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Ludicidade e
1ª edição
Psicomotricidade
Sandro de Souza
TROL
Ludicidade e Psicomotricidade
DIREÇÃO SUPERIOR
Chanceler Joaquim de Oliveira
Reitora Marlene Salgado de Oliveira
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves
FICHA TÉCNICA
Texto: Ivone José Ivo, Maurício Barbosa de Paula e Sandro de Souza
Revisão Ortográfica: Walter P. Valverde Júnior
Projeto Gráfico e Editoração: Andreza Nacif, Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos, Marcos
Antonio Lima da Silva e Ruan Carlos Vieira Fausto
Supervisão de Materiais Instrucionais: Janaina Gonçalves de Jesus
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos
COORDENAÇÃO GERAL:
Departamento de Ensino a Distância
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br
CDD 155.412
Palavra da Reitora
Reitora
Ludicidade e Psicomotricidade
Ludicidade e Psicomotricidade
Sumário
Apresentação da Disciplina
Este livro tem como objetivo familiarizá-lo com alguns pressupostos básicos
do desenvolvimento humano e suas implicações no seu dia-a-dia com o educando.
O presente instrumento é resultado de uma pesquisa bibliográfica e atualizada
através de diversas fontes, incluindo a internet.
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Ludicidade e Psicomotricidade
Desejo que você tenha um excelente estudo, traçando suas metas, criando
uma rotina de estudo, buscando leituras complementares, realizando exercícios,
participando dos fóruns e dos encontros educacionais.
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Ludicidade e Psicomotricidade
Plano da Disciplina
Esta disciplina foi elaborada para facilitar seu conhecimento, permitindo uma
visão segura com dados fidedignos que irá inseri-las no contexto da aprendizagem
pedagógica, realçando o que é essencial no desenvolvimento infantil. O conteúdo
exposto tem como objetivo blindar e contagiar o educando pelo prazer do
conhecimento numa visão holística.
Abaixo um breve resumo das unidades para facilitar sua visão do conteúdo a
ser estudado.
Objetivos:
Conceituar a Ludicidade
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Ludicidade e Psicomotricidade
Objetivos:
Objetivos:
Objetivos:
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Ludicidade e Psicomotricidade
Objetivos:
Bons Estudos!
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1 Conceituando a
Ludicidade
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Ludicidade e Psicomotricidade
Objetivos da unidade:
Conceituar a Ludicidade.
Plano da unidade:
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Ainda nessa perspectiva, diversos esforços foram feitos pela humanidade para
que a criança estivesse protegida e acolhida pela sociedade de forma diferenciada.
Uma das primeiras manifestações a esse respeito é evidenciado na Declaração de
Genebra, em 1924, em seu documento entitulado de Declaração dos Direitos da
Criança e reconhecido posteriormente pela Declaração Universal dos Direitos
Humanos. Porém, foi somente após o fim da Segunda Guerra Mundial, com a
crianção da ONU e do seu órgão específico para assuntos em relação à criança, a
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO),
que fica claro tal intenção, “visto que a humanidade deve à criança o melhor de
seus esforços” (ONU, 1959)
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Ludicidade e Psicomotricidade
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Ludicidade e Psicomotricidade
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Ludicidade e Psicomotricidade
(...) o lúdico traz, muitas vezes, em si uma relação entre prazer e dor,
alienação e emancipação, liberdade e opressão. A criança, o jovem e
mesmo o adulto, ao se entregarem a uma atividade lúdica, entram
em contato consigo mesmos, com suas experiências de vida e com
situações de descoberta do mundo (PORTO, 2002).
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Luckesi (2000) afirma que, “um bem-estar pleno, uma boa conversa sem
preconceitos e sem barreiras é vivenciar o lúdico”. O conceito de ludicidade está
irremediavelmente ligado à experiência pessoal de cada um, vivida em toda a sua
plenitude. O autor enfatiza que não é correto que toda atividade lúdica esteja
ligada ao divertimento, poderá sê-la ou não. No entanto, qualquer que seja essa
atividade, ela deverá estar liberta de críticas, julgamentos e preconceitos.
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Ludicidade e Psicomotricidade
jogo de palavras;
jogo do telefone sem fio;
trava-línguas;
jogo de caça ao erro;
adivinhar o tempo;
fantasiando com a verdade.
Por fim, é importante saber que o alemão Friedrich Wilhelm August Fröbel
(1782 – 1852) foi o primeiro pedagogo a incluir o jogo no sistema educativo.
Fröbel acreditava que a personalidade da criança pode ser aperfeiçoada e
enriquecida pelo brinquedo. Ao autor, é dado também o crédito da criação do
jardim da infância. Hoje, o The Froebel Education Center é considerado uma
referência nessa perspectiva de ensino.
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Os jogos não apenas são uma forma de entretenimento para gastar energia
das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento
intelectual.
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IMPORTANTE
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Froebel apud Almeida (2000) acreditava nos métodos lúdicos da educação. Ele
dizia que o educador faz do jogo um instrumento para promover a educação para
crianças, e também é uma forma de conduzir a criança à atividade, autoexpressão e
a socialização.
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Ludicidade e Psicomotricidade
envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional,
capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de
prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse
intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para consecução
de seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também
requerem um esforço voluntário.
Caro aluno, chegamos ao final dessa unidade. Nela, você foi apresentado à
Ludicidade e à sua rica contribuição para o processo ensino-aprendizagem. Não
faça desses conceitos apenas teorias que não se transformem em material prático
de auxílio na sua atividade docente. Experimente, pratique e, por que não, brinque
com seu aluno.
Você verá o quão rica será essa experiência e o quanto fortalecerá a relação
professor-aluno. Certos da imensa contribuição que a ludicidade pode dar à
educação e que a sua compreensão não deve se esgotar nessas linhas, sugerimos
que você aprofunde seus conhecimentos. Para tal, indicamos algumas leituras
complementares.
LEITURA COMPLEMENTAR:
SANTOS, Santa Marli Pires dos (org). A ludicidade como ciência. Petrópolis:
Vozes, 2001.
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É HORA DE SE AVALIAR!
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Ludicidade e Psicomotricidade
Exercícios da Unidade 1
a) Psicomotricidade
b) Fisiologia
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c) Ludicidade
d) Psicofisiologia
e) Psicomotora
a) Cooperação
b) Cognitivo
c) Ludicidade
d) Motora
e) Psicomotora
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Para Porto (2002. p. 15) “lúdico traz, muitas vezes, em si uma relação entre prazer e
dor, alienação e emancipação, liberdade e opressão. A criança, o jovem e mesmo o
adulto, ao se entregarem a uma atividade lúdica, entram em contato consigo mesmos,
com suas experiências de vida e com situações de descoberta do mundo”.
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A ludicidade da criança e a
sua relação com o
brinquedo
A ludicidade da criança
O brinquedo
As brincadeiras
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Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
A ludicidade da criança.
O brinquedo.
As brincadeiras.
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A ludicidade da criança
É fácil observar o brincar da criança. Ela estabelece uma relação com outras
crianças ou brinca sozinha, mesmo que não brinque com o adulto também não lhe
oculta o brinquedo ou a brincadeira. A brincadeira infantil é determinada pelo
encantamento, em que a criança acalenta suas fantasias, que auxiliam no seu
desenvolvimento, e um espaço lúdico na escola irá proporcionar este
desenvolvimento.
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O brinquedo
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De acordo com Vigotski (1998), “no brinquedo, [...] os objetos perdem sua
força determinadora”. A criança vê um determinado objeto, mas ao mesmo tempo
não consegue relacioná-lo com a sua realidade. Sendo assim, a liberdade de ação
não é adquirida no instante exato, e sim ao longo de um processo de
desenvolvimento.
A criança tem desejo pelo brinquedo, e este tende a instigar a sua criatividade,
proporcionando uma sensação de prazer, ou seja, o prazer pode ser definido pela
satisfação que ela encontra no brinquedo. Portanto, Silveira (2011) afirma que o
brinquedo é um ótimo estimulante para a criatividade do aluno, ajudando-o desde
os desenvolvimentos mais básicos. O brinquedo pode ser utilizado de diferentes
formas e significados, contribuindo diretamente para o desenvolvimento
psicomotor da criança. A criança pensa somente em seu mundo, e o jogo tem um
significado muito sério para a mesma. Por isso, há necessidade de incentivar a
imaginação das crianças através de jogos, tanto em casa quanto na escola.
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Ludicidade e Psicomotricidade
visual, dentre outras. São brincadeiras com cores, formas, tamanhos, brincadeiras
de encaixe, que trabalham noções de sequência; quebra-cabeças que exigem a
concentração, memória e raciocínio para juntar uma peça na outra; tabuleiros que
exigem a compreensão do número e das operações matemáticas (FREIRE, 2002).
As fantasias das pessoas são menos fáceis de observar do que o brincar das
crianças. A criança, é verdade, brinca sozinha ou estabelece um sistema psíquico
fechado com outras crianças, com vistas a um jogo, mas mesmo que não brinque
em frente dos adultos, não lhes oculta seu brinquedo. O adulto, ao contrário,
envergonha-se de suas fantasias, escondendo-as das outras pessoas. Acalenta suas
fantasias como seu bem mais íntimo, e em geral preferiria confessar suas faltas do
que confiar a outro suas fantasias. Pode acontecer, consequentemente, que
acredite ser a única pessoa a inventar tais fantasias, ignorando que criações desse
tipo são bem comuns nas outras pessoas. A diferença entre o comportamento da
pessoa que brinca e da fantasia é explicada pelos motivos dessas duas atividades,
que, entretanto, são subordinadas uma à outra.
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Ludicidade e Psicomotricidade
Para Freud (1969), o brincar da criança é determinado por desejos: de fato, por
um único desejo — que auxilia o seu desenvolvimento —, o desejo de ser grande e
adulto. A criança está sempre brincando ‘de adulto’, imitando em seus jogos
aquilo que conhece da vida dos mais velhos. Ela não tem motivos para ocultar esse
desejo. Já com o adulto o caso é diferente.
Por um lado, sabe que dele se espera que não continue a brincar ou a
fantasiar, mas que atue no mundo real; por outro lado, alguns dos desejos que
provocaram suas fantasias são de tal gênero que é essencial ocultá-las. Assim, o
adulto envergonha-se de suas fantasias por serem infantis e proibidas.
Com o auxílio do brinquedo, a criança passa a agir pelas fontes internas e não
mais externas. Seus movimentos não se restringem apenas pelos objetos. Quando
se tem um objeto como fonte principal, a criança fica atada á determinada
situação. O brinquedo é, portanto, um importante instrumento de auxílio para a
criança compreender o mundo e entender o ambiente e suas situações (SILVEIRA,
2011).
As brincadeiras
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“Não atire o pau no ga-tô-tô, por que isso-sô, Não se faz...faz...faz , o gati-
nhô-nhô, é nosso ami-gô-gô, não se deve maltratar os animais, Miau!”
Essas modificações não alteram a essência da brincadeira, ao contrário,
apresenta uma visão mais humana, antirracista e antipreconceitual e trabalha um
ideário de cidadão que objetivamos para a nossa sociedade. Para Fernandes
(1989), as brincadeiras de roda não se tratam de uma mera sobrevivência, mas de
uma continuidade sociocultural. Segundo o autor, "o contexto histórico-social se
altera, é verdade; contudo, preservaram-se condições que asseguraram vitalidade e
influência dinâmica aos elementos folclóricos". Não se busca conservar fórmulas,
mas representações da vida, dos valores, do mundo simbólico e moral da criança,
perpetuadas pelo folclore.
favorecer a socialização;
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DICA:
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LEITURA COMPLEMENTAR:
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Teoria e prática em
psicomotricidade: Jogos atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras
infantis. Rio de Janeiro: Wak 2006.160p.
FONSECA, V. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
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Ludicidade e Psicomotricidade
Exercícios – Unidade 2
a) O lúdico
b) O jogo
c) A criatividade
d) O brinquedo
e) A afetividade
a) ao lúdico
b) ao jogo
c) à criatividade
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d) ao brinquedo
e) à brincadeira
a) Lúdica
b) Afetiva
c) Criativia
d) Organizada
e) Prazerosa
a) da Psicopedagogia
b) da afetividade
c) da criatividade
d) do brinquedo
e) da brincadeira
a) Piaget
b) Froebel
c) Nunes
d) Freire
e) Kishimoto
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a) o brinquedo não pode ser considerado um meio de satisfação e que nem toda
satisfação está relacionada ao brinquedo, já que este pode ser utilizado de
diversas formas em diferentes idades.
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3 Conhecendo a
Psicomotricidade
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Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
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Compromisso: quando o professor planeja suas aulas ele não terá seu
tempo desperdiçado, mas sim terá um aproveitamento do trabalho
alcançado, pois não havendo planejamento o professor fica perdido,
surgindo assim o descompromisso.
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LEITURA COMPLEMENTAR:
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Ludicidade e Psicomotricidade
Exercícios – Unidade 3
a) Nunes
b) Lapierre
c) Walloon
d) Piaget
e) Loureiro
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Ludicidade e Psicomotricidade
a) Educação psicomotora
b) Educação terapêutica
c) Educação pedagogica
d) Educação lúdica
e) Educação formal
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4 A Psicomotricidade e
Processo de
Desenvolvimento Infantil
A Psicomotricidade e o psicomotricista
Desenvolvimento Motor
As Estruturas Psicomotoras
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Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
A Psicomotricidade e o psicomotricista
Desenvolvimento Motor
As Estruturas Psicomotoras
Bons estudos!
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A Psicomotricidade e o psicomotricista
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Desenvolvimento Motor
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Ludicidade e Psicomotricidade
Devemos atentar também para a importância que deve ser dada aos
sentimentos da criança na fase do conhecimento de seu próprio corpo, pois um
esquema corporal mal-estruturado pode determinar na criança um certo
desajeitamento e falta de coordenação, se sentindo insegura e isso poderá
desencadear uma série de reações negativas como: agressividade, mal humor,
apatia que, às vezes parece ser algo tão simples, poderá originar sérios problemas
de motricidade que serão manifestados através do comportamento.
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Ludicidade e Psicomotricidade
Cratty apud Fonseca & Mendes (1982, p. 170) defende a seguinte afirmativa:
Entende-se por Psicomotricidade uma ação educativa que tem por finalidade
normalizar ou aperfeiçoar a conduta global do ser humano, utilizando para isto o
movimento corporal, estimulando a criatividade e interrelacionamento os aspectos
psicológicos com a atividade motora (Coste, 1978; L Pierre e Aucouturier, 1988;
Fonseca e Mendes, 1982; Tani, 1988).
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Ludicidade e Psicomotricidade
Freire (1991) diz que: “Não é justo do ponto de vista pedagógico, investir-se na
formação de movimentos sem levar em conta o desejo humano de compreender o
mundo”.
Como ponto comum consideram a criança como uma unidade que imitará
gradualmente comportamentos evolutivos observáveis nas suas condutas
humanas.
As Estruturas Psicomotoras
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a pouco encaixar-se uns aos outros para compor um corpo completo a partir de um
corpo desmembrado. O esquema corporal revela-se gradativamente à criança da
mesma forma que uma fotografia revelada na câmara escura mostra-se pouco a
pouco para o observador, tomando contorno, forma e coloração cada vez mais
nítidos. A elaboração e o estabelecimento deste esquema parecem ocorrer
relativamente cedo uma vez que a evolução está praticamente terminada por volta
dos quatros ou cinco anos. Isto é, ao lado da construção de um corpo objeto,
estruturado e representado como um objeto físico, cujos limites podem ser
traçados a qualquer momento, existe uma experiência precoce, global e
inconsciente do corporal, que vai pesar muito no desenvolvimento anterior da
imagem e da representação de si.
Perceber que o corpo possui dois lados e que um é mais utilizado do que o
outro é o início da discriminação entre a esquerda e direita. De início, a criança não
distingue os dois lados do corpo; num segundo momento, ela compreende que os
dois braços encontram-se um em cada lado de seu corpo, embora ignore que
sejam “direito“ e “esquerdo“. Aos cincos anos, aprende a diferenciar uma mão da
outra e um pé do outro. Em seguida, passa a distinguir um olho do outro.
Aos seis anos, a criança tem noção de suas extremidades direita e esquerda e
noção dos órgãos pares, apontando sua localização em cada lado de seu corpo
(ouvidos, sobrancelhas, mamilos, etc.) Aos sete anos, sabe com precisão quais são
as partes direitas e esquerda de seu corpo.
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Ludicidade e Psicomotricidade
É HORA DE SE AVALIAR!
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Ludicidade e Psicomotricidade
Exercícios – Unidade 4
a) Coordenação;
b) Lateralidade;
c) Dignidade;
d) Ludicidade;
e) Maturidade;
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Ludicidade e Psicomotricidade
6- Podemos afirmar de acordo com o texto que a criança a partir dos 06 anos tem
noção de suas extremidades, quais são essas extremidades?
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5 A Educação, a
Psicomotricidade e o
Lúdico
Educação Psicomotora
Agressividade
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Objetivos da unidade:
Plano da unidade:
Educação Psicomotora.
Agressividade.
Bons Estudos!
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Educação Psicomotora
O ensino tradicional nos dizia que a criança tem que estar biologicamente
pronta para a aprendizagem. Isto quer dizer que a criança só aprende quando
amadurece (dentro de enfoque biológico). Esta é uma das grandes “desculpas”
para o fracasso escolar.
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Ludicidade e Psicomotricidade
Existe sim, muitas vezes, a necessidade de resultados, ou seja: “Eu não posso
deixar as crianças trabalharem em grupos por que a minha aula vira uma
bagunça!”, ou “Criança tem que ter sempre a supervisão de um adulto para
render!” Quantas vezes já ouvimos estas frases?
O ser humano nasce com uma estrutura biológica, que segue determinados
processos de maturação. Durante o seu desenvolvimento, ele atravessa vários
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Ludicidade e Psicomotricidade
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Ludicidade e Psicomotricidade
(de construção, por exemplo) deve pensar por onde começar; eis aí a primeira
regra.
A agressividade
Nesta mesma totalidade é que surge a agressividade, que nada mais é do que
um desconforto corporal, nascido de um desprazer profundo, que é exteriorizado
pela criança, sendo assim o panorama interior no qual a criança se encontra,
naquele momento.
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Ludicidade e Psicomotricidade
No momento em que a criança permita que seja tocada, abre-se um bom canal
de comunicação e de aceitação em relação aos adultos e seus iguais.
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Ludicidade e Psicomotricidade
A sessão pode ser realizada duas vezes por semana, com uma duração de
cinquenta minutos, e é desenvolvida em três momentos distintos:
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Ludicidade e Psicomotricidade
tenha demonstrado durante a sessão para que se perceba que ele estava
sendo observada.
Para a criança interagir neste processo é necessário que o professor saia de sua
postura “sabe-tudo” e assuma uma uma postura de observação, para que a partir
daí possa interferir no processo de desenvolvimento. Há a necessidade de vencer o
conteúdo na pré-escolar? Sim, é claro. Mas por que não vencê-lo de forma lúdica,
através do brincar da criança, propondo situações em que ela vivencie os
elementos necessários ao seu desenvolvimento cognitivo e nunca esquecendo que
a afetividade e o carinho são à base de toda a estruturação corporal, que ora se
inserem neste processo, através das relações adulto-criança, criança-adulto e
criança-criança?
LEITURA COMPLEMENTAR:
NEGRINE, Airton. Educação psicomotora: a lateralidade e a
orientação espacial. Porto Alegre: Palloti, 1986.
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Ludicidade e Psicomotricidade
É HORA DE SE AVALIAR!
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Ludicidade e Psicomotricidade
Exercícios – Unidade 5
a) processo de desenvolvimento
c) jogo lúdico
d) movimento
e) potencial exploratório,
b) a afetividade
c) desenvolvimento
d) aprendizagem
e) brinquedo
a) a ação
b) as preferências
c) as situações
d) a afetividade
e) a agressividade
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Ludicidade e Psicomotricidade
a) informal
b) formal
c) corporal
d) interior
e) segura
a) elemento pedagógico.
b) elemento abstrato.
c) elemento ideologico.
d) elemento psicologico.
e) elemento morfologico.
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Ludicidade e Psicomotricidade
b) A educação psicomotora
c) A simbologia do movimento
d) Estruturação corporal
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10- Por que é importante não deixar que a criança se sinta reprimida?
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Ludicidade e Psicomotricidade
Considerações Finais
Caro (a) Aluno (a), chegamos ao final dos estudos sobre Ludicidade e
Psicomotricidade.
Ao longo das cinco Unidades de Estudo você teve contato com a análise de
aspectos do processo de desenvolvimento, através do lúdico, do brincar, do
movimento e da psicomotricidade. Também discutiu nos fóruns temas
relacionados à Disciplina e pode também ter acesso a discussões sobre várias
questões do processo educacional. Também teve acesso a indicações bibliográficas
que certamente poderão enriquecer seu arcabouço teórico a respeito da
Ludicidade e Psicomotricidade, complementando os estudos das disciplinas
ligadas ao assunto.
Mas a aprendizagem não para por aqui. Mantenha o hábito de ler, atualize-se
sempre e não se esqueça de praticar o que foi aprendido.
Sucesso!
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Ludicidade e Psicomotricidade
Conhecendo os autores
Sandro de Souza
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Ludicidade e Psicomotricidade
Referências
Bibliografia básica:
Bibliografia complementar:
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Ludicidade e Psicomotricidade
Bibliografia de Referência:
ALMEIDA, Paulo Mendes de. Educação lúdica, técnicas e jogos pedagógicos. 10ª
ed. São Paulo: Loyola, 2000.
FARINATTI, P.T.V. Criança e Atividade Física – Editora Sprint, Rio de Janeiro. 1995
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Ludicidade e Psicomotricidade
FREIRE, J.B. Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da educação física. 4ºed.
São Paulo: Scipione, 2002.
LARA, Larissa Michelle. PIMENTEL, Giuliano Gomes de Assis. RIBEIRO, Deiva Mara
Delfini. Brincadeiras cantadas: educação e ludicidade na cultura do corpo.
Buenos Aires, Ano 10, Nº 81, Fevereiro de 2005. Disponível em:
http://www.efdeportes.com/efd81/brincad.htm
105
Ludicidade e Psicomotricidade
NETO, Francisco Rosa. Manual de avaliação motora. Porto Alegre: Artmed Editora,
2002.
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Ludicidade e Psicomotricidade
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Ludicidade e Psicomotricidade
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Ludicidade e Psicomotricidade
Anexos
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Ludicidade e Psicomotricidade
Gabaritos
Unidade 1
1. a
2. d
3. c
4. d
5. a
6. a
7. a
8. c
Unidade 2
1. a
2. b
3. e
4. a
5. a
6. b
7. a
8. a
110
Ludicidade e Psicomotricidade
Unidade 3
1. b
2. a
3. c
4. e
5. b
6. a
7. c
8. a
111
Ludicidade e Psicomotricidade
fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas capacidades, através
da ação criativa e da expressão da emoção;
Unidade 4
1. a
2. d
3. e
4. e
5. b
6. e
7. b
8. c
10. Ela é a bússola de nosso corpo e assim possibilita nossa situação no ambiente
112
Ludicidade e Psicomotricidade
Unidade 5
1. c
2. e
3. d
4. a
5. a
6. a
7. b
8. c
10. Porque quando a criança está reprimida ela começa a apresentar limitações
para perceber o mundo exterior, com redução da capacidade perceptiva e de
pensamento.
113