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Não é raro ouvir que a joia que falta na coroa do cristianismo evangélico dos
nossos dias é a adoração. Sem dúvida, nós, os crentes, passamos horas
sentados nos bancos das igrejas, mas estaríamos por isso cultuando? Poucos
têm parado para perguntar: “Qual seria o objetivo principal das reuniões na
igreja”? Adorar ou evangelizar e aprender? Creio que muitos pensam que tudo o
que acontece nos cultos é ato de cultuar, de modo que não há necessidade de
nos preocuparmos a respeito da adoração.
Jesus disse que Deus procura “verdadeiros adoradores que adoram o Pai em
espírito e em verdade” (Jo 4.23). Quem são os verdadeiros adoradores? Paulo
afirmou que a verdadeira adoração é aquela que se oferece a Deus pelo
Espírito, não confiando na carne, mas gloriando-se em Cristo Jesus (Fp 3.3).
Percebe-se então que adorar a Deus requer que aquele que se aproxima do
SENHOR, para adorá-lo, guarde-se de uma vida pecaminosa, indiferente aos
seus mandamentos, porquanto sua adoração será sem sentido; será uma falsa
adoração, mesmo que os atos sejam completos. Se Deus quer verdadeiros
adoradores, ele só se alegrará com aqueles que correspondem às suas
exigências. Ele rejeita a liturgia dos “anciãos” ou a da denominação à qual
pertencemos, se esta não for bíblica. De modo semelhante aos romanos, se o
ventre for o nosso deus (Fp 3.19), o culto que oferecermos será abominação e
1
insulto a Deus, três vezes Santo (Is 6.3). Além disso, devemos lembrar sempre
que o contato real e permanente com Deus não deixa de ter seus reflexos na
vida daquele que cultua.
Quando nos comparamos a outros cristãos, é fácil concluir que a nossa saúde
espiritual está em ótimo estado. Os judeus religiosos, contemporâneos de
Jesus, também atribuíram a si mesmos alto nível de espiritualidade. Foi o filho
de Deus que estourou o balão de pretensões, espiritualmente oco, dos escribas
e fariseus.
criados. Para isso Jesus morreu e ressuscitou. À medida que o culto concentra-
se no homem, e não em Deus, cria-se a noção falsa de que Deus é um simples
espectador que acompanha nossa atividade, como um avô que se diverte com
as brincadeiras de seus netos.
Mas a verdade é outra. Deus é perfeito em santidade (Mt 5.48), Criador e juiz
do universo (Tg 4.12). Devemos-lhe tudo o que exalta a sua dignidade. No céu,
onde o pecado não existe e a influência da rebelião do homem não se aproxima,
os seres viventes dão incessante “glória, honra e ações de graças” (Ap 4.9). Os
vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra assentado
no trono. Adorarão ao que vive… proclamando: ‘’Tu és digno, SENHOR e Deus
nosso, de receber a glória, a honra e o poder…” (Ap 4.11). Se nossa adoração
não incentiva os membros da comunidade cristã a reconhecerem a dignidade de
Deus e do Cordeiro (Ap 5.9,12), ela falha em princípio. Jesus Cristo é digno de
receber o “poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor” (v.
12).
Expressões de adoração
Deus preocupa-se mais com o coração do que com a forma, ainda que as
Escrituras não admitam uma dicotomia entre corpo e espírito. É o próprio Deus
quem toma a iniciativa na busca de verdadeiros adoradores. Ele deu seu filho
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para revelá-lo (Jo 1.18), para sacrificar-se em oferta expiatória, assim rasgou o
véu que separava o santuário do Santo dos Santos (Mt 27.51; Mc 15.38; Lc
23.45). Jesus deixou o caminho livre para os pecadores se aproximarem do Pai
santíssimo (Jo 14.6). Deus cumpriu a promessa, proclamada pelos profetas, de
derramar seu Espírito sobre seus filhos (Ez 36.27). Somente por meio do
Espírito é possível oferecer culto verdadeiro a Deus (Jo 4.24; Fp 3.3). Este fator
central da adoração é invisível. A forma correta de adorar não garante que
estejamos adorando “pelo Espírito” (o termo pneumati [Fp 3.3], em grego, está
no dativo instrumental, “por meio do Espírito”). Assim, Deus tem de revelar-se
no Filho, perdoar os pecados que nos separam dele e dar-nos o Espírito para
que, pela sua assistência, possamos responder-lhe. Deus se aproxima de nós no
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Desde seu começo, o culto cristão tem sido ameaçado por dois perigos: 1) Um
formalismo que sacramenta o modo de adorar a Deus, enquanto anula o poder
de um contato vital com Deus (cf. 2Tm 3.5); 2) Uma espontaneidade que
encoraja desprendimento e liberdade, desprezando toda e qualquer forma, mas
que cria confusão e desordem. Ambas as formas de culto são condenadas pela
falta de amor. O formalismo busca o amor pelo Pai celeste, enquanto o
informalismo desordeiro desvaloriza os filhos da sua “família”. A igreja de Éfeso,
possivelmente, ilustra o primeiro perigo, tendo abandonado seu primeiro amor
(Ap 2.2-5). Preocupava-se com a forma e em manter boas aparências, mas
esquecia-se do principal — o amor. Pode-se verificar o segundo perigo na vida
espiritual da igreja de Corinto. A liberdade teve ascendência, reinando com
supremacia, enquanto a verdadeira adoração sofreu um eclipse por causa das
divisões. A desordem caracterizou a ceia do Senhor. Nas reuniões da igreja,
qualquer irmão tomava a palavra, sem se dar conta de que outros profetas
também tinham mensagens para comunicar (1Co 14.29-30).
Paulo abre nossos olhos para o fator sóciocultural. Quando a igreja trata um
irmão escravo como o mundo romano o tratava, Deus rejeita terminantemente
o culto dessa comunidade, por ser falso. O apóstolo declara: “Nisto… não vos
louvo, porquanto vos ajuntais não para melhor; e sim, para pior” (1Co 11.17).
O relacionamento entre os irmãos da família de Deus interfere, inevitavelmente,
no relacionamento com Deus. Quanto a isto, Jesus ensinou: “Se, pois, ao
trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma
coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te
com teu irmão; e então, voltando, fazei a tua oferta” (Mt 5.23-24). As atitudes
que os membros da igreja acalentam uns pelos outros não podem ser
detectadas naqueles que querem guardá-las em sigilo, porém, a Deus não se
engana (Gl 6.7). Mesmo que seja oferecida a Deus uma oferta sacrificial, ela
não será aceita. Ele não se impressiona com a aparência externa, mas olha para
o coração daquele que lhe oferece a oferta.
A forma do culto deve ser o meio mais adequado para conduzir o adorador a um
encontro real com Deus. Admite-se que, segundo a cultura e natureza das
pessoas, o discernimento individual subjetivo e algumas expressões, que são
recomendáveis para uma igreja ou indivíduo, poderão ser prejudiciais a outros.
Não se trata de modos certos ou errados em si mesmos, mas que todos
busquem descobrir como agradar ao Pai eterno e ainda ouvir a sua voz com
espírito atento.
Outros grupos eclesiásticos não impõem reverência, nem exigem silêncio. Deus
não lhes suscita temor, nem parece desejar que se mantenham à distância.
Bebês choram; crianças se levantam para esticar os braços e correr; os jovens
conversam; a música tem ritmo acelerado, que faz lembrar a música profana.
Também batem palmas, falam em voz alta e o auditório reage a qualquer
afirmação com um forte “amém” ou “aleluia”. Num culto na Guatemala,
realizado há 28 anos , num povoado de índios Chuj, lembro-me da reação de
um membro na congregação, ao descobrir que um porco aproximava-se do
púlpito. Aquele irmão levantou-se sem qualquer cerimônia, deu um pontapé na
barriga do animal, que imediatamente soltou fortes grunhidos, e abandonou
depressa o local. O culto continuou normalmente sem qualquer outro escândalo.
Entre estes dois “estilos” de cultuar a Deus, que refletem mais a cultura do que
a sinceridade, haveria um certo e outro errado? Creio que não. Uma maneira
solene de adorar pinta um quadro de Deus baseado no contexto de reis e
cortes, onde os súditos aproximam-se do “chefão” com temor e terror. Contudo,
isto não passa de hipocrisia, se os adoradores não conhecem a Deus e não têm
uma ideia realista da sua santidade, amor e poder.
eterno (Tg 4.12). Nas próximas páginas convidamos o prezado leitor a pensar
sobre a realidade da adoração. O ideal será juntar perfeitamente a forma com a
devida expressão interna do coração. Com este intuito, queremos dirigir nosso
pensamento em direção às Escrituras. A velha aliança, apresentada ao povo
eleito pela mediação de Moisés, frisou o temor de Deus (cf. Hb 12.18-21). A
nova aliança não anula o princípio de reverência (cf.2Co 7.1; 1Pe 1.17). Aliás, o
livro de Hebreus coloca em destaque o perigo de negligenciar a salvação
oferecida por Jesus Cristo, que implica em julgamento ainda mais estarrecedor
(2.2-3). Mesmo assim, creio que a ênfase maior recai sobre o amor (2Co 5.14).
disse: ‘’Tu és o meu Senhor, outro bem não possuo, senão a ti somente”
(16.2). Adoração, tal como a palavra inglesa, “worship” (worthship, “valor
reconhecido”) exprime a riqueza que Deus representa para o adorador.
Quem se assenta num banco da igreja aparenta ser adorador, mas, muitas
vezes não o é. Quantas refeições suculentas têm sido planejadas na hora solene
do culto, ao contrário do que ocorreu com Maria, sentada “aos pés de Cristo”
(Lc 10.39). Quantos negócios têm sido planejados, rascunhados e contratos
fechados nas mentes daqueles que lotam os bancos da casa de Deus! Contudo,
um ato de adoração reconhece a preciosidade de um encontro vital com Deus e
tem, para quem busca ao Senhor, a vantagem incomparável de conquistar a
pérola de grande valor (Mt 13.45). Fundamentalmente, adoração pode ser
definida como “a resposta de celebração a tudo que Deus tem feito, está
fazendo e promete fazer”. 11
Para o verdadeiro adorador, a pessoa de Deus é tão preciosa quanto um copo
de água fresca, puríssima, num dia de calor. “O SENHOR é a porção da minha
herança e do meu cálice” (Sl 16.5). Adorar implica em peneirar nossos valores.
Comunhão com Deus é ou não nosso alvo? Ele, ou nossos interesses, oferecem
a maior atração? Cultuar, portanto, é pôr em ordem bíblica as nossas
prioridades. Procuramos conhecer a Deus, e vamos conhecendo-o cada vez
melhor, de modo a exaltá-lo: “Louvarei ao SENHOR em todo o tempo; o seu
louvor estará sempre nos meus lábios. Gloriar-se-á no SENHOR a minha alma;
engrandecei ao SENHOR comigo e todos à uma lhe exaltemos o nome” (Sl 34.1-
3).
Diante das ações salvíficas de Yahweh, Israel não permaneceu emudecido, mas
se dirigiu a Ele, louvando-o, consultando-o e expondo seu lamento pelos males
que enfrentava. A razão para isso foi bem definida por von Rad: “É que Javé
não havia escolhido para si um povo como objeto mudo da sua vontade
histórica, mas para o diálogo”.[2] Tal diálogo ocorreu de forma poeticamente
bela e artística, como um dom de Deus, que elevava o impacto das declarações
dos salmistas e comunicava mais efetivamente os seus pensamentos do que
uma dissertação escrita de forma maçante.[3]
1. Autoria
Essa diferença de tradições é usada por Artur Weiser para defender o acréscimo
dos cabeçalhos ְל ָדוִדcomo um processo que começou na época do Primeiro
Templo e se estendeu ao período pós-exílico, até o século III a.C.[10] Weiser
argumenta que originalmente a expressão era usada no culto do Templo de
Salomão como direção do uso do salmo na adoração pública “para Davi”, isto é,
a leitura pública desempenhada pelos monarcas da dinastia davídica, que
desempenhavam o mesmo papel de seu antecessor no culto e eram recipientes
das promessas feitas a Davi, bem como da realeza como dádiva divina (cf.
“misericórdias de Davi” em Sl 18.50; 20.9; Jr 30.9,21).[11] Com o passar dos
anos, no período pós-exílico, a expressão já não indicava mais uma direção de
seu uso cultual, mas sim, aqueles salmos cuja origem era datada do período
cúltico real pré-exílico. Assim, ְל ָדוִדera uma referência aos salmos da “tradição
de Davi” do Primeiro Templo.[12]Ela seria uma polêmica contra os samaritanos
e validaria Jerusalém como o local de adoração do povo judeu.[13]
A questão fundamental, reconhecida até por críticos como Robert Alter, está na
definição do uso semântico da preposição ל.[14]
ְ Esse vocábulo hebraico pode
ser traduzido de diversas maneiras, como “para”, “de”, “concernente a”, “em
relação a” ou “dedicado a”.[15] As possibilidades de entendimento da
preposição foram resumidas, de forma geral, por LaSor, Hubbard e Bush:
(1) “de autoria de Davi”, cuja musicalidade é bem atestada (1Sm 16.17-23; 18.20; 1Sm
1.17-27; 3.33s.; 23.1-7; Am 6.5); (2) “em favor de Davi” (Sl 20, numa oração pelo rei
davídico na véspera da batalha), ou (3) “pertencente a Davi”, parte de uma coleção
real, talvez incluindo composições de Davi.[16]
Não há espaço neste trabalho para a discussão sobre a credibilidade dos títulos
dos Salmos fomentada pela crítica bíblica.[20] Este autor tem como
pressuposto que os títulos são historicamente confiáveis, não produto de
escribas judeus de um período posterior à época de produção do cânon. [21] A
grande dificuldade recai sobre o sentido da preposição ְלdo sobrescrito. Há
salmos com indicadores claros de que foram compostos durante a vida do rei
Davi (3; 7; 18; 34; 51; 52; 54; 56; 57; 59; 60; 63; 142), não deixando dúvida
quanto a sua autoria.[22] Todavia, isso significaria que todos os salmos com a
expressão ְל ָדוִדtêm Davi como seu compositor? Alguns comentaristas defendem
que sim,[23] mas este escritor não está totalmente convencido do fato. As
razões são as seguintes: (1) as várias possibilidades do uso sintático da
preposição ל,
ְ como “de”, “para”, “com respeito a” “em favor de”;[24] (2) a
semelhança de Gattungen dos salmos que fazem parte desse grupo, em que a
maioria são Lamentos do Indivíduo, pode indicar uma coleção de salmos
conforme o estilo davídico, não necessariamente que todos sejam de sua
autoria (cf. Sl 3—7; 9; 11—13; 16—17; 35—36; 38—40; passim);[25] (3) há
salmos que parecem ser uma oração em favor do rei, feita por um de seus
súditos (cf. Sl 20).[26]
Portanto, a não ser que haja uma clara especificação histórica do próprio salmo
de que fora escrito por Davi ou uma indicação neotestamentária da autoria
davídica (cp. Mc 12.36 com 110.1; At 4.24,25 com Sl 2.1,2; At 1.20 com Sl 69;
At 2.25-28 com Sl 16), não se pode argumentar com segurança que Davi, o
importante músico e compositor de Israel, seja o autor dele, mesmo contendo a
expressão ל ָדוִד.
ְ Como R. K Harrison argumenta, a expressão tem origem,
provavelmente, no importante papel que o monarca desempenhou para o
desenvolvimento da poesia e musicalidade hebraica e, possivelmente, indique
que o salmo foi inspirado por Davi, escrito conforme seu estilo ou dedicado ao
governante de Israel.[27]
O salmo 25 não apresenta essa referência histórica em seu sobrescrito nem
uma indicação da revelação posterior quanto a sua autoria. Vangemeren, Kidner
e Leupold assumem a autoria davídica para o salmo devido às suas
pressuposições de que a expressão ְל ָדוִדé um genitivo autoral.[28] Já autores
mais críticos, datam o salmo da época do Exílio[29] ou do final do reino de Judá
e próximo da destruição de Jerusalém, como faz Samuel L. Terrien. No versículo
22, ele vê o clamor final para que Yahweh redima Israel de suas tribulações
como um desejo semelhante ao do profeta Jeremias diante da agonia do cerco
babilônico e do Exílio (cf. Jr 31.11), e atribui o salmo a um autor de um círculo
profético do início do século VI a.C.[30]
A questão retórica, “Quem, pois, é o homem que teme ao SENHOR?” (v. 12),
possivelmente implique a presença de uma audiência durante a execução do salmo.
Por combinar tanto petição em favor do orador individual quanto instrução a um grupo,
ele pode funcionar como representativo ou litúrgico.[41]
Ao final do salmo, quando o escritor reivindica para Israel aquilo que pediu para
si mesmo (v. 22), ele transforma uma petição pessoal em hino para a
congregação inteira.[42] É provável que a redação do salmo ocorra em um
momento de tragédia nacional e que a dor do salmista seja aquela
experimentada por toda a nação, ou seja simultânea a ela.
Uma proposta de esboço exegético com base nessa estrutura literária pode ser
estabelecida da seguinte forma:
Notas
[1]Craig C. BROYLES, Psalms (Massachusetts: Hendrickson, 1999), p.
32.
[2]Gerhard VON RAD, Teologia do Antigo Testamento, 2. ed. (São Paulo:
ASTE, 2006), p. 345.
[3]Leland RYKEN, Words of delight: a literary introduction to the
Bible (Grand Rapids: Baker, 1992), p. 187-188. “A poesia lírica se
distingue de outras formas literárias no fato de ela ser uma forma mais
concentrada de discurso com uso mais intencional de elementos
artísticos” (Allen ROSS, “Psalms”, In: John F. WALVOORD; Roy B.
ZUCK, The Bible Knowledge commentary (Wheaton: Victor Books,
1985), vol. 1, p. 780)
[4]Por Gattung entende-se a classificação do “tipo literário” de um
salmo, que é identificado por “características formais, estilo, modo de
composição, [e] terminologia” (James MUILENBURG, “Introduction”, in:
Hermann GUNKEL, The Psalms: a form-critical
introduction [Philadelphia: Fortress, 1967], p. v). Claus Westermann
identifica sete principais Gattungen: salmo de lamento comunitário,
salmo de lamento do indivíduo, salmo de louvor declarativo da
comunidade, salmo de louvor declarativo do indivíduo, salmo de louvor
descritivo, salmo litúrgico e salmo de sabedoria (Claus
WESTERMANN, The Psalms: structure, content and
message [Minneapolis: Augsburg, 1980], p. 25-8).
[5]O desenvolvimento da análise da Gattungen e do Sitz in Lebem cutual
se devem ao renomado estudioso do Antigo Testamento Hermann
Gunkel. Ver GUNKEL, The psalms: a form-critical introduction.
[6]A LXX acrescenta Ψαλμὸς (“salmo”/“cântico de louvor”) antes de τῷ
Δαυείδ (“para Davi”), conforme observa H. Bardtke, editor de Salmos da
BHS [Bíblia Hebraica Stuttgartensia] (ver K. ELLINGER; W.
RUDOLPH, Biblia Hebraica Stuttgartensia, 5. ed. (Stuttgart: Deutsche
Bibelgesellschaft, 1997), p. 1106.
[7]Willem A. VANGEMEREN, “Psalms”. In: Frank E. GAEBELEIN, The
expositor’s Bible commentary, vol. 5, p. 19.
[8]Aqui, utiliza-se a numeração do Texto Massorético.
[9]Mais especificamente, no Códice Alexandrino e nos Psalterium
Graeco-Latinum Veronense e Turicense (ver H. B. Swete, The Old
Testament in Greek: According to the Septuagint
(Apparatus) [Cambridge: Cambridge University Press, 1909], vol. 2, p.
388, 389).
[10]Artur WEISER, The Psalms (Louisville: John Knox, 1962), p. 96-99.
[11]WEISER, The Psalms, p. 96. Cf. Derek KIDNER, Samos 1-72:
introdução e comentário(São Paulo: Vida Nova, 1980), p. 47-48.
[12]WEISER, The Psalms, p. 96-98.
[13]WEISER, The Psalms, p. 98-99.
[14]Robert ALTER, “Salmos”, in: Robert ALTER; Frank KERMODE, Guia
Literário da Bíblia(São Paulo: Unesp, 1997), p. 264; Michael D.
GOULDER, The Psalms of the sons of Korah(Sheffield: JSOT, 1982), p. 2.
[15]L. KOEHLER,; W. BAUMGARTNER; M. E. J. RICHARDSON; J. J.
STAMM, The Hebrew and Aramaic lexicon of the Old Testament (Leiden:
1994-2000), p. 507-510; F. BROWN, S. DRIVER, C. BRIGGS, The
Brown-Driver-Briggs Hebrew and English lexicon (Peabody: Hendrickson,
2008), p. 510-517; VANGEMEREN, “Psalms”, p. 19; Edson F.
FRANCISCO, Antigo Testamento Interlinear: os Escritos, vol. 4, Salmo
3.1: preposição lamed (no prelo);
[16]William S. LASOR, David A. HUBBARD, Frederic W.
BUSH, Introdução ao Antigo Testamento (São Paulo: Vida Nova, 1999),
p. 481.
[17]BROYLES, Psalms, p. 28.
[18]ALTER, “Salmos”, p. 264; Carlos Osvaldo PINTO, Foco e
desenvolvimento no Antigo Testamento (São Paulo: Hagnos, 2006), p.
455.
[19]Claus WESTERMANN, Handbook to the Old Testament (Minneapolis:
Augsburg, 1967), p. 214.
[20]Ver James Luther MAYS, Psalms (Louisville: John Knox, 1994), p.
11-14; BROYLES, Psalms, p. 29-31; WEISER, The Psalms, p. 96-99.
[21]Para uma argumentação e fundamentação completas e claras em
favor da legitimidade e confiabilidade dos sobrescritos dos Salmos, ver
Gleason ARCHER, Merece confiança o Antigo Testamento?, 3. ed. (São
Paulo: Vida Nova, 1984), p. 390-397; PINTO, Foco e desenvolvimento
no Antigo Testamento, p. 455; H. C. LEUPOLD, Expositions of the
Psalms(Grand Rapids: Baker, 1969), p. 5-7.
[22]KIDNER, Salmos, p. 57-61; Carlos Osvaldo PINTO, ת ִה ִלים,
ְּ apostila
não publicada da matéria de Salmos (Atibaia: SBPV, 2003), p. 6; Roland
K. HARRISON, Introduction to the Old Testament (Peabody,
Massachusetts: Hendrickson, 2004), p. 977-978.
[23]Thomas CONSTABLE, Notes on Psalms ([s.l.]: 2008), disponível
em http://www.soniclight.com, acesso em junho de 2008, p. 1-3;
VANGEMEREN, “Psalms”, p. 33-34; Derek KIDNER, Salmos, p. 46-48.
[24]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and
English lexicon, p. 510-517; J. W. GESENIUS, Hebrew and English
lexicon of the Old Testament including the biblical Chaldee ([s.l.]:
Andover, 1824), p. 322-323; J. W. GESENIUS, Gesenius’ Hebrew
grammar (New York: D. Appleton, 1851), p. 218, 278. É importante
observar que Gesenius, diferentemente do BDB, reconhece apenas a
possibilidade do uso do genitivo autoral na expressão ל ָדוִד.
ְ
[25]WESTERMANN, Handbook to the Old Testament, p. 214; BROWN;
DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English lexicon,
p. 513.
[26]LASOR; HUBBARD; BUSH, Introdução ao Antigo Testamento, p. 481.
[27]Ver a argumentação em HARRISON, Introduction to the Old
Testament, p. 982-983.
[28]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 33-34, 226; KIDNER, Salmos, p. 46-48,
134; LEUPOLD, Expositions of the Psalms, p. 5-7, 223.
[29]BROYLES, Psalms, p. 133; MAYS, Psalms, p. 125.
[30]Samuel TERRIEN, The Psalms: strophic structure and theological
commentary (Grand Rapids: Eerdmans, 2003), p. 257-258.
[31]HARRISON, Introduction to the Old Testament, p. 979.
[32]HARRISON, Introduction to the Old Testament, p. 983.
[33]MAYS, Psalms, p. 125-126; VANGEMEREN, “Psalms”, p. 226;
WEISER, The Psalms, p. 238; KIDNER, Salmos, p. 134;
LEUPOLD, Expositions of the Psalms, p. 223.
[34]Ver WESTERMANN, Handbook to the Old Testament, p. 219.
[35]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 226.
[36]Johannes SCHILDENBERGER, “A estrutura temática e estrófica dos
Salmos Alfabéticos”, in: J. SALVADOR, Atualidades Bíblicas (Petrópolis:
Vozes, 1971), p. 214-219.
[37]MAYS, Psalms, p. 125.
[38]MAYS, Psalms, p. 125.
[39] VANGEMEREN, “Psalms”, p. 226.
[40]WEISER, The Psalms, p. 238.
[41]BROYLES, Psalms, p. 133.
[42] KIDNER, Salmos, p. 134.
[43]Geoffrey GROGAN, Psalms (Grand Rapids: Eerdmans, 2008), p. 77.
[44]Eugene Merrill data tanto a revolta de Absalão quanto o castigo do
censo nos anos finais do reino de Davi. Cf. Eugene MERRIL, História de
Israel no Antigo Testamento (Rio de Janeiro: CPAD, 2001), p. 283-284,
289-290. Ainda assim, relacionar esses eventos com o salmo é apenas
uma sugestão especulativa deste autor.
[45]Terrien propõe a escrita do salmo no período próximo à queda de
Jerusalém, c.a. 587 a.C. Ver TERRIEN, The Psalms, p. 287-288.
[46]TERRIEN, The Psalms, p. 287-288
[47]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 226; MAYS, Psalms, p. 125.
[48]PINTO, ת ִה ִלים,
ְּ p. 21-23; LASOR; HUBBARD; BUSH, Introdução ao
Antigo Testamento, p. 473-474.
[49]WESTERMANN, Handbook to the Old Testament, p. 217.
[50]Esse fato é perfeitamente compreensível como atesta
WESTERMANN, Handbook to the Old Testament, p. 217.
[51]Ver uma exposição sobre os Salmos de Sabedoria em Tiago Abdalla
TEIXEIRA NETO, “Um ser humano em esplendor é como os animais que
perecem”: uma análise exegética do salmo 49, dissertação de mestrado
(São Bernardo do Campo: Universidade Metodista, 2018), p. 43-46.
[52]BROYLES, Psalms, p. 133.
[53]Luis Alonso SCHÖKEL; Cecília CARNITI, Salmos: tradução,
introdução e comentário(São Paulo: Paulus, 1996), vol. 1, p. 399.
[54]Consultar o texto em ELLINGER; RUDOLPH, Biblia Hebraica
Stuttgartensia, p. 1106-1107.
[55]GROGAN, Psalms, p. 30.
[56]Les D. MALONEY, “Intertextual links: part of the poetic artistry
within the book 1 acrostic psalms”, Restoration Quarterly, vol. 49, n. 1
(2007), p. 17-18.
[57]TERRIEN, The Psalms, p. 253.
[58]SCHILDENBERGER, “A estrutura temática e estrófica dos Salmos
Alfabéticos”, p. 214-218.
[59]TERRIEN, The Psalms: strophic structure and theological
commentary, p. 253.
[60]SCHILDENBERGER, “A estrutura temática e estrófica dos Salmos
Alfabéticos”, p. 216.
[61]MAYS, Psalms, p. 125-126; Johannes SCHILDENBERGER, “A
estrutura temática e estrófica dos Salmos Alfabéticos”, p. 218.
A súplica do salmista para que Deus o livre da vergonha ecoa a súplica piedosa
nos Salmos (cf. בֹושem Sl 31.1[2],17[18]). Essa vergonha inclui desprezo e
humilhação públicos (cf. Sl 35.4; 83.17[18]) e é, geralmente, invocada ou
direcionada àqueles que são ímpios ou correm atrás de ídolos (cf. Sl 6.10; 35.4;
83.17; 97.9; 109.28; 119.78; Is 20.5; 42.17; 44.9, 11).[12] A vergonha
pública do fiel levaria os inimigos a “se alegrarem” ou “festejarem” ( )עלץcom
seu estado de desgraça.[13]
Essa atitude ímpia é direcionada contra os fiéis (cf. Jr 12.6), aqueles que
esperam em Yahweh (cf. Sl 25.3), e, certamente, os בֹוגְ ִדיםsão os próprios
inimigos do salmista no versículo 2 ()אֹ יְבַ י. Assim, o uso do termo no Salmo 25.3
ressalta a nuance sócio-religiosa do caráter dessas pessoas, pois sua prática
injusta contra os piedosos, que clamam por ajuda, decorre da infidelidade ao
próprio Yahweh[18] e de um coração ímpio (cf. Jr 12.1,6).[19] A impiedade dos
בֹוגְ ִדיםé agravada pela falta de motivos (יקם ֵ cf. Sl 7.4) para as suas ações
ָ ;ר
perversas.[20]
A orientação pela qual o salmista clama se concretiza “na tua verdade” ()בַ אֲ ִמ ֶתָך,
isto é, a autorrevelação fiel e verdadeira de Deus pela qual ele dá a conhecer
seu ser, sua vontade e seus propósitos (cf. 1Rs 17.24; 1Rs 22.16; 2Cr 9.5; Sl
26.3; Dn 9.13; 10.21).[30] Essa verdade revela Deus como Salvador ()י ְִש ִעי
daqueles que nele esperam (v. 3), entre os quais está o salmista (יתי ִ (v.
ִ ִ)קּו
5bc). Essa atitude é a mesma que Miquéias demonstrou em Deus como seu
Salvador ( )י ְִש ִעיdiante do caos que imperava em Israel (Mq 7.7). A salvação
oferecida por Deus abrange a salvação de males físicos e temporários por meio
da proteção e orientação de seu povo (cf. Sl 69.13; 79.9; Is 45.8; Mq 7.7; Hc
3.13, 18).
O verbo “lembrar” ( ) ָזכַרé usado várias vezes no Antigo Testamento como uma
metonímia de causa,[46] para descrever o efeito do castigo divino sobre seu
povo por seus pecados, e aparece como termo paralelo para o verbo “castigar”
()פָ ַקד: “… Yahweh se lembrará das suas injustiças e castigará os pecados deles”
(Os 9.9; cf. Os 8.13; Jr 14.10).[47] Portanto, quando Deus diz que não se
lembrará mais dos pecados de Israel significa que Ele os perdoará por seus
erros (Is 43.25). Este é o clamor do salmista por sua própria vida (v. 7).
Quando é dito que Deus se lembra de nós conforme a sua misericórdia, nos é dado a
entender tacitamente que há duas formas de lembranças que são completamente
opostas: uma em que ele visita pecadores em sua ira, e a outra, quando ele,
novamente, manifesta seu favor para aqueles aos quais parecia não se importar.[51]
Além da “graça comprometida” de Yahweh, o salmista sabe que na “bondade”
do Senhor ()טּובָך
ְ há base ( )לְ ַמעַ ןpara clamar pelo perdão de suas transgressões.
Essa bondade se materializa no ato condescendente, até mesmo perdoador, de
salvar seu povo desprezado e carente de ajuda (Is 63.7; Jr 31.14; Zc 9.16-17;
cf. Sl 145.7), e é derramada sobre aqueles que o temem e nEle se refugiam (Sl
31.19).[52]
A qualidade de retidão divina aponta para a Sua justiça moral (Sl 64.10; cf.
11.17), em contraste com a impiedade praticada pelos homens (Sl 107.42). Por
ser perfeitamente reto (Dt 32.4; Sl 92.15[16]), Deus é quem estabelece o
padrão do que é reto e justo para o Seu povo e a humanidade (Êx 15.26; Dt
6.18; 12.25; 1Rs 11.38) e revela a Israel os seus retos mandamentos (Sl
19.8).[55]
Não é apenas uma questão biológica que caracteriza o povo do pacto (cf. Rm
9.6-8; 11.1-6), de modo que a experiência da graça e fidelidade de Deus se
concretiza na vida dos “que guardam a sua aliança e os seus estatutos” (ְלנֹצְ ֵרי
( )וְעֵ ד ֹֽתיו ְב ִריתֹוv. 10b). A ação de “guardar” ( )נצרaparece com os dois vocábulos
( ְב ִריתe )עֵ דּותem outros textos do AT. Em Deuteronômio 33.9, na bênção de
Moisés, a tribo de Levi é louvada por ter guardado ( )נצרa aliança ()ב ִרית
ְ de
Deus, quando se colocou ao lado de Moisés e de Yahweh contra todo o povo que
havia se prostituído frente ao bezerro de ouro (cf. Êx 32.25ss.).[69] Em Salmos
119.2,22, os que guardam ( )נצרos estatutos ( )עֵ דּותdivinos são aqueles que têm
um compromisso integral com Deus (“o buscam de todo o coração”). Assim, o
desfrute da benção de Deus nos caminhos que estabelece para seu povo ocorre
em um andar fiel à aliança e íntegro na obediência aos seus mandamentos.[70]
A segunda parte da estrofe começa com uma pergunta: ( יְהוָה י ְֵרא הָ ִאיש ִמי־זֶהlit.:
“Quem é este homem que teme a Yahweh?” [v. 12]). A expressão ִמי־זֶהé
claramente idiomática[89]e ocorre em seu uso enfático, imprimindo força e
direção para a frase e a estabelecendo em uma relação próxima com aquele
que fala (cf. Jó 38.2; Sl 24.8; Jr 50.44; Lm 3.37).[90] Aqui, o pronome
demonstrativo זֶהtem uma função quase adverbial e deveria ser lido como
“Quem, então, é o homem que teme ao Senhor?”.[91]
Mas, esta não é a única leitura possível nem a preferível. Como sinalizou o
próprio BDB, as escolhas de caminho em outros textos são descritas como
opções humanas, seja na prática do que é errado (Pv 3.31; Is 66.3), seja na
obediência aos preceitos divinos (Sl 119.30).[103] Assim, vários comentaristas
têm optado pelo “homem que teme a Yahweh” como o sujeito da ação de
escolher: “Mas aqui, novamente, parece bem óbvio que o ‘caminho’ referido é o
caminho da conduta, o caminho de guardar os mandamentos do Senhor. Por
isso, as versões traduzem: ‘o caminho que ele deve escolher’” (Grifo
próprio).[104]
_________________
[1]Grant OSBORNE, A espiral hermenêutica (São Paulo: Vida Nova, 2009), p. 140-1.
[2]Ronald J. WILLIAMS, Hebrew syntax: an outline, 2. ed. (Toronto: University of
Toronto Press, 1976), p. 3.
[3]CHISHOLM, Da exegese à exposição: guia prático para o uso do hebraico
bíblico (São Paulo: Vida Nova, 2016), p. 176.
[4]Ver ALTER, The art of biblical poetry (New York: Basic Books), 2011 (edição kindle).
[5]OSBORNE, A espiral hermenêutica, p. 125.
[6]Léxicos de referência para o hebraico bíblico são: F. BROWN, S. DRIVER, C. BRIGGS, The
Brown-Driver-Briggs Hebrew and English lexicon (Peabody: Hendrickson, 2008);
L. KOEHLER,; W. BAUMGARTNER; M. E. J. RICHARDSON; J. J. STAMM, The Hebrew and
Aramaic lexicon of the Old Testament (Leiden: Brill, 1994-2000); Luís ALONSO
SCHÖKEL, Dicionário bíblico hebraico-português, 3. ed. (São Paulo: Paulus, 2004).
[7]Apesar da diferença no tempo verbal do imperfeito em 25.1 para o perfeito em 143.8, o
verbo é o mesmo e seu sentido é semelhante, pois indica uma ação em andamento praticada
pelo salmista (Ver Carlos Osvaldo PINTO, Foco e desenvolvimento no Antigo
Testamento [São Paulo: Hagnos, 2006], p. 58, 62-63).
[8]O Salmo 143.8 tem dois dísticos que formam uma construção alternada, em que as
primeiras linhas de cada dístico correspondem uma à outra, assim como as duas últimas linhas
apresentam correspondência entre si. (Sobre a alternância de paralelismo, ver Roy B. ZUCK, A
interpretação bíblica [São Paulo: Vida Nova, 1994], p. 161).
[9]Willem A. VANGEMEREN, “Psalms”, in: Frank E. GAEBELEIN, The expositor’s Bible
commentary (Grand Rapids: Zondervan, 1992), vol. 5, p. 227.
[10]Aqui, há uma sinédoque da parte pelo todo, em que o termo “alma” representa a vida do
salmista como um todo. A expressão נֶפֶ שtambém pode significar “vida” (Ver ALONSO
SCHÖKEL, Dicionário bíblico hebraico-português, p. 443).
[11]James Luther MAYS, Psalms (Louisville: John Knox, 1994), p. 124-125.
[12]Ver John N. Oswalt, “”בֹוש, in: Laird R. HARRIS; Gleason L. ARCHER Jr.; Bruce K. WALTKE
(orgs.), Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento (São Paulo:
Vida Nova, 1998), p. 162-163.
[13]Geralmente, esse verbo tem um aspecto positivo de alegria pela bênção ou salvação de
Deus. Apenas no Salmo 25 ele apresenta uma conotação negativa da perspectiva ético-
religiosa (cf. 1Sm 2.1; Sl 9.2; Sl 5.11; Sl 68.3).
[14]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 169.
[15]Craig C. BROYLES, Psalms (Massachusetts: Hendrickson, 1999), p. 133.
[16]Joseph A. ALEXANDER, Commentary on Psalms ([s.l.]: BiblioLife, [s.d.]), p. 122;
Artur WEISER, The Psalms: a commentary (Louisville: John Knox, 1962), p. 239.
[17]Louis GOLDBERG, “”בָ גַד, in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 148-149.
[18]WEISER, The Psalms, p. 239.
[19]O verbo é, praticamente, um sinônimo de ר ָשע,ָ como pode ser visto em Pv 2.22; 21.18; Jr
12.1.
[20]ALEXANDER, Commentary on Psalms, p. 122.
[21]P. R. GILCHRIST; J. P. LEWIS, “”י ַָדע, in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 597-598.
[22]MAYS, Psalms, p. 126.
[23]WEISER, The Psalms, p. 239.
[24]O substantivo ֶד ֶרְךem Is 55.8-9 não indica o curso de ação divina ao desenvolver seus
propósitos, mas sua conduta justa em oposição ao “caminho” do ímpio em 55.7.
[25]ALONSO SCHÖKEL, Dicionário bíblico hebraico-português, p. 162.
[26]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 228.
[27]Esses imperativos são usados no sentido de petição/desejo do inferior para o superior
(Ver Carlos Osvaldo PINTO, Fundamentos para a exegese do Antigo
Testamento [São Paulo: Vida Nova, 1998], p. 73, 12.2).
[28]PINTO, Fundamentos para a exegese do Antigo Testamento, p. 73.
[29]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 202.
[30]Geralmente, o aparecimento da preposição ְבjuntamente com o substantivo אֱ ֶמתindica
a palavra divina que é a “verdade” ou a palavra “fiel”, não sendo comum o sentido da
“fidelidade” para com a aliança (cf. 1Rs 17.24; Sl 26.3; Dn 9.13; 10.21). Além disso, as
expressões “teus caminhos” e “tuas veredas” (v. 4) reforçam o sentido de “tua verdade” (v.
5a).
[31]H. C. LEUPOLD, Expositions of the Psalms (Grand Rapids: Baker, 1969), p. 223;
ALEXANDER, Commentary on Psalms, p. 122; John CALVIN, Commentary on the
Psalms(Albany: Ages, 1998), vol. 1, p. 394.
[32]VANGEMEREN, “Psalms”, vol. 5, p. 228.
[33]Samuel TERRIEN, The Psalms: strophic structure and theological
commentary (Grand Rapids: Eerdmans, 2003), p. 255.
[34]Tiago Abdalla Teixeira NETO, A influência da perspectiva histórico-teológica
deuteronômica em 1 Samuel 1 e 2, dissertação de mestrado (São Paulo: Seminário
Teológico Servo de Cristo, 2010), p. 30.
[35]Robert P. GORDON, 1 & 2 Samuel: a commentary (Grand Rapids: Zondervan,
1988), p. 76.
[36]Apesar da tradução no singular, חֶ סֶ דestá no plural no hebraico.
[37]H. J. STOEBE, “”חֶ סֶ ד, in: Ernst JENNI; Claus WESTERMANN, Theological lexicon of
the Old Testament (Peabody: Hendrickson, 1997), vol. 2, p. 453.
[38]H. J. STOEBE, “”רחם, in: JENNI; WESTERMANN, Theological lexicon of the Old
Testament, vol. 3, p. 1226-7.
[39]STOEBE, “”רחם, p. 1227.
[40]Ralph L. SMITH, Teologia do Antigo Testamento: história, método e
mensagem (São Paulo: Vida Nova, 2001), p. 187-189; Geoffrey GROGAN, Psalms (Grand
Rapids: Eerdmans, 2008), p. 77.
[41]STOEBE, “”חֶ סֶ ד, in: JENNI; WESTERMANN, Theological lexicon of the Old
Testament, vol. 2, p. 458-9.
[42]SMITH, Teologia do Antigo Testamento, p. 187.
[43]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 228.
[44]WEISER, The Psalms, p. 239.
[45]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 228.
[46]Ver Carlos Osvaldo PINTO, ְּת ִה ִלים, apostila não publicada da matéria de Salmos (Atibaia:
SBPV, 2003), p. 15.
[47]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 270; KOEHLER; BAUMGARTNER; RICHARDSON; STAMM, The Hebrew and
Aramaic lexicon of the Old Testament, p. 270.
[48]Elmer B. SMICK, “”חָ טָ א, in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 450-3; James
LIMBURG, Psalms(Louisville: Westminster John Knox, 2000), p. 80; SMITH, Teologia do
Antigo Testamento, p. 268; BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs
Hebrew and English lexicon, p. 306-7.
[49]GROGAN, Psalms, p. 77.
[50]LIMBURG, Psalms, p. 80.
[51]CALVIN, Commentary on the Psalms, p. 397.
[52]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 375; KOEHLER; BAUMGARTNER; RICHARDSON; STAMM, The Hebrew and
Aramaic lexicon of the Old Testament, p. 372.
[53]ALONSO SCHÖKEL, Dicionário bíblico hebraico-português, p. 256-257.
[54]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 233.
[55]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 449.
[56]Esses dois vocábulos hebraicos funcionam como locução conjuntiva conclusiva, conforme
o uso deles em outros textos (cf. Gn 2.24; 10.9; Êx 20.11; Sl 18.49[50]; Jr 31.3). Ver ALONSO
SCHÖKEL, Dicionário bíblico hebraico-português, p. 495, E.1.
[57]Johannes SCHILDENBERGER, “A estrutura temática e estrófica dos Salmos Alfabéticos”,
in: J. SALVADOR, Atualidades Bíblicas (Petrópolis: Vozes, 1971), 217.
[58]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 229.
[59]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 229. VanGemeren se opõe à proposta de que os verbos
sejam lidos como jussivo, leitura defendida, por exemplo, em NET BIBLE, Psalms, chapter 25,
t.n. (textual note) 13.
[60]R. MARTIN-ACHARD, “”ענה, in: JENNI; WESTERMANN, Theological lexicon of the
Old Testament, vol. 2, p. 931-4.
[61]Robert D. CULVER, “”שפַ ט, ָ in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 1605.
[62]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 235.
[63]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 1048.
[64]Certamente, há uma relação textual de sinonímia entre os ( חַ טָ ִאיםv. 8) e os ( ֲע ָנוִיםv. 9),
pois a ambos Deus guia e orienta em Seu caminho. Ver ALEXANDER, Commentary on
Psalms, p. 123; NET BIBLE, Psalms, chapter 25, t.n. 14.
[65]CULVER, “”שפַ ט,ָ p. 1605.
[66]LEUPOLD, Expositions of the Psalms, p. 225.
[67]KOEHLER; BAUMGARTNER; RICHARDSON; STAMM, The Hebrew and Aramaic
lexicon of the Old Testament, p. 336.
[68]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 54; VANGEMEREN, “Psalms”, p. 235.
[69]Thomas L. CONSTABLE, Notes on Deuteronomy ([s.l.]: 2005), disponível em
http://www.soniclight.com, acesso: junho de 2008, p. 108.
[70]LEUPOLD, Expositions of the Psalms, p. 225.
[71]ZUCK, A interpretação bíblica, p. 177.
[72]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 230.
[73]Elber B. SMICK, “”ברה, in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 214-218; BROWN; DRIVER;
BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English lexicon, p. 186-7. Para
um estudo mais detalhado sobre o termo ב ִרית, ְ ver SMITH, Teologia do Antigo
Testamento, p. 132-154. Sobre a forma dos tratados antigos que evidenciam a formulação
do Pacto Sinaítico, ver K.A. KITCHEN, Ancient Orient and Old Testament, p. 90-98.
[74]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 186-187.
[75]TERRIEN, The Psalms, p. 255; LIMBURG, Psalms, p. 255.
[76]Luis ALONSO SCHÖKEL; Cecília CARNITI, Salmos: tradução, introdução e
comentário(São Paulo: Paulus, 1996), vol. 1, p. 403.
[77]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 230.
[78]Hermann J. AUSTEL, “”שם, ֵ in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 1578-9; ALONSO SCHÖKEL;
CARNITI, Salmos, p. 403.
[79]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 107.
[80]SCHILDENBERGER, “A estrutura temática e estrófica dos Salmos Alfabéticos”, p. 217.
[81]TERRIEN, The Psalms, p. 255; LIMBURG, Psalms, p. 256.
[82]LEUPOLD, Expositions of the Psalms, p. 225.
[83]ALONSO SCHÖKEL; CARNITI, Salmos, p. 403.
[84]O verbo סָ לַ ח, na segunda parte do verso 11, encontra-se no tempo Perfeito, mas é
acompanhado por um וconversivo ( )וְסָ לַ ְח ָתe, ainda que não haja um verbo precedente no
tempo futuro ou no imperativo, a cláusula causal anterior (cf. v. 11a – )ל ַמעַ ן,
ְ permite o uso do
verbo no sentido futuro ou imperativo, conforme demonstra W. GESENIUS, Gesenius’
Hebrew grammar (New York: D. Appleton, 1851), p. 236, 124.6.d.1. O próprio Salmo
125.11 é usado como exemplo por Gesenius na mudança do sentido temporal do perfeito. Cf.
a interessante argumentação de João Calvino em CALVIN, Commentary on the Psalms,
p. 400-1.
[85]SCHILDENBERGER, “A estrutura temática e estrófica dos Salmos Alfabéticos”, p. 217.
[86]Walter C. KAISER, “”סָ לַ ח, in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 1044.
[87]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 730-731.
[88]VANGEMEREN, “Psalms”, p. 230.
[89]ALEXANDER, Commentary on Psalms, p. 124.
[90]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 261; SCHILDENBERGER, “A estrutura temática e estrófica dos Salmos Alfabéticos”,
p. 217; PINTO, Fundamentos para exegese do Antigo Testamento, p. 33. Este
autor discorda da proposta de Schockel e Carniti de que a expressão “ ִמי־זֶ ֶ֣הpede a
identificação de uma personagem” (Luis Alonso SCHÖKEL, Cecília CARNITI, Salmos, p. 403). O
próprio uso dessa expressão no Salmo 25.12 revela a falácia da afirmação, além de outros
textos que claramente não requerem a identificação de nenhuma personagem, pois funcionam
como uma pergunta retórica cuja resposta é negativa. Ver Jó 38.2; Jr 50.44; Lm 3.37.
[91]GESENIUS, Gesenius’ Hebrew grammar, p. 228.; BROWN; DRIVER; BRIGGS, The
Brown-Driver-Briggs Hebrew and English lexicon, p. 261; VANGEMEREN,
“Psalms”, p. 231.
[92]Andrew BOWLING, “”י ֵָרא, in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 656-657.
[93]W. L. WALKER, “Fear”, in: James ORR, The international Standard Bible
encyclopedia(Grand Rapids: Eerdmans, 1939) (versão eletrônica); BROWN; DRIVER;
BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English lexicon, p. 431.
[94]WALKER, “Fear” (versão eletrônica).
[95]BOWLING, “”י ֵָרא, p. 655-657; BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs
Hebrew and English lexicon, p. 431.
[96]LIMBURG, Psalms, p. 81; WEISER, The Psalms, p. 240-241.
[97]David MERKH, Teologia da formação espiritual, material não publicado (Atibaia:
Seminário Bíblico Palavra da Vida), p. 25-6.
[98]WALKER, “Fear” (versão eletrônica).
[99]CALVIN, Commentary on the Psalms, p. 402-3.
[100]WEISER, The Psalms, p. 241.
[101]Ver a proposta de VANGEMEREN, “Psalms”, p. 231; ALEXANDER, Commentary on
Psalms, p. 124.
[102]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 104, 2.a.
[103]Ver BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and
English lexicon, p. 104, 1.b.
[104]LEUPOLD, Expositions of the Psalms, p. 225. Ver o apoio para essa leitura em
ALONSO SCHÖKEL; CARNITI, Salmos, p. 403; SCHILDENBERGER, “A estrutura temática e
estrófica dos Salmos Alfabéticos”, p. 217.
[105]CALVIN, Commentary on the Psalms, p. 402 (grifo do autor).
[106]ALONSO SCHÖKEL; CARNITI, Salmos, p. 403.
[107]J. W. GESENIUS, J. W. Hebrew and English lexicon of the Old Testament
including the biblical Chaldee ([s.l.]: Andover, 1824), p. 437.
[108]Hans Walter WOLFF, Antropologia do Antigo Testamento (São Paulo: Hagnos,
2008), p. 52-6. Ver o uso pronominal de נֶפֶ שem Gn 12.3; 19.9; Nm 23.10; Sl 54.6; Is 51.23; et
al.
[109]ALEXANDER, Commentary on Psalms, p. 124; VANGEMEREN, “Psalms”, p. 231.
[110]ALONSO SCHÖKEL; CARNITI, Salmos, p. 403.
[111]ALONSO SCHÖKEL, Dicionário bíblico hebraico-português, p. 343;
GESENIUS, Hebrew and English lexicon of the Old Testament including the
biblical Chaldee, p. 329-30.
[112]SCHILDENBERGER, “A estrutura temática e estrófica dos Salmos Alfabéticos”, p. 217;
Walter C. KAISER, “”לּון, in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário internacional
de teologia do Antigo Testamento, p. 780-1.
[113]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 533; KAISER, “”לּון, p. 780-1; WEISER, The Psalms, p. 241.
[114]ALONSO SCHÖKEL, Dicionário bíblico hebraico-português, p. 257.
[115]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 375; Andrew BOWLING, “”טֹוב, in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE
(orgs.), Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 565-6.
[116]BOWLING, “”טֹוב, p. 565-6.
[117]ALEXANDER, Commentary on Psalms, p. 124; SCHILDENBERGER, “A estrutura
temática e estrófica dos Salmos Alfabéticos”, p. 217.
[118]LEUPOLD, Expositions of the Psalms, p. 225.
[119]ALONSO SCHÖKEL; CARNITI, Salmos, p. 403.
[120]ALEXANDER, Commentary on Psalms, p. 124.
[121]Walter C. KAISER, Teologia do Antigo Testamento (São Paulo: Vida Nova,
1984) p. 131-2.
[122]J. E. HARTLEY, “”י ַָרש, in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 672-3.
[123]LEUPOLD, Expositions of the Psalms, p. 225.
[124]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 691.
[125]R. D. PATTERSON, “”סֹוד, in: HARRIS; ARCHER Jr.; WALTKE (orgs.), Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 1031-2.
[126]BROWN; DRIVER; BRIGGS, The Brown-Driver-Briggs Hebrew and English
lexicon, p. 691.
[127]MAYS, Psalms, p. 126-127; ALEXANDER, Commentary on Psalms, p. 124;
[128]SCHILDENBERGER, “A estrutura temática e estrófica dos Salmos Alfabéticos”, p. 217;
ALONSO SCHÖKEL; CARNITI, Salmos, p. 403.
[129]WEISER, The Psalms, p. 240 (grifo próprio).
[130]Ver esse uso do infinitivo hebraico em PINTO, Fundamentos para a exegese
do Antigo Testamento, p. 83, 17.7.
[131]ALONSO SCHÖKEL; CARNITI, Salmos, p. 400.
[132]ALEXANDER, Commentary on Psalms, p. 124.