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O concurso de pessoas é o
cometimento da infração penal por mais de um pessoa
c) teoria dualista: segundo tal teoria, quando houver mais de um agente, com
diversidades de conduta, provocando-se um resultado, deve-se separar os
coautores e partícipes, sendo que cada "grupo" responderá por um delito.
a) teoria formal: de acordo com a teoria formal, autor é o agente que pratica a
figura típica descrita no tipo penal, e partícipe é aquele que comete ações não
contidas no tipo, respondendo apenas pelo auxílio que prestou (entendimento
majoritário). Exemplo: o agente que furta os bens de uma pessoa, incorre nas
penas do art. 155 do CP, enquanto aquele que o aguarda com o carro para
ajudá-lo a fugir, responderá apenas pela colaboração.
b) teoria normativa: aqui o autor é o agente que, além de praticar a figura típica,
comanda a ação dos demais ("autor executor" e "autor intelectual"). Já o
partícipe é aquele colabora para a prática da conduta delitiva, mas sem realizar
a figura típica descrita, e sem ter controle das ações dos demais. Assim, aquele
que planeja o delito e aquele que o executa são coautores.