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Cultura do Milho

Prof: Ricardo Meneses Sayd


Classificação Botânica
Família: Poaceae Tripsacum, 11 espécies
Subfamília: Panicoideae Zea, 5 espécies
Tribo: Maydeae • Z. mays
Gênero: • Z. mexicana
üasiáticos: Coix, • Z. luxurians
Schlerachne, Polytoca, • Z. diploperennis
Chionachne e Trilobachne • Z. perennis
üamericanos: Tripsacum e
Zea
Centro de origem

México

O milho é o único cereal originário do


continente americano.
O teosinto foi domesticado há cerca de 9 mil anos até
obter-se o milho que hoje é cultivado.

A. Milho antigo; B. Teosinto puro; C.


Teosinto alterado geneticamente
Origem do milho
Hipótese da “Evolução Divergente”:
• Planta selvagem por evolução divergente originou o milho, os
teosintos e o gênero Tripsacum

Hipótese do “milho como antepassado do teosinto”:


• Propõe que o teosinto pode ter se originado do milho por
apresentar: reação ao fotoperiodismo; redução do sabugo polístico
(de várias fileiras) para dístico (de duas fileiras); redução de grãos
pareados a únicos; endurecimento das glumas e ráquis.

Hipótese da “descendência do teosinto”:


• Sugere-se que o milho se originou direta e unicamente do teosinto
por seleção praticada pelo homem. Esta é a hipótese mais aceita.
Origem do milho atual
Evolução do milho
Classificação Botânica
• O gênero Zea, consiste em cinco espécies:

• Zea mays (2n: 20, anual)


• Zea mexicana (2n: 20, anual)
• Zea luxurians (2n: 20, anual)
• Zea diploperennis (2n: 20, perene)
• Zea perenis (2n: 40, perene)

• * todos os teosintos, exceto Zea perennis, cruzam


livremente com o milho, formando híbridos férteis.
Milho X Teosinto

MILHO TEOSINTO
• Colmo único; • Perfilha facilmente;
• Com dominância apical; • Sem dominância apical;
• Uma espiga produtiva; • Prolífico;
• Colmo fino;
• Sabugo cilíndrico;
• Sem sabugo;
• Espiga grande;
• Espiga pequena;
• Espigas com até 22 fileiras; • Espiga com duas fileiras;
• Não sensível Fotoperíodo; • Sensível ao Fotoperíodo;
• Sementes sem dormência. • Sementes dormentes.
Variabilidade em Zea
Variabilidade e Evolução
Altura do milho

(Hunnicutt, 1924)
Introdução no Brasil
No Brasil, o cultivo do milho vem desde antes
do descobrimento;
Com a chegada dos portugueses, o consumo
aumentou e novos produtos à base de milho
foram incorporados aos hábitos alimentares
dos brasileiros;
A partir da segunda metade do século XX, o
desenvolvimento de espécies híbridas
aumentou a produtividade e a qualidade do
milho cultivado no Brasil e no mundo.
Importância
Principal fonte de energia para alimentação animal
(suínos, aves)
Inúmeros usos na alimentação humana, na indústria
alimentícia e de bebidas
Matriz energética na produção de biocombustíveis

Representa 42% de todos os grãos produzidos no


mundo, seguido do trigo (30%) e arroz (18%)
Importância
o Finalidade de cultivo: alimentação
humana e animal.
Importância
Dentre os cereais produzidos no Brasil, o milho
é o mais cultivado;
Pode ser cultivado em duas safras (normal e
safrinha);
Cultivado em países de clima tropical,
subtropical e temperado, nas mais diversas
faixas de altitude e precipitação.
Estatísticas de produção

o Mundo

Fonte: USDA. Dados referentes a safra 2016/2017


Perspectivas para a Agropecuária
Os Estados Unidos continuam como principal produtor mundial de milho, porém, com
uma redução devido à uma diminuição na área plantada, na ordem de 20,0 milhões de tone-
ladas em relação à safra anterior, ficando, até o momento, com uma previsão de 362,1 milhões
de toneladas.
Gráfico 4.
Produção e consumo dos principais países produtores de milho na safra 2017/2018 (mil t)

Produção Consumo Produção Consumo Produção Consumo Produção Consumo Produção Consumo Produção Consumo
Estados Unidos Argentina Ucrânia China União Européia Brasil*
2017/2018 362.094 316.880 40.000 11.800 28.500 7.900 215.000 238.000 61.600 74.700 95.000 61.500
Fonte: USDA

No entanto, a safra de milho dos Estados Unidos ainda está em andamento e vem
-
100.000
120.000

20.000
40.000
60.000
80.000
1976/77
1977/78
1978/79
1979/80
1980/81
1981/82
1982/83
1983/84
1984/85
1985/86
1986/87
1987/88
1988/89
1989/90
1990/91
1991/92
1992/93
1993/94
1994/95
1995/96
1996/97
1997/98
1998/99
1999/00
Produção de milho em M ton

2000/01
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE MILHO NO BRASIL

2009/10
51,3 (2007)

2010/11
2011/12
2012/13
2013/14
2014/15
2015/16
98,5

2016/17
Estatísticas de
produção
o Brasil

Área plantada Produtividade


Milhões de ha t/ha
16,42 5,35
Dados obtidos no Levantamento da Safra 2016/2017 - CONAB

A cultura do milho tem alto potencial produtivo,


porém a média nacional de produtividade é
baixa.
Norte
Produção (Norte) mil ton
1.000

900

800

700

600

500

400

300

200

100

-
RR RO AC AM AP PA TO
Norte
Produtividade (Norte)
7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

-
RR RO AC AM AP PA TO
Nordeste
Produção (Nordeste) mil ton
2.500,0

2.000,0

1.500,0

1.000,0

500,0

-
MA PI CE RN PB PE AL SE BA
Nordeste
Produtividade (Nordeste)
5.000

4.500

4.000

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

-
MA PI CE RN PB PE AL SE BA
Sudeste
Produção (Sudeste) M ton
8.000,0

7.000,0

6.000,0

5.000,0

4.000,0

3.000,0

2.000,0

1.000,0

-
MG ES RJ SP
Sudeste
Produtividade (Sudeste)
7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

-
MG ES RJ SP
Sul
Produção (Sul) M ton
20.000,0

18.000,0

16.000,0

14.000,0

12.000,0

10.000,0

8.000,0

6.000,0

4.000,0

2.000,0

-
PR SC RS
Sul
Produtividade (Sul)
9.000

8.000

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

-
PR SC RS
Centro-Oeste
Produção (Centro-Oeste) M ton
35.000,0

30.000,0

25.000,0

20.000,0

15.000,0

10.000,0

5.000,0

-
MT MS GO DF
Centro-Oeste
Produtividade (Centro-Oeste)
8.000

7.000

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

-
MT MS GO DF
Principais regiões
produtoras
Quais as razões para a diferença em
termos de produtividade entre as
regiões?
Diferenças nos rendimentos agrícolas são
devido a fatores edafoclimáticos e
econômicos e ao estoque de
conhecimento disponível e disseminado
entre os agricultores (no que se refere ao
uso de insumos e práticas culturais).
Safra x Safrinha

2008, CONAB
Razões para a evolução do Brasil na produção de
milho:
- Sementes mais produtivas;
- Variedades resistentes a pragas e/ou tolerante à
doenças;
- Adubação localizada e direcionada de acordo com a
análise de solo e exigência da planta;
- Aumento da difusão de tecnologia,
tanto pelo setor público quanto pelo
setor privado.
Botânica
o Semente
- A semente do milho é classificada botanicamente como
cariopse e apresenta três partes: o pericarpo, o
endosperma e o embrião.
Botânica
o Sistema radicular
- O milho possui
raiz fasciculada,
que pode atingir
até 30 a 40 t/ha de
biomassa seca.
Botânica
- Radícula → Raiz primária → Raízes secundárias
→ Raízes adventícias.
Botânica
o Caule
- Colmo ereto e com altura
variando de 1,0 a 4,0
metros de altura;
- O caule, além de ter a
função de suportar as
folhas e partes florais, é
um órgão de reserva,
armazenando sacarose.
Botânica
o Folhas
- As plantas do milho
são consideradas de
folha estreita,
dispostas
alternadamente e
inseridas nos nós do
colmo.
Botânica
o Folhas
- São constituídas de
limbo, colar e bainha
invaginante.
Botânica
Planta em V3

3ª Folha

2ª Folha 1ª Folha

20-30º
Botânica
o Inflorescência
- Planta monóica;
- Alógama;
- Protândrica;
- Dicogâmica;
- Inflorescência masculina
→ pendão;
- Inflorescência feminina
→ espiga (“boneca”)
Estádios fenológicos
FENOLOGIA DA PLANTA DE MILHO
Estádio Vegetativo
• Até V3 consome a reserva - ponto de definição do
estande
• Até V6 crescimento lento – ponto de crescimento
protegido
• V6 a V11 – crescimento rápido, planta susceptível
a lesões,
• (NF sempre par) + precoce – fileiras
• V12 a VT – comprimento da espiga, influência
mas não define.
• VT – fase sensível a estresse hídrico
10 a 14 dias
R2 e R3
Comprimento máximo da espiga
Seco e marrom

18 a 22 dias

R3 Próximo da cor final

leitoso
R2
R4 e R5

R4- pastoso
24 a 28 dias
50% MS
70% umidade
Palha começa a secar
Não ocorre abortamento
R5- dentado 35 a 42 dias
Palha mais seca
Linha do leite

Silagem 2/3
R6 – camada preta
Cultivares
o Escolha da cultivar adequada: potencial
produtivo, resistência a doenças e
pragas, adequação ao sistema de
produção em uso e às condições
edafoclimáticas.

o Safra 2016/17 → 315 cultivares de


milho disponíveis (214 cultivares
transgênicas e 101 cultivares
convencionais)
Safra 2016/2017 Cultivares
HS 213 67,61%
HT 53 16,82%
HD 19 6,03%
Var 16 5,07%
HSm 10 3,17%
HTm 2 0,63%
Total 315 100,00%
Cultivares
RELAÇÃO ENTRE A CLASSIFICAÇÃO DO MILHO, DIAS
PARA FLORESCER E POPULAÇÃO DE PLANTAS

CLASSIFICAÇÃO POPULAÇÃO DE PLANTAS


DO MILHO DIAS PARA FLORESCER POR HECTARE
NORMAL 70 dias plantas altas, arquitetura foliar
decumbente, <50.000
PRECOCE 65 dias plantas com altura de 2 a 2,8 m,
40.000 a 60.000
SUPERPRECOCE 55-60 dias plantas de porte baixo, folha
ereta, > 55.000 a 70.000
HIPERPRECOCE 50 dias plantas de porte baixo, folha
ereta, > 55.000 a 80.000
Cultivares
Cultivares
Cultivares
Tabela de cultivares da safra 2016/2017
Transgênica/convencional

Resistência Acamamento
Densidade (Plantas/ha)

Região de adaptação
Altura Espiga (m)

Altura Planta (m)


Época de Plantio

Nível Tecnologia
Textura do grão
Graus Dias/dias

Cor do grão
Codcultivar

Cultivar

Ciclo
Tipo

Uso
1 AG 1051 convencional HD SMP 950 C/N/T/S G/SPI/MV AM 45-50 DENTADO A 1,60 2,60 M/A SUL,CO, SE, NE, RO

2 AG 122 convencional HD P 845 C/N/T/S G/SPI AM/AL 50-55 SMDENT M 1,30 2,40 M SUL,CO, SE, NE, RO

3 AG 2040 convencional HD P 875 C/N/T/S GRÃOS AM/AL 50-55 SMDURO M 1,30 2,50 M SUL,CO, SE, NE, RO

4 AG 4051 convencional HT SMP 960 C/N/T/S G/SPI/MV AM 45-50 DENTADO A 1,40 2,50 M/A SUL,CO, SE, NE, RO

5 AG 4051 PRO transgênica HT SMP 960 C/N/T/S G/SPI/MV AM 45-50 DENTADO A 1,40 2,50 M/A SUL,CO, SE, NE, RO

6 AG 5011 convencional HT P 870 C/N/S G/SPI AM 50-55 DENTADO A 1,30 2,30 A SUL e SP

7 AG 5011 YG transgênica HT P 870 C/N/S G/SPI AM 50-55 DENTADO A 1,30 2,30 A SUL e SP

8 AG 5030 YG transgênica HT P 878 C/N/T/S GRÃOS AL 55-70 SMDURO A 1,20 2,35 A SUL,CO, SE, NE, RO

9 AG 5055 convencional HT P 860 C/N/S GRÃOS AL 50-60 SMDURO A 1,25 2,30 A SUL,CO, SE, NE, RO

10 AG 5055 PRO transgênica HT P 860 C/N/S GRÃOS AL 50-60 SMDURO A 1,25 2,30 A SUL,CO, SE, NE, RO

11 AG 6018 convencional HT SP 830 C/N GRÃOS AM/AL 55-65 DURO A 1,10 2,20 A MG,SP,PR,RS,SC

12 AG 6018 YG transgênica HT SP 830 C/N GRÃOS AM/AL 55-65 DURO A 1,10 2,20 A MG,SP,PR,RS,SC

13 AG 6020 convencional HD SP 780 N/T/S GRÃOS AL 55-60 DURO A 1,10 2,10 M SUL,CO, SE, NE, RO

14 AG 6040 convencional HD SP 810 N/T/S GRÃOS AL 55-60 DURO A 1,05 2,05 A SUL,CO, SE, NE, RO

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