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Métodos Estatísticos II

Exercício Programado 1
Profa. Ana Maria Farias

1 Considerações gerais sobre a Aula 1

Funções de densidade de variáveis aleatórias contínuas podem ser descritas por diversas
funções matemáticas. Como visto nas aulas, basta que uma função f satisfaça
R as condições (i)
f(x) ≥ 0 e (ii) área sob a curva igual a 1 (em linguagem matemática, f(x)dx = 1) e ela será
função densidade de probabilidade de alguma variável aleatória contínua. Nesse curso iremos
estudar apenas dois tipos de função de densidade: funções lineares (aula 1) e a densidade
normal (aulas 2 e 3).

O cálculo de probabilidades associadas a variáveis aleatórias contínuas é feito através


do cálculo de áreas sob a curva. Por área sob a curva queremos dizer a área que vai desde a
curva da função até o eixo das abcissas. Veja a Figura 1. No gráfico à esquerda, temos uma
função do tipo exponencial; o cálculo de áreas requer integração e não lidaremos com esse
tipo de função. Mas note que a área vai desde a curva da função até o eixo das abcissas. No
gráfico à direita, temos uma função linear e a área é a área de um trapézio,

Figura 1 – Cálculo de probabilidades associadas a variáveis aleatórias contínuas

Para as funções de densidade lineares, as áreas se resumem a áreas de figuras geo-


métricas conhecidas (retângulos, triângulos, trapézios) e são facilmente calculadas. Assim, é
importante que você entenda bem os conceitos envolvidos e saiba fazer os cálculos adequa-
dos. Entendendo bem esses conceitos, não é necessário fazer milhões de exercícios iguais ou
parecidos. Mas se você não entender bem, qualquer exercício – igual ou parecido – será um
“problemão”. Vamos, então, pontuar os conceitos e cálculos que você TEM que entender e
saber executar.

1. Condições a serem satisfeitas por uma função de densidade

(a) f(x) ≥ 0 – em geral, vocês se esquecem de verificar essa condição. Essa verificação
é bastante simples: o gráfico da função tem que estar completamente sobre ou
acima do eixo das abcissas.

Curso de Administração 1
(b) Área sob a curva tem que ser 1 – calcule a área sob a curva entre os limites de
definiçao da função. Por exemplo, no gráfico à direita da Figura 1, você teria que
calcular a área compreendida entre x = 0, 2 e x = 2, 2. Essa é a área de um trapézio
com altura 2, base maior 0,75 e base menor 0,25. Essa área dá 0,25+0,75
2 ×2=1 e
essa é uma função de densidade válida.

2. Determinação da equação da função de densidade


Em alguns exercícios, é necessário encontrar a expressão da função de densidade, cujo
gráfico é dado. Lembre-se que todas as funções dadas compreendem segmentos lineares.
Assim, você tem que saber os seguintes fatos:

(a) A equação de uma reta é do tipo f(x) = a + bx, em que a é o intercepto, ou seja,
a = f(0), e b é a inclinação. Para funções decrescentes, b < 0 e para funções
crescentes, b > 0.
(b) Dois pontos determinam uma reta. Então, para encontrar a equação da reta, de-
termine 2 pontos da reta, monte um sistema de 2 equações com 2 incógnitas e
resolva. Voltando à função linear da Figura 1, temos uma reta que passa pelos
pontos (0, 2; 0, 75) e (2, 2; 0, 24). Ou seja, quando x = 0, 2, f(x) = 0, 75 e quando
x = 2, 2, f(x) = 0, 25. Escreva essas informações em forma de sistema usando a
equação da função linear:

x = 0, 2, f(x) = 0, 75 ⇒ 0, 75 = a + b · 0, 2
x = 2, 2, f(x) = 0, 25 ⇒ 0, 25 = a + b · 2, 2

Isso resulta no sistema

a + b · 0, 2 = 0, 75
a + b · 2, 2 = 0, 25

Subtraindo uma equação da outra, a incógnita a é eliminada – isso sempre acontece


na determinação da equação da reta que passa por 2 pontos. Continuando com o
exemplo, subtraindo a primeira equação da segunda, resulta que

2, 2b − 0, 2b = 0, 25 − 0, 75 ⇒ 2b = −0, 5 ⇒ b = −0, 25

Note que b é a inclinação; nesse exemplo, como temos uma reta decrescente, a
inclinação b tem que ser negativa. Use essas informações já conhecidas para
verificar se seus cálculos estão, pelo menos, coerentes. Às vezes, vocês erram nas
contas e obtêm resultados absurdos. Nesse exemplo, um valor positivo para a
inclinação b seria absurdo.
Obtido o valor de b, substitua-o em uma das equações para obter o valor de a.
Substituindo na primeira equação, por exemplo:

a + (−0, 25) · 0, 2 = 0, 75 ⇒ a = 0, 8

Verifique se seu resultado é coerente. Para isso, imagine a reta se prolongando


até cruzar o eixo vertical. Se ela cruzar na parte superior, a tem que ser positivo.
Se ela cruzar na parte inferior, a tem que ser negativo. No nosso caso, está OK:

Curso de Administração 2
ao prolongar a reta, ela cruzará o eixo vertical acima do eixo das abcissas, ou seja,
a > 0.
Logo, a equação da função é

0, 8 − 0, 25x se 0, 2 ≤ x ≤ 2, 2
f(x) =
0 caso contrário

Depois de obtida a equação, faça uma verificação, certificando-se de que os dois


pontos realmente satisfazem a equação. No nosso exemplo, temos que ter f(0, 2) =
0, 75 e f(2, 2) = 0, 25

f(0, 2) = 0, 8 − 0, 25 · 0, 2 = 0, 8 − 0, 05 = 0, 75
f(2, 2) = 0, 8 − 0, 25 · 2, 2 = 0, 8 − 0, 55 = 0, 25

Logo, a equação está OK!

3. Cálculo de probabilidades
Como já dito, o cálculo de probabilidades equivale a cálculo de áreas. Assim, é funda-
mental que você esboce o gráfico da função e sombreie a área desejada. Veja a forma
mais fácil de fazer o cálculo. Em alguns exercícios, a regra do complementar pode ser
útil, ou seja, em vez de calcular P(A) diretamente, você pode calcular P(A) e depois cal-
cular P(A) = 1 − P(A). Alguns exercícios envolvem probabilidade condicional; lembre-se
que, para dois eventos quaisquer A e B,

P(A ∩ B)
P(A|B) =
P(B)

Vamos supor que a função esteja definida no intervalo [m, M]. Vamos considerar dois
pontos a, b ∈ [m, M]. Nas figuras a seguir ilustram-se os intervalos para os quais se
deve calcular a área sob a curva. Embora tenhamos sombreado áreas, o objetivo das
ilustrações está no intervalo sobre o eixo das abcissas, e não em áreas, pois não estamos
trabalhando com uma função específica. As probabilidades podem ser dos seguintes
tipos:

(a) P(X > b) = P(X ≥ b) = área à direita de x = b


Você tem que calcular a área desde o ponto x = b até o valor superior de definição
da função, ou seja, você tem que calcular a área no intervalo (b, M). Veja a parte
sombreada de cinza claro na Figura 2.
(b) P(X < a) = P(X ≤ a) = área à esquerda de x = a
Você tem que calcular a área desde o valor inferior de definição da função até o
ponto x = a, ou seja, você tem que calcular a área no intervalo (m, a). Veja a parte
sombreada de cinza escuro na Figura 2.

Curso de Administração 3
Figura 2 – Intervalos para cálculo de áreas: X < a (cinza escuro) e X > b (cinza claro)

(c) P(a < X < b) = área compreendida entre x = a e x = b Você tem que calcular a
área no intervalo (a, b). Veja a Figura 3.

Figura 3 – Intervalos para cálculo de áreas: a < X < b

(d) P(X > a|X < b)


Veja novamente a Figura 3. Temos que
P[(X > a) ∩ (X < b)] P(a < X < b)
P(X > a|X < b) = =
P(X < b) P(X < b)
Um erro comum no cálculo de probabilidades condicionais é o esquecimento de
dividir pela probabilidade do evento condicionante, nesse caso dividir P(a < X < b)
por P(X < b). É comum vocês apresentarem a probabilidade P(a < X < b)
como resposta final, esquecendo que, ao condicionarmos, estamos num novo espaço
amostral.
Analogamente,
P[(X < b) ∩ (X > a)] P(a < X < b)
P(X < b|X > a) = =
P(X > a) P(X > a)

(e) P(X < a|X > b)


Veja outra vez a Figura 2. Temos que
P[(X < a) ∩ (X > b)] P(∅)
P(X < a|X > b) = = =0
P(X > b) P(X > b)

Curso de Administração 4
Analogamente,

P[(X > b) ∩ (X < a)] P(∅)


P(X > b|X < a) = = =0
P(X < a) P(X < a)

(f) P(X < a|X < b)


Veja a Figura 4. Temos que

P[(X < a) ∩ (X < b)] P(X < a)


P(X < a|X < b) = =
P(X < b) P(X < b)
Analogamente,

P[(X < b) ∩ (X < a)] P(X < a)


P(X < b|X < a) = = =1
P(X < a) P(X < a)

Figura 4 – Intervalos para cálculo de áreas: (X < a) ∩ (X < b)

(g) P(X > a|X > b)


Veja a Figura 5. Temos que

P[(X > a) ∩ (X > b)] P(X > b)


P(X > a|X > b) = = =1
P(X > b) P(X > b)

Analogamente,

P[(X > b) ∩ (X > a)] P(X > b)


P(X > b|X > a) = =
P(X > a) P(X > a)

Não tente decorar esses resultados. É fundamental que você saiba fazer cada uma das
ilustrações acima. Dessa forma, você poderá resolver QUALQUER problema!

Curso de Administração 5
Figura 5 – Intervalos para cálculo de áreas: (X > a) ∩ (X > b)

2 Exercícios sobre a Aula 1 ( Semanas 1 e 2)

1. Determine a equação da reta que passa por cada um dos pares de pontos a seguir:

(a) (2, 0) e (5, 2)


(b) (3, 1) e (7, 1)
(c) (−4, 5) e (3, 3)

2. Considere a função linear f(x) = 2 + 3x.

(a) Esboce o gráfico dessa função.


(b) Determine se os pontos a seguir estão sobre a reta definida por f(x).
(i) (2, 0)
(ii) (1, 5)
(iii) (−1, 1)
(iv) (−1, −1)
(v) (−3, −7)

3. O comprimento real (em metros) de uma determinada barra de aço é uma variável alea-
tória uniformemente distribuída no intervalo [10,12]. As barras com comprimento menor
que 10,5m não se ajustam às necessidades e devem ser vendidas como sucata. As barras
com comprimento maior que 11,5m têm que ser cortadas para se ajustarem às necessia-
des. Qual é a proporção de barras colocadas à venda como sucata? Qual é a proporção
de barras que precisam ser cortadas? Qual é a proporção de barras perfeitas?

4. Considere a função f(x) dada na Figura 6.

(a) Verifique que f(x) define uma função densidade de probabilidade de uma variável
aleatória contínua X .
(b) Encontre a expressão matemática para f(x).
(c) Calcule a mediana da distribuição.
(d) Calcule a função de distribuição acumulada.
(e) Calcule as seguintes probabilidades:

Curso de Administração 6
Figura 6 – Função de densidade para o Exercício 4

(i) P(X > 1, 5)


(ii) P(2 < X < 4)
(iii) P(X > 2, 1 | 1 < X < 3, 5)

5. O tempo de execução T (em minutos) de determinada tarefa pode ser descrito por uma
variável aleatória com distribuição uiniforme no intervalo [20;40].

(a) Determine a função densidade de probabilidade de T .


(b) Qual é o tempo médio de execução desta tarefa?
(c) Se uma pessoa já gastou 25 minutos na execução da tarefa, qual é a probabilidade
de que ela gaste menos de 30 minutos para terminar?

• NÃO DEIXE DE REFAZER TODOS OS EXEMPLOS DA APOSTILA!

• ENTENDENDO BEM OS EXEMPLOS E EXERCÍCIOS DA APOSTILA E OS EXER-


CÍCIOS AQUI APRESENTADOS, VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA ACERTAR AS QUES-
TÕES DAS PROVAS!

Curso de Administração 7

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