Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
INTRODUÇÃO
1
Psicóloga, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP; doutora em Saúde Mental pela UNICAMP;
Membro do Espaço Potencial Winnicott e do Departamento de Psicanálise da Criança do Instituto Sedes
Sapientiae; Membro da Society of Risk Analisys – Latin America
Na verdade, a partir dos anos 60, estatísticas demonstram um acréscimo
surpreendente de pessoas diagnosticadas e medicadas tanto em serviços
públicos de saúde mental quanto em atendimentos ambulatoriais. Além disso,
no artigo citado, a autora aponta para um acréscimo de pedidos de
afastamento e/ou aposentadoria por incapacitação mental de duas vezes e
meia entre 1987 e 2007 nos EUA.
METODOLOGIA
1. a observação dos sintomas dessas pessoas desde sua ocorrência, até sua
remissão e reincidência;
QUESTÃO
Mas que etiologia orgânica seria esta que norteia essa classificação
diagnóstica e esse modo de conduta terapêutica? Que critérios foram adotados
para definir essa classificação como tal?
HISTÓRICO
5. Para evitar os ataques formam novas rotinas diárias, e mudam até mesmo,
seus projetos de vida. Essa conduta pode atingir proporções tais, que
comprometem sua vida familiar, afetiva, profissional, financeira e outras. A
pessoa pode tornar-se incapaz de governar sua própria vida e fazer coisas, que
antes da ocorrência dos ataques, era feito com muita habilidade e naturalidade.
Além disto o serviço de atendimento de saúde mental não é o único a ser
buscado. Essas pessoas promovem buscas constantes e insistentes de muitos
e vários tratamentos, dentre eles a psicoterapia, e a ingestão vários tipos de
medicamentos devido às múltiplas consultas que buscam para amenizar seu
sofrimento.
“Estar doente" ou ter "uma doença no corpo", também pode trazer alívio e
benefícios no sentido de manter a integração de identidade, e o contato com o
próprio corpo. Este poderia ser visto como o que WINNICOTT (1964 ,1964b)
conceitua “o valor positivo da doença física”. Do ponto de vista do valor positivo
da doença. Através do contato com pacientes que procuram psicoterapia, já
tendo consultado um médico que lhe atribuiu o diagnóstico de "Transtorno de
Pânico", e que entende ter este uma etiologia orgânica, podemos relacionar
algumas questões como consequência:
CONCLUSÕES
RESUMO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS