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INSTITUTO DE TEOLOGIA LOGOS

BACHARELADO EM TEOLOGIA

ELEIÇÃO, PREDESTINAÇÃO E ONISCIÊNCIA DIVINA.

MARCELO BARBOZA

MAGÉ – RJ

2016
MARCELO BARBOZA

ELEIÇÃO, PREDESTINAÇÃO E ONISCIÊNCIA DIVINA.

Trabalho de Curso submetido ao Instituto de Teologia Logos como parte dos


requisitos necessários para a obtenção do Grau de Bacharel em Teologia

MAGÉ – RJ
Eleição, predestinação e a onisciência de Deus.
No meio de uma discussão teológica entre reformadores, Calvinistas e Arminianos, estão doutrinas que
durante o seu tempo de existência foram causadoras de mortes, inimizades e outros males oriundos do
ego de eruditos, estudiosos e teólogos. A doutrina da eleição e da predestinação, que através delas
alguns afirmam que Deus escolheu aqueles a quem irá salvar destinando o restante à condenação da
morte eterna, isto é, ao Inferno, destinado a satanás e seus anjos.

Vamos entender essas doutrinas e o que as vertentes, Calvinista e Arminiana dizem sobre elas.

Doutrinas na visão Calvinista


O nome Calvinismo é devido ao teólogo protestante João Calvino. A posição calvinista é a crença de
diversas denominações tradicionais, como os Presbiterianos, Anglicanos e alguns Batistas. A teologia
Calvinista pode ser resumida em cinco pontos principais estabelecidos entre 1618 e 1619 no Sínodo de
Dort, cidade Holandesa, os quais dão origem ao acrônimo TULIP (em inglês).

São eles:

Total Depravity (Depravação Total)

Unconditional Election (Eleição Incondicional)

Limited Atonement (Expiação Limitada)

Irresistible Grace (Graça Irresistível)

Perseverance of the Saints (Perseverança dos Santos)

Depravação Total.
Segundo a doutrina da Depravação Total, o homem, após a queda, tornou-se completamente depravado,
isto é, incapaz de desejar buscar as coisas de Deus, incapaz de entender e crer no Evangelho para
salvação, a menos que Deus primeiro o ressuscite de sua morte espiritual (regeneração pré-salvífica) e
lhe conceda fé. Esta é uma fé especial, irresistível, para crer em Cristo e isso Deus faz apenas pelos
eleitos, segundo o Calvinismo.

Eleição Incondicional.
A Eleição Incondicional apregoa que Deus escolhe para a salvação apenas algumas pessoas, sem que
nelas haja qualquer motivo para essa eleição. Deus escolheu aqueles a quem iria salvar dentre a massa
pecadora e perdida da humanidade, condenando o restante ao tormento eterno. Estes são os eleitos para
o eterno louvor de Sua glória. Em outras palavras, Deus predestinou antecipadamente os que irão para o
céu antes de haverem nascido e, consequentemente, condenou os que a Ele aprouve condenar.
Nesse contexto João 3:16 deve ser interpretado assim: Porque Deus amou o mundo” dos eleitos” de tal
maneira que enviou seu filho unigênito para que todo aquele “eleito” que nele crê não pereça mais tenha
a vida eterna.

Expiação Limitada
A doutrina da Expiação Limitada afirma que Cristo não morreu por todos os homens, mas somente pelos
eleitos. Não que o valor ou poder da morte e sangue de Cristo sejam limitados, mas somente que ele
morreu por um número “limitado” de pessoas. É Chamada também de expiação particular. A palavra
particular enfatiza que Cristo morreu somente por algumas pessoas em particular, e não por todos sem
exceção. Cristo morreu, não por todos, mas por muitos; isto é, ele morreu por seu povo, por suas ovelhas
e por sua igreja. Em outras palavras, Cristo morreu por todos os tipos de homens, por todos que estão
nEle , ou pelo “mundo” de seu povo, isto é, por seus eleitos de toda nação.

Graça Irresistível
Graça Irresistível é a graça com a qual Deus o Pai atrai a Cristo os eleitos. Eles não podem resistir a ela.
Ela os arrasta a Cristo, mesmo que eles não a percebam deste modo.
John Piper diz que a doutrina da graça irresistível não significa que toda influencia do Espírito Santo não
pode ser resistida. Significa que o Espírito Santo pode sobrepujar toda resistência e tornar sua influencia
irresistível.

Perseverança dos Santos


Perseverança dos Santos é a doutrina que indica a perseverança que os eleitos irão demonstrar em suas
vidas por terem sido escolhidos para a salvação desde antes da fundação do mundo.

A doutrina da perseverança é uma conclusão lógica dos quatro pontos anteriores.

Se o homem é totalmente depravado e não pode fazer nada para ajudar na sua vida espiritual;

se a vontade de Deus é absolutamente soberana na questão da eleição ;

se a morte de Cristo assegura a salvação dos eleitos;

se Deus chama os eleitos de maneira irresistível,

conclui-se que Deus assegurará a salvação final destes eleitos, ou seja, eles perseverarão até o fim.

Doutrinas na visão Arminiana.


O arminianismo, nome devido ao seu precursor Jacó Armínio, é a crença comum a muitos grupos
evangélicos, como os metodistas, os assembleianos, e alguns outros. Ele pode ser representado pelo
acrônimo FACTS:

Freed by Grace (Livre pela graça)


Atonement for All (Expiação para Todos)

Conditional Election (Eleição Condicional)

Total Depravity (Depravação Total)

Security in Christ (Segurança em Cristo)

Como a maioria dos teólogos fazem, aqui também exporei os pontos Arminianos na ordem lógica para
melhor compreensão.

Depravação Total
Como no Calvinismo também se crê que o homem foi criado a imagem de Deus e que por causa do
pecado caiu de seu estado original e se tornou depravado. Porem isto não significa que o homem não
possa ser bom, mas sim que, eles agora têm uma natureza pecaminosa com uma inclinação natural para
o pecado, fazendo cada ser humano ser fundamentalmente corrupto em seu coração e que para a sua
salvação Deus precisa tomar a primeira atitude; Essa primeira atitude é chamada de Graça Preveniente.
Esta é uma doutrina na qual os calvinistas também acreditam, mas os Arminianos a interpretam de
forma diferente. Esta é a forma que Deus usa para convencer ao homem de sua necessidade de Deus, e
que precede a conversão e torna o arrependimento e a fé possíveis. Os calvinistas a interpretam como
irresistível e eficaz; a pessoa em quem ela opera irá crer e arrepender-se para salvação. Os Arminianos a
interpretam como resistível; as pessoas serão capazes de resistir à graça de Deus, fazendo-se necessário
o trabalho de evangelização. Porém sem a Graça Preveniente, elas resistirão a Deus por causa de sua
escravidão ao pecado e não ouvirão a quem quer que seja.

Expiação para Todos


Crê-se que Deus deseja que todas as pessoas sejam salvas e venham a conhecer a verdade. Corroborando,
portanto, com João 3:16, Deus entregou Seu único Filho para morrer pelos pecados do mundo todo de
modo a proporcionar perdão e salvação a todas as pessoas; porém estes benefícios são mediante a fé e
são eficazes apenas aos que creem.

Livre pela graça (para crer)


Devido a queda do homem e ao chamado universal, de Deus, ao arrependimento (como descrito acima),
o homem é colocado numa posição onde ele pode responder positivamente em fé ou graciosamente
rejeitar o chamado, graças ao Livre-arbítrio, a nós, permitido por Deus. Partindo da premissa que a graça
salvadora é resistível, ao ponto que podemos rejeitá-la, aqueles que ouvem o Evangelho podem ou
aceitá-lo pela graça ou rejeitá-lo para sua eterna condenação.

Eleição Condicional
Deus, em sua onisciência e eternidade, já contemplou os que teriam fé em Seu Filho Unigênito, para
salvação e eterna bênção e por isso os elegeu derramando sobre eles sua graça, a graça Preveniente.

Segurança em Cristo
Esta doutrina ensina que se a salvação vem mediante a fé em Cristo é esta mesma fé em Cristo que dá
segurança de salvação.
Da mesma forma que o Espírito Santo capacita a crer em Cristo, Ele capacita a continuar crendo em
Cristo.

Deus protege, ajuda, livra, ensina, orienta e acrescenta fé aos seus eleitos para que nada os afaste de
Cristo, e Ele os preserva em salvação enquanto confiam em Cristo. Porem os crentes em Jesus, por
diversas razões, podem usar de seu Livre-arbítrio e abandonar a fé em Cristo e então perecer. O Livre-
arbítrio é a única coisa que pode afastar os eleitos de sua salvação

Conclusão.

Particularmente eu acredito que Deus, em sua onisciência, já sabe de antemão quem crerá, pois, já viu os
salvos caminhando na Jerusalém celeste, depois do juízo final e também sabe quais serão aqueles que o
abandonarão depois de terem aceitado a sua graça. Por estes Ele entregou o cordeiro, que foi morto antes
da fundação do mundo; pelos salvos e também pelos que o renegaram no final, pois Deus concede a
todos os que crerem serem feitos filhos de Deus. Deus não faz acepção de pessoas e a todos oferece
iguais oportunidades de Salvação. Em 1 João 2:22, lemos: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e
não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”. Todos são atraídos pelo Pai à Cristo,
porém, somente os que creem se achegam a Seu Filho. Não somos salvos porque Deus nos elegeu para
tal, mas sim, porque o aceitamos em nosso Livre-arbítrio e temos a segurança de que Deus através do
Espirito Santo fará de tudo para que os seus eleitos cheguem a Jerusalém celeste; porém este tudo pode
ser ignorado pelos eleitos segundo o seu Livre-arbítrio.

Toda essa discussão sobre eleição e predestinação só fará sentido se você crer no ponto de vista
Arminiano, pois saber que Deus escolheu alguns é condenou outros, como creem os Calvinistas, não
ajuda em nada ao homem, ainda mais se essa for a verdade, visto que nesse caso nada que se faça, por
parte dos condenados, pode mudar a decisão de Deus; porém por outro lado, saber que a eleição é
universal e que as suas escolhas pesam na salvação muda essa situação, pois o homem terá em suas
mãos o seu próprio destino e fará suas próprias escolhas que o levarão a salvação ou a sua condenação;
Se o homem souber que escolher resistir ao diabo, manter-se de pé, perseverar em oração e santificar-se
pode mudar o destino de sua alma, aqueles sobre quem foi derramada a Graça Preveniente, certamente
se valerão destas coisas para alcançar a salvação. Esta seria uma informação de grande ajuda e então
faria todo sentido conhecer a doutrina. Porém ainda existem aqueles que não creem, ainda que isto lhes
seja dito, ainda que a Graça fosse derramada sobre eles, não creriam; estes são os que sobre eles não foi
e não será derramada a graça para crer; são estes os que Deus em sua onisciência, no fim dos tempos,
comtemplou como os incrédulos.

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