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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS SANTARÉM

RUN MATH: modelo conceitual, modelo lógico e modelo físico

Santarém - Pará

2019
CLEYSON MIGUEL CORRÊA SOUSA
GUILHERME MELO DUARTE
IDERLAN MATHEUS CARDOSO NASCIMENTO
LARA KEIRY DE ALMEIDA SILVA
RAMON BARBOSA PESSOA

RUN MATH: modelo conceitual, modelo lógico e modelo físico

Trabalho apresentado para o professor Enéias


Monteiro para obtenção de nota na disciplina de
banco de dados do Curso Técnico em Informática
Integrado ao Ensino Médio

Santarém - Pará

2019
Introdução

De acordo com os dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica-


SAEB expostos pelo Ministério da Educação-MEC, 51,35% dos alunos têm nível
insuficiente de aprendizado em matemática e a maioria dos estudantes não é capaz
de resolver problemas com operações fundamentais com números naturais ou
reconhecer o gráfico de função a partir de valores fornecidos em um texto. O SAEB
é uma avaliação utilizada pelo governo federal a cada dois anos. Com o enfoque em
reverter esse cenário educacional brasileiro foi desenvolvido o sistema do projeto
integrador, o jogo Run Math. O mesmo consiste em um software de gamificação que
integra o pedagógico e a dinamicidade, com o objetivo de contribuir com o
aprendizado do(a) aluno(a) no ensino fundamental I na matéria de matemática de
forma lúdica e objetiva. Além de ensinar matemática, o jogo tem o intuito de
melhorar o desenvolvimento de raciocínio lógico, nível intelectual, atenção,
concentração, a criatividade e a capacidade de resolver problemas matemáticos.

O IBGE Educa divulgou que 78,2% da população de 10 anos ou mais de


idade tinha telefone celular para uso pessoal. Com isso, o sistema Run Math busca
usufruir desse grande percentual infantil tecnologicamente ativo, sabendo que o uso
da tecnologia para o ensino pode ser a alternativa para a questão do nível
insuficiente de aprendizado em matemática do Brasil.

Outro grande problema é a falta de tempo dos pais para acompanhar o


desenvolvimento de seus filhos, o que acaba contribuindo para que o aluno
apresente déficit no desenvolvimento na matéria de matemática. Com o objetivo de
fazer com que os pais tenham participação efetiva no desenvolvimento de seus
filhos em matemática, o sistema Run Math disponibilizará relatórios periodicamente
sobre o desenvolvimento de sua criança e mostrará qual assunto a criança tem
dificuldade, assim os pais acompanharão seus filhos de forma rápida e eficiente.

Pretende-se levar os estudantes à uma nova metodologia de estudo,


diferente do modelo tradicional, que em alguns casos torna-se entediante para as
crianças. Dessa forma o sistema Run Math traz problemas matemáticos de acordo
com o plano de ensino e habilidades que os alunos devem ter de maneira atrativa,
fazendo com que o ensino da matemática acompanhe a grande e incansável
propagação da tecnologia.
Modelo Conceitual

Um modelo conceitual de dados é um modelo de dados de alto nível. Sua


principal finalidade é capturar os requisitos de informação e regras de negócio sob o
ponto de vista do negócio. Ou seja, é um modelo que não sofre interferência de
fatores tecnológicos e fatores de projeto em sua construção. É um modelo não
tecnológico e não implementável.

O modelo conceitual do sistema possui as seguintes entidades:


desempenho, personagem, usuario. Todas as entidades possuem pelo menos 3
atributos, sendo um deles o atributo chave, utilizado para a comunicação entre
tabelas.

Figura 1 - Modelo conceitual do sistema Run Math

Fonte: Cleyson Miguel Corrêa Sousa, Guilherme Melo Duarte, Iderlan Matheus Cardoso Nascimento,

Lara Keiry de Almeida Silva, Ramon Barbosa Pessoa , 2019

1.1. Atributos e Tipos de dados das entidades


Figura 2 - Entidade/ relacionamento usuario

Fonte: Cleyson Miguel Corrêa Sousa, Guilherme Melo Duarte, Iderlan Matheus Cardoso Nascimento,

Lara Keiry de Almeida Silva, Ramon Barbosa Pessoa , 2019

Figura 3 - Entidade/relacionamento personagem

Fonte: Cleyson Miguel Corrêa Sousa, Guilherme Melo Duarte, Iderlan Matheus Cardoso Nascimento,

Lara Keiry de Almeida Silva, Ramon Barbosa Pessoa , 2019

Figura 4- Entidade/ relacionamento desempenho

Fonte: Cleyson Miguel Corrêa Sousa, Guilherme Melo Duarte, Iderlan Matheus Cardoso Nascimento,

Lara Keiry de Almeida Silva, Ramon Barbosa Pessoa , 2019

2. Modelo lógico

O modelo lógico já leva em conta algumas limitações e implementa recursos


como adequação de padrão e nomenclatura, define as chaves primárias e
estrangeiras, normalização, integridade referencial, entre outras. Para o modelo
lógico deve ser criado levando em conta os exemplos de modelagem de dados
criados no modelo conceitual.
Figura 5 – Modelo Lógico do sistema de banco de Dados do sistema Run Math

Fonte: Cleyson Miguel Corrêa Sousa, Guilherme Melo Duarte, Iderlan Matheus Cardoso Nascimento,

Lara Keiry de Almeida Silva, Ramon Barbosa Pessoa , 2019

3. Modelo físico

Inclui a análise das características e recursos necessários para armazenamento e


manipulação das estruturas de dados (estrutura de armazenamento,
endereçamento, acesso e alocação física), sendo uma sequência de comandos
executados em SQL a fim de criar as tabelas, estruturas e ligações projetadas até
então e finalmente criar o banco de dados.

-- MySQL Script generated by MySQL Workbench

-- Wed Aug 21 20:31:42 2019

-- Model: New Model Version: 1.0

-- MySQL Workbench Forward Engineering

SET @OLD_UNIQUE_CHECKS=@@UNIQUE_CHECKS, UNIQUE_CHECKS=0;

SET @OLD_FOREIGN_KEY_CHECKS=@@FOREIGN_KEY_CHECKS, FOREIGN_KEY_CHECKS=0;


SET @OLD_SQL_MODE=@@SQL_MODE,
SQL_MODE='ONLY_FULL_GROUP_BY,STRICT_TRANS_TABLES,NO_ZERO_IN_DATE,NO_ZERO_DATE,ERRO
R_FOR_DIVISION_BY_ZERO,NO_ENGINE_SUBSTITUTION';

-- -----------------------------------------------------

-- Schema run_math

-- -----------------------------------------------------

-- -----------------------------------------------------

-- Schema run_math

-- -----------------------------------------------------

CREATE SCHEMA IF NOT EXISTS `run_math` DEFAULT CHARACTER SET utf8 ;

USE `run_math` ;

-- -----------------------------------------------------

-- Table `run_math`.`personagem`

-- -----------------------------------------------------

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `run_math`.`personagem` (

`id_personagem` INT NOT NULL AUTO_INCREMENT,

`score` INT NOT NULL,

`mathcoin` FLOAT NOT NULL,

PRIMARY KEY (`id_personagem`))

ENGINE = InnoDB;

-- -----------------------------------------------------

-- Table `run_math`.`usuario`

-- -----------------------------------------------------

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `run_math`.`usuario` (

`nome` VARCHAR(50) NOT NULL,

`nome_de_usuario` VARCHAR(50) NOT NULL,

`senha` VARCHAR(50) NOT NULL,

`data_de_nascimento` DATE NOT NULL,

`email` VARCHAR(100) NULL,

`telefone` INT NULL,


`fk_personagem_id_personagem` INT NOT NULL,

`fase_atual` SMALLINT(3) NOT NULL,

PRIMARY KEY (`nome_de_usuario`),

CONSTRAINT `id_usuario_personagem`

FOREIGN KEY (`fk_personagem_id_personagem`)

REFERENCES `run_math`.`personagem` (`id_personagem`)

ON DELETE RESTRICT

ON UPDATE NO ACTION)

ENGINE = InnoDB;

-- -----------------------------------------------------

-- Table `run_math`.`desempenho`

-- -----------------------------------------------------

CREATE TABLE IF NOT EXISTS `run_math`.`desempenho` (

`id_desemprenho` INT NOT NULL AUTO_INCREMENT,

`nome_de_usuario_usuario` VARCHAR(50) NOT NULL,

`perguntas_respondidas` INT NOT NULL,

`perguntas_acertadas` INT NOT NULL,

`tempo_medio_responder` INT NOT NULL,

`tempo_total_de_jogo` BIGINT(12) NOT NULL,

`media_diaria` INT(5) NOT NULL,

`tempo_enviar` SMALLINT(3) NOT NULL,

PRIMARY KEY (`id_desemprenho`),

CONSTRAINT `nome_de_usuario_usuario`

FOREIGN KEY (`nome_de_usuario_usuario`)

REFERENCES `run_math`.`usuario` (`nome_de_usuario`)

ON DELETE RESTRICT

ON UPDATE NO ACTION)

ENGINE = InnoDB;

SET SQL_MODE=@OLD_SQL_MODE;

SET FOREIGN_KEY_CHECKS=@OLD_FOREIGN_KEY_CHECKS;
SET UNIQUE_CHECKS=@OLD_UNIQUE_CHECKS;

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A disciplina Banco de Dados contribui para o aprendizado da equipe em


armazenar informações do sistema em andamento. Com isso, possibilita que o
sistema possa estar interagindo com o usuário dinamicamente, além de ser atrativo
para o público alvo.

Concluiu-se que a equipe do projeto integrador teve dificuldades ao longo do


desenvolvimento do banco de dados. Os principais problemas estavam ligados a
escolha das entidades e dos atributos que seriam necessários, pois percebia-se que
faltaria algo e então voltava-se a construir o banco de novo. Por outro lado, a
ferramenta Workbench foi essencial em todo o desenvolvimento, por ser uma
ferramenta completa facilitou muito o trabalho. Todas as etapas eram desafiantes e
muito contribuíram na absorção de conhecimento e permitiram a aplicação do
assunto visto em sala de aula, o que ajudou muito na fixação de conteúdo.

Os modelos criados pela plataforma Workbench estão facilitando na criação


do banco de dados do sistema, pois contribui com agilidade e otimiza o tempo
utilizado para a criação do sistema . Dessa forma, espera-se que o software possa
está funcionando corretamente após a conclusão do mesmo, cumprindo todos os
seus objetivos pré-estabelecidos para uma nova metodologia que ajudará para o
aprendizado dos usuários na disciplina de matemática, utilizando técnicas de
dinamicidade e interações dos cenários infantis.
REFERÊNCIAS

7 de cada 10 alunos do ensino médio têm nível insuficiente em português e


matemática, diz MEC. Disponível em:
<https://g1.globo.com/educacao/noticia/2018/08/30/7-de-cada-10-alunos-do-ensino-
medio-tem-nivel-insuficiente-em-portugues-e-matematica-diz-mec.ghtml> Acesso
em: 23 de agosto 2019.

Uso de Internet, televisão e celular no Brasil. Disponível em:


<https://educa.ibge.gov.br/criancas/brasil/2697-ie-ibge-educa/jovens/materias-
especiais/20787-uso-de-internet-televisao-e-celular-no-brasil.html> Acesso em: 23
de agosto 2019.

Modelagem de dados: modelo conceitual, modelo lógico e físico. Disponível em:


<https://www.luis.blog.br/modelagem-de-dados-modelo-conceitual-modelo-logico-e-
fisico.html> Acesso em: 23 de agosto 2019.

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