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A mediação e o papel de mediador

A mediação pode ser utilizada como uma oportunidade para as partes resolverem
seus próprios conflitos, sem delegá-los a uma terceira pessoa para impor uma decisão. É
um meio consensual flexível que envolve a cooperação dos participantes, auxiliado por
um mediador, independente e imparcial. Isso pode ser parte fundamental no processo de
formação do indivíduo, já que o coloca de maneira autônoma como um ser social e
diretamente em choque com as condições impostas pela existência coletiva.
A mediação tem papel importante para o desenvolvimento de uma nova cultura
de diálogo e construção de uma sociedade mais pacífica, além desenvolver nas crianças
as competências emocionais, sociais e de comunicação. De acordo com o prof. Diogo
Moreira Figueiredo:
“a consensualidade tornou-se decisiva para as democracias contemporâneas, pois contribuem
para aprimorar a governabilidade (eficiência); propiciam mais freios contra o abuso (legalidade);
garantem a atenção a todos os interesses (justiça); proporcionam decisão mais sábia e prudente
(legitimidade); desenvolvem a responsabilidade das pessoas (civismo); e tornam os comandos estatais
mais aceitáveis e facilmente obedecidos (ordem).”

Nesse contexto, surge a necessidade do mediador no processo de aprendizagem e


construção da autonomia no indivíduo. O mediador aturará como um facilitador para uma
interação diferente entre as pessoas em conflito, melhorando a comunicação, acarretando
em um diálogo colaborativo, positivo, com foco nos reais interesses e necessidades das
partes, na busca de reflexões e soluções conjuntas, sendo as próprias partes as
protagonistas da solução.
O mediador é imparcial, não dá conselhos, nem impõe decisões. Em vez disso, ele
facilita um diálogo e cria uma atmosfera para que as partes enxergam seus reais interesses
e a possibilidade de conciliá-los construindo um consenso.

As relações humanas no processo de aprendizagem e o papel da mediação.

A mediação no setor da educação pode ser aplicada para conflitos entre alunos
(casos de bullying ou questões disciplinares, por exemplo), entre alunos e professores,
entre escola e pais (cobrança de despesas escolares, por exemplo) entre professores
(mediação organizacional), entre professores e escolas (mediação no direito do trabalho).
Assim, a mediação deve ser introduzida desde cedo, dando o primeiro passo para
uma nova cultura, pois se os alunos observarem a mediação aplicada na escola em todos
os setores, logo no desenvolvimento de sua formação, isso auxiliará no desenvolvimento
de suas competências sócio emocionais e influenciará em como vão encarar conflitos no
futuro. Segundo Silvia Iungman, os objetivos da mediação escolar podem ser os
seguintes[2]:
 Construir um sentido mais forte de cooperação e comunidade com a escola;
 Melhorar o ambiente na aula por meio da diminuição da tensão e da hostilidade.
 Desenvolver o pensamento crítico e habilidades para a solução de problemas;
 Melhorar as relações entre os estudantes e os professores;
 Aumentar a participação dos alunos e desenvolver habilidades de liderança;
 Resolver as disputas menores entre as
 Pessoas que interferem no processo de educação;
 Favorecer o aumento da autoestima dos membros da comunidade escolar;
 Facilitar a comunicação e as habilidades para a vida cotidiana.

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