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México
MILHO TEOSINTO
• Colmo único; • Perfilha facilmente;
• Com dominância apical; • Sem dominância apical;
• Uma espiga produtiva; • Prolífico;
• Colmo fino;
• Sabugo cilíndrico;
• Sem sabugo;
• Espiga grande;
• Espiga pequena;
• Espigas com até 22 fileiras; • Espiga com duas fileiras;
• Não sensível Fotoperíodo; • Sensível ao Fotoperíodo;
• Sementes sem dormência. • Sementes dormentes.
Variabilidade em Zea
Variabilidade e Evolução
Altura do milho
(Hunnicutt, 1924)
Introdução no Brasil
No Brasil, o cultivo do milho vem desde antes
do descobrimento;
Com a chegada dos portugueses, o consumo
aumentou e novos produtos à base de milho
foram incorporados aos hábitos alimentares
dos brasileiros;
A partir da segunda metade do século XX, o
desenvolvimento de espécies híbridas
aumentou a produtividade e a qualidade do
milho cultivado no Brasil e no mundo.
Importância
Principal fonte de energia para alimentação animal
(suínos, aves)
Inúmeros usos na alimentação humana, na indústria
alimentícia e de bebidas
Matriz energética na produção de biocombustíveis
o Mundo
Produção Consumo Produção Consumo Produção Consumo Produção Consumo Produção Consumo Produção Consumo
Estados Unidos Argentina Ucrânia China União Européia Brasil*
2017/2018 362.094 316.880 40.000 11.800 28.500 7.900 215.000 238.000 61.600 74.700 95.000 61.500
Fonte: USDA
No entanto, a safra de milho dos Estados Unidos ainda está em andamento e vem
-
100.000
120.000
20.000
40.000
60.000
80.000
1976/77
1977/78
1978/79
1979/80
1980/81
1981/82
1982/83
1983/84
1984/85
1985/86
1986/87
1987/88
1988/89
1989/90
1990/91
1991/92
1992/93
1993/94
1994/95
1995/96
1996/97
1997/98
1998/99
1999/00
Produção de milho em M ton
2000/01
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE MILHO NO BRASIL
2009/10
51,3 (2007)
2010/11
2011/12
2012/13
2013/14
2014/15
2015/16
98,5
2016/17
Estatísticas de
produção
o Brasil
900
800
700
600
500
400
300
200
100
-
RR RO AC AM AP PA TO
Norte
Produtividade (Norte)
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
-
RR RO AC AM AP PA TO
Nordeste
Produção (Nordeste) mil ton
2.500,0
2.000,0
1.500,0
1.000,0
500,0
-
MA PI CE RN PB PE AL SE BA
Nordeste
Produtividade (Nordeste)
5.000
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
-
MA PI CE RN PB PE AL SE BA
Sudeste
Produção (Sudeste) M ton
8.000,0
7.000,0
6.000,0
5.000,0
4.000,0
3.000,0
2.000,0
1.000,0
-
MG ES RJ SP
Sudeste
Produtividade (Sudeste)
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
-
MG ES RJ SP
Sul
Produção (Sul) M ton
20.000,0
18.000,0
16.000,0
14.000,0
12.000,0
10.000,0
8.000,0
6.000,0
4.000,0
2.000,0
-
PR SC RS
Sul
Produtividade (Sul)
9.000
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
-
PR SC RS
Centro-Oeste
Produção (Centro-Oeste) M ton
35.000,0
30.000,0
25.000,0
20.000,0
15.000,0
10.000,0
5.000,0
-
MT MS GO DF
Centro-Oeste
Produtividade (Centro-Oeste)
8.000
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
-
MT MS GO DF
Principais regiões
produtoras
Quais as razões para a diferença em
termos de produtividade entre as
regiões?
Diferenças nos rendimentos agrícolas são
devido a fatores edafoclimáticos e
econômicos e ao estoque de
conhecimento disponível e disseminado
entre os agricultores (no que se refere ao
uso de insumos e práticas culturais).
Safra x Safrinha
2008, CONAB
Razões para a evolução do Brasil na produção de
milho:
- Sementes mais produtivas;
- Variedades resistentes a pragas e/ou tolerante à
doenças;
- Adubação localizada e direcionada de acordo com a
análise de solo e exigência da planta;
- Aumento da difusão de tecnologia,
tanto pelo setor público quanto pelo
setor privado.
Botânica
o Semente
- A semente do milho é classificada botanicamente como
cariopse e apresenta três partes: o pericarpo, o
endosperma e o embrião.
Botânica
o Sistema radicular
- O milho possui
raiz fasciculada,
que pode atingir
até 30 a 40 t/ha de
biomassa seca.
Botânica
- Radícula → Raiz primária → Raízes secundárias
→ Raízes adventícias.
Botânica
o Caule
- Colmo ereto e com altura
variando de 1,0 a 4,0
metros de altura;
- O caule, além de ter a
função de suportar as
folhas e partes florais, é
um órgão de reserva,
armazenando sacarose.
Botânica
o Folhas
- As plantas do milho
são consideradas de
folha estreita,
dispostas
alternadamente e
inseridas nos nós do
colmo.
Botânica
o Folhas
- São constituídas de
limbo, colar e bainha
invaginante.
Botânica
Planta em V3
3ª Folha
2ª Folha 1ª Folha
20-30º
Botânica
o Inflorescência
- Planta monóica;
- Alógama;
- Protândrica;
- Dicogâmica;
- Inflorescência masculina
→ pendão;
- Inflorescência feminina
→ espiga (“boneca”)
Estádios fenológicos
FENOLOGIA DA PLANTA DE MILHO
Estádio Vegetativo
• Até V3 consome a reserva - ponto de definição do
estande
• Até V6 crescimento lento – ponto de crescimento
protegido
• V6 a V11 – crescimento rápido, planta susceptível
a lesões,
• (NF sempre par) + precoce – fileiras
• V12 a VT – comprimento da espiga, influência
mas não define.
• VT – fase sensível a estresse hídrico
10 a 14 dias
R2 e R3
Comprimento máximo da espiga
Seco e marrom
18 a 22 dias
leitoso
R2
R4 e R5
R4- pastoso
24 a 28 dias
50% MS
70% umidade
Palha começa a secar
Não ocorre abortamento
R5- dentado 35 a 42 dias
Palha mais seca
Linha do leite
Silagem 2/3
R6 – camada preta
Cultivares
o Escolha da cultivar adequada: potencial
produtivo, resistência a doenças e
pragas, adequação ao sistema de
produção em uso e às condições
edafoclimáticas.
Resistência Acamamento
Densidade (Plantas/ha)
Região de adaptação
Altura Espiga (m)
Nível Tecnologia
Textura do grão
Graus Dias/dias
Cor do grão
Codcultivar
Cultivar
Ciclo
Tipo
Uso
1 AG 1051 convencional HD SMP 950 C/N/T/S G/SPI/MV AM 45-50 DENTADO A 1,60 2,60 M/A SUL,CO, SE, NE, RO
2 AG 122 convencional HD P 845 C/N/T/S G/SPI AM/AL 50-55 SMDENT M 1,30 2,40 M SUL,CO, SE, NE, RO
3 AG 2040 convencional HD P 875 C/N/T/S GRÃOS AM/AL 50-55 SMDURO M 1,30 2,50 M SUL,CO, SE, NE, RO
4 AG 4051 convencional HT SMP 960 C/N/T/S G/SPI/MV AM 45-50 DENTADO A 1,40 2,50 M/A SUL,CO, SE, NE, RO
5 AG 4051 PRO transgênica HT SMP 960 C/N/T/S G/SPI/MV AM 45-50 DENTADO A 1,40 2,50 M/A SUL,CO, SE, NE, RO
6 AG 5011 convencional HT P 870 C/N/S G/SPI AM 50-55 DENTADO A 1,30 2,30 A SUL e SP
7 AG 5011 YG transgênica HT P 870 C/N/S G/SPI AM 50-55 DENTADO A 1,30 2,30 A SUL e SP
8 AG 5030 YG transgênica HT P 878 C/N/T/S GRÃOS AL 55-70 SMDURO A 1,20 2,35 A SUL,CO, SE, NE, RO
9 AG 5055 convencional HT P 860 C/N/S GRÃOS AL 50-60 SMDURO A 1,25 2,30 A SUL,CO, SE, NE, RO
10 AG 5055 PRO transgênica HT P 860 C/N/S GRÃOS AL 50-60 SMDURO A 1,25 2,30 A SUL,CO, SE, NE, RO
11 AG 6018 convencional HT SP 830 C/N GRÃOS AM/AL 55-65 DURO A 1,10 2,20 A MG,SP,PR,RS,SC
12 AG 6018 YG transgênica HT SP 830 C/N GRÃOS AM/AL 55-65 DURO A 1,10 2,20 A MG,SP,PR,RS,SC
13 AG 6020 convencional HD SP 780 N/T/S GRÃOS AL 55-60 DURO A 1,10 2,10 M SUL,CO, SE, NE, RO
14 AG 6040 convencional HD SP 810 N/T/S GRÃOS AL 55-60 DURO A 1,05 2,05 A SUL,CO, SE, NE, RO