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Exercícios de fixação do conteúdo

1. O prazo, nos termos do art. 38 do CPP, para o oferecimento


representação ou queixa é de seis meses. Existe exceção?
Justifique.
a) crime contra o casamento, consistente no induzimento a erro essencial e
ocultação de impedimento: o prazo será de 6 meses, porém seu termo a
quo será a data em que transitar em julgado a sentença que, por motivo de
erro ou impedimento, anular o casamento (art. 236, parágrafo único, do
Código Penal); b) crimes contra a propriedade imaterial sujeitos a ação
privada exclusiva: o prazo será de 30 dias, contados da homologação do
laudo (art. 529, caput, do Código de Processo Penal). (p. 196/197)

2. Qual a natureza jurídica da representação?


Embora haja controvérsia, o instituto da representação criminal possui a
natureza jurídica, segundo a doutrina majoritária, de condição de
procedibilidade. Assevera ser a representação, efetivamente, uma condição
da ação, ou seja, uma condição de procedibilidade. A representação é a
manifestação de vontade do ofendido ou do seu representante legal no
sentido de autorizar o desencadeamento da persecução penal em juízo.
Desta feita, deve ser tratada como direito penal material e portanto sujeito
aos postulados clássicos da anterioridade e da reserva legal.

3. Qual a diferença entre possibilidade jurídica do pedido e falta justa


causa para a ação penal?
No campo processual civil, a demanda é juridicamente possível sempre que
inexista, no ordenamento jurídico, vedação ao provimento jurisdicional,
decorrente de um dos elementos da ação (partes, pedido e causa de pedir).
No processo penal, a possibilidade jurídica do pisto é, o pedido será
juridicamente possível sempre que, em tese, a conduta imputada ao
acusado seja típica.
A justa causa passa a pressupor a existência de um suporte probatório
mínimo, tendo por objeto a existência material de um crime e a autoria
delitiva. A ausência desse lastro probatório ou da probable cause autoriza a
rejeição da denúncia e, em caso de seu recebimento, faltará justa causa
para a ação penal, caracterizando constrangimento ilegal apto a ensejar a
propositura de habeas corpus para o chamado “trancamento da ação penal”.

4. Para as infrações penais que atingem imediatamente a esfera


íntima do particular e apenas mediatamente o interesse geral, qual
o tipo de ação penal prevista pela legislação penal e processual
penal?
Nos crimes em que ocorra lesão imediata concernente à esfera íntima do
ofendido e apenas mediata ao interesse da coletividade, exige-se que o
ofendido manifeste o desejo de que se inicie a persecução, embora a
iniciativa continue sendo pública (ação penal pública condicionada).

5. Qual o significado do princípio da persuasão racional?


O princípio em tela se traduz, resumidamente, em que o juiz deve formar
livremente seu convencimento na análise de provas, ressalte-se que em
razão do devido processo legal, as decisões têm que ser norteada toda e
qualquer conduta, onde o Juiz tem que se ater as provas nos autos,
podendo em alguns casos ter a possibilidade, de provas emprestadas e
provas supervenientes.

6. Sendo o ofendido menor de 18 anos ou incapaz (possuidor de


doença mental), como será contado o prazo para a formulação da
representação?
segundo entendimento doutrinário, o direito de queixa poderá ser exercido
pelo representante legal, no prazo do art. 38, do CPP. Não sendo ajuizada a
ação pelo representante legal, “(...) poderá fazê-lo o próprio ofendido após
completar a maioridade, pois, para ele, é apenas a partir desse momento
que tem início a fluência do prazo decadencial, e não do dia em que tomou
conhecimento da autoria do crime”.
Quando o ofendido for incapaz e não tiver quem o represente legalmente, o
será por curador especial, nomeado, de ofício, ou a requerimento do
Ministério Público, pelo Juiz competente para o processo penal, consoante
os artigos 3o e 33 do Código de Processo Penal, fazendo-se interpretação
analógica; ora, se, em se tratando de queixa, poderá ser nomeado pelo juiz
um curador especial para o ofendido, quiçá se se tratar de simples
representação. Semelhante conduta há de ser adotada em mais três casos:
quando, mesmo tendo o menor representante legal, os interesses do último
colidirem com os do primeiro; se o ofendido, mesmo maior de idade, for
mentalmente enfermo ou retardado mental, e não tiver representante legal,
ou, tendo-o, os interesses de um forem de encontro aos do outro.
De ressaltar-se que esta nomeação de curador especial pelo Juiz não cria
para o que for nomeado a obrigação de fazer a representação, mas, tão
somente, considerar a conveniência de fazê-lo.

7. Quando tem início a ação penal?


O início da ação penal pública dá-se pelo oferecimento da denúncia no
prazo de cinco dias para réu preso, e de quinze dias para réu solto,
contados da data em que o Ministério Público receber os autos do inquérito
policial (art. 46 do CPP).

8. Qual o fundamento constitucional da ação penal?


Dada a importância do instituto, a ação se encontra fundamentada no art. 5°,
XXXVda Constituição: "a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário
lesão ou ameaça a direito". Assim, o Judiciário tem a atribuição de examinar
todas as demandas que lhe forem propostas, mesmo que, posteriormente,
as considere improcedentes. Além disso, só o Judiciário pode realizar a
jurisdição, sendo vedado ao particular exercer justiça com as próprias mãos
e ao próprio Estado executar diretamente o Direito Penal.

9. Qual o nome que se dá à modalidade de interpretação, quando o


intérprete, observando que a expressão contida na norma sofreu
alteração no correr dos anos e por isso procura adaptar-lhe o
sentido ao conceito atual?
Interpretação Progressiva

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