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ILUSTRÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA JARI DA SECRETARIA MUNICIPAL DE

TRANSPORTE DO MUNICÍPIO DE COLATINA

AIT: 108100-PM30708937-545-2

Eu, Fabricio Giovane Rodrigues, brasileiro, vendedor, solteiro, nascido em 09 de


novembro de 1983, filho de Gelson Rodrigues e Nair Frederique Rodrigues, portador da
Carteira de Identidade nº 1.922.852, inscrito no CPF sob o nº 101.410.827-63, residente e
domiciliado à Rua Primo Pertel, nº 42, Bairro Nossa Senhora Aparecida, Colatina-ES, CEP
29703-695, telefone de contato (27) 99718-1444 e (27) 99858-9705, endereço eletrônico
direitoeacessoria@outlook.com, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência,
propor:

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DEFESA PRÉVIA - MULTA DE TRÂNSITO

Nos termos do art. 5ª, inciso LV da CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA, em


face do Auto de Infração de Transito número AIT: 108100-PM30708937-545-2, veículo
Chevrolet Montana, placa MTQ-9711, RENAVAM 257558187, pelos fundamentos de fato e
de direito a seguir aduzidos;

I - DOS FATOS
Foi imputador a este CONDUTOR no dia 03 de novembro de 2016 às 15:35 uma
indevida infração de transito de acordo com a lei Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997,
in verbis:

Art. 181. Estacionar o veículo:


VIII - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre
ciclovia ou ciclo faixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou
sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento,
marcas de canalização, gramados ou jardim público:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
Segundo os termos da notificação recebida na residência deste CONDUTOR, através
dos correios, no dia e horário supracitados, este CONDUTOR teria supostamente infligido
uma das normas de circulação e condução de veículos automotor, como acima explanado.
Porém, este CONDUTOR ao verificar o endereço descrito como o ponto da infração que seria
na Avenida Getúlio Vargas, Centro, Colatina-ES, próximo ao PetShop. Ficou evidente que,
não existe o referido PetShop na Avenida Getúlio Vargas. Abaixo foto que comprova e
sustenta a afirmação.

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Como observado na foto acima, é notório que a Via não possui o local especificado
no auto de infração lavrado pelo agente de trânsito.

Este CONDUTOR nega a imputabilidade da infração de trânsito, e como demostrado


em foto abaixo, houve erro na confecção da infração.

A única Rua ou Avenida nas proximidades que possui estabelecimento indicado


(PetShop) é na Rua Pedro Epichim.

Este CONDUTOR não reconhece a legitimidade da autuação da infração de trânsito.


É observado que houve erro na confecção do AIT. Como poderia reconhecer a culpa se o
agente de transito não cuidou de forma eficaz para transparecer a hombridade na autuação.
Já que este CONDUTOR não se recorda de ser notificado, ter assinado algum tipo de multa
de trânsito ou ser notificado verbalmente por agentes de trânsito. Até então possui conduta
exemplar na condução de veículos, pois não possui histórico de infrações ao código de
trânsito.

II - DO DIREITO

O ato administrativo necessita de requisitos para a sua formação, quais sejam,


competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

Seguindo estes princípios o CONTRAN editou a resolução nº 01/98, na qual


estabelece a obrigatoriedade de adoção do padrão de blocos de informações com referência
mínima na definição e confecção dos autos de infração.

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Conforme o auto de infração em anexo (Doc. 02) verifica-se que tal notificação não
segue o estabelecido pelo CONTRAN, houve erro notório quanto o nome da Rua ou Avenida.

De acordo com a resolução 01/98, eis que consta campo destinado a identificação do
local do cometimento da infração e na notificação em questão possui informações
desencontradas.

No direito administrativo a regra dos atos da administração pública é que devem


sempre observar procedimentos especiais e forma legal para que se expressem validamente.

O revestimento exteriorizador do ato administrativo constitui requisito vinculado e


imprescindível à sua perfeição, caso contrário o ato é nulo.

A inexistência de forma induz a inexistência do ato administrativo

O Supremo Tribunal Federal, já pacificou matéria quanto a possibilidade de a


Administração Pública anular os seus atos eivados de nulidades, conforme Súmula nº 473
que ora se transcreve:

"A administração pode anular seus próprios atos quando eivados de


vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos,
ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada em todos os casos a
apreciação judicial" (Grifo nosso...)

III - NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO

A função administrativa tem como objeto principal a regulação da conduta relacional


com o Estado. Por este motivo a norma reguladora, quer seja expressa, literalmente, ou por
via de signos, deverá ser, obrigatoriamente, tornada pública.

Existe irregularidade que enseja a insubsistência do AIT em questão, haja vista que
houve inobservância às formalidades exigidas para sua lavratura. Assim doutrina do Código
Nacional de Trânsito:

O Art. 280 do CTB determina quais sejam as informações necessárias


que devem constar para formalidade da lavratura da autuação que são
as seguintes:
"I- tipificação da infração;
II- local, data e hora do cometimento da infração; (Grifo nosso...)
III- caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e
espécie, e outros elementos julgados necessários à sua identificação;
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IV- o prontuário do condutor, sempre que possível;
V- identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente
autuador ou equipamento que comprovar a infração;
VI- assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como
notificação do cometimento da infração."
Logo, da análise da notificação em questão conclui-se que a lavratura do Auto de
Infração não obedeceu às formalidades exigidas pela Resolução nº 01 do CONTRAN,
conforme faz prova cópia anexa (doc. 02). Traz obscuridade do local do suposto cometido
infracional de transito.

Ora, esta evidenciado que o AIT em questão é NULO DE PLENO DIREITO e não
está apto à gerar efeitos como ato administrativo perfeito e acabado haja vista a não
observância às formalidades exigida para sua lavratura, neste sentido leciona Eduardo
Antônio Maggio o que, Máxima Vênia, se transcreve:

"Portanto, a tipificação da infração e o preenchimento do respectivo


Auto, devidamente correto, tudo em conformidade com as normas e
exigências legais acima mencionadas e que estão em plena vigência e
que revogaram as anteriores ( vide art. 6º da Res. Nº 01/98- ONTRAN),
devem ser rigorosamente cumpridas e obedecidas, pois o não
atendimento àquelas determinações legais será também motivo que
justifica a interposição de recurso contra a autuação que estiver
em desacordo, tendo em vista o que estabelece o artigo 281, parágrafo
único, inciso I, do Código de Trânsito Brasileiro."
Maggio, Eduardo Antonio in Manual de Infrações e Multas de Trânsito
e seus Recursos, 2ª ed., Ed. Jurista, pp 122 e 123, 2002/SP

IV - DOS REQUERIMENTOS

Diante do Direito pleníssimo demostrado, com fundamento no Art. 285. Do


Código de Trânsito Brasileiro (CTB), requer respeitosamente, o seguinte:

a) Que seja recebido a presente Defesa em toda sua totalidade;

b) Remessa no prazo de 10 dias do presente recurso à JARI, para que


examine e se manifeste no prazo de 30 dias;

c) A concessão do efeito SUSPENSIVO (Art. 285. §3ª) da multa;

d) A anulação da multa indevidamente aplicada;

e) Protesta por todos meios de prova admitidos em Direito;

f) O DEFERIMENTO.

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________________________________________
Fabricio Giovane Rodrigues
CPF: 101.410.827-63

Colatina/ES, 12 de dezembro de 2016.

JUSTITIA ITA SPERATUR


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Relação de documentos em anexo:


1. Cópia do certificado de registro e licenciamento do veículo e carteira nacional
de habilitação;
2. Cópia da notificação de autuação de infração de transito da Prefeitura de
Colatina.

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