Prefácio Documentos necessários:
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
– Certidão de nascimento portuguesa, para fins de casamento;
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
– Cópia integral do assento de nascimento de cada um (para os nubentes nascidos no estrangeiro);
Título II – Ação Consular – Cópia integral do assento de casamento;
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil – Documento de identidade e justificativo de residência, do nubente que se apresentar;
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
– Original de convenção antenupcial e respectiva tradução feita por tradutor ajuramentado (se for caso disso).
Capítulo 5 – Procuradoria
Os casamentos celebrados entre portugueses sem terem sido precedidos de processo preliminar aberto no consulado,
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento ficam submetidos ao regime de separação imperativa de bens, pelo que não é necessário apresentarem a convenção
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros antenupcial se a houver.
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações OBS: Os serviços consulares podem encarregar-se da obtenção das certidões de nascimento e de casamento indispensáveis ao processo de regis-
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
to de casamento.
Título III – Formulários
Casamentos de conveniência
Casamentos de conveniência, também chamados casamentos brancos, são casamentos celebrados entre um nacional de um
Estado Membro da União Europeia e um nacional de um país terceiro, tendo por único objetivo contornar as regras relativas
à entrada e permanência de nacionais de países estrangeiros e obter, para o nacional do país estrangeiro, uma autorização de
estadia ou de residência num Estado Membro.
27 Nota Técnica Segundo o Art.º 186 da Lei 23/2007 de 4 de Julho, o casamento branco é crime: “Quem contrair casamento com o único
Prefácio objetivo de proporcionar a obtenção ou de obter um visto ou uma autorização de residência ou defraudar a legislação vigen-
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
te em matéria de aquisição da nacionalidade é punido com pena de prisão de 1 a 4 anos.”
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular No caso de existirem fatores que apoiem a presunção de que se trata de casamento de conveniência, a celebrar ou a trans-
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
crever, o agente consular deve comunicá-lo à Secretaria de Estado que se encarregará de transmitir ao Serviço de Estrangeiros
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
e Fronteiras para efeitos de investigação, com conhecimento ao Ministério Público, e suspender o respetivo processo de
Capítulo 4 – Notariado
casamento, que ficará a aguardar o resultado dessa comunicação.
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros Divórcio
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Os Postos Consulares portugueses encontram-se impedidos de efetuar o processo destinado ao divórcio (artigo 52.º do Regu-
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Os cidadãos que se tenham divorciado no estrangeiro e que queiram ver esse fato averbado no seu assento de nascimento
deverão seguir os seguintes procedimentos:
1. Quando a sentença de divórcio foi proferida num Estado Membro da União Europeia antes de 1 de Março de 2001
A decisão deve ser revista e confirmada pelo Tribunal de Relação em Portugal, devendo os interessados constituir advogado
em Portugal a quem enviarão os seguintes documentos:
– Cópia autêntica da sentença de divórcio;
– Tradução para português da sentença legalizada por tradutor ajuramentado;
28 Nota Técnica 2. Quando a sentença de divórcio foi proferida num Estado Membro da União Europeia depois de 1 de Março de 2001
Prefácio
De acordo com o Regulamento CE nº 2201/2003 do Conselho, de 27/11/2003, os divórcios pronunciados pelos Tribunais de
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo um Estado Membro após 1 de Março de 2003 são reconhecidos em Portugal sem necessidade de confirmação pelo Tribunal
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular da Relação, bastando a apresentação no Posto consular dos seguintes documentos:
Título II – Ação Consular – Sentença de divórcio emitida pelo Tribunal que proferiu a sentença;
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil – Tradução para português da sentença por tradutor ajuramentado;
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado – Certificado previsto pelo artigo 39º do acima referido Regulamento, emitido pelo Tribunal que emitiu a decisão;
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
– Tradução do referido certificado para português por tradutor ajuramentado.
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
3. Quando a sentença de divórcio foi proferida por um Tribunal estrangeiro fora da União Europeia
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
A decisão deve ser revista e confirmada pelo Tribunal de Relação em Portugal, devendo os interessados constituir advogado
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
em Portugal a quem enviarão os seguintes documentos:
Título III – Formulários
– Cópia autêntica da sentença de divórcio;
– Tradução para português da sentença legalizada por tradutor ajuramentado.
Óbito
Por regra, o óbito de português ocorrido no estrangeiro deve ser lavrado pelo Posto Consular com competência para tal nos
termos da alínea c), do n.º 1, do artigo 52.º do Regulamento Consular. Assim, o Posto Consular lavra o assento, bem como
os averbamentos decorrentes do óbito e disponibiliza-o na base de dados do Registo Civil nacional; também pode acontecer
que o assento de óbito seja lavrado por qualquer Conservatória do Registo Civil em Portugal.
São competentes para lavrar os Assentos de óbito de cidadãos portugueses os Postos consulares em cuja área de jurisdição
tenha ocorrido o falecimento.
29 Nota Técnica O registo do óbito, sendo obrigatório, lavra-se por meio de assento. Este assento pode ser lavrado por inscrição ou por trans-
Prefácio crição; no entanto, a forma mais comum, no caso de óbito ocorrido no estrangeiro, é a de transcrição. Por inscrição regista-se
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
o óbito ocorrido no estrangeiro, quando declarado na repartição consular competente, bem como o óbito ocorrido em viagem
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
a bordo de navio ou aeronave português, quando as autoridades de bordo não tenham lavrado o respectivo registo e o óbito
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Título II – Ação Consular seja depois declarado na repartição competente. Neste caso, compete ao funcionário que recebe a declaração averiguar
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
da veracidade das declarações prestadas Por transcrição regista-se o óbito ocorrido no estrangeiro, cujo registo tenha sido
Capítulo 3 – Nacionalidade efetuado pelas autoridades locais.
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais É boa prática, no caso de óbito ocorrido no estrangeiro, obter a Certidão local de registo do óbito passada pela entidade local
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
competente, e proceder ao assento por transcrição. O assento de óbito pode ficar incompleto, uma vez que para a realização
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
do assento apenas são indispensáveis os elementos necessários à identificação do falecido.
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia Documentos Necessários:
Título III – Formulários
A) Se o defunto for de nacionalidade portuguesa:
– Cópia integral do Assento de Nascimento, para efeitos de registo de óbito;
– Cópia integral do Assento de Casamento, se o defunto era casado, para fins de registo de óbito;
– Cópia integral do assento de óbito emitido pela autoridade competente.
NB.: Se ao morrer, o defunto não tiver nos seus registos os averbamentos correspondentes ao actual estado civil, será necessário proceder à sua
feitura antes do registo de óbito.
Título II – Ação Consular Tal Convenção não estatui a figura jurídica da dupla nacionalidade, apenas confere uma igualdade de direitos e deveres gerais
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
ou uma igualdade de direitos políticos entre os nacionais destes dois países, não perdendo nenhum deles a sua nacionalidade
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
de origem nem adquirindo a outra nacionalidade.
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais Os pedidos de estatuto de igualdade e de estatuto especial de igualdade de direitos políticos são diversos, e o primeiro é inde-
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem pendente do segundo não podendo, porém, ser requerido o estatuto de igualdade de direitos políticos sem que já tenha sido
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
requerido, ou se requeira simultaneamente, o estatuto geral de igualdade.
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
O estrangeiro investido no estatuto de igualdade gozará, sem limitações diferentes das sofridas pelo nacional originário, dos
seguintes direitos, entre outros:
a) do direito de exercício de atividades económicas;
b) do direito ao trabalho, sem dependência de autorização administrativa ou subordinação a limitação quantitativa;
c) do direito de desempenhar, também sem limitação quantitativa, funções nos órgãos de sociedade ou de quaisquer pessoas
coletivas;
O estrangeiro que goze do estatuto de igualdade não está sujeito à extradição, salvo se requerida pelo Governo do Estado da
sua nacionalidade.
São requisitos para que se possa solicitar o estatuto especial de igualdade de direitos políticos, os seguintes:
a) residência em território brasileiro há mais de 5 anos;
b) saber ler e escrever português;
c) estar no gozo dos direitos políticos do Estado da nacionalidade.
Os pedidos de aquisição de qualquer destes estatutos são instruídos com os seguintes documentos:
1 – Cédula de identidade de estrangeiro;
2 – Certidão consular de nacionalidade, expedida em data recente, e em que conste o fim a que se destina;
3 – Atestado policial comprovativo da residência há mais de 5 anos no Brasil;
32 Nota Técnica 4 – Certidão consular que ateste estar no gozo dos direitos políticos do Estado da nacionalidade;
Prefácio 5 – Documento que prove saber ler e escrever.
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Os documentos referidos em 2 e 4 são emitidos pelo Posto Consular competente mediante apresentação de certidão narrativa
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular completa de nascimento e certificado de registo criminal.
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Título II – Ação Consular Nos termos da Lei da Nacionalidade há duas vias possíveis para obter a nacionalidade portuguesa: atribuição ou aquisição.
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
I. Atribuição da nacionalidade (nacionalidade originária)
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento São os casos daqueles que são portugueses de origem, nomeadamente:
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros a) Os filhos de pai ou mãe portugueses, nascidos em território português ou sob administração portuguesa, ou no estrangei-
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações ro se o progenitor português aí se encontrar ao serviço do Estado Português;
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
b) Os filhos de pai ou mãe portugueses nascidos no estrangeiro, se declararem que querem ser portugueses ou inscreverem o
Título III – Formulários
nascimento no registo civil português, mediante declaração prestada pelos próprios ou, no caso de serem incapazes, pelos
seus representantes legais;
c) Os indivíduos nascidos em território português, filhos de estrangeiros que aqui residam com título válido de autorização
de residência há, pelo menos, 6 ou 10 anos, conforme se trate, respectivamente, de cidadãos nacionais de PALOP ou de
outros países, e desde que não se encontrem ao serviço do respectivo Estado, se declararem que querem ser portugueses;
d) Os indivíduos nascidos em território português quando não possuam outra nacionalidade.
Documentos Necessários:
A. Filhos de portugueses
a. Menores de idade
i. Pais casados entre si e ambos de nacionalidade portuguesa
Presença obrigatória de ambos os pais. Devem trazer:
b. Maiores de idade
i. Nascidos no país do pedido
– Cópia integral do registo de nascimento do registando;
– Certidões de nascimento dos pais;
– Documento de identidade válido.
ii. Nascidos noutros países estrangeiros
– Mesmos documentos, legalizados e traduzidos.
36 Nota Técnica Os documentos que deve entregar para instruir o processo são os seguintes:
Prefácio
1. Certidão do assento de casamento;
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo 2. Certidão de nascimento do cônjuge estrangeiro;
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular 3. Certidão de nascimento do cônjuge português com o casamento averbado;
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
4. Certificado da nacionalidade estrangeira;
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
5. Certificado do registo criminal emitido por autoridades portuguesas, autoridades do país do interessado, autoridades do
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
país onde tenha tido residência;
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
6. Documentos comprovativos da ligação efetiva a Portugal (titulo de residência em Portugal, certificado de trabalho, cartão
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
de segurança social, cartão de contribuinte, declaração de rendimentos ou de IRS, NIB bancário, certificado de conheci-
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência mento da língua portuguesa, certidões de nascimento de filhos de nacionalidade portuguesa…)
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia 7. Documento de identidade válido e justificativo de domicílio
Título III – Formulários
A aquisição da nacionalidade pelo casamento está sujeita a registo obrigatório e os seus efeitos só se produzem a partir da data
em que tal registo seja lavrado.
B. Pela adoção
O adotado plenamente por um nacional português pode adquirir a nacionalidade portuguesa. O processo deve ser instruído
com prova da nacionalidade portuguesa do adotante.
A adoção plena é uma espécie de adopção que se caracteriza por ter efeitos mais extensos que a outra modalidade de adoção,
a adoção restrita. Na adoção plena o adotado adquire a situação de filho do adotante e integra-se com os seus descendentes
na família deste, extinguindo-se as relações familiares entre o adotado e a sua família natural.
37 Nota Técnica Os serviços consulares não são competentes para instruírem processos de adoção. Poderão apenas prestar as informações
Prefácio necessárias sobre matéria. Aos postos consulares caberá apenas, e após a decisão judicial de adoção, averbar o facto no
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Assento de nascimento do adotado.
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Documentos necessários:
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
– Certidão de nascimento do adotado e do adotante;
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade – Sentença de adoção;
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria – Documento de identidade do adotado (se este for maior) ou do adotante e do adotado (se este for menor).
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem C. Por naturalização
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência A nacionalidade portuguesa por naturalização é concedida pelo Ministro da Administração Interna, a requerimento do inte-
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia ressado, aos estrangeiros que satisfaçam cumulativamente os seguintes requisitos:
Título III – Formulários
1. Ter 18 anos (ou ser emancipado face à lei portuguesa);
2. Residir em território português com título válido de autorização de residência há, pelo menos, 6 ou 10 anos, conforme se
trate, respetivamente, de cidadãos nacionais de PALOP ou de outros países
3. Conhecer suficientemente a língua portuguesa;
4. Comprovar a existência de uma ligação efetiva à comunidade nacional;
5. Ter idoneidade cívica;
6. Possuir capacidade para assegurar a sua subsistência.
Os requisitos de tempo necessário de residência legal em Portugal, de conhecimento da língua portuguesa, e de ligação
efectiva à comunidade, podem ser dispensados em relação aos que tenham tido a nacionalidade portuguesa, aos descendentes
de portugueses, aos membros de comunidades de ascendência portuguesa e aos estrangeiros que tenham prestado ou sejam
chamados a prestar serviços relevantes ao Estado Português.
38 Nota Técnica O requerimento para aquisição da nacionalidade portuguesa, assinado pelo interessado, deverá ser entregue no posto consular
Prefácio da área da residência. Deve conter o nome completo do estrangeiro interessado, a data de nascimento, o estado civil, a natu-
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
ralidade, a filiação, a nacionalidade, o lugar da residência actual e aquele em que tenha residido anteriormente, a actividade
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
que exerce e, por último, os motivos pelos quais se deseja naturalizar.
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Título II – Ação Consular Nota: existe um requerimento tipo, gratuito, acessível via internet em www.sef.pt, ou junto de qualquer direcção ou delegação regional do SEF.
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil Neste caso o requerimento deve ser assinado na presença do notário.
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria Documentos necessários:
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento i) Naturalização de maiores ou emancipados
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros – Requerimento;
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
– Certidão de cópia integral do nascimento do requerente, com menos de 180 dias, legalizada ou traduzida;
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
– Documento emitido pelo SEF, comprovativo de residência legal em Portugal há pelo menos 6 anos;
Título III – Formulários
– Documento comprovativo de conhecimento de língua portuguesa;
– Certificados de registo criminal do seu país de origem, de Portugal e dos outros países onde tenha eventualmente residido;
– Documento de identidade válido.
Título II – Ação Consular – Certificados de registo criminal de Portugal e dos países de anterior residência;
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
– Documento de identidade válido.
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
iv) Naturalização de maiores ou emancipados nascidos no estrangeiro, com um ascendente de 2º grau na linha recta (avô ou
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais avó) que não tenha perdido a nacionalidade portuguesa
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem – Requerimento dirigido ao Ministério da Justiça;
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
– Certidão de nascimento com menos de 180 dias devidamente legalizada no país de origem;
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
– Certidão de registo de nascimento do ascendente em 2º grau e do progenitor descendente daquele;
Título III – Formulários – Documento comprovativo de conhecimento da língua portuguesa;
– Certificados de registo criminal de Portugal, de país de origem e dos países de anterior residência;
– Documento de identidade válido.
v) Casos especiais de naturalização: maiores ou emancipados não apátridas, que tenham tido nacionalidade portuguesa ou
mantenham laços com Portugal
– Requerimento dirigido ao Ministério da Justiça (com eventual indicação das circunstâncias da perda de nacionalidade);
– Certidão de nascimento;
– Certificados de registo criminal de Portugal, do país de origem e dos países onde tenha residido;
– Prova de ascendência portuguesa (certidão de nascimento do ascendente);
– Prova de prestação de serviços relevantes a Portugal.
iii) Reaquisição da nacionalidade por aquele que a perdeu, por voluntariamente ter adquirido outra nacionalidade
Documentos a apresentar:
– Declaração de reaquisição;
– Certidão de cópia integral de nascimento portuguesa, com menos de 180 dias, para fins de nacionalidade;
– Certificado de nacionalidade, traduzido e legalizado;
– Documento de identidade válido.
Se tiver duas ou mais nacionalidades e uma delas for portuguesa, só esta releva face à lei portuguesa.
Aquele que, tendo outra nacionalidade, não quiser ser português, deve declará-lo. Se não fizer essa declaração a nacionali-
dade portuguesa subsiste.
Segundo o art. 15º da Declaração Universal dos Direitos do Homem, ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacio-
nalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
Título II – Ação Consular Os titulares dos postos consulares têm competências para agirem “na qualidade de Notário e de Conservador do Registo
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil Civil”, a título excepcional.
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
Se atentarmos ao disposto no artigo 1.º do Código do Notariado, constata-se que a função notarial se destina a “dar forma
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
legal e conferir fé pública aos actos jurídicos extrajudiciais”.
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros Nos termos do n.º 2 do art. 4º do Código do Notariado, os agentes consulares portugueses têm competência para:
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações a) lavrar testamentos públicos, instrumentos de aprovação, depósito e abertura de testamentos cerrados e de testamentos
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
43 Nota Técnica h) Lavrar instrumentos para receber a declaração, com carácter solene ou sob juramento, de honorabilidade e de não se estar
Prefácio em situação de falência, nomeadamente, para efeitos do preenchimento dos requisitos condicionantes, na ordem jurídica
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
comunitária, da liberdade de estabelecimento ou de prestação de serviços;
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
i) Lavrar instrumentos de actas de reuniões de órgãos sociais;
Título II – Ação Consular l) Lavrar termos de abertura de sinal;
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
m) Transmitir por telecópia, sob forma certificada, o teor dos instrumentos públicos, registos e outros documentos que se
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado achem arquivados no cartório, a outros serviços públicos perante os quais tenham de fazer fé e receber os que lhe forem
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais transmitidos, por esses serviços, nas mesmas condições;
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem n) intervir nos actos jurídicos extrajudiciais a que os interessados pretendam dar garantias especiais de certeza e autenticidade.
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Esta enumeração das atribuições dos notários não é taxativa, pelo que os interessados podem recorrer aos serviços notariais
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
do Posto Consular para outros fins que não estejam assinalados especificamente.
Título III – Formulários
Procuração Pública
– Minuta de procuração (se a tiver)
– CC ou BI válido
– Caso não apresente CC ou BI válido, são necessários dois abonadores com documentos de identidade válidos, com o estado
civil actualizado e justificativos de residência, que não sejam familiares próximos do outorgante (pais, avós, filhos ou
irmãos)
– NIF (se o tiver)
– Justificativo de residência
– Nome, estado civil, NIF e residência do procurador
Nota: No caso de ser representante de uma sociedade, é necessário apresentar o documento comprovativo do vínculo existente.
Termo de autenticação
– CC ou BI válido
– NIF (se o tiver)
– Justificativo de residência
Reconhecimento de assinatura
De tradutor ajuramentado
– CC ou BI válido
– Justificativo de residência
Obs.: Requer haver depósito de assinatura nos serviços consulares, sendo reconhecimento feito “na qualidade de”
Título III – Formulários Uma vez apresentado pelo testador o testamento cerrado para aprovação, o notário deve lavrar o respectivo instrumento que
deverá conter as seguintes declarações prestadas pelo testador:
a) que o escrito apresentado contém as suas disposições de última vontade;
b) que está escrito e assinado por ele, ou escrito por outrém, a seu rogo, e somente assinado por si, ou que está escrito e
assinado por outrém, a seu rogo, visto ele não poder ou não saber assinar;
c) que o testamento não contém palavras emendadas, truncadas, escritas sobre rasuras ou entrelinhas, borrões ou notas
marginais ou, no caso de as ter, que estão devidamente ressalvadas;
d) que todas as folhas, à excepção da assinada, estão rubricadas por quem assinou o testamento.
Nota: o instrumento de aprovação deve conter, no caso de o testamento não ter sido escrito pelo testador, a declaração, feita
por este, de que conhece o seu conteúdo por tê-lo já lido.
47 Nota Técnica Os testamentos lavrados no estrangeiro pelos agentes consulares podem ser transcritos na Conservatória dos Registos Cen-
Prefácio trais, mediante a apresentação das respectivas certidões de teor (art.º 206.º do CN). Porém, a transcrição dos testamentos em
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
vida do testador só pode ser requerida por este.
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular Documentos necessários:
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
– Certidão de nascimento do testador;
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
– Cartão de cidadão ou o bilhete de identidade valido;
Capítulo 4 – Notariado
– Justificativo de residência;
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais – Duas testemunhas (que não sejam familiares entre eles nem familiares do testador) com cartão de cidadão ou o bilhete de
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem identidade válidos.
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações Testamento internacional
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Título III – Formulários É o testamento escrito pelo testador ou por terceiro em qualquer língua, o qual terá de obedecer à Lei Uniforme sobre a Forma
de Um Testamento Internacional (Decreto n.º 252/75 De 23 de Maio, Convenção Relativa à Lei Uniforme sobre a Forma de
Um Testamento Internacional). O testador deverá declarar na presença de duas testemunhas e de uma pessoa habilitada a
tratar de matérias relativas ao testamento internacional que o documento constitui o seu testamento e que conhece as dispo-
sições nele contidas. O testador em testamento internacional deverá assinar o testamento na presença das testemunhas e da
pessoa habilitada ou, se já o houver previamente assinado, reconhecer a sua assinatura. As pessoas habilitadas para tratar dos
testamentos internacionais são os notários e os agentes consulares portugueses em serviço no estrangeiro.
Título II – Ação Consular De acordo com o disposto na Convenção de Viena sobre Relações Consulares [Cf. Art.º 5.º als. a), e), f), g), i), j), m)], podem
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil os agentes consulares agir como procuradores de cidadãos nacionais, bem como na qualidade de agentes judiciais do Estado
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado que envia, dentro dos limites permitidos pelo Direito Internacional e pelo ordenamento jurídico local. O exercício de pro-
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
curadoria por parte dos Postos Consulares verifica-se principalmente nas seguintes áreas:
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem A obtenção e legalização de certidões, traduções ou documentos por forma a poderem produzir efeitos no ordenamento jurí-
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência dico português é uma das principais atividades dos postos consulares, embora muito já seja possível fazer através do Portal
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia do Cidadão.
Título III – Formulários
49 Nota Técnica Pode ser requerido pelo próprio, pelos seus descendentes e ascendentes, tutor ou curador, por se presumir o interesse do titular,
Prefácio ou por qualquer outra pessoa que prove efetuar o pedido em nome ou no interesse do titular do certificado a emitir. Esta
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
prova faz-se por declaração escrita do titular, especificando o motivo de não comparência, o fim a que o certificado se destina
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais e a indicação da identificação da pessoa a quem se encarregou de fazer o requerimento.
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Título III – Formulários assinado, deverá ser remetido a estes serviços para a seguinte morada:
Direção de Serviços de Identificação Criminal – Serviço de Consulados
Av. D. João II, nº 1.08.01 D/E, 13º
1990-097 Lisboa
PORTUGAL
Juntamente com o impresso deverá ser remetida: cópia simples do bilhete de identidade ou cartão do cidadão válido,
ou cópia autenticada de outro documento válido (Passaporte; Título de residência; Documento nacional de identifi-
cação emitido pela autoridade nacional competente dos seguintes países, no âmbito de convenções internacionais
que vinculam Portugal: um dos Estados Membros da União Europeia; Suíça; Angola; Guiné-Bissau; Moçambique; São
Tomé e Príncipe), comprovativo do pagamento da quantia de € 6,75, relativa ao preço do certificado e aos custos da
remessa do mesmo por correio registado para a morada que indicar. Aquela quantia poderá ser: remetida em dinheiro;
paga por cheque sobre banco com representação em Portugal; paga com vale postal internacional.
c) Em alternativa, o interessado pode autorizar um terceiro a pedir o seu certificado em Portugal.
50 Nota Técnica Para mais informações sobre certificados de registo criminal, consultar: http://www.dgaj.mj.pt/sections/files/identificacao-
Prefácio criminal/identificacao-criminal/como-obter-um/downloadFile/file/2-certificado_pessoa_singular.pdf?nocache=1339772097.82
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais Certificado de residência para fins administrativos
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Paradeiros
Os agentes consulares procedem à obtenção de informações sobre o paradeiro de nacionais em dois casos: a pedido dos fami-
liares e por ordem judicial. Os pedidos de paradeiro efetuados por particulares surgem quando um familiar ausente no estran-
geiro deixa subitamente de dar notícias ou, mais frequentemente até, quando se torna necessário contactar um familiar há
anos (por vezes muitas décadas) desaparecido para se proceder, por exemplo, à partilha de uma herança. Os Postos Consula-
res compulsam os seus arquivos e informam acerca da existência de inscrição consular em nome do nacional cujo paradeiro
se procura. Em grande parte dos casos são apenas estas as diligências efetuadas. Mas os agentes consulares deverão também
52 Nota Técnica consultar as competentes autoridades locais, tentando satisfazer, na medida do possível, os requisitos legais frequentemente
Prefácio impostos ao fornecimento de informações deste tipo.
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Também os tribunais podem solicitar informações sobre o paradeiro de cidadãos nacionais. Neste caso, trata-se de nacionais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular que, tendo sido chamados a juízo e não tendo comparecido, ou a quem não tenha sido possível citar ou notificar, o tribunal
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
creia por alguma razão que se encontrem na área de jurisdição de um determinado posto consular. Também aqui, muitas
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
vezes, como nos pedidos de paradeiro efetuados por particulares, o que se pretende é menos localizar o nacional em causa, o
Capítulo 4 – Notariado
que de resto é frequentemente impossível, do que produzir o efeito jurídico decorrente da impossibilidade da sua localização
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais (v.g. a citação edital, etc.). Assim, e como nos pedidos efetuados por particulares, deverão os agentes consulares fazer uso do
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem seu escrutínio para determinar quais os interesses, subjacentes ao pedido, por forma a promover, com economia, as diligências
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
julgadas necessárias.
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Na ausência de Tratado ou Convenção, o cumprimento da rogatória dependerá sempre dos princípios de ordem pública do
Direito Processual local. Aliás, no Direito Português, mesmo na vigência de qualquer instrumento de fonte internacional que
expressamente o não preveja, a diligência solicitada na carta rogatória não deverá ser efetuada se o seu conteúdo ofender os
princípios fundamentais da ordem pública internacional do Estado português (Art.º 22.º, n.º 1 do Código Civil, de aplicar
53 Nota Técnica analogicamente neste caso. Cf. Ac. R. Lx. de 22-02-78, e Art.º 232.º, n.º 1, alínea b) do CPP). Seria, por hipótese, o caso
Prefácio de uma rogatória oriunda de um Estado com o qual Portugal mantivesse um acordo de cumprimento cartas rogatórias que
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
solicitasse a notificação do conteúdo de uma sentença de morte.
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Em caso de alteração de residência, o eleitor deve promover à transferência da sua inscrição no posto consular situado na área
da sua nova residência, mediante a entrega do BI, CC, a fim de ser processada a respectiva actualização.
As operações de recenseamento eleitoral ficam suspensas, segundo as disposições legais em vigor, 60 dias antes de cada ato
eleitoral.
Obs.:
1. As operações de recenseamento eleitoral são feitas actualmente através do novo programa informático “SIGRE”.
2. Todos os cidadãos podem conhecer a sua situação em termos de recenseamento eleitoral por via de consulta ao site
https://www.recenseamento.mai.gov.pt/.
Se mudar de morada, o que devo fazer para transferir a minha inscrição no recenseamento eleitoral?
Tem que obrigatoriamente proceder à atualização da residência no CC. A transferência automática de local de inscrição no
recenseamento só se efetiva com o levantamento do CC. Não basta a sua requisição, é preciso aguardar pela emissão e levan-
tamento. Poucos dias após o levantamento já poderá verificar a transferência no site do Sistema de Informação e Gestão do
Recenseamento Eleitoral (SIGRE).
Título III – Formulários tugueses que atingem, em cada ano, a idade de início das obrigações militares.
O recenseamento é obrigatório para os cidadãos de sexo masculino sendo voluntário para as pessoas do sexo feminino.
Na sequência da Medida 148 do programa Simplex 2007, a partir de 2009, o recenseamento militar passou a ser automático,
sendo o processo feito via Internet, com o Ministério da Justiça a transferir automaticamente para o Ministério da Defesa os
dados relativos a todos os cidadãos no momento em que façam 18 anos, evitando assim deslocações ao Consulado.
No entanto, e no quadro das obrigações militares obrigatórias ainda vigentes, encontra-se o Dia da Defesa Nacional. Os
jovens residentes no estrangeiro podem ser dispensados da comparência ao Dia de Defesa Nacional, mediante requerimento
enviado diretamente pelo interessado ao Ministério da Defesa, reconhecido pelo Consulado.
Documentos a apresentar:
– CC ou BI válido
57 Nota Técnica – Na falta de documento de identificação é necessário vir acompanhado de duas testemunhas idóneas que abonem a sua
Prefácio identidade
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
– Documento comprovativo de residência no estrangeiro há mais de 185 dias, caso exista.
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular A prestação de serviço militar por cidadãos bi-nacionais em algum dos países da UE, designadamente em França, permite a
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
dispensa de realização do serviço militar em Portugal, devendo estes cidadãos entregar o comprovativo correspondente no
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
Consulado da sua residência.
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria Para mais informações, recomenda-se a consulta do seguinte link: http://ddn.dgprm.pt/
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Título II – Ação Consular Compete também aos Postos consulares a emissão de diversos documentos aos cidadãos nacionais. Em alguns casos, no âm-
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil bito da extensão dos serviços da Administração Pública interna, emitem ou instruem os pedidos de emissão de documentos
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado por forma evitar aos interessados a necessidade de se deslocarem a Portugal para os obter: é o caso dos Cartões de Cidadão,
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Bilhetes de Identidade e dos Passaportes. Em outros casos, a emissão dos documentos é da competência exclusiva dos Postos
Capítulo 7 – Recenseamento
Consulares, por se prenderem com situações especiais em que cidadãos nacionais residentes ou em trânsito no estrangeiro
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros frequentemente se encontram: é o caso dos Títulos de Viagem Única, dos Certificados de Bagagem e dos Certificados de
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações Residência.
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
1. Cartão de cidadão
Requisição e levantamento:
59 Nota Técnica Quando terá que obter o CC um titular do BI? (incluindo os titulares de BI vitalício)?
Prefácio
– Sempre que precisar de alterar alguma informação do seu documento de identificação, incluindo alteração de morada, ou
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo de um dos documentos (cartão de contribuinte, cartão de utente da saúde ou de segurança social)
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular – O BI permanecerá um documento válido até ser regulada, por iniciativa legislativa, a forma de substituição pelo cartão de
Título II – Ação Consular cidadão, bem como a respetiva calendarização.
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
O CC tem que ser levantado no mesmo local onde foi realizado o pedido?
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Não. É possível o levantamento do CC num local diferente daquele onde tenha sido realizado o pedido. Não entanto, esta
Capítulo 7 – Recenseamento
indicação deve ser claramente identificada pelo titular no momento do pedido.
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
O CC pode ser levantado por um cidadão diferente do titular?
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
O cartão do cidadão pode ser levantado por terceiros mediante indicação do requerente no momento do pedido devendo
Título III – Formulários
mencionar os seguintes elementos:
– Tipo de documento
– Número de identificação
– Data de emissão/validade
– Entidade emissora
– Nome e data de nascimento
Se o cidadão perder a sua carta PIN, pode proceder ao levantamento do seu cartão?
Não. O cidadão tem obrigatoriamente que apresentar a sua carta PIN recebida na morada indicada no momento do pedido.
Caso a tenha perdido, deve solicitar o pedido de uma segunda via da mesma, desde que não tenham passado 90 dias após o
pedido do cartão. Se este prazo for ultrapassado, o cidadão tem obrigatoriamente que solicitar um novo CC.
60 Nota Técnica Existe um prazo para efetuar o levantamento e a ativação dos códigos do cartão do cidadão?
Prefácio
Sim. O CC ficará no posto de atendimento onde foi emitido, ou aquele onde foi solicitado o seu levantamento, a fim de ser
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo levantado, durante um ano. Esse prazo é contado a partir da data de envio dos códigos de ativação para o titular do cartão.
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Título II – Ação Consular O titular interdito ou inabilitado por anomalia psíquica pode ter CC?
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil Apresenta ou não o BI – requer o acompanhamento de outro terceiro identificado com o BI, CC, Autorização/título de Resi-
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado dência ou documento de inscrição no Consulado, fazendo-se acompanhar por um documento que comprove a sua qualidade
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
de quem, nos termos legais, exerce a tutela ou curatela.
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Alteração de morada:
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações A morada, uma vez confirmada, será comunicada para os devidos efeitos aos serviços de identificação civil, finanças, saúde,
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
segurança social e recenseamento eleitoral.
Título III – Formulários
Para solicitar a alteração de morada num local de atendimento, o cidadão deverá ter consigo o seu CC e encontrar-se acom-
panhado por cidadão responsável no caso de menores de 12 anos ou cidadão em regime de tutela ou curatela do respectivo
tutor ou curador.
Antes de realizar um pedido de alteração de morada, o cidadão deve ter na sua posse os PIN’s de utilização do cartão, nomea-
damente o PIN de autenticação e o PIN de morada. Os PIN’s referidos serão necessários para a confirmação de morada (pro-
cesso realizado após o recebimento de uma carta de confirmação na morada indicada pelo cidadão no momento do pedido de
alteração de morada). Caso o cidadão não se encontre na posse dos PIN’s do seu cartão, deverá solicitar um pedido de novo
cartão para ver a sua morada alterada.
O cidadão deve também informar-se do correcto código postal da sua nova morada, para facilitar o processo de recolha de
dados na realização do pedido de alteração de morada.
O certificado de assinatura apenas pode ser activado pelo cidadão titular do cartão, desde que tenha 16 ou mais anos e desde
que não seja interdito ou inabilitado por anomalia psíquica.
62 Nota Técnica O cidadão pode alterar os seus códigos PIN? Onde? Como?
Prefácio
Sim. O cidadão pode alterar os códigos PIN do seu cartão num local com leitor e software devidamente conectado e instalado
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo a um computador ou então pode dirigir-se aos locais competentes (os mesmos que para o pedido e entrega).
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Para alterar os códigos PIN, basta introduzir o cartão no leitor devidamente conectado, invocar a funcionalidade de alteração de
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular PIN do cartão e proceder à alteração em causa através da introdução do PIN anterior e introdução e confirmação de novo PIN.
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado Os códigos PIN bloqueiam? Quantas vezes o cidadão pode errar?
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais Sim. Os códigos PIN bloqueiam se o cidadão errar a sua digitação três vezes consecutivas.
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros Se os códigos PIN bloquearam, o que deve o cidadão fazer? Onde? Como?
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações – A operação de desbloqueio dos códigos PIN só pode ser realizada pelo cidadão titular do cartão com ou sem a presença de
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
As condições de emissão de um PT, que revestirão sempre carácter excepcional, devem ser devidamente fundamentadas,
designadamente nos casos em que se verifique comprovada urgência na emissão de um documento de viagem individual e se
verifique uma indisponibilidade, momentânea, do sistema de concessão de passaportes.
Trata-se de um documento substitutivo do Passaporte (devendo o funcionário consular assegurar-se, dentro dos limites da
razoabilidade, de que o impetrante é efetivamente português) a ser emitido quando os impetrantes não possuam C.C., B.I. ou
passaporte válido. A sua emissão deve ser precedida de consulta ao CERC (cerc@dgaccp.pt).
O TVU é válido apenas para uma única viagem de regresso e deve especificar o percurso para o qual é válido. Se o cidadão
nacional a quem o TVU for emitido residir permanentemente num país estrangeiro, o seu local de residência poderá figurar
no TVU como local de escala. Como documento de viagem que é, este documento não faz prova da nacionalidade portu-
guesa, pelo que não pode servir de base à emissão de qualquer documento de identificação.
Título III – Formulários lei, estão isentos de IVA os bens que preencham os seguintes requisitos:
– bens pessoais importados por particulares que transfiram a sua residência para o território nacional;
– bens não consumíveis, que tenham estado na posse do interessado, e tenham sido por ele utilizados na sua anterior residên-
cia durante pelo menos seis meses;
– bens devem ser utilizados para os mesmos fins na residência em território nacional;
– ficam excluídos da isenção os produtos alcoólicos e o tabaco.
Os cidadãos devem ter a sua residência fora da Comunidade há pelo menos doze meses consecutivos (salvo se for apresentada
prova de que havia sido intenção do interessado residir fora da Comunidade durante um período mínimo de doze meses).
A isenção poderá ser concedida para os bens pessoais importados antes de o interessado fixar a sua residência normal em ter-
ritório nacional, mediante compromisso por ele assumido de aí se fixar efetivamente no prazo de seis meses, ficando a impor-
tação dos bens sujeita à prestação de garantia.
66 Nota Técnica Nos termos da Diretiva 2009/132/CE do Conselho, de 19 de Outubro de 2009, por “bens pessoais” podemos entender os
Prefácio bens destinados ao uso pessoal dos interessados ou às necessidades domésticas, nomeadamente, os objetos de uso doméstico
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
e bens móveis, os velocípedes e motociclos, veículos automóveis destinados a uso privado e respetivos reboques, caravanas de
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
campismo, barcos de recreio e aviões de turismo, bem como as provisões domésticas que correspondam a um aprovisio-
Título II – Ação Consular namento familiar normal e os animais domésticos e de sela; os “objetos de uso doméstico e bens móveis” compreendem os
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil objetos pessoais, a roupa de casa e os artigos de mobiliário ou de equipamento destinados a uso pessoal dos interessados ou
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
às necessidades domésticas.
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais Nota: Os bens pessoais não devem refletir, quer pela sua natureza, quer pela sua quantidade, uma preocupação de ordem comercial, nem des-
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
tinar-se a uma atividade económica.
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia 6. Autorização de viagem para menores
Título III – Formulários
Os menores quando viajem sós, ou acompanhados por quem não exerce o poder paternal, carecem de autorização de
viagem.
A autorização de viagem deve constar de documento escrito, datado e com a assinatura de quem exerce o poder paternal, com
reconhecimento notarial.
Pode ser utilizada ilimitadamente, dentro do prazo de validade que o documento mencionar, que não poderá exceder o
período de um ano civil.
Documentos necessários:
– CC ou BI válido de quem exerça o poder paternal;
– Justificativo de domicílio
– Documento de identificação do menor
67 Nota Técnica – Certidão de óbito se um dos membros de família já faleceu, ou prova de regulação do poder paternal no caso deste ter sido
Prefácio atribuído a um dos progenitores.
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Para mais informações, consultar o Portal do SEF:
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular www.sef.pt/portal/v10/PT/aspx/apoioCliente/detalheApoio.aspx?id_linha=4350
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
7. Entrada em Portugal de animais de companhia
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais A entrada em Portugal de cães, gatos e furões como animais de companhia sem carácter comercial, rege-se pelo Regulamento
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem (CE) 998/2003 e pela Decisão da Comissão 2004/824/EC.
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Não é permitida a entrada de animais em causa com menos de 3 meses de idade.
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Título III – Formulários Considera-se importação sem carácter comercial desde que em número inferior ou igual a 5 animais. Para mais de 5 animais,
deverá ser consultada a Direcção Geral de Veterinária.
Identificação
O animal deve encontrar-se identificado mediante um sistema de leitura electrónica (chip) compatível com ISO-11784 ou
ISO-11785 ou uma tatuagem claramente legível.
Certificado
Os animais de companhia provenientes do exterior em geral, estão sujeitos à apresentação de um Certificado http://ec.europa.
eu/foof/animal/liveanimals/pets/nocomm_third_en.htm, emitido por um veterinário habilitado e certificado pela Ordem dos
Veterinários local, que comprove:
– Identificação e endereço do proprietário
Título II – Ação Consular Outra das funções consulares prevista na Convenção de Viena sobre Relações Consulares é a prestação de socorro e assistên-
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil cia aos nacionais desvalidos que se encontrem na área de jurisdição consular do Posto [Art.º 5.º alínea e)].
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria
As normas legais aplicáveis ao exercício desta função, para além das contidas na Convenção de Viena, encontram-se no
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Regulamento Consular Português. Capítulo VIII. Secção II.
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros Assim, entende-se por repatriação o ato mediante o qual um Posto Consular faculta o regresso dum cidadão nacional a terri-
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações tório português, quando o mesmo, encontrando-se na sua área de jurisdição, estiver permanente ou acidentalmente desprovi-
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
do de recursos e não tiver possibilidades de os obter.
Título III – Formulários
Em princípio, todos os Postos Consulares podem efetuar repatriações e prestar socorros. Os Consulados Honorários deverão
submeter os pedidos de repatriação que lhes sejam apresentados aos Postos de que dependem, a fim de obterem a respetiva
autorização.
Requisitos prévios
Para que se efetue uma repatriação devem estar reunidos os seguintes requisitos:
a) Nacionalidade Portuguesa;
c) Ausência de recursos (Art.º 43.º, n.º 1 alínea a);
d) Impossibilidade permanente ou acidental de fazer suportar as despesas de regresso por qualquer pessoa ou entidade.
70 Nota Técnica Compete ao funcionário consular verificar estes pressupostos, devendo sobretudo assegurar o futuro ressarcimento do Estado
Prefácio pelas despesas efetuadas.
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Há a referir que, salvo prévia autorização da Secretaria de Estado, não deverá ser efetuada a repatriação de indivíduos que,
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular tendo já sido repatriados anteriormente, não tenham chegado a entrar no território nacional ou que, tendo entrado, não
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
tenham reembolsado a totalidade das despesas da repatriação anterior.
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
De referir também que só pode ser repatriado quem expressamente o requerer. Excetuam-se desta regra os incapazes cujos
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria representantes legais não seja possível contactar, bem como os casos de evacuação em que a premência da situação o não
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento permita.
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Processamento das repatriações
Título III – Formulários
A repatriação deve ser solicitada no Posto competente pelo cidadãos nacional a repatriar ou pelo seu representante legal. A
decisão sobre se deve ou não ser efetuada a repatriação compete ao Chefe do Posto ou ao seu substituto legal, exceto se se
tratar de incapaz cujo representante legal não seja possível contactar, caso em que caberá à Secretaria de Estado.
A repatriação deve ser sempre efetuada no prazo mais breve possível, e pelo meio de transporte mais direto e mais económico
(Art.º 43.º n.º 5). Refira-se ainda que na prestação de socorros no decurso do processo de repatriação deverão os funcionários
consulares observar a mais estrita economia. Os socorros destinam-se fundamentalmente a fazer face a necessidades imediatas
de alimentação, vestuário, alojamento, transporte e assistência médica, quando necessária.
Os funcionários consulares deverão apreender o Passaporte dos repatriados e fazer com que estes assinem o modelo de com-
promisso de reembolso (v. Formulários), enviando-os seguidamente à Secretaria de Estado, que informará a entidade emiten-
te, por forma a que o repatriado não possa obter novo Passaporte enquanto não liquidar a sua dívida para com o Estado (Art.º
26.º, alínea 4 do DL n.º 138/2006). Assinale-se que o compromisso de reembolso assinado e reconhecido constitui título
71 Nota Técnica executivo junto dos tribunais portugueses (Parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República n.º 54/85,
Prefácio homologado por Despacho de S. Exa. o Ministro dos Negócios Estrangeiros de 30.12.86, publicado no Diário da República,
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Série II n.º 43, de 20.02.86).
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular Verifica-se frequentemente que o orçamento de funcionamento dos Postos Consulares não é suficiente para arcar com as
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
despesas de uma repatriação. Nesse caso, o Posto deverá solicitar um reforço do respectivo OFP à Direcção de Serviços da
Capítulo 2 – Registo civil
Capítulo 3 – Nacionalidade
Administração Financeira (SAF).
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria Custo dos atos consulares necessários à repatriação
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Os atos consulares praticados a favor de repatriados são sempre gratuitos. Excetua-se a emissão de documentos de viagem,
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros cujo custo será incluído na conta de socorros.
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia Casos Especiais
Título III – Formulários
Em princípio, todas as repatriações são efetuadas com compromisso de reembolso. Excetuam-se as denominadas repatriações
como indigente, cuja decisão compete ao chefe do Posto, que deverá observar critérios severamente restritivos na autorização
de repatriações deste tipo.
Repatriação sanitária
O artigo 43.º refere que a repatriação pode também ocorrer “em caso de razões médicas que, em situações de perigo de vida,
aconselhem o regresso imediato, por impossibilidade de tratamento no local”.
Atendendo ao elevado custo deste tipo de repatriação, os postos consulares deverão seguir à risca o critério relativo à “impos-
sibilidade de tratamento no local”. Os procedimentos a seguir são iguais aos de uma repatriação “normal”, acresdendo a
necessidade de acolhimento e hospitalização à chegada que deverá ser tratada pela Direcção de Serviços de Emigração (EMI).
Título II – Ação Consular No âmbito da proteção consular inclui-se um conjunto de funções de assistência a nacionais em situações graves, que neces-
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil sitam de medidas de proteção especiais. Estes casos são fundamentalmente os seguintes:
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
– Assistência em caso de morte;
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
– Assistência em caso de acidente ou doença grave;
Capítulo 7 – Recenseamento – Assistência em caso de prisão ou detenção;
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros – Assistência a vítimas de crime violento;
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações – Socorros e repatriações.
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Título III – Formulários O último dos institutos acima referido foi analisado no Capítulo anterior. Analisa-se de seguida cada um dos outros casos de
assistência.
Seguidamente, e dependendo da vontade manifestada pelos familiares entretanto contactados, deverão os agentes consulares
assisti-los no contacto com as autoridades locais a fim de promover as diligências necessárias para que o corpo seja sepultado,
73 Nota Técnica cremado ou trasladado; dever-se-á igualmente dar assistência necessária para a obtenção de certidões de óbito, quando solici-
Prefácio tadas, e proceder-se à respetiva transcrição.
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Esclareça-se que este tipo de assistência deve ser considerado como meramente subsidiário. Os agentes consulares só devem
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular intervir no processo de sepultura ou trasladação se diretamente solicitados e na ausência de quaisquer responsáveis. Não
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
existe, ao contrário do que acontece com a assistência a presos e detidos, um dever genérico de acompanhamento ou informa-
Capítulo 2 – Registo civil
ção sobre os falecimentos de nacionais na área de jurisdição consular respetiva. Aliás, como facilmente se alcança, o mais
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado frequente é este tipo de processo decorrer sem intervenção consular.
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento Acontece por vezes, porém, que um nacional falece no estrangeiro sem que as autoridades locais consigam encontrar alguém
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
que se responsabilize pelas despesas fúnebres, e contactem os Postos Consulares sem que estes, por sua vez, consigam localizar
Capítulo 10 – Assistência
familiares ou responsáveis pelo falecido. Nestes casos, poderá acontecer que as autoridades locais pretendam transferir para
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia os Postos Consulares a responsabilidade por aquelas despesas. Sublinhe-se que a assunção dessa responsabilidade revestir-
Título III – Formulários
-se-á sempre de carácter absolutamente excecional e dependerá de autorização da Secretaria de Estado.
74 Nota Técnica – Comprovativo de eventuais rendimentos que o requerente(s) receba em Portugal ou no país onde trabalha (IRS e/ou 3 últi-
Prefácio mos recibos de vencimento);
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
– Cópia do bilhete de identidade ou do cartão de cidadão;
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
– Declaração sobre compromisso de honra dos herdeiros/e ou das pessoas interessadas na trasladação do cidadão, indicando
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
Título II – Ação Consular os montantes de todos os apoios, subsídios financeiros e seguros, com origem em Portugal ou no estrangeiro, que os reque-
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
rentes (e ainda outros familiares) têm direito a receber pela morte da pessoa falecida; que o familiar falecido não dispunha
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
de bens próprios no país de falecimento e no país de origem suscetíveis de suportar a despesa; que o familiar falecido não
Capítulo 5 – Procuradoria
tem familiares no país de falecimento ou em qualquer outro país em situação de suportar a despesa.
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem Alertamos para o facto da agência funerária ter de ser obrigatoriamente escolhida pela Segurança Social.
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
A documentação em apreço poderá ser enviada diretamente para o endereço eletrónico emi@dgaccp.pt. Os originais, por sua
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
vez, deverão ser remetidos por correio à Direção de Serviços de Emigração, Av. Infante Santo, nº 42 – 3º, 1350-179 Lisboa, a
Título III – Formulários
fim de posteriormente ser reencaminhada ao Instituto de Segurança Social para análise e decisão
A assistência ao preso deverá igualmente ser prestada a outros níveis, tais como:
– Informação – O agente consular deverá informar o detido dos seus direitos face à lei local e de como poderá obter patrocínio
judiciário;
– Visitas – Deverá ser feita uma visita inicial, logo após a comunicação da detenção, e posteriormente com a periodicidade jul-
gada conveniente, no mínimo, semestral. Relatórios destas visitas deverão ser elaborados e enviados à Secretaria de Estado.
– Indultos/Petições/Libertação – A pedido do prisioneiro ou do seu representante legal, e quando possível, poderá o agente
consular prestar assistência na transmissão de requerimentos às autoridades locais, assegurando-se de que recebem o trata-
76 Nota Técnica mento adequado e pugnando, se for caso disso, por concessão de tratamento especial por razões médicas ou humanitárias.
Prefácio Em caso de libertação poder-se-á proceder seguidamente à repatriação do preso, nos termos normais.
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
Portugal ratificou a Convenção Europeia de Extradição e assinou diversas Convenções Europeias relativas a outras formas de
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular cooperação (transmissão de processos, transferência de presos, etc.)
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil
Extradição e transferência de presos, recorde-se, são dois conceitos absolutamente distintos: a extradição pressupõe a existên-
Capítulo 3 – Nacionalidade
cia de procedimento criminal ou sentença condenatória contra o extraditando no país que a requer, e só é concedida, em regra,
Capítulo 4 – Notariado
Capítulo 5 – Procuradoria na vigência de acordo nesse sentido e se o extraditando não tiver dívidas para com a justiça local. Inversamente a transferên-
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento cia de presos, ou processos, implica que um cidadão nacional seja sujeito em processo penal estrangeiro e que a tramitação do
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem
Capítulo 9 – Repatriações e socorros processo ou a execução da pena dele decorrente seja transferida para o Estado de origem, independentemente de o sujeito a
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
transferir ter aí quaisquer processos pendentes ou penas a cumprir.
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
Este procedimento, como de resto os descritos nos outros pontos deste capítulo, é meramente indicativo, exceto no que se
refere à informação sobre a prisão ou detenção, e os funcionários consulares poderão alterar ou modificar o esquema exposto
sempre que a experiência pessoal e o conhecimento das circunstâncias assim o determinem.
Condições de atribuição:
O direito à pensão de velhice é reconhecido ao beneficiário que tenha completado 65 anos e cumprido o prazo de garantia de
15 anos civis, seguidos ou interpolados, com registo de remunerações. No caso da CGA, caso tenha interrompido a carreira
na função pública, apenas pode requerer a pensão de Velhice aos 70 anos.
São considerados outros prazos de garantia cumpridos ao abrigo de legislação anteriormente em vigor
Como requerer:
a) Requerimento/nota biográfica (CGA)
b) BI ou Cartão do Cidadão válidos do requerente
c) Cartão de pessoa singular ou equivalente (nº contribuinte) caso seja portador de BI.
Como requerer:
a) Requerimento
b) BI ou Cartão do Cidadão válidos do requerente
c) Certidão de nascimento de narrativa do beneficiário falecido com o averbamento do óbito
d) Certidão de nascimento de narrativa do requerente
e) Cartão de pessoa singular ou equivalente (nº contribuinte) caso seja portador de BI.
Título II – Ação Consular Para acorrer às situações de emergência que ocorram a cidadãos portugueses no estrangeiro, existe o Gabinete de Emergência
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil Consular que funciona 24H/dia 7 dias por semana através dos telefones: 707 202 000, 96 170 64 72, 21 792 97 16 e correio
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado electrónico: gab.emergencia@dgaccp.pt.
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Ao Gabinete de Emergência Consular compete estudar, planear e coordenar as ações destinadas a prevenir, controlar e gerir
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem situações de crise ou emergência, mantendo atualizada a informação necessária à caraterização daquelas situações.
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações É também da sua responsabilidade a atualização da página internet “Conselhos aos Viajantes” (http://www.secomunidades.
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
pt/web/guest/viajantes) em conjunto com os Postos Consulares, com informação sobre os alertas de segurança e saúde e
Título III – Formulários
demais avisos pertinentes.
Os Postos Consulares podem eventualmente ser chamados a coordenar operações de evacuação de cidadãos nacionais resi-
dentes em países estrangeiros onde se verifiquem crises violentas (v g. golpes de Estado, guerras civis, etc.) ou catástrofes
naturais.
Embora neste tipo de situações sejam normalmente chamados a colaborar nas operações outros serviços da Administração
Pública, no âmbito do Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência, tais como o Ministério da Defesa e o Minis-
tério da Administração Interna, os Postos Consulares, pela sua proximidade dos acontecimentos, pelo conhecimento da con-
juntura, das autoridades locais assim como da comunidade nacional residente, desempenham, em conjunto com os serviços
competentes da Secretaria de Estado, um papel crucial tanto na informação relativa ao decurso dos acontecimentos como na
orientação das operações.
Título II – Ação Consular O Tratado de Lisboa (artigo 23.º) estabelece que “qualquer cidadão da União beneficia, no território de países terceiros em
Capítulo 1 – Inscrição Consular
Capítulo 2 – Registo civil que o Estado-Membro de que é nacional não se encontre representado, de proteção por parte das autoridades diplomáticas e
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado consulares de qualquer Estado-Membro, nas mesmas condições que os nacionais desse Estado”.
Capítulo 5 – Procuradoria
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Daqui decorre, portanto, também para os Postos Consulares portugueses, o dever de assistência a qualquer cidadão europeu
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem não representado.
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações A informação sobre a representação europeia em países terceiros poderá ser consultada em:
Capítulo 12 – Cooperação Europeia
http://ec.europa.eu/consularprotection/index.action
Título III – Formulários
Existe um Grupo de Trabalho (COCON) sobre Assuntos Consulares cujas reuniões incluem na sua ordem de trabalhos um
ponto de análise da situação em países a atravessar crises que permitam supor a eventual necessidade de medidas especiais
para a proteção de cidadãos europeus. É também frequente a elaboração, pelos Estados Membros, nas reuniões de coordena-
ção consular mensais das Embaixadas europeias, de planos de contingência quando se preveja a possibilidade de ocorrência
de confrontos.
Procede-se, em regra, ao levantamento do quantitativo e localização dos nacionais, escolha de pontos de refúgio, concentração
e evacuação, bem como ao apuramento das necessidades logísticas a nível de alimentação, medicamentos, transporte, prote-
ção, etc. É também habitual proceder, com a discrição julgada conveniente, aos contactos com as autoridades e entidades
privadas locais cuja colaboração se julgue oportuna. Em situações semelhantes no passado recente tem-se verificado uma
conjugação de esforços dos Estados membros da UE em operações de evacuação, com excelentes resultados.
Averbamentos
1…………………………………………………………………………………………….................................................................
………………………………………………………………………………………………………….............................................…
Observações . ....................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................
..........................................................................................................................................................................................
____________________________________
(Assinatura por extenso do interessado)
96 Nota Técnica
COMPROMISSO DE REEMBOLSO (b)
Prefácio
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo Declaro, para os devidos efeitos, que me obrigo a restituir ao Estado, nos termos do art.º 42º do Regulamento Consular, aprovado pelo
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais DL nº 71/2009 de 31 Março, a quantia total de _______________________________________ __________________________________________
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
_______________________ relativa às despesas com a repatriação por mim solicitada nos termos acima referidos, logo após a minha chegada a
Título II – Ação Consular
Capítulo 1 – Inscrição Consular Portugal. Declaro igualmente ter tomado conhecimento de que este documento assinado serve como título executivo para cobrança de dívida
Capítulo 2 – Registo civil para com o Estado. O aviso de pagamento do reembolso das despesas contraídas poderá ser enviado para a morada: ______________________
Capítulo 3 – Nacionalidade
Capítulo 4 – Notariado
_________________________________________________________________________________________________ e, em caso de necessidade,
Capítulo 5 – Procuradoria poderei ser contactado através do número de telefone ________________ e email _____________________________________.
Capítulo 6 – Assuntos Judiciais
Capítulo 7 – Recenseamento
Capítulo 8 – Documentos de identificação e viagem _________________, aos ______ de _________________ de _______
Capítulo 9 – Repatriações e socorros
Capítulo 10 – Assistência
Capítulo 11 – Situações de emergência e evacuações
Capítulo 12 – Cooperação Europeia ____________________________________
Título III – Formulários (Assinatura por extenso do interessado)
Reconheço a assinatura supra feita hoje na minha presença pelo repatriado, de cuja identidade me certifiquei.
____________________________________ (a)
(Assinatura por extenso autenticada com o selo consular)
97 Nota Técnica
RELAÇÃO DAS DESPESAS EFETUADAS DESDE ________________________________________ ATÉ PORTUGAL COM A REPATRIAÇÃO
Prefácio
DE _______________________________________________________________________________________________________________________
Título I – Introdução
Capítulo 1 – Enquadramento legislativo
Capítulo 2 – Definição e Princípios Fundamentais
MOEDA LOCAL
Capítulo 3 – Organização e estrutura da rede consular
DECLARAÇÃO
_________________________________
(Assinatura por extenso do repatriado)