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A sociedade feudal era composta por duas classes sociais básicas: senhores e servos.

A
estrutura social praticamente não permitia mobilidade, sendo portanto que a condição de um
indivíduo era determinada pelo nascimento, ou seja, quem nasce servo será sempre servo.
Utilizando os conceitos predominantes hoje, podemos dizer que, o trabalho, o esforço, a
competência e etc, eram características que não podiam alterar a condição social de um
homem.
O senhor era o proprietário dos meios de produção, enquanto os servos representavam a
grande massa de camponeses que produziam a riqueza social. Porém podiam existir outras
situações: a mais importante era o clérigo. Afinal o clero é uma classe social ou não?
O clero possuía grande importância no mundo feudal, cumprindo um papel específico em
termos de religião, de formação social, moral e ideológica. No entanto esse papel do clero é
definido pela hierarquia da Igreja, quer dizer, pelo Alto Clero, que por sua vez é formado por
membros da nobreza feudal. Originariamente o clero não é uma classe social, pois seus
membros ou são de origem senhorial (alto clero) ou servil (baixo clero).
A maioria dos livros de história retrata a divisão desta sociedade segundo as palavras do Bispo
Adalberon de Laon: “na sociedade alguns rezam, outros guerreiam e outros trabalham, onde
todos formam um conjunto inseparável e o trabalho de uns permite o trabalho dos outros dois e
cada qual por sua vez presta seu apoio aos outros” Para o bispo, o conjunto de servos é “uma
raça de infelizes que nada podem obter sem sofrimento”. Percebe-se o discurso da Igreja como
uma tentativa de interpretar a situação social e ao mesmo tempo justifica-la, preservando-a.
Nesta sociedade, cada camada tem sua função e portanto deve obedece-la como vontade
divina.

Igreja Católica
Em meio à desorganização administrativa, econômica e social produzida pelas
invasões germânicas e ao esfacelamento do Império Romano, praticamente apenas a
Igreja Católica, com sede em Roma, conseguiu manter-se como instituição.
Consolidando sua estrutura religiosa, a Igreja foi difundindo o cristianismo
entre os povos bárbaros, enquanto preservava muitos elementos da cultura greco-
romana.
Valendo-se de sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a exercer
importante papel em diversos setores da vida medieval, servindo como instrumento de
unificação, diante da fragmentação política da sociedade feudal.

Mundo e Mosteiros
Os sacerdotes da Igreja dividiam-se em duas grandes categorias: clero secular
(aqueles que viviam no mundo fora dos mosteiros), hierarquizado em padres, bispos,
arcebispos etc., e clero regular (aqueles que viviam nos mosteiros), que obedecia às
regras de sua ordem religiosa: veneditinos, franciscanos, dominicanos, carmelitas e
agostinianos.
No ponto mais alto da hierarquia eclesiática estava o papa, bispo de Roma,
considerado sucessor do apóstolo Pedro. Nem sempre a autoridade do papa era aceitar
por todos os membros da Igreja, mas em fins do século VI ela acabou se firmando,
devido, em grande parte, à atuação do papa Gregório Magno.

O Poder Temporal da Igreja


Além da autoridade religiosa, o papa contava também com o poder temporal da
Igreja, istoé, o poder advindo da riqueza que acumulara com as grandes doações de
terras feitas pelos fiéis em troca da possível recompensa do céu.
Calcula-se que a Igreja Católica tenha chegado a controlar um terço das terras
cultiváveis da Europa Ocidental. Era, portanto, uma grande "senhora feudal" numa
época em que a terra constituía a base de riqueza da sociedade.
O papa, desde 756, era o administrador político do Patrimônio de São Pedro, o
Estado da Igreja, constituído por um território italiano doado pelo rei Pepino, dos
francos.
O poder temporal da Igreja levou o papa a envolver-se em diversos conflitos
políticos com monarquias medievais. Exemplo marcante desses conflitos é a Questão da
Investiduras, no século XI, quando se chocaram o papa Gregório VII e o imperador do
Sacro Império Romano Germânico, Henrique IV.

A Questão das Investiduras e o Movimento Reformista


A Questão das Investiduras refere-se ao problema de a quem caberia o direito de
nomear sacerdotes para os cargos eclesiásticos, ao papa ou ao imperador.
As raízes desse conflito remontam a meados do século X, quando o imperador
Oto I, do Sacro Império Romano Germânico, iniciou um processo de intervenção
política nos assuntos da Igreja a fim de fortalecer seus poderes. Fundou bispados e
abadias, nomeou seus titulares e, em troca da proteção que concedia ao Estado da Igreja,
passou a exercer total controle sobre as ações do papa.
Durante esse período, a Igreja foi contaminada por um clima crescente de
corrupção, afastando-se de sua missão religiosa e, com isso, perdendo sua autoridade
espiritual. As investiduras (nomeações) feitas pelo imperador só visavam os interesses
locais. Os bispos e os padres nomeados colocavam o compromisso assumindo com o
soberano acima da fidelidade ao papa.
No século XI surgiu um movimento reformista, visando recuperar a autoridade
moral da Igreja, liderado pela Ordem Religiosa de Cluny. Os ideais dos monges de
Cluny foram ganhando força dentro da Igreja, culminando com a eleição, em 1073, do
papa Gregório VII, antigo monge daquela ordem reformista.
Eleito papa, Gregório VII tomou uma série de medidas que julgou necessárias
para recuperar a moral da Igreja. Instituiu o celibato dos sacerdotes (proibição de
casamento), em 1074, e poribiu que o imperador investisse sacerdotes em cargos
eclesiásticos, em 1075. Henrique IV, imperador do Sacro Império, reagiu furiosamente à
atitude do papa e considerou-o deposto. Gregório VII, em resposta, excomungou
Henrique IV. Desenvolveu-se, então, um conflito aberto entre o poder temporal do
imperador e o poder espiritual do papa.
Esse conflito foi resolvido somente em 1122, pela Concordata de Worms,
assinada pelo papa Calixto III e pelo imperador Henrique V. Adotou-se uma solução de
meio termo: caberia ao papa a investidura espiritual dos bispos (representada pelo
báculo), isto é, antes de assumir a posse da terra de um bispado, o bispo deveria jurar
fidelidade ao impérador.

Tribunais da Inquisição
Nos diversos países cristãos, nem sempre a fé popular manifestava-se nos termos
exatos pretendidos pela doutrina católica. Havia uma série de doutrinas, crenças e
supertições, denominadas heresias, que se chocavam com os dogmas da Igreja.
Para combater essas heresias, o papa Gregório IX criou, em 1231, os tribunais da
Inquisição, cuja missão era descobrir e julgar os heréticos. Os condenados pela
inquisição eram entregues às autoridades administrativas do Estado, que se
encarregavam da execução das sentenças. As penas aplicadas a cada caso iam desde a
confiscação de bens até a morte em fogueiras.

As Fases do Processo
O processo inquisitorial cumpria basicamente as seguintes etapas: o tempo de
graça, o interrogatório e a sentença.

Tempo de Graça
Ao chegar às aldeias e às cidades, os inquisidores solicitavam a todos os
acusados de heresia que se apresentassem espontaneamente aos juízes. Era então
estabelecido o tempo de graça, que poderia ser de 15 dias a um mês.
O herético que se apresentasse, durante esse período, para confessar seu erro era
tratado com certa misericórdia, recebendo geralmente penas leves, a critério do juiz.
Terminando o tempo de graça, porém, os juízes do tribunal tornavam-se implacáveis,
perseguindo duramente os suspeitos.

Interrogatório
Perante o tribunal, os acusados de heresia eram longamente interrogados pelos
os juízes, que faziam de tudo para que o réu confessasse o crime. Caso o réu se
recusasse a confessar, podia ser submetido a diversas formas de violência e tortura,
como chicotadas, queimaduras com brasas etc.
O manual dos inquisidores, espécie de guia prático do ofício inquisitorial, escrito
em 1376 pelo dominicano espanhol Nicolau Eymerich (depois revisto e atualizado, em
1578, por Francisco de La Penã), diz que:

A finalidade da tortura é obrigar o suspeito a confessar a culpa que cala. Pode-se


qualificar de sanguinários todos esses juízes de hoje, que recorrem tão facilmente à
tortura, sem tentar, através de outros meios, completar a investigação. Esses juízes
sanguinários impõem torturas a tal ponto que matam os réus, ou os deixam com
membros fraturados, doentes sempre.
O inquisidor deve ter em mente que: o acusado deve ser torturado de tal forma
que sai saudável para ser liberado ou para ser executado.

Setença
Arrancada a confissão do réu, os inquisitores proferiam a sentença em uma
sessão pública denominada sermão geral. As sentenças previam três tipos básicos de
penas: confiscação de bens, prisão e morte.
A maioria dos condenados à morte eram queimados vivos numa grande fogueira.
Somente a alguns permitia-se o estrangulamento antes de serem lançados ao fogo.
A defesa dos interesses das classes dominantes
A ação dos tribunais da Inquisição estendeu-se por vários reinos cristão: Itália,
França, Alemanha, Portugal e, especialmente, Espanha. Nesse último país, a Inquisição
penetrou profundamente na vida social, possuindo uma gigantesca burocracia pública
com cerca de vinte e cinco mil funcionários a serviço do movimento inquisitorial.
Pressionada pelas monarquias católicas, a Inquisição desempenhou um papel
político e social, freando os movimentos contrários às classes dominantes e, dessa
maneira, ultrapassando sua finalidade declarada de proceder ao mero combate às
heresias religiosas

Cruzadas
Atendendo ao apelo do papa Urbano II, em 1095, foram organizadas na Europa
expedições militares conhecidas como cruzadas, cujo objetivo oficial era conquistar os
lugares sagrados do cristianismo (Jerusalém, por exemplo) que estavam em poder dos
muçulmanos.
Entretanto, além da questão religiosa, outras causas motivaram as cruzadas: a
mentalidade guerreira da nobreza feudal, canalizada pela Igreja contra inimigos
externos do cristianismo (os muçulmanos); e o interesse econômico de dominar
importantes cidades comerciais do Oriente.
De 1096 a 1270, a cristandade européia organizou oito cruzadas, tendo como
bandeira promover guerra santa contra os infiéis muçulmanos.

As Conseqüências
As principais conseqüências do período das cruzadas foram:
Empobrecimento dos senhores feudais, que tiveram suas economias arrasadas
com os esforços despendidos nas guerras;
Fortalecimento do poder real, à medida que os senhores feudais perdiam suas
forças;
Reabertura do Mediterrâneo e conseqüente desenvolvimento do intercâmbio
comercial entre a Europa e Oriente;
Ampliação do universo cultural europeu, promovida pelo contato com os povos
orientais.

Durante a Idade Média dentro das estruturas existentes na política, na economia


e na sociedade teve-se a predominância do feudalismo (este pode ser chamado por
modo de produção) que venho para substituir o chamado escravismo greco-romano. E
dentro do feudalismo destacaram-se algumas práticas feudais, dentre elas temos a
suserania.
Os famosos senhores feudais ligavam-se consigo de modo que travavam
relações de suserania e vassalagem (o suserano oferecia terras à proteção de um vassalo,
e este as recebia estando na obrigação de cuidá-las e de auxiliar ao seu suserano em
guerras e pagamento de impostos). Mas, a concessão poderia ser também de exploração
de direitos de pedágio em pontes ou estradas.
Para marcar essa relação de dependência, se realizava uma cerimônia, um
processo denominado por homenagem (o que seria um juramento de fidelidade existente
entre o suserano e vassalo – o senhor que receberia o beneficio, realizaria este
juramento na presença dos evangelhos). E era assim que, se fazia um suserano, somente
quando o senhor confiava ao vassalo uma parte de suas terras, para que assim formasse
o seu próprio feudo. É importante salientar que, essa prática suserana era realizada de
forma hereditária. Um suserano poderia conter vários vassalos, e todo vassalo de forma
que diversos senhores feudais e nobres guerreiros de uma assentada região, assumiam
uma obrigação mútua de defesa. No mais, todo esse processo pode ser simplesmente
compreendido como um procedimento de relações de vinculação pessoal e de
obrigações recíprocas.

Dessa maneira, os componentes da nobreza relacionavam-se entre si por meio de uma


estrutura hierárquica. Como podemos observar logo abaixo, na base hierárquica
encontravam-se os cavaleiros, acima deles, ficavam os barões, que tinham como seus
suseranos os duques, condes e marqueses. E por fim, ao topo da hierarquia feudal
situava o rei, que possuía direitos sobre seus vassalos.

E caso houvesse necessidade, o suserano acabava dando proteção militar ao vassalo.


Além disso, a Igreja mantinha também relações de suserania e vassalagem, pois de
forma direta ou indireta cava por apoiar todas aquelas práticas devido aos interesses
almejados.

Com o passar do tempo, em meio a um progresso que se desencadeou através de


relações dependentes e leais entre senhores, passou a surgir reis vassalos de outros
suseranos. Como existia um fragmento entre os poderes, fazia-se então necessário, que
as relações existentes entre a suserania e a vassalagem garantissem coerência diminuta
entre os dominadores, e que isso, pudesse subverter a ordem.

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