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FANOR DEVRY

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

KELVIN CASTRO LACERDA

PROJETO DE OSCILAÇÕES E VIBRAÇÕES

FORTALEZA

2017
Sumário

Introdução............................................................................................................. 1
1 Onda harmônica ................................................................................................. 2
2 Velocidade e pulso............................................................................................... 5
2.1 Pulso .......................................................................................................................5
2.2 Velocidade .............................................................................................................6
3 Equação da onda em uma corda ....................................................................... 7
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 15
ANEXO A .......................................................................................................................16
ANEXO B........................................................................................................................17
ANEXO C .......................................................................................................................18
Introdução
Uma onda é qualquer sinal que se transmite de um ponto a outro de um meio,
com velocidade definida. Em seu sentido bem amplo, é uma perturbação oscilante de
grandeza física no espaço e periódica no tempo.
Existem vários tipos de natureza de ondas, como as ondas mecânicas, as quais
propagam-se somente em meios materiais e são governadas pelas leis de Newton, como
exemplos: ondas oceânicas de superfície, existem as ondas eletromagnéticas, a qual é
resultante da combinação de um campo elétrico com um campo magnético, existem
também, as ondas de matéria, as quais são associadas a elétrons, prótons e outras
partículas elementares.
Contudo, podemos caracterizar uma onda pela sua direção de vibração ou
propagação, como as ondas transversais, cuja vibração é perpendicular a direção de
propagação da onda ou longitudinais, cuja vibração ocorre na mesma direção do
movimento. Temos as ondas unidimensionais, que se propagam numa só direção a
exemplo de ondas em cordas, e existem as bidimensionais, que se propagam num plano,
como as ondas na superfície de um lago, e as tridimensionais, que se propagam em
todas as direções, como as ondas sonoras.
Estudar o conceito de ondas e suas propriedades é muito importante, pois no
meio em que vivemos, estamos em constante exposição aos vários tipos de onda,
algumas podendo ser prejudiciais à saúde, fazendo-se a necessidade de um estudo
aprofundado para que consigamos “diminuí-las” em níveis aceitáveis. Outras
beneficiam, como os sinais de rádio, wifi, rádio, TV. Existem também aquelas que
ajudam a manter a atenção, e na liberação de endorfina. Por isso o estudo de ondas faz-
se necessário, uma vez que vivemos cada vez mais atrelados aos meios de perturbações,
sejam eles benéficos ou maléficos.
Portanto, este trabalho visa informar, de forma numérica, dados que possam
auxiliar no entendimento dos comportamentos de algumas ondas bem conhecidas,
como o comprimento, número de ondas e fatores que interferem no comportamento
destas, como a velocidade de propagação, fase inicial, posição e velocidade.

1
1 Ondas harmônicas
Dada a função de uma onda harmônica:
y ( x, t )  A cos( kx  kvt   )

Percebe-se que esta é uma função com um termo periódico. Podemos tirar do
argumento parâmetros que podem alterar a forma com que a velocidade se propaga, a
distância entre os picos de onda, o número de ondas de um determinado ciclo e
frequência.
Ao mudar os valores de k na função, verificamos que quanto maior o k , maior
será o número de ondas em um determinado ciclo, uma vez que este está relacionado
à uma frequência natural.

𝑥(0: 0.01: 1), 𝑣 = 20, 𝑡 = 3, 𝛿 = 0 𝑒 𝐴 = 3

2
Ao mudar o parâmetro x, estamos mudando os pontos no espaço onde a onda
toca, referente a um instante de tempo. Podemos visualizar que a onda em azul é um
tamanho onde o último ponto do espaço é 2 metros. A onda em vermelho engloba a
onda em azul, com 1 metro à mais de tamanho, ou seja, o último ponto do espaço é em
3 metros e, ao final, a onda de cor preta que engloba as duas demais e seu último ponto
do espaço é em 4 metros, isto em uma análise de onda em uma dimensão.

𝑣 = 20, 𝑡 = 3, 𝛿 = 0, 𝐴 = 3 𝑒 𝑘 = 20

Ao variar a velocidade, a frequência irá mudar e dependendo disto, quanto maior


a frequência menor será o comprimento de onda e vice-versa.

𝑥(0: 0.01: 1), 𝑘 = (2𝜋𝑓/𝑣), 𝑡 = 3, 𝛿 = 0 𝑒 𝐴 = 3

3
Ao mudar t, estaremos mudando os instantes de tempo onde a(s) coordenada(s)
associadas aos pontos do espaço tocam.

𝑣 = 20, 𝛿 = 0, 𝐴 = 3, 𝑘 = 20 𝑒 𝑥(0: 0.01: 1)

Ao mudar  , estaremos mudando a fase da propagação da onda.

𝑣 = 20, 𝑡 = 4, 𝐴 = 3, 𝑘 = 20 𝑒 𝑥(0: 0.01: 1)

4
2 Velocidade e pulso
Uma onda, em um conceito bem amplo, será sempre descrita em sua evolução
espaço-temporal, por meio de funções com características especiais, com até quatro e
no mínimo duas variáveis; de forma que podemos descrever ondas muito simples com
duas variáveis f ( x, t ) as quais são chamadas de ondas unidimensionais, ou seja, que se
propagam em uma dimensão.
Uma vez adotado a origem de um referencial, x será uma coordenada associada
à um ponto do espaço. Ou seja, o que faremos para descrever ondas, será fazer o uso
da extensão do conceito e funções de uma variável para duas variáveis ou mais (até
quatro). Estas variáveis, x, y e z são as coordenadas de um ponto do espaço e t, será o
tempo. Assim, entende-se que é a evolução de algo, à medida que o tempo passa.
Muitas destas funções serão vetoriais, como num campo elétrico variando com
os pontos do espaço e do tempo, ou numa onda tridimensional.

E ( x, y , z , t )

Outras poderão ser funções complexas, como nas ondas de matéria.


 ( x, y , z , t )

2.1 Pulso
Considerando a propagação de uma onda em uma corda fixada aos extremos, ao

longo do eixo x, com uma velocidade v .

Onde teremos:
f ( x, t )  f ( x  vt)

Sabendo que o ponto de pico de uma dada função semelhante ao pulso, terá
uma dada equação x  vt  0 , esta equação nos diz que a posição associada ao máximo
(pico), terá sempre valores positivos (à direita) à medida que o tempo passa.

5
Se considerarmos um pulso de uma onda se propagando à esquerda, teremos
uma função:
g ( x, t )  g ( x  vt)

Assim, considerando o pulso no ponto de pico, teremos:

x  vt  0
Nos dando uma solução mais geral possível, para dois pulsos:
y ( x, t )  f ( x  vt)  g ( x  vt)

2.2 Velocidade
A partir do que foi considerado anteriormente sobre a corda fixa aos extremos,
podemos observar que esta corda está submetida à um par de forças, que seriam as
tensões. E considerando que esta corda é caracterizada por uma densidade linear de
massa  obteremos a velocidade de propagação da onda nesta corda. Que será:

T
v

Verificamos que a velocidade depende de algumas características da corda, que


é o quanto de massa por unidade de comprimento tem essa corda, e também a tensão
a qual ela está submetida. Sabendo disto, podemos, por assim dizer, que qualquer que
seja o tipo de onda que seja produzida nesta corda, elas se propagarão com a mesma
velocidade.

6
3 Equação da onda em uma corda
Ao pegarmos um segmento muito pequeno da corda, teremos uma massa muito
pequena( m ). Supondo que no início deste seguimento possua uma coordenada x e
que esta termina em um ponto cuja coordenada é x  x , e que neste pequeno
elemento da corda, atuam duas tensões, teremos de acordo com as Leis de Newton:
  
TD  TE  a.m

Tendo em vista que os ângulos, formado por essas tensões são muito pequenos,
faremos uma aproximação onde:

cos D  1

sin  D   D
sin   tg
 D D

Podemos agora, escrever uma equação para a componente y e uma para


componente x, que resulta:

TDX  T cos  D  T
TEX  T

Podemos concluir que nesta aproximação, não se leva em conta o movimento da


 
corda ao longo do eixo x, pois nesse eixo, a soma da componente x de TD e TE é zero.
Ou seja, não se leva em consideração uma possível aceleração no seguimento da corda
em relação ao eixo x, apenas ao longo do eixo y.
Ao escrever a equação para a componente y, teremos:

TDY  T sin  D
TEY  T sin  E

Cuja soma nos dá:


  
TD  TE  a.m
2 y
T sin  D  T sin  E  2 .m
t
 y
2
T .tg D  T .tg E  2 .m
t

7
Sabendo que ao traçarmos uma tangente em um ponto de uma curva qualquer,
obtemos um ângulo  que se dá pela tangente da curva e uma reta horizontal paralela
ao eixo x, em um gráfico cujos eixos coordenados são x e y:

dy
tg 
dx x  x0

Assim, podemos fazer a seguinte substituição para a inclinação em x  x e x :

y y 2 y
T T  m
x x  x x x t 2

 y y  2 y
T     2 m
 x x  x x x t

Ao expandir uma função f ( x  x) , teremos a seguinte expressão:

df
f ( x  x)  f ( x)  .x  ....
dx x

Poderíamos escrever mais termos da expansão, mas como x é suficientemente


muito pequeno, a expansão dos demais termos não faz-se necessário.
y
Substituindo a função f por :
x

df
f ( x  x)  f ( x)  .x
dx x

y y 2 y
( x  x, t )  ( x, t )  2 ( x, t ).x
x x x
Assim, obtemos:

 y y  2 y   2 y
T    2 x   2 m
 x x x  t
 2 y m  2 y
T 
x x t 2
m
onde é a densidade linear  .
x

8
2 y 2 y
T  2
x t
Assim, resultando na seguinte equação diferencial, cuja solução nos dá a equação da
onda em uma corda:

2 y    2 y
  0
dx 2  T  t 2

T
Como já calculado anteriormente, sabemos que v  , portanto:

2 y 1 2 y
 0
dx 2 v 2 t 2
Para a solução, faremos uma separação de variáveis, obtendo:
y   ( x)  (t )
y  ( x)
  (t )
x x
 2 y  2 ( x)
  (t )
x 2 x 2
 2 y  2  (t )
  ( x)
t 2 t 2
De tal modo que podemos reescrever a equação:

2 y 1 2 y  2 ( x ) 1  2  (t )
   (t ) 
x 2 v 2 t 2 x 2 v 2 t 2

 2 ( x ) 1 1 1  2  (t )
  C 2
x  ( x) v  (t ) t
2 2 2

Portanto:

  2 ( x )  2 ( x )
   ( x).C  2
 C 2 ( x )  0
x 2
x 2
 2
   (t )    (t ).v 2 .C 2    (t )  C 2 v 2  (t )  0
2

 t 2 t 2

Cujas as soluções obtidas são:


 ( x)  A cos(cx)  B sin( cx)
 (t )  C cos(cvt)  D sin( cvt)

9
Compreendendo que:

 ( x)  A cos(cx)  B sin( cx)   ( x)  A cos(cx   )



 ( x)  C cos(cvt)  D sin( cvt)   ( x)  B cos(cvt   )
Alcançamos a solução geral:
y ( x, t )   ( x)  (t )
y ( x, t )   cos(cx   ) cos(cvt   )
onde :
c  [m 1 ]  k
1
cv  [ ]  
s
Assim,
y ( x, t )   cos( kx   ) cos(t   )

Observando que esta é uma solução bem geral, podemos definir para ela uma
condição de contorno em que uma onda gerada em uma corda de comprimento L fixada
nos extremos y (0, t )  0 e y ( L, t )  0 e pulso inicial do tipo y ( x,0)  A sin kx .

Portanto:

 y(0, t )  0

 y( L, t )  0
 y( x,0)  A sin kx

Aplicando a primeira condição:
y (0, t )   cos(  ) cos(t   )  0
cos(  )  0

 
2
Compreendendo que para a expressão acima zerar, delta(  ) tem que ser 90

graus ou rad.
2
Ao aplicar a segunda condição:

y ( L, t )   cos( .L  ) cos(t   )  0
2

Conhecendo que: cos(  )  sin 
2
y ( L, t )   sin( L) cos(t   )  0
sin( L)  0

10
Para que o seno seja zero, o valor do argumento tem que ser igual a  ou
qualquer valor inteiro que o multiplique:

L  n.
n

L
Onde L é o tamanho da corda.
Por seguinte, a equação será:
n
y n ( x, t )   sin[ x] cos(t   )
L
Por fim, aplicando a terceira condição de contorno:
n n
y ( x,0)   sin[ x] cos(  )  A sin[ x]
L L
y ( x,0)   cos(  )  A
cos(  )  A
A
 
cos 

Uma vez que o cosseno é uma função positiva, independente do argumento ser
negativo ou não, o resultado retorna sempre em um valor positivo.
Aplicando os termos encontrados na equação geral, obtemos:

n
y n ( x, t )   n sin[ x] cos(t   )
L
Cujo gráfico:

11
Note que para a análise da onda usaremos valores arbitrários para  ,  e  . O
que podemos perceber ao variar  , é que gama altera os níveis de pico da onda, quanto
menor o valor de gama, menor será o pico da onda. Ou seja podemos especificar 
como o modo em que a onda vibra.

𝑘 = 20, 𝛿 = 0, 𝑥(0: 0.01: 1), 𝑤 = 1.0, 𝑡 = 1 𝑒 𝜑 = 0

O que podemos verificar sobre o termo  , é que ele representa o número de


ondas em um determinado ciclo. Usamos valores de 10 e 15, contudo isto não quer dizer
que este será o quantitativo de ondas para o gráfico, pois  está relacionado ao
comprimento de onda e ao comprimento da corda.

𝛾 = 2, 𝛿 = 0, 𝑥(0: 0.01: 1), 𝑤 = 1.0 , 𝜑 = 0 𝑒 𝑡 = 1

12
O  será, nada mais nada menos, que a fase inicial da onda

𝛾 = 2, 𝑘 = 20, 𝑥(0: 0.01: 1), 𝑤 = 1.0, 𝜑 = 0 𝑒 𝑡 = 1

13
Nas análises anteriores, verificamos ondas com variação em x e em torno de um
ponto escalar do tempo. No que tudo indica, tínhamos uma vista bastante usual, porém
limitada em respeito a propagação da onda, uma vez o tempo permanece constante.
Assim, faz-se necessário uma análise onde podemos variar tanto o tempo quanto a
coordenada x, para que possamos visualizar de uma forma convencional o visual de uma
propagação de onda.

O gráfico a priori, e aparentemente aos olhos, apresenta características de uma


onda tridimensional, porém é apenas a imagem, pois a onda não apresenta tais
características, uma vez que para ser tridimensional, existiria uma propagação em todas
as direções como numa onda sonora. Seria fácil falar que esta onda é bidimensional,
uma vez que percebemos linhas nodais cruzando alguns pontos do plano. Porém, de
acordo com as especificações acima, não se trata de uma onda bidimensional e sim de
uma onda unidimensional y(x,t), com seus pontos no espaço para cada instante de
tempo, sendo que este tempo está percorrendo.

14
REFERÊNCIAS
Brian H. Hamn e Daniel T. Valentine, ESSENTIAL MATLAB, 5ª Edição, Editora AP

H. Moysés Nussenzveig, CURSO DE FÍSICA BÁSICA Vol: 2, 4ª Edição. Editora Blucher

http://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/ondas-mecanicas-harmonicas

http://www.notapositiva.com/old/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/transmiss
aosinais.htm

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ANEXO A
%Analise da imagem formada 3D
hold on
L = 1.0;
A = 1;
phi = 0;
n = 4;
gamma = A/cosd(phi);
k = n*pi/L;
delta = 0;
w = 1.0;

[x,t]= meshgrid(0:0.01:1,0:0.1:4);
y = gamma.*sin(k.*x - delta).*cos(w.*t - phi);

figure
surf(x,t,y)
xlabel('x')
ylabel('y')
zlabel('t')

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ANEXO B
%analise da imagem forma em 2D de uma onda
hold on
grid on
L = 2.0;
A = 1.0;
phi = 0;
n = 3;
gamma = 4;
A/cos(phi);
k = 14;
n*pi/L;
delta = 13;
w = 1.0;
t = 1;
x = 0:0.01:1;
y = gamma.*sin(k.*x - delta).*cos(w.*t - phi);

plot(x,y,'k')
title('Coportamento da onda');
xlabel('X');
ylabel('Y');

17
ANEXO C

%analise onda harmônica

hold on
grid on
v= 20;
k=20;
x=0:0.01:1;

t=4;
delta=2;
A=3;

y=A.*cos(k.*x-k*v*t+delta);
plot(x,y,'r')
legend('delta=1','delta 2')

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