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PREFEITURA DO MUNICIPIO

DE UNIAO DA VITORIA
ADMINISTRAÇÃO
MARIO RIESEMBERG
SECRET. TRANSP. OBRAS E URBANISMO
ENG. F E R N A N D O B O H R E R
GABINETE DE PLANEJAMENTO E COORDENACAO GERAL - GAPLAN
W I L SO N D O M I N G U E S D A S I L V A
EQUIPE RESPONSAVEL PELA ELABORAÇÃO
COORDENADORIA DE ESTUDOS E PLANEJAMENTO URBANO
COORDENADORA ARQUITETA IONE CARLA JORGE DA COSTA
DESENHISTA EVELI KARIN MAENICH NAUMANN
DESENHISTA ROSEMERI SUARETZ

MEMORIAL DESCRITIVO

O zoneamento de Uso e Ocupação do Solo Urbano de União da Vitória tem por objetivo tratar
diretrizes para o desenvolvimento físico e territorial. Dotando a cidade de legislação urbana básica e
ordenando sua expansão e estimulando as principais funções e atividades urbanas, como: habitação,
saúde, educação, trabalho, transporte, recreação, industria, comercio e serviços. Utilizando-se dos
recursos para a proteção do meio ambiente e garantindo a preservação dos patrimônios ambientais e
culturais para assegurar a todos os cidadãos uma infra-estrutura urbana básica e com isso uma boa
qualidade de vida para o cidadão de união da vitória.
Através de estudos e coletânea de legislação Federal e Estadual, a cidade divide-se em áreas
urbanizáveis e não urbanizáveis.

1 - AREAS NAO URBANIZAVEIS


São áreas que apresentam restrições de uso e ocupação do solo urbano devido a existência de
características adversas, como:
1.1 De Restrição Física Natural
Tais áreas são representadas pelos locais onde a declividade e acentuada, formando barreira para o
desenvolvimento e expansão urbana como: Morro do Cristo, Morro da Ponte Manoel Ribas, Morro do
Baú, Morro da Captação de Água e outros morros que ultrapassem a cota 825m de altitude, incluindo
ainda toda a região sudoeste do perímetro urbano, que se apresenta com uma geologia muita
acidentada e caracterizando-se com isso em área não organizável, de acordo com o mapa de
zoneamento.

1.2 De preservação de Fundos de Vale


Duas Leis Federais regem a utilização dos fundos de vale - O Código Florestal - Lei Federal 4.771/65,
conforme alteração sofrida através da Lei Federal 7.511/86, considera de preservação permanente a
vegetação natural situada ao longo de qualquer curso d'água, de acordo com a Lei de Zoneamento.
A Lei de Parcelamento do Solo Urbano - Lei Federal 6.766/79, considera como área não edificável uma
faixa de 15 metros para cada lado das margens dos rios.
Esta faixa e valida também para lagos e lagoas.
A área do "Areião" localizada ao lado direito do Rio Iguaçu, a montante da Ponte Manoel Ribas ate a
ponte da BR 153, devera ser preservada para garantir o escoamento das águas pluviais, uma vez que
a topografia existente e plana e contribui na amenização de inundações. Lembrando ainda que e
importante manter esta área reflorestada, devido seu processo de exploração de areia, protegendo
com isso a mata ciliar e contribuindo para o equilíbrio hidrográfico.

1.3 áreas Especiais de restrição


A Lei Federal 6.766/79 exige para a preservação de loteamentos, alem da faixa de 15 metros para
cada lado das áreas correntes e dormentes, já citadas no item anterior:
Paralela às faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutos, será obrigatório a reserva de
uma faixa, não edificável, de 15 (quinze) metros de cada lado, salvo maiores exigências da legislação
Especifica.
não será permitido o parcelamento do solo:
a - Em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providencias para assegurar
o escoamento das águas;
b- Em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
c- Em áreas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, ate sua correção.
2 - AREAS URBANIZAVEIS
são áreas próprias para uso urbano, devendo ser observado:

1
- A Lei Federal 6.766/79 somente admite parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas ou
de expansão urbana.
O código Tributário Nacional considera urbana a área que possui ao menos dois dos melhoramentos
abaixo descriminados, construídos e mantidos pelo Poder Publico:
a- meio fio ou calcamento com canalização de águas pluviais;
b - abastecimento de água:
c - sistema de esgoto sanitário;
d- rede de iluminação publica com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
e- escola primaria ou posto de saúde a uma distancia máxima de 3km (três quilômetros) do imóvel
considerado.

2.1 áreas para Densificação


são áreas que possuem, no mínimo, infra-estrutura de abastecimento d'água e energia elétrica e estão
no raio de influencia de equipamentos comunitários. O distrito de são Cristóvão inclui-se em grande
parte neste tipo de área, sendo que possui como característica marcante, grande percentagem de
lotes vagos.
A existência de áreas com estas características são conseqüência da aprovação de grande numero de
loteamentos, sem que houvesse a real necessidade da existência dos mesmos.

2.2 áreas Consolidadas


são áreas servidas de toda infra-estrutura urbana e comunitária.
A densidade de ocupação destas áreas e de media e alta.

As construções são, na maioria, de alvenaria pressupondo-se uma situação mais definitiva, cujas
características, são encontradas na área central de união da vitória em sua maior parte na área de
media densidade.
Assim, como o próprio termo indica, as áreas consolidadas deverão ser preservadas com as atuais
características, pois qualquer alteração de ocupação e uso acarretaria em oneroso investimento do
Poder Publico para adequação da infra-estrutura básica a nova situação.

2.3 áreas para Intensificação


são áreas próprias para densificação vertical. união da vitória apresenta a sua zona comercial central
definida pelos níveis de cota livre de qualquer inundação; sendo portanto uma área central restrita e
recomenda-se a verticalização, obedecendo no entanto os parâmetros urbanísticos adotados para esta
área.
A definição da área e dos parâmetros urbanísticos (índice de aproveitamento, taxa de ocupação, altura
máxima e recuos obrigatórios) deverá estar condicionado às variáveis de: topografia, sistema viário,
abastecimento de água, rede de esgotos e energia elétrica.
Quanto da definição dos parâmetros urbanísticos tem-se que prever a garantia de que apos
verticalização, haverá a adequada insolação, iluminação, ventilação e privacidade, na medida do
possível, para todos os domicílios componentes dos prédios.
Isso só será obtido se os parâmetros urbanísticos, a serem adotados, levarem rigidamente em
consideração os elementos condicionantes, anteriormente citados.

2.4 preservação do Manancial


são áreas adjacentes ou acima do ponto de captação de abastecimento de água para a cidade.
Sendo vedada a localização de atividades poluidoras, devendo receber critérios especiais sendo que e
considera como área de preservação.

2.5 áreas Industriais


são áreas onde ha concentração de varias industrias ou uma única, desde que esta ocupe uma
considerável área de terras.

2.6áreas com Potencial para Implantação de Industrias


são áreas pelas características de topografia, localização em função do sistema viário princ0ipal e
situação com relação aos ventos dominantes se prestam a diferentes tipos de industrias.
Para a implantação das indústrias deverá se observar as necessidades de localização de cada uma e
também as possíveis repercussões ambientais que possam ser causadas ao entorno.

2.7 áreas com restrição Legal


são áreas incorporadas as demais, acima citadas, para as quais ha algum tipo de restrição de
ocupação e/ou uso.

2.7.1 áreas com restrição a verticalização

2
são áreas situadas sob o feixe de micro-ondas da TELEPAR que em hipótese alguma poderá ser
interceptado por algum obstáculo.
A localização do feixe e os gabaritos de alturas máximas incidentes nos terrenos sob o mesmo, estão
definidos em planta elaborada pela TELEPAR, servindo de subsidio básico para o Poder Publico
Municipal para a aprovação de construções nos terrenos com esta restrição.

2.7.2 áreas com restrição a verticalização e Uso


são áreas situadas no entorno do aeroporto, onde para segurança do mesmo e dos moradores
próximos, são exigidos gabaritos máximos de altura, nas cabeceiras e laterais e proibidas habitações
na faixa de ruído mais próxima, e só admitidas na segunda faixa se estas possuírem tratamento
acústico, conforme normas da ABNT.

2.7.3áreas no Entorno dos Depósitos de Combustíveis e Armazenagem de Gás.


são áreas circundantes a depósitos de material combustível onde existem normas de segurança
ditadas pelos órgãos competentes (Ministério das Minas e Energia/ Conselho Nacional do Petróleo).

2.8 Vazios Urbanos


Os chamados "vazios urbanos" são áreas com potencial para ocupação urbana, uma vez que possuem
implantadas a seu entorno algum tipo de infra-estrutura básica como abastecimento d'água e energia
elétrica, estando geralmente no raio de influencia de no mínimo, um equipamento comunitário.
Entretanto, face ao baixo grau de densificação da cidade de União da Vitória, como um todo,
recomendamos que só sejam aprovados novos loteamentos, nesses vazios, se estes forem providos ao
menos de abastecimento d'água, redes de energia elétrica e iluminação publica e galerias de águas
pluviais, devendo ainda haver o cumprimento de todas as exigências da Lei Federal 6.766/79.

CAPA
LEI DO PERIMETRO URBANO
LEI N' 1083/77
Art. 1' - Os limites do perímetro urbano da cidade de união da vitória, Estado do Paraná, sede do
Município, ficam ampliadas e assim fixados: inicia no marco divisório interestadual Paraná Catarina n'
1, cravado a margem do Rio Iguaçu, sob a ponte da estrada de ferro; deste ponto segue pela estrada
de ferro numa extensão de 4.300 metros, ate encontrar outro marco no cruzamento com a Avenida
João Pessoa, pela qual segue numa extensão de 400 metros ate encontrar a estrada de rodagem PR-5
que demanda a Palmas seguindo por esta estrada numa extensão de 6.400 metros ate encontrar uma
linha seca. Segue por esta linha com o rumo 15º 30'NW, numa extensão de 1.500 metros, ate
encontrar uma estrada municipal, pela qual segue numa extensão de 600 metros ate encontrar a
nascente do rio Barra Grande, seguindo pela sua margem direita abaixo numa extensão de 3.900
metros ate a sua foz com o rio Iguaçu. Deste ponto segue pelo rio Iguaçu em sua margem direita
abaixo numa extensão de 1.600 metros, ate encontrar uma linha seca que divide com a linha Vila
Zulmira. Seguindo por esta linha em rumo 25' 00' NE, numa extensão de 1.650 metros, ate encontrar
uma estrada municipal, pela qual segue numa extensão de 2.000 metros ate encontrar a estrada da
Colônia Guairá, seguindo por esta numa extensão de 1.200 metros, ate encontrar outra linha seca,
pela qual segue em rumo 480' 30' SE, numa extensão de 1.000 metros, até encontrar outra linha seca,
pela qual segue em rumo de 30º 00'SW, numa extensão de 600 metros ate encontrar outra linha seca,
pela qual segue em rumo 57' 00' SE, numa extensão de 1.500 metros, ate encontrar a estrada
municipal Passo do Iguaçu. Dai seguindo estrada que margeia o rio Guabiroba ate encontrar uma linha
seca numa extensão de 1.100 metros, seguindo por esta linha em rumo 86' 30' NE, numa extensão de
860 metros, ate encontrar outra linha seca, seguindo por esta em rumo 5º 00' NE, numa extensão de
640 metros, ate encontrar outra linha seca, seguindo por esta em rumo 86' 30' NE, numa extensão de
960 metros ate encontrar outra linha seca, seguindo por esta em rumo 4º 00' SE, numa extensão de
500 metros, ate encontrar outra linha seca seguindo por esta em rumo de 87º00' NE, numa extensão
de 2.600 metros, ate encontrar outra linha seca, seguindo por esta em rumo SN, numa extensão de
700 metros ate encontrar outra linha seca, seguindo por esta em rumo de 84º 00'NE, rumo extensão
de 1960 metros, ate encontrar outra linha seca, seguindo por esta em rumo de 4º 30' SW, numa
extensão de 840 metros ate encontrar outra linha seca, seguindo por esta em rumo de 67' 00' SE,
numa extensão de 700 metros, ate encontrar outra linha. seca divisória com a Fazenda das Rosas,
seguindo dai a divisa com a Fazenda das Rosas, em rumo de 18º 15' SW, numa extensão de 4.360
metros, até encontrar o Rio Iguaçu, pelo qual segue pela sua margem direita abaixo numa extensão de
6.700 metros, até encontrar a ponte da estrada de ferro, seguindo por esta ate encontrar o ponto de
partida.
Art. 2' - Revogada a Lei n' 700/70 de 02 de abril de 1970 e demais disposições em contrario, entrara
esta Lei em vigor na data de sua publicação.

PACO DO IGUACU, 17 de novembro de 1977.


3
Gilberto Francisco Brittes
Prefeito

ZONEAMENTO
INDICE DA LEI DE ZONEAMENTO

CAPITULO I
DAS DISPOSICOES PRELIMINARES............................art. 1

CAPITULO II
DO ZONEAMENTO...........................................art. 3

CAPITULO III
DA PROTECAO DE RECURSOS HIDRICOS, MANANCIAL E AREAS ALA-
GADICAS.................................................art. 9

CAPITULO IV
DA CLASSIFICAÇÃO, DEFINICAO E RELAÇÃO DOS USOS DO SOLO.art. 11

LEI N' 1780/91


SUMULA: LEI DE ZONEAMENTO

A Câmara Municipal de União da Vitória, Estado


do Paraná, aprovou e eu MARIO RIESEMBERG, Prefeito Municipal,
sanciono a seguinte Lei:

CAPITULO I
DAS DISPOSICOES PRELIMINARES
Art. 1' - Zoneamento e a divisão da área do perímetro urbano da sede do município, segundo sua
destinação de uso e ocupação do solo.
Parágrafo 1' - Uso do solo, para efeito desta Lei, e o relacionamento das diversas atividades para uma
determinada zona.
Parágrafo 2' - ocupação do solo, para efeito desta Lei, e a maneira que a edificação ocupa o terreno.
Art. 2' - A permissão para localização de qualquer atividade considerada como perigosa, nociva ou
incômoda, dependerá da aprovação do projeto completo pelos órgãos competentes do Estado, e/ou do
município, alem das exigências especificas de cada caso.
Parágrafo Único - São consideradas, perigosas, nocivas e incomodas aquelas atividades que, por sua
natureza:
a- ponham em risco pessoas e propriedades circunvizinhas;
b - possam poluir o solo, o ar e os cursos d'água;
c - possam dar origem à explosão, incêndio e trepidação;
d - produzam gases, poeiras e detritos;
e - impliquem na manipulação de matérias primas, processos e ingredientes tóxicos;
f - produzam ruídos e conturbem o trafego local;

CAPITULO II
DO ZONEAMENTO
Art. 3' - A área do perímetro urbano da sede do município de união da vitória, conforme o mapa
de zoneamento, parte integrante desta Lei, fica subdividido em zonas que, conforme o uso a que se
destinam, classificam-se em:
a - zonas residenciais;
b - zonas comerciais;
c - zonas industriais;
d - zonas especiais.
Art. 4' - As zonas residenciais tem a finalidade de atender o uso residencial, individual ou coletivo,
predominantemente. Os outros usos existentes na zona devem ser considerados como acessórios, de
apoio ou complementação. As zonas residenciais se denominarão:
a - ZRAD - Zona Residencial de Alta Densidade.
b - ZRMD-1 - Zona Residencial de Media Densidade 01.
c - ZRMD-2 - Zona Residencial de Media Densidade 02.
c - ZRBD - Zona Residencial de Baixa Densidade.
Parágrafo único - Os diferentes tipos de Zonas Residenciais visam uma distribuição homogênea da
população no espaço urbano tendo em vista o dimensionamento das redes de infra-estrutura urbana,
da rede viária e a paisagem urbana.
4
Art. 5' - A zona comercial destina-se ao exercício do comercio ou prestação de serviços onde deve
predominar o uso, especializado ou não da atividade comercial e de serviços.
A zona comercial denomina-se: o,
a - ZCC - Zona Comercial Central. as
Parágrafo único: Zona Comercial Central, a atividade característica de centro urbano, única e
principal da cidade. Na ZCC deve-se incentivar a maior variedade possível de ofertas de serviços,
comércio varejista, pontos de encontro, e convívio social, bem como, as habitações coletivas. E uma
zona de alta densidade.
Art. 6' - As zonas industriais tem a finalidade de atender o uso industrial predominante. Os dois
tipos de zonas industriais visam:
a - Na ZI-1 - Zona Industrial Um: a atividade característica de uma zona industrial pesada que
são
aquelas de grande porte, que necessitam de grandes áreas para armazenamento e geram
trafego intenso.
b - Na ZI 2 - Zona Industrial Dois: a atividade característica de uma zona industrial leve, que são
aquelas que necessitam de pequenas áreas para instalação e armazenamento.
Art. 7' - As zonas especiais são aquelas reservadas para fins específicos e sujeitas às normas
próprias, nas quais toda e qualquer obra deverá ser objeto de estudo por parte do Poder Publico
Municipal, sendo:
a - Zonas de Preservação de Recursos Hídricos, Manancial e áreas Alagadiças.
Lei Federal n' 4761/65, ao longo dos cursos d'água, de forma a garantir o perfeito escoamento
das águas pluviais das bacias hidrográficas e preservação das áreas verdes.
b - Zona de Proteção; e aquela caracterizada por ser área de proteção de áreas verdes, morros e
encosta, regidos pela Lei Federal 6.766/79, onde não permite o parcelamento do solo por serem
geologicamente inviáveis a construção, devido a possuírem inclinações superiores a 30%.
c - Zona Especial de proteção; e uma área especifica, de acordo com o mapa de zoneamento,
onde o objetivo e a não intensificação da ocupação do solo por não apresentarem boas condições para
urbanização.
Art. 8' - A regulamentação do uso e ocupação do solo, para as diversas zonas, estão
estabelecidas nas Tabelas I e II, em anexo, parte integrante desta Lei. Estas tabelas estabelecem os
usos permitidos e permissíveis e definem as dimensões mínimas dos lotes, a taxa de ocupação
máxima, o coeficiente de aproveitamento, o numero máximo de pavimentos e os recursos
obrigatórios.

CAPITULO III
DA PROTEÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS, MANANCIAL E ÁREAS
ALAGADICAS
Art. 9' - Para efeito de proteção dos recursos hídricos do município, ficam definidas as faixas de
drenagem dos cursos d'água ou fundo de vale, de forma a garantir o perfeito escoamento das águas
pluviais das bacias hidrográficas e preservação de áreas verdes.
Art. 10' - Todos os novos loteamentos que possuam um curso d'água, deverão prever uma faixa
de proteção e preservação permanente, para cada lado das margens de:
a - 30 (trinta) metros para os rios de menos de 10 metros de largura;
b - 50 (cinqüenta) metros para os cursos que tenham de 10 a 50 metros de largura;
c - 100 (cem) metros para os cursos d'água que meçam entre 50 e 100 (cinqüenta e cem)
metros de largura;
d - 150 (cento e cinqüenta) metros para os rios que possuam entre 100 e 200 metros de largura;
e - e igual a distancia entre as margens para os cursos d'água com largura superior a 200
metros, onde se enquadra o Rio Iguaçu na maioria de sua extensão no quadro urbano de união da
vitória. Excluindo-se as áreas consolidadas de acordo com o mapa de zoneamento, sendo essas áreas
sujeitas a uma análise prévia pelo poder Publico Municipal.
Obs: Extraído da Lei Federal n'4771 de 15 de setembro de 1965, do Código Florestal e alterado
pela Lei n' 7511 de 07 de julho de 1986.
CAPITULO IV
DA CLASSIFICACAO, DEFINICAO E RELACAO DOS USOS DO SOLO
Art. 11 - Ficam classificados, definidos e relacionados os usos do solo, para implantação do
zoneamento de uso e ocupação do perímetro urbano da sede do município de união da vitória.
Parágrafo 1' - Quanto às atividades.
I - Habitação:
a - unifamiliar, construção destinada a servir de moradia a uma só família;
b - coletiva, construção destinada a servir de moradia a mais de uma família em unidades
autônomas;
c - geminadas, unidades habitacionais contíguas com uma parede em comum.

II - Comercio;
5
atividade pela qual fica caracterizada uma permutação de produtos e ou troca de valores,
visando um lucro e estabelecendo-se a circulação de mercadorias.

III- Serviço;
Atividade remunerada ou não, pela qual fica caracterizado o préstimo de mão de obra, ou
assistência de ordem espiritual ou intelectual e técnica.

IV - Industria;
Atividade na qual se da a transformação da matéria prima em bens de produção ou de
consumo.

V - Agricultura e criação animal.


Atividade pela qual se utiliza a fertilidade do solo para a produção de plantas e animais, para
as necessidades do próprio agricultor ou com vistas de mercado.
parágrafo 2' - Quanto a sub-classificação hierárquica de comercio e serviço.
a - comercio e serviço vicinal, atividade de pequeno porte, de utilização imediata e cotidiana.
- açougue
- mercearia
- bar
- sorveteria
- quitanda
- farmácia
- sapataria
- chaveiro
- alfaiataria
- salão de beleza
- endereço comercial
- referencia fiscal
- consultório medico/odontológico
- oficina de eletrodomésticos
- atividades profissionais não incômodas, exercidas na
própria residência
- escritório de profissional liberal
- escritório de prestação de serviços
- estabelecimento de ensino específico (línguas,
datilografia e similares)
- estabelecimento de ensino de 1' e 2' grau
- creches
b - comercio e serviço de bairro, atividade de médio porte, de utilidade intermitente e imediata,
destinadas a atender a população em geral.
- bijuteria
- joalheria
- boutique
- atelier
- escritório
- lojas de ferragens
- materiais domésticos
- calcados e roupas
- galeria
- livraria
- borracharia
- papelaria
- lavanderia
- antiquário
- agencia bancaria
- manufaturado e artesanato
- sede de entidade religiosa
- casa de culto
- material de construção
- ambulatório
- clinica
- mercado
- supermercado
- tipografia
- clicheria
6
- confeitaria
- panificadora
- restaurante
- café e sauna
- teatro e cinema
- danceteria
- hotel
- lanchonete
- agencia de jornal
- venda de eletrodomésticos
- venda de veículos e acessórios
- serviços públicos
- postos de telefonia e telégrafos
- venda de moveis
- imobiliária
- malharia
- pastelaria
- peixaria
c - comercio e serviço geral, atividades destinadas a população em geral, as quais, por seu porte
ou natureza, exigem confinamento em áreas próprias.
- comercio atacadista
- editora
- imprensa
- gráfica
- depósito de material usado
- depósito de ferro velho
- posto de serviço
- posto de abastecimento
- oficina de lataria e pintura
- lava rápido
- oficina mecânica para serviços de grande porte
- cerâmica
- marmoraria
- transportadora
- jato de areia
- montagem de esquadrias
- serralheria
- serraria e lenheiro
d - comercio e serviço específico, atividades peculiares cuja adequação a vizinhança depende
de uma serie de fatores a serem analisado pelo órgão competente, para cada casa:
- hospitais
- sanatórios
- casas de saúde
- cemitérios
- campos esportivos
- camping
- circos
- albergues
- motéis
- parques de diversões
- postos de venda de gás
- serv-car
- depósito de inflamáveis
Art.12' - A presente Lei entrara em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrario.
PACO DO IGUACU, 02 de outubro de 1991.

MARIO RIESEMBERG
Prefeito Municipal
WILSON DOMINGUES DA SILVA
Secretario Chefe do Gabinete de
Planejamento e Coordenação Geral

USO DO SOLO URBANO


--------.-----------------------------------------------------------------------------------------------.----------------------------------.
7
| ZONA | PERMITIDO | PERMISSIVEL
|
|-----------------|----------------------------------------------------------|----------------------------------------------------------------|
| | HABITACAO COLETIVA,COM.E SERVICO | HABITACAO UNIFAMILIAR, |
| ZCC VICINAL, COM. E SERVICO DE BAIRRO | ESTACIONAMENTO P/ VEICULOS |
|-----------------|-----------------------------------------------------------|---------------------------------------------------------------|
| | HABITACAO UNIFAMILIAR E COLETIVA | |
| ZRAD COMERCIO E SERVICOS DE BAIRRO |
| | COM. E SERVICO VICINAL | |
|-----------------|-----------------------------------------------------------|---------------------------------------------------------------|
| | HABITACAO UNIFAMILIAR E COLETIVA | POSTO DE ABASTECIMENTO, DE SERV.|
| ZRMD COMERCIO E SERVICO VICINAL / E LAVA-RAPIDO |
| 1e2 | COMERCIO E SERVICO DE BAIRRO | IND. DE PQNO PORTE NAO POLUITIVA |
|------------------|----------------------------------------------------------|---------------------------------------------------------------|
| | HABITACAO UNIFAMILIAR E COLETIVA | OFICINA MECANICA P/ AUTOMOVEIS |
| ZRBD COMERCIO E SERVICO VICINAL | |
| | COMERCIO E SERVICO DE BAIRRO | IND. DE PQNO PORTE NAO POLUITIVA |
|------------------|-----------------------------------------------------------|--------------------------------------------------------------|
| ZEP HABITACAO UNIFAMILIAR | CHACARAS |
|------------ -----|-----------------------------------------------------------|--------------------------------------------------------------|
| | AGRO-INDUSTRIAS |
| ZI-1 INDUSTRIAS | CHACARAS
|
| FAZENDAS |
|-------------------|----------------------------------------------------------|--------------------------------------------------------------|
| | INDUSTRIAS | HOTEL, RESTAURANTE, LANCHONETE |
| ZI-2 | |
|
| | COMERCIO E SERVICO GERAL | MOTEL, POSTO DE ABASTECIMENTO |
|--------^-------------------------------------------------------------------------------------------------^----------------------------------|
| OBSERVACOES: 1 - Atividade de servico e comercio especifico e' denominada como permissivel
devido a sua peculiaridade,devendo portantopassar por uma anuencia previa em qualquer das zonas.
| | 2 - Todas as atividades que nao estiverem relacionadas no artigo 11 ou aquelas que
gerarem duvidas, serao analisadas pelo: Conselho Municipal de Urbanismo de Uniao da Vitoria e
Depar-|tamento de Urbanismo da Prefeitura Municipal. |
| 3 - Os lote com frente para a Avenida Paula Freitas bem como os da Auto Via Joao Paulo
Reolon poderao ter uso especifico de comercio e servico geral.
`------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------'

OCUPACAO DO SOLO URBANO

ZONA AREA TESTADA TAXA COEFICIENTE NÚMERO RECUO


MIN MIN OCUP. APROV. PAVIM. FRONTAL
ZCC 250 10 100% 10,00 - -
ZRAD 360 12 2/3 5,33 8 4
ZRMD-1 300 10 2/3 2,66 4 4
ZRMD-2 300 10 50% 4,00 8 4
ZRBD 200 10 50% 1,00 2 4
ZI-1 - - - - - -
ZI-2 - - - - - -
ZEP 2000 40 30% 96,00 2 10

| OBSERVACOES: 1 - A ocupacao de 100% do terreno so e' valida ate 6,00m de altura (loja e
sobreloja) a partir dai a taxa de ocupacao e' de 2/3. |
| 2 - Na ZRMD-2 poderao ser construidos edificios com ate 8 pavimentos, reduzindo-se a
taxa de ocupacao para 50%, passando o coeficiente de aproveitamento a ser 4,00. |
| 3 - Em lotes de esquina com area inferior a 250m2, o recuo frontal, na sua menor dimensao
podera ser reduzido para 2,00m. |
| 4 - Em lotes com uso comercial a edificacao podera ser no alinhamento predial.
|

8
`------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------

PARCELAMENTO
INDICE DA LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO

CAPITULO I
DAS DISPOSICOES PRELIMINARES............................art. 1

CAPITULO II
DAS AREAS PARCELAVEIS E NAO PARCELAVEIS.................art. 3

CAPITULO III
DOS REQUISITOS URBANISTICOS.............................art. 5

CAPITULO IV
DA CONSULTA PREVIA......................................art. 6

CAPITULO V
DO ANTE-PROJETO DE LOTEAMENTO...........................art. 8

CAPITULO VI
DO PROJETO DE LOTEAMENTO................................art. 9

CAPITULO VII
DO PROJETO DE DESMEMBRAMENTO E REMEMBRAMENTO............art. 10

CAPITULO VIII
DA APROVACAO E DO REGISTRO DE LOTEAMENTO................art. 19

CAPITULO IX
DAS DISPOSICOES FINAIS..................................art. 24

LEI N' 1781

SUMULA: LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO

A Camara Municipal de Uniao da Vitoria, Estado


do Parana, aprovou e eu MARIO RIESEMBERG, Prefeito Municipal,
sanciono a seguinte Lei:

CAPITULO I
DAS DISPOSICOES PRELIMINARES
Art. 1' - O Parcelamento do Solo para fins urbanos no Municipio de Uniao da Vitoria,
sera regido pela presente Lei, elaborada nos termos da Lei Federal n' 6766/79 e demais disposicoes
sobre a materia, complementadas pelas normas especificas de competencia do Municipio.
Art. 2' - O Parcelamento do Solo podera ser feito mediante loteamento,
desmembramento ou remembramento, observadas as disposicoes desta Lei.
Paragrafo 1' - Considera-se loteamento a subdivisao de glebas em lotes destinados a
edificacao, com abertura ou efetivacao de novas vias de circulacao, de logradouros publicos,
prolongamento ou modificacao das vias existentes.
Paragrafo 2' - Considera-se desmembramento a subdivisao de glebas em lotes destinados
a edificacao, com aproveitamento dos sistema viario existente e registrado, desde que nao implique
na abertura de novas vias e logradouros publicos, nem no prolongamento, ou modificacao dos ja
existentes.

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Paragrafo 3' - Considera-se remembramento a fusao de lotes destinados a edificacao com
o aproveitamento do sistema viario existente.

CAPITULO II
DAS AREAS PARCELAVEIS E NAO PARCELAVEIS
Art. 3' - Somente sera admitido o Parcelamento do Solo para fins urbanos em zonas
urbanas devidamente definidas nas Leis Municipais de Perimetros Urbanos.
Paragrafo Unico - Na Zona Rural, so' sera admitido o parcelamento, para implantacao
de industrias ou equipamentos comunitarios, com a previa aprovacao da Prefeitura Municipal e
anuencia do INCRA.
Art. 4' - Nao sera permitido o parcelamento do solo:
I. Em terrenos alagadicos e sujeitos a inundacoes, antes de tomadas as
providencias para assegurar o escoamento das aguas;

II.Nas nascentes, mesmo os chamados "olhos d'agua", seja qual for a sua
situacao topografica;

III.Em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo a saude publica, sem
que tenham sido previamente saneados;

IV.Nas partes do terreno com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento);

V. Em terrenos onde as condicoes geologicas nao aconselham a


edificacao, podendo a Prefeitura Municipal exigir laudo tecnico e sondagem sempre que achar
necessario;

VI.Em terrenos situados em fundos de vale essenciais para o escoamento


natural das aguas, a criterio do orgao competente da Prefeitura Municipal;

VII.Em terrenos situados em areas de preservacao florestal e ecologica;

VIII.Em terrenos onde a poluicao impeca condicoes sanitarias, suportaveis;

CAPITULO III
DOS REQUISITOS URBANISTICOS
Art. 5' - Os loteamentos deverao atender, os seguintes requisitos:

I. So poderao ser loteadas glebas com acesso direto a via publica em boas
condicoes de trafegabilidade a criterio da Prefeitura Municipal;

II. Nenhum loteamento sera aprovado sem que o proprietario da gleba ceda a
Prefeitura Municipal,sem onus para esta, uma percentagem de no minimo 35% (trinta e cinco por
cento) da area a lotear, que correspodem as areas de circulacao, areas verdes e institucionais,
salvo nos loteamentos destinados ao uso industrial cujos lotes forem maiores que 10.000 m2 (dez mil
metros quadrados), caso em que a percentagem podera ser reduzida;

III.Ao longo das faixas de dominio, das redes de alta tensao, das ferrovias, dutos, e das
rodovias, sera obrigatorio a reserva de uma faixa nao edificavel de 15 m (quinze metros) de largura,
conforme exigencias dos orgaos competentes;

IV.Ao longo das aguas correntes e dormentes sera obrigatorio a reserva de uma faixa
de protecao de 15 m (quinze metros) para cada lado das margens, a qual devera ser cedida a
Prefeitura Municipal, sem onus para esta.
a - A Prefeitura Municipal podera ampliar a faixa de protecao a
criterio proprio, bem como exigir vias publicas marginais, paralelas e contiguas a faixa
de protecao;
b - A area correspondente a faixa de protecao nao podera ser
considerada no computo da percentagem exigida no inciso II, deste Artigo.

V. As vias de loteamento deverao articular-se com as vias adjacentes oficiais,


existentes ou
projetadas e harmonizar-se com a topografia local;

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VI. Todo o projeto de loteamento, devera incorporar no seu tracado
viario, os trechos que a Prefeitura Municipal indicar, para assegurar a continuidade do
sistema viario geral da cidade;

VII. Os projetos de loteamentos deverao obedecer as seguintes dimensoes:


* Largura minima da rua: 12m (doze metros);
*Largura minima de faixa carrocavel: 07m (sete metros);
* Largura minima de passeio: 2,00m (dois metros);
*As ruas sem saida, nao poderao ultrapassar 150 m (cento e
cinquenta metros) de comprimento devendo obrigatoriamente conter em seu final, bolsao para
retorno, com diametro minimo de 20m (vinte metros);
* Rampa maxima de faixa carrocavel 12% (doze por cento) de
inclinacao;
*Comprimento maximo da quadra igual a 150 m (cento e cinquenta
metros) e largura minima de 50 m (cinquenta metros);

VIII.As vias de circulacao com mais de 04 (quatro) faixas de rolamento


deverao conter canteiro central de, no minimo, 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) de largura;

IX. As vias de circulacao, quando destinadas exclusivamente a pedestres, devendo ter


largura minima de 5% (cinco por cento) do comprimento total e nunca inferior a 04m (quatro metros);

X. Todas as vias publicas constantes do loteamento deverao ser


construidas pelo proprietario recebendo, no minimo, meio-fio e sarjetas, galerias de aguas
pluviais, rede de abastecimento de agua, rede de energia eletrica e iluminacao publica e a
marcacao das quadras e lotes;
a. A Prefeitura Municipal podera exigir do proprietario do loteamento a construcao
de todas as obras consideradas necessarias, em vista das condicoes do terreno a
parcelar;

XI. Os parcelamentos situados ao longo de Estradas Federais, Estaduais ou


Municipais, deverao conter ruas marginais paralelas a faixa de dominio das referidas estradas com
largura minima de 15 m (quinze metros);

XII. O numero, dimensoes e localizacao aproximada das areas verdes e institucionais


serao determinadas pela Prefeitura Municipal, na expedicao das diretrizes.

XIII.A Prefeitura Municipal podera exigir dimensoes especificas para


determinadas ruas da cidade, diferente das exigencias do inciso VII do artigo 5', de acordo com o
sistema viario principal.

XIV. Os lotes de esquina terao suas areas minimas acrescidas em 30% (trinta por
cento) em relacao ao minimo exigido para sua respectiva zona.

CAPITULO IV
DA CONSULTA PREVIA
Art. 6' - O interessado em elaborar projeto de loteamento devera solicitar a Prefeitura
Municipal, em Consulta Previa, a viabilidade do mesmo e as diretrizes para o Uso do Solo Urbano,
apresentando para este fim os seguintes elementos:
I. Requerimento assinado pelo proprietario da area ou seu representante legal;

II. Planta da gleba a ser loteada, em duas vias, na escala 1:2000,


assinada pelo proprietario ou seu representante, indicando:

a)Divisas da propriedade perfeitamente definidas;


b) Localizacao dos cursos d'agua, areas sujeitas a inundacoes, bosques,
arvores de grande porte e construcoes existentes;
c)Arruamentos contiguos a todo o perimetro, a localizacao de vias de
comunicacao, das areas livres, dos equipamentos urbanos e comunitarios existentes no local ou em
suas adjacencias, com as respectivas distancias da area a ser loteada;
d) Esquema do loteamento pretendido, onde devera constar a estrutura viaria
basica e as dimensoes minimas dos lotes e quadras.

III. O tipo de uso predominante a que se destina;

11
IV. Planta de situacao da area a ser loteada, em duas vias, na escala de 1:1000, com
indicacao do norte magnetico, da area total e dimensoes dos terrenos e seus principais pontos de
referencia.
Art. 7' - Havendo viabilidade de implantacao, a Prefeitura Municipal, de acordo com as
Diretrizes de Planejamento do Municipio e demais Legislacoes superiores, indicara na planta
apresentada na consulta previa:
I.As vias de circulacao existentes ou projetadas que compoe o sistema viario da
cidade e do Municipio relacionadas com o loteamento pretendido, a serem respeitadas;
II.A fixacao da zona ou zonas de uso predominante de acordo com a Lei de
Zoneamento de Uso e Ocupacao do Solo;
III.Localizacao aproximada dos terrenos destinados a equipamentos urbanos
e comunitarios edas areas livres de uso do publico;
a.Consideram-se urbanos os equipamentos publicos de abastecimento agua,
servicos de esgotos, energia eletrica, coleta de aguas pluviais, rede telefonica e gas
caqnalizado;
b.Consideram-se comunitarios os equipamentos publicos de educacao, cultura, saude,
lazer e similares.
IV. As faixas sanitarias do terreno para o escoamento das aguas pluviais e as
faixas nao-edificaveis;
V. Relacao dos equipamentos urbanos que deveraoser projetados e executados
pelos interessados.
Paragrafo1' - O prazo maximo para estudo e fornecimento das diretrizes sera de 30
(trinta) dias, neles nao serao computados o tempo dispensado na prestacao de esclarecimentos pela
parte interessada.
Paragrafo 2' - Aceitacao da Consulta Previa nao implica em aprovacao da proposta do
loteamento.

CAPITULO V
DO ANTE-PROJETO DE LOTEAMENTO
Art. 8' - Cumpridas as etapas do capitulo anterior e havendo viabilidade da
implantacao do loteamento, o interessado apresentara ante-projeto, de acordo com as diretrizes
definidas pela Prefeitura Municipal, composto de:
Paragrafo 1'- Planta de situacao da gleba a ser loteada, na escala de 1:10.000, em 02
(duas) vias, com as seguintes informacoes:

I. Orientacao magnetica e verdadeira;

II. Equipamentos publicos e comunitarios existentes num raio de 1.000m (um mil metros);
Paragrafo 2' - Os desenhos do Projeto de Loteamento, na escala 1:200, em 02 (duas) vias, com
as seguintes informacoes:
I. Orientacao Magnetica e verdadeira;
II. Subdivisao das quadras em lotes, com as respectivas dimensoes e numeracoes;
III.Dimensoes lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, pontos de
tangencia e angulos centrais das vias e cotas do projeto;
IV. Sistema de vias com asrespectivas larguras;
V. Curvas de nivel com equidistancia de 01 m (um metro);
VI. Perfis longitudinais e transversais detodas as vias de circulacao epracas;
a.Os perfis transversais serao apresentados na escala 1:500.
VII. Indicacao dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos angulos de
curva e vias projetadas;
VIII.A indicacao das areas que perfazem, no minimo 35% (trinta e cinco por
cento) da area total loteada eque passarao ao dominio do municipioe outras informacoes em resumo
sendo:
a) Areas escriturada;
b) Area loteada;
c) Area destinada a circulacao;
d) Areas verdes;
e) Areas institucionais;
f) Area remanescente.
Paragrafo 3'- O prazo maximo para estudo e aprovacao do ante-projeto, apos cumpridas todas as
exigencias da Prefeitura Municipal pelo interessado, sera de 60 (sessenta) dias.

CAPITULO VI
DO PROJETO DE LOTEAMENTO

12
Art. 9' - Aprovado o ante-projeto, o interessado apresentara o projeto definitivo, contendo:
Paragrafo 1' - Plantas e desenhos exigidos nos paragrafos 1' e 2' do artigo 8' desta Lei, em 04 (quatro)
vias.
Paragrafo 2' - Memorial Descritivo, contendo obrigatoriamente:
I - Denominacao do loteamento;
II- A descricao sucinta do loteamento com suas caracteristicas;
III- As condicoes urbanisticas do loteamento eas limitacoes que incidem sobre os lotes
e suas construcoes, alem daquelas constantes das diretrizes fixadas;
IV- Indicacao das areas publicas que passaraoao dominio do Municipio no ato do
registro do loteamento;
V- A enumeracao dos equipamentos urbanos, comunitarios e dos servicos publicos e de
utilidade publica, ja existentes no loteamentoe adjacencias.
Paragrafo 3' - Deverao, ainda, fazer parte do projeto de loteamento, as seguintes pecas
graficas, em 02 (duas) vias, referentes a obras de infra-estrutura exigida, que deverao ser
previamente aprovadas pelos orgaos competentes:
I - Ante-projeto, da rede de escoamento das aguas pluviais e
superficiais, canalizacao em galerias ou canal aberto, como, pontilhoes e demais obras
necessarias a conservacao dos novos logradouros;
II - Ante-projeto da rede de abastecimento d'agua;
III- Ante-projeto da rede de distribuicao de energia eletrica e iluminacao publica;
Paragrafo 4' - Devera ainda apresentar modelo de Contrato de Promessa de Compra e Venda, em
02 (duas) vias, a ser utilizado de acordo com a Lei Federal e demais clausulas que especifiquem:
I - Ocompromisso do loteador quantoa execucao das obras de infra-
estrutura;
II- Oprazo de execucao da infra-estrutura constante nesta Lei;
III- Acondicao de que os lotes so poderao receber construcoes depois de executadas as obras
previstas item XI do Artigo 5' desta Lei;
IV- A possibilidade de suspensao do pagamento das prestacoes pelo comprador,vencido o
prazo e nao executadas as obras, que passara a deposita-las, em juizo, mensalmente, de acordo com
a Lei Federal;
V- O enquadramento do lote no Mapa de Zoneamento, definindo a zona de uso e os
parametros urbanisticos incidentes.
Paragrafo 5' - Documentos relativos a gleba, em parcelamento, a serem anexados ao projeto
definitivo:
I - Titulo de propriedade;
II - Certidoes negativas de Tributos Municipais.
Paragrafo 6' - As pranchas devem obedecer as caracteristicas indicadas pela ABNT. (Associacao
Brasileira de Normas Tecnicas).
Paragrafo 7' - Todas as pecas do projeto definitivo deverao ser assinadas pelo responsavel
tecnico, mencionando seus registros no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia -
CREA, desta regiao e Prefeitura.
Paragrafo 8' - O prazo maximo para aprovacao do projeto definitivo, apos cumpridas pelo
interessado todas as exigencias da Prefeitura Municipal sera de 60 (sessenta) dias.

CAPITULO VII
DO PROJETO DE DESMEMBRAMENTO E REMEMBRAMENTO
Artigo 10 - O pedido de licenca para desmembramento e remembramento sera feito mediante
requerimento do interessado a Prefeitura Municipal, acompanhado do Titulo de Propriedade e da
planta do imovel a ser desmembrado ou remembrado na escala 1:500, contendo as seguintes
indicacoes:
I - Situacao doimovel,com as vias existentes e loteamento proximo;
II - Tipo de uso predominante no local;
III- Divisao ou agrupamento delotes pretendido, com respectivas areas.
Artigo 11 - Apos examinada e aceita a documentacao, sera concedida a licenca, sendo fornecido
um Croqui Oficial para competente averbacao no Registro de Imoveis.
Paragrafo Unico - Somente apos a averbacao, dos novos lotes no Registro de Imoveis, o Municipio
podera conceder licenca para construcao ou edificacao nos mesmos.
Artigo 12 - A aprovacao a que se refere o artigo anterior so podera ser permitida quando:
I - Os lotes desmembrados e/ou dimensoes minimas para a respectiva zona, conforme Lei
de Zoneamento de Uso e Ocupacao do Solo;
II- Aparte restante do terreno ainda que edificado, compreender uma porcao
quepossaconstituir lote independente, observadas as dimensoes minimas, previstas em Lei.
Artigo 12 - Aplicam-se ao desmembramento e emembramento, no que couber, todas as
disposicoes aplicadas aos projetos de loteamento.

13
CAPITULO VIII
DA APROVACAO E DO REGISTRO DE LOTEAMENTO
Artigo 14 - Recebido o projeto definitivo de loteamento, com todos os elementos e de acordo
com as exigencias desta Lei, a Prefeitura Municipal procedera:
I- Exame de exatidao da planta definitiva aprovada comoante- projeto;
II- Exame de todos os elementos apresentados, conforme exigencia do Capitulo VI.
Paragrafo Unico - A Prefeitura Municipal podera exigir as modificacoes que se facam
necessarias.
Artigo 15 - Aprovado o projeto de loteamento e deferido o processo, a Prefeitura Municipal
baixara decreto de Aprovacao de Projeto de Loteamento e expedira o Alvara de Loteamento, no qual
deverao constar as condicoes em que o loteamento e autorizado e as obras a serem realizadas, o
prazo de execucao e a indicacao das areas que passarao a integrar o dominio do Municipio no ato de
seu registro.
Artigo 16 - No ato de recebimento do Alvara de Parcelamento e da copia do projeto aprovado pela
Prefeitura, o interessado assinara um Termo de Compromisso no qual se obrigara a:
I- Executar as obras de infra-estrutura referida no inciso X do Artigo 5';
II - Executar as obras de consolidacao e arrimo para a boa conservação das vias de
circulacao, pontilhoes bueiros necessarios,sempre que as obras mencionadas forem consideradas
indispensaveis a vista das condicoes viarias e sanitarias do terreno a arruar;
III- Facilitar a fiscalizacao permanente da Prefeitura durante a execucao das obras e servicos;
IV - Nao outorgar qualquer escritura da vendade lotes antes de concluidas as obras previstas
nos itens I, II e III deste Artigo e de cumpridas as demais obrigacoes por estaLei ou assumidas no
Termo de Compromisso;
V- Utilizar modelo de Contrato de Compra e Venda, conforme exigencia do Paragrafo 4' do
Artigo 9' desta Lei.
Paragrafo 1' - As obras que constam no presente artigo e seus itens deverao ser previamente
aprovadas pelos orgaos competentes.
Paragrafo 2' - O prazo para a execucao das obras e servicos a que se referem os itens I e II deste
artigo sera combinado, entre o loteador e a Prefeitura, quando da aprovacao do projeto de loteamento,
nao podendo ser, este prazo, superior a dois anos.
Paragrafo 17 - No Alvara de Loteamento no Termo de Compromisso deverao constar
especificadamente as obras e servicos que o loteador e abrigado a executar e o prazo fixado para sua
execucao.
Paragrafo 18 - Aprovado o Projeto de Loteamento, pela Prefeitura Municipal, assinado o Termo de
Compromisso, pelo loteador, este tera o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para submeter o
loteamento ao Registro de Imoveis, sob pena de caducidade da aprovacao.
Paragrafo Unico - No Ato do Registro do Projeto de Loteamento, o loteador transferira ao
Municipio, mediante escritura publica e sem qualquer onus ou encargos para este, a propriedade das
vias de circulacao e das demais areas, conforme incisos II e IV do Artigo 5' desta Lei.
Artigo 19' - O loteador devera apresentar, em prazo fixado pela Prefeitura Municipal de, no
maximo 120 (cento e vinte) dias a partir da data de expedicao do Alvara de Parcelamento, os
seguintes projetos de execucao, sob pena de caducar a aprovacao do projeto de loteamento.
I- Projeto detalhado de arruamento, incluindo planta com dimensoes angulares e lineares
dos tracados, perfis longitudinais e transversais e detalhes dos meios-fios;
II - Projeto detalhado da rede de escoamento das aguas pluviais e superficiaise das obras de
arte necessarias;
III- Projeto de abastecimento e rede de agua potavel;
IV- Projeto da rede de distribuicao de energia eletrica e iluminacao publica;
Artigo 20 - Uma vez realizadas todas as obras e servicos exigidos para o loteamento, o
loteador ou seu representante legal requerera a Prefeitura atraves de requerimento que seja feita a
vistoria atraves de seu orgao competente.
Paragrafo 1' - O requerimento do interessado devera ser acompanhado de uma planta retificada
do loteamento, que sera considerada oficial para todos os efeitos.
Paragrafo 2' - Apos a vistoria a Prefeitura expedira um Laudo de Vistoria e caso todas as obras
estejam de acordo com as exigencias municiais baixara tambem um Decreto de Aprovacao da
Implantacao do Tracado e Infra-estrutura de Loteamento.
Paragrafo 3' - O loteamento podera ser liberado em etapas desde que na parcela a liberar esteja
implantada e em perfeito funcionamento toda a infra-estrutura exigida por esta Lei.
Artigo 21 - A Prefeitura so expedira alvara para construir, reformar ou ampliar construcoes em
terrenos de loteamentos, aprovados a partir desta data de vigencia desta Lei, cujas obras tenham
sido vistoriadas a aprovadas.
Artigo 22 - Qualquer alteracao ou cancelamento parcial do loteamento registrado dependera de
acordo entre o loteador e os adquirintes de lotes atingidos pela alteracao, bem como a aprovacao da
Prefeitura Municipal, e devera ser depositada no Registro de Imoveis, em complemento ao projeto
original, com a devida averbacao.
14
Paragrafo 1' - Em se tratando de simples alteracao de perfis ou medidas resultantes em
consequencia de localizacao das ruas, o interessado apresentara novas plantas, de conformidade
com o disposto na Lei, para que lhe seja fornecido novo Alvara de Parcelamento pela Prefeitura
Municipal.
Paragrafo 2' - Quando houver mudanca substancial do plano, o projeto sera examinado no todo
ou na parte alterada, observando as disposicoes desta Lei e aquelas constantes do Alvara ou do
Decreto de Aprovacao, expedindo-se entao o novo Alvara e baixando-se novo Decreto.
Artigo 23 - A aprovacao do plano arruamento, loteamento ou desmembramento nao implica em
nenhuma responsabilidade, por parte da Prefeitura Municipal, quando a eventuais divergencias
referentes a dimensoes de quadras ou lotes, quanto ao direito de terceiros em relacao a area arruada,
loteada ou desmembrada, nem para quaisquer indenizacoes decorrentes de tracados que nao
obedecem os arruamentos de plantas limitrofes mais antigas ou as disposicoes legais aplicaveis.

CAPITULO IX
DAS DISPOSICOES FINAIS
Artigo 24 - Os proprietarios de loteamentos ou desmembramentos, efetuados sem a aprovacao
da Prefeitura e nao inscritos no Registro de Imoveis, terao o prazo de 120 dias para regulariza-los
adaptando-os as exigencias legais, sob pena de serem anulados.
Artigo 25 - Fica sujeito a cassacao do alvara, embargo administrativo da obra e a aplicacao de
multa, todo aquele, que a partir da data de publicacao desta Lei:
I - Dar inicio,de qualquer modo, ou efetuar loteamento,desmembramento ou arruamento do
solo parafins urbanos sem autorizacao da Prefeitura Municipal ou em desacordo com as disposicoes
desta Lei, ou ainda das normas Federais e Estaduais pertinentes;
II - Dar inicio, de qualquer modo, ou efetuar loteamento,desmembramento ou arruamento do
solo para fins urbanos sem observancia das determinacoes do projeto aprovado de e do ato
administrativo de licenca;
III- Registrar loteamento ou desmembramento nao aprovado pelos orgaoscompetentes,
registrar o compromisso de compra e venda, acessao ou promessa de cessao de
direito ou efetuar registro de contrato de venda de loteamento ou desmembramento nao aprovado.

Paragrafo 1' - A multa a que se refere este artigo respondera de 1 (um) a 20 (vinte) salarios
minimos vigente na regiao.
Paragrafo 2' - O pagamento da multa nao eximira o responsavel das demais cominacoes legais,
nem sana a infracao, ficando o infrator na obrigacao de legalizar as obras de acordo com as
disposicoes vigentes.
Paragrafo 3' - A reincidencia especifica da infracao acarretara, ao responsavel pela obra, multa no
valor do dobro da inicial, alem da suspensao de sua licenca para construir no Municipio pelo prazo de
2 (dois) anos.
Paragrafo 26 - Tao logo chegue ao conhecimento da Prefeitura Municipal apos a publicacao desta
Lei, a exigencia de arruamento, loteamento ou desmembramento de terreno, construido sem
autorizacao municipal, o responsavel pela irregularidade sera notificado pela Prefeitura Municipal para
pagamento da multa prevista e tera o prazo de 90 (noventa) dias para regularizar a situacao do
imovel.
Paragrafo Unico - Nao cumpridas as exigencias constantes da notificacao sera lavrado o auto de
embargo, ficando proibida a continuacao dos trabalhos, podendo ser solicitado, se necessario, o
auxilio de autoridades judiciais e policiais do Estado.
Artigo 27 - Sao passiveis de punicao a bem doservico publico, conforme legislacao especifica
em vigor, os servidores da Prefeitura que, direta ou indiretamente, fraudando o espirito da presente
Lei, concedam ou contribuam para que sejam concedidas licencas, alvaras, certidoes ou declaracoes
irregulares e falsas.
Artigo 28 - Esta Lei entrara em vigor na datade sua publicacao, revogadas as disposicoes em
contrario.

Paco do Iguacu, 02 de outubro de 1991.

MARIO RIESEMBERG
Prefeito Municipal
WILSON DOMINGUES DA SILVA
Secretario Chefe do Gabinete de
Planejamento e Coordenacao Geral

CODIGO DE OBRAS
INDICE DO CODIGO DE OBRAS
CAPITULO I
DAS DEFINICOES .......................................art. 1
15
CAPITULO II
DAS DISPOSICOES PRELIMINARES..........................art. 2
Secao I -Dos Objetivos...............................art. 3
Secao II -Da Consulta Previa e da Apresent. do Proj...art. 4
Secao III-Do Alvara de Licenca Para a Construcao......art. 6
Secao IV -Das Normas Tecnicas de Apresent. de Proj....art. 15
Secao V -Das Modificacoes dos Projetos Aprovados.....art. 16
Secao VI -Da Conclusao e Entrega das Obras............art. 17
Secao VII-Das Vistorias...............................art. 19
Secao VIII-Da Responsabilidade Tecnica................art. 21
Secao IX -Da Licenca para Demolicao...................art. 28
CAPITULO III
DAS DEFINICOES EM GERAL
Secao I -Das Paredes.................................art. 33
Secao II -Das Portas, Passagens e Corredores..........art. 34
Secao III-Das Escadas e Rampas........................art. 35
Secao IV -Dos Recuos..................................art. 45
Secao V -Das Marquises e Saliencias..................art. 46
Secao VI -Dos Compartimentos..........................art. 49
Secao VII-Dos Tapumes e Andaimes......................art. 50
Secao VIII-Dos Sistemas de Seguranca..................art. 53
Secao IX -Das Areas de Estacionamento.................art. 54
Secao X -Das Areas de Recreacao......................art. 55
CAPITULO IV
DAS CASAS POPULARES
Secao I -Das Casas Populares Isoladas................art. 56
Secao II -Das Casas Populares Geminadas...............art. 61
Secao III-Das Casas Populares em Serie, transversais ao Alinhamento Predial......................art. 64
Secao IV -Das Casas Populares em Serie, Paralelas ao alinhamento Predial.........................art. 66
Secao V -Dos Conjuntos de Casas Populares............art. 68
CAPITULO V
DAS RESIDENCIAS
Secao I -Das Residencias Isoladas....................art. 70
Secao II -Das Residencias Geminadas...................art. 75
Secao III-Das Residencias em Serie, Transversais ao Alinhamento Predial.........................art. 78
Secao IV -Das Residencias em Serie, Paralelas ao Alinhamento Predial.........................art. 80
Secao V -Dos Conjuntos Residenciais..................art. 83
CAPITULO VI
DOS EDIFICIOS
Secao I -Das Disposicoes Gerais......................art. 84
Secao II -Dos Edificios Residenciais..................art. 96
Secao III-Dos Edificios Comerciais....................art.l0l
CAPITULO VII
DAS EDIFICACOES ESPECIAIS
Secao I -Das Escolas e Estabelecimentos Congeneres...art.106
Secao II -Dos Estabelecimentos Hospitalares e Congen..art.107
Secao III-Dos Hoteis e Congeneres.....................art.108
Secao IV -Dos Cinemas, Teatros, Audit. e Similares....art.109
Secao V -Das Oficinas Mecanicas, Postos de Servico e Abastecimento para Veiculos.................art.115
Secao IV -Dos Edificios com Local de Reuniao..........art.119
CAPITULO VIII
DAS INSTALACOES EM GERAL..............................art.125
CAPITULOO IX
DOS EMOLUMENTOS, EMBARGOS E MULTAS
Secao I -Dos Emolumentos.............................art.126
Secao II -Dos Embargos................................art.127
SecaoIII-Das Multas..................................art.128
CAPITULO X
DAS DISPOSICOES FINAIS................................art.132
LEI N' 1782/91
SUMULA: LEI DO CODIGO DE OBRAS
A Camara Municipal de Uniao da Vitoria, Estado doParana, aprovou e eu MARIO
RIESEMBERG,Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:
CAPITULO I
DAS DEFINICOES
16
Artigo 1' - Para efeito do presente Codigo serao adotadas as seguintes definicoes:
ADEGA - Lugar geralmente subterraneo que, pela sua baixa temperatura, serve para guardar vinhos
ou outras bebidas.
AERODUTO - Condutor de ar nas instalacoes de ventilacao.
ALINHAMENTO - Linha legal, tracada pelas autoridades municipais, que serve de limite entre o lote e
vida publica.
ALPENDRE - Cobertura saliente, duma so agua, sustentada por um lado, e encostada pelo outro a
parede mais alta, em geral a entrada de um predio.
ALVENARIA - Processo construtivo que utiliza blocos de concreto, tijolos ou pedras, rejuntados ou nao
com argamassa.
ANDAIME - Obra provisoria, constituindo plataforma elevada, destinada a suster os operarios e os
materiais durante a execucao das obras.
ANDAIME SUSPENSO - Estrutura leve, de madeira ou ferro, com piso de taboas e gradil de um dos
lados, que se suspende pelas extremidades, por meio de cabos, em duas vigas colocadas em balanco,
nos pontos altos das fachadas dos edificios. Os cabos se enrolam em sarilhos colocados nos proprios
andaimes de modo que os operarios que neles trabalham, podem elevar e abaixar a plataforma,
conforme as exigencias do servico.
ANDAR -Qualquer pavimento de um edificio acima do porao, embasamento, res do chao, loja ou
sobreloja. Andar terreo e o pavimento acima do porao ou do embasamento; primeiro andar e o
pavimento imediatamente acima do andar terreo, res do chao, loja ou sobreloja.
APARTAMENTO - E o conjunto de comodos, constituindo habitacao distinta, com instalacoes
sanitarias e banheiros privativos.
AREA LIVRE - E a parte do lote de terreno nao ocupado por edificio.
AREA ABERTA - E a area cujo perimetro e aberto, pelo menos em um dos lados, para o logradouro
publico.
AREA COMUN - E a area aberta ou fechada que se estende por mais de uma propriedade contigua,
estabelecendo servidao comun, de luz e de ar.
AREA EDIFICADA - E a area de terreno ocupada pelo edificio.
AREA FECHADA - E a area guarnecida, em todo o seu perimetro, por paredes ou linha de divisa do
lote.
AREA GLOBAL - dos pavimentos - E a soma das areas detodos os pavimentos, inclusive a espessura
das paredes em cada um deles.
AREA SEMI-ABERTA - E a area cujo perimetro e coberto, em um dos seus lados, ou para o logradouro
publico ou para o fundo do terreno, em toda sua extensao.
BALANCO - Avanco da edificacao sobre o alinhamento do pavimento terreo.
CARAMANCHAO - Obra rustica em jardins para abrigo de plantas ou para suster trepadeiras.
COTA - Numero ou nota indicativa de qualquer medida, no desenho.
EDICULA - Edificacao independente. Nao podera constituir domicilio independente.
EDIFICIO - Obra apropriada para habitacao, comercio, industria, reparticao publica, templo ou
palacio.
EMBASAMENTO - Parte inferior da construcao. Pavimento que tem o piso situado abaixo do nivel da
rua. Base de edificio ou construcao, ou de colunas.
ENTULHO - Materiais inuteis oriundos de demolicao. conjunto, de fragmentos de tijolos, argamassa,
etc., proviniente da construcao de uma obra. Depósito de materiais velhos, as vezes em mistura com
lixo.
ESCADA - Obra formada por uma serie de degraus, e que serve para dar as pessoas acesso a planos
colocados em niveis diversos.
ESCALA - Relaçao de dimensoes que existe entre o desenho e o que ele representa.
ESTUQUE - Argamassa de cal fina e areia, simples ou de mistura com po de marmore. Reboco de
gesso. Massa preparada com gesso, agua e cola.
EMBARGO - Paralizacao gerada a partir de irregularidades ocorridas,tanto na parte documental
quanto na parte de execucao de uma obra.
FOSSA SEPTICA - Cova de alvenaria revestida de cimento em que se depositam as aguas de esgoto e
onde as materias solidas e em suspensao sofrem processo de desintegracao. Pode ser ainda
construida de concreto, cimento amianto etc.
FUNDACAO - A parte da construcao que, estando geralmente abaixo do nivel do terreno, transmite
ao solo as pressoes produzidas pelas cargas da construcao. Acao de lancar os fundamentos de uma
obra.
GALPAO - E a construcao constituida por uma cobertura, fechadapelomenos em duas faces,na altura
total ou em parte, por meio de paredes ou tapume, e destinada somente a fins industriais ou a
depósito, nao podendo servir de habitacao.
HABITACAO - Domicilio. Lugar de moradia, vivenda.
HABITE-SE - Documento expedido pelo orgao competente da Prefeitura, que autoriza a ocupacao da
edificacao recem construida ou ampliada.

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ILUMINACAO - Acao de distribuir luz num recinto ou logradouro. Arte e tecnica de iluminar os recintos
e
logradouros.
KITCHENETTES - Unidade residencial composto de, no minimo, uma sala, uma cozinha, um quarto e
um banheiro.
LOGRADOURO PUBLICO - E toda a parte da superficie da cidade destinada ao transito publico,
oficialmente reconhecidae designada por um nome,de acordo com a legislacao em vigor.
MARQUISE - Alpendre em balanco.
PATAMAR - Superficie plana de maior largura que o degrau, que separa dois lancos de escada ou que
interrompe, para descanso, um lanco muito comprido.
PE-DIREITO - E a distancia vertical entre o piso e o teto de um compartimento.
PILAR - Elemento construtivo, de suporte das edificacoes e de seccao poligonal ou circular.
PORTICO - Portal de edificio com alpendre.Passagem ou galeria coberta, em frente aos edificios, ou
que serve para dar ingresso ao interior dos lotes.
RECUO - E a incorporacao ao logradouro publico de uma area de terreno pertencentes a propriedade
particular e adjacente ao mesmo logradouro, para o fim de executar um projeto de alinhamento ou de
modificacao de alinhamento aprovado pela Prefeitura.
SAGUAO - Parte descoberta ou coberta, fechada por paredes,em parte ou em todo o seu perimetro,
pelo proprio edificio. O saguao interno e fechado em todo o seu perimetro, pelo proprio edificio. O
saguao de divisa e fechado pelo edificio e dispoe da face livre, ou boca, aberta para a area de frente
ou de fundo.
SOBRE-LOJA - E o pavimento de pe-direito reduzido, nao inferior porem, a 2,40m (dois metros e
quarenta
centimetros) e situado imediatamente acima do pavimento terreo.
SUB-SOLOS - Pavimento(s) situado(s) abaixo do pavimento terreo.
SUBTERRANEO - Espaco vazio com ou sem divisoes, situados abaixo do primeiro pavimento de um
edificio e de modo que o respectivo piso esteja, em relacao ao logradouro publico, a distancia maior
que a metade do pe-direito.
TAPUME - Vedacao provisoria feita de tabuas.
TELHEIRO - Construcao constituida por uma cobertura, suportada pelo menos em parte, por meio de
colunas ou pilar, aberta em todas as faces ou parcialmente fechadas.
TESTADA OU FRENTE - E a linha que separa o logradouro publico da propriedade particular e que
coincide com alinhamento.
VAO LIVRE - Distancia entre dois apoios, medidos entre as faces internas.
VOLUME DA EDIFICACAO - Para efeito de estatistica, e o volume que se obtem multiplicando a area
dos pavimentos, inclusive as paredes, pelos respectivos pes-direitos.
CAPITULO II
DAS DISPOSICOES PRELIMINARES
Artigo 2' - Toda construcao, reconstrucao, reforma, ampliacao ou demolicao efetuada por
particulares ou entidade publica, no Municipio de Uniao da Vitoria, e regulada por este Codigo,
obedecidas as normas Federais e Estaduais relativas a materia.
Paragrafo Unico - Para o licenciamento de construcao, reconstrucao, reforma, ampliacao ou
demolicao serao observadas as disposicoes da Lei de Zoneamento de Uso e Ocupacao do Solo,
incidentes sobre o lote.
SECAO I
DOS OBJETIVOS
Artigo 3' - Este Codigo tem como objetivos:
I - Orientar os projetos e a execucao de edificacoes no Municipio:
II- Assegurar a observancia de padroes minimos de seguranca, higiene, salubridade e conforto
das edificacoes de interesse para a comunidade;
III- Promover a melhoria de padroes de seguranca, higiene, salubridade e conforto de todas as
edificacoes em seu territorio.

SECAO II
DA CONSULTA PREVIA E DA APRESENTACAO DO PROJETO
Artigo 4' - Antes de solicitar a aprovacao do projeto o interessado devera efetivar uma consulta
previa em orgao competente da Prefeitura Municipal.
Paragrafo Unico - A Prefeitura Municipal cabe a indicacao das normas urbanisticas incidentes sobre o
lote, tais como zona de uso, taxa de ocupacao, coeficiente de aproveitamento, altura maxima e recuos
minimos.
Artigo5' - Apos a consulta previa, o interessado apresentara o projeto definitivo composto e
acompanhado de:
I - Requerimento, solicitando alinhamento pelo responsavel da Prefeitura com
marcacao de piquetes e devido pagamento de taxas;

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II - Requerimento, solicitando a aprovacao do projetodefinitivo e a liberacao do Alvara de
Construcao, assinado pelo proprietario ou representante legal;
III- Planta de situacao e localizacao na escala de 1:500 ou 1:100, onde constarao:
a)Projecao da edificacao ou das edificacoes dentro do lote, configurando rios, canais ou
outros elementos que possam orientar a decisao das Autoridades Municipais;
b)As dimensoes das divisas do lote e os afastamentos da edificacao em relacao as
divisas;
c) Orientacao do norte;
d)Distancia do lote a esquina mais proxima;

IV- Planta da cobertura com projecao da construcao, indicacao de calhas quando houver e a
indicacao das aguas.
V - Planta baixa de cada pavimento nao repetido na escala de 1:50 contendo:
a) As dimensoes e areas de todos os compartimentos, inclusive dimensao dos vaos de iluminacao,
entilacao, garagens e areas de estacionamento;
b) A finalidade de cada compartimento;
c)Especificacao dos materiais utilizados;
d)Indicacao das espessuras das paredes e dimensoes externas totais da obra;
e)Tracos indicativos dos cortes longitudinais e transversais;
VI- Cortes tranversais e longitudinais na mesma escala da planta baixa com a
indicacao dos elementos necessarios a compreensao do Projeto como: pes-direito, altura das janelas e
peitoris, perfis do telhado e indicacao dos compartimentos e materiais.
VII- Elevacao das fachadas voltadas para as vias publicas na mesma escala da planta
baixa; Paragrafo 1'- Nos casos de projetos para construcao de edificios grandes proporcoes, as
escalas mencionadas poderao ser alteradas devendo contudo, ser consultado previamente o orgao
competente da Prefeitura Municipal.
Paragrafo 2' - Todas as plantas mencionadas nos itens anteriores, deverao ser apresentadas em 03
(tres) vias assinadas pelo responsavel do projeto e construcao, uma das quais sera arquivada no orgao
competente da Prefeitura e as outras serao devolvidas ao requerente apos a aprovacao, contendo em
folhas o carimbo "APROVADO" a as rubricas dos funcionarios encarregados.
Paragrafo 3' - Os projetos da obra e a ART (Anotacao de Responsabilidade Tecnica) deverao ser
apresentados conforme o Ato n'32 do CREA-PR.

SECAO III
DO ALVARA DE LICENCA PARA A CONSTRUCAO
Artigo 6' - Apos a analise dos elementos fornecidos e, se os mesmos estiverem de acordo com as
legislacoes pertinentes, a Prefeitura aprovara o projeto e fornecera ao requerente o Alvara de Licenca
para Construcao.
Paragrafo Unico - No Alvara de Licenca para construcao devera constar:
a) Nome do proprietario;
b) Endereco residencial;
c)Numero do requerimento solicitando alinhamento e aprovacao do projeto;
d)Descricao sumaria da obra (n' de pavimentos, natureza, destino, metragem e
outros);
e) Croquis;
f) Local da obra;
g)Dados para fins de cadastro (distrito, setor, quadra, lote e sub-lote);
i)Profissional responsavel pelo projeto e execucao;
j)Visto do orgao competente da Prefeitura, assim como qualquer outra indicacao que for
julgada essencial;
h)Data da aprovacao, do inicio da construcao e a validade;
Artigo 7' - O Alvara de Licenca para Construcao sera valido por 12 (doze) meses, contados da data
de sua expedicao. Se a obra nao for iniciada dentro do prazo, o Alvara perdera a sua validade, e o
interessado devera solicitar nova aprovacao de projeto e respectivo Alvara.
Paragrafo 1' - A obra que estiver sem o necessario Alvara de Licenca para Construcao, devera
regularizar a situacao apos o aviso e prazo de 10 (dez) dias, com o pagamento de multa estipulada no
Capiutulo IX Dos Emolumentos, Embargos e Multas.
Paragrafo 2' - Para efeito do presente Codigo, uma obra sera considerada iniciada, desde que suas
fundacoes estejam totalmente construidas, inclusive baldrames.
Paragrafo 3' - As obras que nao forem concluidas no prazo de validade, deverao solicitar renovacao
do Alvara de Licenca para Construcao a Prefeitura Municipal.
Paragrafo 4' - A renovacao a que se refere esse artigo, sera processada como se fora licenca nova,
ficando o projeto, sujeito a observar qualquer modificacao introduzida na legislacao municipal,
exonerando a administracao de qualquer responsabilidade ainda que se emponha alteracao do projeto
original.
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Artigo 8' - Depois de aprovado o projeto e expedido o Alvara de Licenca para Construcao, se houver
mudanca no projeto, o interessado devera requerer nova licenca, apresentando as alteracoes.
Artigo 9' - A fim de comprovar o licenciamento da obra, para efeitos de fiscalizacao, o Alvara de
Licenca devera ser mantido no local da obra, juntamente com o projeto aprovado e ART (via da obra)
Artigo 10 - Ficam dispensados de apresentacao de projetos, ficando porem sujeitos a apresentacao
de croquis e expedicao do Alvara, a construcao de dependencias nao destinadas a
moradia, uso comercial ou industrial tais como: telheiros, galinheiros, galpoes, depósitos de uso
domestico ou similares, desde que nao ultrapassem a area de 25,00m2 (vinte e cinco metros
quadrados)
Artigo 11 - E dispensavel a apresentacao de projeto e requerimento para expedicao de Alvara de
Licenca para Construcao em:
I- Construcao de pequenos barracoes provisorios destinados a depósitos de materiais
durante a construcao de edificios;
II - Dependencias nao destinadas a moradia, uso comercial ou industrial e que
possuam area igual ou inferior a 8,00m2 (oito metros quadrados);
III- Obras de reparos e pinturas em fachadas quando nao compreendem em alteracoes
das linhas arquitetonicas.
Artigo 12 - A construcao que nao sofrer paralizacao no seu andamento, tera sua licenca
prorrogada tantas vezes se fizerem necessarias, ate a sua conclusao, ressalvada qualquer disposicao
especifica.
Paragrafo Unico - As prorrogacoes deverao ser requeridas ate 15 (quinze) dias apos o termino do
prazo fixado no ultimo alvara, sob pena de incorrer em multa e embargo de obra.
Artigo 13 - Quando uma obra estiver paralizada, a licenca concedida sera cancelada ao findar o
prazo fixado no alvara, devendo o interessado requerer nova autorizacao para reiniciar a sua
execucao.
Artigo 14 - A Prefeitura Municipal tera o prazo maximo de 15 (quinze) dias para a aprovacao do
projeto e expedicao do Alvara de Licenca para Construcao.

SECAO IV
DAS NORMAS TECNICAS DE APRESENTACAO DE PROJETO
Artigo 15 - Os projetos somente serao aceitos quando legiveis e de acordo com as normas usuais de
desenho arquitetonico.
Paragrafo 1' - As folhas do projeto deverao ser apresentadas em copias cuidadosamente dobradas,
tomando-se o tamanho de 21 cm x 30 cm contendo margem de 01 (um) centimetro em toda periferia
do papel e uma dobra (orelha), de 2,5 cm do lado esquerdo para fixacao em pastas.
Paragrafo 2' - No canto inferior direito do papel, sera desenhado um "quadrado legenda" com 17,5
cm de largura e 29 cm de altura, no qual deverao constar os seguintes dados:
I - Natureza e localizacao da obra (rua, numero, distrito, setor, quadra, lote e sub-lote);
II - Espaco reservado para assinatura do interessado, do responsavel pelo projeto e
responsavel tecnico pela execucao da obra, com indicacao dos devidos registros no CREA;
III-Espaco reservado para a colocacao da area do terreno, area ocupadas pela edificacao ja
existente e da construcao, reforma ou acrescimo discriminados por pavimento.
Paragrafo 3' - No caso de reforma ou ampliacao, devera ser indicado no projeto que sera
demolido, construido ou conservado de acordo com as convencoes:
I - Cor natural de copia heliografica para as partes existentes a conservar;
II- Cor amarela para as partes a serem demolidas;
III- Cor vermelha para as partes a serem acrescidas;

SECAO V
DAS MODIFICACOES DOS PROJETOS APROVADOS
Artigo 16 - Para modificacao em projeto aprovado, assim como para alteracoes do destino de
qualquer espaco referente ao mesmo, sera necessario a aprovacao de projeto modificado.
Paragrafo 1' - O requerimento solicitando aprovacao do projeto anteriormente aprovado e do
respectivo Alvara de Licenca para Construcao.
Paragrafo 2' - A aprovacao aprovado sera anotado no Alvara de Licenca para Construcao que sera
devolvido para o requerente juntamente com o projeto.

SECAO VI
DA CONCLUSAO E ENTREGA DE OBRAS
Artigo 17 - Nenhuma edificacao podera ser ocupada sem que seja procedida a vistoria da Prefeitura
e expedido o respectivo certificado de conclusao de obra, habite-se e numero.
Paragrafo 1'- O certificado de conclusao de obra e solicitado a Prefeitura Municipal,pelo proprietario,
atraves de requerimento assinado por este, e pagamento de taxa.

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Paragrafo 2' - Uma obra e considerada concluida quando estiver em condicoes de habitalidade,
estando em funcionamento as instalacoes hidro-sanitarias, eletricas, combate a incendios e demais
instalacoes necessarias.
Paragrafo 3' - A Prefeitura tem um prazo de 30 (trinta) dias para vistoriar a obra e para expedir o
Certificado de Conclusao de Obra.
Artigo 18 - Por ocasiao da vistoria, se for constatado que a edificacao nao foi construida, aumentada,
reconstruida ou reformada de acordo com o Projeto Aprovado, o responsavel tecnico sera autuado de
acordo com as disposicoes deste Codigo, e obrigado a regularizar o projeto, caso as alteracoes possam
ser aprovadas, ou fazer as demolicoes necessarias para regularizar a obra de acordo com os projetos
iniciais.

SECAO VII
DAS VISTORIAS
Artigo 19 - A Prefeitura fiscalizara as diversas obras requeridas, a fim de que as mesmas sejam
executadas dentro das disposicoes deste Codigo, e de acordo com o Projeto aprovado.
Paragrafo 1'- Os Engenheiros e Fiscais da Prefeutura terao ingresso a todas as obras, mediante a
apresentacao de prova de identidade, independentemente de qualquer outra formalidade.
Paragrafo 2' - Os funcionarios investidos em funcao fiscalizadora poderao observar as formalidades
legais, inspecionar bens e papeis de qualquer natureza, desde que constituam objeto da presente
legislacao.
Artigo 20 - Em qualquer periodo da execucao da obra, o orgao competente da Prefeitura podera
exigir que lhe sejam exibidas as plantas, calculos e demais detalhes que julgar necessario.

SECAO VIII
DA RESPONSABILIDADE TECNICA
Artigo 21 - Para efeito deste Cogigo, somente profissionais habilitados, devidamente incritos na
Prefeitura, poderao projetar e/ou executar qualquer obra.
Paragrafo Unico - Os profissionais nao inscritos, sofrerao o embargo da obra, o qual podera ser
sanado com a regularizacao da inscricao junto a Prefeitura Municipal.
Artigo 22 - So poderao ser inscritos na Prefeitura, os profissionais devidamente registrados no CREA-
PR. (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), com guia de contribuicao sindical
quitada para o ano vigente.
Artigo 23 - A Prefeitura podera cancelar apos decisao do Conselho Municipal de Urbanismo,
nomeado pelo Prefeito Municipal e comunicar ao CREA-PR, a inscricao dos profissionais (pessoa fisica
e juridica) que nao cumprirem as normas deste Codigo.
Artigo 24 - Os profissionais responsaveis pelos projetos e pela execucao da obra, deverao colocar em
lugar apropriado uma placa com a indicacao de seus nomes e titulos, de acordo com a Resolucao n'
250 de 16/12/77 do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Artigo 25 - Se no decurso da obra o responsavel tecnico quiser dar baixa da responsabilidade
assumida, devera solicitar por escrito a Prefeitura Municipal esta pretencao, a qual so sera concedida
apos vistoria, precedida pela Prefeitura e, se nenhuma infracao for verificada.
Paragrafo 1' - Realizada a vistoria e constatada a inexistencia de qualquer infracao, sera intimado o
interessado para dentro de 03 (tres) dias, sobre pena de embargo e multa, apresentar novo
responsavel tecnico, o qual devera satisfazer as condicoes deste Codigo e, assinar tambem a
comunicacao a ser dirigida para a Prefeitura;
Paragrafo 2' - A alteracao da responsabilidade tecnica devera ser anotada no Alvara de Licenca para
a Construcao.
Artigo 26 - Fica dispensada da responsabilidade tecnica da execucao, mas nao da apresentacao de
projeto, a construcao popular que nao precisar de conhecimentos tecnicos para sua execucao, e cuja
area seja igual ou inferior a 70,00m2 (setenta metros quadrados).
Artigo 27 - A administracao Publica podera fornecer projeto padronizado para a construcao popular
(projeto padrao), referida no Artigo anterior, desde que os adquirentes nao tenham habitacao propria,
sejam proprietarios de um unico imovel e possuam renda familiar inferior a 5 (cinco) vezes o salario
minimo regional.
SECAO IX
DA LICENCA PARA DEMOLICAO
Artigo 28 - O interessado em realizar demolicao devera solicitar a Prefeitura, atraves de
requerimento, que lhe sejaconcedida licenca da liberacao de Alvara de Demolicao, onde constara:
I - Nome do proprietario e endereco;
II- Numero do requerimento solicitando a demolicao;
III- Localizacao da edificacao a ser demolida;
IV - Nome do profissional responsavel e seu numero de inscricao no CREA-PR.;
V- Parecer tecnico do profissional responsavel;
VI- Descricao sumaria da obra (n' de pavimentos, destino, natureza, metragem e outra);

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VII-Visto do orgao competente da Prefeitura, assim como qualquer outra
indicacao que for julgada essencial;
VIII-Data da aprovacao, do inicio da avaliacao e a validade.
PAagrafo 1' - Se a edificacao a ser demolida estiver no alinhamento ou encostada em outra edificacao
ou tiver uma altura superior a 6,00m (seis metros), sera exigida a responsabilidade de profissional
habilitado, que encaminhara um requerimento a Prefeitura com parecer tecnico.
Paragrafo 2' - Qualquer edificacao que esteja, a juizo de departamento competente da
Prefeitura, ameacada de desabamento, devera ser demolida pelo proprietario e este, recusando-se a
faze-la, a Prefeitura executara a demolicao cobrando do mesmo as despesas correspondentes
acrescidas de
taxa de 20% (vinte por cento) de administracao.
Paragrafo 3' - E dispensada a Licenca para Demolicao de muros, de fechamento com ate 3,00 (tres)
metros de altura. Nao sendo este muro de arrimo ou implique a seguranca de propriedade vizinha.
Neste caso, devera haver responsabilidade de profissional habilitado, devendo proceder conforme
Artigo 28, Paragrafo 1'.
Artigo 29 - A demolicao total ou parcial das construcoes sera imposta pela Prefeitura, mediante
intimacao, nos seguintes casos:
a - Quando clandestina, entende-se por tal a que for feita sem previa
aprovacao do projeto, ou sem alvara e licenca;
b - Quando for feita sem observancia do alinhamento fornecido, ou com
desrespeito da planta aprovada, nos elementos essenciais;
c - Quando constituirem ameaca de ruina com perigo para os transeuntes.
Artigo 30 - A demolicao, no todo ou em partes, sera feita pelo proprietario.
Artigo 32 - O proprietario podera as suas expensas, dentro de 48 (quarenta e oito) horas que se
seguirem a intimacao, pleitear seus direitos, requerendo vistoria na construcao, a qual devera ser feita
por 2 (dois) peritos habilitados, sendo um, obrigatoriamente da Prefeitura Municipal.
Artigo 32 - Intimado o proprietario do resultado da vistoria, seguir-se-a o processo administrativo,
passando-se a acao demolitoria, se nao forem cumpridas as decicoes do laudo.
CAPITULO III
DAS DEFINICOES EM GERAL
SECAO I
DAS PAREDES
Artigo 33 - As paredes, tanto externas como internas, quando executadas em alvenaria de tijolo
comun, deverao ter expessura minima de 13 cm (treze centimetros).
Paragrafo 1' - Quando se tratar de paredes de alvenaria que constituirem divisoes entre habitacoes
distintas, ou se construidas na divisa do lote, deverao ter 20 cm (vinte centimetros) de espessura
minima.
Paragrafo 2' - Estas espessuras poderao ser alteradas quando forem utilizados materiais de natureza
diversa desde que, possuam comprovadamente, no minimo, os mesmos indices de resistencia,
impermeabilidade e isolamento termico e acustico conforme o caso. Havendo alguma duvida no
sentido de resistencia de materiais e seguranca a popuLacao atendida, a Prefeitura Municipal, ouvindo
o Conselho Municipal de Urbanismo devera intervir solicitando vistoria de profissional responsavel e
do CREA-PR.
SECAO II
DAS PORTAS, PASSAGENS E CORREDORES
Artigo 34 - As portas de acesso as edificacoes, bem como as passagens ou corredores, devem ter
largura suficiente para o escoamento dos compartimentos ou setores da edificacao a que dao acesso:
Paragrafo 1' - As portas, quando de uso privativo, terao a largura minima de 80 cm (oitenta
centimetros); e quando usadas para acesso a gabinetes sanitarios e banheiros, terao largura minima
de 60 cm (sessenta centimetros).
Paragrafo 2' - Passagens ou corredores, quando de uso privativo, terao a largura livre minima de
0,90m (noventa centimetros); quando de uso coletivo a largura livre minima sera de 1,20m (um metro
e vinte centimetros) ou 1cm (um centimetro) por pessoa da lotacao prevista para o compartimento.

SECAO III
DAS ESCADAS E RAMPAS
Artigo 35 - As escadas de uso comum ou coletivo, deverao ter largura suficiente para proporcionar o
escoamento do numero de pessoas que dela dependem.
Paragrafo Unico - A largura minima das escadas de uso comum ou coletivo sera de 1,20m (um metro
e vinte centimetros), e nao inferior as portas e corredores de que trata o artigo anterior.
Artigo 36 - As escadas de uso privativo ou restrito do compartimento, ambiente ou local, terao
largura minima de 0,90 (noventa centimetros).
Paragrafo Unico - Sera permitida escada de 0.80 m (oitenta centimetros), quando interligar dois
compartimentos.
Artigo 37 - As escadas deverao oferecer passagem com altura minima de 2,00m (dois metros).
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Artigo 38 - So serao permitidas escadas de leques ou caracol quando interligar compartimentos de
uma mesma habitacao.
Artigo 39 - A escada de marinheiro somente sera permitida para acesso de servico secundario como,
vistoria de caixas d'agua;
Artigo 40 - Os degraus das escadas deverao apresentar altura e largura minimas admitidas:
Paragrafo 1' - Quando de uso privativo:
a- altura maxima - 0,19m (dezenove centimetros);
b- largura minima - 0,25m (vinte e cinco centimetros)
Paragrafo 2' - Quando de uso comum ou coletivo:
a - altura maxima - 0,18m (dezoito centimetros);
b- largura minima - 0,27m (vinte e sete centimetros);
Paragrafo 3' - Os pisos dos degraus poderao apresentar saliencia de ate 0,02m (dois centimetros),
mas que nao sera computada nas dimensoes minimas exigidas.
Paragrafo 4' - Os lancos de escadas deverao ter os degraus com largura constante ao longo do piso,
situada a 0,50m (cinquenta centimetros) da borda interna.
Artigo 41 - As escadas de uso comum ou coletivo so poderao ter lancos retos. Os patamares
intermediarios serao obrigatorios, sempre que houver mudanca de direcao ou sempre que o numero
de degraus exceder a 16 (dezesseis), o comprimento do patamar nao podera ser inferior a 1,00m (um
metro), em lancos retos, ou inferior a largura adotada quando mudar de direcao.
Paragrafo Unico - Serao permitidas escadas curvas, quando excepcionalmente justificaveis que por
motivo de ordem estetica, desde que os pisos dos degraus tenham largura minima de 0,28m (vinte e
oito entimetros), medidas na linha de piso, desenvolvida a distancia de 0,50m (cinquenta
centimetros), medida junto ao bordo interno.
Artigo 42 - As escadas de uso comun ou coletivo terao obrigatoriamente:
I - Corrimao de ambos os lados, obedecidos os requisitos seguintes:
a- manter-se-ao a uma altura constante, situada entre 0,75m (setenta e cinco
centimetros) e 0,85m (oitenta e cinco centimetros), acima do nivel da borda do piso dos degraus;
b - somente serao fixados pela sua face inferior ou ainda em uma das suas
laterais;
c - estarao afastados das paredes, no minimo, de 0,04m (quatro centimetros)
Paragrafo Unico - Quando a largura da escada for igual ou superior a 2,40m (dois metros e quarenta
centimetros),devera ser instalado tambem corrimao intermediario.
Artigo 43 - Os edificios com 04 (quatro) pavimentos, deverao dispor de um saguao ou patamar de
escada independente do hall de distribuicao;
Artigo 44 - No caso do emprego de rampas, em substituicao as escadas da edificacao, aplicam-se as
mesmas exigencias relativas ao dimensionamento e resistencia fixada para as escadas.
Paragrafo Unico - As rampas nao poderao apresentar declividades superior a 12% (doze por cento).
Se a declividadeexceder a 6% (seis por cento) o piso devera ser revestido com material nao
escorregadio.

SECAO IV
DOS RECUOS
Artigo 45 - Os recuos das edificacoes construidas na area urbana, deverao estar de acordo com o
disposto na Lei n'Lei de Zoneamento de Uso e Ocupacao do Solo.

SECAO V
DAS MARQUISES E SALIENCIAS
Artigo 46 - Os edificios construidos no alinhamento predial, deverao ser adotados de marquises
obedecendo as seguintes caracteristicas:
I - Serao sempre em balanco;
II- Terao altura minima de 3,00m (tres metros), contados da linha do solo;
III-A projecao da face externa do balanco devera ser no maximo igual a 50%
(cinquenta por cento) da largura do passeio, e, nunca inferior a 1/3 do mesmo;
IV- Deverao permitir escoamento de aguas pluviais, exclusivamente para dentro
dos limites de edificio ou lote;
V - Nao prejudicarem a arborizacao e a iluminacao publica;
VI- Nao poderao ter projecoes ate o meio fio,devendo obedecer o recuo 0,80m
(oitenta centimetros).
Artigo 47 - As fachadas dos edificios quando construidas no alinhamento predial, poderao ter
sacadas, floreiras, caixas de ar condicionado e brises, somente acima da marquise.
Paragrafo Unico - Os elementos mencionados neste artigo poderao projetar-se alem do alinhamento
predial a distancia de 1,00m (um metro).
Artigo 48 - Os edificios situados nos cruzamentos dos logradouro publicos, serao projetados de
modo que, no pavimento terreo deixem livre um canto chanfrado de 1,80m (um metro e oitenta
centimetros), em cada testada, a partir do ponto de encontro das duas testadas.
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SECAO VI
DOS COMPARTIMENTOS
Artigo 49 - O tamanho minimo dos compartimentos de habitacoes unifamiliares e coletivas estao
definidas na tabela I e II, em anexo, parte integrante deste Codigo.
Paragrafo Unico - Os conjuntos populares seguirao normas proprias do agente financeiro em
questao.

SECAO VII
DOS TAPUMES E ANDAIMES
Artigo 50 - Nenhuma construcao, demolicao, reforma ou acrescimo podera ser executada no
alinhamento predial sem que seja obrigatoriamente protegida por tapumes que garantam a seguranca
de quem transita pelo logradouro.
Paragrafo Unico - Enquadram-se nesta exigencia todas as obras que oferecam perigo aos
transeuntes, a criterio da Prefeitura Municipal e, obrigatoriamente todos os edificios a partir de 02
(dois) pavimentos.
Artigo 51 - Os tapumes deverao ter altura minima de 2,00m (dois metros), podendo avancar ate a
metade da largura do passeio, nao ultrapassando a 3,00m (tres metros).
Artigo 52 - Os andaimes para construcao de edificios de 03 (tres) ou mais andares, deverao ser
protegidos, externamente, por tela de arame ou protecao similar, de maneira a evitar a queda de
ferramentas ou materiais, nos logragouros publicos ou predios vizinhos.

SECAO VIII
DOS SISTEMAS DE SEGURANCA
Artigo 53 - Sera obrigatoria a instalacao de sistema Preventivo Contra Incendio,em qualquer
edificacao, exceto as residencias unifamiliares.
Paragrafo Unico - A instalacao dos sistemas sera regido pelas normas de seguranca contra incendio
do Corpo de Bombeiros.

SECAO IX
DAS AREAS DE ESTACIONAMENTO
Artigo 54 - Em todo edificio de habitacao coletiva ou comercial, serao obrigatorias as areas de
estacionamento interno para veiculos, conforme:
a - em edificios de habitacao coletiva, uma vaga de estacionamento por unidade
residencial ou para cada 100m2 (cem metros quadrados) de area das
unidades residenciais, excluidas as areas de uso comun;
b- em edificios de escritorio, uma vaga de estacionamento para cada
120m2 (cento e vinte metros quadrados) de area, excluidas as areas de uso comun;
c- em oficinas mecanicas, supermercados e comercio atacadista, uma vaga de
estacionamento para cada 25m2 (vinte e cinco metros quadrados) de construcao;
d - em estabelecimento hospitalares uma vaga de estacionamento para cada
06 (seis) leitos;
e- em hoteis, uma vaga de estacionamentopara cada 03 (tres) unidades de alojamento.
f- as areas de estacionamento quando cobertas e localizadas em area
externa a edificacao, nao poderao ter a fachada frontal aberta.
Paragrafo 1' - Cada vaga de estacionamento devera ter o seu acesso independente das vagas
vizinhas, exceto nos casos em que o numero de vagas ultrapassar o minimo exigido, quando entao, as
vagas excedentes poderao ter acessos comuns.
Paragrafo 2' - Cada vaga de estacionamento corresponde a area de 2,5m (dois metros e cinquenta
centimetros) de largura por 4,50m (quatro metros e cinquenta centimetros) de comprimento.

SECAO X
DAS AREAS DE RECREACAO
Artigo 55 - Em todo edificio ou conjunto residencial com quatro ou mais unidades sera exigida uma
area de recreacao equipada, a qual devera obedecer os seguintes requisitos minimos:
a - quota de 6,00m2 (seis metros quadrados) por unidade de moradia;
b- localizacao em area isolada sobre os terracos, no terreo, desde que
protegidas de ruas, locais de acesso e de estacionamento.
Paragrafo Unico - A area de que trata este artigo nao sera computada como area maxima
edificavel e, em nenhuma hipotese podera receber outra finalidade.

CAPITULO IV
DAS CASAS POPULARES
SECAO I
DAS CASAS POPULARES ISOLADAS
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Artigo 56 - Consideram-se casas populares isoladas, as edificacoes destinadas a residencias, cujo
coeficiente leito seja igual ou inferior a 10 (dez).
Paragrafo Unico - Endende-se por coeficiente leito a relacao entre a area total de cada moradia e o
numero de leitos que esta podera abrigar.
Artigo 57 - As casas populares isoladas poderao conter, no minimo, os seguintes compartimentos:
cozinha, banheiro, quarto e sala.
Artigo 58 - Em cada compartimento das casas populares serao definidas os coeficientes minimos de
acordo com a Tabela I, em anexo, parte integrante deste Codigo.
Artigo 59 - Poderao ter iluminacao e ventilacao zenital os seguintes compartimentos das casas
populares: vestibulo, banheiro, corredores e depósitos.
Artigo 60 - Os compartimentos das casas populares isoladas poderao ser conjugados, desde que o
compartimento resultante tenha, no minimo, a soma das dimensoes minimas exigidas para cada um
deles.

SECAO II
DAS CASAS POPULARES GEMINADAS
Artigo 61 - Consideram-se casas populares geminadas, duas unidades de moradia populares
contiguas, que possuam uma parede comun.
Paragrafo Unico - As casas populares geminadas so poderao ser construidas quando o imovel
continuar sendo de propriedade de uma so pessoa, ou em condominio, mantendo-se o terreno nas
dimensoes exigidas pelo Zoneamento do Municipio.
Artigo 62 - A parede comun das casas populares geminadas devera ser de alvenaria na espessura de
"uma vez" ate a cobertura.
Artigo 63 - Os diversos compartimentos das casas populares geminadas deverao obedecer as
disposicoes contidas na Tabela I, deste Codigo.

SECAO III
DAS CASAS POPULARES EM SERIE, TRANSVERSAIS AO ALINHAMENTO
PREDIAL
Artigo 64 - Consideram-se casas populares em serie, transversais ao alinhamento predial, aquelas
cuja
disposicao exija a abertura de corredor de acesso, nao podendo ser superior a 10 (dez) o numero de
unidades de moradia no mesmo alinhamento.
Artigo 65 - As edificacoes de casas populares em serie, transversais ao alinhamento predial,
devendo obedecer as seguintes condicoes:
I - So poderao construir em terrenos com frente minima de 10,00 (dez metros), o qual devera
continuar na propriedade de uma so pessoa, ou em condominio, mantendo-se os terrenos nas
dimensoes
exigidas pelo Zoneamento do Municipio;
II- O acesso se fara por corredor com largura minima de:
a- 8,00 (oito metros), quando as edificacoes estiverem situadas em um so lado do
corredor de acesso;
b-10,00(dez metros), quando as
edificacoes estiveren dispostas em ambos os lados docorredor de acesso.
III- Quando forem construidas mais de 05 (cinco) casas no alinhamento, devera ser previsto
um bolsao de retorno, com diametro minimo igual de 15,00m (quinze metros) de largura;
IV - Possuira, cada unidade de moradia, taxa de ocupacao igual ou inferior a 50%
(cinquenta por cento) da sua fracao ideal;
V - Acima de 10 (dez) unidades de moradia sera intercalada area igual ao dobro da
area de projecao de uma moradia, destinada a "play-ground" de uso comum.
VI- Os compartimentos das casas populares em serie, transversais ao alinhamento
predial, obedecerao as disposicoes da Tabela I.

SECAO IV
DAS CASAS POPULARES EM SERIE, PARALELAS AO ALINHAMENTO
PREDIAL
Artigo 66 - Consideram-se casas populares em serie, paralelas ao alinhamento predial, aquelas que
se situam ao longo de logradouros publicos oficiais, as quais nao poderao ser em numero superior a
20 (vinte).
Artigo 67 - As edificacoes de casas populares em serie, paralelas ao alinhamento predial, deverao
obedecer as seguintes condicoes:
I - A testada de cada unidade tera, no minimo 5,00m (cinco metros);
II- A taxa de ocupacao e o coeficiente de aproveitamento definidos pela Lei de
Zoneamento, deverao ser respeitados;

25
III -O terreno permanecera na propriedade de uma so pessoa, ou em condominio
observadas as dimensoes exigidas pelo Zoneamento.
IV- Em cada 10 (dez) unidades de moradia, devera haver area igual ao dobro da
area de projecao da moradia destinada a "play-ground" de uso comum;
V- Os compartimentos obedecerao as dimensoes estabelecidas na Tabela I
deste Codigo.

SECAO V
DOS CONJUNTOS DE CASAS POPULARES
Artigo 68 - Consideram-se conjunto de casas populares, aquelas cujo numero de unidades de
moradia seja superior a 20 (vinte).
Artigo 69 - As edificacoes de conjuntos de casas populares deverao obedecer as seguintes
condicoes:
I - O ante-projeto sera examinado pela Prefeitura, obedecendo as condicoes do
plano de habitacao;
II- Alargura do acesso as moradias sera determinado pela Prefeitura, em funcao
do numero de moradias a que ira servir;
III- Quando os acessos as moradias terminarem em um bolsao de retorno, este tera, no
minimo, a largura igual a duas vezes a do acesso;
IV- O terreno sera convenientemente drenado;
V - A infra-estrutura exigida e aquela regulamentada pela Lei de Loteamento
vigente, na ocasiao da aprovacao do projeto;
VI - Os conjuntos poderao ser constituidos de predios de apartamentos ou de
moradias isoladas, conforme a Lei de Zoneamento;
VII- A taxa de ocupacao e o coeficiente de aproveitamento definidos pela Lei de
Zoneamento, deverao ser respeitados;
VIII-Acima de 20 (vinte) unidades, devera possuir "play-ground", com equivalencia a 6,00
m2 (seis metros quadrados) por unidade residencial;
IX - O terreno, no todo ou em parte, podera ser desmembrado em varias propriedades,
de uma so pessoa, ou em condominio, desde que cada parcela desmembrada mantenha as
dimensoes minimas exigidas pelo Zoneamento do Municipio e as edificacoes estejam de acordo com
este Codigo;

X - Os compartimentos deverao obedecer as disposicoes constantes da Tabela I,


deste Codigo.

CAPITULO V
DAS RESIDENCIAS
SECAO I
DAS RESIDENCIAS ISOLADAS
Artigo 70 - Consideram-se residencias isoladas as habitacoes com um ou mais pavimentos, cujo
coeficiente leito seja superior a 10 (dez).
Artigo 71 - As residencias serao constituidas no minimo, dos seguintes compartimentos: cozinha,
banheiro, quarto, sala de refeicoes e sala de estar.
Artigo 72 - Para cada compartimento das residencias sao definidos o diametro minimo de circulo
inscrito, a area minima, a iluminacao minima, a ventilacao minima, o pe-direito minimo, os
revestimentos de suas paredes, o revestimento de seu piso e observacoes. A Tabela I, parte integrante
desta Lei, define estes elementos.
Artigo 73 - As residencias poderao ter duas pecas conjugadas, desde que peca resultante
tenha, no minimo, a soma das dimensoes minimas exigidas para cada uma delas.
Artigo 74 - Sera permitida a utilizacao de iluminacao e ventilacao zenital nos seguintes
compartimentos:lavanderias, banheiros, corredores, depósitos e sotaos.

SECAO II
DAS RESIDENCIAS GEMINADAS
Artigo 75 - Consideram-se residencias geminadas duas unidades de moradia contiguas, que
possuam uma parede comum.
Paragrafo Unico - A propriedade das residencias geminadas so podera ser desmembrada quando
cada unidade tiver as dimensoes minimas estabelecidas pelo Zoneamento do Municipio.
Artigo 76 - A parede comum das residencias geminadas, devera ser de alvenaria, com espessura de
"1 vez", ate a altura da cobertura.
Artigo 77 - Os diversos compartimentos das residencias geminadas deverao obedecer as
disposicoes contidas na Tabela I, deste Codigo.

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SECAO III
DAS RESIDENCIAS EM SERIE, TRANSVERSAIS AO ALINHAMENTO
PREDIAL
Artigo 78 - Consideram-se residencias em serie, transversais ao alinhamento predial, aquelas cuja
disposicao exija a abertura de corredor de acesso, nao podendo ser superior a 10 (dez) o numero de
unidade no mesmo alinhamento.
Artigo 79 - As edificacoes em serie, transversais ao alinhamento predial, deverao obedecer as
seguintes condicoes:

I - O acesso se fara por um corredor com largura de, no minimo:


a - 8,00m (oito metros), quando as edificacoes estiverem situadas em um so lado do
corredor de acesso;
b - 10,00m (dez metros), quando as edificacoes estiverem dispostas em
ambos os lados do corredor de acesso.
II- Quando houver mais de 05 (cinco) moradias no mesmo alinhamento, sera feito um
bolsao de retorno, cujo diametro minimo devera ser igual a 15,00 m (quinze metros) de largura;
III-A taxa de ocupacao e o coeficiente de aproveitamento definidos pela Lei de
Zoneamento, deverao ser respeitados;
IV- Acima de 10 (dez) unidades de moradia sera intercalada area igual ao dobro da
area de projecao de uma moradia, destinada a "play-ground" de uso comun;
V- O terreno devera permanecer de propriedade de uma so pessoa, ou em
condominio, mantendo-se nas dimensoes permitidas pelo Zoneamento do Municipio;
VI - Os compartimentos deverao obedecer as condicoes estabelecidas na Tabela I,
deste Codigo.
SECAO IV
DAS RESIDENCIAS EM SERIE, PARALELAS AO ALINHAMENTO PREDIAL
Artigo 80 - Consideram-se residencias em serie, paralelas ao alinhamento predial, as situadas ao
longo dos logradouros publicos, as quais nao poderao ser em numero superior a 20 (vinte).
Paragrafo Unico - O imovel so podera ser desmembrado, quando cada unidade tiver as dimensoes
minimas estipuladas pelo Zoneamento do Municipio, e as edificacoes de acordo com este Codigo.
Artigo 81 - Em cada 10 (dez) unidades, havera area igual ao dobro da area de projecao de uma
moradia, destinada a "play-ground" de uso comun.
Artigo 82 - As edificacoes de residencias em serie, paralelas ao alinhamento predial, deverao
obedecer as seguintes condicoes:

I - A testada de cada unidade tera no minimo, 5,00 m (cinco metros);


II- A taxa de ocupacao e o coeficiente de aproveitamento sao definidos pela Lei
de Zoneamento;
III-Os compartimentos deverao obedecer as condicoes estabelecidas na Tabela
I, deste Codigo.

SECAO V
DOS CONJUNTOS RESIDENCIAIS
Artigo 83 - Consideram-se conjuntos residenciais, as edificacoes que tenham mais de 20 (vinte)
unidades de moradia, respeitadas as seguintes condicoes:
I- O ante-projeto sera submetido a apreciacao da Prefeitura Municipal;
II - A largura dos acessos sera determinada pela Prefeitura Municipal em funcao do
numero de moradias a que ira servir;
III- O terreno devera ter area minima estabelecida pelo Zoneamento do Municipio,
proporcionalmente ao numero de moradias;
IV- Quando os acessos as moradias terminarem em um bolsao de retorno, terao, no
minimo, a largura ou diametro igual ao dobro da dimensao daquelas;
V - A taxa de ocupacao e o coeficiente de aproveitamento definidos pela Lei de
Zoneamento, deverao ser respeitados;
VI- Acima de 20 (vinte) unidades, devera possuir "play-ground", com area
equivalente a 6,00 m2 (seis metros quadrados), por unidade residencial;

VII- As areas de acesso deverao ser pavimentadas;

VIII-O terreno sera convenientemente drenado;


IX- A infra-estrutura exigida sera regulamentada pela Lei de Parcelamento ou Loteamento;
X - Os conjuntos poderao ser constituidos de predios de apartamentos ou de
moradias isoladas;
XI - O terreno, no todo ou em parte, podera ser desmembrado em varias propriedades,
de uma so pessoa ou condominio, desde que cada parcela mantenha as dimensoes
27
minimas permitidas pelo Zoneamento do Municipio e as construcoes estejam de
acordo com este Codigo;
XII -Exigir-se-a, ainda, a doacao de areas e outras obrigacoes contempladas pela Lei
de Loteamento ou Parcelamento do Solo Urbano;
XIII-Os compartimentos das unidades deverao obedecer as condicoes estabelecidas na
Tabela I, deste Codigo.

CAPITULO VI
DOS EDIFICIOS
SECAO I
DAS DISPOSICOES GERAIS
Artigo 84 - Consideram-se edificios, as construcoes com mais de 02 (dois) pavimentos, de uso
comercial, residencial ou mista.
Artigo 85 - As fachadas dos edificios, quando construidos no alinhamento predial, deverao observar
as disposicoes do Capitulo III, Secao V deste Codigo.
Artigo 86 - Os edificios nao poderao avancar, a partir das fundacoes, alem do alinhamento predial,
ate a altura minima de 3,00 m (tres metros).
Artigo 87 - Os edificios cujos pisos de pavimentos, a contar do nivel da soleira do predio, tenham
altura superior a 11,00 m (onze metros), deverao, obrigatoriamente, ser servidos de elevadores.
Paragrafo 1'- Nao sera considerado para efeito dessa altura, o ultimo pavimento, quando este for de
uso exclusivo do penultimo ou destinado a servico ou moradia do zelador.
Paragrafo 2' - Os elevadores nao poderao ser o unico meio de acesso aos pavimentos superiores de
qualquer edificio.
Artigo 88 - Os elevadores deverao obedecer as normas da Associacao Brasileira de Normas Tecnicas
- ABNT, em vigor na ocasiao da aprovacao do projeto pela municipalidade, tanto em relacao ao seu
dimensionamento, quanto a instalacao ou utilizacao.
Artigo 89 - Quando o edificio tiver 08 (oito) ou mais pavimentos, o numero de elevadores sera, no
minimo, de 02 (dois).
Artigo 90 - As instalacoes de agua, esgoto, eletricas e telefonicas dos edificios, deverao, seguir as
normas da Associacao Brasileira de Normas Tecnicas - ABNT, vigentes na ocasiao da aprovacao do
projeto, a as exigencias das respectivas concessionarias ou entidades administrativas.
Paragrafo Unico - Todos os edificios sao obrigados a possuir tubulacao para telefone, preservando-se
no minimo, uma tomada por unidade habitacional ou de escritorio.
Artigo 91 - Todos os edificios deverao possuir instalacoescontra incendio, de acordo com as normas
da Associacao Brasileira de Normas Tecnicas - ABNT e do Corpo de Bombeiros.
Artigo 92 - Quando os edificios tiverem mais de 04 (quatro) pavimentos,a Prefeitura Municipal, a
criterio do orgao competente, podera exigir projeto estrutural no prazo maximo de 90 (noventa) dias,
apos a expedicao do alvara.
Artigo 93 - Sera tolerada a ventilacao, nos compartimentos especificadosna tabela II, por meio de
dutos horizontais ou chamines de ventilacao ligadas diretamente ao exterior, obedecidas as
seguintes condicoes:

I - Nas chamines:
a - serem visitaveis na base;
b- permitirem a inscricao de um circulo de 0,70 m (setenta centimetros) de diametros;
c - terem revestimento interno liso;
II - Nos dutos horizontais terem:
a - a largura do compartimento a ser ventilado;
b- a altura minima livre de 0,20 m (vinte centimetros);
c- comprimento maximo de 6,00 m (seis metros), exceto no caso de serem abertos nas
duas extremidades, quando nao havera limitacao aquela medida.

Artigo 94 - Os compartimentos dos edificios com mais de 20,00 m (vinte metros) de altura, poderao
ser iluminados ou ventilados mediante aberturas para areas de iluminacao e ventilacao.
Paragrafo 1' - Quando iluminarem e ventilarem salas, quartos, estudios, bibliotecas e "atelier",
consideradas areas de iluminacao principal, deverao obedecer as seguintes condicoes:
I- Quando abertas, semi-abertas ou fechadas,o afastamento de qualquer vao da parede
oposta devera ser, no minimo, de 1,50m (um metro e cincoenta centimetros);
II- Quando abertas:
ter no pavimento inicial area minima de 9,00 m2 (nove metros
quadrados), acrescentando-se 15% (quinze por cento) em cada novo pavimento;
III- Quando semi-abertas:
ter nopavimento inicial area minimo minima de 9,00 m2 (nove metros quadrados),
acrescentando-se 30% (trinta por cento) em cada novo pavimento;
IV - Quando fechadas:
28
ter no pavimento inicial area minima de 9,00m2 (nove metros quadrados)
acrescentando-se 50% (cincoenta por cento) em cada novo pavimento;
Paragrafo 2' - Quando iluminarem vestibulos, copas, cozinhas, lavanderias, banheiros, corredores,
quarto de empregada, ante salas e "kitchenettes", consideradas como areas de ventilacao e
iluminacao secundarias, deverao ter no minimo as seguintes medidas:
I - Quando abertas, semi-abertas ou fechadas, o afastamento de qualquer vao
de parede oposta devera ser no minimo 1,50m (um metro e cincoenta centimetros);
II - Quando abertas:
ter area minima de 6,00m2 (seis metros quadrados) no pavimento inicial,
acrescentando-se 10% (dez por cento) em cada novo pavimento;
III- Quando semi-abertas:
ter area minima de 6,00m2 (seis metros quadrados) no pavimento inicial,
acrescentando-se 20% (vinte por cento) em cada novo pavimento;
IV - Quando fechadas:
ter area minima de 9,00m2 (nove metros quadrados) no pavimento inicial,
acrescentando-se 30% (trinta por cento) em cada novo pavimento;
Paragrafo 3'- Integram esta Lei e complementam os valores deste artigo, as tabelas e os esquemas
graficos anexos.
Artigo 95 - As aberturas dispostas em paredes inclinadas as divisas do terreno ficarao afastadas, no
minimo, 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) medidos perpendicularmente em relacao as
divisas.
I - Em paredes inclinadas, desde que, na divisa, seja erguida parede cega,a partir da
juncao entre a parede com a abertura e a divisa, ate o ponto em que se possa medir a distancia, no
minimo, de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), perpendicularmente a divisa,
ate a divisa, ate a parede com abertura:
II- Em paredes ortogonais sera obrigatorio ergue-se, na divisa, uma parede cega
com comprimento minimo de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), a partir de juncao da
parede com abertura e a divisa.

SECAO II
DOS EDIFICIOS RESIDENCIAIS
Artigo 96 - Os diversos compartimentos que compoem as unidades residenciais dos edificios de
habitacao coletiva deverao obedecer as condicoes e exigencias da Tabela II,
deste Codigo.
Artigo 97 - As partes de uso comum dos edificios de habitacao coletiva deverao obedecer as
condicoes e exigencias da Tabela II.
Artigo 98 - Todos os predios com quatro ou mais pavimentos terao, obrigatoriamente, instalacao de
tubos de queda para coleta de lixo e incinerador.
Paragrafo 1' - A abertura dos tubos de queda nao devera comunicar-se, diretamente, com os
compartimentos de uso comum.
Paragrafo 2' - Os tubos de queda deverao desembocar, obrigatoriamente, em recinto fechado.
Paragrafo 3' - A chamine do incinerador deve ser separada do tubo de queda.
Artigo 99 - Os edificios de habitacao coletiva deverao prever "play-ground" compativel com suas
dimensoes, de acordo com o Capitulo III, Secao X, Das Areas de Recreacao.
Artigo l00 - Os predios de apartamentos destinados a habitacao, localizados em zonas residencias,
sera dotados de garagem para guarda de automoveis ou area de estacionamento de uso pessoal de
seus moradores, de acordo com o Capitulo III, Secao IX, Das Areas de Estacionamento.
I - Entende-se como sendo de 25,00 m2 (vinte e cinco metros quadrados), a
superficie minima de estacionamento por veiculo:

II- A garagem devera possuir, quando coberta, um pe-direito minimo de 2,20 m


(dois metros e vinte centimetros) e area de ventilacao, no minimo, equivalente a 1/20 da area do piso;

SECAO III
DOS EDIFICIOS COMERCIAIS
Artigo l0l - Os compartimentos que compoem os edificios comerciais deverao obedecer as condicoes
da Tabela III.,
Artigo 102 - Todos os edificios com quatro ou mais pavimentos deverao ter, obrigatoriamente,
instalacoes de tubo de queda para coleta de lixo.
Paragrafo 1' - Os tubos de queda deverao desembocar em recinto fechado.
Paragrafo 2' - Quando houver incinerador, a chamine do mesmo devera ser separada do tubo de
queda.
Artigo 103 - Sera permitida a construcao de mezanino, obedecidas as seguintes condicoes:

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I - Nao devera prejudicar as condicoes de iluminacao e ventilacao do
compartimento:
II - Podera ocupar a area equivalente a, no maximo, um terco da area do piso;
III -O pe-direito devera ter, tanto na parte superior, como na inferior 2,20 m (dois
metros e vinte centimetros), no minimo.

Artigo 104 - As galerias de passagem interna no res do chao, atraves de edificios, deverao ter
largura correspondente no minimo, a 1/25 do seu comprimento, observando-se os minimos de 2,80m
(dois metros e oitenta centimetros) de largura e 2,80 m (dois metros e oitenta centimetros) de pe-
direito.
Paragrafo Unico - Quando as galerias derem acesso a estabelecimentos comerciais, terao, no
minimo, largura livre correspondente a 1/20 de seu comprimento, observando-se o minimo de 4,00 m
(quatro metros) de largura e 2,80 m (dois metros e oitenta centimetros) de pe-direito.
Artigo 105 - O "hall" de elevadores, que se ligar a galerias, devera:
I - Nao interferir com a circulacao das galerias;
II - Constituir ambiente independente;
III -Ter area nao inferior ao dobro da soma das areas das caixas dos elevadores e
largura minima de 2,00 m (dois metros).

CAPITULO VII
DAS EDIFICACOES ESPECIAIS
SECAO I
DAS ESCOLAS E ESTABELECIMENTOS CONGENERES
Artigo 106 - As edificacoes destinadas a escolas e estabelecimentos congeneres, alem das
exigencias do presente Codigo que lhes couber, deverao:
I - Ter locais de recreacao cobertos e descobertos de acordo com o seguinte
dimensionamento:
a- Local de recreacao coberto, com area minima de 1/3 (um terco) da soma das areas
das salas de aula;
b - Local de recreacao descoberto, com area minima igual a soma das areas
das salas de aula.
II - Quando se tratar de creche devera haver um parque infantil com area minima de
100 m2 (cem metros quadrados);
III-Obedecer as normas da Secretaria de Educacao do Estado, alem deste Codigo
que lhes couber.

SECAO II
DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E CONGENERES
Artigo 107 - As edificacoes destinadas a estabelecimentos hospitalares e congeneres deverao
obedecer as exigencias deste Codigo, ao Zoneamento e as normas do Ministerio da Saude.

SECAO III
DOS HOTEIS E CONGENERES
Artigo 108 - As edificacoes destinadas a hoteis e congeneres, deverao obedecer as seguintes
disposicoes:

I - Ter instalacao sanitaria, na proporcao de 0l (um) vaso sanitario, 01 (um)


chuveiro e 01 (um) lavatorio, no minimo para cada grupo de 04 (quatro) quartos, devidamente
separados por sexo;
II- Ter alem de apartamentos ou quartos, dependencias para vestibulo e local
para instalacao de portaria e sala de estar;
III- Ter pisos e paredes de copas, cozinhas, despesas e instalacao sanitarias, de uso
comum,ate a altura minima de 2,00m (dois metros) revestidos com material lavavel e impermeavel;
IV- Ter vestiario e instalacao sanitaria privativos para o pessoal de servico;
V - Todas as demais exigencias contidas no Codigo Sanitario do Estado;
VI- Para os quartos e obrigatorio lavatorio.

SECAO IV
DOS CINEMAS, TEATROS, AUDITORIOS E SIMILARES
Artigo 109 - As edificacoes destinadas a cinemas, teatros, auditorios e similares, deverao atender as
seguintes disposicoes:
I - Ter instalacao sanitaria separadas por sexo, com as seguintes proporcoes
minimas:
a - Para o sanitario masculino, um vaso sanitario, um lavatorio e um mictorio para cada
l00 (cem) lugares;
30
b - Para o sanitario feminino, um vaso para cada 100 (cem) lugares;,
c - Para efeito de calculo do numero de pessoas, sera considerado, quando
nao houverem lugares fixos a proporcao de 1,00 m2 (um metro quadrado) por pessoa.

Artigo 110 - Havera, obrigatoriamente sala de espera.


Paragrafo 1' - As portas de ligacao com a sala de
espetaculos nao terao fecho, sendo a separacao feita por
por folhas providas de molas, abrindo no sentido da saida
ou
de simples reposteiro.
Paragrafo 2' - As salas de espera deverao apresentar, nos
cinemas, area util nao inferior a 0,13 dm2 (treze decimetros
quadrados) por pessoa,e nos teatros, 0,20 dm2 (vinte
decimetros quadrados).
Artigo 111 - O pe-direito util, nas diversas ordens de
localidades,nao sera inferior a 2,50 m2 (dois metros
quadrados).
Artigo 112 - O piso da plateia, que devera ser justificado
graficamente, sera determinado levando-se em conta a perfeita
visibilidade para todas as localidades.
Artigo 113 - Nos teatros, a parte destinada aos artistas,
sera completamente separada daquela destinada ao publico.
Paragrafo Unico: As comunicacoes de servicos serao dotados
de dispositivos de fechamento, de material imcombustivel, que
possam isolar completamente as duas partes, em caso de panico
ou incendio.
Artigo 114 - A parte destinada aos artistas, devera ser
dotada de comunicacao direta com a via publica, independente
da parte acessivel aos expectadores.

SECAO V
DAS OFICINAS MECANICAS, POSTOS DE SERVICO E ABASTECIMENTO
PARA VEICULOS
Artigo 115 - Os predios destinados a oficinas deverao
obedecer as seguintes condicoes:

I - Ter area coberta ou nao, capaz de


comportar os veiculos em reparo:

II- Ter pe-direito minimo de 3,50 m (tres


metros e cinquenta centimetros)
inclusive nas partes inferiores dos
jiraus ou mezaninos;

III- Ter compartimentos sanitarios e demais


dependencias destinadas aos demais
empregados.

Artigo 116 - Os postos de servicos e abastecimento de


veiculos, so poderao ser instalados em edificacoes destinadas
exclusivamente para este fim.
Paragrafo Unico - Serao permitidas atividades comerciais
junto aos postos de servico e abastecimento, somente quando
localizadas no mesmo nivel dos logradouros de uso publico,
com acesso direto e independente.
Artigo 117 - Os postos de servicos e abastecimentos para
automoveis so poderao ser estabelecidos em terrenos com
dimensoes suficientes para permitir o facil acesso.
Paragrafo 1' - A largura de entrada e saida devera ser de
6,00 m (seis metros) no minimo;
Paragrafo 2' - Nos postos de servicos serao implantados
canaletas e ralos de modo a impedir que as aguas de lavagem
ou da chuva possam correr para a via publica.
Artigo 118 - Suas instalacoes deverao estar de acordo com
as Normas do Conselho Nacional do Petroleo - CNP.
31
SECAO VI
DOS EDIFICIOS COM LOCAL DE REUNIAO
Artigo 119 - Incluem-se na denominacao referida nesta
Secao, as igrejas, casas de diversoes, salas de conferencias,
de esportes, saloes de bailes, etc.
Artigo 120 - Todos os elementos de construcao dos
edificios com local de reuniao, serao de material
incombustivel.
Paragrafo Unico - Admite-se o emprego somente em
revestimentos (pisos, portas, elementos de decoracao, etc).
Artigo 121 - Nao podera haver comunicacao interna, entre
as dependencias de casas de diversoes e as edificacoes
vizinhas.
Artigo 122 - As instalacoes sanitarias serao individuais
separadas para cada sexo, nao podendo comunicar-se
diretamente com salas de reunioes.
Paragrafo Unico - Deverao seguir as mesmas condicoes
estabelecidas na Secao IV, Dos Cinemas, Teatros, Auditorios e
Similares, Artigo 109.
Artigo 123 - A largura dos corredores de passagens
intermediarias, dentro ou fora das salas de reunioes e
dependencias, sera proporcional ao numero de pessoas que por
elas transitarem e na razao de 0,01 m (um centimetro) por
pessoa.
Paragrafo Unico - A largura minima dos corredores, nunca
sera inferior a 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) e a
das passagens intermediarias, entre localidades, nao sera
inferior a 1,00 m (um metro).
Artigo 124 - Os casos nao previstos nesta Secao, sera
objeto de estudo pela reparticao competente da Prefeitura.

CAPITULO VIII
DAS INSTALACOES EM GERAL
Artigo 125 - As instalacoes hidraulicas, sanitarias, de
gas, de antenas coletivas, dos para-raios, de protecao contra
incendio e telefonicas deverao estar de acordo com as normas
especificas existentes (ABNT e NB).

CAPITULO IX
DOS EMOLUMENTOS, EMBARGOS E MULTAS

SECAO I
DOS EMOLUMENTOS
Artigo 126 - Os emolumentos referentes aos atos definidos
no presente Codigo, serao cobrados em conformidade com o
Codigo Tributario do Municipio.

SECAO II
DOS EMBARGOS
Artigo 127 - Obras em andamento, sejam elas construcoes ou
reformas, serao embargadas, sem prejuizo das multas quando:

I - Estiverem sendo executadas sem o


respectivo Alvara, emitido pela
Prefeitura;
II - Estiverem sendo executadas sem a
responsabilidade do profissional
registrado na Prefeitura;

III- Estiverem em risco de estabilidade, com


perigo para o pessoal que a execute;

IV- Se for construida, reconstruida ou


32
acrecida em desacordo com os termos do
Alvara;

V- Se nao for observado o alinhamento,


solicitado com requerimentos e marcado
com piquetes pelo responsavel da
Prefeitura Municipal.

Paragrafo 1' - Ocorrendo um dos casos mencionados neste


Artigo, o encarregado da fiscalizacao fara o embargo
provisorio da obra, por simples comunicacao escrita ao
responsavel tecnico.
Paragrafo 2' - O auto sera levado ao conhecimento do
infrator que o assine e, se recusar a isso, ou nao for
encontrado, publicar-se-a o auto, seguindo-se o processo
administrativo e a competente acao judicial para a suspensao
da obra.
Paragrafo 3' - Se o embargo for procedente seguir-se-a a
demolicao total ou parcial da obra.
Paragrafo 4' - O embargo so sera levantado apos o
cumprimento das exigencias consignadas nos autos.

SECAO III
DAS MULTAS
Artigo 128 - Independentemente de outras penalidades
previstas pela Legislacao em geral e pelo Codigo serao
aplicadas as seguintes multas, quando:
I- De 50% do Salario de Referencia da
Regiao, quando as obras forem
iniciadas sem licenca da Prefeitura e
sem o correspondente Alvara;

II - De 100% do Salario de Referencia da


da Regiao, quando as obras forem
executadas em desacordo com as
indicacoes apresentadas para a sua
aprovacao;

III -De 50% a 100% do Salario de Referencia


da Regiao, quando a edificacao for
ocupada sem que a Prefeitura tenha
feito sua vistoria e expedido o
respectivo Certificado de Conclusao de
Obra;

IV- De 50% a 100% do Salario de Referencia


da Regiao, para a infracao de qualquer
disposicao aplicados pela Prefeitura ou
pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano
no caso de haver penalidade nao
estabelecida expressamente neste
Codigo.

Artigo 129 - Na imposicao da Multa e para gradua-la, ter-


se-a em vista:
a- A maior ou menor gravidade da
infracao;
b - As suas circunstancias;
c - Os antecedentes do infrator.

Artigo 130 - Imposta a multa,sera o infrator intimado


pessoalmente, ou por edital afixado no recinto da Prefeitura,
a efetuar o seu recolhimento amigavel dentro de 10 (dez)
dias, findo os quais, se nao atender, faz-se-a a cobranca
judicial.
33
Artigo 131 - Na reincidencia as multas serao cobradas em
dobro.

CAPITULO X
DAS DISPOSICOES FINAIS
Artigo 132 - Os casos omissos no presente Codigo, serao
estudados e julgados pelo orgao competente da Prefeitura e
Conselho de Desenvolvimento Urbano, quando necessario,
aplicando-se as Leis, Decretos e Regulamentos Especiais.
Artigo 133 - Todas as construcoes so serao liberadas se
suas instalacoes hidraulicas, eletricas e de combate a
incendio estiverem dentro das exigencias tecnicas dos Orgaos
competentes.
Artigo 134 - As penalidades por infracoes e suas
disposicoes, serao impostas e cobradas de conformidade com as
respectivas tabelas estabelecidas pelo Codigo Tributario do
Municipio.
Artigo 135 - Sao partes integrantes deste Codigo, os
seguintes anexos:
a- TABELAI - RESIDENCIAS
b - TABELA II - EDIFICIOS RESIDENCIAIS
c - TABELA III- EDIFICIOS COMERCIAIS
d - DESENHOS EXPLICATIVOS
Artigo 136 - Este Codigo entrara em vigor na data de sua
publicacao, revogando disposicoes em contrario.

PACO DO IGUACU, 02 de outubro de 1991.

MARIO RIESEMBERG

Prefeito Municipal

WILSON DOMINGUES DA SILVA

Secretario Chefe do Gabinete de


Planejamento e Coordenacao Geral
TABELA I - RESIDENCIAS

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
| | Circ. Inscr. | Area | Ilum. | Vent. | Pe-direi- | Revest. | Revest.|
| | Diametro Min.| Min. | Min. | Min. | to Minimo | Parede | Piso |
|------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
| Salas | 2,40 | 8,00 | 1/5 | 1/10 | 2,50 | - | - |
|------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
| Quarto | 2,40 | 9,00 | 1/5 | 1/10 | 2,50 | - | - |
|------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
| Copa | 2,00 | 4,00 | 1/7 | 1/14 | 2,50 | - | - |
|------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|Cozinha | 1,50 | 4,00 | 1/7 | 1/14 | 2,20 | Imper. | Imper. |
| | ate 1,50|
|------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
| Banheiro | 1,00 | 1,50 | 1/7 | 1/14 | 2,20 | Imper. | Imper. |
| | ate 1,50|
|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
| Lavanderia | 1,20 | 2,00 | 1/7 | 1/14 | 2,20 | Imper. | Imper. |
| | ate 1,50|
|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
| Depos. | 1,60 | 4,00 | 1/15 | 1/30 | 2,20 | - | - |
|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|Garagem | 2,40 | - | 1/15 | 1/30 | 2,20 | - | Imper. |
|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|Q.Empregada | 2,00 | 6,00 | 1/6 | 1/12 | 2,50 | _ | - |
|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
34
|Corredor | 0,90 | - | - | - | 2,50 | - | - |
|--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|Atelier | 2,00 | 6,00 | 1/5 | 1/10 | 2,50 | - | - |
|--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
| Sotao | 2,00 | 6,00 | 1/10 | 1/20 | 2,00 | - | - |
|--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
| Porao | 1,50 | 4,00 | 1/10 | 1/20 | 2,00 | - | - |
|--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
| Adega | 1,00 | - | - | 1/30 | 1,80 | - |Imper.|
|--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|Escada | 0,90 | - | - | - |Alt. livre | - | - |
| | min. 2,00 | | |
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

OBSERVACOES:

COPA:
1 - Tolerada iluminacao zenital concorrendo com 50% no maximo
da iluminacao natural exigida.
COZINHA:
1 - Tolerada iluminacao zenital concorrendo com 50% no maximo
da iluminacao natural exigida.

35
BANHEIRO:
1 - Tolerada iluminacao e ventilacao zenital.
2 - Tolerada chamines de ventilacao e dutos horizontais.
3 - Nao podera comunicar-se diretamente com a cozinha e sala de
refeicoes.
LAVANDERIA:
1 - Tolerada iluminacao e ventilacao zenital.
2 - Tolerada chamines de ventilacao e dutos horizontais.
DEPÓSITO:
1 - Tolerada iluminacao e ventilacao zenital.
2 - Tolerada chamines de ventilacao e dutos horizontais.
GARAGEM:
1 - Podera ser computada como area de ventilacao a area da
porta.
2 - Quando a garagem situar-se abaixo do nivel da rua, a rampa
de acesso devera ter 1,50m em nivel.
CORREDOR:
1 - Tolerada iluminacao e ventilacao zenital.
2 - Tolerada chamines de ventilacao e dutos horizontais.
3 - Para corredores com mais de 3,00m de comprimento, a largura
minima e de l,00m.
4 - Para corredores com mais de 10,00m de comprimento e obriga-
toria a ventilacao; e a sua largura, igual ou maior que
1/10 do comprimento.
SOTAO:
1 - Permitida iluminacao e ventilacao zenital.
2 - Devera obedecer as condicoes exigidas para a finalidade a
que se destina.
PORAO:
1 - Devera obedecer as condicoes exigidas para a finalidade a
que se destina.
ESCADA:
1 - Nas escadas em leque, a largura minima do piso do degrau a
0,50m do bordo interno, devera ser de 0,25m.
2 - Sempre que o numero de degraus exceder de 19, deve ser
intercalado um patamar com comprimento minimo de 0,76m.

OBSERVACOES:

1 - As linhas de iluminacao e ventilacao minima referem-se a


relacao entre a area da abertura e a area do piso.
2 - Todas as dimensoes sao expressas em metros.
3 - Todas as areas sao expressas em metros quadrados.

36
TABELA II - EDIFICIOS RESIDENCIAS - AREAS COMUNS

.-----------------.-------------.----------.---------------.---------.--------.
| | Hall Predio | Hall Pav.| Corred. Princ.| Escadas | Rampas |
|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|Circulo Inscrito
|Diametro Mínimo | 2,20 | 1,50 | 1,20 | 1,20 | 1,20 |
|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|Area Minima | 6,00 | 3,00 | - | - | - |
|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|Ventilacao Minim. | 1/20 | 1/20 | - | - | - |
|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|Pe-direito Minim. | 2,50 | 2,50 | 2,50 | livre | livre |
| | | | | 2,00 | 2,00 |
|-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|Observacoes | 1-2 | 3-4-5-6 | 7-8-9-10 | 11 – 12 | 15-16 |
| | | | | 13 - 14 | 17-18 |
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Observacoes
1 - A area minima de 6,00m2 e exigida quando houver um so eleva-
dor; quando houver mais de um elevador, a area devera ser
acrescida em 30% por elevador excedente.
2 - Quando nao houver elevadores, admite-se circulo inscrito-dia-
metro minimo de l,20m.
3 - Tolerada a ventilacao por meio de chamines de ventilacao e
dutos horizontais.
4 - Devera haver ligacao entre o hall e a caixa de escada.
5 - Tolarada ventilacao pela caixa de escada.
6 - Quando nao houver elevadores, admite-se circulo inscrito-dia-
metro minimo de 1,20m.
7 - Consideram-se corredores principais os que dao acesso as
diversas unidades dos edificios de habitacao coletiva.
8 - Quando a area for superior a 10,00m2 deverao ser ventilados
na relacao 1/24 da area do piso.
9 - Quando o comprimento for superior a 10,00m, devera ser alar-
gado de 0,10m por 5,00m ou fracao.
10 - Quando nao houver ligacao direta com o exterior, sera tolera-
da ventilacao por meio de chamines de ventilacao ou pela cai-
xa de escada.
11 - Devera ser de material incombustivel ou tratada para tal.
12 - Sempre que o numero de degraus exceder de 16, devera ser
intercalado com um patamar com comprimento minimo de 1,00m.
13 - A altura maxima do degrau sera de 0,18m.
14 - A largura minima do degrau sera de 0,27m.
15 - Devera ser de material incombustivel ou tratada para tal.
16 - O piso devera ser antiderrapante para as rampas com inclina-
cao superior a 6% .
17 - A inclinacao maxima sera de 20% ou de dez graus quando para
uso de veiculos, e 12% para uso de pedestres.
18 - As rampas de acesso dos veiculos deverao ter o seu inicio no
minimo 2,00m do alinhamento predial.

37
OBSERVACOES:
1 - A linha de ventilacao minima refere-se a relacao entre a area
da abertura e a area do piso.
2 - Todas as dimensoes sao expresas em metro.
3 - Todas as areas sao expressas em metros quadrados.

TABELA III - EDIfICIOS COMERCIAIS

------------------------------------------------------------------.--------------.-------.-------.-------.-----------.---------.--------.
| | Circ. Inscr. | Area | Ilum. | Vent. | Pe-direi- | Revest. | Revest.|
| | Diametro Min.| Min. | Min. | Min. | to Minimo | Parede | Piso |
|------------------------------|----------------------|---------|---------|---------|----------------|-------------|-----------|
|Hall do | | | | | | | |
|Predio | 3,00 | 12,00 | - | - | 2,60 | - | Imper. |
|------------------------------|----------------------|----------|--------|----------|---------------|--------------|-----------|
| Hall | | | | | | | |
|Pavimen | 2,00 | 8,00 | - | 1/10 | 2,40 | - | - |
|-------------------------------|---------------------|----------|--------|----------|---------------|-------------|-----------|
|Corred. | | | | | | | |
|Princip | 1,30 | - | - | - | 2,40 | - | Imper. |
|-------------------------------|---------------------|----------|--------|----------|----------------|-------------|-----------|
|Corred. | | | | | | | |
|Secund. | 1,00 | - | - | - | 2,20 | - | Imper. |
|-------------------------------|---------------------|----------|--------|----------|----------------|--------------|------------|
|Escadas | | | | | altura li- |Impermea| Incom- |
|comuns/ | 1,20 | - | - | - | vre minima| vel ate | busti- |
|colet. | | | | | 2,00 | 1,50 | vel |
|-------------------------------|---------------------|----------|--------|-----------|----------------|--------------|------------|
| Ante- | | | | | | | |
| Salas | 1,80 | 4,00 | - | 1/10 | 2,40 | - | - |
|-------------------------------|---------------------|----------|--------|-----------|-----------------|-------------|------------|
| Salas | 2,40 | 6,00 | 1/5 | 1/10 | 2,40 | - | - |
|-------------------------------|---------------------|----------|---------|-----------|----------------|--------------|-----------|
| Sanita | | | | | | Imperm. | Imper- |
| rios | 0,90 | 1,50 | - | 1/10 | 2,20 | ate 1,50 | meavel |
|-------------------------------|---------------------|----------|---------|-----------|----------------|--------------|-------------|
| Kit | 0,90 | 1,50 | - | 1/10 | 2,20 | Imperm. | Imper- |
| | | | | | | ate 1,50 | meavel |
|-------------------------------|----------------------|---------|----------|----------|----------------|---------------|-------------|
| Lojas | 3,00 | - | 1/7 | 1/14 | 3,00 | - | - |
|-------------------------------|----------------------|---------|----------|----------|----------------|---------------|------------|
| Sobre | | | | | | | |
| Lojas | 3,00 | - | 1/7 | 1/14 | 2,40 | - | - |
-----------------------------------------------------------------^--------------^-------^-------^-------^-----------^---------^--------
^

OBSERVACOES:

HALL DO PREDIO:
1 - A area minima de 12,00m2. E exigida quando houver um so
elevador, quando houver mais de um elevador, a area devera
ser aumentada de 30% por elevador excedente.

38
2 - Sera tolerado um diametro minimo de 2,50m, quando os
elevadores situarem no mesmo lado do hall.
HALL DOS PAVIMENTOS:
1 - Devera haver ligacao direta entre o hall e a caixa de
escada.
2 - Sera tolerada ventilacao pela caixa de escada ou por meio
de chamines de ventilacao ou dutos horizontais.
3 - Quando nao houver elevadores admite-se circulo inscrito-
diametro minimo de 1,50m.
CORREDORES PRINCIPAIS:
1 - Consideram-se corredores principais os de uso comercial do
edificio.
2 - Quando a area for superior a 20,00m2, deverao ser
ventilados na relacao de 1/20 na area do piso.
3 - Quando nao houver abertura direta para o exterior sera
tolerada ventilacao por meio de chamines de ventilacao, de
dutos horizontais ou pela caixa da escada.
4 - A abertura de ventilacao devera se situar, no maximo, a
10,00m de qualquer ponto do corredor.
5 - Quando o comprimento exceder de 15,00m, devera ser alargado
de 0,10m por 5,00m ou fracao.
CORREDORES SECUNDARIOS:
1 - Consideram-se corredores secundarios os de uso exclusivo da
administracao do edificio ou destinado a servico.
ESCADAS COMUNS OU COLETIVAS:
1 - Devera ser de material incombustivel ou tratada para tal.
2 - Sempre que o numero de degraus exceder de 16, devera ser
intercalado um patamar com comprimento minimo de 1,00m.
3 - A altura maxima do degrau sera de 0,18m.
4 - A largura minima de degrau sera de 0,27m.
5 - Quando nao houver elvadores, o circulo inscrito-diametro
minimo devera ser 1,50m.
ANTE SALAS:
1 - Tolerada ventilacao por meio de chamines de ventilacao ou
dutos horizontais.
SANITARIOS:
1 - Tolerada ventilacao por meio de chamines de ventilacao ou
dutos horizontais.
2 - Toda unidade comercial devera ter sanitarios.
3 - Havera no minimo, um sanitario por 100m2 de area de fracao.
4 - Para areas acima de 100m2, devera ter sanitarios
independentes para cada sexo.
KIT:
1 - Tolerada ventilacao por meio de chamines de ventilacao ou
dutos horizontais.
LOJAS:
1 - O pe-direito sera a distancia vertical medida entre o piso
e a face inferior das vigas.
SOBRE LOJAS:
1 - Sera mantido "mezanino" quando sua area nao exceder a 1/3
da area do piso.

OBSERVACOES:
a - As linhas, iluminacao minima e ventilacao minima referem-se
a relacao entre a area da abertura e a area do piso.
b - Todas as dimensoes sao expressas em metros.
c - Todas as areas sao expressas em metros quadrados.
d - As rampas, deverao seguir as mesmas normas para edificios
residenciais (Tabela II).

DESENHOS EXPLICATIVOS
AREAS DE ILUMINACAO E VENTILACAO

AREAS ABERTAS
39
.----------.-|---
| ||
| .------|-|-------recuo da area
limite do............| |######|
terreno | |######|
| |######|.........constr.
| |######|
recuo da area........|.. |######|
| |######|
| |######|
--------------^----------^--------------
rua
----------------------------------------

AREAS FECHADAS
.----------.
|##########|
|##########|
| ######|
| ######|
| ######|
| ######|
| ######|
|##########|
|##########|
--------------^----------^--------------
rua
----------------------------------------
.----------.
| ######|
| ######|
| ######|
| ######|
| ######|
| ######|
| ######|
|##########|
|##########|
--------------^----------^--------------
rua
----------------------------------------
.----------.
|##########|
|##########|
|### ###|
|### ###|
|### ###|
|### ###|
|### ###|
|##########|
|##########|
--------------^----------^--------------
rua
----------------------------------------

AREAS SEMI-ABERTAS
.----------.
| #######|
| #######|
| #######|
| #######|
| #######|
| #######|
40
recuo da area.........|.. #######|
| #######|
| #######|
--------------^----------^--------------
rua segue
----------------------------------------

.----------.
|##########|
|##########|
|##########|
| ######|
| ######|
| ######|
| ######|
| ######|
| ######|
--------------^----------^--------------
rua
----------------------------------------

.----------.
| |
| |
|##########|
|##########|
|##########|
|##########|
|##########|
|##########|
|##########|
--------------^----------^---------------
rua
-----------------------------------------

---|- .----------.
| | |
recuo da area-------|- | |
| #######|
| #######|
recuo da area..........|.. #######|
| #######|
|##########|
|##########|
|##########|
--------------^----------^--------------
rua
----------------------------------------

CODIGO POSTURAS
INDICE DO CODIGO DE POSTURAS

CAPITULO I
DAS DISPOSICOES GERAIS

Secao I -Disposicoes Preliminares...................art. 1


Secao II -Das Infracoes e das Penalidades............art. 4
Secao III-Da Apreensao de Bens.......................art. 14
Secao IV -Da Responsabilidade Pelas Penas............art. 17
Secao V -Do Auto de Infracao........................art. 20
41
Secao VI -Do Processo de Execucao....................art. 21

CAPITULO II
DA HIGIENE PUBLICA

Secao I -Das Disposicoes Gerais.....................art. 29


Secao II -Da Higiene dos Logradouros Publicos........art. 32
Secao III-Da higiene das Habitacoes..................art 36
Secao IV -Da Higiene dos Estabelecimentos............art. 43
Secao V -Da Higiene da Alimentacao..................art. 52
Secao VI -Do Controle da Poluicao do Meio-Ambiente...art. 58
Secao VII-Do Controle da Poluicao das Aguas..........art. 65
Secao VIII-Da limpeza e Desobstrucao dos Cursos
D'Agua e das Valas........................art. 66

CAPITULO III
DA POLICIA DE COSTUMES, SEGURANCA E ORDEM PUBLICA

Secao I -Poluicao Sonora............................art. 73


Secao II -Dos Divertimentos Publicos.................art. 8l
Secao III-Do Transito Publico........................art. 88
Secao IV -Dos Veiculos de Transporte Coletivo ou de
Carga......................................art. 95
Secao V -Da Arborizacao Publica.....................art. 96
Secao VI -Das Bancas de Jornais e Revistas...........art. 98
Secao VII-Da Ocupacao dos Logradouros Publicos.......art. 102
Secao VIII-Dos Servicos Executados nos Logradouros
Publicos..................................art. 104
Secao IX -Dos Coretos ou Palanques...................art. 107
Secao X -Das Barracas...............................art. 108
Secao XI -Dos Anuncios e Cartazes....................art. 112
Secao XII-Das Medidas Referentes aos Animais.........art. 121
Secao XIII-Dos Muros, Cercas, Passeios, Muralhas de
Sustentacao e Fechos Divisorios............art. 129
Secao XIV-Dos Inflamaveis e Explosivos...............art. 139
Secao XV -Das Queimadas e dos Cortes de Arvores e
Pastagens.................................art. 147
Secao XVI-Das Pedreiras, Cascalheiras e Depósitos de
Areia e Saibro............................art. 151

42
CAPITULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMERCIO, INDUSTRIA E PRESTADORES
DE SERVICOS

Secao I -Do Licenciamento dos Estabelecimentos Ind.


Comerciais e Prestadores de Servicos.......art. 162
Secao II -Do Comercio Ambulante......................art. 170
Secao III-Do Horario de Funcionamento................art. 177
Secao IV -Dos Estabelecimentos Agricolas, Industriais
e Comerciais, localizados na Zona Rural....art. 184
Secao V -Dos Elevadores.............................art. 185
secao VI -Dos Cemiterios.............................art. 198
Secao VII-Dos Servicos Funerarios....................art. 209

CAPITULO V
DA NOMECLATURA DAS VIAS E LOGRADOUROS PUBLICOS E DA
NUMERACAO DOS PREDIOS

Secao I -Da Nomeclatura das Vias e Logradouros


Publicos...................................art. 209
Secao II -Da Numeracao das Edificacoes...............art. 214

CAPITULO VI
DAS DISPOSICOES FINAIS...............................art. 215

LEI N' 1783/91


SUMULA: CODIGO DE POSTURAS
A Camara Municipal de Uniao da Vitoria, Estado
do Parana, aprovou e eu MARIO RIESEMBERG, Prefeito Municipal,
sanciono a seguinte Lei:

CAPITULO I
DAS DISPOSICOES GERAIS

SECAO I
DISPOSICOES PRELIMINARES

Artigo1' - Este Codigo contem medidas de policia


administrativa a cargo do Municipio em materia de higiene,
seguranca, ordem e costumes publicos, institui normas
disciplinadoras do funcionamento dos estabelecimentos
industriais, comerciais e prestadoras de servicos, tratamento
da propriedade dos logradouros e bens publicos; estatui as
necessarias relacoes juridicas entre o Poder Publico e os
Municipes, visando a diciplinar o uso e gozo dos direitos
individuais e do bem estar geral.
Artigo 2' - Todas as funcoes referentes a execucao deste
Codigo, bem como a aplicacao das sansoes nele previstas,
serao exercidas por orgaos no municipio cuja competencia para
tanto estiver definida em leis, regulamentos e regimentos.
Artigo3' - Para efeitos deste Codigo consideram-se
logradouros publicos os bens publicos de uso comum destinados
ao transito publico, praca, jardins, hortos e passeios que
pertencam ao Municipio.

SECAO II
DAS INFRACOES E DAS PENALIDADES
Artigo 4' - Constitui infracao toda acao ou omissao
contraria as disposicoes deste Codigo ou de outras leis,
decretos, resolucoes ou atos baixados pelo Governo Municipal
no uso de seu poder de policia.
Artigo5'- Sera considerado infrator todo aquele que
cometer, mandar, constranger ou auxiliar alguem a praticar
43
infracao e, ainda os encarregados da execucao das leis que
tendo conhecimento da infracao, deixarem de autuar o
infrator.
Artigo6' - A pena alem de impor a obrigacao de fazer ou
desfazer, sera pecuniaria e consistira em multa, observados
os limites maximos estabelecidos neste Codigo.
Artigo 7' - A penalidade pecuniaria sera judicialmente
executada se, imposta de forma regular e pelos meios habeis,
o infrator se recusar a satisfaze-la no prazo legal.
Paragrafo 1' - A multa nao paga no prazo regulamentar sera
inscrita em divida ativa.
Paragrafo 2' - Os infratores que estiverem em debito de
multa nao poderao receber quaisquer quantias ou creditos que
tiverem com o Municipio, participar de licitacoes, celebrar
contratos ou termos de qualquer natureza, ou transacionar a
qualquer titulo com a administracao municipal.
Artigo8'- O decurso do prazo da notificacao sem que
*tenha sido regularizada a situacao que lhe deu causa,
sujeitarao o infrator a multas de 50% A 100% do salario de
referencia da regiao por dia de prosseguimento da
irregularidade. Tais multas serao arbitradas pelos orgaos
competentes do Municipio, sendo observadas a gravidade da
infracao de acordo com o que rege este Codigo.
Artigo 9' - As multas serao impostas em grau minimo, medio
ou maximo.
Paragrafo Unico - Na imposicao da multa e para gradua-la,
ter-se-a em vista:

I - A maior ou menor gravidade da infracao;

II- Assuas circunstancias atenuantes ou


agravantes

III- Os antecedentes do infrator, com


as disposicoes deste Codigo.

Artigo10 - Nas reincidencias as multas serao cobradas em


dobro.
Paragrafo Unico - Reincidente e o que violar preceito
deste Codigo, por cuja infracao ja tiver sido autuado e
punido.
Artigo 11 - As penalidades a que se refere este Codigo nao
isentam o infrator da obrigacao de reparar o dano resultante
da infracao, na forma do artigo 159 do Codigo Civil.
Paragrafo Unico - Aplicada a multa, nao fica o infrator
desobrigado do cumprimento da exigencia que a houver
determinado.
Artigo 12 - Os debitos decorrentes de multas nao pagas nos
prazos regulamentares, serao atualizados nos seus valores
monetarios, na base dos coeficientes de correcao monetaria
que estiverem em vigor na data da liquidacao das importancias
devidas.
Artigo 13 - A omissao no cumprimento de obrigacao cominada
em Lei Municipal podera ser sanada pelo Municipio a custa do
faltoso, que disto sera cientificado.

SECAO III
DA APREENSAO DE BENS
Artigo 14 - A apreensao consiste na tomada dos objetos que
constituirem prova material de infracao aos dispositivos
estabelecidos neste Codigo, lei ou regulamento.
Paragrafo Unico - Da apreensao lavrar-se-a auto que
contera a descricao das coisas apreendidas e a indicacao do
lugar onde ficarem depositadas.
44
Artigo 15 - Nos casos de apreensao, as coisas apreeendidas
serao recolhidas ao depósito do Municipio.
Paragrafo 1' - Quando as coisas apreendidas nao puderem
ser recolhidas aquele depósito, ou quando a apreensao se
realizar fora da cidade, poderao ser depositadas em mao de
terceiros ou do proprio detentor, se idoneo.
Paragrafo 2' - A devolucao da coisa apreendida so se fara
depois de pagas as multas que tiverem sido aplicadas e de
indenizadas ao Municipio das despesas que tiverem sido feitas
com a apreensao, o transporte e o depósito.
Artigo 16 - No caso de nao serem reclamadas e retiradas
dentro de 30 (trinta) dias, as coisas apreendidas serao
vendidas em hasta publica pelo Municipio.
Paragrafo 1'- A importancia apurada nesta hasta publica,
sera aplicada na indenizacao das multas e despesas, entregue
o saldo ao proprietario, que sera notificado, para no prazo
de 5 (cinco) dias, receber o excedente, se ja nao houver
comparecido para faze-lo.
Paragrafo 2'- Prescreve em 10 (dez) dias, apos o decurso
do prazo da notificacao, o direito de retirar o saldo da
coisa vendida em hasta publica; depois desse prazo ficara ele
em depósito para ser distribuido, a criterio do Secretario de
financas, a instituicoes de assistencia social.
Paragrafo3'- No caso de material ou mercadoria
perecivel, o prazo para reclamacao ou retirada sera de 24
(vinte e quatro) horas.
Paragrafo 4' - As mercadorias perecciveis nao retiradas no
prazo estabelecido no paragrafo anterior, se proprias para o
consumo poderao ser doadas a instituicoes de assistencia
social. Caso estejam deterioradas deverao ser inutilizadas.
Paragrafo 5' - Nao cabera, em qualquer caso,
responsabilidade ao Municipio pelo perecimento das
mercadorias apreendidas em razao de infracao deste Codigo.

SECAO IV
DA RESPONSABILIDADE PELAS PENAS
Artigo 17 - Nao serao diretamente passiveis de aplicacao
das penas definidas neste Codigo:

I - Os incapazes na forma da lei;


II- Os que forem coagidos a cometer a
infracao;

Artigo 18 - Sempre que a infracao for praticada por


qualquer dos agentes a que se refere o artigo anterior a pena
recaira:

I- Sobre os pais, tutores ou pessoa em


cuja guarda estiver o menor;

II- Sobre o curador ou pessoa sob cuja


guarda estiver o incapaz;

III- Sobre aquele que der causa a


contravensao forcada;

Artigo 19 - Quando o infrator incorrer simultaneamente em


mais de uma penalidade constante de diferentes dispositivos
legais, aplicar-se-a a pena maior aumentada de 2/3 (dois
tercos).

SECAO V
DO AUTO DE INFRACAO
Artigo 20 - Auto de infracao e o instrumento por meio do
qual a Autoridade Municipal apura a violacao das disposicoes
45
deste Codigo e de outras leis, decretos ou regulamentos do
Municipio.
Artigo 21 - Dara motivo a lavratura do auto de infracao,
qualquer violacao das normas deste Codigo que for levada ao
conhecimento dos Chefes de Servicos, por qualquer servidor
municipal ou pessoa que a presenciar, devendo a comunicacao
ser acompanhada de prova ou devidamente testemunhada.
Paragrafo Unico - Recebendo a denuncia, a Autoridade
competente ordenara, sempre que couber, a lavratura do auto
de infracao.
Artigo 22 - Os autos de infracao obedecerao a modelos
padronizados.
Paragrafo 1' - As omissoes ou incorrecoes no auto nao
acarretarao sua nulidade, quando do processo constarem
elementos suficientes para a determinacao da infracao e do
infrator.
Paragrafo 2' - A assinatura nao constitui formalidade
essencial a validade do auto, nao implica em confissao nem a
recusa agravara a pena.
Paragrafo 3' - Se o infrator, ou quem o represente, nao
puder ou nao quizer assinar o auto, far-se-a mencao dessa
circunstancia.
Artigo23 - O auto de infracao podera ser lavrado
cumulativamente com o de apreensao e entao contera tambem os
elementos deste.

SECAO VI
DO PROCESSO DE EXECUCAO
Artigo 24 - O infrator tera o prazo de 15 (quinze) dias
para apresentar defesa contra a acao dos agentes fiscais,
contados da data da lavratura do auto de infracao.
Artigo 25 - A defesa far-se-a por peticao, dirigida ao
Secretario de Financas, facultada a juncao de documentos e
tera efeito suspensivo da cobranca de multas ou da aplicacao
de penalidade.
Artigo 26 - Na ausencia do oferecimento de defesa no prazo
legal, ou de ser ela julgada improcedente, sera imposta a
multa prevista, que devera ser recolhida pelo infrator no
prazo de 05 (cinco) dias, a contar da data da sua intimacao.
Artigo 27 - Da decisao do secretario de financas cabera
recurso a Junta de Recursos Fiscais, a ser interposto no
prazo de 15 (quinze) dias.
Artigo 28 - Negado provimento ao recurso, a multa devera
ser recolhida no prazo de 05 (cinco) dias da decisao da Junta
de Recursos Fiscais, contados na forma do artigo 26.

CAPITULO II
DA HIGIENE PUBLICA

SECAO I
DAS DISPOSICOES GERAIS
Artigo 29 - E dever do Municipio zelar pela higiene
publica em todo o territorio, de acordo com as disposicoes
deste Codigo e as normas estabelecidas pelo Estado e pela
Uniao.
Artigo 30 - A fiscalizacao das condicoes de higiene
objetiva protejer a saude da comunidade e compreende,
basicamente:

I - Higiene dos logradouros publicos;

II- Higiene das habitacoes;

III- Higiene da alimentacao;


46
IV- Higiene dos estabelecimentos;

V - Controle da poluicao do meio ambiente;

VI- Controle da poluicao das aguas;

VII- Controle do lixo;

VIII-Limpeza e desobstrucao dos cursos de


agua e das valas;

Artigo 31 - Em cada inspecao em que for verificada


irregularidade, apresentara o agente fiscal um relatorio
circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando
providencias a bem da higiene publica.
Paragrafo Unico - A Prefeitura tomara as providencias
cabiveis ao caso, quando o mesmo for da alcada do governo
Municipal, ou remetera copia do relatorio as Autoridades
Federais e Estaduais competentes, quando as providencias
couberem a essas esferas do governo.

SECAO II
DA HIGIENE DOS LOGRADOUROS PUBLICOS
Artigo 32 - O servico de limpeza das ruas, pracas e
logradouros publicos sera executado direta ou indiretamente
pela Prefeitura, bem como o servico de coleta domiciliar.
Artigo 33 - A limpeza do passeio e sarjetas fronteiricas
as residencias ou estabelecimentos serao de responsabilidade
de seus ocupantes.
Artigo 34 - Para preservar a estetica e higiene publica e
proibido:

I - Impedir ou dificultar o livre


escoamento das aguas pelos canos,
valas, sarjetas ou canais das vias
publicas;

II- Permitir o escoamento de aguas servidas


das residencias ou estabelecimentos
para as ruas;

III- Conduzir, sem as precaucoes devidas,


quaisquer materiais ou produtos que
possam comprometer o asseio dos
logradouros publicos;

IV- Queimar,mesmo os quintais,lixo ou


quaisquer detritos ou objetos em
quantidade capaz de molestar a
vizinhanca e produzir odor e fumaca
novica a saude;

V - Aterrar logradouros publicos, quintais


ou terrenos baldios com lixo, materiais
velhos ou quaisquer detritos;

VI - Fazer varredura de lixo do interior das


residencias, estabelecimentos, terrenos
ou veiculos para os logradouros
publicos;

VII- Lavar, reformar, pintar ou consertar


veiculos nos logradouros publicos;

47
VIII-Abrir engradados ou caixas nos
logradouros publicos;

IX - Conduzir doentes portadores de molestia


infecto-contagiosas ou repugnantes
pelas vias publicas, salvo com as
necessarias precaucoes de higiene e
para fins de tratamento e internacao;

X- Lavar roupas e tomar banhos em


chafarizes, fontes ou tanques que nao
se destinam a esse fim;

XI - Lancar nas vias publicas, nos terrenos


sem edificacao, varzeas, valas, bueiros
e sarjetas, lixo de qualquer origem,
entulhos, cadaveres de animais,
fragmentos pontiagudos ou qualquer
material que possa causar incomodo a
populacao;

XII- Embaracar ou impedir, por qualquer


meio, o livre transito de pedestres ou
veiculos nos logradouros publicos,
exceto para efeito de obras publicas ou
quando exigencias policiais o
determinarem;

XIII-Danificar ou retirar sinais de transito


colocados nas vias, estradas ou
caminhos publicos;

Artigo 35 - Nos casos de descarga de materiais que nao


possa ser feita diretamente no interior dos predios, sera
tolerada a descarga e permanencia na via publica com o minimo
prejuizo ao transito em horario estabelecido pela Prefeitura.

SECAO III

DA HIGIENE DAS HABITACOES

Artigo 36 - As habitacoes e os estabelecimentos em geral


deverao obedecer as normas previstas na legislacao especifica
e as estabelecidas neste Codigo.

Artigo 37 - O morador e responsavel perante as Autoridades


Fiscais pela manutencao da habitacao em perfeitas condicoes
de higiene.
Artigo 38 - O Municipio podera declarar insalubre toda
construcao ou habitacao que nao reuna as condicoes de
higiene indispensaveis, podendo ordenar sua interdicao ou
demolicao.
Artigo 39 - As residencias e estabelecimentos, deverao ser
caiados e pintados.
Artigo 40 - Os proprietarios ou moradores sao obrigados a
conservar em perfeito estado de asseio os seus quintais,
patios, predio e terrenos.
Paragrafo 1' - Os responsaveis por casas e terrenos onde
forem encontrados focos ou viveiros de insetos ou animais
nocivos a saude publica, ficam obrigados a execucao das
medidas que forem determinadas para a sua extincao.
Paragrafo 2' - Os proprietarios de terrenos pantanosos sao
obrigados a drena-los.
Paragrafo3' - Nao e permitido conservar agua estagnada
nos quintais ou patios situados na zona urbana.
48
Artigo 41 - O lixo das habitacoes devera ser recolhido em
vasilhas servidas de tampas ou sacos plasticos apropriados,
para serem recolhidos pelo servico de limpeza publica.
Paragrafo Unico - Nao serao considerados como lixos os
residuos de fabricas e oficinas,os restos de materiais de
construcao, ou entulhos proveniente de demolicao, residuos de
casas comerciais, bem como terra, folhas e galhos, que serao
removidos a custa dos respectivos inquilinos ou
proprietarios.
Artigo 42 - As chamines de qualquer especie de fogoes de
casas particulares terao altura suficiente para que a fumaca,
fuligem ou outros residuos que possam expelir nao incomodem
os vizinhos.
Paragrafo Unico - Esta exigencia e extensiva as chamines
de estabelecimentos comerciais e industriais

SECAO IV
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
Artigo 43 - Os hoteis, restaurantes, bares, cafes,
botequins e estabelecimentos congeneres deverao
obrigatoriamente higienizar loucas, talheres, guardanapos e
toalhas.
Artigo 44 - Os estabelecimentos a que se refere o artigo
anterior sao obrigados a manter seus empregados ou garcoes
convenientemente trajados, de preferencia uniformizados.
Artigo 45 - Nos saloes de barbeiros e cabelereiros e
obrigatorio o uso de toalhas e golas individuais, e
esterelizar suas ferramentas e utensilios de trabalho.
Paragrafo Unico - Os oficiais ou empregados usarao durante
o trabalho, vestimentas apropriadas, rigorosamente limpas.

Artigo 46 - Nos hospitais, casas de saude e maternidades,


alem das disposicoes gerais deste Codigo, que lhes forem
aplicaveis, e obrigatoria:

I - A existencia de uma lavanderia a


quente, com instalacao completa de
esterilizacao;

II- A existenciade depósito apropriado


para roupa servida;

III- A existencia de incinerados proprios;

IV- A instalacao de necroterios, devera


obedecer os dispositivos da legislacao
especifica;

V - A instalacao de necroterios e capelas


mortuarias, sera feita de maneira que o
seu interior nao seja devassado ou
descortinado;

VI - A instalacao de uma cozinha com no


minimo, tres pecas, destinadas
respectivamente a depósitos de
generos, preparo e distribuicao de
comida e lavagem e esterelizacao de
loucas e utensilios, devendo todas as
pecas ter os pisos e paredesrevestidas
de material impermeavel ate a altura de
02 (dois) metros de altura do piso.

Artigo 47 - As casas de carnes e peixarias deverao atender


as seguintes condicoes:
49
I - Manter o estabelecimento em completo
estado de asseio e limpeza;

II- Serem instaladas em predios de


alvenaria;

III- Terem camaras frigorificas ou


refrigeradores com capacidade
suficiente;

IV- Nao sera permitido o uso de lampadas


coloridas na iluminacao artificial;

V - O piso devera ser em cimento alisado,


revestido de material impermeavel;

VI- As paredes deverao ser revestidas com


material impermeavel na altura de 2
(dois) metros, no minimo;

V - Nao sera permitido moveis de madeira


sem revestimento impermeavel;

Artigo 48 - As piscinas de natacao deverao obedecer as


seguintes prescricoes:

I - A limpeza da agua deve ser tal, que da


borda possa ser vista com nitidez o seu
fundo;

II- O equipamento especial da piscina


devera assegurar perfeita e uniforme
circulacao, filtragem e purificacao da
agua.

III- A agua devera ser tratada com cloro ou


preparados de composicao similar.

IV - E obrigatorio o registro diario das


operacoes de tratamento e controle.

V - Entre os chuveiros e a piscina e


necessario um "lava-pes". O espaco a
ser percorrido pelo banhista para
atingir a piscina apos transito pelo
"lava-pes" devera ser o minimo possivel.

VI- Durante o horario de funcionamento


dispor de pelo menos um salva-vidas.

Paragrafo Unico - Nenhuma piscina podera ser usada quando


suas aguas forem julgadas poluidas pela autoridade sanitaria
competente.
Artigo 49- Aos frequentadores das piscinas de clubes
desportivos ou similares, e obrigatorio.

I - Serem submetidos a exames medicos, pelo


menos uma vez por ano;

II - O banho previo no chuveiro e a passagem


pelo "lava-pes";

Artigo 50 - Para uso dos banhistas, deverao existir


vestiarios para ambos os sexos, com chuveiro e instalacoes
50
sanitarias adequadas.
Artigo 51 - Ficam excluidas dos artigos 48 e 49 as
piscinas das residencias, particulares, quando de uso
exclusivo de seus proprietarios e pessoas de suas relacoes.

SECAO V
DA HIGIENE DA ALIMENTACAO
Artigo 52 - A Prefeitura exercera, em colaboracao com as
autoridades sanitarias Estaduais ou Federais, severa
fiscalizacao sobre a producao, o comercio e o consumo de
generos alimenticios em geral.
Paragrafo Unico: Para efeito deste Codigo, consideram-se
generos alimenticios todas as substancias solidas ou
liquidas, destinadas a ser ingeridas pelo homem, exceto os
medicamentos.
Artigo 53 - Nao sera permitida a producao, exposicao ou
vendas de generos alimenticios deteriorados, falsificados,
adulterados ou nocivos a saude, os quais serao apreendidos e
removidos para local destinado a sua inutilizacao.
Paragrafo 1' - A inutilizacao dos generos nao eximira a
fabrica ou estabelecimento comercial do pagamento das multas
e demais penalidades que possam sofrer em virtude da
infracao.
Paragrafo 2' - A reincidencia na pratica das infracoes
previstas neste artigo determinara a cassacao da licenca
para funcionamento da fabrica ou casa comercial.
Artigo 54 - Nas quitandas e casas congeneres, alem das
disposicoes gerais concernentes aos estabelecimentos de
generos alimenticios, devera haver depósitos adequados para
frutas ou verduras.
Artigo 55 - E proibido ter em depósito ou expostas a
venda:

I - Aves e animais doentes;

II - Frutas nao sazonadas;

III- Legumes, hortalicas, frutas ou ovos


deteriorados;

Artigo 56 - As fabricas de doces e de massas, as


refinarias, padarias, confeitarias e de estabelecimentos
congeneres deverao ter:

I - O piso e as paredes das salas de


elaboracao dos produtos revestidos de
material impermeavel e as paredes ate a
altura de 2m (dois metros) do piso;

II - As salas de preparo dos produtos, com


as janelas e aberturas teladas e a
prova de moscas.

Artigo 57 - Nas casas de carnes e congeneres, so poderao


entrar carnes provenientes de abatedouros devidamente
licenciados, regularmente inspecionados e carimbados,
conduzidas em veiculo apropriado.

SECAO VI
DO CONTROLE DA POLUICAO DO MEIO-AMBIENTE
Artigo 58 - E proibido qualquer alteracao das
propriedades fisicas, quimicas ou biologicas do meio-
ambiente: solo, agua e ar causadas por substancias que
prejudiquem direta ou indiretamente:

51
I - Crie ou possa criar condicoes nocivas
ou ofencivas a saude, a seguranca ou ao
bem-estar publico;

II - Prejudique a flora e a fauna;

III- Contenha oleo, graxa e lixo;

IV- Prejudique o uso do meio-ambiente para


fins domesticos, agropecuarios,
recreativos, de piscicultura, e para
outros fins uteis ou que afetem a sua
estetica.

Artigo 59 - Os esgotos domesticos ou residuos liquidos das


industrias,ou residuos solidos domesticos ou industriais
so poderao ser lancados direta ou indiretamente nas aguas
interiores, desde que nao alterem o equilibrio ecologico e
qpresentem o grau de pureza fixado pelo orgao competente.
Artigo60 - As proibicoes estabelecidas nos artigos
anteriores, aplicam-se a agua superficial ou de sub-solo e ao
solo de propriedade publica, privado ou de uso comum.
Artigo 61 - O Municipio desenvolvera acao no sentido de:

I - Adotar medidas corretivas das


instalacoes capazes de poluir o
meio-ambiente, de acordo com as
as exigencias deste Codigo, bem como
da legislacao Estadual e Federal;

II - Controlar as novas fontes de poluicao


ambiental;

III- Controlar a poluicao atraves de


analise, estudos e levantamentos das
caracteristicas do solo, das aguas e do
ar;

Artigo 62 - As autoridades incumbidas da fiscalizacao ou


inspecao, para fins de controle de poluicao ambiental, terao livre acesso, a qualquer dia e hora, as
instalacoes industriais, comerciais, agropecuarias ou outras particulares ou publicas, capazes de poluir
o meio-ambiente.
Artigo 63 - Para a instalacao, construcao, reconstrucao, reforma, conservacao, ampliacao e
adaptacao de estabelecimentos industriais, agropecuarios e de prestacao de servicos, e obrigatoria a
consulta ao orgao competente da Prefeitura sobre a possibilidade de poluicao do meio-ambiente.
Paragrafo Unico - No interesse do controle da poluicao ambiental, a Prefeitura exigira parecer tecnico
da SUREHMA, ou ate mesmo RIMA (Relatorio de Impacto de Meio-Ambiente)sempre que lhe for
solicitada licenca de funcionamento para estabelecimentos industriais ou quaisquer outros que se
configurem em eventuais poluidores do meio-ambiente. Artigo 64 - O Municipio podera celebrar
convenio com orgaos publicos Federais ou Estaduais para a execucao de tarefas que objetivem o
controle da poluicao do meio-ambiente e dos planos estabelecidos para sua protecao.

SECAO VII
DO CONTROLE DA POLUICAO DAS AGUAS
Artigo 65 - Para impedir a poluicao das aguas e proibido:

I - Aos estabelecimentos industriais,


agricolas e oficinas depositarem ou
encaminharem a cursos d'agua, lagos e
reservatorios de agua os residuos ou
detritos provenientes de suas
atividades, sem tratamento preliminar e
de modo a nao destruir o equilibrio
ecologico;

52
iI- Canalizar esgotos para a rede
destinada ao escoamento de aguas
pluviais;

III- Localizar estabulos, pocilgas e


estabelecimentos semelhantes nas
proximidades de cursos d'agua, fontes,
represas e lagos.

SECAO VIII

DA LIMPEZA E DESOBSTRUCAO DOS CURSOS D'AGUA E DAS VALAS

Artigo66- E proibido desviar o leito das correntes


d'agua, bem como obstruir de qualquer forma o seu curso, sem
estudo e autorizacao do Municipio.
Artigo67 - As correntes, nascidas nos limites de um
terreno ou correntes por ele, poderao ser reguladas e
retificadas dentro dos limites do mesmo terreno, mas nunca
poderao ser desviadas do seu escoamento natural, represadas
ou estorvadas em prejuizo dos vizinhos ou dos logradouros
publicos.
Artigo68- Nao e permitido fazer barragens sem previa
licenca do Municipio.
Artigo 69 - Aos proprietarios de imoveis compete a limpeza
periodica dos canais e correntes d'agua na parte
correspondente aos seus terrenos, sempre que se fizer
necessario.
Artigo 70 - E proibido fazer despejos e atirar detritos em
qualquer corrente d'agua ou canal.
Artigo71 - Nos lugares em que as aguas correntes fazem
divisas de terreno, compete a cada proprietario ou posseiro
limpar a margem que lhe tocar ate o meio das aguas.
Artigo 72 - Todos os proprietarios ou ocupantes de terras
a margem das vias publicas, sao obrigados a rocar as testadas
das mesmas, limpar as valas e valetas ou sarjetas existentes.

CAPITULO III

DA POLICIA DE COSTUMES E DA ORDEM PUBLICA

SECAO I

DA POLUICAO SONORA

Artigo73 - E vedado pertubar o bem estar e o sossego


publico ou de vizinhancas com ruidos, barulhos, sons
excessivos ou incomodos de qualquer natureza, produzidos por
qualquer forma a que ultrapassem os niveis maximos de
intensidade fixados na legislacao pertinente.
Artigo 74 - Para impedir ou reduzir a poluicao proveniente
de sons ou ruidos excessivos, incumbe ao Municipio:

I- Impedir a localizacao de
estabelecimentos industriais, fabricas
e oficinas que produzam ruidos, sons
excessivos ou incomodos em zonas
residenciais;

II- Impedir o uso de qualquer aparelho,


dispositivo ou motor de explosao que
produza ruidos incomodos ou sons alem
dos limites permitidos;

III- Sinalizar convenientemente as areas


53
proximas a hospitais, casas de saude e
maternidades;

IV - Disciplinar o horario de funcionamento


noturno das construcoes:
V- Impedir a localizacao, em zona de
silencio ou em zona residencial, de
casas de divertimentos publicos, que,
pela natureza de suas atividades
produzam sons excessivos ou ruidos
incomodos.

Artigo 75 - Os proprietarios de estabelecimentos em que se


vendam bebidas alcoolicas serao responsaveis pela manutencao
da ordem dos mesmos.
Paragrafo Unico- As desordens, algazarras ou ruidos
verificados nos referidos estabelecimentos, sujeitarao os
proprietarios a multa, podendo nas reincidencias ser cassada
a licenca para funcionamento.
Artigo 76 - Nao poderao funcionar aos domingos e feriados
e no horario compreendido entre 22:00 (vinte e duas) horas
e 6:00 (seis) horas, maquinas, motores e equipamentos eletro-
acusticos em geral, de uso eventual que, embora utilizando
dispositivos para amortecer os efeitos de som nao apresentem
diminuicao sensivel das pertubacoes ou ruidos.
Paragrafo Unico - O funcionamento nos demais dias e
horarios dependera de autorizacao previa do setor competente
do Municipio.
Artigo 77 - Fica proibido:

I- Queimar ou permitir a queima de


foguetes, morteiros, bombas ou outros
fogos de artificio, explosivos ou
ruidosos nos logradouros publicos;

II- A utilizacao de buzinas, trompas,


apitos, sinos, campainhas e sirenas ou
ou de quaisquer outros aparelhos
semelhantes;

III- A utilizacao de matracas, cornetas ou


de outros sinas exagerados ou
continuos, usando como anuncios por
ambulantes para venderem seus produtos;

IV - A utilizacao de alto-falantes,
fonografos, radios e outros aparelhos
sonoros usados como meio de propaganda,
mesmos em casas de negocios, ou para
outros fins, desde que se facam ouvir
fora do recinto onde funcionarem.

Artigo 78 - Nao se compreendem nas proibicoes ao artigo


anterior os sons produzidos por:

I- Vozes ou aparelhos usados na


propaganda eleitoral de acordo com a
legislacao propria;

II- Sinos de igreja ou templos, desde que


sirvam exclusivamente para indicar as
horas ou para anunciar a realizacao de
atos ou cultos religiosos;

III- Bandas de musica, desde que em


54
procissoes, cortejos ou desfiles
publicos;

IV- Sirenas ou aparelhos de sinalizacao


sonora de ambulancia, carros de
bombeiros ou assemelhados;

V - Apitos, buzinas ou outros aparelhos de


advertencia de veiculos em movimento,
dentro do periodo compreendido entre as
6:00 (seis) horas e 22:00 (vinte e duas
horas);
VI- A propaganda sonora feita atraves de
veiculos automotores mediante previa
autorizacao e observadas as condicoes
estabelecidas pelo Municipio;

VII- Explosivos empregados no arrebentamento


de pedreiras, rochas ou nas demolicoes,
desde que detonados em horario
previamente deferidos pelo setor
competente do Municipio;

VIII-Manisfestacoes em recintos destinados a


pratica de esportes, com horario
previamente licenciado.

Artigo 79 - Casas de comercio ou locais dediversoes


publicas como parques, bares, cafes, restaurantes, cantinas e
boates, nas quais haja execucao ou reproducao de numeros
musicais por orquestras, instrumentos isolados ou aparelhos
de som, deverao adotar instalacoes adequadas a reduzir
sensivelmente a intensidade de suas execucoes ou reproducoes,
de modo a nao pertubar o sossego da vizinhanca.
Artigo 80 - Os niveis maximos de intensidade de som ou
ruido permitidos, sao os seguintes:
a- em zonas residenciais (como tais
definidas na legislacao pertinente);
60 db (sessenta decibeis), no horario
compreendido entre 7:00 (sete) horas
e 19:00 (dezenove) horas, medidos na
curva "B" e 45 db (quarenta e cinco
decibeis) das 19:00 (dezenove) horas as
7:00 (sete) horas, medidos na curva
"A";
b - em zonas comerciais (como tais definidas
na legislacao pertinente), de 75 db
(setenta e cinco decibeis), no horario
compreendido entre 7:00 (sete) horas e
19:00 (dezenove) horas, medidos na curva
"B" e 60 db (sessenta decibeis) das
19:00 (dezenove) horas as 7:00 (sete)
horas, medidos na curva "B".

SECAO II
DOS DIVERTIMENTOS PUBLICOS
Artigo 81 - Divertimentos publicos, para os efeitos desta
Lei, sao os que se realizam em logradouros publicos, ou
locais que admitam acesso ao povo em geral.
Artigo82 - Nenhum divertimento publico podera ser
realizado sem licenca do Municipio.
ParagrafoUnico: O requerimento de licenca para
funcionamento de qualquer casa de diversao ou clubes, sera
instruido com a prova de terem sido satisfeitas as exigencias
regulamentares referentes a construcao e higiene do edificio,
55
alem de outros que legalmente devam ser observados pelos
interessados.
Artigo 83 - Em todas as casas e locais de diversoes
publicas serao observadas as seguintes disposicoes:

I- As instalacoes de aparelhos de ar
condicionado deverao ser conservadas e
mantidas em perfeito funcionamento;
II- Serao tomadas todas as precaucoes
necessarias para evitar incendios,
sendo obrigatoria a adocao de
extintores de fogo, em perfeito estado
de funcionamento, em locais visiveis e
de facil alcance, devendo os acessos
serem convenientemente sinalizados com
indicacao clara no sentido de saida e
mantidos desobstruidos.

III- Possuirao bebedouro automatico de agua


filtrada em perfeito estado de
funcionamento.

Artigo 84 - Nao sera permitida a realizacao de jogos ou


diversoes ruidosas em locais compreendidos em area formada
por um raio de 200 m (duzentos metros) dos hospitais, casas
de saude ou maternidades.
Artigo 85 - Para permitir a armacao de circos ou barracas
em logradouros publicos, podera o Municipio exigir, se julgar
conveniente, um depósito estipulado pelo valor de referencia
vigente na regiao, como garantia de despesas eventuais de
limpeza e recomposicao ou reparos.
Paragrafo Unico - O depósito sera restituido integralmente
senao houver necessidade de limpeza especial ou reparos.
Artigo 86 - Para conceder a autorizacao, podera a
Prefeitura estabelecer as restricoes que julgar convenientes,
no sentido de assegurar a ordem e a moralidade dos
divertimentos e o sossego da vizinhanca.
Artigo 87 - Nao serao permitidos banhos nos rios, corregos
ou lagos do Municipio, exceto nos locais designados pela
Prefeitura como proprios para banhos ou esportes nauticos.

SECAO III
DO TRANSITO PUBLICO
Artigo 88 - O transito, de acordo com as Leis vigentes, e
livre, e sua regulamentacao tem por objetivo manter a ordem,
a seguranca e o bem estar dos transeuntes e da populacao em
geral.
Artigo 89 - E proibido embaracar ou impedir por qualquer
meio, o livre transito de pedestres ou veiculos nas ruas,
pracas, passeios, estradas e caminhos publicos, exceto para
efeitos de obras publicas ou quando exigencias policiais o
determinarem.
Paragrafo Unico - Sempre que huver necessidade de
interromper o transito, devera ser colocada sinalizacao
claramente visivel de dia e luminosa a noite.
Artigo 90 - Compreende-se na proibicao do artigoanterior,
o de depósito de quaisquer materiais inclusive de construcao,
nas vias publicas em geral.
Paragrafo 1' - Tratando-se de materiais cuja descarga nao
possa ser feita diretamente no interior dos predios, sera
tolerada a descarga e permanencia na via publica, com o
minimo prejuizo ao transito, por tempo nao superior a 3
(tres) horas.
Paragrafo 2' - Nos casos previstos no paragrafo anterior,
os responsaveis pelos materiais depositados na via publica
56
deverao advertir os veiculos, a uma distancia de 50 m
(cincoenta metros) do local interrompido ou de perigo.
Artigo 91 - E expressamente proibido nas vias publicas:

I- Conduzir veiculos em excesso de


velocidade;

II- Conduzir animais bravios sem a


necessaria precausao;

Artigo 92 - E expressamente proibido danificar ou retirar


sinais colocados nas vias, entradas ou caminhos publicos,
para advertencia de perigo ou de impedimento de transito.
Artigo 93 - Assiste a Prefeitura o direito de impedir o
transito, de qualquer veiculo ou meio de transporte que possa
ocasionar danos a via publica.
Artigo 94 - E proibido embaracar o transito ou molestar os
pedestres por meios tais como:

I - Conduzir, pelos passeios, volumes de


grande porte ou veiculos de qualquer
especie;

II- Conduzir ou conservar animais sobre


passeios ou jardins, provocando
pertubacao a tranquilidade publica;

III- Patinar, a nao ser nos logradouros a


isso destinados.

SECAO IV
DOS VEICULOS DE TRANSPORTE COLEtIVO OU DE CARGA
Artigo 95 - Constitui infracao:

I- Fumar em veiculos de trasporte


coletivo;

II- Conversar ou, de qualquer forma,


pertubar o motorista nos veiculos de
transporte coletivo quando estes
estiverem em movimento;

III- Negar troco aos passageiros;

IV- O motorista ou cobrador de veiculos de


transporte coletivo, tratar o usuario
com falta de urbanidade;

V - Recusar-se o motorista ou cobrador em


veiculo de transporte coletivo, a
embarcar passageiro, sem motivo
justificado;

VI - Encontrar-se em servico, motorista ou


cobrador, sem estar devidamente asseado
e adequadamente trajado;

VII- Permitir, em veiculos coletivos, o


transporte de animais, e de bagagem de
grande porte;

VIII-Trafegar com veiculo coletivo


transportando passageiros fora do
itinerario determinado, salvo situacao
de emergencia;
57
IX - Transportar passageiros alem do numero
licenciado;

X - Trafegar com pingente;

XI- Abastecer veiculo de transporte


coletivo portando passageiros;

XII- O motorista interromper a viagem sem


causa justificada;

XIII-Estacionar fora dos pontos determinados


para embarque ou desembarque de
passageiros afastados do meio-fio,
impedindo ou dificultando a passagem de
outros veiculos;

XIV- Abandonar na via publica veiculos de


transporte coletivo com a maquina
funcionando;

XV- Trafegar o veiculo de transporte


coletivo sem a identificacao da linha
isolada ou em destaque central, ou com
a luz do letreiro ou numero de linha
apagada;

XVI- Trafegar com as portas abertas;

XVII-Colocar em trafego veiculo de


transporte coletivoem mau estado de
conservacao ou de higiene;

XVIII-Dirigir veiculo de transporte coletivo


com excesso de velocidade, impedindo a
passagem de outro, ou, de qualquer
forma dificultando a marcha de outros;

XIX- Trafegar com o selo de vistoria


vencido, rasurado ou recolhido;

XX- Nao constar do veiculo de transporte


coletivo a fixacao da lotacao e da
tarifa;

XXI- A falta de cumprimento de horario


inicial das linhas de transporte
coletivo;

XXII-Trafegar com carga ou peso superior ao


fixado em sinalizacao, salvo previa
licenca da Prefeitura;

XXIII-Trafegar em ruas de perimetro central


com veiculos com mais de seis
toneladas, dificultando a circulacao ou
causando a sua interrupcao;

XXIV-Carregar ou descarregar materiais


destinados a estabelecimentos situados
na zona central e nas radiais, fora do
horario previsto;

XXV- Recusar-se a exibir documentos a


58
fiscalizacao, quando exigidos;

XXVI-Nao atender as normas, determinacoes ou


orientacoes da fiscalizacao.

SECAO V
DA ARBORIZACAO PUBLICA
Artigo 96 - E expressamente proibido podar,
cotar, derrubar, remover ou sacrificar as arvores da
arborizacao publica, sendo estes servicos de atribuicao
especifica do Municipio.
Paragrafo1' - A proibicao contida neste artigo e
extensiva as concessionarias de servico publico ou de
utillidade publica, ressalvados os casos de autorizacao
especifica do Municipio em cada caso. A arborizacao devera
ser requerida a Prefeitura com antecedencia minima de 48
(quarenta e oito) horas antes da poda, corte ou derrubada.
Paragrafo 2' - Qualquer arvore ou planta podera ser
considerada imune de corte por motivo de originalidade,
idade, localizacao, beleza, interesse historico ou condicao
de porta-sementes, mesmo estando em terreno particular,
observadas as disposicoes do Codigo Florestal.
Artigo 97 - Nao sera permitida a utilizacao das arvores da
arborizacao publica para colocar cartazes ou anuncios ou
afixar cabos e fios, nem para suporte ou apoio e instalacoes
de qualquer natureza ou finalidade.

SECAO VI

DAS BANCAS DE JORNAIS E REVISTAS

Artigo 98 - Consideram-se bancas de jornais e revistas,


para os fins do disposto nesta Secao, somente as instalacoes
em logradouros publicos.
Artigo 99 - A colocacao de bancas de jornais e revistas
nos logradouros publicos so sera permitida a titulo precario
e se forem satisfeitas as seguintes condicoes:

I - Serem devidamente licenciadas, apos o


pagamento das respectivas taxas;

II- Apresentarem bom aspecto estetico,


obedecendo aos padroes propostos;

III- Ocuparem exclusivamente os lugares que


lhes forem destinados;

IV- Serem colocadas de forma a nao


prejudicar o livre transito
publico nos passeios.

Artigo100 - As bancas de jornais quanto a localizacao


obedecerao aos criterios definidos pelo Municipio e sua
remocao quando determinada sera feita sem qualquer onus para
a mesmo.
Artigo101 - As licencas para funcionamento das bancas
devem ser afixadas em local visivel.
Paragrafo1'- A cada jornaleiro sera concedida uma unica
licenca.
Paragrafo 2' - A exploracao e exclusiva do permissionario,
so podendo ser transferida para terceiros, com anuencia do
Municipio.

SECAO VII
DA OCUPACAO DOS LOGRADOUROS PUBLICOS
59
Artigo 102 - A ocupacao dos logradouros publicos com mesas
e cadeiras ou outros objetos so sera permitida quando
ocuparem apenas parte do passeio, maximo de 2/3 (dois
tercos), correspondente a testada do estabelecimento,
para o qual foram licenciadas.
ParagrafoUnico - O pedido de licenca devera ser
acompanhado de uma planta de ocupacao do passeio, indicando a
testada, largura do passeio, o numero e disposicao das mesas
e cadeiras.
Artigo103 - As concessionarias dos servicos de
comunicacoes, poderao instalar caixas coletoras de
correspondencia, telefones publicos e armarios de terminais
de distribuicao de linhas telefonicas, desde que seja
solicitada ao Municipio a aprovacao dos respectivos modelos e
sua localizacao.

SECAO VIII
DOS SERVICOS EXECUTADOS NOS LOGRADOUROS PUBLICOS
Artigo104 - Nenhum servico ou obra que exija o
levantamento do calcamento ou a abertura e escavacao nos
logradouros publicos podera, ser executado por particulares
ou empresas sem previa licenca.
Paragrafo1' - A recomposicao do calcamento sera feita
pelos interessados e fiscalizada pelo Municipio;
Paragrafo2'- A inobservancia pelos interessados na
recomposicao determinada ocasionara a imediata paralizacao do
servico ou obra que esteja sendo executado;
Paragrafo 3' - No ato da concessao da licenca o
interessado depositara o valor que for arbitrado pelo
Municipio como garantia pela execucao dos servicos.
Artigo 105 - O orgao competente do Municipio podera
estabelecer horario para a realizacao dos servicos se estes
ocasionarem transtorno ao transito de pedestres ou de
veiculos nos horarios normais de trabalho.
Artigo 106 - As empresas ou particulares autorizadas a
fazer abertura no calcamento ou escavacoes nos logradouros
publicos sao obrigados a colocar sinalizacao indicativa de
perigo e interrupcao de transito, convenientemente dispostos,
alem de luzes vermelhas durante a noite.
Paragrafo Unico- O Municipio podera estabelecer
outras exigencias,quando julgar conveniente a seguranca,
salubridade ousossegopublico quando do licenciamento de
obras a se realizarem nos logradouros publicos.

SECAO IX
DOS CORETOS OU PALANQUES
Artigo 107 - Para atividade ou festividades publicas
civis, militares ou religiosas, poderao ser armados coretos
ou palanques provisorios nos logradouros publicos, desde que
solicitada ao Municipio a aprovacao de sua localizacao e no
prazo minimo de 03 (tres) dias antes do ato ou comeracao.
Artigo 1' - Na localizacao dos coretos ou palanques
deverao ser observados, obrigatoriamente, os seguintes
requisitos:

I - Nao pertubarem o transito publico;

II- Serem providos de instalacao eletrica,


quando de utilizacao noturna;

III- Nao prejudicarem o calcamento nem o


escoamento das aguas pluviais, correndo
por conta dos responsaveis pelas
atividades os estragos verificados;
IV- Serem removidos no prazo de 24 (vinte e
60
quatro) horas a contar do encerramento
das atividades.

Paragrafo 2' - Apos o prazo estabelecido no item IV do


paragrafo anterior, o Municipio promovera a remocao do coreto
ou palanque, dando ao material o destino que entender e
cobrando aos responsaveis as despesas de remocao.

SECAO X
DAS BARRACAS
Artigo 108 - Nao sera concedida licenca para localizacao
de barracas para fins comerciais nos logradouros publicos.
Paragrafo Unico - A proibicao do presente artigo nao se
aplica as barracas moveis armadas nas feiras-livres, quando
instaladas em local e horario determinados pelo Municipio.
Artigo 109 - Nas festas de carater publico ou religioso,
poderao ser instaladas barracas provisorias para divertimento
mediante licenca do Municipio, solicitada pelos interessados
no prazo minimo de 3 (tres) dias antes do ato.
Paragrafo 1' - Quando as barracas forem destinadas a venda
de refrigerantes e alimentos deverao ser obedecidas as
disposicoes deste Codigo relativas a higiene dos alimentos e
mercadorias postas a venda.
Paragrafo 2'- No caso de o proprietario da barraca
modificar o comercio para que foi licenciado ou muda-la de
local, sem previa autorizacao do Municipio, a mesma sera
desmontada, independentemente de intimacao, nao cabendo ao
proprietario direito a qualquer indenizacao por parte da
Municipalidade nem a esta, qualquer responsabilidade por
danos advindos do desmonte.
Paragrafo 3'- Nas barracas a que se refere o presente
artigo, nao seraopermitidos jogos de azar, sob qualquer
pretexto.
Artigo110 - Nos festejos juninos poderao ser instalados
barracas provisorias para a venda de artigos relativos a
epoca, mediante solicitacao de licenca ao Municipio, por
parte dos interessados.
Artigo 111 - Todo aquele que, a titulo precario ocupar
logradouro publico, nele afixando barracas ou similares,
ficara obrigado a prestar caucao quando da concessao da
autorizacao respectiva, em valor que sera arbitrado pelo
orgao competente, destinada a garantir a boa conservacao ou
restauracao do logradouro.
Paragrafo Unico - Findo o periodo de utilizacao do
logradouro e verificado pelo orgao competente do Municipio
que se encontra nas condicoes anteriores a ocupacao, o
interessado podera requerer o levantamento da caucao.

61
SECAO XI
DOS ANUNCIOS E CARTAZES
Artigo 112 - Sao anuncios de propaganda as indicacoes por
meio de inscricoes, letreiros, tabuletas, disticos, legendas,
cartazes, paineis, placas e faixas, visiveis do logradouro
publico, ou por qualquer forma expostos ao publico e
referente a estabelecimentos comerciais, industriais,
prestadores de servicos ou profissionais, a empresas,
produtos de qualquer especie, de pessoa ou coisa.
Artigo 113 - Nenhum anuncio de propaganda podera ser
exposto ao publico ou mudado de local, sem previa licenca do
Municipio.
Paragrafo 1'- Anuncio de qualquer especie,luminosos ou
nao, com pinturas decorativas ou simplesmente letreiros,
terao que submeter-se a aprovacao do Municipio, mediante a
apresentacao de desenhos e dizeres em escalas adequadas,
devidamente cotadas, em 02 (duas) vias, contendo:
a - as cores que serao usadas;
b- a disposicao do anuncio ou onde sera
colocado;
c - as inscricoes e o texto;
d - as dimensoes e a altura da sua colocacao
em relacao ao passeio;
e- a natureza do material de que sera
feito;
f- a apresentacao do responsavel tecnico,
quando julgado necessario;
g - o sistema de iluminacao a ser adotado;
Paragrafo 2' - O Municipio, atraves de seus orgaos
tecnicos, regulamentara a materia visando a defesa do
panorama urbano.
Artigo 114 - E proibida a colocacao de anuncios:

I - Que obstruam, interceptam ou reduzam o


vao das portas, janelas e bandeirolas;

II- Que, pela quantidade, proporcao ou


disposicao, prejudiquem o aspecto das
fachadas;

III- Que desfigurem, de qualquer forma, as


linhas arquitetonicas dos edificios;

IV - Que, de qualquer modo, prejudiquem os


aspectos paisagisticos da cidade;

V - Que, pela sua natureza, provoquem


aglomeracoes prejudiciais ao transito;

VI - Que sejam escandalosos e atentem contra


a moral.

Artigo 115 - Sao tambem proibidos anuncios:

I - Inscritos nas folhas das portas ou


janelas;

II- Pregados, colados ou dependurados em

arvores dos logradouros publicos ou


outros e nos postes telefonicos ou de
iluminacao;

III- Confeccionados em material nao


resistente as intenperies, exceto os
62
que forem para uso no interior dos
estabelecimentos, para distribuicao a
domicilio ou em avulsos;

IV- Aderentes, colocados nas fachadas dos


predios, paredes ou muros, salvo
licenca especial do Municipio;

V - Ao ar livre, com base de espelho;

VI - Em faixas que atravessem a via publica,


salvo licenca especial do Municipio;

Artigo 116 - A toda e qualquer entidade que fizer uso de


faixas e paineis afixados em locais publicos, cumpre a
obrigacao de remover tais objetos ate 72 (setenta eduas)
horas apos o encerramento dos atos a que se aludirem.
Artigo117- Sera facultado as casas de diversoes,
teatros, cinemas e outros, a colocacao de cartazes de
programas e de cartazes artisticos na sua parte externa,
desde que colocados em lugar proprio e se refiram
exclusivamente as diversoes nelas exploradas.
Artigo 118 - Aplicam-se ainda, as disposicoes deste
Codigo:

I- As placas ou letreiros de escritorios,


consultorios, estabelecimentos
comerciais, industriais, profissionais
e outros:

II- A todo e qualquer anuncio colocado em


lugar estranho a atividade ali
realizada;

Paragrafo Unico: Fazem excessao ao inciso I deste artigo


placas ou letreiros que, nas suas medidas, nao excedem 0,60 m
x 0,60m (sessenta centimetros por sessenta centimetros), e
que contenham apenas a indicacao da atividade ali exercida
pelo interessado, nome, profissao e horario de trabalho.
Artigo119 - Qualquer alteracao em anuncio de propaganda
devera ser precedida de autorizacao.
Artigo120 - O Municipio podera, mediante concorrencia,
permitir a instalacao de placas, cartazes ou outros
dispositivos em que constem, alem do nome do logradouro,
publicidade comercial do concessionario.
Paragrafo 1'- A permissao estabelecida neste artigo e
extensiva as placas indicadoras de pontos de transporte
coletivo, desde que nelas constem o nome e o numero da linha.
Paragrafo2'- Sempre que houver alteracao do nome dos
logradouros, do nome ou numero da linha, o concessionario
teraque proceder a modificacao no dispositivo indicador, no
prazo de 10 (dez) dias.

SECAO XII
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Artigo121 - E vedada a criacao de animais para corte no
perimetro urbano da cidade.
Artigo122 - E proibido a permanencia no perimetro urbano
da cidade de qualquer especie de gado, sendo, todavia,
tolerado seu transito quando em servico.
Artigo123 - Os animais encontrados soltos nas vias
publicas e logradouros do municipio, serao apreendidos e
recolhidos ao depósito do Municipio.
Artigo 124 - Os animais recolhidos aos depósitos na forma
do artigo anterior, deverao ser retirados pelos proprietarios
63
dentro do prazo maximo de 5 (cinco) dias, mediante pagamento
de multa e taxa respectiva.
Artigo 125 - Decorrido o prazo de 5 (cinco) dias e nao
sendo o animal retirado, podera ele ser vendido em leilao,
apos publicacao de edital, doado a instituicao filantropica
ou de pesquisa, ou sacrificado, se assim recomendarem suas
condicoes de saude, ferocidade, desinteresse em ser
arrematado no leilao ou em ser recebido em doacao.
Artigo 126 - E expressamente proibido:

I - A qualquer pessoa maltratar os animais


ou praticaratos decrueldadeos contra
os mesmos.

II- Criar abelhas nos locais onde exista


concentracao urbana, nas proximidades
de industrias e de escolas, mesmo que
isoladas;

III- Manter pequenos animais em areas de


concentracao urbana e que provoquem
incomodo, produzam mau cheiro ou
perturbem o sossego diurno ou noturno
tornando-se inconvenientes ao bem estar
da vizinhanca;

IV- Manter, nas areas de concentracao


urbana, clinicas veterinarias com
internacao;

V - Manter, nas areas de concentracao


urbana, com a finalidade de procriacao,
como amador ou profissional, animais de
pelo;

VI- Manter e ou criar coelhos, perus,


galinhas, pombos, patos e assemelhados,
no interior, em poroes ou forros das
habitacoes.

Artigo127 - E proibido em todo territorio do Municipio


fazer uso de armadilhas para caca de animais, sem previa,
autorizacao das autoridades e sem sinais de advertencia, bem
como praticar quaisquer atos de crueldade e maus tratos
contra animais domesticos ou selvagens.
Artigo 128 - As determinacoes dos artigos 121 e 122 nao se
aplicam aos sitios, chacaras e fazendas devidamente
cadastradas e que tenham sido alcancadas pela extensao da
area urbana.

SECAO XIII
DOS MUROS, CERCAS, PASSEIOS, MURALHAS DE SUSTENTACAO
FECHOS DIVISORIOS

Artigo129- Compete ao proprietario do imovel a


construcao e conservacao dos muros e passeios.
Artigo130 - Nao serao permitidos muros e passeios
construidos ou reconstruidos em desacordo com as
especificacoes tecnicas e regulamentares.
Artigo 131- O Municipio podera determinar os tipos de
passeios e muros na zona urbana do Municipio.
Artigo 132 - Ficara a cargo do Municipio a reconstituicao
ou conserto de muros ou passeios afetados por alteracoes de
nivelamento e das guias ou por estragos ocasionados pela
arborizacao dos logradouros publicos.
64
Paragrafo Unico - Competira tambem ao Municipio o conserto
necessario decorrente de modificacao do alinhamento das guias
ou dos logradouros publicos.
Artigo133 - Poderao ser comuns os muros e cercas
divisorias entre propriedades urbanas e rurais, quando os
proprietarios dos imoveis confinantes deverao concorrer em
partes iguais para as despesas de sua construcao e
conservacao.
Artigo 134 - Os terrenos baldios da zona urbana serao
fechados com muros ou com grades de ferro, madeira, tela
metalica ou cerca de arame liso.
Artigo 135 - Ao serem intimados pelo Municipio a executar
o fechamento de terrenos e outras obras necessarias, os
proprietarios que nao atenderem a intimacao ficarao sujeitos,
alem da multa correspondente, ao pagamento do custo dos
servicos feitos pelo Municipio, acrescidos de 20% (vinte por
cento), a titulo de administracao.
Paragrafo 1'- Feita a intimacao por carta com prazo de 30
(trinta) dias, e nao atendida pelo proprietario, a Prefeitura
podera executar as obras dos muros, passeios, muralhas de
sustentacao, cercas, fechos divisorios e demais obras
mencionadas neste capitulo cujo preco acrescido de 20% (vinte
por cento) previsto no caput deste artigo, podera ser pago em
ate 06 (seis) parcelas. Vencidos 05 (cinco) dias do termino
da obra e nao comparecendo o proprietario ou seu
representante, o debito sera lancado em divida ativa para
imediata cobranca administrativa ou judicial com multa e
correcao monetaria.
Paragrafo 2'- Quando o pagamento for parcelado, as
prestacoes serao corrigidas monetariamente.
Artigo136 - Sempre que o nivel de qualquer terreno,
edificado ou nao, for superior ao nivel do logradouro em que
o mesmo se situa, o Municipio exigira obrigatoriamente do
prorprietario a construcao de muralhas de sustentacao ou
revestimento de terras, alem de canal interno para receber as
aguas pluviais.
Paragrafo Unico - O Municipio devera exigir do
proprietario do terreno, edificado ou nao, a construcao de
sarjetas ou drenos, para desvios de aguas pluviais ou de
infiltracoes que causem prejuizos ou danos ao logradouro
publico ou aos proprietarios vizinhos.
Artigo 137 - Os fechos divisorios entre propriedadesserao
feitos por meio de muros de alvenaria, grades de ferro ou
madeira assentados sobre alvenaria.
Artigo 138 - Os fechos divisorios de terrenos rurais,
salvo acordo expresso entre os proprietarios, poderao ser
construidos pelas seguintes modalidades:

I - Cerca-viva, de especies vegetais


adequadas e resistentes;

II- Cerca de arame farpado, com 03 (tres)


fios no minimo;

III- Tela, de fios metalicos resistentes.

Paragrafo Unico - Fica terminantemente proibida a


utilizacao de plantas venenosas ou nocivas em cerca-vivas de
fechos divisorios de terrenos rurais.

SECAO XIV
DOS INFLAMAVEIS E EXPLOSIVOS
Artigo 139 - No interesse publico o Municipio fiscalizara
a fabricacao, o comercio, o transporte e o emprego de
inflamaveis e explosivos.
65
Artigo 140 - Sao considerados inflamaveis:
I - O fosforo e os materiais fosforados;

II- A gasolina e demais derivados do


petroleo;

III- Os eteres, alcoois, a aguardente e os


oleos em geral;

IV - Os carburetos, o alcatrao e as materias


betuminosas liquidas;

V- Toda e qualquer outra substancia cujo


ponto de inflamabilidade seja acima de
135'(cento e trinta e cinco graus
centigrados).

Artigo 141 - Consideram-se explosivos:


I - Os fogos de artificios;

II- A nitroglicerina e seus compostos e


derivados;

III- A polvora e o algodao-polvora;

IV - As espoletas e os estopins;

V - Os fulminatos, cloratos, formiatos e


congeneres;

VI - Os cartuchos de guerra, caca e minas.

Artigo 142 - E absolutamente proibido:

I- Fabricar explosivos sem licenca


especial e em local nao determinado
pelo Municipio;

II- Manter depósito de substancia


inflamaveis ou de explosivos sem
atender as exigencias legais quanto a
construcao e seguranca;
III- Depositar ou conservar nas vias
publicas, mesmo provisoriamente,
inflamaveis ou explosivos.

Paragrafo 1 - Aos varejistas e permitido conservar, em


comodos apropriados, em seus armazens ou lojas, a quantidade
fixada pela Prefeitura, na respectiva licenca, de material
inflamavel ou explosivo que nao ultrapassar a venda provavel
de 20 (vinte) dias.
Paragarfo 2'- Os fogueteiros e exploradores de pedreiras
poderao manter depósito de explosivos correspondentes ao
consumo de 30 (trinta) dias, desde que os depósitos estejam
localizados a uma distancia minimade 250 m(duzentos e
cinquenta metros) da habitacao mais proxima e a 150 m (cento
e cinquenta metros) das ruas ou estradas. Se as distancias a
que se refere este paragrafo forem superiores a 500 m
(quinhentos metros) e permitido o depósito de maior
quantidade de explosivos.
Artigo143 - Os depósitos de explosivos e inflamaveis so
serao construidos em locais especialmente designados, e com
licenca especial do Municipio.
Paragrafo 1'-Os depósitos serao dotados de instalacao para
combate ao fogo e de extintores de incendio portateis, em
66
quantidade e disposicao conveniente, mantidos em perfeito
estado de funcionamento.
Paragrafo 2'- Todas as dependencias e anexos dos
depósitos de explosivos ou inflamaveis serao construidos de
material incombustivel, admitindo-se o emprego de outro
material apenas nos caibros, ripas e esquadrias.
Paragrafo3'- Nenhum material combustivel sera permitido
no terreno dentro da distancia de 10,00m (dez metros), de
qualquer depósito de explosivos e inflamaveis.
Paragrafo 4'- Junto a porta de entrada aos depósitos de
explosivos, devera serpintados de forma bem visivel, os
dizeres "INFLAMAVEIS" ou "EXPLOSIVOS" - "CONSERVE O FOGO A
DISTANCIA", com as respectivas tabuletas com o simbolo
representativo de perigo.
Artigo 144 - Nao sera permitido o transporte de explosivos
sem as precaucoes devidas.
Paragrafo 1' - Nao poderao ser transportados,
simultaneamente, no mesmo veiculo, explosivos e inflamaveis;
Paragrafo 2' - Os veiculos que transportarem explosivos ou
inflamaveis nao poderao conduzir outras pessoas alem do
motorista e dos ajudantes.
Artigo 145 - E expressamente proibido:

I - Queimar fogos de artificios, bombas,


buscapes, morteiros e outros fogos
perigosos nos logradouros publicos ou
em janelas e portas que deitarem para
os mesmos logradouros;
II- Soltar baloes em toda extensao do
Municipio;
III- Fazer fogueiras, nos logradouros
publicos, sem previa autorizacao;

IV- Utilizar, sem justo motivo, armas de


fogo dentro do perimetro urbano;

V - Fazer fogos ou armadilhas com armas de


fogo;

Paragrafo 1'- A proibicao de que tratam os itens I e III,


podera ser suspensa mediante licenca do Municipio, em dias de
festejo publico ou festividades religiosas de carater
tradicional.
Paragrafo2'- Os casos previstos no paragrafo 1', serao
regulamentados e podera inclusive estabelecer para cadacaso,
as exigencias que julgar necessarias ao interesse da
seguranca publica.
Artigo 146 - A instalacao de postos de abastecimento de
veiculos, bombas de gasolina e depósito de outros
inflamaveis, fica sujeita a licenca especial.
Paragrafo 1' - A Prefeitura podera negar a licenca se
reconhecer que a instalacao de depósito ou da bomba ira
prejudicar, de algum modo, a seguranca publica.
Paragrafo 2' - Podera estabelecer-se, para cada caso, as
exigencias que julgar necessarias ao interesse de seguranca.

SECAO XV
DAS QUEIMADAS E DOS CORTES DE ARVORES E PASTAGENS
Artigo 147 - O Municipio colaborara com o Estado e a Uniao
para evitar a devastacao das florestas e estimular a
plantacao de arvores.
Artigo148 - A ninguem e permitido atear fogo em rocados,
palhadas ou matos que limitem com terras de outrem, sem tomar
as seguintes precaucoes.

67
I- Preparar aceiros de, no minimo, dez
metros de largura;

II - Mandar aviso aos confinantes, com


antecedencia minima de 12 (doze) horas,
marcando dia, hora e lugar para
lancamento do fogo.

Paragrafo Unico - Salvo acordo entre os interessados, e


proibido queimar campos de criacao em comum.
Artigo149 - A derrubada de mata dependera de licenca do
orgao Federal competente.
Artigo 150 - Fica proibida a formacao de pastagens na zona
urbana do Municipio.

SECAO XVI
DAS PEDREIRAS, CASCALHEIRAS E DEPÓSITOS DE AREIA E SAIBRO
Artigo151 - A exploracao das jazidas de substancias
minerais de emprego imediato na construcao civil, tais como
ardosias, areias, cascalhos, gnaisses, granitos, quartzitos e
saibros, dependera de licenca especial do Municipio.
ParagrafoUnico - Os elementos que deverao instruir o
pedido de licenca serao estabelecidos pelo orgao competente.
Artigo152 - A licenca para exploracao das jazidas
minerais a que se refere o artigo anterior sera concedida
observando-se o seguinte:

I - Nao estar situada a jazida em topo de


morro ou em area que apresente
potencial turistico, importancia
paisagistica, ecologica ou ainda em
areas determinadas pelo Zoneamento;

II- A exploracao nao exceda a 5/6 (cinco


sextos) da cota maxima da elevacao
existente na area requerida, calculada
em relacao ao nivel do mar;

III- A exploracao mineral nao se constitua


ameaca a seguranca da populacao nem
comprometa o desenvolvimento
urbanistico da regiao;

IV- A exploracao nao prejudique o


funcionamento normal de escola,
hospital, instituicao cientifica,
ambulatorio, casa de saude ou repouso
similar.
Artigo 153 - A licenca para o exercicio das atividades de
que trata esta secao sera intransferivel.
Artigo154 - O licenciamento sera concedido por prazo
determinado, sendo renovavel atraves de requerimento do
interessado, dirigindo a Autoridade Municipal, observadas as
condicoes estabelecidas.
Artigo155 - As medidas de seguranca, horario de
funcionamento, a natureza do equipamento utilizado, o uso de
explosivos e outras condicoes para exploracao de pedreiras ou
outras jazidas minerais deverao atender a um plano geral que
sera submetido a aprovacao da Autoridade Municipal
competente.
Artigo156 - Durante a fase de tramitacao do requerimento
so poderao ser extraidos da area, substancias minerais para
analise e ensaios tecnologicos e desde que se mantenham
inalteradas as condicoes local.
Artigo 157 - Apos a obtencao do licenciamento, tera o seu
68
titular o prazo de um ano para requerer o registro desta
licenca no Departamento Nacional de Producao Mineral e
apresentar este registro a Autoridade Municipal, sob pena de
sua caducidade.
Artigo 158 - O titular da licenca ficara obrigado a:

I- Executar a exploracao de acordo com o


plano aprovado;

II - Extrair somente as substancias minerais


que constam da licenca outorgada;

III- Comunicar ao departamento Nacional de


Producao Mineral e a Autoridade
Municipal o descobrimento de qualquer
substancia mineral nao incluida na
licenca de exploracao;

IV- Confiar a direcao dos trabalhos de


exploracao a tecnicos legalmente
habilitados ao exercicio da profissao;

V - Impedir o extravio ou obstrucao das


aguas e drenar as que possam ocasionar
prejuizos aos vizinhos;

VI- Impedir a poluicao do ar ou das aguas


que possam resultar dos trabalhos
de desmonte ou beneficiamento;

VII- Proteger e conservar as fontes e a


vegetacao natural;

VIII-Proteger com vegetacao adequada as


encostas de onde forem extraidos
materiais;

IX - Manter a erosao sob controle de modo a


nao causar prejuizo a todo e qualquer
servico, bem publico ou particular.

Artigo 159 - A licenca sera cancelada quando:

I - Forem realizadas na area destinada a


exploracao, construcoes imcompativeis
com a natureza da atividade;

II - Se promover o parcelamento,
arrendamento ou qualquer outro ato que
importe na reducao da area explorada;

III- For determinado pelo Poder Publico


Municipal, Estadual ou Federal.

Paragrafo Unico - Sera interditada a pedreira ou parte da


pedreira, embora licenciada a exploracao de acordo com este
Codigo, desde que, posteriormente, se verifique que a sua
exploracao acarreta perigo ou dano a vida ou a propriedade.
Artigo 160 - O Municipio podera, em qualquer tempo,
deteminar a execucao de obras na area ou local de exploracao
das jazidas minerais definidas no artigo 150 desta Secao,
para protecao das propriedades circunvizinhas ou para evitar
aobstrucao de cursos ou mananciais de aguas.
Artigo 161 - Os atuais titulares de licenca de exploracao
de jazidas a que se refere esta Secao, deverao no prazo de 90
69
(noventa) dias, solicitar a sua renovacao na forma da
presente Lei.

CAPITULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO COMERCIO, INDUSTRIA E PRESTADORES DE
SERVICOS
SECAO I
DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS,
COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVICO
Artigo 162 - Nenhum estabelecimento comercial, industrial
ou prestador de servico podera funcionar sem previa licenca.
O licenciamento sera concedido se observadas as disposicoes
deste Codigo, os usos previstos no Plano Diretor e as demais
normas legais e regulamentos pertinentes.
Paragrafo Unico - Os requerimentos obedecerao a modelos
padronizados.
Artigo163 - A licenca para o funcionamento de acougues,
padarias, confeitarias, leiterias, cafes, bares,
restaurantes, hoteis, pensoes e outros estabelecimentos
congeneres, sera sempre precedida de aprovacao da autoridade
sanitaria competente.
Artigo 164 - Para efeito de fiscalizacao o proprietario do
estabelecimento licenciado colocara o alvara de localizacao
em lugar visivel e o exibira a autoridade competente sempre
que esta o exigir.
* Artigo165 - Para mudanca de local de estabelecimento
comercial, industrial ou prestador de servicos devera ser
solicitada a necessaria permissao.
Artigo 166 - A licenca de localizacao podera ser cassada:

I- Quando for instalado negocio diferente


do requerido;

II- Como medida preventiva a bem da


higiene, de moral, do sossego ou
seguranca publica;

III- Se o licenciado se negar a exibir o


alvara de localizacao a autoridade
competente, quando solicitado a
faze-lo;

IV- Por solicitacao da Autoridade


competente, provados os motivos que a
fundamentaram;

Paragrafo 1' - Cassada a licenca, o estabelecimento sera


imediatamente fechado.
Paragrafo 2' - Sera igualmente fechado todo o
estabelecimento que exercer atividade sem a necessaria
licenca.
Artigo 167 - Aplica-se o disposto desta Secao ao
comercio de alimentos preparados e de refrigerantes
localizados em quiosques, vagoes, vagonetes, quando montados
em veiculos automotores ou por este tracionaveis.
Artigo 168 - O pedido de licenca para localizacao do tipo
de comercio de que trata o artigo anterior devera ser
instruido com os documentos exigidos.
Artigo169 - E proibido depositar ou expor a venda
mercadorias sobre os passeios ou utilizando as paredes ou
vaos, ou sobre marquizes ou toldos.

SECAO II
DO COMERCIO AMBULANTE
Artigo170 - O exercicio do comercio ambulante dependera
70
sempre de licenca especial da Prefeitura, mediante
requerimento do interessado.
ParagrafoUnico - A licenca do vendedor ambulante, tera
carater pessoal e intransferivel.
Artigo171 - Da licenca deverao constar os seguintes
elementos essenciais, alem de outros que forem estabelecidos:

I - Numero de inscricao;

II- Residencia do comerciante ou


responsavel;

III- Nome, razao ou denominacao sob cuja


responsabilidade funciona o comercio
ambulante;
IV - Local de funcionamento.

Artigo 172 - Os vendedores ambulantes de generos


alimenticios deverao:

I - Manter-se em rigoro asseio;

II - Usar vestuario adequado e limpo;

III- Conservar os produtos em recipientes


apropriados;

IV - Zelar para que os generos nao estejam


deteriorados ou contaminados e
apresentem perfeitas condicoes de
higiene.

V - Ter carrinhos de acordo com os modelos


oficiais da Prefeitura.

Artigo 173 - Aos vendedores ambulantes e vedado.

I - O comercio de qualquer mercadoria ou


objeto nao mencionado na licenca;

II - A venda de bebidas alcoolicas, armas e


municoes;

III- A venda de medicamentos ou quaisquer


outros produtos farmaceuticos;

IV - A venda de quaisquer generos ou objetos


que, a juizo do Orgao competente, sejam
julgados incovenientes ou possam
oferecer dano a coletividade.

Artigo 174 - Os carrinhos de pipoca, sorvetes e outros


produtos so poderao estacionar a distancia minima de 5,00 m
(cinco metros) das esquinas.
Artigo 175 - Os vendedores de alimentos preparados nao
poderao estacionar ainda que para efetuar a venda, nas
proximidades de locais em que seja facil a contaminacao dos
produtos expostos ou em pontos proibidos pela Saude Publica.
Artigo176 - O vendedor ambulante nao licenciado ficara
sujeito a apreensao das mercadorias em seu poder.
Paragrafo Unico - A devolucao das mercadorias apreendidas
so sera efetuada depois de concedida a licenca e paga a multa
a que estiver sujeito.

SECAO III
71
DO HORARIO DE FUNCIONAMENTO
Artigo177 - A abertura e o fechamento dos
estabelecimentos industriais e comerciais, tanto atacadistas
como varejistas, obedecerao ao seguinte horario, observados
os preceitos da Legislacao Federal que regula o contrato de
duracao e as condicoes de trabalho:

I - Para industrias estabelecidas em zonas


permitidas, o horario e livre.

II - Para o comercio e prestadores de


servicos de modo geral:
a - abertura as 8:00 (oito) horas e
fechamento as 18:00 (dezoito)
horas.

III- Nos domingos e feriados nacionais e


locais os estabelecimentos permanecerao
fechados.

Paragrafo 1' - Ficam sujeitos ao horario fixado neste


artigo, os escritorios comerciais em geral, as secoes de
vendas dos estabelecimentos industriais, depósitos de
mercadorias ou quaisquer outras atividades de fins
comerciais.
Paragrafo 2'- O Municipio podera prorrogar o horario dos
estabelecimentos comerciais ate as 22:00 (vinte e duas) horas
no mes de dezembro, nas vesperas de dias festivos e durante o
periodo de maior afluencia turistica.
Artigo178 - Em qualquer caso, sera permitido o
funcionamento sem restricao de horario dos estabelecimentos
que se dediquem as seguintes atividades:

I - Imprensa informativa em geral;

II - Distribuicao de leite;

III- Frio industrial;

IV- Producao e distribuicao de energia


eletrica;

V - Servico telefonico;

VI - Distribuicao de gas;

VII- Servico de transporte coletivo;

VIII-Agencia de passagens;

IX- Postos de gasolina, lavagem,


lubrificacao e borracheiros;

X - Despachos de empresa de transporte de


produtos pereciveis;

XI - Purificacao e distribuicao de agua;

XII- Hospitais, casas de saude, maternidades


e postos de servicos medicos;

XIII-Hoteis e similares;

72
XIV- Agencias funerarias;

XV - Farmacias e drogarias;

Artigo179 - Podera ser concedida licenca para


funcionamento de estabelecimentos comerciais e prestadores de
servicos fora do horario normal, estabelecido no artigo 176,
mediante pagamento de uma taxa de licenca especial.
Artigo180 - Por motivo de conveniencia publica poderao
funcionar em horario especial os seguintes estabelecimentos:

I - Bares, botequins, cafes, leiterias,


lanchonetes, restaurantes, charutarias,
bilhares, padarias, confeitarias,
agencias de aluguel de automoveis e
bicicletas:
- durante as 24:00 (vinte e quatro)
horas, inclusive domingos e feriados;

II- Quitandas, acougues, peixarias,


mercadinhos, armazens, mercearias,
supermercados, casas de flores e
coroas, casas de frutas, legumes,
verduras, aves e ovos, laticinios e
varejo:
- nos dias uteis das 7:00 (sete) horas
as 22:00 (vinte e duas) horas;

III- Barbeiros, cabelereiros, engraxates,


saloes de beleza, manicures,
massagistas:
- nos dias uteis das 7:00 (sete) horas
as 22:00(vinte e duas) horas;

IV - Distribuidores e vendedores de jornais


e revistas:
- das 6:00 (seis) horas as 22:00 (vinte
e duas) horas.

Paragrafo 1'- A juizo do Municipio poderao, ainda, ser


concedidas licencas especiais de que trata este artigo, a
estabelecimentos e atividades cujo funcionamento ou
desempenho fora do horario normal seja de interesse publico,
inclusive domingos e feriados.
Paragrafo 2'- Para funcionamento de estabelecimentos de
mais de um ramo de comercio, sera observado o horario
determinado para a especie principal.
Artigo181 - O Municipio fixara, mediante decreto, se
necessario, o plantao de farmacia nos dias uteis, sabados,
domingos e feriados.
Paragrafo 1' - O regime obrigatorio de plantao semanal das
farmacias obedecera, se for o caso, rigorosamente as escalas
fixadas por Decreto do Executivo, consultados, os
proprietarios das farmacias e drogarias locais.
Paragrafo 2' - As farmacias e drogarias ficam obrigadas a
afixar em suas portas, na parte externa e em local bem
visivel, placas indicadoras das que estiverem de plantao, em
que conste o nome endereco das mesmas.
Paragrafo 3'- Mesmo quando fechadas, as farmacias e
drogarias poderao, em caso de urgencia, atender ao publico a
qualquer hora do dia e da noite.
Artigo182 - E proibido fora do horario normal de
funcionamento dos estabelecimentos comerciais e industriais:

I - Praticar ato de compra ou venda;


73
II- Manter abertas ou semi-cerradas as
portas do estabelecimento, ainda quando
de em acesso ao interior do predio e
este sirva de residencia ao responsavel.

Paragrafo Unico- Nao constitui infracao a abertura do


estabelecimento para lavagem ou limpeza, ou quando o
responsavel nao tenha outro meio de se comunicar com a rua,
conservar uma das portas de entrada aberta para efeito do
recebimento de mercadorias, durante o tempo estritamente
necessario a efetivacao do mencionado ato.
Artigo183 - Mediante ato especial, o Municipio podera
limitar o horario dos estabelecimentos, quando:

I- Homologar convencao feita pelos


estabelecimentos que acordarem em
horario especial para seu
funcionamento, desde que essa convencao
seja adotada, no minimo, por 3/4 (tres
quarto) dos estabelecimentos atingidos;

II- Atender a requisicoes legais e


justificadas das Autoridades
Competentes sobre estabelecimentos que
perturbem o sossego ou ofendam o decoro
publico, ou que reincidam nas sancoes
da legislacao do trabalho.
Paragrafo Unico - Homologada a convencao de que trata o
inciso I, passara ela a constituir postura municipal,
obrigando os estabelecimentos nela compreendidos ao
cumprimento dos seus termos.

SECAO IV
DOS ESTABELECIMENTOS AGRICOLAS, INDUSTRIAIS E COMERCIAIS,
LOCALIZADOS NA ZONA RURAL
Artigo184 - Aplicam-se no que couber, aos
estabelecimentos agricolas, industriais ou comerciais
localizados na zona rural do Municipio, as prescricoes
contidas neste Codigo.

SECAO V
DOS ELEVADORES
Artigo 185 - Os elevadores, as escadas rolantes, e monta-
cargas sao aparelhos de uso publico e o seu funcionamento
dependera de licenca e fiscalizacao.
Artigo186 - Fica o funcionamento desses aparelhos
condicionados a vistoria, devendo o pedido ser instruido com
certificado expedido pela firma instaladora em que se
declarem estar em perfeitas condicoes de funcionamento, terem
sido testados e obedecerem as normas da Associacao Brasileira
de Normas Tecnicas e disposicao legais vigentes.
Artigo187 - Nenhum elevador, escada rolante ou monta-
cargas podera funcionar sem assistencia e responsabilidade
tecnica da empresa instaladora, registrada no Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Artigo188 - Junto aos aparelhos e a vista do publico
colocara o Municipio uma ficha de inspecao que devera ser
rubricada, ao menos mensalmente, apos a revisao pela empresa
responsavel pela sua conservacao.
Paragrafo1'- Em edificios residenciais que contem
portaria ou recepcao, e facultada a guarda da ficha de
inspecao junto a essas.
Paragrafo 2' - A ficha contera, no minimo, a denominacao
do edificio, numero do elevador, sua capacidade, firma ou
74
denominacao da empresa conservadora com endereco e telefone,
data de inspecao, resultados e assinatura do responsavel
pela inspecao.
Paragrafo3'- O proprietario ou responsavel pelo predio
devera comunicar anualmente, ate o dia 31 de dezembro, a
fiscalizacao do Municipio,o nome da empresa encarregada da
conservacao dos aparelhos, que tambem assinara a comunicacao.
Paragrafo 4' - No caso de vistoria para "habite-se", a
comunicacao devera ser feita dentro de trinta dias a contar
da data da expedicao do certificado do funcionamento.
Paragrafo 5'- A primeira comunicacao apos a entrada em
vigor desta Lei devera ser feita no prazo de 30 (trinta)
dias.
Paragrafo6'- As comunicacoes poderao ser enviadas pela
empresa conservadora, quando, para tanto, for autorizada pelo
proprietario ou responsavel pelo edificio.
Paragrafo 7'- Sempre que houver substituicao da empresa
conservadora a nova responsavel devera dar ciente ao
Municipio, no prazo de 10 (dez) dias, dessa alteracao.
Artigo189 - Os proprietarios ou responsaveis pelo
edificio e as empresas conservadoras responderao perante o
Municipio pela conservacao, bom funcionamento e seguranca da
instalacao.
ParagrafoUnico - A empresa conservadora devera comunicar
por escrito, a fiscalizacao, a recusa do proprietario ou
responsavel em mandar efetuar reparos para a correcao de
irregularidade e defeitos na instalacao que prejudiquem seu
funcionamento ou comprometam sua seguranca.
Artigo190 - A transferencia de propriedade ou retirada
dos aparelhos devera ser comunicada, por escrito, a
fiscalizacao, dentro de 30 (trinta) dias.
Paragrafo Unico - Cabe ao proprietario, tambem, o prazo de
30 (trinta) dias, para fazer comunicacao em atendimento aos
fins previstos no artigo 186.
Artigo191 - Os elevadores deverao funcionar com
permanente assistencia de ascensorista habilitado, quando:

I - O comando for a manivela;

II - Estiverem instalados em hotel, edificio


de escritorios, consultorios, ou
misto, salvo os casos de comando
automatico.

Artigo 192 - Do ascensorista e exigido:

I - Pleno conhecimento das manobras de


conducao;

II- Exercer rigorosamente vigilancia sobre


as portas da caixa e do carro do
elevador, de modo que se mantenham
totalmente fechadas;

III- So abandonar o elevador em condicao de


nao poder funcionar, a menos que
entregue a outro ascensorista
habilitado;
IV- Nao transportar passageiros em numero
superior a lotacao.

Artigo 193 - E proibido fumar ou conduzir acesos cigarros


ou assemelhados no elevador.
Artigo 194 - As instalacoes sao sujeitas a fiscalizacao,
de rotina ou extraordinaria, a qualquer dia ou hora.
75
Artigo 195 - Alem das multas, serao interditados os
aparelhos em precarias condicoes de seguranca ou que nao
atendam o que preceitua o artigo 186.
Paragrafo 1' - A interdicao sera precedida pela amarracao
com arames ou selo de chumbo, de maneira a impedir o
funcionamento.
Paragrafo 2' - O desrespeito a interdicao, sera punida com
multa em dobro e outras medidas aplicaveis.
Artigo 196 - A interdicao podera ser levantada para fins
de consertos e reparos, mediante pedido escrito da empresa
instaladora ou conservadora, sob cuja responsabilidade
passarao a funcionar os aparelhos, fornecendo apos novo
certificado de funcionamento.
Artigo 197 - Somente sera permitido o uso de elevadores de
passageiros para o transporte de cargas, uniformemente
distribuidas e compativeis com a capacidade do mesmo, antes
das 8:00 (oito) horas da manha e apos as 19:00 (dezenove)
horas, ressalvados casos de urgencia a criterio da
administracao do edificio.

SECAO VI
DOS CEMITERIOS
Artigo 198 - Os cemiterios do Municipio sao publicos,
cabendo a sua fundacao, fiscalizacao e administracao, do
Municipio.
Paragrafo 1' - Os cemiterios, por sua natureza, sao locais
respeitaveis e devem ser conservados limpos e tratados com
zelo; suas areas arruadas, arborizadas e ajardinadas, de
acordo com as plantas aprovadas e providas de fechamento
externo.
Paragrafo 2' - E licito as irmandades, sociedades de
carater religioso ou empresas privadas, respeitadas as Leis e
Regulamentos que regem a materia, estabelecer ou manter
cemiterios desde que devidamente autorizadas peloMunicipio,
ficando sujeitas permanentemente a sua fiscalizacao.
Paragrafo 3' - Os cemiterios do Municipio estao livres a
todos os cultos religiosos, a pratica dos respectivos ritos,
desde que nao atentem contra a moral e as leis vigentes.
Paragrafo 4' - Os sepultamentos serao feitos sem indagacao
de crenca religiosa, principios filosoficos ou ideologia
politica do falecido.
Paragrafo 5' - Para a construcao de novos cemiterios
deverao ser observadas rigorosamente as normas sanitarias da
Uniao e do Estado.
Artigo 199 - E proibido fazer sepultamento antes de
decorrido o prazo de 12 horas, contando o momento do
falecimento, salvo:
a- quando a causa da morte for molestia
contagiosa ou epidemica:
b- quando o cadaverer tiver inequivocos
sinais de putrefacao;
Paragrafo 1' - Nenhum cadaverer podera permanecer
insepulto, nos cemiterios, por mais de 36 (trinta e seis)
horas, contadas do momentoem que se verifica o obito, salvo
quando o corpo estiver embalsamado ou se houver ordem
expressa da Autoridade Policial, Judicial ou da Saude
Publica.
Paragrafo 2' - Nao se fara sepultamento algum sem a
Certidao de Obito fornecida pelo oficial do Registro Civil do
local do falecimento.
Paragrafo 3' - Na impossibilidade da obtencao da Certidao
de Obito, o sepultamento podera ser feito mediante
autorizacao de autoridade medica, policial ou condicionado a
apresentacao da Certidao de Obito posteriormente ao orgao
competente.
76
Artigo 200 - Os sepultamentos em jazidos sem
revestimentos, sepulturas, poderao repetir-se de 05 (cinco)
em 05 (cinco) anos, e nos jazidos com revestimento-carneiros,
nao havera limite de tempo, desde que o ultimo sepultamento
feito, seja convenientemente isolado.
Paragrafo 1' - Considera-se como sepultura a cova
funeraria aberta no terreno com as seguintes dimensoes:
a - para adultos, 2,20m (dois metros e vinte
centimetros) de comprimento por 0,75m
(setenta e cinco centimetros) de largura
e 1,75m (um metro e setenta e cinco
centimetros) de profundidade.
b - para criancas 1,50m (um metro e
cinquenta centimetros) de comprimento
por 0,50m (cinquenta centimetros) de
largura e 1,70m (um metro e setenta
centimetros) de profundidade.
Paragrafo 2' - Considera-se como carneiro a cova ou
construcao acima do solo, com as paredes revestidas de
tijolos ou material similar, tendo internamente, no minimo,
2,50m (dois metros e cinquenta centimetros) de comprimento
por 1,25m (um metro e vinte e cinco centimetros) de largura e
0,70m (setenta centimetros) de altura.
Artigo 201 - Os proprietarios de terrenos ou seus
representantes sao obrigados a fazer os servicoes de limpeza,
obras, conservacao e reparos no que tiverem construido e que
forem necessarios a estetica, seguranca e salubridade dos
cemiterios.
Paragrafo 1'- Os jazidos nos quais nao forem feitos
servicos de limpeza, obras, conservacao e reparos, julgados
necessarios, serao considerados em abandono ou ruina.
Paragrafo 2' - Os proprietarios de jazidos considerados em
ruina serao convocados em edital e se, no prazo determinado
nao comparecerem, as construcoes em ruina, serao demolidas,
revertendo ao patrimonio municipal o respectivo terreno.
Paragrafo 3' - Verificada a hipotese do paragrafo segundo,
os restos mortais existentes nos jazidos serao exumados e
colocados no ossario municipal, devidamente identificado.
Paragrafo 4' - O material retirado dos jazidos, abertos
para fins de exumacao, pertencem ao cemiterio, nao cabendo
aos interessados, o direito de reclamacao.
Artigo 202 - Nenhuma exumacao podera ser feita antes de
decorrido o prazo de 03 (tres) anos, contados da data de
sepultamento, salvo em virtude de requisicao por escrito, da
Autoridade Policial ou Judicial, ou mediante parecer do orgao
de Saude Publica.
Artigo 203 - Exceto as pequenas construcoes sobre as
sepulturas, ou colocacao de lapides, nenhuma construcao
podera ser feita, nem mesmo iniciada nos cemiterios, sem que
tenha sido previamente aprovada pela reparticao competente.
Paragrafo Unico - Entende-se por pequenas construcoes os
jazidos de no maximo 0,20m (vinte centimetros) de altura
excetuando-se a pedra lapide.
Artigo 204 - No cemiterio e proibido:
a - praticar atos de depredacao de qualquer
especie nos jazidos ou outras
dependencias;
b - arrancar plantas ou colher flores;
c- pregar cartazes ou fazer anuncios nos
muros e portoes;
d- efetuar atos publicos que nao sejam de
culto religioso ou civil;
e - praticar o comercio nao autorizado;
f- fazer qualquer trabalho de construcao
nos domingos, salvo em casos
77
devidamente justificados;
g - a circulacao de qualquer tipo de veiculo
motorizado, estranho aos fins e servicos
atinentes ao cemiterio, salvo nos locais
previamente definidos.
Artigo 205 - E permitido dar sepultura em um so lugar a
mais de 01 (uma) pessoa da mesma familia que falecem no mesmo
dia.
Artigo 206 - Todos os cemiterios devem manter em rigorosa
ordem os controles seguintes:
a - sepultamento de corpos ou partes;
b - exumacao;
c - sepultamento de ossos;
d- indicacoes sobre os jazidos sobre os
quais ja constituirem direitos, com
nome, qualificacao, endereco do seu
titular e as transferencias e alteracoes
ocorridas.
Paragrafo Unico - Esses registros deverao indicar:
a - hora, dia, mes e ano;
b- nome da pessoa, a que pertenceram os
restos mortais;
c- no caso de sepultamento, alem do nome,
deverao ser indicados a filiacao, idade,
sexo do morto e certidao de obito.
Artigo 207 - Os cemiterios devem dotar livros tombo ou
fichas, onde de maneira resumida, serao transcritas as
anotacoes lancadas nos registros de sepultamento, exumacao,
ossarios, com indicacao de numero do livro e folhas, ou
numero da ficha onde se encontram os historicos integrais
dessas ocorrencias. Esses livros devem ser escriturados por
ordem de numero dos jazidos e por ordem alfabetica dos nomes
dos falecidos.
Artigo 208 - Os cemiterios publicos e particulares,
deverao constar com os seguintes equipamentos e servicos:
a - capela com sanitarios e copas;
b- edificio de administracao, inclusive
salas de registros que devera ser
convenientemente protegido contra
intemperies, roubos e acao de roedores;
c - sala de primeiros socorros;
d- sanitarios para o publico e
funcionarios;
e - vestiarios para funcionarios, dotados de
chuveiros;
f - depósitos para ferramentas;
g - ossario para colocacao de ossos, apos
exumacao;
h - iluminacao eletrica de toda a area para
facilitar a vigilancia;
i - rede de distribuicao de agua;
j - area de estacionamento de veiculos;
l - arruamento, urnanizacao e arborizacao.
Artigo 209 - Alem das disposicoes acima, os cemiterios
estarao sujeitos ao que for estabelecido em regulamento
proprio a ser baixado pelo Municipio.

SECAO VII

DOS SERVICOS FUNERARIOS


Artigo 210 - O servico funerario municipal consiste no
fornecimento de ataude e transporte de cadaverer, podendo
opcionalmente, ocorrer o aluguel de capelas, altares,
banquetas, casticais, velas, demais paramentos e onibus para
acompanhamento do feretro, obtencao de Certidao de Obito e
78
demais documentos para os funerais, venda de flores e coroas,
sepultamento de indigentes e transportes de cadaveres humanos
exumados.
Artigo 211 - Os servicos funerarios serao prestados
diretamente pela municipalidade ou por permissao ou concessao
a terceiros.
Artigo 212 - Em caso de permissao ou concessao, o
Municipio baixara legislacao propria para outorgar a firma a
prestacao de todos os servicos ou partes deles.

CAPITULO V
DA NOMECLATURA DAS VIAS E LOGRADOUROS PUBLICOS E DA
NUMERACAO DOS PREDIOS
SECAO I
DA NOMECLATURA DAS VIAS E LOGRADOUROS PUBLICOS
Artigo 213 - As vias e logradouros publicos municipais,
terao sempre uma denominacao que devera ser aprovada pela
Camara Municipal.
Paragrafo Unico - A Camara Municipal podera sempre que
julgar conveniente alterar ou modificar as denominacoes das
vias e logradouros publicos ja existentes.
Artigo 214 - Para a denominacao das vias e logradouros
publicos deverao ser obedecidos os seguintes criterios:

I - Nao poderao ser demasiado extensas, de


modo que prejudiquem a precisao e
clareza das indicacoes;

II- Nao poderao conter nomes de pessoas


vivas;

III -Deverao, na medida do possivel estar de


acordo com a tradicao, representar
nomes de vultos eminentes ou
beneneritos e feitos gloriosos da
historia.

IV- Nao podera haver duas ruas no


Municipio com o mesmo nome.

SECAO II
DA NUMERACAO DAS EDIFICACOES
Artigo 215 - A numercao dos imoveis existentes
construidos, reconstruidos ou nao construidos far-se-a
atendendo-se as seguintes normas:

I - O numero de cada edificacao


correspondera a distancia em metros,
medida sobre o eixo do logradouro
publico, desde o inicio ate o meio da
porta ou acesso principal das
edificacoes;

II- Para efeito de estabelecimentos do


pontoinicial a que se refere o inciso
I, sera obedecido o seguinte sistema de
orientacao:
a- as vias publicas em cujo eixo se
colocar, sensivelmente, nas
direcoes norte-sul ou leste-oeste
serao orientadas, respectivamente,
de norte para o sul e leste para o
oeste;
b- as vias publicas em cujo eixo se
colocar em direcao diferente das
79
mencionadas na alinea "A", serao
orientadas do quadrante noroeste
para o quadrante sudeste e do
quadrante nordeste para o quadrante
sudoeste;

III -A numeracao sera par a direita e impar


para a esquerda, a partir do inciso do
logradouro publico;

IV- Quando a distancia em metros, de que


trata o Inciso I deste Artigo, nao for
numero inteiro; adotar-se-a o inteiro
imediatamente superior;

V- E obrigatoria a colocacao de placa de


numeracao do tipo oficial ou artistica
com o numero designado, nao podendo ser
colocada em ponto que fique a mais de
2,50m (dois metros e cinquenta
centimetros) acima do nivel da soleira
do alinhamento e a distancia maior de
10,00m (dez metros), em relacao ao
alinhamento;

VI - Quando em uma edificacao houver, mais


de um elemento independente
(apartamentos, comodos ou escritorios)
e quando em um mesmo terreno houver
mais de uma edificacao destinada a
ocupacao independente, cada um destes
elementos devera receber numeracao
propria, porem sempre com referencia a
numeracao de entrada pelo logradouro
publico;

VII- Nas edificacoes com mais de um


pavimento onde, hajam elementos
independentes, os numeros serao
distribuidos com tres e quatro
algarismos, devendo o algarismo da
classe das centenas e dos milhares,
indicar o numero do pavimento,
considerando sempre o pavimento terreo
como o primeiro pavimento, o algarismo
das dezenas e das unidades indicara
ordem dos elementos em cada pavimento;

VIII-A numeracao a ser distribuida nos


subterraneos e nas sobrelojas, sera
precedido das letras maisculas "S" e
"SL" respectivamente.

CAPITULO VI
DAS DISPOSICOES FINAIS
Artigo 215 - Este codigo entrara em vigor na data de sua
publicacao, revogadas as disposicoes em contrario.

PACO DO IGUACU, 02 de outubro de 1991.

MARIO RIESEMBERG
Prefeito Municipal

WILSON DOMINGUES DA SILVA


Secretario Chefe do Gabinete de
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Planejamento e Coordenacao Geral

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