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M uros
A rrimo
Muros de arrimo
© 2007 Osvaldemar Marchetti
1a edição - 2007
2a reimpressão - 2011
Editora Edgard Blücher Ltda.
Bibliografia.
Todos os direitos reservados pela Editora índices para catálogo sistem ático:
Edgard Blücher Ltda.
1. Muros de arrimo: Engenharia civil 62 4.16 4
M uro s de A r r im o V
PREFÁCIO
julho/2007
Osvaldemar Marchetti
Engenheiro Civil
M uros de A rrimo VII
N o tas in t r o d u t ó r ia s
G (giga) = 109
1 kgf = 9,8 N s 10 N
VIII M uros de A rrimo
Caro leitor
Para dialogar com o Eng. Osvaldemar Marchetti, enviar e-mail para:
omq.mch@terra. com.br
C urriculum do autor
Osvaldemar Marchetti é engenheiro civil formado em 1975 na Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo. Hoje é engenheiro consultor estrutural, além de constru
tor de obras industriais e institucionais.
M uros de A rrimo IX
CONTEÚDO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................1
1.1 Estado de equilíbrio plástico em solos......................................................................................1
1.2 Empuxos de terra em muros de contenção — Rankine.................................................... 4
1.3 Empuxos de terra em muros de contenção — Coulom b................................................. 8
1.4 Empuxos de terra em repouso em muros de contenção.............................................. 17
1.5 Efeito da compactação sobre muros de contenção — Terry S. Ingold..................20
1.6 Empuxos devidos a cargas especiais..........................................................................................25
2 MUROS DE ARRIMO.........................................................................................41
2.1 Muros de arrimo por g ravidade.................................................................................................. 41
2.2 Muros de arrimo de fle xã o ............................................................................................................. 43
2.3 Muro de arrimo com contrafortes.............................................................................................. 44
2.4 Cortinas de arrim o............................................................................................................................... 45
2.5 Muros de arrimo atirantados......................................................................................................... 46
2.6 Outros tipos de muros.......................................................................................................................47
5 ANEXOS............................................................................................................105
5.1 Tabelas de armadura mínima de retração........................................................................... 105
5.2 Cisalhamento em lajes.................................................................................................................... 111
5.3 Lajes-dimensionamento..................................................................................................................111
5.4 Dimensionamento de vigas à flexão........................................................................................116
5.5 Dimensionamento de vigas ao cisalhamento.................................................................... 134
1
1 — INTRODUÇÃO
.1 - ESTADO DE EQUILÍBRIO PLÁSTICO EM SO LO S
LTV
Figura 1
ov
Quando a compactação for por apiloamento manual, o valor de Ko varia entre 0,4
para areia fofa e 0,5 para areia compacta.
Caso a compactação seja feita por camadas, o valor Ko pode aumentar até cerca
de 0,8. Para alterarmos o valor de Ko de uma massa de areia para o valor Ka, é neces
sário lhe darmos a possibilidade de se expandir na direção horizontal.
r d1, |
a1 ai a
Areia
b1 b
Figura 2
Coeficiente de empuxo
di di
Pressão lateral
Figura 3
Figura 4
4 M uros de A rrimo
Deste modo, se um muro de arrimo pode suportar o empuxo ativo das terras, ele
não rompe. Embora a face interna dos muros de arrimo seja áspera, Rankine supôs
que fossem lisas na elaboração de sua hipótese.
Figura 5
p A = K a -y ■H - 2 - C ■4 k à (ativo)
p p = K p-y- H + 2-C ■4Ê P (passivo)
1 — Introdução 5
25 0 0 0 0 0 0 0 0,6999
30 0 0 0 0 0 0 0 0
35 0 0 0 0 0 0 0 0
40 0 0 0 0 0 0 0 0
P 28 30 32 34 36 38 40 42
40 0 0 0 0 0 0 0,7660 0,4668
6 M uros de A rrimo
25 0 0 0 0 0 0 0 1,1736
30 0 0 0 0 0 0 0 0
35 0 0 0 0 0 0 0 0
40 0 0 0 0 0 0 0 0
28 30 32 34 36 38 40 42
0 2,7698 3,0000 3,2546 3,5371 3,8518 4,2037 4,5989 5,0447
5 2,7145 2,9431 3,1957 3,4757 3,7875 4,1360 4,5272 4,9684
10 1,5507 2,7748 3,0216 3,2946 3,5979 3,9365 4,3161 4,7437
15 2,2836 2,5017 2,7401 3,0024 3,2925 3,6154 3,9766 4,3827
20 1,9175 2,1318 2,3618 2,6116 2,8857 3,1888 3,5262 3,9044
25 1,4343 1,6641 1,8942 2,1352 2,3938 2,6758 2,9867 3,3328
30 0 0,8660 1,3064 1,5705 1,8269 2,0937 2,3802 2,6940
35 0 0 0 0 1,1238 1,4347 1,7177 2,0088
40 0 0 0 0 0 0 0,7660 1,2570
1 — Introdução 7
Exemplo 1.2. A
Figura 7
8 M uros de A rrimo
p A = K A -y -H -2 -C -y ÍK Ã
p A = 0,3495 x 18 x 5 - 2 x 10 x ^0,3495 = 19,63 kN /nr
p B = -2 c 4 k à = -2 x 10 x Vo, 3495 = -11,82 kN/m2
2C
zc-
2x10
K = = 1,88 m
18x^/0,3495
1.3 - E M P U X O S D E T E R R A EM M U R O S D E C O N T E N Ç Ã O — C O U L O M B
Figura 8
1 — Introdução 9
sen " ( a - 0 )
Kp =
I sen((p + S) ■
sen(0 + (5)
sen2a -sen(a + 5) 1-
sen(cc + 5) •sen(a + /})
p A = Ka •7 •H - 2 •C •y/KA (ativo)
p p = K p -y •H + 2-C •4 Ê P (passivo)
2C
0C =
10 M uros de A rrimo
<5
0 16 17 20 22
10 0,7041 0,6145 0,6122 0,6070 0,6049
a = 90° e /3 = 5o
<5
0 16 17 20 22
cx = 90° e fí = 10°
ô
<t>
0 16 17 20 22
10 0,9698 1,0089 1,0142 1,0321 1,0460
a = 90° e /3 = 5o
ô
0 16 17 20 22
10 1,5635 2,3460 2,4092 2,6154 2,7687
12 1,6875 2,5776 2,6515 2,8937 3,0751
a - 90° e /3 = 10o
ô
9
0 16 17 20 22
A = o
Figura 10
1 — Introdução 17
O ângulo 0Oé chamado de ângulo de atrito estático do solo. Este ângulo de atrito
estático (0O) é menor que o ângulo de atrito do solo na ruptura (0), pois no empuxo
em repouso, somente parte da resistência ao cisalhamento (r) é mobilizada. Também
Cq é menor que a coesão mobilizada (C), pois no repouso somente parte da resis
tência ao cisalhamento é mobilizada. O valor de 0Oserá determinado utilizando-se a
seguinte equação:
sen 0
sen 0y =
2 - sen 0 ’
Exemplo 1.4. A
Figura 12
p = y - z - K o a - 2 -C o - J k Õ!
r . _ C -t8 0<>
0 = 34° 0o - 22,837°
Koa = 0,4408 Co = 7 X 0,6243 = 4,3701
C -tg 0q tg 22,837°
= 4,3704 kN/m2
tg tg 34‘
20 M uros de A rrimo
V = y z K o a -2 -C ü- jlte a
p = 21 •z •0,4408 - 2 x 4,3701 x ^0,4408
p = 9,2568 s -5,8029
Figura 14
1 — Introdução 21
onde:
(
2p ^
a h m = Ka ■ y -z c + -2 -C -4 k Õ
v TÍ-ZC
oh
hc = m
Ka ■y
peso total
P=
largura do cilindro
a) Efeito da compactação
2 p ka£ 2x50x0,33"
z= = 0,465 m
K - p - Ç l - K a 2) \ 7t -18-(1-0,332)
22 M uros de A rrimo
2p 2x50 ^
<Jhm =Ka y -z c + 0,33 18x0,465 +
n -z c n x 0,465 j
ah =25,35 kN/m2
b) Empuxo de terra
pa = Ka-y ■H - 2 C ■ -jKa
pa = K a - y ■H
E = -■ Ka-y ■H 2
2 '
Empuxo = i •K a -y -H •H = -■ K a -y -H 2
2 2
Cálculo de hc
,, ahm 25,35
K a -y - h c - a h m —>hc = ------- = ------------ = 4,27 m
Ka-y 0,33x18
1 — Introdução 23
AE (acréscimo de empuxo
devido à compactação)
4,27 m
1
pa = ka • y • H = 0,33 • 18 • H = 5,94 H
F ig u ra 17
H Ea AE AE/Ea
(cm) (kN/m) (kN/m) (%)
2,0 11,88 32,92 270
3,0 26,73 43,43 162
4,0 47,52 47,98 101
5,0 74,25 48,22 65
8,0 190,08 48,22 25
10,0 297,00 48,22 16
15,0 668,25 48,22 7
para H = 2 m:
p a = K a - y - H = 0 ,3 3 x 1 8 x 2 = 11,88 kN/m2
para H = 3 m:
para H = 5 m:
Figura 20
Vemos por esse exemplo que, para pequenas aluras, os valores de empuxo, devi
do à compactactação, são bastante importantes.
o - K a •y ■ho = K a •qo
26 M uros de A rrimo
Exemplo:
,
y = 18kN/m3 (j) = 30° Ka = 0,33 c=0
20
ho = — = 1 , 1 1 m Ka-qo = 0,33 x 20 = 6,6 kN/m 2
18
ou 1 = 0
ou 2 = y • j f l
ou3 = y • H l + y • H2
Pressões horizontais
p l = iíTa • o ul - 2 • C • V Z a
p 2 = i P a - y - m ~ 2 -C-Vfox
p3 = Ka • y • H l + Ka ■y swh ■H 2 - 2 ■C • \ /Ka
Pressões hidrostáticas
pw l = 0
pw;2 = 0
p?n2 = h2
1 — Introdução 27
Diagrama de pressões
Exemplo:
F ig u ra 24
M uros de A rrimo
= 20 kN/m2
II
Solo 2:
Solo 3:
Solo 4:
d) Pressões hidrostáticas
pwl = 0
pw 2= 0
= y a -h 2 = 10-1 = 10 kN /nr
p w 4 = p w 3 + y a ■h3 - 10 + 10x2,4 = 34 kN/rrD
Diagrama de pressões:
Solo Água
Fig u ra 25
30 M uros de A rrimo
Exemplo:
V = 100 kN
x = mH
F ig u ra 2 7
1 — Introdução 31
a) Para m = 0,3 -> x = 0,3 • 4 = 1,2 m usaremos a equação para m < 0,4
7 0,28-7 tz2
H2 (0,16 + n 2f
0,28-100 0 ,2 2
n = 0,2-$ a h =
42 (0,16 + 0 , 2 2) 3
0,28-100 0,4 2
7i = 0 ,4 - i a h = = 8,55 kN/m 1
42 (0,16+0,42) 3
0,28-100 0 , 62
n = 0,6 —>oh = = 4,48 kN/nr
42 (0,16 + 0 , 62) 3
0,28-100 0 ,8 2
n = 0 ,8 - 7 o h = = 2,19 kN/m 2
42 (0,16 + 0 , 8 2 ) 3
0,28-100 l2
77- = 1,0 —>o h = = 1,12 kN/m2
42 (0.16 + 1 2) 3
Diagrama de pressões:
Figura 28
32 M uros de A rrimo
1,77-7 m 2 •??2
H2 (w 2 + % 2)3
Diagrama de pressões:
Figura 29
1 — Introdução 33
Exemplo:
34 M uros de A rrimo
ah= ± ° ’203' ra
H (0,16 + to2) 2
10 0 0,203-0,2
= 25,37 kN/nr
4 (0,16+ 0 , 2 2) 2
10 0 0,203-0,4
n = 0,4 —>c /i =
4 (0,16 + 0,4 2 ) 2
100 0,203-0,6
ti = 0,6 —>a h - zz:L
4 (0,16 + 0 , 62 ) 2
100 0,203-0,8
= 6,34 kN/nr
4 (0,16 + 0 , 8 2 ) 2
100 0,203-1
4 (0,16 + 1 2 ) 2 "
Diagrama de pressões:
F ig u ra 32
1 — Introdução 35
4 q m 2 •?z
n H (m 2 + ? ? 2 ) 2
10 0 0,5 2 -0 ,2
4 (0,5 2 + 0,2 2 ) 2 _
100 0,5 2 -0,4
■ 4 (0,52 + 0,42)2
10 0 0,5 2 -0,6
4 (0,5 2 + 0,6 2) 2 ~
10 0 0,5 2 -0,8
para n = 0,8 —>a h = -------- = 8,04 kN/irr
' 4 (0,52 + 0,82)2
10 0 °.52 '1 _ r )(
4 (0,5 2 + l 2 ) 2 ’
Diagrama de pressões:
Figura 33
36 M uros de A rrimo
Exemplo:
1 — Introdução 37
3m I 2m
Fig u ra 36
3+ 1
t.ga = ----- = 5
0,8
a = arctg 5 = 1,372 rad
f 5
tg a + = — = 6.25
0,8
P = 1,4121 -» p = 0,0795 rad
a +—
2
2-30
oh = (0,0795-sen (0,0795)-cos(2-1,3724)) = 2,92 kN/m 1
7T
38 M uros de A rrimo
tg a +
P = 3,125
1,6
para % = 0 ,6 ^ 2 = 0, 6 - 4 = 2, 4m
3 H- 1
tg a = ----- = 1,6667 —>a = 1,0304 rad
2.4
P
tg a + — = — = 2,08
2 2,4
tg « + - ] = — = 1,5625-» 2 + ^ = 1.0015
2 J3,2 2
p = 0,2108 rad
, 2-30
o h = ------ (0,2108 - sen(0,1208) •cos(2 •0,8961)) = 4,90 kN/m2
TC
para n - 1 - * z = 4
3+ 1
tg a = ----- = 1 —>a = 0,7854 rad
4
f
tg a + — = —= 1,25 -» a + —= 0,8961
2 4 2
P = 0,2213 rad
7 2-30
o h = ------ (0,2213 - sen(0,2213). cos(2 •0,7854)) = 4,23 kN/m:
K
1 — Introdução 39
Diagrama de pressões:
Figura 37
2 — M uros de A rrimo 41
2 — MUROS DE ARRIMO
2.1 - MUROS DE ARRIMO POR GRAVIDADE
° Pré-dimensionamento
Figu ra 39
42 M uros de A rrimo
° Pré-dimensionamento
fc td = =— = 0,75 MPa
yc 1,6 8
70 = 1,4-1,2 = 1,68
fc tk M = 0,7 fc tm = 0,7- (0,3 •15273) = 1,27 MPa
15
fibra extrema à compressão = 0,85 ■fc d = 0,1 = 7,59 MPa = a cRd
1,68
fibra extrema à tração = 0 ,85 •fc td = 0 ,85 •0,75 = 0,64 MPa = o ctRd
2 — M uros de A rrimo 43
Figura 41
44 M uros de A rrimo
Figura 44
46 M uros de A rrimo
Figura 46
48 M uros de A rrimo
b) Muro estaqueado
Figura 48
solo: 0 ,c , 7
C' = 0,5c a 0,67c
/ = 0,67tg a tg(j)
Ev = Ea ■sen /3
E h = E a • cos /3
Forças atuantes: Eh
Forças resistentes:
F r = ( Ps + Pc + E v) •0,67 •tg 0 + c '-B + Ep
Forças resistentes _ FV > |l,5 solo não coesivo
Forças atuantes E h 1. 2,0 solo coesivo
Como pode acontecer que o solo na frente do muro seja retirado (erodido), re-
comenda-se adotar E p = 0, então a equação das forças resistentes fica:
3 .2 - TO M BAM EN TO
Momentos atuantes:
Ma = Mi = E h ■(# 7 3 )
Momentos resistentes:
3 .3 - T E N S Õ E S N O S O L O N A B A S E D O M U R O D E A R R IM O
° Carga vertical = Pc + Ps + Ev = V
• Momentos em relação ao cenro de gravidade da sapata do muro (Ponto 0)
Figura 49
V Mo
o — — ± —
S w
V Mo Pc + Ps + Ev Mo
+—
S w bl + ~òi~
6
Pc + Ps + E v 6Mo
<7,
b
onde:
_V Mo _ V 6 Mo
° 2~ S w~ S ir
Pc + Ps + Ev 6 Mo
onde:
Mo
e=
~V~
b
c =— e
9,
N_
(7l = m 1
C
onde:
Fig u ra 51
a) Pré-dimensionamento
Base:
Topo:
30 cm
(30 cm ou 8%//) = <8%// = 0,08 x 670 = 53,6 cm
adotaremos = 45 cm
Lado da base:
c) Verificação ao escorregamento
Parte do
Peso Braço parte do muro M >ento
muro e
(kN/m) (e) / (kN 'm)
do solo N.
0 45
(0,45 X 5,8 X 22 = 57,42 0,42 + 0,48 + - i — = 1,125 m 57,42 X 1,125 = 64,60
2
1,55 X 5,8 X 0,5 X 22 = 98,99 0,42 + 0,48 + 0,45 + — = 1,86 m 98,89 X 1,86 = 184,10
3
FR _ 373,17x0,49 _ 182,85
Eh ~ 139,40 “ 139,40" ;
d) Verificação ao tombamento
Momento atuante:
Momento resistente:
M.1R 688,37
= 2,12 >1,5 (O.K.)
M.1a 325,26
H /3
Mo = -P s •(es - 0,5b) + Pc( 0,5b - ec) + Ev(0,5b - ev) + E h ■
~à
0,5b = 0,5 x 3,05 = 1,525-^0,50 = 1,525 m
Mo = -101,16 x (2,38 - 1,525)+30,62(1,525-0,74)+57,42 x (1,525 -1,125)+
+98,99 x (1,525 -1,86) + 60,40(1,525 -1,525) + 24,58 x (1,525 - 2,52)
( 7\
+139,40 x = -86,49 + 24,03 + 22,96 + (-33,12) + 0 + (-24,45) + 325,:
Mo = 228,19 kNm/m
S = l x 6 = b = 3,05 m2
, b2 3,052 , „ ,
w = 1 x — = ------- = 1,55 n r
6 6
.
56 M uros de A rrimo
Fig u ra 52
/ = — = (), 611 m
V
como
c 0,914
= 0,3 —> da tabela temos m 1 = 0,6665
b 3,05
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 57
F ig ura 53
Seçfo 1
F ig u ra 54
58 M uros de A rrimo
Fig u ra 55
B = 12 + 45 + 38,75 = 95,75 cm
B/2 = 47,875 cm
Parte do
Peso Braço (m) Momento
muro e do
(kN/m) Ponto (O) (kNm/m)
solo
© 0,12 X 1,45 x 0,5 x 22 = 1,92 0,4875 - 0,666 X 0,12 = 0,40 1,92 X 0,4 = 0,77
0,3875 X 1,45 X 0,5 X 22 = 6,18 0,666 X 0,3875 - 0,47875 = - 0,22 6,18 X (-0,22) = -1,36
© 1,5484 X 0,3875 X 0,5 x 18 = 5,30 0,333 X 0,3875 - 0,4875 = - 0,35 5,3 X (-0,35) = -1,86
Empuxo
1,15 0,1353-0,47875 = -0,34 1,15 X (-0,34) = -0,39
{Ev1)
c) Tensão na seção 1:
5 = 5 x 1 = 5 = 0,9575 m
P M
<j = — ±
B 2 = 0,95752
—
S w w - i1 x — 0,15
6 6
28,91 2,35
30,19 ±15,67
0,9575 "0 ,1 5
o Y= 45,86 kN/m2
o ld = 1,4 x 45,86 = 64,20kN/m2
o ld = 0,064 MPa (a cRd = 7,59 MPa (O.K.)
cr., = 14,57 kN/m2
<j2d =1,4x14,57 = 20,40 kN/m2
j 2(i = 0,0204 MPa (a cRd = 7,59 MPa (O.K.)
d) Tensões de cisalhamento
Seção 2
Figura 56
Figura 57
B = 24 + 45 + 77,5 = 146,5 cm
fí/2 = 73,25 cm
Parte do
Peso Braço (m) Momento
muro e do
(kN/m) Ponto (O) (kNm/m)
solo
© 0,24 X 2,90 X 0,5 X 22 = 7,66 0,7325 - 0,666 X 0,24 = 0,57 7,66 x 0,57 = 4,36
© 0,45 X 2,0 X 22 = 28,71 0,7325 - 0,24 - 0,225 = 0,27 28,71 X 0,27 = 7,75
© 0,775 X 2,90 x 0,5 x 22 = 24,72 0,666 X 0,775 - 0,7325 = - 0,22 24,72 X (- 0,22) = - 5,43
© 3,0366 X 0,775 X 0,5 X 18 = 21,18 0,333 X 0,775 - 0,7325 = - 0,47 21,18 X (_ 0,47) = -9,95
Empuxo 0,2705-0,7325 = 0,46 4,63 (-0,446) = -2,13
4,63 x
( E v n)
ti O QO00
Mo = E h2 •V 1 - (MR) = 26,64 x ’ - -- 5,4 = 21,67 kNra/m
3
5n 9,
c.) Tensões na seção
S = B x l = B = 1,465 m"
P M
o = — ± —
, 5 2 1,4652 n orr7r7 3
S w w = 1 x — = -------- = 0,3577 n r
6 6
g y = 0,199 kN/m2
a u =1,4 x 0,199 = 0,278 kN/m2<<7 rftJ = 7,59 MPa (O.K.)
a 2 = 0,098 kN/m2
a 2d = l , 4 x ( - 0,0981) = - 0,137 MPa {oaRi = 0,64 MPa (O.K.)
d) Tensão de cisalhamento
1,5 xV sd 1,5 x (1,4x26,64)
r wd = = 39,19 kN/m2 = 0,038 MPa
bh 1x1,465
xwd = 0,038 MPa (zrd = 0,225 MPa (O.K.)
Figura 58
Figura 59
B = 38 + 45 + 116,25 = 197,25 cm
BÍ2 = 98,625 cm
Parte do
Peso Braço (m) Momento
muro e do
(kN/m) Ponto (O) (kN/m)
solo
© 0,36 X 4,35 X 0,5 X 22 = 17,22 0,98625 - 0,666 X 0,36 = 0,75 17,22 X 0,75 = 12,92
© 0,45 X 4,35 x 22 = 43,06 0,98625-0,36-0,225 = 0,40 43,06 X 0,40 = 17,22
© 1,1625 X 4,35 X 0,5 X 22 = 55,63 0,666 x 1,1625-0,98625 = -0,21 55,63 X (-0,21) = -1 1,68
® 4,555 X 1,1625 X 0,5 X 18 = 47,65 0,333 X 1,1625 - 0,98625 = - 0,60 47,65 X (-0,60) = -28,59
Empuxo
10,25 0,4058 - 0,98625 = - 0,58 10,25 X (- 0,58) = - 5,95
(EvO
Total 173,81 MR = - 16,08
H 4 555
Mo = E hs ■- 4 ~ (AK) = 58,13 x — ------16,08 = 72,18 kNm/m
3 3
c) Tensões na seção 3
S = B x l = B = 1,9725 m 2
P M
<j = — ± —
S w , B 2 1,97252 3
w = 1 x — = ----------= 0,648 m
6 6
_ lTOjSl 72jl8 _
1,9725 0,648
URÍ-Camo
üiyiíij 06
64 M uros de A rrimo
d) Tensões de cisalhamento
Seção 4
Figura 60
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 65
Figu ra 61
B = 48 + 45 + 155 = 248 cm
Bl2 = 124 cm
Parte do
Peso Braço (m) Momento
muro e do
(kN/m) Ponto (O) (kN/m)
solo
© 0(48 X 5,8 X 0,5 X 22 - 30,62 1,24-0,666 X 0,48 = 0,92 30,62 X 0,92 = 28,17
1,55 X 5,8 x 0,5 X 22 = 98,89 0,666 X 1,55-1,24 = -0,21 98,89 x (-0,21) = -20,77
© 6,1 X 1,70 X 0,5 X 18 = 93,33 0,333 x 1,55-1,24 = -0,72 93,33 X (- 0,72) = - 67,20
Empuxo
18,66 0,688-1,24 = -0,552 18,66 X (-0,522) = -10,30
(EvO
c) Tensões na seção 4
S = B x l = B = 2,48 m 2
P M
<7 = — ± —
S W w = l x — = ^ - = 1,025 m 3
6 6
ct = 28719 2 ± 175189 = 0
2,48 1,025
d) Tensões de cisalhamento
Twd = _ 1,5x1,4x105,87
= 89,64 kN/m2 = 0,08964 MPa
bh 1x2,48
Twd = 0,08964 MPa (vrd = 0,225 MPa
Figura 62
68 Muros de A rrimo
base
adotaremos 385 cm
topo: 20 cm
Carga distribuída
Figura 64
c) Verificação de escorregamento
20
©
©
H = 550 cm
(2 )
f I u <
1 (D 0 2
25 20
c5 5 )
45 285
19:2,5 192,5
Figura 65
Parte do
Peso Braço (m) Momento
muro e do
(kN/m) Ponto (O) (kN/m)
solo
© 0,2 x 5,05 X 25 = 25,25 0,55 + 0,25 + 0,10 = 0,90 25,25 X 0,9 = 22,73
© 0,25 X 5,05X0,5X25 = 15,78 0,55 + 0,666x0,25 = 0,716 15,78X0,716 = 11,30
© 0,25 x 2,85 x 0,5 x 25 = 8,90 0,55 + 0,45 + 0,333 x 2,85 = 1,949 8,9 X 1,949 = 17,34
Fr 249,13
= 1,68 >1,5 (O.K.)
Fa 147,94
Momento atuante:
Ma = Eq- — + E h- —
2 3
M r _ 90^08
(O.K.)
Ma 316,75
72 M uros de A rrimo
Parte do
Peso Braço (cm) Momento
muro e do
(kN/m) Ponto (O) (kNm/m)
solo
© 0,2 X 5,05 X 25 = 25,25 192,5-55-25-10 = 102,50 25,25 X 1,025 = 25,88
© 0,25 x 5,05 x 0,5 x 25 = 15,78 192,5 - 55 - 0,666 X 25 = 120,85 15,78 X 1,2085 = 19,07
© 0,20 X 3,85 X 25 = 19,25 0 0
© 0,25 X 2,85 X 0,5 X 25 = 8,90 192,5-55-45- 0333 X 285= -2,405 on 8,9 x (- 0,02405) = -0,21
© 0,45X0,25X25 = 2,81 192,5 - 0,666 x 55 = 155,87 2,81 X 1.5587 = 4,38
© 0,55X0,25X0,5X25 = 1,72 192,5-55-22=115 1,72X1,15=1,98
© (solo) (5,05+5,3) x 0,5 x 2,85 x 18 = 265,47 0,5x285-192,5= -50 265,47 X ( - 0,50) = -132,73
©{carga
2,85X25 = 71,25 0,5x285-192,5= -50 71,25 x (-0,50) = -35,63
distribuída)
Total 410,43 MRq = 117,07
Tensões
S = 1x3,85 = 3,85 m 2
_ P Mo 9
G~ S ~ w w = l x ^ - = 2 ,4 7 m 8
6
S = 1x b w -1 x —
6
+ ©7^
Mo = Maa - MRq = 316,75 -117,07 = 199,68 kNm/m
410,43 199,68
106,60 ±80,84
3,85 “ 2,47
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 73
Fig u ra 68
74 M uros de A rrimo
Seção 1
Empuxos
Cortante na seção 1
H, H, 1,01 1 01
MS, = Ea, — - + Eq. — í- = 3 , 3 1 x ^ + 9 , 1 2 x ^ = 5,72 kNm
1 1 3 1 2 3 2
e = 20+ — x 25 = 25 cm
505
bw = 100 cm = l m
d = e - 4 = 2 5 - 4 = 21 cm
c l-e -c e - espessura c = cobrimento
K* M,
As = - ^ — ^
10 d
AC 0,325 5,72 noo o
AS = —----- x —— = 0,88 cm /m
10 0,21
AS, 3,75
Pi = bw -d 100x21 = 0,001786
VRdl = f 276 x 1,39(1,2 + 40 x 0,001786) x l x 0,21 = 102,43 kN/m
l 1,^71
= 102,43 kN/m » VSdl = 17,40 kN/m
Seção 2
20
q = 25 kN/m2
Seção 0
l
2520
55 45 285
Figura 71
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 77
Empuxos
Cortante na seção 2
Seção 2
Figura 72
e = 20 + — x 25 = 30 cm
505
bw = 1 m = 100 cm
d = e - 4 = 3 0 - 4 = 26 cm
A M 2 0,330 27,35 0 ^
3 2/
A S = — •—^ = —----- x — -— = 3,47 cm" An
10 d 10 0,26
AS
Pi1 = biv ■d
4,5
Pi = 100x26 = 0,001731
VRdl = f 276 x 1,34(1,2 + 40 x 0,001731)^1 x 1 x 0,26 = 122,05 kN/m
1,2692 )
Seção 3
Empuxos
Cortante na seção 3
F ig u ra 74
H., Ho 3,03 3 03
MSo = Ea,, • + Eq» •— = 29,83 x - i— + 27,36 x 71,57 kNm/m
3 3 3 3 2 3 2
e = 20 + — x 25 = 35 cm
505
bw = l m = 100 cm
d - e - 4 = 3 5 - 4 = 31 cm
K3 0,338 71,57 _ on 2/
A S = — — - = —---- x — — = 7,80 cm“/m
10 d 10 0,31
0 15 0 15
AS. = -bw -h = —— x 100 x 35 = 5,25 cm“/m
111111 100 100
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 81
Seção 4
Figura 75
82 M uros de A rrimo
Cortante na seção 4
Seção 4
Figura 76
H H 4 04 4 04
MS, = EaA — —+ Eq, — - = 53,03 x —----h 36,48 x —— 145,10 kNm
4 4 3 2 3 2
404
e = 20 +---- x 25 = 40 cm
505
bw = l m = 100 cm
d = e - 4 = 40 - 4 = 36 cm
5 bw -d 2 , a5 1 x 0,362
iT6 = 10" = 10 x ----- ------ = 89,31
M s4 145,10
K 6 = 89,31 Tabela A K~ = 0,347
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 83
^ . ^ 0 ^ 1 4 5 0 0
10 d 10 0,36
0 16 0 16
AS_ = — •òzm/* = - ^ x l 0 0 x 4 0 = 6 cm2/m
111111 100 100
AS 13 QQ
'-L- r-r = 0,003886
Pi = bw -d 100x36
VRdx = 276 x 1,24(1,2 + 40 x 0,003886)'' X 1x0,36 = 167 kN/m
1,355
Seção 5
Cortante na seção 5
VSb = 82,87 + 45,60 = 128,47 kN/m
Hr H- 5 05 5 05
M sd
cr= E a5,—g ± + Eqr
1o
—g ^ 82,87 x —---- h45,60 x —— = 255 kNm
0,358 255
AS = = 22,20 cm2/m
10 X 0,41
Tabela -> 0 1 6 c/9
AS
Pi = bw -d 100x41 = 0,005420
VRdl = 276 x 1,19(1,2 + 40 x 0,005420) x l x 0,41-190,78 kN/m
1,4167 J
g) Resumo da armadura
Ancoragem
fc k = 20 MPa íb = 440 = 44 X 1 = 44 cm 0 = 10 mm =
Emendas por traspasse (100%) (aoí = 2) -» íot - 2 íb
A ncoragem 44 0 E m endas
0 10 mm — £b = 44 X 1 = 44 cm íot = 88 cm
0 12,5 mm — íb - 44 X 1,25 = 55 cm íot = 110 cm
0 16 mm — íb = 44 X 1,6 = 71 cm ío t = 142 cm
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 87
Figura 78
88 M uros de A rrimo
4 .3 - P R O J E T O D E M U R O D E A R R IM O C O M C O N T R A F O R T E
Recomendado para H > 6 m (mais econômico)
b) Colocar contrafortes a cada 50% de H, para que a parede vertical seja considera
da no cálculo como armada em uma única direção;
c) O cálculo da cortina será feito em uma única direção, horizontal, como viga con
tínua apoiada nos contrafortes:
, , pl p™2
l
M --— À" =
12 10
positivo negativo
d) O cálculo do contraforte será feito com a carga da cortina q = 1,13 •Pi ■l engas
tado na laje de fundação;
e) O cálculo da laje de fundo será feito em uma única direção, com viga contínua,
apoiada nos contrafortes, com cargas de concreto, solo e reação do terreno. O
balanço será calculado com a reação do terrreno.
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 89
Figura 79
a) Pré-dimensionamento
b) Solo
0 = 30° ->Ka = 0,333
7 = 1,8 kN/m3
a s = 2 kgPcm 2 = 2 x 10-2 kN/m 2
90 M uros de A rrimo
Figura 80
solo
Ps = 4 X 6,6 X 18 X 3,7 = 1.758,24 kN
4 — Projeto de M uros de A rrimo 91
E i = - - y - K a - H 2 = - x l 8 x 0 ,3 3 x 7 2 =145,53 kN/m
2 2
E t - 1 - E i - 3,7 x 145,53 = 538,46 kN (entre eixos de contraforte)
c) Verificação a deslisamento
2) Verificação a tombamento
concreto
braço
73,26 kN/m
46,80 kNm
147,40 kNm
711,64 kNm
92 M uros de A rrimo
solo
( braço "N
4,4
Mr = 1,758,24 x 0,9 + = 5.450,44 kNm
2
2,23 m
c) Verificação a tombamento
M r> 1,5 -Ma
a) Empuxos: p = Ka ■y • H = 0,333 X 18 • H = 6 • H
39,6 + 33,6
pm = = 36,6 kN/nr
30 + 36,97 ootr
em = ------------- = 38,5 cm
2
d = 3 8 ,5 - 4 = 34,5 cm
p m - f i 36 ,6 x 3 ,72 /1, _ P. 1XT ,
M = --------- = ---------------= 41,75 kNm/m
12 12
v p m - t 36,6x3,7“ rn ,„ ,„ ,
À = --------- = ---------------= -50,10 kNm/m
10 10
b-d" A0 kS M
A6 = 105 x A S = --------
10 d
,, , 1r7riXT . 105 x l x 0,345" _ _
M = 41,75 kNm/m Ã6 = --------------------= 285
41,75
7 0 noon , 0 0,329 41,75 2/
/c3 = 0,329 AS = --------x --------= 3,98 cm" /m
10 0,345
„ miXT / T-rn 10° x lx 0 ,3 4 5 2
X = -50,10 kNm/m A 6 = ------------ ------- = 237
50,10
27,6 + 21,6 2
pm = — = 24,6 kN/m‘
33,94 + 30,91 co
em = —!-------- -— = 32,42 cm
2
d = 3 2 ,4 2 -4 = 28,42 cm
p m - f 2 2 4 ,6 x 3 ,72 no XT
M = - — -— = — -------— = 28,06 kNm/m
12 12
^ p m -r 24,6x3,7" .. .
Z = -------- = — -------— = -33,67 kNm/m
10 10
b -d c A„ £3 M
Z 6 = 10° x AS = --------
M 10 d
d = 4 4 0 -5 = 435 cm
10° x 0,2x4,35^
Af = 1.200,8 kNm K 6= = 315 kS = 0,327
1.200,8
, 0 0,327 1.220,8 n no 2/
A S = — -— x --------- = 9,02 cm /m
10 4,35
0,15
A S^ = x 20 x 440 = 13,2 cm“ 7016 mm
96 M uros de A rrimo
Armadura de pele
AS,prie
, = -—
4 g5- = 2 c n r/m á8c/20
P = 2.188,69 kN
A = 4,9 x 3,7 = 18,13 m 2
3,7 x 4,92 3
w - —------ -— = 14,80 m
6
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 97
ou aproximadamente
Cálculo da armação
10° xlx0,35"
Ml = 33,72 kNm/m K 6= = 363,28 kS = 0,327
33,72
0,327 33,72 o i r 2/ . 2/
AS = —-----x ------- = 3,15 cm /m ASA = 6 cm /m
10 0,35 1X1111
1 f)5 y l y ()
M = 18,26 kNm/m K 6 = —— L A A _ = 67q kS = 0,325
’ 18,26
„0 0,325 18,26 lf7 2/
AS = ------- x —— = 1,7 cm /m
10 0,35
1n 5 v 1 y í I 3 5 2
X = 21,92 kNm/m K6= ’ - = 558 kS = 0,326
’ 21,92
, 0 0,326 21,92 OA, 2/ , 2/
AS = —-----x —-— = 2,04 cm /m ASmín = 6 cm /m 010 c/12,5
10 0,35
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 99
Flexão
0 15
f =—
A Srnn 10—q x 40x70 = 4,2 cm2 3016
Y mm
Pele
0 15
A S rm-n = —— x 40 x 70 = 2,8 cm2
100 608
^ mm
Cortante
8) Detalhes da armação
a) Armação da laje de fundação
Figura 83
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 101
b) Armação do contraforte
Figura 84
102 M uros de A rrimo
c) Armação da cortina
Figura 85
4 — P rojeto de M uros de A rrimo 103
Figura 86
5 — A nexos 105
5 — ANEXOS
5.1 - TABELAS DE ARM ADURA MÍNIMA DE RETRAÇÃO
Para a co rreta utilização das Tabelas a seguir, observe os exem plos m os
trad o s para cada uma das tabelas: fc k = 1 5 MPa; fck = 20 MPa; fck = 25 MPa
e fc k = 30 MPa.
fck = 15 MPa
bef= 100 cm para s s 15(p hef = 3 + 8<j)
100
oet — p/S ^ I Ot|)
espaçamento wk 1
(abertura de
As fissura em
pri mm)
bef • hef
wk1
fck = 15MPa fctm = 1,8246 MPa (abertura de
fissura em
fctm mm)
as = -----------
pri
fck = 20 MPa
bef= 100 cm para s< 15cj) hef = 3 + 8(j)
100
oet — p/s I ocp
espaçamento wk1
(abertura de
As fissura em
mm)
bef • hef
wk1
fck = 20 MPa fctm = 2,2104 MPa (abertura de
fissura em
fctm mm)
os = -----------
pri
106 M uros de A rrimo
fck = 25 MPa
b e f= 100 cm para s < 154» hef= 3 + 8(|)
100
OQT — fj/S I 0(p
espaçamento wk1
(abertura de
As fissura em
pri mm)
bef • hef
wk1
fck = 25 MPa fctm = 2,564964 MPa (abertura de
fissura em
fctm mm)
os = -----------
pri
fck = 30 MPa
bef = 100 cm para s s 15(j> bef = 3 + 8(j)
100
DST — p/s > 15cj)
espaçamento wk1
(abertura de
As fissura em
pri = mm)
bef • hef
wk1
fck = 30 MPa fctm = 2,896468 MPa (abertura de
fissura em
fctm mm)
os = -----------
pri
5 — A nexos 107
0,21-fck 2/3
xrd = 0,25 fctd fc td =
1,4
' /c/c = 20 MPa rrd = 0,276 MPa = 276 kPa
para fc k = 25 MPa m í - 0,320 MPa = 320 kPa
/c/c = 30 MPa TTtí = 0,362 MPa - 362 kPa
fc = | l , 6 - d j >1
AS1
bw ■d
Vimos nas seções anteriores como se calculam nas lajes os Momentos Fletores
no meio do vão e nos apoios. São nesses locais, seja nas lajes isoladas ou conjuga
das, seja nas lajes armadas em cruz, seja nas lajes armadas em uma só direção, que
ocorrem os maiores Momentos Fletores positivos e os maiores Momentos Fletores
negativos.
onde:
b = 1 cm (cálculo por metro)
d - distância da borda mais comprimida ao centro de gravidade da arm adura
(m)
M = Momento em kNm
M = (ou A) são valores calculados pela tabela de C zen iy (lajes armadas em cruz)
ou são os Momentos das lajes armadas em uma só direção
M - Momento Fletor positivo
A" = Momento Fletor negativo
Seja M (ou A) = 1,8 kNm e seja d = 9,5 cm.
r- hr1^
ke = 10" x -----= 501,39
6 M
Temos agora conhecido /c3 = 0,326. A área de armadura por metro é calculada
como:
„ K M
A —--------
6 10 d
No nosso caso:
0,326 1,8 cm
A = 0,62
10 X 0,095 m
b = 100 çm
Cobrimento da armadura
Uma das mais importantes contribuições da NBR 6118 - 2003 está relacionada
com a proteção da armadura pelo cobrimento do concreto, tendo em vista aumentar
a vida útil (durabilidade) das estruturas de concreto armado.
Classe de Risco de
Agressividade Tipo de ambiente
agressividade deterioração
Rural
1 Fraca Insignificante
Submerso
II Moderada Urbano Pequeno
Marinho
III Forte Grande
Industrial
Industrial
quimicamente
IV Muito forte agressivo Elevado
Respingos de
maré
Classes de agressividade
Concreto Tipo 1 II III IV
Fator A/C CA s 0,65 0,6 0,55 s 0,45
Classe de concreto
CNJ
o
CA 25 30 a 40
Al
Classes de agressividade
1 II III IV
Lajes 20 25 35 45
Vigas/pilares 25 30 40 50
A?mín —Pmín ^
íck (MPa) 20 25 30
rmín (%) 0,15 0,15 0,17
Armadura secundária:
0,20 Ag principal
As 0,9 cm2/m
■
116 M uros de A rrimo
Armadura
Seção da viga principal
Em vez de explicar com exemplos teóricos, vamos dar exemplos práticos e de
pois analisaremos os resultados.
l.° E xem plo: Dimensionar uma viga de 20 cm de largura, apta a receber um momen
to de 120 kNm para um concreto/rfc = 20 MPa e aço CA-50A.
° 1.° passo — Fixemos uma altura para essa viga. O iniciante poderá fixar uma
altura excessiva ou insuficiente, mas a própria tabela o conduzirá até uma altura
adequada;
° Fixemos d - 57;
° bw = largura da viga;
° d = altura da viga sem considerar o cobrimento de armadura.
Unidades kN e m
h“ bw-H
M
LN
d 57 60
1 o o V
5 b w -d 2 0,2x0,572 xlO5
ko = 1 0 --------- kQ = ---------------------
M 120
5 — A nexos 117
Chamamos a atenção para o uso da Tabela A, onde as dimensões devem ser cal
culadas em metros e o momento em kNm (kQ= 54,15).
K M 4 0,368 120 „ ^ ,
AlS— — *—
— A~ = — x -— - = 7,74 cnT
10 d lS 10 0,57
3,2 0,063 1,0 0,080 0,160 0,24 0,32 0,40 0,48 0,56 0,64 0,72 0,80
4 0,100 1,25 0,125 0,25 0,375 0,50 0,625 0,75 0,875 1,00 1,125 1,25
5 0,160 1,60 0,200 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
6,3 0,200 2,00 0,315 0,63 0,945 1,26 1,575 1,89 2,205 2,52 2,835 3,15
8 0,250 2,50 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00
10 0,400 3,15 0,80 1,60 2,40 3,20 4,00 4,80 5,60 6,40 7,20 8,00
12,5 1,000 4,00 1,25 2,50 3,75 5,00 6,25 7,50 8,75 10,00 11,25 12,50
16 1,600 5,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00
20 2,500 6,30 3,15 6,30 9,45 12,60 15,75 18,90 22,05 25,20 28,35 31,50
25 4,000 8,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00
32 6,300 10,00 8,00 16,00 24,00 32,00 40,00 48,00 56,00 64,00 72,00 80,00
40 10,000 12,50 12,50 25,00 37,50 50,00 62,50 75,00 87,50 100,00 112,50 125,00
Para esse caso, nao é obrigatório saber-se onde está a linha neutra, mas a tabela
nos dá essa posição, pois para o mesmo código de entrada k &= 54,15 resulta:
118 M uros de A rrimo
e = ± = 0,31
d
x = d - 0,31 = 5 7 x 0,31 = 17,67 cm = 0,1767 m
Se não houver problema de alojamento do aço, a área de 7,74 cm2 poderia, sem
problemas, ser substituída por 3 0 20 mm.
Notar que a linha neutra está sempre mais próxima da borda superior do que
da inferior. A causa disso é a presença de um material estranho (aço), numa seção
de concreto. Como o E s (Módulo de Elasticidade do aço) é muito maior do que E c
e não se considera a resistência do concreto à tração, isso tende a jogar a LN para
cima. Nas nossas seções de Resistência dos Materiais, onde vimos exercícios usando
materiais homogêneos (madeira, concreto simples), a LN coincidia com o eixo geo
métrico (a linha neutra fica a igual distância das bordas). No concreto armado, a LN,
em geral, afasta-se do aço.
k-20■-►I
ac --------
; i i ,4 «— Concreto
:
60 57 Aço
gt
í3
A linha neutra subiu de posição, indicando que menos seção de concreto terá de
resistir ao Momento Fletor. Por que menos seção de concreto? Exatamente porque o
concreto agora é mais forte, teremos de usar menos aço, a viga terá uma menor parte
comprimida que o outro caso. Se fizéssemos o cálculo com menor f ck, mantendo o
momento e as dimensões das vigas, veriamos que mais aço seria necessário e a linha
neutra ficaria mais baixa.
2.° Exemplo:
Dimensionar uma viga de 25 cm de largura, apta a receber um momento de
110 kNm para umf ck = 25 MPa e aço CA-50.
Procurando na Tabela A,fck - 25 MPa e aço CA-50 com kG= 50, temos k3 = 0,359.
O cálculo de A s será:
, K M 0,359 no 0 ,
x ------= 8,4 cm“
9Tabela Mãe
—> 5 0 16 mm
^ =i o " d ~ 0,47
3.° Exemplo:
Vamos comparar, agora, o caso de dois aços, de qualidade bem diferente, ou seja,
vamos no mesmo caso usar aço CA-25 (o mais fraquinho) e o CA-60B (o mais forti-
nho) aplicados à mesma viga e ao mesmo momento.
Até aqui tudo igual. Calcularemos, agora, o fc3, à esquerda para aço CA-25 e à
direita para CA-60.
CA-25 CA-6Q
Da Tabela A Da Tabela A
k 3 = 0,706 k3 = 0,294
A área da armadura, nesse caso, será: A área da armadura, nesse caso, será:
. 0,706 60 n ni 2 „ 0,294 60 0^ 2
Aç -------x ------ = 9,01 cm A q = —-----x ------ = 3,75 c n r
10 0,47 s 10 0,47
Pis colhemos 3 0 20 mm Escolhemos 3 0 12,5 mm
Conclusão (lógica): Quando usamos aço melhor (CA-60B), usa-se menos aço do
que se usar aço inferior (CA-25).
5 — A nexos 121
Conclusão: A posição da linha neutra não se altera, ou seja, a posição da linha neu
tra já estava definida com k &e este é definido só com as características do Momento
Fletor e da seção geométrica.
D im e n s i o n a m e n to d e vigas d u p l a m e n t e a r m a d a s
L=106x ^
6 M
Como fazer? A seção 20 X 60 cm, com armadura simples, não dá. Uma ideia é
enriquecer a viga, ou seja, colocar em cima e embaixo um material mais nobre que o
concreto, ou seja, colocar o aço.
Como calcular esse aço adicional, ou seja, como calcular essa viga? É o que ve
remos daqui por diante.
O k-Q limite é 36, ou seja, até um certo Momento Fletor, a viga podería ser sim
plesmente armada. A fórmula do kf>é:
M
5 — A nexos 123
bw - d - 10; = 0 ,2 x 0 , 5 7 - x l 0 - =
Mf =
lim 36
Esse é o maior momento a que uma seção simplesmente armada pode resistir. O
valor de § é 0,5. (ver Tabela A).
Temos um momento, que atua na seção que vale 200 kNm, e o momento limite
da seção simplesmente armada é M = 180,5 kNm. Temos pois uma diferença de mo
mentos que a seção simplesmente armada não pode absorver, que é AM = 200 - 180,5
= 19,5 kNm.
A armadura inferior total (As) é calculada pela fórmula:
*3 , *7 W
A = ——
s 10 d 10 d
No nosso caso:
A área de aço, de 13,99 cm2, é a área de aço para colocar na parte inferior da viga -
armadura tracionada (ver Tabela Mãe = 3025 m m ).
0,358 19,5 , 00 2
A' = —-----x —— = 1,22 cm
s 10 0,57
Seção da viga
30025 mm------A s
124 M uros de A rrimo
b = 180-
Se esta cortar a mesa, a viga não é viga T e sim uma viga de seção retangular, já
que, acima dela, temos uma seção retangular de concreto trabalhando à compressão,
abaixo dela temos uma seção de concreto, que não é levada em conta. Vejamos os
esquemas:
l.° Caso: Essa não é uma viga T e sim uma viga retangular, pois:
x <hf
t x . hf
£=-7
d
< AJ = -df
5 — A nexos 125
Seja, agora, uma outra viga T com LN passando bem mais baixo (não cortando a
mesa) e (pie se mostra a seguir:
2.° Caso: Esta é uma viga T de verdade, pois x > hf . A condição da viga T é:
'V
d J c
Calculemos inicialmente
A norma NBR 6118/2003 não alterou o cálculo de flexão simples, ficando desta forma
com os mesmos critérios da norma anterior. Apenas modificou a resistência do con
creto, que agora, no mínimo, é de f ck = 20 MPa.
Nas vigas T, a área da seção transversal a ser considerada deve ser considerada
pela alma, acrescida da mesa colaborante.
-Ag ppie = 0,10% A c alma em cada face e com espaçamento s < 20 cm entre barras
de alta aderência.
Ir - b...
W-d2 -IO5 => Tabela A => ks
O
M
í
5 — A nexos 127
Armadura dupla
& - c r - ío 5
^6 ~ M ^ ^6 - ^6
5 -cT •10'
k
-bw-
, (6 -6 ,,,)-(i2 -105
^= => Tabela =» kG ,/c3 => M f =
8 V /
/Co Mf
|5JÇ‘
+—
II
5 10 d 10 d
b-
5 — A nexos 129
onde
fò1 < 0,5-ò2 bx <0,1 -a
ò;i<&4 b:] <0,1- a
130 M uros de A rrimo
Tabela A
Valores de k6
% = x/ó para concreto de fck(MPa) l<3
20 25 30 CA-25 CA-50A CA-50B CA-60B
0,01 1.447,0 1.158,0 965,0 0,647 0,323 0,323 0,269
0,02 726,0 581,0 484,0 0,649 0,325 0,325 0,271
0,03 486,0 389,0 324,0 0,652 0,326 0,326 0,272
0,04 366,0 293,0 244,0 0,655 0,327 0,327 0,273
0,05 294,0 235,0 196,0 0,657 0,329 0,329 0,274
0,06 246,0 197,0 164,0 0,660 0,330 0,330 0,275
0,07 212,0 169,0 141,0 0,663 0,331 0,331 0,276
0,08 186,0 149,0 124,0 0,665 0,333 0,333 0,277
0,09 166,0 133,0 111,0 0,668 0,334 0,334 0,278
0,10 150,0 120,0 100,1 0,671 0,335 0,335 0,280
0,11 137,0 110,0 91,4 0,674 0,337 0,337 0,281
0,12 126,0 100,9 84,1 0,677 0,338 0,338 0,282
0,13 117,0 93,6 78,0 0,679 0,340 0,340 0,283
0,14 109,0 87,2 72,7 0,682 0,341 0,341 0,284
0,15 102,2 81,8 68,1 0,685 0,343 0,343 0,285
0,16 96,2 77,0 64,2 0,688 0,344 0,344 0,287
0,167 92,5 74,0 61,7 0,690 0,345 0,345 0,288
0,17 91,0 72,8 60,6 0,691 0,346 0,3446 0,288
0,18 86,3 69,0 57,5 0,694 0,347 0,347 0,289
0,19 82,1 65,7 54,7 0,697 0,349 0,349 0,290
0,20 78,3 62,7 52,2 0,700 0,350 0,350 0,292
0,21 74,9 59,9 49,9 0,703 0,352 0,352 0,293
0,22 71,8 57,5 47,9 0,706 0,353 0,353 0,294
0,23 69,0 55,2 46,0 0,709 0,355 0,355 0,296
0,24 66,4 53,1 44,3 0,713 0,356 0,356 0,297
0,25 64,1 51,2 42,7 0,716 0,358 0,358 0,298
0,259 62,1 49,7 41,4 0,719 0,359 0,359 0,299
0,26 61,9 49,5 41,2 0,719 0,359 0,359 0,300
0,27 59,8 47,9 39,9 0,722 0,361 0,361 0,301
0,28 58,0 46,4 38,6 0,725 0,363 0,363 0,302
0,29 56,2 45,0 37,5 0,729 0,364 0,364 0,304
0,30 54,6 43,7 36,4 0,732 0,366 0,366 0,305
0,31 53,1 42,5 35,4 0,735 0,368 0,368 0,306
5 — A nexos 131
Tabela A (continuação)
Valores de k6
para concreto de fcíc(MPa) ^3
§ = x/d
20 25 30 CA-25 CA-50A CA-50B CA-60B
0,32 51,6 41,3 34,4 0,739 0,369 0,369 0,308
0,33 50,3 40,3 33,5 0,742 0,371 0,371 0,309
0,34 49,1 39,2 32,7 0,746 0,373 0,373 0,311
0,35 47,9 38,3 31,9 0,749 0,374 0,374 0,312
0,36 46,8 37,4 31,2 0,752 0,376 0,376 0,313
0,37 45,7 36,6 30,5 0,756 0,378 0,378 0,315
0,38 44,7 35,8 29,8 0,760 0,380 0,380 0,316
0,39 43,8 35,0 29,2 0,763 0,382 0,382 0,318
0,40 42,9 34,3 28,6 0,767 0,383 0,383 0,319
0,41 42,0 33,6 28,0 0,770 0,385 0,385 0,321
0,42 41,2 33,0 27,5 0,774 0,387 0,387 0,323
0,43 40,5 32,4 27,0 0,778 0,389 0,389 0,324
0,44 39,8 31,8 26,5 0,782 0,391 0,391 0,326
0,442 39,6 31,7 26,4 0,782 0,391 0,391 0,327
0,45 39,1 31,2 26,0 0,786 0,393 0,393
0,46 38,4 30,7 25,6 0,789 0,395 0,395
0,469 37,8 30,3 25,2 0,793 0,396
0,47 37,8 30,2 25,2 0,793 0,397
Unidades:
0,48 37,2 29,7 24,8 0,797 0,399 Mk = kNm
0,49 36,6 29,3 24,4 0,801 0,401 bw = m
d=m
0,50 36,6 28,8 24,0 0,805 0,403
Valores de k7 e k8
Aço fck = 20 MPa fck = 25 MPa fck = 30 MPa
h ^8 h ^8 h ^8
CA-25 0,716 0,716 0,716 0,716 0,716 0,716
CA-50A 0,358 0,358 0,358 0,358 0,358 0,358
CA-50B 0,358 0,440 0,358 0,440 0,358 0,440
CA-60B 0,302 0,403 0,302 0,403 0,302 0,403
Seja um outro caso da mesma estrutura, trabalhando agora, com M = 900 kNm.
Sabemos que, quando aumenta o Momento, a LN abaixa, para que mais seção de
concreto trabalhe a compressão. Verifiquemos, pois, se agora a LN deixou de cortar
a mesa:fck = 20 MPa - Aço CA0-50.
132 M uros de A rrimo
l.° Passo:
b . - d 2 -10E 0 ,2 x 0 ,572 x l 0 ^ 92
k - w 6 1
M. 176
5 — A nexos 133
Mf V M
AS ==k„ ■ J-+ 3 - w
àf d 10 d
0,353 724 0,403 176
A S -=—----- X + —------ X
10 0,57 10 0,57
As = 57,28 cm2(12 0 25mm)
Fica, pois, clara uma coisa: a altura útil de uma viga (d) é a distância da borda
comprimida da viga ao centro de gravidade da armadura tracionada.
134 M uros de A rrimo
Vimos que as vigas, ao sofrerem a ação de uma carga vertical, sofrem a possibili
dade de suas lamelas escorregarem umas sobre as outras. Ao fazer a experiência com
folhas de papel, os grampos aumentavam a resistência da viga de folhas.
Seuma viga pode associar-se a uma treliça, quem é o responsável pelo quê?
° A força de compressão N c é resistida pelo concreto;
° A força de tração N t é resistida pela armadura inferior da viga;
° A força de compressão N cw, que ocorre no banzo inclinado, é resistida na
viga pelo concreto;
• A força normal de tração N tw, que ocorre no banzo vertical, é resistida pelos
estribos.
• a ) Verificação do concreto
^ = 0 , 2 7 - < v / cd
f K 'd
20
0,92
cK v 250
2b
a V \ f k = 25 MPa => a = l ----- - 0,90
ck ” 250
/ l m ,T T V rrr
O
(|) 6,3 6 16 <|>20 <t>32
(s) cm
5 8,00
6 6,67 10,5 16,7 26,7 41,7
7 5,71 9,00 14,3 22,9 35,7 57,1 90,0 142,9
8 5,00 7,88 12,5 20,0 31,2 50,0 78,7 125,0 200,0
9 4,44 7,00 11,1 17,8 27,8 44,4 70,0 111,1 177,8 277,8
10 4,00 6,30 10,0 16,0 25,0 40,0 63,0 100,0 160,0 250,0
11 3,64 5,73 9,09 14,5 22,7 36,4 57,3 90,9 145,5 227,3
12 3,33 5,25 8,33 13,3 20,8 33,3 52,5 83,3 133,3 208,3
13 3,08 4,85 7,69 12,3 19,2 30,8 48,5 76,9 123,1 192,3
14 2,86 4,50 11,4 7,14 17,9 28,6 45,0 71,4 114,3 178,6
15 2,67 4,20 6,67 10,7 16,7 26,7 42,0 66,7 106,7 166,7
16 2,50 3,94 6,25 10,0 15,6 25,0 39,4 62,5 100,0 156,3
17 2,35 3,71 5,88 9,41 14,7 23,5 37,1 58,8 94,1 147,1
18 2,22 3,50 5,56 8,89 13,9 22,2 35,0 55,6 88,9 138,9
19 2,11 3,32 5,26 8,42 13,2 21,1 33,2 52,6 84,2 131,6
20 2,00 3,15 5,00 8,00 12,5 20,0 31,5 50,0 80,0 125,0
21 1,90 3,00 4,76 7,62 11,9 19,0 30,0 47,6 76,2 119,0
22 1,82 2,86 4,55 7,27 11,4 18,2 28,6 45,4 72,7 113,6
23 1,74 2,74 4,35 6,96 10,9 17,4 27,4 43,5 69,6 108,7
24 1,67 2,62 4,17 6,67 10,4 16,7 26,2 41,7 66,7 104,2
25 1,60 2,52 4,00 6,40 10,0 16,0 25,2 40,0 64,0 100,0
26 1,54 2,42 3,85 6,15 9,62 15,4 24,4 38,5 61,5 96,2
27 1,48 2,33 3,70 5,93 9,26 14,8 23,3 37,0 59,3 92,6
28 1,43 2,25 3,57 5,71 8,93 14,3 22,5 35,7 57,1 89,3
29 1,38 2,17 3,45 5,52 8,62 13,8 21,7 34,5 55,2 86,2
30 1,33 2,10 3,33 5,33 8,33 13,3 21,0 33,3 53,3 83,3
5 — A nexos 137
Cálculo de Vco\
% = 0 ,6 - Uctd- b u d onde
Cálculo de VR2.
Vs 2 =0,27
fck fcd 0,27 • av2 ■fcd VRd2 = 0,27 ■av2 ■fcd ■bw ■d
av2 (MPa) (kPa)
(MPa)
1,92 14,285 3.548 VRd2 = 3.548 • bw ■d
20
0,90 17,857 4.339 VRd2 = 4.339 ■bw ■d
25
0,88 21,428 5.091 VRd2 = 5.091 - bw - d
30
Armadura mínima:
A f
PüW su-> 0 ,2 ctw
bw 's f.yd
fck
psw mm,
(MPa) '
° Diâmetro de estribos 0 t:
5 m m < 0 1< —
10
Í0,6-d
SeVd <0fi7VEd2
[30 cm
7 cm <s<<
Í0,3-d
SeV d > 0,67V m2
[30 cm
Viga 2
140 M uros de A rrimo
a)
Viga 2
R susp = 0
Viga 1
Viga 1
Viga 2
Aço CA-50
f yd = 43,5 kN/cm2
Exemplo: Seja a viga abaixo, calcular a armadura para a força cortante de 150 kN.
1) Cálculo de VR2:
2) Cálculo de Vco\
Vco = 6 6 3 x 0 ,2 x 0 ,5 7 = 75,58 kN