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A história breve dó capitalismó

Por Giovanna Demício.

O capitalismo surge no final da Era Medieval, com a queda do sistema Feudal e a ascensão da
Burguesia a partir da necessidade de sobrevivência dentro do atual sistema econômico que
acabara de se estabelecer.
Para que se possa entender a estrutura desse sistema econômico, é preciso contextualizar
alguns tópicos:

SISTEMA FEUDAL: Antigo sistema organizacional social, baseada em estamentos


(posição social determinada pelo nascimento, ou seja sem possibilidade de mobilidade social).
Surgiu a partir da queda do império romano no século V, em decorrência da entrada do
cristianismo no império. O cristianismo ia contra o que foi estabelecido pelo império, pois
pregava a igualdade, e desta maneira o imperialismo entrou em crise pois sua base econômica
se baseava em escravos. A Europa, desde então tornou-se um cenário muito violento, e os
refugiados deste sistema de violência procuraram abrigo em pequenas terra, que formaram a
sociedade Feudal e a figura do senhor feudal.
Sobreviveram da estratificação social, e foi baseado na posse de terra, esta que era cedida
pelos reis aos seus vassalos em troca de seu trabalho sobre essas terras as quais recebiam
apenas abrigo e proteção dentro dos Feudos. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos
feudos. As principais características do feudalismo são:
- Agricultura de Subsistência
- Trabalho Servil
- Escambo (troca de produtos por outros produtos de interesse de ambas as partes)
- Organização baseada em Estamentos
- Sem mobilidade Social
- Estratificação Social
- Minifúndio
- Poder máximo concebido ao rei, e sucessivamente: Alto Nobreza (senhores feudais), Alto
Clero (arcebispos e cardeais), baixa nobreza, baixo clero, cavaleiros, bispos, monges,
Camponeses, servos e soldados.

Dentro do sistema feudal existiam pequenos comerciantes que viajavam de feudo em feudo
vendendo produtos, com base no escambo. Esses comerciantes não tinham lugar fixo para
morar, e a partir desta crescente organização, nasceram em forma dos feudos pequenas vilas,
que mais tarde seriam chamados de burgos. Essa classe ficou conhecida como burguesia.
A burguesia não se encaixava dentro da sociedade feudal, pois eram nômades.
E dentro desta organização a parte surge o Capitalismo Comercial, e também, a necessidade
de se guardar as fortunas que começavam a se acumular, e assim surgem os banqueiros.
Em meados do século XIV, com a crescente necessidade dos senhores feudais por maiores
rendimentos, a sociedade feudal intensificou a exploração sobre os servos, ocorrendo assim
revolta popular, e assim o feudalismo entrou em crise, e os servos que antes serviam a
sociedade feudal, passaram a migrar para os burgos, procurando oportunidades de
sobrevivência e liberdade. Desta maneira, o feudalismo aprofundou-se em seu declínio.
A partir do século XV surgiu na Itália um movimento histórico denominado Renascimento,
onde a burguesia apoiou intrinsicamente, neste período (chamado também de período de
transição) foram contestados valores, a arte, a economia e o modo de se viver, e é a partir daí
que se floresce o capitalismo, através da mudança da mentalidade da população de modo
geral.

Estruturação do Capitalismo:
O capitalismo é um sistema econômico baseado na legitimidade dos bens privados e na
liberdade de comercio. A indústria é tida como o principal objeto de lucro. O acumulo de
capital é a base para o favorecimento das relações entre Meios de Produção, Assalariado, e a
Mão de Obra.
O capitalismo favorece a intensificação do comercio, gerando consumo excessivo
(consumismo), e sucessivamente a discrepância entre as desigualdades sociais.

Origem: Surge no final da era medieval, com a queda do sistema feudal em decorrência da
ascensão burguesa, entre os séculos XV e XVIII.

Bases de estruturação:
Acumulo de Capital (que gera tendências ao monopólio comercia, aos quarteis, as
corporações, e aglomerados comerciais).
Lucro
Mais valia
Comercio
Livre iniciativa
Livre concorrência
Livre Mercado
Concorrência
Produção exclusivamente para venda
Trabalho de subsistência
Compra e venda da mão de obra, ou seja trabalho como moeda de troca.
Surgimento do Sistema Monetário.
Poder de organização em diferentes moldes em cada pais, em decorrência da regulamentação
estatal.
Progresso Social através do surgimento dos avanços tecnológicos que se fizeram necessários
para a venda, através do processo de Inovação.

Com o decorrer de sua historia, o capitalismo por ser um sistema que sobrevive das crises, foi
se moldando de acordo com a questão social de cada época. Mantendo-se fixadas 3 bases
sistêmicas as quais se fundamentou, são elas: A divisão de classes, a propriedade privada, e a
lucratividade.
Fases históricas do Capitalismo:

Período I: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo:

Esta é a fase de transição do sistema feudal e a instauração do capitalismo, abrangendo o


período dos séculos XVI ao século XVIII.
Foi marcado pelas grandes navegações que ocorreram na Europa, cujo qual objetivo principal
eram expandir as fronteiras comerciais. Conhecida também como expansão comercial
marítima, o que resultou na primeira grande divisão comercial do trabalho.
Essa divisão internacional do trabalho é contextualizada ao período em decorrência das
relações de Colonialismo que foram estabelecidas nestes séculos, ou seja a metrópole após
invadir a colônia, se apropriava dos seus recursos, e escravizava a população decorrente da
colônia para que ela trabalhasse forçosamente ou em troca de uma quantia muito pequena
em relação ao trabalho estabelecido para a metrópole, neste primeiro momento a relação de
trabalho foi fortemente marcada pela violência.
A metrópole extraia das suas colônias de exploração matérias primas, e metais preciosos,
principalmente a prata e o ouro.
Seu objetivo era o fortalecimento do poder real através do comercio, o estado absolutista
apoiava a burguesia, e para isso se utilizou do colonialismo, da balança comercial favorável
(pratica que consistia em exportar mais do que importar), e para isso se utilizou de impostos
mais caros para bens importados (protecionismo).
A metrópole também proibia a colônia de comercializar com outros países, para evitar a
concorrência, gerando também monopólio comercial.

Este período também ficou conhecido como Mercantilismo.

Período II: Capitalismo Industrial.

A partir do século XIII a Europa passa por transformações no que se refere ao método de
produção. E o capitalismo passa a ser a classe dirigente econômica. Na Inglaterra surge um
novo meio de produção, e o avanço tecnológico e cientifico passa a se multiplicar de forma
absurda. Nasce a primeira Revolução Industrial.
Com o acontecimento da Primeira Revolução Industrial, através do progresso tecnológico,
passasse a se produzir maneira maquino faturada, produzindo-se em larga escala e em menor
tempo de produção. O trabalhador, antes que detinha o conhecimento dos meios de
produção, passou a produzir somente uma parte do todo produzido, perdendo a
potencialidade de se produzir uma peça única e por completo, mas agora, produzindo-se em
larga escala e em menor tempo.
O objetivo do capitalismo industrial foi unicamente o lucro, e ele se deu por meio da
exploração, e foi utilizado neste período o Trabalho Infantil, o Trabalho Insalubre nas Fabricas,
o que gerava muitos acidentes, e uma longa jornada de trabalho, que chegava a ser de 16 a 18
horas por dia. A expectativa média populacional nesta época era de 40 anos de idade, em
decorrência à toxidade do ambiente de trabalho.
Neste período houve uma forte conotação do êxodo rural, ou seja, os trabalhadores saíram
das grandes fazendas e passaram a inchar as cidades para conseguir trabalhar nas fabricas.
Esse processo é conhecido como Êxodo Rural, nascendo as grandes cidades, e os primeiros
problemas sociais em larga escala, em decorrência da falta de organização social e estrutura
politica.
No contexto Industrial, é preciso ressaltar que as estruturas sociais e cíveis não existiam, ou
seja, não se possuía organização social, direitos sociais, e nem assistência, desta forma muitas
pessoas morreram neste período que se estende e se mescla com a próxima fase da ascensão
capitalista.

Período III: Capitalismo Monopolizado.

O capitalismo monopolista é marcado pelo surgimento dos grandes monopólios comerciais,


como a Indústria Petrolífera, a Petroquímica, e mais tarde a Indústria Automotiva.
É datada entre o final do século XIX e se estende até a metade do século XX, e neste momento
temos o lucro como Objeto de Especulação, ou seja, a suposição no quantitativo de Lucro que
a empresa possa gerar. Neste momento nasce o mercado financeiro das ações e as Bolsas de
Valores.
Neste período é possível observar o máximo controle do mercado das grandes empresas,
através do monopólio comercial, que foi gerado através dos quarteis, impedindo o
consumidor de procurar alternativa a concorrência. Neste período nasceu também os
holdings, que é a consistência de uma única empresa através do monopólio comercial produzir
inúmeras marcas e produtos diferentes, concentrando o lucro numa única marca. Como por
exemplo, a Ambev.
Neste período histórico, há o uso da mão de obra muito barata e o enriquecimento das
grandes empresas e meios de produção. Há um desgaste ambiental muito grande, e muitos
prejuízos ambientais são mencionados.

Período IV: Capitalismo Concorrencial.

Esta etapa também é conhecida como pós-capitalismo, e é fortemente marcada pela presencia
do Neoliberalismo de marcado. Onde através do processo da Globalização as transações são
muito rápidas e facilitadas, isso em decorrência do forte progresso tecnológico desenvolvido
ao longo da historia. É neste período que ocorre a Terceira Revolução Industrial.
Nesta nuance uma nova Divisão Internacional de Trabalho é definida, onde os países
periféricos fornecem matéria prima pros países centrais produzirem, e assim eles compram de
volta os produtos já prontos. Isso ocorre porque esses países centrais possuem tecnologia de
ponta e também recebem Royalty (Juros sobre divida externa) dos países periféricos, essas
dividas externas são baseadas nas negociações governamentais entre os governos de cada país
onde um fornece ao outro empréstimos, ou investem patentes negociais no outro país.
A mão de obra nessa sociedade comercial é assalariada, porem há uma discrepância entre a
classe trabalhadora e a classe burguesa, em decorrência da posse dos meios de produção.
A Revolução Francesa.

Com a ascensão da burguesia, o Estado Absolutista também cresceu após a queda do Sistema
Feudal. A França por sua vez, também era uma Monarquia Absolutista.
A Burguesia por interesses econômicos precisava de mais poderes comerciais e espaço na
iniciativa de mercado aberto para poder continuar expandindo seus horizontes.
Com isso, através da defasa da maior liberdade do individuo, teve papel atuante fundamental
na Revolução Francesa.
A Revolução Francesa foi um ciclo revolucionário que aconteceu na França entre 1789 e 1799 e
que teve como resultado prático o fim do absolutismo no país. A Revolução Francesa
aconteceu por conta da insatisfação da burguesia com os privilégios que a aristocracia francesa
gozava e da insatisfação do povo com sua vida de sofrimentos, marcada pela pobreza e fome.
A Revolução Francesa é um dos acontecimentos mais importantes da história da humanidade
porque dela iniciou-se o processo de universalização dos direitos sociais e das liberdades
individuais, previstos na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa revolução
também abriu caminho para o republicanismo na Europa e para a democracia representativa.
A Revolução Francesa inspirou-se nos ideais do Iluminismo, que surgiram no século XVIII.

Causas da Revolução Francesa:

A Revolução Francesa foi resultado da crise econômica, política e social que a França viveu no
final do século XVIII. Essa crise na França foi consequência direta de uma sociedade marcada
pela desigualdade típica do Antigo Regime, nome pelo qual ficou conhecido o absolutismo na
França. A França do final do século XVIII era governada por Luís XVI.
entro dessa organização social, existia uma divisão muito clara, pois clero e nobreza eram
classes que compunham a aristocracia e que gozavam de uma série de privilégios, como
isenção de certos impostos e direito de cobrar taxas por suas terras. O Terceiro Estado, por sua
vez, mantinha todo o peso de arcar com as despesas do governo francês. Além disso, essa
classe era extremamente variada, pois incluía grupos bastante diferentes, como burgueses e
camponeses.
A grande desigualdade social da França foi a raiz que causou a convulsão que iniciou a
Revolução Francesa. É importante também não ignorar a insatisfação da burguesia, que queria
combater os privilégios da aristocracia como forma de prosperar seus negócios no país. Isso
convergiu para a revolução em 1789.
Na segunda metade do século XVIII, a França sofria as consequências de seu atraso econômico
(em comparação com a Inglaterra) no desenvolvimento do capitalismo e dos altos gastos do
país. Tentativas de reforma econômica aconteceram naquele século, mas fracassaram, pois
esbarraram na resistência do clero e da nobreza, que não queriam abrir mão de seus
privilégios. Os gastos desnecessários também eram um dos grandes males do país, sobretudo
aqueles relacionados com guerras desnecessárias, como a Revolução Americana. Esses fatores
endividaram bastante o governo e destruíram a economia francesa.
A crise econômica que se instalou na França impactou diretamente as relações sociais no país,
pois a nobreza, tentando reduzir os impactos da crise em seu estilo de vida, aumentou a
exploração sobre o povo. Dessa forma, os camponeses e a classe média francesa,
principalmente, foram prejudicados. Isso aconteceu porque a nobreza passou a ocupar cargos
de governo que, usualmente, eram ocupados pela classe média e porque os impostos
cobrados dos camponeses aumentaram.
Essa situação gerou um grande impacto, principalmente, sobre a renda dos camponeses,
grupo que já vivia uma situação delicada. O aumento dos impostos fez com que os
camponeses abrissem mão de uma parcela cada vez maior da sua produção, utilizada
basicamente para sua subsistência. Isso fez com que o estilo de vida dos camponeses piorasse
bastante nos vinte anos anteriores à Revolução Francesa.
Os gastos elevados do governo francês também eram um problema grave. No final do século
XVIII, a França gastava metade de seu orçamento anual para o pagamento de dívidas do
Estado. Um dos resultados mais pesados da crise econômica sobre o povo foi a alta da inflação
e, consequentemente, o aumento do custo de vida. Como a situação em 1789 era delicada, o
rei francês optou por convocar os Estados Gerais.

Estados Gerais e a Queda da Bastilha

Os Estados Gerais eram uma espécie de assembleia emergencial convocada pelos reis
franceses para tomada de decisões importantes. Os últimos Estados Gerais tinham sido
convocados há mais de 150 anos. Embora a aristocracia francesa esperasse que medidas
fossem tomadas, desejava que a assembleia convocada em 1789 mantivesse os privilégios
aristocratas.
A convocação dos Estados Gerais coincidiu com um momento de grande mobilização popular
em Paris. Essa mobilização foi resultado direto da insatisfação popular com a fome, que havia
aumentado por conta das colheitas ruins de 1788. Em decorrência disso, o preço do alimento
disparou, fazendo com que muitos não tivessem condição de comprar alimentos suficientes.
Com a fome espalhando-se pelo país, as pessoas mais pobres eram jogadas para a rebelião ou
para o banditismo. Essa situação fez com que as camadas populares de Paris enxergassem os
Estados Gerais como uma forma de melhorar a situação.
As decisões dos Estados Gerais eram realizadas por meio de uma votação, na qual cada estado
tinha direito a um voto. Esse mecanismo permitia a união entre nobreza e clero contra o
Terceiro Estado e, assim, garantia a permanência de seus privilégios. Os representantes do
Terceiro Estado, por sua vez, sugeriram que o voto fosse individual, não por Estado. Com isso,
o Terceiro Estado teria a possibilidade de ameaçar os interesses da nobreza e do clero.
A proposta do Terceiro Estado pelo voto individual foi rejeitada pelo rei, o que motivou seus a
romper com os Estados Gerais e a formar uma Assembleia Nacional Constituinte a fim de que
uma nova Constituição fosse redigida para a França. A insatisfação popular tomou as ruas
quando o rei mostrou-se contrário à Constituição e ordenou o fechamento da Constituinte.
No dia 14 de julho de 1789, os sans-culottes (camadas populares de Paris), enfurecidos,
resolveram atacar a Bastilha, prisão que abrigava presos políticos do absolutismo. Apesar de,
naquele momento, a Bastilha estar quase desativada, continuava sendo um grande símbolo do
absolutismo. A população parisiense conseguiu tomar a prisão. Essa ação é considerada pelos
historiadores como o grande marco que iniciou a Revolução Francesa.

Fases da Revolução Francesa

Após a Queda da Bastilha, o processo revolucionário espalhou-se pelo país e estendeu-se por
um período de dez anos. A revolução só foi encerrada na França quando Napoleão Bonaparte
tomou o poder do país por meio do Golpe do 18 de Brumário. Esses dez anos de extensão da
Revolução Francesa são divididos em três fases:

Assembleia Nacional Constituinte e Assembleia Legislativa (1789-1792)


Convenção (1792-1795)
Diretório (1795-1799)
Assembleia Nacional Constituinte e Assembleia Legislativa

Essa é fase da Revolução Francesa na qual ocorreu a atuação da Assembleia Nacional


Constituinte e da Assembleia Legislativa. Após a Queda da Bastilha, a revolução espalhou-se
pelo país e chegou às zonas rurais. Os camponeses temiam que a aristocracia reagisse aos
fatos que aconteciam em Paris e deixasse a população sem alimento. Com isso, partiram para
o ataque.
Essa reação recebeu o nome de Grande Medo e aconteceu entre julho e agosto de 1789.
Nesse episódio, camponeses começaram a invadir as propriedades de aristocratas,
promovendo saques e assassinando os proprietários. Além disso, exigiam o fim de alguns
impostos e queriam ter direito a mais alimentos.
Os constituintes, temendo que a violência aumentasse, tomaram algumas medidas para conter
as ações do povo. Assim, os privilégios feudais foram abolidos na França no início de agosto e,
ainda nesse mês, foi anunciada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, um dos
documentos mais importantes de toda a Revolução Francesa. Essa declaração estabelecia, na
teoria, que todos os homens eram iguais perante a lei.
A violência popular e as mudanças que estavam acontecendo fizeram com que parte da
aristocracia francesa fugisse do país e fosse para outras nações absolutistas, como Áustria e
Prússia. Essa aristocracia que fugiu da França iniciou esforços contrarrevolucionários com o
objetivo de reimplantar o absolutismo na França.
O rei francês Luís XVI e sua esposa, Maria Antonieta, também tentaram fugir da França, mas
foram reconhecidos quando se aproximavam da fronteira com a Bélgica. Após ser capturado, o
rei francês foi reencaminhado para o Palácio de Tulherias, local onde vivia desde 1789 – antes
disso, o rei francês vivia no Palácio de Versalhes.
Outras mudanças que aconteceram nesse período foram decorrentes da Constituição Civil do
Clero, uma tentativa de colocar o clero francês sob o controle do governo. Em 1791, foi
promulgada a nova Constituição da França, que transformou o país em uma monarquia
constitucional. Após a promulgação, a Assembleia Constituinte transformou-se em Assembleia
Legislativa.
Nessa Assembleia, consolidaram-se dois partidos, que foram muito importantes para os anos
seguintes da Revolução Francesa: girondinos e jacobinos. Os girondinos assentavam-se à
direita da Assembleia e tinham uma postura mais conservadora em relação às mudanças em
curso. Já os jacobinos assentavam-se à esquerda e partilhavam de uma posição mais
reformista, que defendia a ampliação das reformas em curso no país.
Nesse período, rumores de que austríacos e prussianos estavam organizando forças para
invadir a França espalharam-se e fizeram com que a Assembleia emitisse uma declaração de
guerra contra esses dois países. Os franceses lutaram essa guerra com a Guarda Nacional,
tropa que tinha surgido em Paris no começo da revolução e que era liderada pelo Marquês de
La Fayette.
O início da guerra criou condições para a radicalização da revolução e levou a população a
apoiar os jacobinos e os sans-culottes. A guerra foi declarada em abril de 1792 e, em setembro
de 1792, a Monarquia Constitucional na França caiu. Os sans-culottes anunciaram a
instauração da República na França.

Convenção:

Com a República, a Assembleia Legislativa transformou-se em Convenção. Os membros da


Convenção foram escolhidos por sufrágio universal masculino, e o rei francês, naturalmente,
foi destituído de sua função. Nesse momento, uma nova discussão tomou a política francesa: o
destino de Luís XVI.
Os jacobinos defendiam que o rei deveria ser guilhotinado, pois era considerado o grande
culpado pelos males que a França enfrentava. Já os girondinos defendiam o exílio do rei. O
processo de Luís XVI teve uma reviravolta quando um suposto cofre foi encontrado em
Tulherias com evidências do envolvimento do rei com a contrarrevolução. O resultado disso foi
a execução de Luís XVI na guilhotina em janeiro de 1793.
Esse regicídio inaugurou a fase do Terror na revolução. Os jacobinos tomaram o poder da
França e, liderados por Maximilien Robespierre, iniciaram uma fase de radicalização, que
ampliou as reformas no país e perseguiu todos aqueles que se opunham a ela. Na República
controlada pelos jacobinos, os opositores foram alvos da Lei dos Suspeitos, responsável pela
morte na guilhotina de 17 mil pessoas em 14 meses.
O Terror imposto pelos jacobinos levou os girondinos a organizarem-se e a reagirem com a
Reação Termidoriana em 1794. Com esse evento, os jacobinos foram destituídos do poder,
Robespierre foi guilhotinado e a agenda reformista foi substituída por uma agenda mais
conservadora e liberal. Em 1795, a Convenção foi substituída pelo Diretório.

Diretório

Com o enfraquecimento dos jacobinos, os girondinos, à frente dos interesses da alta burguesia
francesa, redigiram uma nova Constituição para a França e reverteram algumas medidas.
Utilizaram ainda o exército francês para reprimir todos aqueles que se opusessem às medidas
que estavam sendo implantadas. A França permaneceu em uma onda de instabilidade política,
social e econômica durante os anos seguintes, que fez com que a alta burguesia defendesse a
implantação de um governo autoritário presidido por uma figura de força. Essa figura era
Napoleão Bonaparte, general do exército francês, famoso na época por liderar as tropas do
país no exterior.
Napoleão tomou o poder da França em 1799, quando organizou um golpe que ficou conhecido
como Golpe do 18 de Brumário. Isso marcou início do Período Napoleônico.

Consequências

A Revolução Francesa foi um marco para a humanidade e causou uma série de mudanças, a
curto prazo e a longo prazo, na França e no mundo. Entre as várias consequências, podem-se
destacar algumas:

Universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais


Fim dos privilégios e dos resquícios do feudalismo na França
Início da queda do absolutismo na Europa
Separação entre os poderes legislativo, executivo e judiciário.

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