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OLÉGIO AGRÍCOLA DOM AGOSTINHO IKAS da UFRPE - CODAI
Disciplina : TRIBUTOS
Profª :t5 Ms Glória Maria
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Sabendo que hoje, a carga tributária no Brasil é a 2ª mais alta do mundo o
planejamento tributário exerce um papel de extrema relevância para as empresas.
Os sócios e os acionistas têm o direito de saber o resultado econômico, que
não podem ser modificados para atender as exigências fiscais.
A contabilidade deve demonstrar com exatidão o patrimônio e o resultado do
exercício. Entretanto, as exigências fiscais impostas por lei devem ser cumpridas; o
que é feito mediante controle extra contábeis e puramente fiscais.
O estudo feito preventivamente, ou seja, antes da realização do fato administrativo,
pesquisando-se seus efeitos jurídicos e econômicos e as alternativas legais menos
onerosas, denomina-se Planejamento Tributário.
De acordo com Gustavo Pedro de Oliveira – 2005: “Planejamento tributário – é o
conjunto de atuações e procedimentos operacionais de uma empresa (especialmente
os contábeis), que levaria a uma redução legal do ônus tributário empresarial,
recolhendo exatamente o montante devido que foi gerado em suas operações,
fazendo com que venha a obter um patamar superior de rentabilidade e
competitividade.”
Ainda, de acordo com Gustavo Pedro, ele conceitua Planejamento tributário como
“a maneira de organização preventiva dos negócios, visando a uma redução legítima
de tributos, na forma da lei.”
Diante do mercado competitivo no qual as empresas lutam para sobreviver, torna-se
necessário, cada vez mais, obter informações ágeis para que os gestores das ME’s e
EPP’s possam tomar como base em suas decisões.
O ministro Guido Mantega, cita que o empresário brasileiro tem que ser craque e
precisa contar com uma estrutura específica para fazer seu planejamento tributário.
Exemplifica citando ser prejuízo para o setor produtivo a existência de mais de 40
(quarenta) alíquotas que passam por modificações de um Estado para outro.
Um conceito básico de planejamento: “Consiste em preparar condições satisfatórias
ao bom acompanhamento e controle dos dispêndios tributários pela empresa a fim
de minimizar a taxação e obrigações acessórias exigidas pelo governo, com base em
estudos, análises, verificação e revisão das técnicas e procedimentos das normas
pelo departamento fiscal.”
O planejamento tributário exige, antes de tudo, bom senso do planejador.
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Há alternativas legais válidas para grandes empresas, mas que são inviáveis para as
médias e pequenas, dado o custo que as operações necessárias para execução desse
planejamento podem exigir.
A relação custo/benefício deve ser muito bem avaliada. Não há mágica em
planejamento tributário, apenas alternativas, cujas relações custo/benefício variam
muito em função dos valores envolvidos, da época, do local, etc.
Merece ser citado como obra pioneira no estudo do planejamento tributário o livro
Legislação tributária: uma introdução ao planejamento tributário, do professor
Nilton Latorraca, em 1971, pela Editora Atlas, e hoje, após sucessivas edições,
passou a ter o nome de Direito Tributário: imposto onde renda das empresas;
inclusive faço citação bibliográfica para os alunos, e recomendo a leitura para
àqueles que desejam ir adiante nessa matéria tributária.
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Ao falar em planejamento tributário utilizamos terminologias tais
como: Elidir: eliminar – suprimir;
Evadir: fugir – desviar;
A Elisão Fiscal é lícita, tem respeito legal, sem sanção, é efetivo, sem simulação e
possui auto organização.
Quanto a Evasão Fiscal, ela é ilícita, existe um desrespeito, uma coerção estatal,
não é efetivo e é um ato simulado (há a vontade do sujeito passivo).
Elusão Fiscal: utiliza-se de atos jurídicos atípicos, desprovidos de “causa” com a
finalidade de evitar a incidência da norma tributária, enquadrando-se em regime
fiscalmente mais favorável ou obter alguma vantagem fiscal específica.
Ex.: simulação ou fraude à Lei tributária.
O planejamento tributário preventivo (antes da ocorrência do fato gerador do
tributo) produz a elisão fiscal, ou seja, a redução da carga tributária dentro da
legalidade.
O perigo do mau planejamento é redundar em evasão fiscal, que é a redução da
carga tributária descumprindo determinações legais, classificadas como crime de
sonegação fiscal (Lei nº 8.137/90).
Portanto, o Instrumento utilizado na ELISÃO é Planejamento Tributário
Eficaz e na EVASÃO o instrumento que o sujeito passivo utiliza é a Fraude dos
Institutos Jurídicos.
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Analisando as alternativas e as lacunas (brechas) existentes na legislação,
verifica-se que, através dos anos, o Fisco vem eliminando-as por sucessivas
alterações da lei.
Entretanto, a globalização e abertura da economia, a criação de mercados regionais,
como, por exemplo, o Mercosul, trazem mudanças muito rápidas que criam novas
alternativas e novas lacunas na lei, sempre mais lentas do que a dinâmica nos fatos
econômicos.
DIREITO
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Entre essas, destacam-se as normas gerais de direito tributário aplicáveis à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, constituindo o Sistema Tributário
Nacional, que disciplina a arrecadação e distribuição de rendas.
TRIBUTOS
O CTN estabelece “que não constitua sanção por ato ilícito”, pois nesse caso o
pagamento compulsório refere-se à multa por infração fiscal e não a tributo.
Dispõe ainda que o tributo só pode ser exigido por lei) princípio da legalidade,
art.150, I, da CF) e cobrado mediante atividade administrativa plenamente
vinculada. O Fisco só pode agir na forma e nos estritos limites fixados em lei, sem o
que haverá abuso ou desvio de poder.
Dispõe o CTN:
“Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da
respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: a denominação e demais
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características formais adotadas pela lei; a destinação legal do produto da sua
arrecadação.”
ESPÉCIES DE TIBUTO:
B) TAXA - está definida nos arts. 77 e 78 do CTN e tem como fato gerador
o exercício regular do poder de polícia ou a utilização efetiva ou potencial
de serviço público, específico e divisível, prestado ou colocado à
disposição do contribuinte (art.77).
Poder de polícia é a atividade de administração pública que limita e disciplina
direito, interesse ou liberdade em razão do interesse público, concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção, do
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mercado, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos (art.78).
Ex.: embora o cidadão seja livre para estabelecer-se como indústria, não pode
instalá-la em bairro estritamente residencial. Polícia, no caso, refere-se à possi-
bilidade de fiscalizar e autorizar determinada atividade para funcionamento,
paga-se uma taxa. Esta não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos ao
imposto, nem ser calculada em função do capital das empresas (parágrafo único
do art.77)
As contribuições sociais foram instituídas pelo art. 195 da CF, que teve sua redação
alterada pela Emenda Constitucional nº 20/1998. Essa emenda ampliou o conceito
de contribuinte das contribuições sociais, que era o empregador, passando a definir
como contribuinte, além do empregador, a empresa e a entidade a ela equiparada na
forma da lei.
Ampliou também as hipóteses de incidência que passaram a ser:
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a) Não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
b) Poderão incidir sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural e
seus derivados e álcool combustível;
c) Poderão ter alíquotas:
- Ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da
operação, e no caso de importação, o valor aduaneiro;
- Específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
Obs.: Deixo a critério dos alunos pesquisar sobre as Emendas e discutir em sala.
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Os princípios jurídicos, fundamentos do estado de direito, prevalecem sobre todas
as normas jurídica, que só têm validade se editadas em rigorosa consonância com
eles. Em matéria tributária, pode-se destacar, entre outros, na CF, o art. 150.
b) Contribuições Sociais
c) “Art. 195... parág.6º As contribuições sociais de que trata este artigo só
poderão ser exigidas após decorridos 90 dias da data da publicação de lei que
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as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art.
150, IIIb.”
NOVENTENA
A EC Nº 42/03, impôs a vedação de cobrar tributos: “antes de decorridos 90 dias
da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado
o disposto na alínea b.” (a alínea b se refere ao princípio da anterioridade).
IMUNIDADE DE IMPOSTOS
O at. 150, em seu inciso VI, veda aos entes federados instituir impostos, para os
casos nele discriminados, concedendo-lhes, portanto, imunidade:
“VI – instituir impostos sobre:
a) Patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) Templos de qualquer culto;
c) Patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de
educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos
da lei;
d) Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.”
FATO GERADOR
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O CTN o define nos arts. 114 E 115:
“Art. 114. Fato Gerador da obrigação principal é a situação definida em lei
como necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato Gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma
da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure
obrigação principal.”
CONTRIBUINTE OU RESPONSÁVEL:
Denomina-se responsável a pessoa que a lei escolher para responder pela obrigação
tributária, em substituição ao contribuinte de fato, dada a maior complexidade para
alcançá-lo.
O responsável não arca com o ônus tributário, que é suportado pelo contribuinte de
fato. Atua como uma espécie de agente arrecadador do Fisco e como seu
depositário. Cabe-lhe recolher as importâncias descontadas ou cobradas do
contribuinte de fato, ao Fisco, nos prazos de lei. Não o fazendo, será declarado
depositário infiel, sujeito à pena de prisão (Lei nº 8.866/94) Ex.: a) Imposto de
renda retido na fonte;
b) Contribuição ao INSS (ambos descontados dos empregados);
c) IPI cobrado do comprador na nota fiscal.
O contribuinte e o responsável estão definidos no art. 121 do CTN:
I – contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua
o respectivo fato gerador;
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A lei determina que a empresa, como responsável do pagamento, desconte o IRF
devido sobre remuneração de trabalho sem vínculo empregatício (Tabela
progressiva – art. 620 do RIR).
Vamos supor que a alíquota seja de 15% o que representa IRF de R$ 300,00. Pagase
então R$ 1.700,00 ao contador e R$ 300,00 a Receita Federal, sem ônus financeiro
para ela (empresa). Neste caso o contador é o contribuinte do fato que arcou com o
ônus tributário de R$ 300,00. A empresa neste caso é simples intermediário entre o
contribuinte de fato e o Fisco.
Se não retiver o IRF, será responsável por seu pagamento, acrescido de multa e
juros à taxa SELIC.
Se pagou ao contador sem deduzir o IRF, arcará com o ônus desse tributo, acrescido
de multa e juros, o que implicará em considerável ônus financeiro, pois sua despes
será de:
Honorários contábeis pago R$ 2.000,00
+ IRF por responsabilidade 300,00
Multa de 20% 60,00
Juros de 1% 3,00
Despesas Total 2.363,00
O caso será agravado pelo fato de não poder deduzir esse IRF e a respectiva multa
do lucro real (art. §§ 2º e 5º. Do RIR), pagando mais 15% de IRPJ sobre R$ 360,00
(IRF + multa), ou seja, mais R$ 54,00, totalizando a despesa final de R$ 2.417,00.
A indicação, mediante lei, de um responsável pela retenção do tributo revelou-se um
instrumento altamente eficaz para arrecadação, pois ele, para não arcar com o ônus
do tributo e respectivas penalidades (multas e juros), acaba por tornar-se um
diligente agente arrecadador.
Por essa razão, em relação aos tributos federais, a Lei nº 10.833/2003 determinou a
retenção na fonte do PIS (0,65%) da COFINS (3%), da CSLL (1%), no pagamento
efetuado por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica, nas atividades previstas no art.
30 dessa lei. Também ocorre com o INSS – desconto de 11% sobre prestação de
serviços. Os municípios por sua vez, por meio de sua legislação ordinária, o
recolhimento do ISS.
Os valores do PIS, da COFINS e da CSLL, só serão retidos nos pagamentos
efetuados a cada pessoa jurídica, se forem iguais ou menores a R$ 5.000,00, no mês.
BASE DE CÁLCULO:
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Para os impostos a base de cálculo deve ser definida em lei complementar
(art.146 da CF). Sua alteração está sujeita aos princípios da legalidade, da
anterioridade e da irretroatividade. Assim, a lei complementar deve definir com
muita clareza os critérios para determinação da base de cálculo.
Exemplo:
ALÍQUOTA:
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De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81 22,5% 602,96
Acima de R$ 4.463,81 27,5% 826,15
ADICIONAL:
PRAZO DE PAGAMENTO:
O prazo de pagamento pode ser fixado pelo ente competente para arrecadar o
tributo, por lei ordinária.
ISENÇÃO:
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Regida pelos arts. 175, I, e 176 a 179 do CTN, significa a possibilidade de a
hipótese de incidência tributária não alcançar determinadas pessoas físicas ou
jurídicas pelo fato de se alterar parcialmente um ou mais de seus aspectos. Significa
a não incidência da norma jurídica tributária sobre determinada situação.
A critério do legislativo, a isenção pode excluir vários aspectos da hipótese de
incidência tributária.
Ex. alíquota zero do IPI para as operações de importação relativas a remédios
realizadas por hospitais públicos, por dois anos.
A isenção é concedida por lei. Não há concernidade de taxas ou contribuições.
IMUNIDADE:
Estabelecida pela CF, impede assim que o legislador comum venha a alterá-
la.
Refere-se apenas aos impostos.
As imunidades podem ser classificadas como privilégios dados a alguém para
que se livre ou se isente de certas imposições legais em virtude de que não é
obrigado a fazer ou cumprir certo encargo de obrigação de caráter legal.
- Imunidade diplomática
- Imunidade judicial
- Imunidade parlamentar
- Imunidade tributária
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O Regulamento do Imposto de Renda é a consolidação das Leis e
Dispositivos que regulam e normatizam o Imposto de Renda tanto das Pessoas
Físicas como Jurídicas.
É organizado por assuntos, segregando as contribuintes pessoas físicas das
jurídicas, o que facilita a consulta sobre determinado item. Nesse sentido, torna-se
fácil saber qual o dispositivo que se aplica a cada caso particular.
É aprovado pelo Presidente da República, e essa atribuição é-lhe dada pela
Constituição em seu art84, inciso IV.
1º Exercício social
2º Ano calendário
3º Ano base
4º Ano civil
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meses contados a partir de determinado dia, como por ex.: 30 de março de 20X1 até
28 de fevereiro de 20X2.
5º Período base
6º Período de apuração
Regimes Tributários;
• Lucro Real; •
• Lucro Presumido;
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• Lucro Arbitrado.
Essas são as três modalidades de tributação atualmente existentes para cálculo de
tributos de Imposto de Renda e contribuição social devidos pelas pessoas jurídicas
sobre os lucros obtidos em determinado período.
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administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (Factoring).”
Esse livro foi instituído com a finalidade de registrar e controlar os ajustes no lucro
apurado contabilmente, para fins de demonstração do lucro real, visto que o fisco
não aceita como dedutíveis algumas despesas e não tributáveis algumas receitas.
Se a opção for pela apuração do lucro real trimestral, este deve ser determinado em
períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31
de dezembro, com base no resultado líquido de cada trimestre.
As pessoas jurídicas que fazem opção pela apuração do LR anual, devem efetuar seu
recolhimento mensal com base em estimativas com a possibilidade de suspensão ou
redução do imposto com base em balanços ou balancetes periódicos.
Com base nessa opção a empresa está obrigada à apuração do lucro real anual, e
não pode mudar a base de tributação pelo lucro presumido.
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PROCEDIMENTOS PARA CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA POR
ESTIMATIVA
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1º o IPI incidente sobre as vendas e o ICMS devido pelo contribuinte
substituto, no regime de substituição tributária;
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi instituída pela Lei nº
7.689, de 15/12/88; é uma contribuição de competência da União. É uma das fontes
de recursos previstas no art. 195 da CF de 1988. São contribuintes as pessoas
jurídicas domiciliadas no país e as que lhes são equiparadas pela legislação do IR.
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A apuração trimestral e anual deve obedecer os mesmos critérios para o IR
conforme dito anteriormente na apuração sobre o LR. Também não poderá mudar a
base de tributação pelo lucro presumido.
LUCRO PRESUMIDO:
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A opção pelo LP só pode ser exercida pelas empresas industriais, comerciais ou de
prestação de serviços, que tenha auferido no ano-calendário anterior receita bruta
inferior a R$ 48.000.000,00.
O LP com os pagamentos mensais por estimativa é facilmente confundido, pois as
sistemáticas de pagamentos são as mesmas, embora a grande diferenciação esteja na
periodicidade dos pagamentos (o presumido é trimestral e a estimativa é mensal) e,
principalmente, no código do DARF relativo ao primeiro recolhimento ano ano-
calendário. É preciso muito cuidado neste ponto, pois uma vez feita a opção, ela é
irretratável para todo o ano-calendário.
Porém, mantidas as demais vedações, a partir de 01/01/2014, o limite de receita
federal bruta total é de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), ou a R$
6.500.00,00 (seis milhões e quinhentos mil reais), multiplicado pelo número de
meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses,
poderá optar oelo regime de tributação com baseno lucro presumido (Lei
12.814/2013).
APLICAÇÃO PRÁTICA:
Podemos resumir esta forma de tributação dizendo que o Lucro Presumido (LP) é o
resultado da aplicação dos percentuais previstos em lei, de acordo com a atividade do
contribuinte, sobre a receita bruta do trimestre sem considerar as despesas e custos
incorridos neste período.
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Idêntico procedimento teremos em relação à Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido CSLL), cujo percentual previsto em lei será aplicado sobre a receita bruta
trimestral.
Assim temos:
a) Receita bruta trimestral X%(que vai variar de 1,6% a 32%) = Lucro Presumido 1
b) Lucro Presumido 1 + demais receitas não operacionais = Lucro Presumido 2
c) Lucro Presumido 2 X alíquota do imposto de renda = IRPJ
d) lucro Presumido 2 X alíquota da Cont. Social CSLL
Estão impedidas de optar pelo lucro presumido as empresas cuja receita bruta
no ano anterior for superior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais) ou R$
4.000.000,00 (quatro milhões) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano
calendário anterior, quando inferior a 12 meses.
Ex. 1: Pessoa jurídica que no ano calendário de 2009, iniciou as suas
atividades no mês de junho deverá somar a sua receita total e dividi-la por sete (número
de meses entre junho e dezembro).
Se bem vejamos: receita bruta total = 31.650.000,00
7 x 4.000.000,00 = 28.000.000,00
Logo estará impedida de 2010 optar pelo lucro presumido pois o limite
aceitável seria de R$ 28.000.000,00.
Ex. 2: Vamos dizer que a empresa iniciou sua atividade em agosto, e com
uma receita bruta de R$ 17.689.000,00:
5 x 4.000.000,00 = 20.000.000,00, então em 2010 estará apta para optar pelo
LP.
2. Instituições Financeiras: bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de
seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta.
As empresas de fomento comercial ou factoring, para os efeitos da Lei Complementar,
obedecerão às normas aplicáveis às instituições financeiras.
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5. Regime de Estimativa, estão impedidas as empresas que, no decorrer do ano-
calendário de 2009, efetuarem pagamento mensal do imposto pelo regime de
estimativa, inclusive mediante balanço ou balancete de suspensão ou redução do
imposto (Lei nº 9.430/96, art. 2º).
6 – Factoring e demais Serviços de Crédito, estão impedidas de optar pelo LP. São
empresas que exploram atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de
contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas
mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). Etc.
LUCRO ARBITRADO
É uma prerrogativa do Fisco. Este poderá arbitrar o lucro, na forma da lei, nas
hipóteses em que a escrituração contábil e fiscal do contribuinte for desclassificada.
Tais hipóteses são:
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d) Se o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro
presumido;
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A Lei nº 10.833/03 de 29/12/2003 introduziu a figura da cobrança não cumulativa
da COFINS. Ela entrou em vigor em 1º/02/2004, sendo que as alterações devem ser
observadas pelas empresas tributadas com base no lucro real (7,6%).
A contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) foi criada pela Lei
Complementar nº 7, de 07/09/1970.
A contribuição para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
(PASEP), por sua vez, foi criada pela Lei Complementar nº 8, de 03/12/1970.
Conforme o art. 2º da Lei nº 9.715/98, a contribuição para o PIS/PASEP será
apurada mensalmente pelas: pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são
equiparadas pela legislação do imposto de renda, inclusive as empresas públicas e as
sociedades de economia mista e suas subsidiárias;
Entidades sem fins lucrativos discriminadas no art. 13 da MP nº 2.037; e
pessoas jurídicas de direito público interno.
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