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FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Capítulo II
MEDICÃO DE PRESSÃO

Ano lectivo: 2016


Semestre: Fevereiro/Julho

Elaborado por: Profª Dra. Engª Isabel Guiamba


Engº Ambrósio A. Chivambo
1
2.1 INTRODUCAO. GENERALIDADES
A medição e controlo da pressão de fluidos (líquidos e gases) é uma das acções mais
comuns em todos os processos industriais.

A sua importância deriva também do facto de outros importantes parâmetros poderem


ser conhecidos a partir da medição da pressão (caudal, nível , densidade, volume, etc)

Pressão- força exercida sobre a unidade de superfície.

F (2.1)
P
A
Onde:
P= pressão (N/m2)
F= força (N)
A= área (m2)

2
Pressão absoluta - É a pressão positiva a partir do vácuo perfeito, ou seja, a soma da
pressão atmosférica do local e a pressão manométrica. Mas quando representamos
pressão abaixo da pressão atmosférica por pressão absoluta, esta é denominada de grau
de vácuo ou pressão barométrica.
Pabs  Patm  Pman (2.2)

Pressão manométrica ou relativa - É a pressão medida em relação à pressão atmosférica


existente no local, podendo ser positiva ou negativa.

Pressão atmosferica- é a pressão devido ao peso do ar existente sobre uma área unitária
ao nível do mar.
Quando se fala em uma pressão negativa, em relação a pressão atmosférica chamamos
pressão de vácuo.
Pressão diferencial - É o resultado da diferença de duas pressões medidas. Em outras
palavras, é a pressão medida em qualquer ponto, menos no ponto zero de referência da
pressão atmosférica.

P  P2  P1 (2.3)

3
Indicação de pressões

4
A medição e controlo da pressão de fluidos ( liquidos e gases), tem sido um dos mais
comuns em todos os processos industriais. Neste caso, aplica-se:

P  gh  Po (2.4)

Onde:
P = Pressao na base da coluna de flluido
ρ= densidade do fluído
Po= pressão no topo da coluna de liquido
h= altura da coluna do fluído
g= aceleração de gravidade

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2.2 CATEGORIAS DOS MEDIDORES
• Medidores de Pressão Absoluta: usados para pressões baixas (< 3 atm)
• Medidores de Pressão Relativa: manométros e vacuometros
• Medidores de Pressão Diferencial

Fig. 2.1 Manómetro de pressão relativa (A) e manómetro de pressão absoluta (B)

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2.3 UNIDADES DE PRESSÃO E CONVERSÃO

Atmosfera Pascal Bar mm Hg m H2O Kgf/cm2 lbf/in2


(atm) (N/m 2= (bar) (psi)
Pa)

Atmosfera - 1,01325 x 1,01325 760,0 10,33 1,033 14,6959


(atm) 105
Pascal 9,869 x - 10-5 7,501 x 1,020 x 1,019 x 1,4504 x
(Pa) 10-6 10-3 10-4 10-5 10-4
Bar 0.9869 100000 - 1000 10,20 1,020 14,5038
(bar)
-
mm Hg 1,316 x 133,3 1,333 x 1,360 x 13,60 0,01934
10-3 10-3 10-2
m H2O 9.678 x 9807 9,807 x 73,56 - 0.100 1,41978
10-2 10-2
Kgf/cm2 0,968 9,810 x 0,9810 735,8 10,00 - 14,2233
104
lbf/in2 0,06805 6894,75 0,06895 51,7149 0,704333 0,07031 -
(psi)

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2.4. CLASSIFICAÇÃO DOS MEDIDORES DE PRESSÃO
Os dispositivos usados para medir Pressão podem ser classificados de acordo com seu
princípio de funcionamento da seguinte forma:

I. Por equilibrio de uma pressão desconhecida contra uma força conhecida


- Colunas de líquido (ex: tubo em U)
- Campânula
- Célula de pressão diferencial (DP Cell)

II. Por meio de deformação de um material elástico


- Tubo de Bourdon
- Diafragma
- Fole

III. Por meio de variação de uma outra propriedade física


- Strain Gage
- Outros meios eléctricos ou electrónicos

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2.4.1 Por equilibrio de uma pressão desconhecida contra uma
força conhecida (manómetros hidrostáticos)

2.4.1.1 Colunas de Liquido

• As colunas de liquido (manómetros)


mais usadas na indústria sao do
tipo U ou L para pressões baixas,
ate 3 atm).

• Indicam sempre e unicamente uma


pressão diferencial, isto e, a
diferenca de pressão entre dois
pontos.

Fig 2.2 Colunas de Liquido (manometros)


9
Fig 2.3 Varios tipos de Colunas de Liquido (Manometros) 10
O Manometro Inclinado
• É um tipo de manometro em L.
• A minima diferenca de pressoes provoca
uma resposta amplificada do movimento do
liquido, por isso usa-se para medir pressoes
diferenciais muito pequenas.

O Barometro
• É largamente usado na metereologia.
• O tubo vertical é selado na sua extremidade
superior onde se retira todo o ar para
produzir vacuo .
• A extremidade aberta é introduzida num
recipiente contendo mercurio.
• A pressao sobre a superficie livre do
mercurio forca o mesmo a subir no tubo
contendo vacuo.
• A pressao medida é designada pressao
barometrica
Fig 2.4 Manometro Inclinado e Barometro
11
Líquidos manométricos mais usados e outras características das Colunas de Líquido

Líquido Fórmula Peso Ponto de Ebulição


Quimica Específico (oC)
Água H2O 1,0 100
Mercúrio Hg 13,59 357
Tetracloreto de Carbono CCl4 1,594 76
Álcool Etílico C2H5OH 0,794 78
Tetrabrometro de Acetileno (CHBr2)2 2,95 240

• Embora qualquer fluído possa ser usado como líquido manométrico, o Mercúrio é o
mais preferido devido a sua alta densidade e baixa pressão de vapor.
• Para baixas diferenças de pressão, bem acima da pressão de vapor da água, água é
comumente usada.
• Na medição da pressão de gases, a resposta dinâmica é lenta, mas altamente linear.
• Na medição de vácuo, o líquido manométrico pode evaporar e contaminar o vácuo se a
sua pressão de vapor é demasiado alta.
• Na medição da pressão de liquidos, o líquido manométrico deve ser isolado com gás ou
um fluído leve para evitar que eles se misturem.

12
Equação Geral do Manómetro

A equação que relaciona a diferença de


pressão P1 – P2 com a diferença no nível
do fluido manométrico baseia-se no
princípio de que a pressão do fluido deve
ser a mesma em quaisquer dois pontos
situados a mesma altura, num fluído
continuo. Assim, tomando como
referência os pontos (a) e (b) na figura 2.5
podemos obter a equação geral do
manómetro:

P1  1 g d1  P2  2 g d2   f g h P1  1 g d1  P2  2 g d2   f g h

(2.5)
Fig 2.5 Variáveis do Manómetro

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A equação 2.5 pode ser reajustada em função do caso:

Manómetro de pressão diferencial- Neste caso o fluído 1 é o mesmo que o fluído 2 e


consequentemente 1  2  . Consequentemente:

 
P1  P2   f   g h

(2.6)

Fig 2.6 Manómetro de Pressão Diferencial

Manómetro de pressão diferencial para gases- Porque a densidade de um gás é 100-


1000 vezes inferior em relação a do líquido manométrico, a equação 2.6 pode ser rescrita
como:
P1  P2   f g h (2.7)

14
2.4.1.2 Campanula
Consiste de um vaso invertido que flutua num liquido. Este, por sua vez, isola a pressao
interna na campanula da pressao exercida na camara externa.

Uma diferenca de pressoes afasta a campanula da sua posicao original de equilibrio


suportada pela mola. Esse movimento pode ser usado para indicar a diferenca de
pressoes numa escala devidamente calibrada, ou para accionar um outro mecanismo
de transmissao.

É bastante sensivel, usado por isso


para medir faixas de pressao muito
pequenas, na ordem de 0 a 25 mm H2O

Fig 2.7 Campanula


15
2.4.1.3 Célula de Pressão Diferencial (DP Cell)

Uma DP Cell é uma celula de pressão diferencial. É usada para medir a pressão diferencial
entre dois pontos. Consiste de um sensor, um transdutor e um transmissor, combinados
numa unica peca. É um instrumento muito versatil, dependendo da forma como esta
instalado este instrumento pode ser usado para medir pressao diferencial, pressão
absoluto, vacuo, nivel, densidade e fluxo.
a) b) c)

Fig 2.8 a) DP Cell; b) DP cell usado para medir nível; c) DP Cell usado para medir vazão
16
Principio de Funcionamento da DP Cell

Uma DP Cell contem duas camaras (uma de alta pressao e outra de baixa presao)
separadas por um diafragma ou um fole que permanece na sua posicao original quando as
forcas dos dois lados sao iguais. Forcas desiguais (diferenca de pressao) criam uma
deformacao no diafragma ou extensao/contracao do fole. O movimento é transmitido para
um conjunto articulado de pecas que convertem esse movimento linear, e proporcional a
diferenca de pressao aplicada, num movimento giratorio de um indicador que pode ser
calibrado para indicar a diferenca de pressao, o nivel, etc.

Alternativamente, o DP Cell pneumatico recebe um fornecimento de ar comprimido de


20 psi e deixa sair um sinal pneumatico de 3 a 15 psi (proporcional a diferenca de pressao)
para o receptor.

DP cell electronicos sao tambem muito comuns, tem um principio de funcionamento


identico ao do DP Cell pneumatico, com a diferenca de que o sinal para o receptor é
electronico (4-20 mA dc). A defleccao do sensor (diafragma) e convertida na mudanca de
resistencia, inductancia ou capacitancia (sistemas analogicos) que é medida por atraves de
um circuito integrado apropriado. Nos sistemas digitais, a forca é directamente convertida
em impulsos electronicos atraves de chips de silicone contendo circuitos embebidos.

17
a) b)

Fig 2.9 a) DP Cell com sensor do tipo fole ; b) DP Cell pneumatico

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2.4.2 Por Meio de Deformacao de um Material Elastico
(Manometros Aneroides ou Manometros Mecanicos)
Manometros Aneroides sao constituidos por um elemento metalico sensivel a pressao que
flexiona elasticamente sobre o efeito de uma diferenca de pressao em toda a sua
extensao. A deflecao do elemento sensivel a pressao é transmitida para um sistema ligado
a uma agulha indicadora ou para um transdutor secundario.

2.4.2.1 Tubo de Bourdon


É o manometro industrial mais usado. Podem ser de diversos tamanhos, gama de valores e
unidades, dependendo da sua aplicacao e da pressao a ser medida.

Consiste de um tubo metalico flexivel (ligas de cobre e niquel) de seccao transversal


eliptica ou semi-eliptica, em forma de C, espiral ou helicoidal, tendo uma das suas
extremidades em contacto com a fonte de pressao e a outra fechada e ligada a um sistema
articulado que comunica o movimento do tubo flexivel a uma alavanca dentada e, esta por
sua vez, move um ponteiro em torno de um eixo fixo.

O tipo C mede pressoes ate 1 kg/cm2; o tipo espiral entre 1 e 15 kg/cm2; o tipo helicoidal
para pressoes maiores que 15 kg/cm2. As do tipo espiral e helicoidal sao mais fortes e dao
uma resposta mais rapida e precisa
19
Fig 2.10 Aspectos construtivos do Tubo de Bourdon
20
Manômetro (Tubo de Boudon ) standard caixa abs série 110
Diâmetros nominais: 40 - 50 - 63mm
Precisão: 2% (classe B)
Aplicação: Manômetro com sensor tipo Bourdon construido em caixa ABS, internos em
latão.
Devido ao baixo custo, encontra diversas aplicações: em linhas de ar comprimido,
válvulas compressoras, filtros e demais processos industriais.
Sua utilização deve ser evitada em fluidos viscosos, agressivos ao latão e a ambientes
com solventes químicos.

Fig 2.11 Tubos de Bourdon Standard


21
Manômetros (Tubo de Bourdon) anti-vibrante com
Glicerina
Manômetro com sensor tipo Bourdon construído em
caixa de latão forjado com anel de encaixe externo,
com recheio de glicerina (líquido anti-vibrante).

São aplicáveis em instalações onde haja excessiva


vibração mecânica e pulsação em medições associadas
com cargas dinâmicas envolvendo rápidas alterações da
linha.

Em manômetros sêcos estas condições levam a uma


acentuada redução de vida e deterioração do
movimento de engrenagens. O enchimento com líquido
garante a precisão do instrumento, facilidade de leitura
pela minimização de oscilações das partes. Opera com
gases e líquidos não agressivos às ligas de latão, e, que
não sejam viscosos ou cristalizáveis.

Fig 2.12 Tubos de Bourdon Anti-Vibrante


22
Manômetro (Tubo de Bourdon) caixa
quadrada para painel
Manômetro com sensor tipo Bourdon
construído em caixa quadrada,
especialmente indicado para instalação
em painéis de instrumentação,
apresentando óptima aparência visual ao
lado de outros instrumentos.

Opera com líquidos e gases de processo


com excepção aqueles com agressividade
química aos componentes de latão ou que
pela sua viscosidade e tendência à
cristalização possam entupir o sistema
sensor.

Fig 2.13 Tubo de Bourdon de caixa quadrada

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Manômetro (Tubo de Bourdon)
petroquímico caixa fenol
Manômetro com sensor tipo Bourdon,
Sua caixa com anel em polipropileno
construído em caixa de Fenol tipo torre,
roscado, oferece perfeita vedação às
frente aberta e internos em aço
intempéries, impactos ou agressão
inoxidável. Suas principais aplicações são
química do ambiente. Este modelo
em indústrias químicas, petroquímicas,
possibilita a instalação de contato
farmacêuticas, papel e celulose, usinas de
elétrico ou enchimento de glicerina
açúcar e álcool e equipamentos industriais
(G), silicone (S) ou outro líquido.
que exigem precisão e durabilidade.

Fig 2.14 Tubo de Bourdon para uso petroquimico


24
Manômetro (Tubo de Bourdon) de teste
Padrão
Manômetro padrão, sistema Bourdon,
construído em caixa de aço carbono pintado
em epoxi preto, internos em aço inox AISI-
304, para teste, calibração e aferição de
instrumentos de pressão com aplicação em
laboratórios de instrumentação, no campo ou
em linha de produção industrial, onde
estreita precisão e alta legibilidade são
exigidas.
O mostrador, com escala em arco de 270o e
subdivisões que permitem perfeita
interpolação na leitura é complementada por
uma faixa espelhada ao seu redor, refletindo
a extremidade do ponteiro, minimizando a
possibilidade de erros
Precisão: ±0,25%

Fig 2.15 Tubos de Bourdon para testes


25
2.4.2.2 Foles
Manómetro ou sensor do tipo foles é uma camara fechada cujas partes laterais
podem expandir ou contrair, como um acordeão. As suas paredes são muito finas e
feitas de metal flexível (usualmente aco inox) e pode conter ou não uma mola para
ajustar a sua posição. A pressão aplicada as suas paredes causa a sua deformação,
que é proporcional a pressão aplicada. O movimento dos foles é transmitido
mecânicamente a um indicador. Alternativamente pode accionar dispositivos . Sao
usados para medição de baixas pressões (absolutas ou manométricas).

Fig 2.16 Princípio de Funcionamento do Fole

26
Fig 2.17 Foles de medição de pressão
diferencial

Fig 2.18 Foles com mola de suporte e


ajustamento

27
Fig 2.19 Pormenor construtivo do Manómetro de Foles

28
2.4.2.3 Diafragmas
O manometro de pressao do tipo diafragma usa a deformacao elastica de um diafragma
(membrana) para medir a diferenca entre uma pressao desconhecida e uma pressao de
referencia. Um manometro deste tipo tipico contem uma capsula dividida por um
diafragma (liso ou ondulado). Um lado do diafragma é aberto para a pressao externa
desconhecida, PExt, e o outro lado é conectado a pressao conhecida, PRef,. A diferenca de
pressao, PExt - PRef, deflete mecanicamente o diafragma.

A defleccao da membrana pode ser medida por muitas formas. Por exemplo, ela pode ser
transmitida via varios tipos de sistemas acoplados: uma agulha indicadora mecanica , um
strain gage, ou muitos outros sensores de deslocamento.

Fig 2.20 Principio de Funcionamento do Diafragma


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Diafragma-Vedante para Sensores de Pressao

Quando se mede pressao, algumas vezes é necessario isolar o elemento sensitivo do


material em processamento e cuja pressao esta sendo medida.

Por exemplo, mecanismos do sensor podem ser deteriorados ou destruidos por


liquidos corrosivos, ou detritos podem obstruir um orificio do sensor. Por estas e
outras situacoes, um diafragma-vedante protege o elemento sensitivo atraves da
criacao de uma barreira entre o sensor de pressao e o meio que ele pretende medir.

Um diafragma-vedante é composto de tres partes principais: o involucro, um fluido


de preenchimento isolador, e o proprio diafragma. O diafragma é um prato metalico
(ex, aco inoxidavel) de aproximadamente 3 mm de espessura, que separa o fluido de
preenchimento do material em processamento. A pressao transfere-se da tubagem
ou tanque atraves do diafragma-vedante para o liquido de preenchimento, e deste
para o elemento de medição (sensor de pressao). Este elemento de medição é,
assim, completamente isolado do material cuja pressao esta sendo medida

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Fig. 2.21 Diafragma-Vedante conectado a um Sensor de Pressao (Ex. Tubo de Bourdon)

31
A deflexao maxima de um diafragma circular carregado unformemente apoiado na sua
circunferencia occore no seu centro e pode ser estimada por:

y max 

3 1  2 r4   p1  p2  (2.8)
16 E t 3

Onde:
E é o modulo de Young
µ é o coeficiente de Poisson
t é a espessura do diafragma
r é o raio do diafragma

Fig 2.22 Calculo da deflexao maxima de


uma diafragma circular

Esta formula é exacta desde que a deflexao seja pequena quando comparada com a
espessura do diafragma; usualmente:

1
y max  t (2.9)
3 32
2.4.3 Por Meio de Variacao de Uma Propriedade Fisica
A medição da pressao baseia-se, muitas vezes na conversao da sua energia (forca) em
deformacao ou movimento. A utilizacao de sensores capazes de transformar essa
deformacao ou movimento numa outra propriedade fisica (electrica, por exemplo) constitui
a base do funcionamento para estes medidores. Um exemplo deste tipo de sensores de
pressao é o Strain-Gage.

2.4.3.1 Strain-Gage (Extensiometro)


Um sensor que converte informacao acerca da deformacao de objectos solidos, quando
sobre eles age uma forca, em uma mudanca de resistencia é conhecido por Strain-Gage.
Eles sao categorizados como Transdutores do tipo Resistencia . O principio do seu
funcionamento é a simples propriedade fisica dos metais e condutores, isto é, a resistencia
de um fio é directamente proporconal ao seu comprimento. Segundo a lei de Ohm:
L (2.8)
RK
A
onde,
R = Resistencia do metal (ohms) ; K = Resistividade (constante) para um particular tipo de
metal ; L = Comprimento do fio de metal (m) ; A = Area da seccao do fio de metal (m2)

Tem uma precisao bastante alta e resposta rapida. Usam-se para pressoes ate 3000 kg/cm2.
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Se um feixe de fios metalicos num circuito electrico é sujeito a uma pressao na forma
de forca, ele deforma-se (aumenta o comprimento e reduz a area de seccao). Isso ira
provocar o aumento da resistencia. Essa mudanca de resistencia pode ser detectada
facilmente com uma Ponte de Wheatstone ou um potenciomentro e pode ser
manipulada para ser uma medida da forca sendo aplicada.

Fig 2.22 Principio de Funcionamento de Strain-Gage


34
2.4.3.2. Sensor Piezoeletrico
Enquanto Strain-Gages tem um comportamento razoavelmente linear numa faixa larga de
esforcos, eles sao passiveis de sofrer de deformacao termoelastica e degradacao na sua
estrutura. Piezoresistores tem uma sensibilidade muito superior (50 vezes maior que a
dos ordinarios Strain-Gages) e sao praticamente imunes a deformacoes termoelasticas
devido ao facto de estarem difundidos num diafragma cristalino de silicone.

Cristais piezoelectricos (Sal de Rochelle, quartz, etc) desenvolvem uma carga superficial
que é proporcional ao esforco mecanico aplicado sobre eles. Quando estes materiais sao
usados num diafragma, eles podem gerar uma carga em resposta a pressao. Com um
circuito electronico adequado (um aplificador de carga ou integrador de carga), a carga
pode ser convertida em voltagem electrica. Quando uma pressao é aplicada, a voltagem
gerada é dada por:
E = gtp (2.9)
Onde
g- sensibilidade voltaica (mV/N) (quartz 0.055Vm/N)
t- espessura do cristal (m)
P- pressao (N/m2)

35
Fig 2.23 Cristal Piezoelectrico
36
2.5 SISTEMAS DE PROTECCAO

2.5.1 Valvulas de Alivio e Seguranca


Quando ocorrer um surto de sobrepressão interna no tanque, que ultrapasse a pressão de
calibração da válvula, esta irá atuar imediatamente aliviando a sobrepressão interna
excedente, preservando assim a integridade física do tanque e dos equipamentos a ele
ligados. Após o alívio da pressão, a válvula retorna à posição original automaticamente.
Válvulas equipadas com ou sem contatos elétricos, possuem um pino sinalizador situado
no centro das mesmas, que ficará exposto após sua atuação, acionando os contatos (se
houver), permanecendo assim até o seu rearme manual.

Fig 2.24 Valvulas de alivio e seguranca


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2.5.2 Pressostatos

Sao instrumentos de medição de pressão utilizados como componente do sistema de


proteção de equipamento ou processos industriais. Sua função básica é de proteger a
integridade de equipamentos contra sobrepressão ou subpressão aplicada aos mesmos
durante o seu funcionamento.

2.25 Pressostatos 38
2.6 Resumo
Apresenta-se na figura seguinte a gama
de aplicacao dos instrumentos
de medição de pressao:

Fig 2.24 Gama de aplicacao dos


instrumento de medição de pressao
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