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3ª EDIÇÃO

EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA


ASSISTIDA POR MINI-IMPLANTES - MARPE
ÍNDICE
I - Sobre a Técnica MARPE ............................................................................................................................................................................. 03

2 - Modelos de Disjuntores para a Técnica MARPE ..................................................................................................................................... 06

3 - Imagens dos Disjuntores MARPE SL, MARPE 2S e MARPE EX ................................................................................................................ 10

4 - Instrumentos para Instalação Manual MARPE ...................................................................................................................................... 14

5 - Técnica de Corticoperfuração ................................................................................................................................................................. 16

6 - Sequência de Instalação .......................................................................................................................................................................... 18

7 - Protocolos de Ativação ............................................................................................................................................................................ 27

8 - Casos Clínicos ........................................................................................................................................................................................... 29

Agradecimentos ........................................................................................................................................................................................... 34

Leitura Complementar Recomendada ....................................................................................................................................................... 35


1 SOBRE A TÉCNICA MARPE

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1 - SOBRE A TÉCNICA MARPE

A técnica de expansão rápida da maxila (ERM) assistida por mini-implantes – MARPE tem-se mostrado eficaz na expansão rápida de maxilas
que apresentem atresias e/ou mordida cruzada posterior em pacientes jovens e adultos. Em estágio avançado de maturação pode ser
utilizada evitando intervenção cirúrgica com osteotomias para rompimento da sutura palatina e alivio de outras estruturas maxilares.
Imagens tomográficas têm mostrado a abertura da sutura palatina mediana de forma paralela diferente da abertura em V observada na
técnica convencional e ausência de inclinação vestibular dos dentes utilizados como suporte nas disjunções convencionais. A evidência clínica
da disjunção é o surgimento de diastema entre os incisivos centrais. O término da ativação do disjuntor é indicado quando se observa o
posicionamento da cúspide palatina dos molares superiores em contato com as cúspides vestibulares dos molares inferiores ou de acordo
com o planejamento do caso.

Assim, a técnica de expansão rápida da maxila auxiliada por mini-implantes, potencializa o efeito ortopédico da disjunção com aumento da
estabilidade da expansão obtida e evita a inclinação vestibular do processo dentoalveolar na região dos dentes posteriores e possível
afastamento da necessidade de intervenção cirúrgica em pacientes adolescentes, adultos jovens e adultos, onde já se instalou o processo de
fusão da sutura palatina mediana e sutura circumaxilares. A técnica MARPE potencializa também o efeito esquelético do avanço maxilar em
pacientes que necessitam de protração maxilar para tratamento de má oclusão classe III esquelética com deficiência de maxila. Neste caso, o
uso de mini-implantes na região anterior da mandíbula, bilateralmente, conjugado com utilização de mola ou elástico classe III pode evitar o
emprego associado da máscara facial usada para protração maxilar em pacientes jovens.

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Para a disjunção maxilar de pacientes adolescentes, jovens adultos e adultos, normalmente são utilizados quatro mini-implantes HS MARPE,
enquanto que para pacientes jovens na fase de crescimento puberal (9-13 anos) indica-se a utilização de apenas dois mini-implantes HS
MARPE instalados na região anterior do palato. Os mini-implantes são posicionados parasuturalmente tendo-se como referência a 3ª ruga
palatina para o posicionamento da extremidade mesial do disjuntor. As razões para localização dos mini-implantes na região paramediana da
sutura palatina se justificam pelo baixo risco de dano às estruturas anatômicas importantes, fácil acesso, local de gengiva queratinizada
menos susceptível à inflamação e apresentar osso cortical de boa qualidade, ou seja, espessura óssea e densidade necessárias para a
estabilidade primária dos mini-implantes e fornecer uma propagação mais eficiente de forças ao complexo nasomaxilar.

Assim, para a disjunção maxilar de pacientes adolescentes e adultos indica-se a utilização do expansor suportado por quatro mini-implantes
HS MARPE instalados na região paramediana, sendo dois anteriores e dois posteriores, paralelamente, ao longo da sutura e inseridos
bicorticalmente na tábua óssea da região paramediana. Como está mostrado adiante, a PecLab desenvolveu também o modelo de disjuntor
para crianças na fase puberal (9-13 anos) onde se utiliza apenas dois mini-implantes instalados no palato anterior e o modelo de disjuntor para
atresias severas, com utilização de quatro mini-implantes.

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2 MODELOS DE DISJUNTORES PARA A TÉCNICA MARPE

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2 - MODELOS DE DISJUNTORES PARA A TÉCNICA MARPE – MARPE SL, MARPE 2S E MARPE EX

Com base nos trabalhos do Dr. Kee Joon Lee (Professsor do Departamento de Ortodontia da Universidade de Yonsei, Seoul, Korea), Dr Won
Moon (Universidade da Califórnia - UCLA – Los Angeles, USA) e Dr. Hideo Suzuki (Equipe SZK Ortodontia, Prof. e Coordenador dos Cursos de
Especialização e Mestrado em Ortodontia da São Leopoldo Mandic – Unidades Campinas e São Paulo – SP, Brasil), a PecLab, juntamente com a
Equipe SZK Ortodontia, liderada pelo Prof. Hideo Suzuki, desenvolveu um novo conceito de disjuntor e mini-implantes, além do instrumental,
para realização da técnica MARPE. Este disjuntor, modelo MARPE SL, com slot (canaleta), é indicado para pacientes adolescentes, jovens
adultos e adultos com atresias moderadas. Os mini-implantes são inseridos através dos slots (canaletas) o que permite a possibilidade de se
avaliar a estabilidade dos mini-implantes e, se necessário, substituir algum mini-implante que eventualmente tenha perdido a estabilidade,
com a angulação ou deslocamento do mesmo, sem interferir com a disjunção em andamento. Os mini-implantes, em número de quatro, são
instalados como mostrado nas figuras do Capítulo 3 – Imagens dos Disjuntores.

A técnica MARPE já tem sido utilizada pelo Dr. Benedict Wilmes (Prof. do Departamento de Ortodontia da University of Duesseldorf, Alemanha)
e no Brasil pelo Dr. Fernando Manhães (Mestre em Ortodontia, Prof. do Programa de Especialização e Mestrado em Ortodontia da Uniararas –
SP), para correção de atresias no arco superior de crianças em fase de crescimento puberal. A técnica por eles empregada é de instalação
indireta, ou seja, instala-se dois mini-implantes parasuturalmente no palato anterior e, após moldagem e transferência, constrói-se em
laboratório o disjuntor denominado Hyrax Hibrido, com dois anéis soldados na face anterior do disjuntor Hyrax convencional. Com base nos
trabalhos desses autores evidenciando a vantagem clínica da ancoragem esquelética em crianças já a partir de 9 anos, a PecLab desenvolveu o
modelo MARPE 2S que é indicado para crianças na fase de crescimento puberal (9-13 anos) e que utiliza apenas dois mini-implantes HS MARPE
instalados parasuturalmente no palato anterior e com inclinação de até 45º. A instalação desse disjuntor é feita da mesma forma que o
disjuntor modelo MARPE SL, ou seja, de forma direta, como mostrado no Capítulo 5 - Sequência de Instalação. Os dois mini-implantes HS
MARPE indicados nesse caso é o modelo HS MARPE 1.8 x 7 x 4 mm (código 2926). Em caso de atresias mais severas são indicados os modelos
HS MARPE 1,8 x 7 x 6 mm (código 5574) ou mesmo 1.8 x 7 x 8 mm (código 5500) para se compensar possível espessamento da mucosa e
garantindo-se assim a instalação bicortical dos mini-implantes. Recomenda-se nesses casos o exame tomográfico ou prospecção com sonda
periodontal para se avaliar a espessura da mucosa na linha distal dos 1os pré-molares. A vantagem da imagem tomográfica é que se pode
avaliar também a disponibilidade óssea na região onde serão instalados os dois mini-implantes.

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Com base em evidências clínicas de atresias severas mostradas por pesquisadores e clínicos brasileiros como o Dr. Marcos Janson (Especialista
e Mestre em Ortodontia pela FOB/USP Bauru-SP, Revisor científico do American Journal Orthodontic and Dentofacial Orthopedics, Autor dos
Livros “Ortodontia em Adultos e Tratamento Interdisciplinar” e “Ortodontia Objetiva”), Dr. Alexandre Magno (Especialista e Mestre em
Ortodontia, Doutorando em Biologia Oral, Coordenador do Curso de Esp. em Ortodontia no CESO-MG, Prof. Do Profis-USP/Bauru), Dr. Tulio
Andrade (Especialista e Mestre em Ortodontia, Prof. De Ortodontia na São Leopoldo Mandic – Unidade BH/MG) e Dr. Hideo Suzuki, a PecLab
desenvolveu o modelo MARPE EX em parceria com o Laboratório Kika Ortodontia e a Equipe SZK Ortodontia. Este modelo permite a utilização
da técnica MARPE em situações clínicas de estreitamento extremo do arco superior, eliminando assim a limitação do uso da técnica em palatos
profundos de pacientes adolescentes, jovens adultos e adultos.

Neste modelo a adequação do dispositivo em relação à abóbada do palato e da mucosa palatina é feita através dos quatro pés em L, cujas
colunas são encaixadas nos furos retangulares das extremidades do disjuntor e ajustados em altura, individualmente, sendo fixados por solda
(soldas a laser, microtig ou microplasma). Após a fixação dos pés por solda a parte excedente das colunas é cortada para maior conforto do
paciente. Os 4 mini-implantes HS MARPE são instalados através dos furos de passagem localizados na base dos pés em L. Nesses casos de
atresia severa, onde se observa um espessamento da mucosa, são indicados também os mini-implantes HS MARPE com maior extensão
transmucosa (HS MARPE 1.8 x 7 x 6 mm e HS MARPE 1,8 x 7 x 8 mm) para se garantir a instalação bicortical dos mesmos. Recomenda-se
os os
também nesses casos a avaliação parasutural da espessura da mucosa na linha distal dos 1 pré-molares e na linha distal dos 1 molares
utilizando-se sonda periodontal ou imagem tomográfica. A imagem tomográfica apresenta a vantagem de se medir também a espessura
óssea no local de instalação dos mini-implantes como mostrado nas imagens abaixo, em corte transversal, onde se visualiza a espessura da
mucosa e a espessura óssea, permitindo assim uma escolha mais segura do modelo do mini-implante HS MARPE, quanto a seu comprimento
de rosca e extensão transmucosa.

Assim, nos casos de atresia severa, e levando-se em conta o espessamento da mucosa, é importante a escolha correta dos mini-implantes HS
MARPE para assegurar a instalação bicortical dos mesmos e garantir maior ancoragem esquelética, especialmente em pacientes adultos.

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No Capítulo 5 é apresentada a técnica de Corticoperfuração visando a fragilização da sutura palatina mediana, em pacientes adultos,
aumentando assim a probabilidade do rompimento da mesma no processo de expansão rápida da maxila assistida por mini-implantes HS
MARPE.

a - Corte tomográfico na linha distal do 1º pré-molar e


imagem mostrando as espessuras de mucosa e corticais
e medulas ósseas parasutural.

b - Corte tomográfico na região de 1º molar e imagem


mostrando as espessuras de mucosa e corticais e
medulas ósseas parasutural.

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3 IMAGENS DOS MODELOS DOS DISJUNTORES MARPE SL,
MARPE 2S E MARPE EX E DO MINI-IMPLANTE HS MARPE

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MODELO MARPE SL

Imagem do Mini-Implante Imagem em perspectiva Imagem do Disjuntor MARPE SL


HS MARPE (vista frontal) do Disjuntor MARPE SL com os 4 Mini-Implantes HS MARPE

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MODELO MARPE 2S

Imagem do Mini-Implante Imagem em perspectiva Imagem do Disjuntor MARPE 2S


HS MARPE (vista frontal) do Disjuntor MARPE 2S com os 2 Mini-Implantes HS MARPE

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MODELO MARPE EX

Imagem do Mini-Implante Imagem em perspectiva Imagem do Disjuntor MARPE EX


HS MARPE (vista frontal) do Disjuntor MARPE EX com os 4 Mini-Implantes HS MARPE

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4 INSTRUMENTOS PARA INSTALAÇÃO MANUAL MARPE

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INSTRUMENTOS PARA INSTALAÇÃO MANUAL MARPE


INSTRUMENTO CÓDIGO IMAGEM

Broca 1,1 mm Longa 2838

Broca Corticoperfuração* 5583

Chave de Inserção Média 131

Chave de Inserção Longa 132

Chave Bidigital Curta 5381

Chave Bidigital Média 5380

Chave Bidigital Longa 5382

Contra-Ângulo usual do
Ortodontista e a Peça de Mão**

Torquímetro Progressivo 314

* Recomendada para uso em paciente adultos ** Componente posterior da Chave de Mão Ortodôntica (Cód. 2899)

Os mini-implantes MARPE poderão ser também instalados com motor. O motor e contra-ângulo são os mesmos utilizados para instalação de
implantes osseointegráveis, numa rotação de inserção de até 30 RPM, e neste caso, os instrumentos necessários serão apenas a Broca 1.1 mm
Longa e a Chave de Inserção (média ou longa), além do motor/contra-ângulo. Também neste caso, opcionalmente, a chave Bidigital (média ou
longa) e o Torquímetro Progressivo para o torque final de inserção, poderão ser utilizados.

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5 TÉCNICA DE CORTICOPERFURAÇÃO

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5 - TÉCNICA DE CORTICOPERFURAÇÃO

1
Após o trabalho de Angeliere, McNamara et al para classificar o grau de maturação da sutura palatina mediana novas pesquisas têm sido
conduzidas para se classificar com maior rigor o grau de maturação da sutura palatina mediana e circumaxilares. No estágio atual de
conhecimento novas técnicas têm sido utilizadas para incrementar o índice de sucesso da técnica MARPE em pacientes adultos. O professor
Dr. Hideo Suzuki utiliza a técnica de Corticoperfuração (protocolo SZK) para enfraquecimento da sutura palatina mediana e aumento da
possibilidade de sucesso da técnica MARPE em pacientes adultos.

A técnica de Corticoperfuração consiste em se fazer furos ao longo da sutura palatina mediana com a Broca Corticoperfuração (cod. 5583),
disponível no Kit Cirúrgico Plus. Esta broca, indicada para fragilizar a sutura palatina mediana em pacientes adultos, foi desenvolvida pela
PecLab e possui o diâmetro de 1.5 mm com 6 mm de ponta ativa com stop. O Protocolo SZK (Prof. Hideo Suzuki) recomenda a perfuração ao
longo da sutura com espaçamento entre os furos de 2 mm (ou 3,5 mm entre o centro dos furos). Ainda segundo o Protocolo SZK a perfuração
deve ser iniciada após a 3a ruga palatina até cerca de 2 mm do término do palato duro.

1
Angeliere F, Cevidanes LH, Franchi L, Gonçalves JR, Benavides E, McNamara JA Jr. Midpalatal suture maturation: classification method for individual assessment before rapid
maxillary expansion. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2013 Nov; 144(5):759-69

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6 SEQUÊNCIA DE INSTALAÇÃO

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6 - SEQUÊNCIA DE INSTALAÇÃO
É apresentada a seguir a sequência de instalação do Disjuntor MARPE SL e dos quatro mini-implantes HS MARPE, através do Passo a
Passo, incluindo as sequências laboratorial e clínica. A sequência de instalação para os modelos MARPE 2S e MARPE EX segue os mesmos
passos descritos para o modelo MARPE SL, sendo que para o modelo MARPE 2S, que utiliza apenas dois mini-implantes, estes são
instalados nos slots com inclinação de até 45º. Em relação ao modelo MARPE EX, faz-se a fixação dos pés por ponteamento de solda a
laser, microplasma ou microtig, determinando-se antes a altura dos mesmos, individualmente (Passo 3).

Solicitar telerradiografia lateral da face do paciente (Figura 1a). No caso de atresias severas,
PASSO 1 – Imagem Radiográfica com o uso do Disjuntor MARPE EX, é importante a solicitação de tomografia para se avaliar a
e/ou Tomográfica espessura da mucosa e disponibilidade óssea (Figura 1b) ou, opcionalmente, medir
parasuturalmente a espessura transmucosa na linha distal dos 1os pré-molares e na linha
distal dos 1os molares com utilização de sonda periodontal.

Corte tomográfico transversal na Corte tomográfico transversal


Figura 1a linha distal dos 1os pré-molares na região de 1os molares

Figura 1b - Imagens tomográficas

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PASSO 2 - Moldagem de transferência
Fazer a moldagem de transferência do arco superior do paciente com as bandas dos elementos 16 e 26 utilizando alginato.

PASSO 3 - Definição do Modelo de Disjuntor


Traçar no modelo (gesso pedra tipo 3) uma linha sobre a sutura palatina e definir a posição mesio-distal do disjuntor conforme planejamento
radiografico e tendo-se como referência a 3ª ruga palatina para posicionamento da extremidade mesial do disjuntor. Nessa etapa será
definido o Modelo do disjuntor de acordo com a necessidade de expansão e conforme anatomia atrésica do palato:
Modelo MARPE SL - 6, 9 ou 11 mm de abertura
Modelo MARPE 2S - 9 ou 11 mm de abertura
Modelo MARPE EX - 9, 11 ou 13 mm de abertura

Para definir o disjuntor, usar no modelo em gesso os gabaritos mostrados na Figura 3b. Estes gabaritos simulam os disjuntores com abertura
9 mm e 11 mm. Posicionar o gabarito na posição mesio-distal com as abas laterais na direção da mucosa palatina como mostrado na Figura
3c. Para os Modelos MARPE SL e MARPE 2S o gabarito será utilizado sem os pés. Para o modelo MARPE EX os pés são encaixados e pressiona-
se o gabarito contra a abóbada do modelo em gesso. A altura dos pés será determinada automaticamente pelo deslizamento dos mesmos.
Com todos os Modelos e em todas as situações clínicas de atresia deve ser observada uma folga lateral em relação à mucosa palatina de
cerca de 1mm, de cada lado.

Gabaritos 9 e 11 mm sem os pés Gabaritos 9 e 11 mm com os pés encaixados

Figura 3a Figura 3b Figura 3c

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PASSO 4 - Preparação para soldagem nas bandas

No modelo em gesso ajustar as hastes do disjuntor para solda-las nas bandas encaixadas nos primeiros molares (Figuras 4a e 4b). Neste
momento faz-se o ajuste de posicionamento do dispositivo antes da soldagem nas bandas sendo que para o modelo MARPE EX a altura dos
pés já deverá estar ajustada por ponteamento de solda a laser, microplasma ou microtig. Importante observar se as guias e o parafuso estão
livres e cerca de 1mm de cada lado distante da mucosa palatina e os pés do disjuntor estejam apenas tocando ou levemente acima da abóbada
do palato. Isto é importante para se evitar a compressão dos pés contra a mucosa do palato no torque final de instalação dos mini-implantes. O
disjuntor deverá estar totalmente fechado.

Antes da soldagem das hastes do disjuntor nas bandas faz-se uma retenção e proteção térmica do disjuntor com massa de revestimento para
fundição de baixa fusão (Figura 4c). Opcionalmente pode-se também soldar nas bandas um fio adicional de diâmetro 1,2mm para fazer uma
estabilização disto-mesial adicional (técnica usada pelo Prof. Hideo Suzuki).

Observar a orientação da seta no sentido mesio-distal indicando abertura do dispositivo, antes da soldagem.

Figura 4a Figura 4b Figura 4c

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PASSO 5 - Soldagem das Hastes nas Bandas

Soldagem com solda prata para ortodontia (60% Prata e sem Cádmio) ou
opcionalmente a laser, microplasma ou microtig, das hastes nas bandas
(Figura 5).

Figura 5

PASSO 6 - Limpeza e Teste de Abertura

Soldagem de fixação das hastes nas bandas finalizada (Figura 6a).


Observa-se o fio opcional diâmetro 1,2 mm soldado na banda na posição
palatina. Outro fio de 1,2mm pode ser encaixado no tubo vestibular com
finalidade, também opcional, de pró-tração maxilar em sequência à
expansão maxilar MARPE.
Figura 6a
Em seguida efetuar a limpeza do dispositivo soldado com água quente no
ponto de fervura, detergente e escova dental de cerda dura (Figura 6b).

Após soldagem e limpeza verificar o funcionamento do disjuntor,


abrindo-o com no máximo 10 ativações e em seguida fechando a
zero o dispositivo.

Figura 6b

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PASSO 7 - Fixação das Bandas, Anestesia e Furos Guia (recomendado)

O disjuntor soldado servirá de guia no palato do paciente para instalação dos mini-
implantes HS MARPE. As bandas soldadas às hastes são fixadas nos primeiros
molares com cimento para bandas (Figura 7a). Neste momento o disjuntor estará
posicionado no palato para inserção dos mini-implantes. Em seguida faz-se a
anestesia do local para inserção dos Mini-Implantes HS MARPE. Antes da inserção
dos mini-implantes é recomendado fazer os furos guia no palato do paciente com a
Broca Ortodôntica 1.1mm Longa (Cód. 2838) através dos slots (ou dos furos no
modelo Marpe EX) de passagem dos mini-implantes para se evitar desvio dos
mesmos na sua inserção (Figura 7b). Esta operação é feita manualmente com o
Contra-Ângulo usual do ortodontista acionado manualmente pela Peça de Mão
inserida no encaixe do micro motor.

A cirurgia deve ser realizada em campo cirúrgico estéril. Todos os instrumentos a Figura 7a Figura 7b
serem utilizados deverão estar rigorosamente esterilizados. Sugerimos o protocolo
de esterilização dos instrumentos cirúrgicos conforme norma NBR 14332.

PASSO 8 - Instalação dos Mini-Implantes HS MARPE

Após a definição dos Mini-Implantes HS MARPE quanto ao comprimento de rosca e


de transmucoso, procede-se à instalação dos mesmos, manualmente, com a Chave
de Inserção HS MARPE, média ou longa (cód. 131 ou 132), inserida no Contra-ângulo
(Figura 8). Antes da instalação dos mini-implantes HS MARPE, recomenda-se,
apenas em pacientes adultos, o emprego da técnica Corticoperfuração descrita
no capítulo 5.

Figura 8

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ATENÇÃO

Para segurança do paciente, as chaves Bidigitais MARPE deverão ter um fio dental amarrado no rebaixo do quadrado, onde se encaixa o
Torquímetro, como ilustrado nas figuras abaixo. Sugere-se ainda a colocação de gaze na região posterior da língua para vedar a região
orofaringe durante o procedimento de instalação do Disjuntor, para se evitar acidente de deglutição ou aspiração de instrumento ou
mini-implante.

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PASSO 9 - Técnica de Inserção dos Mini-Implantes HS MARPE

A inserção dos Mini-Implantes HS MARPE é feita alternadamente, cruzando-se as posições (Figura 9a), até que o torque de inserção se aproxime
de 20 N.cm. Neste ponto o contra-ângulo é substituído pela Chave Torquímetro Progressivo (Cód. 314) com a Chave Bidigital MARPE, curta,
média ou longa (Cód. 5381, 5380 ou 5382) encaixada no Torquímetro para o torque final de inserção (Figura 9b). Também nesta operação o
torque nos Mini-Implantes HS MARPE é feito cruzando-se as posições. O torque final de inserção depende da densidade óssea na sutura
palatina. O Torque é mais alto na região anterior do palato, podendo atingir 30-35 N.cm em pacientes adultos. É importante apoiar o dedo
indicador na cabeça do torquímetro forçando a Chave Bidigital contra o Mini-Implante (Figura 9c) e o torque ser exercido apenas contra a haste
do Torquímetro (Figura 9 d). Verificar no torque final dos mini-implantes o apoio da cabeça dos mesmos nos slots, ou nos furos no caso do
Modelo MARPE EX, para assegurar que o mini-implante não esteja forçando o disjuntor contra a mucosa do palato, para se evitar
edemaciamento da mesma, durante o processo de disjunção.

Os mini-implantes são esterilizados por raios gama e somente devem ser retirados da embalagem imediatamente antes da sua introdução
cirúrgica.

A instalação dos mini-implantes deve ser feita em conjunto com sistema de instrumentos exclusivos PecLab, respeitando as devidas instruções
de uso recomendadas.A PecLab não se responsabiliza pelo resultado final da aplicação com instrumentos incompatíveis, de outro sistema.

Após a cirurgia o profissional deverá orientar o paciente quanto à forma adequada de higienização oral e a necessidade de um
acompanhamento periódico pós-cirúrgico para avaliação das condições do tratamento realizado.

Figura 9a Figura 9b Figura 9c Figura 9d

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PASSO 10 - Disjuntor MARPE SL Instalado e Abertura Concluída

Instalação do Disjuntor MARPE SL finalizada (Figura 10 a) e abertura concluída (Figuras 10 b e 10 c).

Figura 10a Figura 10b Figura 10c

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8

7 PROTOCOLOS DE ATIVAÇÃO

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7 - PROTOCOLOS DE ATIVAÇÃO

Para o protocolo de ativação dos Disjuntores MARPE SL e EX, que se assemelha ao protocolo dos disjuntores convencionais Hyrax, o Prof.
Hideo Suzuki recomenda nos pacientes jovens, até o final do surto de crescimento puberal, a ativação de ¼ de volta (1 ativação) a cada 12 horas
até a sutura abrir (diastema entre os incisivos centrais superiores); depois ¼ de volta por dia até atingir a dimensão transversal desejada. Para
pacientes adultos o Dr. Suzuki recomenda ¼ de volta a cada 12 horas até que seja atingida a dimensão transversal desejada (Pgs 180/181 da
Revista Ortodontia SPO|2017;50(2):174-81). A primeira ativação do disjuntor deve ser feita logo após a instalação, no mesmo dia. Nas
situações em que se realiza a corticoperfuração (Protocolo SZK), em casos em que a mucosa apresente espessura inferior a 1mm, deve-se
aguardar 1 semana para a primeira ativação.

No caso em que a expansão completa não tenha sido atingida, pode-se optar por remover o disjuntor e, com a sutura já rompida, instalar um
expansor Hyrax convencional e continuar a expansão até se atingir a dimensão desejada.

Para o protocolo de ativação do Disjuntor MARPE 2S (crianças em fase de crescimento puberal 9-13 anos) a Dra. Felícia Miranda (Equipe Dra.
Daniela Garibe) recomenda 7 dias de ativação, 2/4 voltas (2 ativações) de manhã e 2/4 voltas (2 ativações) à noite.

A ativação dos Disjuntores MARPE Modelos SL, 2S e EX deverá ser realizada com a Chave de Expansão da PecLab (Cód. 3229) que foi projetada
para a Técnica de expansão MARPE, conforme ilustrado nas Figuras abaixo.

Posição inicial Posição final de 1 ativação


(1/4 de volta)

Após o término da expansão manter o disjuntor ativado e fazer o controle do preenchimento ósseo por R-X oclusal ou Tomografia após cerca
de cinco meses da abertura. Retirar o dispositivo somente após a consolidação óssea da sutura.

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8 CASOS CLÍNICOS

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São apresentados a seguir alguns casos clínicos da disjunção MARPE ilustrando a aplicação da técnica e imagens tomográficas evidenciando a
abertura paralela da sutura palatina mediana.

Tomografias mostrando o padrão de


abertura paralela da sutura palatina em
paciente adulto de 25 anos. Imagens cedidas
por Prof. Dr. Hideo Suzuki

Tomografias mostrando o padrão


de abertura paralela da sutura
palatina em paciente adulto de 26
anos. Imagens cedidas por Dr. Túlio
Rodrigues Andrade

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31

Disjunção de paciente adolescente de 15 anos com má oclusão transversal e atresia maxilar. Imagens cedidas por Prof. Dr. Hideo Suzuki

Disjunção de paciente adulto de 25 anos, padrão III por deficiência maxilar e mordida cruzada bilateral e anterior. Imagens cedidas por Dr.
Alexandre Magno dos Santos.

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32

Disjunção de paciente adulto de 32 anos, com mordida cruzada posterior do lado direito de vários elementos.
Imagens cedidas por Dr. Tiago Augusto Mueller.

Protração da maxila em sequência à expansão rápida da mesma (MARPE)


com utilização de 2 Mini-Implantes S Button, gancho de fio de aço 0,6 mm
inserido no furo 0,7 mm dos mini-implantes e elástico instalados
bilateralmente na região mandibular anterior. Imagem cedida pela Equipe
SZK Ortodontia.

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Disjunção de paciente com 11 anos de idade para correção de Classe III, com o Disjuntor MARPE 2S. Imagens cedidas
pela Dra. Felícia Miranda - Equipe Daniela Garib USP/BAURU.

Disjunção de paciente adulto de 26 anos para correção de atraseia severa, com Disjuntor MARPE EX. Foi utilizada a
corticoperfuração (Protocolo SZK). Imagens cedidas pela Equipe SZK Ortodontia.

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AGRADECIMENTOS

A PecLab agradece a colaboração dos ortodontistas Dr. Túlio Rodrigues Andrade, Dr. Luiz Henrique Previdente, Dr.
Alexandre Magno dos Santos, Dr. Tiago Augusto Mueller, Dr. Daniel Bruneto, Laboratório Kika Ortodontia, Equipe
Dra. Daniela Garib e, em especial, ao Prof. Dr. Hideo Suzuki e toda equipe SZK Ortodontia.

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LEITURA COMPLEMENTAR RECOMENDADA

ANGELIERE F, CEVIDANES LH, FRANCHI L, GONÇALVES JR, BENAVIDES E, Mcnamara Ja Jr. Midpalatal suture maturation: classification
method for individual assessment before repid maxillary expansion. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2013 Nov; 144(5):759-69.

CURADO Marcelo de Morais, SUZUKI Selly Sayuri, SUZUKI Hideo, GARCEZ Aguinaldo Silva. Uma nova alternativa para a expansão rápida
da maxila assistida por mini-implantes usada para a correção ortopédica em paciente Classe III esquelética em crescimento. In:
Junqueira JLC, Napimoga MH, organizadores. Ciência e Odontologia casos clínicos baseados em evidências científicas. 1ª. Ed.
Campinas: Mundi Brasil: 2015, v. 1, cap 35, p. 232-7.

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