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Publicações Privativas
2º Módulo
Preleções Primeiro Grau
Neofitado
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PRELEÇÕES DO PRIMEIRO GRAU
CERTIFICADO DE AUTENTICIDADE
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INTRODUÇÃO A ALTA MAGIA
INTRODUÇÃO
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A magia é um processo. Nos tempos antigos não havia di-
ferença entre magia, ciência, religião e arte. A magia mo-
derna é considerada um refinamento da magia medieval
(práticas esotéricas formuladas na Europa durante a antigui-
dade e a renascença). Para o magista medieval, magia in-
cluía a arte da alquimia, astrologia e matemática, mas a ên-
fase mais intrigante se dava sobre o tráfego com entidades
de outros planos de existência. Os grimórios da época con-
cerniam, em grande parte, na interação entre o magista e o
mundo dos espíritos – um mundo invisível povoado por hor-
das de entidades espirituais: arcanjos, anjos, entidades pla-
netárias, elementais e demônios.
O diário mágico
24 de agosto.
Hora: 5:42-5:59 da manhã (horário de início e tér-
mino).
Local: em casa.
Pratica escolhida: meditação (nome da técnica me-
ditativa).
Mantra: aumgn.
Leitura para meditação: Grimório.
Tempo: nublado e chuvoso.
Fase da lua: Crescente.
Lua em: Virgem (posição da lua em relação aos sig-
nos que muda a cada 2 dias).
Estado de espírito: descansado, calmo.
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Descrição da prática: Tive problemas no início da
meditação (vários pensamentos interferindo); du-
rante a entoação do mantra senti vibrações ao redor
do corpo. Durante a respiração, os pensamentos se
acalmaram. Ao final, sensação de paz e bem e estar.
O diário onírico
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começou a tomar proporções malíferas quando começou a
afetar seu relacionamento com a esposa, filhos e o trabalho.
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A arte da Alta Magia é por natureza diferente da assim cha-
mada «magia primitiva» como a Feitiçaria, Wicca, Vodu, Bru-
xaria etc. A palavra «primitiva», neste contexto, não serve
para insultar os aderentes dessas tradições. Aqui a palavra
apenas quer dizer «outros tipos» de sistemas e nada mais.
São tradições mais simples, que exigem menos, mas provi-
das de eficiência.
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os dias. Como resultado, descobrirá mais sobre sua natu-
reza e sobre quem você sempre foi. Desenvolverá diferentes
percepções sobre si mesmo e seus relacionamentos no e
com o mundo. Este ritual irá lhe afetar de maneira positiva,
mas de uma forma muito sutil.
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Quanto mais você o pratica, mais se sentirá protegido e em
paz.
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Exatamente por isso os rituais devem ser feitos na penum-
bra da luz de velas. Além do fato da corrente de energia elé-
trica liberar um campo magnético que interfere na manifes-
tação das formas astrais, existe o fator do relaxamento no
estado mental e da diminuição da temperatura corporal pro-
porcionado pela escuridão que ativa a liberação de melato-
nina pela glândula pineal levando gradualmente ao estado
delta, ou seja, entre a vigília e o sono.
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O altar deve conter um símbolo para cada um desses ele-
mentos. Caso não seja possível, então é melhor não ter ne-
nhum deles. Não deve haver desequilíbrio na representação
dos elementos ou das armas mágicas. Se você possui essas
armas mágicas, as disponha sobre o altar da seguinte ma-
neira: a Adaga ou Espada (Ar) no Leste, a Baqueta (Fogo)
no Sul, o Cálice (Água) no Oeste e o Pantáculo (Terra) no
Norte. Quando as armas mágicas não estão sendo usadas,
elas devem ser envoltas em um pedaço de seda ou algodão:
a Baqueta em vermelho, o Cálice em azul, a Adaga em ama-
relo e o Pantáculo em preto. Lojas esotéricas de magistas
prestidigitadores possuem esse material em várias cores e
tamanhos.
Você pode desejar utilizar um sino. Ele pode ser usado para
marcar o início e o fim do ritual, bem como marcar as etapas
de uma operação mais complexa. O sino não precisa ser
grande, mas de um tamanho moderado para que possa ficar
sobre o altar sem causar desarmonia com as outras armas
mágicas. Existem sinos feitos de inúmeros metais. É prefe-
rível sinos feitos de electrum magicum, uma liga formada pe-
los sete metais básicos, conectados aos planetas: prata
(Lua), mercúrio (Mercúrio), cobre (Vênus), ouro (Sol), ferro
(Marte), estanho (Júpiter) e chumbo (Saturno). Sinos de
bronze vendidos em casas de artefatos e decoração indiana
também são uma boa opção.
Traçando o Pentagrama
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6. Finalize traçando uma linha ereta até o ponto onde co-
meçou.
Invocando
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Na versão invocando, o traçado continua o mesmo, mas se
altera o sentido. Se banindo nós dispersamos energias inde-
sejáveis, invocando nós trazemos para a atmosfera de
nossa psique as forças invocadas durante o ritual. Neste
caso, comece com a mão direita em figa ou com a Baqueta
na mão.
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A Preparação para o ritual: Antes de começar o Ritual Menor
do Pentagrama, você pode querer tomar um banho de puri-
ficação. Este tipo de banho não serve para limpar a sujeira
de sua pele apenas. Sua intenção é tirar toda negatividade
promovida pelas preocupações do dia-a-dia. Ele atua não
apenas no nível físico, mas emocional, mental e espiritual.
Comece tomando um banho energético (quente-frio). Com a
água morna, prepare dois banhos em baldes distintos. No
primeiro, dissolva uma boa quantidade de sal grosso. Se de-
sejar, pode consagrar com um encantamento essa água sa-
lina a alguma energia de limpeza. Se não souber, não tem
problema. O sal é um agente mágico que atua por si mesmo,
quer dizer, você não precisa encantá-lo ou consagrá-lo para
que ele atue limpando o ambiente ou o seu corpo. No se-
gundo balde, você pode macerar ervas de limpeza e adicio-
nar algumas gotas de óleos essenciais, também para lim-
peza. No decorrer do curso, vamos tocar nesse assunto com
detalhes.
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sobre o altar. Se você tem essa disponibilidade, deixe o am-
biente iluminado apenas por luz de velas. Acenda um in-
censo que lhe agrade para iniciar o ritual.
A Cruz Qabalística
Levante-se da cadeira.
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Visualize seu campo áurico se ampliando. Você se vê cada
vez maior, até ficar mais alto que o teto da sala onde se en-
contra.
Embora você esteja bem maior que a Terra, seus pés estão
firmes no chão. Seu corpo está estável, firme.
Essa esfera brilha mais que dez mil sóis e ainda continua
sendo uma chispa pequenina do divino
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Com a ponta da Adaga, traga a esfera brilhante exatamente
no ponto entre as sobrancelhas, o brumandhya.
Visualize a esfera brilhante preencher sua cabeça completa-
mente com seu brilho.
Vibre o nome divino: ah-TAH (ênfase tônica na sílaba em
negrito).
Visualize a esfera descendo em uma linha ereta, deixando
um rastro de luz, na medida em que traz a ponta da Adaga
(ou os dedos) até a região da virilha. Visua-lize a esfera to-
cando o chão e além, levando com ela o rastro de luz até o
centro da Terra.
Nesse momento vibre o nome divino: mal-KOOT.
Agora, leve a ponta da Adaga até seu ombro direito. Na me-
dida em que projeta a Adaga no ombro, visualize a esfera e
seu rastro de luz voltando até seu coração, para cima, e indo
até o ombro direito.
Visualize o rastro de luz tocando as bordas do universo e
além.
Vibre o nome divino: veh-G’boo-RAH.
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Agora, leve a ponta da Adaga até o ombro esquerdo, visua-
lizando a esfera e seu rastro junto com o traçado.
Visualize o rastro de luz tocando as bordas do universo e
além.
Vibre o nome divino: veh-G’doo-LAH.
Leve a adaga até o centro do peito, na altura do coração,
com a lâmina para cima. Cruze os dedos das mãos no cabo
da Adaga. Caso esteja utilizando os dedos, cruze os braços
sobre o peito. Braço direito por cima do esquerdo. A mão
direita em figa e a esquerda com os dedos indicador e médio
para fora.
A esfera de luz acompanha seu movimento. Visualize a es-
fera em suas mãos.
Vibre o nome divino: leh-Oh-LAHM, ah-MEM.
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Aleister Crowley executando o
Sinal do Entrante
1. Ritual de Relaxamento.
2. Ritual Menor do Pentagrama.
3. Ritual Qabalístico de Contemplação.
1.1 (b) toque o centro do seu peito e depois vibre "ta Sute-
nit" (foneticamente: "TAH SU-TEN-IT"), o que significa
"o Reino";
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mova diretamente para o ponto direito da linha ” finalizando
a figura)
Ou um Udjat
:
(Olho de Hórus: de acordo com Israel Regardie, simboliza
saúde, totalidade, proteção e bem estar geral, e para dese-
nhar no ar estenda a mão direita em figa (ou com a adaga
ou espada) e “comece no ponto esquerdo da linha da so-
brancelha e trace no sentido horário. Depois, trace o esboço
do próprio olho, começando do lado esquerdo e procedendo
sentido horário ao redor da pupila, e de volta ao redor da
parte inferior da pálpebra, terminando no lado esquerdo do
olho perto do ponto de partida. Então, trace a linha mais
baixa da figura começando do ponto direito e traçando em
direção a esquerda")
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Vibrando, como você aprendeu: "Nudjeru Yebeta" (fonetica-
mente:" NUD-JEH-RU YEH-BEH-TAH, significando: "Di-
vindades do leste”,
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1.3 Invocações das Deidades
2.1 (c) toque o ombro direito e depois vibre "ta Sachem" (fo-
neticamente: "TAH SAHK-HEM"), o que significa "o poder
divino";
2.1 (e) junte suas mãos no centro do seu peito e depois vibre
"ta Taui en Hah" (foneticamente: "TAH TOW-EE-EN-
HAH"), o que significa " Do mundo, para sempre".
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Toque o centro do sigilo e simultaneamente vibre
"MU" (que significa água) ;
2.2 (c) De frente para o Sul,
- Desenhe o sigilio, vibrando, como você faz: "Suten Baraka
Resu" (foneticamente: " SOO-TEN BA-RAH-KA REH-SU
", o que significa, "Divindades do Sul"
- toque o centro do sigilo e simultaneamente vibre
"ASH" (que significa Ar).
2.2 (d) De frente para o Leste,
- Desenhe o sigilo, vibrando, como você faz "Suten Baraka
Yebeta" (foneticamente: "SOO-TEN BA-RAH-KA YEH-
BEH-TAH", o que significa "Divindades do Leste",
- toque o centro do sigilo e simultaneamente vibre “(NEF)"
(que significa Ar);
2.2 (e) De frente para o leste completando o círculo e retor-
nando ao centro. Se quiser ter certeza da proteção, deverá
então repetir o sigilo, pensando nisso como "bloqueio" do
círculo.
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HAFEZ EZRAH HEKA! Que significa “sob a proteção e au-
xílio do poder do espírito”.
Repita a última linha três vezes, e/ou se possível grave no
chão três vezes.
Sobre o Heka
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