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CAPA
INTRODUÇÃO.
OFERECIMENTO.
BREVE EXPLICAÇÃO
AGRADECIMENTO
AMARGO REGRESSO
VASOS QUEBRADOS
ADOÇÃO
QUADRO RASGADO
A CAMISA DA ALEGRIA
AS DUAS CAIXAS
AMIGO DA ONÇA
DOAÇÃO DE SANGUE
EU SABIA
O PINHEIRO FERIDO
A RÂ E O ESCORPIÃO
AONDE DOI
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A BUZINA INCANSÁVEL
HISTÓRIA CABELUDA
A PRINCESA ESQUECIDA
ESTRELAS DOURADAS
JESUS E AS CRIANÇAS
JESUSCIDÊNCIA
AMOR NA LATINHA
BICICLETINHA
BOLAS DE PLASTICO
É COISA DE PELE
COM VOCE
DOCE REGRESSO
O NÓ DE AFÉTO
PORTAS ABERTAS
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ÁRVORE CONFUSA
CLUBE 99
PRÉ OCUPADO
PREOCUPADOR PROFISSIONAL
BARBAS DE MOLHO
AS DUAS PULGAS
ENROLOU-SE
SOPA DA JUVENTUDE
O CORVO E A RAPOSA
ARROGANCIA A BORDO
PEDRAS NO CAMINHO
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INTRODUÇÃO
Passei uma grande parte de minha vida divulgando na internet uma Doutrina
espírita a qual fiz parte, e quando Jesus me recebeu de volta, Ele me direcionou para
LEVAR SEU NOME o nome que é sobre todos os nomes, JESUS.
Cabe informar que grande parte das ilustrações deste livro, adquirimos da
internet e outras recebemos por e-mail de colaboradores mas temos também aquelas
que assinaremos como LEVANDO JESUS que serão as que o Espírito Santo nos
inspirou.
Leiam e Compartilhem não lhe custará nada mas ajudará muito e a muitos.
OFERECIMENTO
Se for para oferecer este livro para alguém, abaixo de Deus, claro a quem
reverencio toda honra e toda Gloria, pois sem Ele não estaríamos aqui. Se for para
oferecer a algum ser humano, só poderia ser a uma pessoa, alguém que é minha fonte de
inspiração e vida, alguém que me da força para viver, minha companheira de ministério,
meu presente maior de Deus, aquela a quem eu dei a vida e Deus usou para me devolver
a minha vida em Cristo e me devolveu para Jesus, minha filha amada Regina Elisa
Pomin.
Apesar de apenas 18 aninhos, Tudo que vou fazer converso antes com ela, e ela
sempre tem uma palavra de Deus para compartilhar comigo, às vezes retruco achando
que ela esta errada, que é nova demais para entender certas coisas e até me julgo saber
mais que ela, confesso, mas logo o Espírito Santo me puxa a orelha para a realidade e
vejo que ela estava certa.
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BREVE EXPLICAÇÃO
AGRADECIMENTO
Sou muito intensa nesse quesito, pois meu total e completo agradecimento vai
para Ele: MEU SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO, sem Ele eu nem aqui estaria,
A Ele a Honra a Gloria e todo Louvor, Todos os frutos que este livro der já atribuo toda
honra e toda Gloria somente a ELE.
E convido você que esta lendo este livro, me adote em suas orações, Careço das
orações dos Santos.
AMARGO REGRESSO
Amargo regresso é uma história contada como verídica; fala de um jovem soldado que
finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta.
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– Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma
mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que
ele venha morar conosco.
– Puxa filho, não é fácil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim… mas, traga-o com
você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele.
– Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz
morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar
em que cuidem bem dele.
Alguns dias depois, no entanto, eles receberam outro telefonema, da polícia. O filho deles havia
cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.
Quando eles foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o “amigo” do qual o rapaz
falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais,
com medo de não ser aceito por eles.
(AD.LV)
— O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres,
cheios de uma graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os
meus.
Dias depois, andando a caça, a águia encontrou um ninho com dois monstrengos dentro, que
piavam de bico muito aberto.
— Horríveis bichos! — disse ela. — Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
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E comeu-os.
Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha
das aves.
— Quê? — disse esta admirada. — Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se
pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…
(AD.LV)
Uma moça fazia serviços voluntários em um brechó de um hospital. Certo dia entrou na
loja uma senhora obesa. A moça conhecia bem o estoque daquele dia e sabia que não tinha nada
para o tamanho dela.
Ficou muito apreensiva e constrangida com aquela situação, vendo à senhora percorrer
as araras em busca de algo que a jovem sabia que ela não encontraria.
Cheia de empatia, ficou pensando num jeito de fazer com que ela não se sentisse mal,
excluída, humilhada. Então, elevou seus pensamentos a Deus e lhe pediu sabedoria para
conduzir a situação.
E a jovem, que até aquele momento não sabia o que dizer, simplesmente abriu os braços
de uma ponta a outra e lhe respondeu:
E a abraçou com muito carinho. A mulher então se entregou àquele abraço acolhedor e
deixou-se tomar pelas lágrimas:
– “Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço tão gostoso como esse. Não encontrei o
que vim buscar, mas encontrei muito mais do que procurava”.
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“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá
liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, em nada
duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e
lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma
coisa” – Tiago 1.5-7.
Quando nos preocupamos com o próximo, Deus sempre nos dá uma dose extra de
sabedoria.
VASOS QUEBRADOS
Ninguém se importava com eles; nem eles mesmos não se importavam. Ao contrário,
quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros, por isso não estavam nem
aí com a sua triste situação.
Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser
diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma
necessidade miserável de ser aceito.
Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca
rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um
pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que
estavam trincados na base, mas, não adiantou.
Mas, naquele lugar uma coisa incrível acontecia: ninguém tinha força bastante para
quebrar os outros. Se algum vaso quisesse arranjar em quebrado, tinha que se quebrar sozinho.
Então ele fez umas loucuras, umas estripulias, e conseguiu se rachar sozinho.
Ficou feliz, realizado, por que logo foi aceito no clube dos vasos quebrados, mas sua
alegria durou pouco tempo, pois, logo ele começou a se incomodar com uma outra necessidade:
a de ser o líder dos vasos quebrados e ser respeitado por todos.
Para isso, teve que ir-se quebrando mais e mais. E se quebrou em tantos pedaços que
voltou ao pó. E deixou de ser vaso!
Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes – I Coríntios 15.33.
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ADOÇÃO!
Debbie Moon, professora do primeiro ano, estava com seus alunos vendo a fotografia de
uma família. Na foto, um menininho tinha o cabelo de cor diferente da dos outros.
Uma das crianças, Jocelyn, achou que ele era diferente porque devia ter sido adotado, e
disse: “Eu sei tudo sobre adoção porque eu sou adotada.”
“Significa,” disse Jocelyn, “que você cresceu no coração de sua mãe em vez de crescer na barriga
dela.”
(AD.LJ)
QUADRO RASGADO
Houve um pintor de quadros que se esmerou num quadro em que representava a Última
Ceia.
Colocou o quadro em exposição e ficou por perto, a fim de observar as reações dos que
por ali passassem.
Ouviu opiniões assim: “Como está lindo aquele cálice!” “A toalha da mesa está perfeita!”
Como todos diziam coisas desse tipo, ele rasgou o quadro e explicou: “Eu pintei esse
quadro para que fosse admirada a pessoa de Cristo, mas estou vendo que os acessórios é que
chamam a atenção”.
É a pessoa de Jesus que deve ocupar sempre o primeiro plano, que deve merecer toda a
atenção e louvor, quer no culto, no trabalho, nas reuniões…
(AD.LJ)
A CAMISA DA ALEGRIA
Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia
aumentar o seu tesouro.
Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus
decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas.
Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única
cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem
pudesse lhe trazer a alegria de volta.
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Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da cara do rei. Nada
conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os
lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores.
Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que
se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.
Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais
feliz de todos.
Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do
luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de
sol a sol no cabo da enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo
e cantando.
Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão
pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz:
– Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações, respondeu-lhe o homem.
AS DUAS CAIXAS
Tempos depois eu percebi que a caixa azul estava muito mais pesada que a caixa cinza e
fiquei um pouco confuso, pois, se tive muitas alegrias na vida, também não me faltaram
tristezas. Como, então, a caixa de alegrias podia pesar tão mais que a caixa de tristezas?
Curioso, abri a caixa cinza e ela estava vazia, pois tinha um buraco no fundo. Então, eu
perguntei:
– Senhor, deste-me uma caixa furada e minhas tristezas desapareceram. Onde elas foram parar?
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Abri a caixa azul e lá estavam todas as minhas alegrias (como foi bom contá-las todas de
uma vez). Mas, lá estavam também as minhas tristezas, com uma carinha diferente,
transformadas em alegrias.
Certa vez perguntaram ao compositor alemão Franz Joseph Haydn qual a razão de suas
composições sacras serem tão alegres.
Ele respondeu:
– Não posso fazê-las de outro modo.
Quando penso em Deus e em Sua graça manifestada em Jesus Cristo, meu coração fica
tão cheio de alegria que as notas parecem saltar e dançar da pena com que escrevo. Já que Deus
me tem dado um coração alegre, deve ser-me permitido servi-lo com alegria.
Servi ao Senhor com alegria, e apresentai-vos a ele com cântico – Salmo 100.2
O pai conduz o filho pela floresta sombria no final da tarde, sobe a montanha com ele,
venda-lhe os olhos e o deixa sozinho. Rito de passagem Cherokee
O menino se assenta e passa a noite sozinho, na mais absoluta escuridão.
Se quiser ser aprovado, ele não pode remover a venda até o dia amanhecer. Também não
pode chorar nem gritar por socorro.
Se ele aguentar a noite toda, será considerado um homem. E, como os outros que vieram
antes dele, não poderá contar a sua experiência aos próximos candidatos, porque cada um deve
tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
Ele, naturalmente, está amedrontado.
O seu medo o faz ouvir toda espécie de barulho. Animais selvagens podem estar por
perto. Talvez índios de uma tribo adversária o encontrem e o matem. Os insetos vão atormentá-
lo. As cobras lhe causam terror. Ele terá frio, fome e sede. O vento sopra e até o solo parece se
mexer. Tudo lhe parece ameaçador, mas ele não remove a venda .
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Finalmente, após esta noite horrível, o sol aparece e o menino pode remover a venda. E
vê, então, seu pai sentado ali por perto, cuidando dele a noite toda.
AMIGO DA ONÇA,
Dois amigos foram caçar, mas um deles era muito medroso. Lá pelas tantas, estando os
dois amoitados, na tocaia de algum bicho, o medroso perguntou ao outro:
– Bom, meu amigo, aí nesse caso só restaria correr e subir numa árvore bem alta.
– E se, por acaso, não tivesse nenhuma árvore bem alta por perto, o que você faria?
– Espera lá, esbravejou ele, já meio assustado, você é meu amigo ou é amigo da onça?
Moral da História, Tem pessoas que estão torcendo mais pela nossa derrota que pela
nossa vitória estejamos ligados em Jesus. O Verdadeiro AMIGO.
DOAÇÃO DE SANGUE
Ela precisava de sangue, urgentemente. Com um teste rápido descobriram seu tipo
sanguíneo, mas, infelizmente, ninguém na equipe médica era compatível.
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testar o tipo sanguíneo dos poucos candidatos que restaram, constataram que somente um
menino estava em condições de socorrê-la.
Deitaram-no numa cama ao lado da menina e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se
mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto, enquanto seu sangue era coletado. Passado
alguns momentos, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O
médico pediu para a intérprete perguntar a ele se estava doendo. Ele disse que não.
Mas não demorou muito, soluçou de novo e lágrimas correram por seu rostinho.
O médico ficou preocupado e pediu para a intérprete lhe perguntar o que estava acontecendo. A
enfermeira conversou suavemente com ele e explicou para o médico porque ele estava chorando:
– Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido direito o que você disse e estava achando que
ia ter que doar todo o seu sangue para a menina não morrer.
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos – João
15.13
Fato relatado como verídico – Extraído do livro: Textos Selecionados, elaborado pelo
Instituto de Desenvolvimento do Potencial Humano – IDPH
EU SABIA!
Na guerra…
– Meu amigo ainda não regressou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir
buscá-lo, pediu um soldado ao seu superior.
– Permissão negada, soldado, respondeu o oficial, não quero que você arrisque a sua vida por um
homem que provavelmente já está morto.
E o soldado respondeu:
– Senhor, quando encontrei o meu amigo ele ainda estava vivo e pode me dizer: “Eu sabia que
você viria!”
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Ao ver os filhotinhos na vitrine, um menino que ia passando ficou quase louco para
comprar um cachorrinho.
Ele não tinha muita noção do valor do dinheiro, por isso achou que as poucas moedas
que tinha no bolso seriam suficientes. Não eram, mas, ele entrou na loja assim mesmo.
O dono o atendeu com cortesia, porém, sabia que não teria condições de atender ao
desejo do garoto. Nisso, uma cadela veio dos fundos da loja, seguida de cinco bolinhas de pelo,
um mais lindo que o outro, com exceção do último, que era mais lerdo que os demais.
– O veterinário disse que esse cachorrinho vai andar mancando assim para sempre. Sempre
andará mais devagar que os outros. Tem certeza de que quer um bichinho assim?
– Então, disse o homem, eu vou dá-lo para você, pois ele não tem valor comercial.
– Mas, para mim, tem muito valor. Será meu melhor amigo.
O garoto, então, levanta a perna da calça e mostra os aparelhos que usa para andar:
– Eu também manco!
Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado
ponto da viagem, começaram a discutir tanto que um acabou dando um soco no rosto do outro.
O que foi agredido, sem nada dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO
DEU-ME UM SOCO NO ROSTO.
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Fiéis são as feridas dum amigo; mas os beijos dum inimigo são enganosos –
Provérbios 27.6
O PINHEIRO FERIDO.
Como era uma árvore muito resistente, o lenhador inseriu uma grande cunha de madeira
no corte, para acabar de quebrar o tronco.
– Não posso culpar o lenhador nem o machado, que não são da minha espécie, mas jamais me
esquecerei da traição dessa cunha de madeira, minha própria irmã.
A RÃ E O ESCORPIÃO
Um escorpião pediu para uma rã ajudá-lo a atravessar o rio, pois não sabia nadar.
No entanto, ele argumentou com ela: Não tenha medo, Dona Rã… se eu atacar você,
ambos morreremos afogados. E eu não quero morrer.
E assim a convenceu.
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Já sentindo as dores do veneno e quase sucumbindo, a rã diz ao escorpião: “Por que fez
isso, seu louco? Agora nós dois vamos morrer”.
Moral da História, quando seguimos nossa natureza podemos ter sérios problemas, o
melhor a se fazer é seguir a natureza de Cristo.
O outro usava muleta e, não podendo fugir, resolveu se jogar no chão e se fingir de
morto.
O animal chegou perto, cheirou as orelhas dele e foi embora (dizem que urso não mexe
com quem está morto).
Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu
pão, levantou contra mim o seu calcanhar – Salmo 41.9
Eles se conheceram quase por acaso, voltando da escola. Toinho deixou seus livros
caírem no chão e Zé o ajudou.
Já que suas casas eram próximas, Zé o ajudou a carregar seu material escolar.
Passaram aquela tarde juntos, vendo televisão, jogando futebol e outros passatempos de
adolescentes.
– Sim, respondeu o amigo, você parecia um “nerd” com aquele monte de livros.
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– Eu tinha limpado meu armário na escola e estava indo para casa tomar um vidro inteiro de um
dos calmantes da minha mãe. Eu queria morrer… mas não queira deixar meu armário bagunçado.
– Minha vida estava uma droga!!! Mas, depois passarmos aquele dia juntos, conversando e rindo,
eu percebi que se eu tivesse me matado, teria perdido aquele momento e tantos outros que
estariam por vir. Quando você se abaixou para me ajudar a pegar aqueles livros no chão e se
tornou meu melhor amigo, evitou que eu fizesse uma besteira. Obrigado!
Certa vez, os piores sentimentos que existem apostaram entre si qual deles seria capaz
de tomar o lugar da Felicidade que vivia numa casa de família.
O primeiro sentimento a tentar foi a Solidão, porém, em poucos minutos ela saiu de lá,
muito decepcionada com seu próprio fracasso. Mas, não contou para os outros sentimentos o
quê a levou a fracassar.
O próximo a tentar foi a Tristeza, mas, antes de bater à porta, espiou pela janela e
desistiu. Ela também não contou nada para os outros.
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AONDE DÓI
Não dói a garganta, dói segurar o grito de indignação ou falar e não ser ouvido.
Num dia de muita tempestade a ilha toda foi inundada e cada um procurou salvar-se
como pode.
O AMOR, no entanto, não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua ilha tão
querida. Mas a situação ficou feia e ele começou a se afogar.
Ao ver a RIQUEZA passando em seu luxuoso iate, pediu ajuda: – Não posso levar você,
não cabe. Meu barco está cheio de ouro e prata!
Ao ver a VAIDADE passar, também pediu ajuda: -Não posso, você está todo sujo e vai
sujar meu barquinho!
Ao ver a TRISTEZA passar, também pediu ajuda: -Ah! AMOR, estou tão triste… prefiro
ficar sozinha!
Foi então que passou um velhinho e a socorreu: -Sobe, AMOR, eu levo você. O Amor ficou tão
feliz e aliviado que até se esqueceu de perguntar o nome do seu benfeitor.
Chegando ao alto de um morro, onde estavam os sentimentos que se havia salvado, ele
perguntou à SABEDORIA: - Quem é aquele velhinho que me salvou?
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O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu
coração. Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:
— Hora de irmos, agora? Mas, outra vez Melissa pediu: — Mais cinco minutos, pai. Só mais
cinco minutos!
— O senhor é certamente um pai muito paciente, comentou a mulher ao seu lado. O homem
sorriu e disse: — O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista
bêbado, quando montava sua bicicleta perto daqui.
– Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais
cinco minutos com ele. Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa.
– Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta. Na verdade, eu é que tenho mais
cinco minutos para vê-la brincar.
— O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
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— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres,
cheios de uma graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os
meus.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com dois monstrengos dentro,
que piavam de bico muito aberto.
— Horríveis bichos! — disse ela. — Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o
desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.
— Quê? — disse esta admirada. — Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se
pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…
A BUZINA INCANSÁVEL
A buzina incansável.
O carro de uma senhora estragou no meio de um congestionamento. Isso é um pesadelo para
qualquer um, mas ela manteve a cabeça no lugar e estava fazendo o melhor que podia para ligar
seu carro novamente. Depois de um ou dois minutos, o motorista logo atrás dela começou a
buzinar impiedosamente.
Depois de alguns momentos da incessante buzina, a mulher saiu do carro, caminhou até
o homem no carro atrás dela e educadamente disse:
– Senhor, estou tendo dificuldades para ligar o meu carro. Se você puder fazer o favor de me
ajudar e tentar ligar o meu carro, eu ficarei muito feliz em me sentar aqui no seu lugar e buzinar
para você.
Irmão não vos queixe uns dos outros, para que não sejais também assim julgados. Eis
que o Juiz está às portas! (Tiago 5.9)
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Ao começar a recolher as frutas, ele percebeu que ela era cega. Gentilmente ajudou-a a
levantar o tabuleiro e a ajuntar as maçãs.
Ao ficar verificar que várias de suas frutas se estragaram na queda, a menina ficou
visivelmente apreensiva:
– Minha mãe vai ficar muito triste.
– Não se preocupe minha querida, disse-lhe o homem, eu pago as maças que se estragaram.
Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros –
João 13.35
Ele quase não viu a senhora com o carro parado no acostamento, mas percebeu que ela
precisava de ajuda. Assim, parou o seu carro e se aproximou.
Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha
parado para ajudar durante a última hora.
Ele iria aprontar alguma coisa? Ele não parecia seguro; parecia pobre e faminto.
Ele pode ver que ela estava com muito medo e disse: “- Eu estou aqui para ajudar
madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan”.
Bem, tudo o que ela tinha era um pneu furado, mas, para uma senhora, era ruim o bastante.
Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o
pneu. Mas, ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com
ele. Contou que era de St. Louis e só estava de passagem por ali. Disse que não sabia como
agradecer pela preciosa ajuda.
Ela perguntou quanto devia (qualquer quantia teria sido muito pouco para ela). Já tinha
imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido caso Bryan não tivesse parado.
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Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar
quando alguém tinha necessidade. Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro
modo. Ele respondeu:
– Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de
ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda de que ela precisa – E acrescentou: … e pense em mim. Ele
esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.
Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo para
casa, desaparecendo no crepúsculo.
Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para
comer alguma coisa. Era um restaurante um tanto sujo. A cena inteira era estranha para ela.
A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e
secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso. Um sorriso que, mesmo depois de um dia
inteiro de trabalho com os pés doendo, não pode apagar.
A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não
deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude.
A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco na vida podia tratar
tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem
dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido, quando a garçonete voltou. A garçonete ainda
queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o
qual tinha mais 4 notas de cem dólares.
Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora havia escrito.
Dizia: “Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma eu a estou ajudando. Se você realmente
quiser me reembolsar, não deixe este círculo de amor terminar em você”.
Bem, Havia mesas para limpar, açucareiros para encher e pessoas para servir. Aquela
noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora
deixara escrito.
Como pode aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto?
Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil. Ela virou-se para o preocupado
marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:
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Ricardinho não aguentou o cheiro bom do pão e falou: – Pai eu tô com fome!
O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um
trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência: – Mas
pai eu tô com fome!
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na
calçada enquanto entra na padaria a sua frente. Ao entrar dirige-se a um homem no balcão: –
Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho
nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Estamos indo à casa de
um parente pedir ajuda, mas meu filho não consegue mais andar; Eu lhe peço, por favor, que me
dê um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu
estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!
Amaro , o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida
em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho. Agenor pega o filho pela mão e
apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde
manda servir dois pratos de comida do famoso PF (prato feito): Arroz, feijão, bife e ovo.
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua. Para Agenor , uma dor a mais, já
que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que
ficaram em casa apenas com um punhado de fubá. Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já
na primeira garfada.
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos
deuses, e lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de
mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades.
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar: – Ô Maria!!! Sua
comida deve estar muito ruim, olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será
que é sola de sapato?
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a
Deus por ter esse prazer. Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz
e depois conversariam sobre trabalho. Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a
almoçar, já que sua fome já estava nas costas.
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia
um pequeno escritório. Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e
desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos
‘biscates aqui e acolá’, mas que há 2 meses não recebia nada. Amaro resolve então contratar
Agenor para serviços gerais na padaria, e penalizado, faz para o homem uma cesta básica com
alimentos para pelo menos 15 dias. Agenor com lágrimas nos olhos agradece a confiança daquele
homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho.
Ao chegar em casa com toda aquela ‘fartura’, Agenor é um novo homem sentia esperanças, sentia
que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda
uma esperança de dias melhores.
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No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo
trabalho. Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia porque
estava ajudando. Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele
chamava-o para ajudar aquela pessoa.
E, ele não se enganou, durante um ano Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele
estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres.
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a
alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor
fosse estudar. Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras
letras e a emoção da primeira carta.
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula. Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista
de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais
outro.
Ao meio dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o
‘antigo funcionário’ tão elegante em seu primeiro terno.
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os
mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve
criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas
desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do
almoço.
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu
filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista.
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor
impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um. Contam que aos 82
anos os dois faleceram em dias muito próximos.
Ricardinho , o filho mandou gravar na frente da ‘Casa do Caminho’, que seu pai fundou com
tanto carinho: – Um dia eu tive fome, e você me alimentou.
Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho.. Um dia acordei sozinho, e você
me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que
te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!
ROSA OU PORCO-ESPINHO?
Certo homem, que nunca tinha visto uma única rosa em sua vida, entrou numa
floricultura e comprou um lindo arranjo para dar para a sua esposa, mas, tanto gostou daquelas
maravilhosas flores que, posteriormente, comprou umas mudas de roseira e passou a cultivá-las
no quintal da sua casa.
A princípio, cuidou muito bem delas, porém, antes que um único botão surgisse em sua
plantação, ele ficou abismado com a quantidade de espinhos e se perguntou:
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– Como pode uma flor tão linda vir de uma planta tão espinhosa?
Entristecido, abandonou o cultivo e deixou que as plantas morressem por falta d’água.
Não se irrita tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
I Coríntos 13.4-7
Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus
estudos, estava com muita fome e só lhe restava uma pequena moeda no bolso.
Decidiu, então, que ao invés de tentar vender, iria pedir comida na próxima casa; porém
seus nervos o traíram quando uma encantadora jovem lhe abriu a porta.
Em vez de comida, pediu um copo de água. A mulher percebeu que ele estava com fome
e lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:
O rapaz saiu daquela casa não só refeito fisicamente, mas também com sua fé renovada
em Deus e nos homens. Ele já havia resolvido abandonar os estudos devido às dificuldades
financeiras que estava passando, mas aquele gesto de bondade o fortaleceu.
Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam
confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, para se tratar.
O médico de plantão naquele dia era o Dr. Howard Kelly, um dos maiores especialistas
do país naquela área. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz
encheu seus olhos e de pronto foi ver a paciente.
Ao receber alta, ela teve medo de ver a conta do hospital, porque imaginava que levaria o
resto da sua vida para pagar por aquele tratamento tão caro.
Quando, finalmente, abriu a fatura, seu coração se encheu de alegria com estas palavras:
–Totalmente pago, há muitos anos com um copo de leite – ass.: Dr.Howard Kelly.”
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E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos
desfalecido – Gálatas 6.9.
Saímos com duas sacolas cheias de vasilhames. Eu estava ficando animado, pois
estávamos chegando perto do bar. Para minha surpresa, ele passou direto, sem parar, parecendo
não ter visto o bar.
Seguimos mais alguns metros e chegamos perto da padaria, que fica bem em frente a
adega. Fiquei intrigado quando tranquilamente ele seguiu em frente como se não tivesse visto
nem uma nem outra.
Confesso que estava ficando chateado e bravo, pois tínhamos passado por três lugares
diferentes que vendiam guaraná e o meu pai quis andar mais só para comprá-los ali.
Ao entrarmos no mercadinho, Sr. Silva nos deu um sorriso muito gostoso e espontâneo.
A primeira coisa que perguntou foi se a mamãe havia melhorado do resfriado.
Prestativamente foi pegando nossas sacolas e colocando nelas os refrigerantes. Meu pai
quis saber notícias da mulher dele, dona Maria. Foi informado de que ela estava arrumando a
casa e preparando o almoço, pois o domingo era o único dia da semana em que não trabalhavam
o dia todo. Os dois conversaram mais um pouco e então pude observar a amizade e o carinho
que respeitosamente tinham um pelo outro.
Ao despedirem-se, Sr. Silva fez um gesto carinhoso na minha cabeça, olhou-me com
ternura e comentou com meu pai: – Como está bonito este garoto! Você deve ter muito orgulho
dele!
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Naquele domingo aprendi uma lição especial; igual em conteúdo, em rótulo e em tampinha só
mesmo o guaraná.
Eu sou alguém especial, tenho minha individualidade e devo valorizar-me por isso,
fazendo a mesma coisa com as outras pessoas. Isto é muito legal e faz com que nos sintamos
muito bem.
Todas as manhãs um senhor idoso pegava aquele ônibus lotado e descia em frente à uma
clínica. Certo dia, uma moça que sempre o observava, perguntou-lhe: – O senhor trabalha nesta
clínica?
– Não, respondeu ele, minha esposa está internada aí. Ela tem o mal de Alzheimer.
– Não está muito bem. Está com a memória bastante prejudicada. Já nem me reconhece mais.
– Mesmo assim o senhor enfrenta este ônibus lotado todos os dias, somente para vim visitá-la.
– Sim!
– Mas, se ela já não o reconhece mais, nem se lembra das coisas, porque o senhor vem todos os
dias?
– Ela já não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é. Ela não se lembra mais das coisas, mas eu
jamais me esquecerei dela.
O amor nunca desanima, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência – I
Coríntios 13.7
HISTÓRIA CABELUDA
Um casal muito pobre queria se presentear no Natal, mas nenhum dos dois tinha dinheiro.
Como ela tinha um cabelo maravilhoso, resolveu vendê-lo para comprar uma pulseira nova para
ele colocar no relógio que havia herdado do pai (uma jóia que acompanhava a família há três
gerações), e que há muito tempo estava com a pulseira quebrada.
Quando ele chegou em casa, na noite de Natal, levou um tremendo susto ao vê-la de cabelo
curto, mas sua surpresa foi ainda maior quando ela lhe deu a pulseira, pois, para poder comprar
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para ela dois pentes raros, de casco de tartaruga, orlados de pedraria, na cor exata para
combinar com seu cabelo, ele havia vendido o relógio.
– É verdade, Senhor, não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela. O quê está
acontecendo comigo, meu Deus?
– Você acaba de descobrir o AMOR. O único modo de vocês conseguirem viver juntos é com
amor.
A PRINCESA ESQUECIDA
Era uma vez uma princesa muito bela e sensível, que apesar de ter vários pretendentes,
nenhum a pedia em casamento, porque ela tinha um problema: era esquecida.
No entanto, não era de tudo que ela se esquecia. Na verdade, ela se esquecia de apenas
uma coisa: que havia se apaixonado no dia anterior.
Apesar desta tarefa não ser muito difícil (pois ela se apaixonava com facilidade), eles
tinham medo.
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Quando eles fizeram cinco anos de casamento, o rei fez uma grande festa e, ao ver sua
filha feliz e radiante, mais linda do que nunca, perguntou ao rapaz:
– Aquele problema da minha filha… bem, vocês estão conseguindo superar? Não tem
atrapalhado o casamento de vocês?
– Não, meu rei, ao contrário. Ter que reconquistá-la todos os dias não é um problema, é uma
benção. É a força do nosso casamento.
Maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais
frágil – I Pedro 3.7
ESTRELAS DOURADAS
Durante a II Guerra Mundial, nos Estados Unidos, era costume uma família que tivesse
um filho que servisse nas Forças Armadas colocar uma estrela na janela frontal da sua casa.
Porém, uma estrela dourada indicava que o filho tinha morrido por apoio à causa do seu
país.
Há anos, Sir Harry Lauder contou uma história comovente sobre este costume. Ele disse
que uma noite um homem caminhava por uma rua de Nova Iorque, acompanhado pelo seu filho
de 5 anos. O pequeno foi atraído pelas luzes que brilhavam nas janelas das casas e quis saber por
que é que algumas casas tinham uma estrela nas janelas.
O pai explicou que aquelas famílias tinham um filho a combater na guerra. A criança
bateu as palmas quando viu outra estrela na janela e exclamou, “Olha, Papai, outra família que
deu o filho ao seu país”.
Sim, de fato! Há uma estrela na janela de Deus. Sabes o que Ele fez por ti? Ele deu o Seu
Filho, por causa do Seu amor por nós.
Estrelas Douradas!
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna – João 3.16
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JESUS E AS CRIANÇAS
Um casal de ateus tinha uma filha a quem jamais haviam dito uma palavra sequer sobre
Deus.
Uma noite, quando a menina contava com seus 5 anos de idade, em meio a uma briga, o
pai atirou na mãe, na frente da criança, e depois se matou.
A menina assistiu a tudo. Após a tragédia, ela foi mandada para um orfanato que era
cuidado por uma senhora cristã muito devota, que resolveu “apresentar” Jesus para a menina.
E, para sua surpresa, aquela menininha que nunca tinha ouvido falar de Jesus, levantou a
mãozinha e disse: Eu sei!
– Sim – responde a menina – é o homem que estava me segurando no colo no dia que
meus pais morreram. Jesus e as crianças
” Então lhe trouxeram algumas crianças para que lhes impusesse as mãos, e orasse;
mas os discípulos os repreenderam. Jesus, porém, disse: Deixa as crianças e não as impeçais
de virem a mim” – Mateus 19.13-14.
JESUSCIDÊNCIA
Há uma igreja nos EUA chamada “Almighty God Tabernacle” (Tabernáculo do Deus
Todo-Poderoso).
Num sábado à noite o pastor dessa igreja ficou trabalhando até mais tarde e decidiu
telefonar para sua esposa, antes de voltar para casa.
A esposa não atendeu o telefone, apesar de tocar várias vezes. O pastor continuou a
fazer mais algumas coisas e, mais tarde, tentou de novo e sua esposa atendeu de imediato. Ele
perguntou por que ela não havia atendido antes e ela disse que o telefone sequer havia tocado.
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O pastor, então, entendeu que havia cometido um engano e pediu desculpas ao homem
por perturbá-lo, explicando que havia tentado falar com sua esposa.
O homem disse-lhe:
– Tudo bem, não precisa se desculpar, pois, não liguei para reclamar. Liguei para agradecer. Eu
estava planejando me suicidar naquele momento. Antes, porém, eu orei dizendo: “Deus, se tu
existes e estás me ouvindo e não queres que eu faça isso, dá-me um sinal, agora”. Naquele
momento, o telefone começou a tocar. Eu olhei para o identificador de chamadas e lá estava
escrito: “Almyghty God” (Deus Todo-Poderoso).
AMOR NA LATINHA
Dois irmãozinhos maltrapilhos, um de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo comida
de porta em porta.
Depois de muitas portas na cara, acabaram ganhando uma latinha de leite condensado.
Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O maior fez um furo na latinha, levou-a à
boca, sorveu só uma gotinha e passou a lata para o menor.
– Agora é a sua vez.
Para evitar que ele bebesse muito depressa, o maior tomava-lhe a lata e dava à entender
que ia beber à vontade, mas, só molhava os lábios, para deixar mais leite para o caçula.
– Agora é a sua vez. Só um pouquinho, hein…
Quando o leite acabou, o mais velho começou a cantar, a sambar e a jogar futebol com a
lata vazia. Estava radiante.
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BICICLETINHA
Certa vez fui convidado para falar durante um banquete numa sexta-feira à noite. Ao
chegar em casa para me preparar, de volta do seminário onde leciono, entrei com o carro na
garagem e à luz do farol vi a bicicleta do meu filho Bob; havia dias que permanecia na garagem
com o pneu traseiro completamente vazio.
Eu havia prometido consertá-lo, mas nunca encontrava tempo para fazê-lo. No dia
seguinte, pela manhã, eu iria sair em viagem; por isso, ou o consertava agora ou o momento ideal
nunca chegaria.
Cheguei com apenas vinte minutos de atraso, mas o anfitrião já estava tendo úlceras.
– Por onde andava?! – perguntou ansioso.
– Perdoe-me o atraso, mas tive que consertarum pneu – eu disse com sinceridade.
– Achei que seu carro era novo!
– É sim. Era o pneu da bicicleta do meu filho.
Puff! O sujeito perdeu a calma! Não poupou palavras. Rasgou o verbo, irado, insinuando
que eu estava desperdiçando o precioso tempo dele e dos convidados por causa de uma
bicicletinha. Quando parou para tomar fôlego, perguntei calmo:
– Já lhe ocorreu alguma vez, meu amigo, que para mim é muito mais importante consertar a
bicicleta do meu filho do que participar do seu banquete?
Não muito tempo depois deste incidente, eu e o Bob jogávamos bola num parque
quando lhe perguntei:
– Diga-me a verdade, filho, você me ama?
– Te amo demais, pai! respondeu ele.
– Fico feliz em ouvi isto. Mas por que você me ama?
– Porque jogamos bola juntos e você conserta a minha bicicleta.
BOLAS DE PLÁSTICO
Estava preocupado com a minha filha. Betsy estava entrando na adolescência e passava
por uma daquelas fases em que qualquer pequeno problema parece uma tragédia. Nos últimos
tempos, andava cabisbaixa porque uma de suas melhores amigas resolvera implicar com suas
roupas e debochar de tudo que ela dizia.
Queria encontrar uma forma de ensinar a Betsy que a vida é cheia de altos e baixos e que
precisamos enfrentar as adversidades de cabeça erguida, sem deixar que afetem nossa auto-
estima. Mas fazer com que ela compreendesse isso não seria uma tarefa fácil. Como a maioria
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das meninas da sua idade, Betsy achava que os pais viviam em outro mundo e não entendiam
seus problemas.
– Minha vida é uma droga. Ninguém se importa comigo e às vezes penso que ninguém ligaria se
eu não estivesse mais aqui – ela respondeu uma noite, quando tentei conversar com ela sobre a
melhor maneira de lidar com as críticas da amiga.
– Eu e sua mãe nos importamos. Você é uma garota fabulosa – disse, dando-lhe um beijo de boa-
noite.
Antes de dormir, conversei com minha mulher, Nancy, sobre o que podíamos fazer para
ajudar Betsy. Pensamos numa boa estratégia.
No dia seguinte, durante o jantar com Betsy e o caçula, Andy, minha mulher comentou acerca de
um discurso que o pastor de nossa igreja tinha feito há alguns dias. Ele tinha comparado os
problemas com uma bola de plástico, daquelas bem leves que as crianças gostam de jogar na
praia.
A mensagem do pastor era clara: não adianta tentar esconder os problemas a qualquer
custo. Mesmo usando toda nossa força e determinação, em algum momento eles virão à tona e
lutar contra isso pode arruinar nossa vida. Por outro lado, ao observar as mentiras, mágoas,
dúvidas e medos à luz do dia, temos muito mais chances de superar os obstáculos e perceber
que não eram assim tão importantes.
Depois que Nancy contou a história, pude ver que os meninos estavam tentando
entender o que aquilo tinha a ver com eles. Expliquei que, às vezes, todos nós temos nossas
“bolas de plástico”, que tentamos esconder. Pedi que, a partir de então, sempre que eles tivessem
dificuldade em nos contar um problema, deveriam simplesmente dizer: – — “Tenho uma bola de
plástico.”
Nancy e eu prometemos que a única coisa que faríamos por vinte e quatro horas seria
ouvir. Nada de gritos, julgamentos, conselhos: apenas ouvir. Depois de vinte e quatro horas,
poderíamos tentar lhes ajudar a sair do problema. O fundamental era que soubessem que
sempre estaríamos por perto e prontos para ouvir, independente da gravidade da situação.
Através dos anos, eles nos apresentaram muitas “bolas de plástico”, normalmente tarde
da noite. Algumas eram mais sérias que outras. Algumas até engraçadas e tentávamos não rir
quando nos contavam. Outras jamais chegaram aos nossos ouvidos, mas foram divididas com
amigos da família. Sempre nos submetemos à regra das vinte e quatro horas. Nunca voltamos
atrás em nossa promessas, não importando o quanto queríamos reagir ao que contavam.
Os dois agora são adultos. Tenho certeza de que ainda têm “bolas de plástico” de vez em
quando. Todos temos. Mas sabem que estaremos por perto para ouvi-los. Afinal, o que é uma
bola de plástico? Algo que desaparece quando você a solta ao vento.
Jeff Bohne
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“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes
curados Tiago 5.16
É COISA DE PELE!
Uma menina estava com medo de dormir sozinha. Sua mãe lhe trouxe uma boneca,
conversou com ela e deu-lhe boa noite, mas não adiantou.
Então, sua mãe orou com ela e disse-lhe que os anjos iriam ficar no quarto, mas nada
disso deu-lhe confiança e ela começou a chorar:
– Fique aqui comigo, mamãe. Eu não quero a boneca nem os anjos, eu quero alguém com pele.
Se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é
pior do que o infiel – I Timóteo 5.8
‘COM VOCÊ
– Não, meu filho, você foi rebelde e precisa aprender a arcar com as conseqüências dos seus atos.
Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho
Hebreus 12.6
DOCE REGRESSO
Doce regresso
Um artista muito talentoso estava preocupado, pois ainda não havia pintado a “sua
tela”, a obra-prima que seria a suma expressão de sua arte.
E como seguia por uma estrada a procurar uma grande idéia, encontrou-se com um
velho ministro e perguntou-lhe qual era a coisa mais bela do mundo:
– A coisa mais bela do mundo é a fé.
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Daí à pouco, encontrou-se com uma jovem vestida de noiva e fez-lhe a mesma pergunta:
– É o amor, respondeu ela.
Enquanto voltava, ia meditando nestas respostas: “Fé, amor e paz”. Como poderia
representar tudo isso num único quadro?
A resposta parecia-lhe demasiada difícil, até que entrou em casa e viu a fé no olhar de
seus filhos, o amor no sorriso da esposa e a paz ali mesmo, no seu ambiente familiar.
O NÓ DE AFETO
Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os
pais devem dar aos filhos; pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo
possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse
fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu
jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana,
porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo e,
quando voltava, já era muito tarde, e o garoto não mais estava acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas
também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se
redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa. E, para que o filho soubesse da
sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente
todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o
pai tinha estado ali e o havia beijado.
A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou
que o filho desse homem era um dos melhores alunos da sua turma.
E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação
do Senhor – Efésios 6.4
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Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o
possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a
chegada.
Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da
barriga de sua mãe.
Os dias passavam e a menininha piorava. O médico disse aos pais que deveriam
preparem-se para o pior, pois as chances dela eram muito pequenas.
Enquanto isso Michael, todos os dias, pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua
irmãzinha.
A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final
dela.
Michael continuava insistindo com seus pais para conhecer sua irmãzinha, mas crianças
não eram permitidas naquela UTI.
Karen decidiu que levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha
visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.
A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali.
Mas Karen insistiu: “Ele não irá embora até que veja a irmãzinha!”
Finalmente Michael foi levado até a incubadora. Depois de alguns segundos olhando, ele
começou a cantar, com sua voz pequenininha, a mesma canção que cantava para ela ainda na
barriga da mãe: “- Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu
está escuro…”.
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.
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Havia um homem muito rico que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado
e vários empregados a seu serviço.
Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de
trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de
ser bajulado por eles.
Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse
o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai retiniam-lhes nos
ouvidos e ele logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.
Um dia, o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem
um pequeno celeiro e, dentro do celeiro, ele mesmo fez uma forca e, junto a ela um placa com os
dizeres: “Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai”.
Mais tarde, chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: “Meu filho, eu já estou velho e,
quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, mas sei qual será o seu futuro. Você
vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos,
poderá vender os animais e os bens para sustentar-se e, quando não tiver mais dinheiro, seus
amigos vão afastar-se de você. E, quando você não tiver mais nada, vai arrepender-se
amargamente de não ter-me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca: sim, ela é para
você e quero que você me prometa que, se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela”.
O jovem riu, achou absurdo, mas para não contrariar o pai, prometeu e pensou que
jamais isso poderia ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim com se havia
previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-
se do pai e começou a chorar e dizer: “Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os seus conselhos! Mas
agora é tarde, é tarde demais”.
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que
lhe restava. A passos lentos, dirigiu-se até lá e viu a forca e a placa empoeirada, e disse: “Eu
nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas, pelo menos
desta vez, vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não resta mais nada”.
Subiu os degraus e colocou a corda no pescoço e disse: “Ah se eu tivesse uma nova
chance..”. Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta , mas o braço da
forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram diamantes; a
forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia: “Esta é sua nova chance, eu te amo
muito. Seu pai”.
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Ouvi num domingo, na igreja, a história de uma família de refugiados do Leste europeu,
forçada a sair de casa por tropas invasoras. Perceberam que a única chance de escapar dos
horrores da guerra era atravessar as montanhas que circundavam a cidade. Tinham certeza de
que estariam a salvo num país vizinho e neutro, caso conseguissem fazer a travessia, mas o avô
não estava bem e a viagem seria dura.
– Me deixem para trás – pediu ele – os soldados não vão se importar com um homem
velho como eu.
– Não podemos deixar o senhor aqui, papai – reforçou a filha – Se o senhor não for,
então nós também não vamos.
O idoso finalmente cedeu e a família, composta de umas dez pessoas de diversas idades,
inclusive uma netinha de um ano, partiu em direção à cadeia de montanhas que se via à
distancia. Caminharam em silêncio, revezando-se para carregar o bebê, o que tornou mais difícil
a subida do desfiladeiro.
Depois de várias horas, o avô se sentou numa rocha e deixou pender a cabeça.
O homem levantou o rosto e viu as fisionomias cansadas dos demais. Olhou para o bebê
envolto num cobertor, agora no colo de seu neto de treze anos, um menino magrinho.
– Claro – disse o avô – É a minha vez. Vamos passem o bebê para mim. Ele se levantou e ajeitou
o bebê no colo, olhando seu rostinho inocente. De repente, sentiu uma força renovada e um
enorme desejo de ver sua família a salvo numa terra em que a guerra seria uma memória
distante.
– Vamos – disse ele, com determinação – Já estou bem. Só precisava descansar um pouco.
Vamos andando.
O grupo prosseguiu, com o avô carregando o bebê. E, naquela noite, a família conseguiu cruzar a
fronteira a salvo. Todos os que iniciaram o longo percurso pelas montanhas conseguiram
terminá-lo, inclusive o avô.
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PORTAS ABERTAS
Uma adolescente fugiu de casa para viver “sua” liberdade, mas logo caiu na realidade da
vida. Sem dinheiro para se manter e sem coragem de voltar para casa, acabou por entrar no
mundo da prostituição.
Os anos se passaram, mas, apesar da saudade dos pais, ela nunca mais tentou qualquer
contato com eles.
Seus pais sempre a procuraram, em vão, porém, desde a morte do seu pai (que ela nem
ficou sabendo), sua mãe intensificou as buscas, deixando um cartaz de “Procura-se” em
qualquer lugar onde lhe permitissem.
Neste cartaz a mãe havia colocado sua própria foto, escrito embaixo: “Eu ainda amo
você. Volte para casa”.
Os meses se passaram sem qualquer notícia, até que um dia, numa fila de sopa para
pessoas carentes, a moça viu a foto da sua mãe, que apesar de ter envelhecido bastante, ainda
conservava o mesmo olhar que ela guardava em suas lembranças.
Não pode conter a emoção e, naquele dia mesmo, voltou para casa. Era tarde da noite
quando chegou. Tímida, ela se aproximou da porta. Ia bater, mas ela se abriu sozinha.
Entrou assustada, apavorada com a ideia de que algum ladrão tivesse invadido a casa e
“sabe lá Deus o quê” poderia ter feito.
Correu para o quarto e viu sua mãe dormindo. Acordou-a. Ambas choraram muito.
Abraçaram-se. Reconciliaram-se.
– É que a porta da frente estava aberta e eu pensei que algum ladrão tivesse invadido a casa.
Você precisa tomar mais cuidado, mãe. Não pode mais esquecer a porta aberta.
– Não meu amor, você não está entendendo. Eu não esqueci a porta aberta. Desde o dia em que
você foi embora, esta porta nunca mais foi fechada.
E, [o filho pródigo] levantando-se, voltou para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu
pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou (Lucas
15.20)
Do livro “Histórias para Aquecer o Coração das Mães”, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen,
Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff. Editora Sextante.
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Todos os domingos, à mesma hora, 11h15 da manhã, aquele carro estacionava ao lado do
meio-fio em frente àquela pequena igreja batista daquela cidade, e dava três suaves toques na
buzina.
De lá saía uma mulher com uma criança envolta pelo seu braço esquerdo, segurando a
mão da outra criança. Sobre seu ombro, uma fralda. Sob o braço, uma Bíblia com uma revistinha
e, do outro lado, uma sacola com pertences das crianças. Ela chegava ao lado daquele veículo,
soltava a mão da criança e girava a maçaneta. Às vezes algo caía ao chão, ela se curvava e
apanhava. Movia o banco dianteiro para frente, colocava atrás seus objetos, sentava lá o garoto
maior, entrava, acomodava-se, puxava o banco dianteiro e fechava a porta.
Um dia, aquela irmã morre. Seu corpo estava sendo velado no templo daquela igrejinha.
Termina o culto. Pessoas se despedem dela. Fecham o caixão e começam a conduzi-lo pelo
corredor do templo. Quando o condutor do carro-fúnebre, que aguardava lá fora ao lado do
veículo vê que o caixão está se aproximando, vai abrir a porta traseira do veículo, vê aquele
homem parado ao lado e lhe pergunta:
Era o esposo daquela irmã. Um respeitado juiz daquele condado. Suas sentenças eram
firmes e inexoráveis. Num rompante ante a pergunta do rapaz, ele ergue o braço para abrir a
porta. Quando sua mão toca na maçaneta, seu sangue se petrifica em suas veias e sua mão não se
move. Então ele se apercebe: “Pela primeira vez em minha vida; pela única vez em minha vida;
pela última vez em minha vida, eu abro uma porta para minha esposa passar. Só que agora ela
não pode ver e sentir o calor deste gesto, que tanto lhe dulcificaria.”
Alguém disse certa vez: “Tragam-me flores, agora que eu as posso ver e sentir o perfume
daqueles que as trazem a mim.”
Edmund Hillary foi o primeiro homem a subir o Everest, a montanha mais alta do
mundo. Ele e o guia sherpa Tenzing Norgay atingiram os 8850 metros do cume em 29 de maio
de 1953. A derrota do monte everest
Seu feito coincidiu com a coroação da Rainha Elizabeth, a quem dedicou a conquista, e
de quem recebeu o título de “Sir”. Um ano antes, Hillary já havia tentado a escalada, e fracassara
por completo.
Mesmo assim, os ingleses reconheceram seu esforço, e o convidaram a falar para uma
numerosa plateia. Hillary começou a descrever suas dificuldades, e, apesar dos aplausos, dizia
sentir-se frustrado e incapaz.
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Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja
a glória, agora e no Dia eterno! Amém. II Pedro 3.18.
Um menino tentava em vão levantar uma sacola pesada demais para ele. Seu pai, ali ao
seu lado, esticava o braço e abrindo a mão, dizia-lhe:
– Use toda a sua força que você consegue, meu filho.
Só então o menino entendeu que o pai estava esticando a mão para pegar numa das alças
da sacola. Ele não estava só. Seu pai estava ali ao seu lado para lhe dar uma força.
O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha
vida; de quem me recearei? – Salmo 27.1
ÁRVORE CONFUSA
Era uma vez um belo jardim com maçãs, laranjas, peras e lindas flores. Tudo era alegria
no jardim, com exceção de uma árvore que estava profundamente triste, pois não sabia quem
era, nem o que tinha de fazer.
A macieira lhe disse que era muito fácil fazer saborosas maçãs, por que não tentar?
– Não a escute, disse-lhe a roseira, é melhor produzir rosas, não vê como elas são belas?
A árvore confusa, cada vez mais desesperada, tentava tudo o que lhe sugeriam, porém,
como não lograva ser como as demais, se sentia cada vez mais frustrada.
Um dia chegou ao jardim uma coruja e ao ver o desespero da árvore confusa, exclamou:
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– Não se preocupe, seu problema não é grave, muitos seres sobre a terra o têm, mas é fácil
resolver, tão-somente não dedique sua vida para ser como os outros acham que você tem que
ser. Seja você mesma, conheça a si mesma e ouça a sua vocação, a sua missão nesta vida.
– Como assim? Ser eu mesma, conhecer-me, vocação, missão? Perguntava a si mesma a árvore
confusa, quando de repente uma doce voz ecoou em seu interior:
“- Você jamais dará maças porque você não é uma macieira, nem irá florescer a cada primavera,
porque você não é uma roseira. Você é um carvalho, e seu destino é crescer forte e majestoso, o
que lhe propiciará dar abrigo aos pássaros, sombra aos viajantes, beleza à paisagem. Essa é a sua
vocação!”
A partir desse momento a árvore confusa não se sentiu mais em confusão, ao contrário,
se sentiu forte e segura de si mesma e se preparou para ser tudo aquilo para o qual foi criada. E
continuou a crescer.
CLUBE 99
Era uma vez um rei muito rico. Tinha tudo, dinheiro, poder, conforto, centenas de
súditos, mas, ainda assim não era feliz. Um dia ele cruzou com um de seus criados que assobiava
alegremente enquanto esfregava o chão com uma vassoura. E ficou intrigado. Como ele, um
soberano supremo do reino, poderia andar tão cabisbaixo enquanto um humilde servente
parecia desfrutar de tanto prazer?
– Majestade, sou apenas um serviçal. Não necessito muito. Tenho um teto para abrigar minha
família e uma comida quente para aquecer nossas barrigas.
Insatisfeito com uma resposta tão simplista, o rei mandou chamar um de seus conselheiros, em
que mais confiava.
– Majestade, para compreender o que é o Clube 99, ordene que seja deixado um saco com 99
moedas de ouro na porta da casa do servente.
E assim foi feito. Quando o pobre criado encontrou o saco de moedas na sua porta, ficou
radiante. Não podia acreditar em tamanha sorte. Nem em sonhos tinha visto tanto
dinheiro. Esparramou as moedas na mesa e começou a contá-las: …96, 97, 98… 99.
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Achou estranho ter 99. Provavelmente eram 100. Contou de novo e, de fato, eram 99.
Achou que talvez tivessem derrubado uma e começou a procurar, mas, por mais que procurasse,
não encontrou nada. Eram 99 mesmo. De repente, por algum motivo, aquela moeda que faltava
ganhou uma súbita importância. Com apenas mais uma moeda de ouro, só mais uma, ele
completaria 100. Um número redondo, bonito, de 3 dígitos! Ele precisa de mais uma moeda para
se sentir satisfeito e ficou então obcecado por isso que decidiu que faria o que fosse preciso para
conseguir mais uma moeda, trabalharia dia e noite se fosse preciso. Ele seria feliz de verdade a
hora em que pudesse ver à sua frente exatas 100 moedas de ouro.
E, daquele dia em diante, a vida do servente mudou. Passava o tempo todo pensando em
como ganhar uma moeda de ouro. Estava sempre cansado e resmungando pelos cantos. Tinha
pouca paciência com a família que não entendia o que era preciso para conseguir a centésima
moeda de ouro. Parou de assobiar enquanto varria o chão.
– Majestade, agora o servente faz, oficialmente, parte do Clube 99, e continuou, o Clube 99 é
formado por pessoas que têm o suficiente para serem felizes, mas mesmo assim não estão
satisfeitas. Estão constantemente correndo atrás dessa moeda que lhes falta. Vivem repetindo
que se tiverem apenas essa última e pequena coisa que lhes falta, aí sim poderão ser felizes de
verdade. Na realidade, é preciso muito pouco para ser feliz, porém, no momento em colocamos a
nossa atenção naquilo que falta ao invés de colocá-la naquilo que temos, imediatamente surge
uma insatisfação na vida. Passamos a acreditar que com um pouco mais haveria, de fato, uma
grande mudança em nosso coração. E ficamos em busca de um pouco mais, só um pouco mais.
Perdemos o sono, nossa alegria, nossa paz e machucamos as pessoas que estão a nossa volta.
– Um pouco mais, sempre vira, um pouco mais, perpetuando a nossa insatisfação. Esse “um
pouco mais” é o alto preço do nosso desejo e satisfação.
PRÉ OCUPADO
– Silêncio! – cochichou o doente, acenando para que a enfermeira também encostasse o ouvido
na parede.
– Eu também não” – replicou o doente com a testa franzida – É assim o dia inteiro!
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“A preocupação é como a cadeira de balanço: mantém você ocupado, porém, não o leva a lugar
algum.”
Lançando sobre Ele toda a sua ansiedade porque Ele tem cuidado de vós – I Pedro 5.7
PREOCUPADOR PROFISSIONAL
– Amigo, eu estou tão falido que tive que hipotecar até a minha casa.
– Que coisa, cara, eu já passei por isso e imagino o seu sofrimento! Você deve estar super
preocupado.
– Como é que você consegue, cara, ficar tranquilo numa situação dessa?
– Mas que ideia fantástica, cara, exclamou o amigo, e quanto custa contratar um “Preocupador
Profissional”?
– 150.000 ao ano.
– Eu não sei e nem quero saber; quem tem que se preocupar com isso é ele!
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Um relógio começou a calcular o trabalho que teria que fazer no ano seguinte.
– Eu tenho que tiquetaquetar duas vezes por segundo, isso quer dizer que terei que
tiquetaquetar 120 vezes a cada minuto. Numa hora, serão 7.200 vezes; durante o dia, em 24
horas, serão 172.800 vezes. Ora, num ano precisarei tiquetaquetar 63 milhões de vezes. Meu
Deus, isso é demais até para um bom relógio como eu!
Assim, de cifra em cifra, imaginando o imenso trabalho que teria pela frente, o relógio
não resistiu. Teve um colapso e pifou.
Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si
mesmo. Basta a cada dia o seu mal – Mateus 6.34
BARBA DE MOLHO
Cansado de ver seus sermões caírem no vazio, um pastor resolveu dar uma lição
inesquecível aos seus ouvintes.
Num dos cultos semanais mais concorridos, ele subiu ao púlpito com seu aparelho de
barbear, bacia, água, espuma, caneca, espelho e toalha. Nem sequer cumprimentou a igreja e,
tranquilamente, colocou água na bacia, testou a temperatura, ajeitou o espelho, pegou uma
caneca, fez espuma, passou na cara, e começou a se barbear.
Gastou vários minutos nisso, que pareceram uma eternidade para os presentes.
Ao final, quando todos esperavam que o pastor fosse fazer um desfecho maravilhoso,
fosse lhes apontar o “moral da história”, ele simplesmente enxugou o rosto com a toalha,
encerrou o culto e despediu o povo de volta para as suas casas.
Aquela semana foi atípica. O povo comentou o fato todos os dias, tentado advinhar o
significado de tudo aquilo: “-Que mensagem ele quer nos passar?”, “-Qual é o
simbolismo espiritual da água, do sabão, do barbear-se?”
Dias depois, quando ele subiu novamente àquele púlpito, a igreja estava cheia. O pastor
olhou para a congregação e disse-lhes:
– Sei que vocês querem saber o significado do que fiz aqui neste púlpito na semana
passada. Bem, eu vou lhes dizer: não há significado algum! Nenhum simbolismo.
Nenhum desfecho maravilhoso. Nenhuma mensagem. Nenhum “moral da história”.
– No entanto, se podemos tirar alguma lição disto tudo, é a seguinte: Há anos eu venho
apresentando para vocês a mensagem bíblica, mas não tenho visto nenhuma mudança em suas
vidas. Minhas mensagens têm caído no esquecimento, tão logo vocês saem do templo. Eu
gostaria que vocês comentassem meus sermões durante a semana, do mesmo modo que se
dispuseram a comentar o meu barbear nestes últimos dias, ou será que a minha barba é mais
importante para vocês que a Palavra de Deus?
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E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e
delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as
escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas – Deuteronômio 6.6-9.
AS DUAS PULGAS
Muitas instituições caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que
não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.
– Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance
de sobrevivência, quando somos percebidas pelo cachorro, é zero. É por isso que
existem muito mais moscas do que pulgas.
E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de
vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
– Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso
tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer
como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.
E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-
suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:
– Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando.
Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como
os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
– Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos,
picamos e podemos armazenar mais alimento.
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– Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a
técnica do radar. E você?
Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a
pata a torcer:
– Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?
– Quem disse que não? Pensei, sim! E fui conversar com a minha avó, que tinha a resposta na
ponta da língua.
– Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não
alcança.
MORAL: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a
GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.
Virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas
agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão
os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.
II Timóteo 4.3-4
ENROLOU-SE
Certa vez um pombo resolver se alimentar no lixo e, para sua tristeza, ao ciscar naquele
lugar impróprio, uma fita de plástico enrolou-se em uma de suas pernas e ele não conseguia mais
alçar vôos normais.
Ficou isolado no alto de um sobrado, até que se enroscou numa antena de televisão,
onde deve ter ficado um bom tempo dependurado, se batendo, sem que pudessem socorrê-
lo. Quando percebemos, ele já estava morto. Enrolou-se
É de maneira semelhante que o inimigo enlaça os nossos pés, se nos ver ciscando no lixo
do pecado.
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SOPA DA JUVENTUDE
Dois vigaristas chegam num vilarejo isolado e tranquilo, e logo constatam que ali há uma grande
quantidade de pessoas com idade avançada. Então, eles colocam em ação um golpe que já
aplicaram em outros lugares semelhantes, com sucesso e sem risco algum de serem punidos.
Alugam um salão e começam a anunciar que no sábado à noite vão fazer a Sopa da Juventude,
garantindo que todos que a tomarem ficarão mais jovens imediatamente. O preço da sopa é alto,
mas, no horário marcado, quase todos os idosos do vilarejo aparecem, alguns andando com
dificuldade ou com bengala, de muleta, de cadeira de rodas, de qualquer jeito.
Quando o último cliente entra, eles avisam que ninguém da família pode ficar no local. Fecham
as portas e começam a preparar a tão esperada Sopa da Juventude.
Fogo, panela, água, algumas verduras, tempero e um pouco de carne, “só para dar sabor”, e uns
ingredientes desconhecidos que ele trouxeram à tiracolo.
Enquanto a sopa está sendo feita, o mais falante dos malandros ressalta o tempo todo as
maravilhas que vão acontecer após a sopa ser servida, e todos ficam bastante eufóricos e
animados.
Por fim, ele diz que está faltando apenas um ingrediente. Diz também que não pode revelar de
antemão qual ingrediente é esse, mas avisa que esse ingrediente só poderá ser obtido com o
consentimento de todos, e que ninguém pode discordar, mesmo sem saber o que é.
Uma vez que todos tenham concordado, não podem mais voltar atrás.
Rapidamente, todos dizem “sim”, e o malandro revela o que é: A Sopa da Juventude tem que ser
servida na caixa craniana da pessoa mais velha do grupo, com uma porção do seu cérebro. Será o
sacrifício de um em benefício dos demais.
Após o susto inicial, o outro larápio, um homem grande, forte e mal encarado, pega uma adaga
de ritual e começa a perguntar a idade de cada um deles, olhando assustadoramente em seus
olhos.
“Milagrosamente”, a idade deles começa a diminuir. Quem tinha 90, alega que tem 70, e aponta o
seu dedo para alguém mais velho que ele. Quem tinha 80, alega que tem 60, e também aponta o
seu dedo, e assim por diante. E, sempre que preciso, os clientes abaixam de novo as suas idades,
para se livrar.
Diante do impasse, o larápio falante encerra a reunião com as seguintes palavras: “Que coisa
incrível, gente, nem será preciso tomar a sopa, vocês já estão mais jovens”.
“O que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? O que daria o
homem pelo resgate da sua alma?” – Marcos 8:36,37.
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O CORVO E A RAPOSA
Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no
bico quando passou uma raposa.
Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar
do queijo. Com esta ideia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
– Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores
maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza! Se tiver,
não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia
cantar, abriu o bico e soltou um sonoro: Cróóó!
O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
– Olhe, senhor Corvo, estou vendo que voz o senhor tem, o que não tem é inteligência!
Quem critica um homem acabará ganhando um amigo, mas quem faz elogios mentirosos
será desprezado -Provérbio 28.23
ARROGÂNCIA À BORDO
O diálogo abaixo é contado como verídico e teria sido travado no ano de 1951 entre um
navio militar estrangeiro e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral
de Newfoundland, numa noite de muita nebline.
O comandante do navio avistou uma luz em rota de colisão com ele e solicitou:
– Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.
– Nós somos um navio militar… repito, mude o seu curso. arrogância à bordo
– Recomendamos mudar o seu curso 15 graus para sul para evitar colisão.
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– Fique sabendo que o meu navio é um porta-aviões e que estou acompanhados destroyers e
fragatas.. Exigimos que vocês mudem o seu curso 15 graus ao norte, IMEDIATAMENTE.
“Abominável é ao Senhor todo arrogante de coração; é evidente que não ficará impune” –
Prov 16.5.
Havia, no alto de uma montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam quando se
tornassem grandes e adultas.
Muitos anos se passaram e, certo dia vieram os lenhadores com seus machados afiados e
cortaram as três arvores sem se preocupar se elas tinham ou não sonhos a realizar, afinal, eles
não estavam acostumados e nem entendiam de sonhos… que pena!
A Segunda, virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.
O tempo se passou e numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu
bebê, recém-nascido naquele cocho de animais e de repente, a Primeira árvore percebeu que
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Decorrido alguns anos, a Segunda árvore, agora um barco, transportava um homem que
cansado, dormia em um canto quando uma forte tempestade desabou, pondo em risco sua
segurança.
O homem se levantou e disse PAZ e num relance, a Segunda árvore percebeu que estava
transportando um autentico rei, um rei do céu e da terra.
Tempos mais tarde, numa Sexta feira, a terceira árvore se espantou quando suas vigas foram
unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela.
Sentiu-se horrível e cruel mas, no Domingo seguinte, compreendeu que aquele homem se
sacrificara para a salvação da humanidade e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de
seu Filho, sempre que olhassem para ela.
As árvores tiveram sonhos e desejos, mas jamais imaginaram que sua realização se desse de
forma tão infinitamente maior.
PEDRAS NO CAMINHO
Durante uma noite escura um homem caminhava desolado pela praia e pensava assim:
Ah!
Neste momento tropeçou numa sacolinha cheia de pedras e passou a joga-las, uma a uma, no
mar a cada vez que dizia com raiva:
Prosseguiu até que a sacolinha ficou com uma só pedrinha e esta ele acabou guardando.
Ao chegar a casa ele percebeu que aquela pedra era um diamante muito valioso.
Pensando nos outros que havia jogado fora voltou desesperado até a praia e ficou a noite inteira
tentando recuperar o tesouro perdido, mas não conseguiu achar nenhum dos que atirou no mar.
Restou a ele apenas uma pequena parte de tudo que sempre sonhou.
Quantos de nós vivemos jogando fora nossos preciosos tesouros por sonharmos com aquilo que
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A felicidade está muito próxima de cada um de nós, se déssemos valor a cada pedrinha que
conquistamos na caminhada, quantas coisas maravilhosas já teríamos!
Pense Nisso
Um dia um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar ao seu pasto.
Sendo animal irracional ele abriu uma tortuosa trilha cheia de curva, subindo e descendo
colinas.
No dia seguinte outro animal que passava por ali usou a mesma trilha torta para atravessar a
floresta.
Depois foi a vez do carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela
trilha torta.
Mais tarde os homens começaram a usar este caminho, entravam e saiam, viravam a direita, a
esquerda reclamando, até com um pouco de razão, mas não faziam nada para mudar a trilha.
Depois de tanto uso a trilha acabou virando estradinha, onde os pobres animais se cansavam sob
cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas a distância que poderia ser vencida
em no máximo uma hora.
Os homens têm a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por outros, muitas vezes
inexperientes e se esforçam a repetir o que os outros já fizeram.
Vamos mudar de caminho?
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