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O espírito é sujeito ao profeta: O Espírito Santo pode

ser controlado por pessoas?


(1) A primeira conclusão clara a que podemos chegar está logo numa
primeira análise deste texto: “Os espíritos dos profetas estão sujeitos
aos próprios profetas” (1 Coríntios 14:32). Observe que espíritos no
plural já nos mostra que Paulo não está dizendo aqui que o Espírito
Santo (singular) se sujeita ao controle humano. Além disso, as
traduções no português sempre trazem uma diferenciação quando o
texto fala do “Espírito” (Santo), grafando a primeira letra em maiúscula
e quando fala do “espírito” (do ser humano), grafando a primeira letra
em minúscula. Isso nos leva a perceber claramente que “os espíritos
dos profetas” não se trata do Espírito Santo.

O que significa o espírito é sujeito ao profeta?

(2) Agora cabe a nós entendermos o que Paulo quis dizer com “Os
espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas”. Vamos ao
contexto: a orientação de Paulo começa com o problema do uso do dom
de línguas ali naquela igreja: “No caso de alguém falar em outra
língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e
isto sucessivamente, e haja quem interprete” (1 Coríntios
14:27). Paulo percebe um problema sério ali e coloca regras para o uso
desse dom naquela igreja.

(3) Mas para Paulo não bastava que houvesse apenas ordem no culto
ali naquela igreja, ele desejava que as pessoas compreendessem que
o uso dos dons de Deus deveria ser feito de forma racional e intencional
pela pessoa, ao ponto dela saber que se o exercício de um dom
estivesse fora das regras estabelecidas e não estivesse edificando, ela
deveria se calar: “Mas, não havendo intérprete, fique calado na
igreja, falando consigo mesmo e com Deus” (1 Coríntios 14:28).

(4) Ele continua exemplificando essa questão do controle e organização


no exercício dos dons: “Se, porém, vier revelação a outrem que
esteja assentado, cale-se o primeiro” (1 Coríntios 14:30). Note que
quem tivesse alguma palavra para dar a igreja deveria fazer com
controle e em um ambiente ordeiro. Ou seja, a pessoa tinha todo o
controle do uso de seu dom. Paulo trabalha esse tema claramente em
oposição a ideias pagãs que pregavam que as pessoas eram possuídas
em tamanho êxtase no exercício de algum dom espiritual que ela saia
de si mesma, ficando quase que descontrolada.
(5) Dentro desse contexto todo é que Paulo arremata explicando que
“Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas”, ou seja,
ele está dizendo algo como “vocês têm o controle sobre vocês mesmos
e sobre os dons que vocês têm, sobre o que pretendem fazer, por isso,
fazer cultos confusos, bagunçados e totalmente difíceis de entender,
com o pensamento de que é um dom espiritual incontrolável em ação,
não é algo aceitável”. E por que não era aceitável? “Porque Deus não
é de confusão, e sim de paz. Como em todas as igrejas dos santos”
1 Coríntios 14:33). O culto deveria ser algo compreensível, onde as
pessoas sabiam o que estava ocorrendo e, dessa forma, conseguissem
ser abençoadas, participando de forma ordeira e de acordo com as
regras que Deus estabelece em Sua palavra.

(6) Assim, fechamos essa analise com a clareza de que Deus age de
forma extraordinária através de Seus servos, porém, essa ação (dos
servos) deve sempre seguir o que a Palavra ensina. Qualquer exercício
de dom está sob o controle do portador do dom (espírito do profeta).
Exageros e carnalidades que possam contaminar o exercício correto de
um dom devem ser rejeitados, pois, não serão edificantes para a obra
do Senhor.

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