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TRANSPORTE DE GASES NO

SANGUE

Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular


Setor de Ciências Biológicas
ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
ESTRUTURA DAS VIAS AÉREAS

ESQUERDO

WEST 2002
VASOS ALVEOLARES E EXTRA ALVEOLARES
PRESSÕES PARCIAIS DOS GASES RESPIRATÓRIOS
AO NÍVEL DO MAR
GÁS AR ATM AR UMID AR ALV AR EXP
mmHg mmHg mmHg mmHg

N2 597 563 569 566


78,6% 74,1% 74,9% 74,5%
O2 159 149 104 120
20,8% 19,6% 13,6% 15,7%
CO2 0,3 0,3 40 27
0,04% 0,04% 5,3% 3,6%
H2O 3,7 47 47 47
0,5% 6,2% 6,2% 6,2%
TOTAL 760 760 760 760
100% 100% 100% 100%
Quando inalamos e exalamos os alvéolos não mudam de tamanho,
são as vias aéreas que mudam de comprimento e de diâmetro
quando o ar é bombeado para dentro e para fora.
 Os alvéolos ocupam um espaço relativamente grande e os gases
não são completamente substituídos por ar novo a cada respiração;
 Tanto o sangue que flui pelos capilares durante a inspiração e
durante a expiração pode trocar gases.

Na atmosfera Nos alvéolos


Gás mmHg kPa mmHg kPa
O2 159 21,2 100 13,3
N2 601 80,1 573 76,4
CO2 0,2 0,027 40 5,33
H2O 0 0 47 6,27
Total 760 101 760 101
Trocas gasosas no sistema respiratório referem-se
a DIFUSÃO do O2 e CO2 nos pulmões e nos
tecidos periféricos.
TRANSFERÊNCIA DO O2 – CO2
AR ATMOSFÉRICO
PO2 = 150 mmHg
PCO2 = 0
TRANPORTE DE OXIGÊNIO

LEI DE HENRY: trata dos gases dissolvidos em


solução (sangue).

A concentração de gás dissolvido num líquido é diretamente proporcional à


sua pressão parcial.

1 L plasma 3 mL de O2 dissolvido
TRANSPORTE DO OXIGÊNIO

• Lei de Henry : [O2] = pO2 x k

[O2]dissolvido = 100 mmHg x 0, 03 mL O2/L sangue/mmHg

[O2] = 3 mL de O2/L sangue

Pessoa em repouso precisa de 250 mL O2/minuto

Debito cardíaco = 5 L/minuto

5000 mL/min x 3 mL de O2/ 1000 mL sangue = 15 mL O2/ minuto


TRANPORTE DE OXIGÊNIO

LEI DE HENRY: trata dos gases dissolvidos em


solução (sangue).
A concentração de gás dissolvido num líquido é diretamente proporcional à
sua pressão parcial

1 L plasma 2,3 mL de O2 dissolvido

1 L de sangue 150 g de hemoglobina


1 g hemoglobina pode ligar 1,34 mL de O2 logo em 150g

200 mL de O2/ litro de sangue ou 87 vezes mais que o plasma


TRANSPORTE DO OXIGÊNIO

• DISSOLVIDO NO PLASMA – 1,5 %

• COMBINADO COM A HEMOGLOBINA – 98,5%


Tranporte de O2 combinado com a
HEMOGLOBINA
• HEMOGLOBINA (Hb) É UMA PROTEINA CONJUGADA
• Hb PROTEINA (GLOBINA) + PIGMENTO ( HEME)
• HEME COMPOSTO DE FERRO-PORFIRINA
• GLOBINA 4 CADEIAS POLIPEPITÍDEAS, 2  , 2
• CADA ION FERRO SE LIGA DE FORMA REVERSÍVEL A UMA
MOLÉCULA DE O2
• CADA MOLÉCULA DE Hb TRANSPORTA 4 MOLÉCULAS DE O2
• A Hb (HEMOGLOBINA REDUZIDA) COMBINA-SE COM O2 PASSANDO
`A FORMA OXIDADA OXIHEMOGLOBINA
• A OXIHEMOGLOBINA É MAIS ÁCIDA QUE A Hb REDUZIDA
• O ION FERRO ESTÁ SEMPRE NA FORMA Fe ++ = ion ferroso
• Hb Formas T (tensionada desoxiHb) e R (relaxada oxi-Hb)
• COOPERATIVIDADE
HEMOGLOBINA E ALOSTERIA

Existem duas conformações possíveis para a hemoglobina (R e T). O oxigênio


se liga a ela em qualquer uma dessas conformações, mas tem maior afinidade
pelo estado R.

Quando O2 se liga desencadeia uma


alteração de conformação para o
estado R (oxi-hemoglobina). Quando
a proteína inteira sofre essa
transição o par  desliza entre si e
roda, estreitando o bolsão entre as
subunidades . Quando O2 está ausente o estado T é mais
estável (desoxi-hemoglobina). Este estado é
estabilizado por uma série de pares iônicos.
TRANSPORTE DO OXIGÊNIO
TRANSPORTE DE O2

Quais os processos de transporte de O2 para os tecidos?

a. dissolvido em solução – 1,5%


b. combinado com a Hemoglobina – 98,5%

Curva de saturação do O2 pela molécula de Hemoglobina:

A curva não é diretamente proporcional a pO2 devido a fortes interações


entre as subunidades da hemoglobina – ligação cooperativa (variação de
afinidade do Heme para o O2), podendo ser expressa pela
CURVA SIGMOIDE.

A Hemoglobina liga-se a O2 fracamente em baixa tensão e fortemente em


alta tensão
•Curva Sigmoide: a curva não é diretamente proporcional a pO2 devido a
fortes interações entre as subunidades da Hb – ligação cooperativa

• A Hb liga-se a O2 fracamente em baixa tensão e fortemente em alta tensão


CURVA DE DISSOCIAÇÃO DE O2 NO SANGUE
HEMOGLOBINA, UM TRANSPORTADOR
CURVA DE DISSOCIAÇÃO DO OXIGÊNIO

%SATURAÇÃO

•Curva Sigmoide: a curva não é diretamente proporcional a pO2 devido a fortes


interações entre as subunidades da Hb – ligação cooperativa
• A Hb liga-se a O2 fracamente em baixa tensão e fortemente em alta tensão
WEST 2002
CURVA DE DISSOCIAÇÃO DO OXIGÊNIO


SHAPIRO 1980
Dissociação do oxigênio da
Hemoglobina depende

?
Dissociação do oxigênio da Hemoglobina depende:
1) pH : efeito BOHR - aumento da acidez da hemoglobina quando ela
liga-se ao oxigênio.
HHb + O2  HbO2 + H+

pH  , H+  favorece a dissociação de O2
2) Temperatura:
T  - tecidos em atividade metabólica intensa , favorece a
dissociação do O2
T  - hipotermia, extremidades do corpo, maior necessidade
de O2 , favorece a captura de O2

3) 2,3 difosfoglicerato: normalmente presente no sangue.

 2,3 difosfoglicerato ( BPG) promove a dissociação de O2


conformação HHb(estadoT) possue cavidade grande para admitir BPG
liga-se firmemente as cargas - da BPG
conformação HbO2(estado R) cavidade menor, não acomoda BPG
 ATP - promove a dissociação de O2 em peixes
 inositol pentafosfato - dissociação de O2 em aves
FATORES FÍSICOS AFETAM A LIGAÇÃO DE O2

Baixo pH enfraquece a afinidade da hemoglobina por O2.

A [H+] influencia a ligação com a


hemoglobina
Em baixo pH aumenta a liberação
de O2.
 Em alto pH diminui a liberação de
O2.

Isso é fisiologicamente útil, já que


um decréscimo no pH está
freqüentemente associado a uma
demanda aumentada de O2 (taxa
metabólica aumentada ou exercício
intenso).
Alta temperatura enfraquece a afinidade da hemoglobina por O 2.

 Em temperaturas abaixo do
normal a ligação é mais forte.
 Em temperaturas acima do normal
a ligação é mais fraca (BPG).

Isso é fisiologicamente útil, porque


torna O2 adicional disponível para
suportar alta taxa metabólica (febre
ou o músculo em exercício).
Em alta pressão a ligação de O2 é
insensível a temperatura, não
comprometendo a captação.
2,3-difosfoglicerato (2,3-DPG)

A produção de 2,3-DPG aumenta em condições de hipóxia


HEMOGLOBINA E ALOSTERIA

A interação com ligante (moduladores) se dá de duas formas:


Homotrópica: quando ligante normal e modulador são idênticos;
Heterotrópica: quando o modulador é uma molécula outra que não o ligante
normal.

A hemoglobina apresenta esses dois tipos de interação.

O efeito heterotrópico envolve a interação com


o 2,3-bifosfoglicerato.
Este está presente em concentrações
relativamente altas nos eritrócitos e reduz
grandemente a afinidade da hemoglobina pelo
02.
TRANSPORTE DE CO2

Quais os processos de transporte de CO2 para os tecidos?

a. dissolvido em solução – 9%

b. combinado com a Hemoglobina (HbCO2)– 13%


carbaminohemoglobina- formado quando CO2 reage
com amino grupos(imidazol da histidina) da Hb.
 Os sitios de ligação de O2 e CO2 não são os mesmos,
 quando Hb esta na forma HbO2, maior afinidade por CO2
c. como composto na forma de bicarbonato – 78%

CO2 + H2O  H2CO3  H+ + -HCO3 DESLOCAMENTO DE Cl


-

anidrase difunde-se no plasma


carbonica para manter neutralidade
difusão de ions Cl para
interior dos globulos
PROCESSOS QUE REGULAM
+
H
DERIVADO DO TRANSPORTE DE CO2
TRANSPORTE DO CO2 E LIBERAÇÃO DO O2

CO2 (dissolvido) 9%
Carbamino –hemoglobina HbCO2 13 %
HCO
- 78 %
WEST 2002
3
+
• PROCESSOS QUE REGULAM H DERIVADO DO TRANSPORTE DE
CO2

 H2CO3  H + HCO3
+ -
CO2 + H2O
anidrase
carbonica

1- Tamponamento pela hemoglobina - 50% Hb com grupos ionizáveis de valores


de pK próximos ao pH dentro da
hemácia.
2- Transporte Isoídrico de CO2 - 40%
+
H gerado pela dissociação do H2CO3 é captado pela hemoglobina, evitando
alteração do pH.

HbO2 + H  HHb + O2
+

CO2 + H2O  H + HCO3


+ -

HbO2 + CO2 + H2O  HHb + O2 + HCO3


-

3- Outros mecanismos – 10%


DISTRIBUIÇÃO DO BICARBONATO

CAPILARES CAPILARES
EXTRAPULMONARES PULMONARES
Plasma Eritrócito Plasma Eritrócito

Efluxo de bicarbonato dos eritrócitos Efluxo de cloreto dos eritrócitos e influxo


e influxo de cloretos para os eritrócitos de bicarbonato para os eritrócitos
TRANSPORTE de O2
e
TROCA ISOÍDRICA de CO2
CONTROLE NO TRANSPORTE
CONTROLE NO TRANSPORTE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 AIRES, M. M. Fisiologia. In:Seção 8 Fisiologia da Respiração (cap.


48 ) 2ª Edição, Rio de Janeiro, 1999.

 CONSTANZO, L.S. Fisiologia. cap 5 3ª Edição. Rio de Janeiro, 2007.

DEVLIN, T. M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas.


Cap 25. 4ª edição, São Paulo, 1998.

GARCIA, E. A. C. Biofísica. São Paulo, 1998.

VIEIRA, E.C. et al. Química Fisiológica. São Paulo, 1995.

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