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RESUMO:
Este trabalho refere-se ao estudo teórico e prático sobre o ensino da língua portuguesa nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, abordando os eixos articuladores da oralidade, leitura,
produção de texto e análise lingüística e como o trabalho vem ocorrendo no processo de
alfabetização.
Norteia a integração dos saberes teórico-metodológicos disciplinares no processo de
alfabetização e na produção científica educacional e da compreensão dessa articulação de
saberes disciplinares na construção de conhecimentos interdisciplinares constituintes da
formação docente e na produção científica educacional, relacionando-os aos estudos
desenvolvidos nas disciplinas da 5ª Esfera do Curso de Pedagogia, mais precisamente com a
disciplina de Conteúdos Metodológicos da Língua Portuguesa para o Início da Escolarização.
O artigo teve como objetivo analisar práticas pedagógicas do ensino da língua portuguesa no
processo de alfabetização, considerando os eixos da oralidade, leitura/escuta, produção de texto
e análise lingüística/semiótica. Para tanto, buscou-se refletir sobre as formas de organização do
trabalho referente ao componente curricular Língua Portuguesa; identificar os eixos envolvidos
no trabalho pedagógico no tocante ao ensino da língua portuguesa e a sua articulação com
outros componentes curriculares; identificar as atividades realizadas na sala de aula nos
respectivos eixos articuladores da Língua Portuguesa.
O trabalho foi realizado com base em observações e regência durante o Estágio Curricular
Supervisionado. A metodologia da pesquisa foi de abordagem qualitativa, com a realização da
pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica e participante. As técnicas de coleta de dados a
observação e a observação participante.
Resultados e conclusões: redigir.
1
Professora do Curso de Pedagogia. – 2019/1–
Palavras chave: Alfabetização e Letramento. Língua Portuguesa, Eixos articuladores. Prática
pedagógica.
Elementos do resumo (na parte da metodologia, descrever brevemente o tipo de pesquisa e as técnicas
de coleta de dados)
O presente artigo apresenta estudos acerca do ensino da lingua portuguesa e dos eixos linguísticos
pertinentes ao ensino/aprendizagem da língua materna. Os conceitos elencados aqui são norteadores,
devendo os mesmos serem inerentes ao alfabetizador, não somente para que não se perpetuem praticas
desvencilhadas do referencial teórico, mas também para que seja cumprida a formação integral por viés
da aprendizagem a que tem direito o aluno. Para tanto faz-se necessário compreendermos os processos
pelos quais ocorrem a aquisição dos conhecimentos linguísticos, perpassando por temas como:
alfabetização, letramento e ensino da língua, os quais são resultantes de quatro praticas de linguagem
que são a leitura/escuta, escrita, oralidade e analise linguística/semiótica, trazendo de forma articulada
seus conceitos e formulações que corroboram a pratica pedagógica.
Maciel (2008) ressalta que a alfabetização estava voltada apenas na maneira de como o
aluno aprendia a ler e escrever, ou seja, o foco concentrava-se nos métodos de ensino
tradicionais com o uso de cartilhas, e também se relacionava com os aspectos fisiológicos e
neurológicos do indivíduo, ou seja, neurofisiológicos são fatores que influenciam o
desenvolvimento humano é o que torna possível determinados padrões de comportamentos.
Dizendo, portanto, se o aluno é capaz ou não de aprender. São estudos realizados que
comprovam que o processo de alfabetização ainda passa por grandes mudanças no sentido de
atender a demanda da sociedade, e principalmente as necessidades individuais que cada ser
humano tem para aprender.
De acordo com o dicionário da Língua Portuguesa, alfabetização é o ato ou efeito de
alfabetizar, de ensinar as primeiras letras; processo de aquisição de códigos alfabéticos e
numéricos; ato de propagar o ensino ou difusão das primeiras letras. A partir da década de
1980, entra em cena o termo letramento, que “surgiu porque apareceu um fenômeno novo que
não existia, ou, se não existia, não nos dávamos conta dele, e, como não dávamos conta dele,
não tínhamos nome para ele”.(SOARES, 2001, p. 34)
A autora nos chama a refletir sobre o letramento, pois, assim como emanou a
necessidade da comunicação, houve o surgimento de um fenômeno que antes não era
conhecido, e que passou a se chamar de letramento, entendendo que não basta apenas
alfabetizar, ou seja, não basta ensiná-los a codificar e decodificar. Necessita-se ir além,
buscando sempre a interação e a interpretação de cada aluno, por exemplo, a partir dos gêneros
textuais, instrumentos propícios para trabalhar o questionamento e gerar uma socialização do
que compreenderam e também passarem para o papel em forma de texto.
Uma vez no processo de alfabetização, é indispensável à leitura e a produção de texto,
é preciso compreender o que se lê e o que se escreve conhecer também diferentes gêneros
textuais e fazer o uso deles socialmente. Os processos de alfabetização e letramento são
distintos, contudo é preciso da junção dos dois para que o indivíduo adquira uma alfabetização
plena, saber ler e escrever e compreender para que serve e como usá-lo. E no processo da
alfabetização, o espaço que se tem deve ser trabalhar de uma forma lúdica e prazerosa com os
alunos para que a aprendizagem ocorra.
2.1 O ensino da língua portuguesa e os eixos articuladores do trabalho pedagógico
A língua portuguesa deve ser trabalhada em todas as áreas, pois, é a língua materna,
aquela que permeia a comunicação e a interlocução nos diferentes espaços sociais, inclusive
nos institucionalizados. O objetivo mais geral do ensino de português para todo as series da
escola é mostrar como funciona a linguagem humana e, de modo particular, o português; quais
os usos que tem, e como os alunos devem fazer para estenderem ao máximo, ou abrangendo
metas especificas, esses usos nas suas modalidades escrita e oral, em diferentes situações de
vida. Em outras palavras o professor precisa ensinar aos seus alunos o que é uma língua, suas
propriedades e usos que ela realmente tem.
Nas escolas, tradicionalmente, tem se apegado em tantas coisas a respeito da língua, e julgam
que isso é tudo. Tem se ensinado especificamente ao que diz respeito a nossa gramática
normativa, com metodologias de exigir redações, e mais redações, e fichas de leitura, na melhor
das hipóteses. Com o objetivo de treinar aqueles alunos para os vestibulares, e concursos.
Atualmente não se fala ao aluno adequadamente como se fala, qual o valor funcional dos
segmentos fonéticos da língua, como se compõe a morfologia, a sintaxe, a semântica. Ou seja,
o aluno faz centenas de redações e não sabe o que está realmente fazendo, de como deve
elaborar um texto escrito ou dizer um texto oral em situações diferentes. E ensinar português é
ensinar como a língua funciona e quais os usos que ela tem. O ensino de português na
alfabetização difere de outras series não pelo objetivo em si, que deve ser o mesmo em todas
as series, mas pela especificidade desse primeiro momento, devido ao grau de
desconhecimento que o aluno tem da escrita e da leitura. O aprendizado da escrita e da leitura,
por outro lado, não termina no final da primeira serie nem do primeiro grau, pois há tantas
coisas a respeito de escrita e leitura, e de dificuldades tão variadas que se torna conveniente o
seu ensino ao longo de todos os anos de estudo.
Muitas das vezes em uma avaliação o aluno é reprovado, e é tachado de burro, incapaz e isso é
crime contra as crianças, porque não é verdade. Cada criança tem seu tempo de aprendizagem,
e principalmente quando comparamos classes sociais; exemplo; um aluno de classe alta falante
do dialeto da escola e que teve grande influência em leituras, e tem um sistema muito próximo
da escrita, que fala “nós vamos”, é evidente que sempre teve contato com a escrita, sendo assim
indo relativamente bem na avaliação. Por outro lado, um aluno que nunca conviveu com livros,
leitura e escrita, que fala um dialeto diferente da escola, está mais afastado da forma escrita
ortográfica que diz “nóis vai” ao invés de “nós vamos”, encontrara muito mais dificuldades na
alfabetização. Como se aprender o dialeto da escola fosse como aprender uma língua
estrangeira, e aprender a escrever ortograficamente é um quebra-cabeça extremamente mais
complicado que o apresentado a um aluno que é falante do dialeto da escola. E inevitavelmente
o aluno que fala diferente terá um desempenho mais baixo que o outro.
O esforço do aluno “diferente” fica frustrado diante dessa avaliação, e na escola quem sabe é
prestigiado, e quem se esforça em aprender, mas não consegue, no curtíssimo espaço de tempo
que a escola lhe dá, é reprovado. Para que isso não ocorra é necessário que o professor de
português, desde a alfabetização até o ultimo ano escolar, teve ter conhecimento, e
metodologias para que esse problema não ocorra com sua turma.
Alguns professores foram ao encontro dessas idéias sobre a nova lingüística, com um bom
senso, já outros rejeitaram simplesmente a rotulando. Com isso muitos professores atribuíram
os fracassos da escola mais recente à intromissão da lingüística em sala de aula. Nesse caso é
importante lembrarmos que a lingüística não é um método por si só, mas sim tem como
objetivo o estudo da linguagem. Essa lingüística no ensino do português precisa ser planejada,
o lingüista vai dar o conteúdo e as técnicas de investigação, cabendo ao professor e aos
demais colaboradores do processo escolar vão dosar o ensino, ou seja, programá-los na
seqüência conveniente e buscar com que o aluno tenha motivações para estudar o português.
Um dos papéis fundamentais da escola é formar cidadãos ativos, que participem das
práticas sociais. A interação e a relação q indivíduo tem com o meio podem contribuir
significativamente para a formação integral do indivíduo.
A linguagem oral e a escrita são essenciais para a inserção do indivíduo na sociedade.
A educação lingüística envolve um conjunto de fatores socioculturais que possibilitam ao
indivíduo “adquirir, descrever e ampliar o conhecimento de/sobre sua língua materna, de/sobre
outras línguas, sobre a linguagem de um modo geral e sobre os demais sistemas semióticos”.
(Bagno; Rangel, 2005, p. 63).
Partindo do ponto de vista dos autores, podemos dizer que as relações estabelecidas
socioculturalmente oportunizam o conhecimento da língua materna, neste caso da língua
portuguesa, e de outras formas nas quais a linguagem ou a língua se manifestam. A partir da
aquisição das habilidades relacionadas à língua portuguesa, fica mais fácil conhecer as outras
línguas. Assim como, é a partir da língua portuguesa que as outras disciplinas podem ser
compreendidas e interpretadas.
a) O eixo da oralidade: Além de aprender a ler e escrever, a oralidade também
precisa ser desenvolvida, porque tanto dentro da escola quanto fora dela se utiliza a língua
portuguesa para se comunicar e interagir na sociedade. E é na escola que os diferentes gêneros
textuais que circulam socialmente precisam ser sistematizados, trabalhados pelo professor, com
base em formas diálogos, debates, por exemplo, que oportunizam às crianças terem
experiências tanto na modalidade oral quanto na escrita.
Para Morra-Roth (2008, p. 375),o ensino da oralidade está ligada diretamente nas
atividades que proporcionam este aprendizado, ou seja, para ter uma boa oralidade é preciso
desenvolver com fluência a leitura. É preciso buscar diferentes dialetos e as variações
lingüísticas para trabalhar com os alunos, porém apesar de existirem diversas variações
lingüísticas, não deve ser vista como pré-conceito por aqueles que acham falar “corretamente”,
pois não se tem um jeito correto de falar, tem a forma padrão de se falar, e de escrever, para
que assim todos possam compreender o que se leu e o que se escreveu.
Segundo Bagno (2002, p.80), em relação à língua, o objetivo da escola consiste na
formação de“cidadãos capazes de se exprimir de modo adequado e competente, oralmente e
por escrito, para que possam se inserir de pleno e direito na sociedade e ajudar na construção e
na transformação dessa sociedade – é oferecer a eles uma verdadeira educação lingüística”.
Sendo assim, à escola cabe proporcionar o conhecimento a respeito da língua e ensinar
os alunos a forma correta de usá-la e ensiná-las para que serve.
Como cita Brasil (1998) o espaço que proporciona a prática do ensino da linguagem
materna é na escola e onde pode se encontras silabas, palavras, entre outros são em textos é
nesta questão que entra a análise gramática, abordando questões referentes á correção de um
texto, ou seja, a forma padrão da escrita de uma produção de texto.
Quando se torna o texto como unidade de ensino os aspectos a serem tematizados não
se referem somente à dimensão gramatical. Há conteúdos relacionados às dimensões
pragmática e semântica da linguagem, que por serem inerentes à própria atividade
discursiva, precisam, na escola ser tratadas de maneira articulada e simultânea no
desenvolvimento das práticas de produção e recepção de textos (BRASIL, 1998, p.
78).
O uso da expressão ‘análise lingüística’ não se deve ao mero gosto por novas
terminologias. A análise lingüística inclui tanto o trabalho sobre as questões
tradicionais da gramática quanto amplas a propósito do texto, entre as quais vale a
pena citar: coesão, coerência internas do texto, adequação do texto aos objetivos
pretendidos, análise dos recursos expressivos utilizados (metáforas, metonímias,
paráfrases, citações, discurso direto e indireto, etc.); organização e inclusão de
informações etc. Essencialmente, a prática de análise lingüística não poderá limitar-
se à higienização do texto do aluno em seus aspectos gramaticais e ortográficos,
limitando-se as ‘correções’. Trata-se de trabalhar com o aluno o seu texto para que ele
atinja seus objetivos junto aos leitores que se destina (GERALDI, 1984, p.74).
Podemos concluir que não é somente o ensinar a ler e escrever, mas é também ensinar
a interpretação, utilizando vários gêneros textuais, onde os alunos possuem como ferramenta
fundamental, alem de auxiliá-los na escrita correta realizada por parte do professor no quesito
na análise lingüística. Não se deve julgar e apontar os erros, mas sim fazer com que eles reflitam
o que não está de acordo com as normas da escrita ou ate mesmo da oralidade.
Sendo de suma importância a produção de texto quanto esta no processo de
alfabetização, e na aquisição da aprendizagem de modo geral, com isso os professores tornarão
cidadãos com senso críticos que tenham argumentos para se posicionar na sociedade, buscando
sempre melhorar questões socioculturais, gerando alguns problemas e soluções pros problemas.
Vale ressaltar, que é certo que as diferentes disciplinas que compõem o currículo de uma
instituição e as práticas pedagógicas têm por desígnio de aprendizagem diversos aspectos e
especificidades das áreas do conhecimento. No espaço escolar, não cabe somente aos
professores de língua portuguesa realizar produções textuais e interpretação de textos, porque
a língua materna perpassa por todas as áreas do conhecimento e seu domínio influencia na
compreensão, assimilação e produção de conhecimento de modo geral.
O que vimos, vivemos e concebemos nas práticas de ensino da língua portuguesa Commented [M2]: Aqui vocês têm que relatar as
experiências observadas e realizadas no estágio.
Cada um relata uma da observação e outra da regência,
Durante a observação, a professora regente trabalhou com a páscoa, com o gênero textual certo?
música, “coelhinho da páscoa ‘’ onde pediu que seus alunos completassem a música com as A partir dos relatos, tem que ser feita a análise.
Depois da análise, as considerações.
palavras que faltavam, ela trouxe atividades impressas com os símbolos da páscoa, e pediu
que os alunos completassem a cruzadinha, e achasse as palavras no caça palavra.
No período de regência ocorreu entre os dias 15/04/19 ao dia 02/05/19, a sala era composta
por 24 alunos, turma do 1º ano do ensino fundamental. Foi muito tranqüilo, pois os alunos
contribuíram grandemente com as atividades, mantiveram o respeito, e tivemos uma boa
relação, tentei contribuir o máximo com a aprendizagem deles. Trabalhei com os alunos os
seguintes conteúdos da disciplina de português: sílaba, leitura, interpretação de texto, ditado
de palavras sorteadas, gêneros textuais (Parlendas, histórias), caça palavras, etc. com o
objetivo de exercitar a leitura,oralidade e a escrita, ainda compreender os gêneros textuais,
através das leituras, conhecer as sílabas, desenvolver a criatividade entre outros. Para
desenvolver essas atividades utilizei o tema de comemoração da Páscoa, dia internacional do
índio e tema livre. Atividade 01:
Para trabalhar com as sílabas, levei uma atividade impressa, a atividade era para recortar as
sílabas, e cada sílaba, havia a figura das palavras completa (ex: si-no, em cada Sílaba, o
desenho do sino, para ficar mais fácil do aluno entender) depois que eles recortassem, tinha
que formar a palavra completa. Aproveitei a atividade para trabalhar a interpretação de texto,
e leitura. Atividade 02 desenvolvida com a história “Boquinha Redonda”, onde solicitei que
os alunos completassem, com as palavras que havia na historia, depois coloquei palavras
retiradas da historia também, dentro dos balões e pedi que os alunos um por vez, estourassem
os balões e ditasse a palavra. Ditado estourado,sendo assim trabalhei nessa atividade o eixo
análise lingüística, que reúne conhecimentos gramáticos, coerência e usos formais da língua
que deram suporte para os eixos da leitura, oralidade,e escrita.
Relato 02:
No período de estágio que fora realizado na escola E.E. Frei Ambrósio, mais
especificamente durante a regência com a turma do 4° ano, trabalhei a disciplina de português
utilizando-me de uma sequência didática elaborada na propositura do trabalho com gêneros
textuais. Trabalhando com gêneros como: conto, receita, propaganda e outros.
Ao propor aos educandos o trabalho com esses gêneros, fez-se necessário aulas de explanação
quanto ao que compreende as característica e definições dos mesmos, posteriormente
utilizamos cada um desses gêneros para desenvolvermos atividades tanto de produção de texto
quanto de gramatica. Trabalhamos os conteúdos gramaticais, já previamente definidos pela
professora titular, dos quais cabe destacar: classificação numérica de sílabas, sílaba tônica,
classificação da sílaba tônica. Utilizando método que partia do uso do próprio gênero textual
propondo a retirada de palavras do texto para montar um novo texto, ainda utilizando essas
palavras para fazermos a contagem do número de sílabas para classifica-las. Depois de
classificarmos, separamos as silabas tônicas de cada uma e as classificamos também conforme
suas posições na palavra.
Com a proposta de trabalharmos por viés de uma sequência didática e com a propositura
dos gêneros textuais, acreditamos termos contribuído positivamente ao estabelecermos
conteúdos vinculados ao cotidiano dos educandos, com a articulação de uma sequência didática
para sistematizar os conteúdos e corroborar para a aprendizagem desses alunos.
Os recursos que o professor irá utilizar devem ser definidos pela relação objetivo-
conteúdo, fazendo com que se desenvolvam ações a serem realizadas para atingir os objetivos
traçados, ainda buscar sempre a realidade e o conhecimento que os alunos já tem sobre
determinados conhecimentos. Tendo em vista a necessidade desse vínculo dos métodos de
ensino com os objetivos gerais específicos, a decisão de como selecioná-los corretamente e
aplicá-los cabe ao professor, ou seja, o mediador irá adaptar determinados conhecimentos para
explicar para os alunos de uma forma lúdica e prazerosa com o intenção de chamar a atenção
dos mesmos e que de fato aprendam o que foi transmitido. Além da dominação das técnicas de
ensino, o professor precisa ter um conhecimento extenso do processo educativo na sociedade.
Conforme Libâneo (1994), “Um cientista busca um objetivo que é a obtenção de novos
conhecimentos e, para isso, utiliza métodos de investigação científica. Já o estudante tem como
objetivo a aquisição de conhecimento e, para isso, utiliza métodos de assimilação de
conhecimento”.
Dessa forma, observamos que o professor buscará meios que irão alcançar de forma
positiva a construção de conhecimentos acerca dos conteúdos definidos. Ressaltando o fato de
que cada escolha referente a algum método precisa estar de acordo com a necessidade do aluno,
para ensinar a língua portuguesa exige muita determinação e estudo, pois não é fácil conseguir
atender vários alunos ao mesmo tempo com diversas personalidades e até deficiências de
aprendizagem, etc. Então a partir daí se dá um conjunto de ações.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FREIRE, Adriani. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
LIBANEO, J. C. Didática / José Carlos Libâneo. – São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção
magistério. 2º grau. Série formação do professor).
SOARES, Magda. Letramento: Um Tema de Três Gêneros- 2 ed, Belo Horizonte, Autêntica,
2001. 128 p.
SOARES, Magda. Oralidade, alfabetização e letramento. Revista Pátio Educação Infantil- Ano
VII- nº 20. Jul/Out 2009. Disponível em:
https://falandodospequenos.blogspost.com/2010/04/alfabetizacao-e-letramento-na-
educacao.html. Acessado: 16/05/2019.