Sunteți pe pagina 1din 593

PATOLOGIA

E VÍCIOS
CONSTRUTIVOS
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc
gilcouri@gmail.com
(21) 96885 4393

Prof.ª Simone Feigelson, DSc


feigelson@globo.com
(21) 99998 4992

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 1
PATOLOGIA
“PATOLOGIA NÃO TEM REGRAS DEFINIDAS”
Pathos – doença
Logos – estudo

TREINAR O OLHAR

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 2
POR QUE É IMPORTANTE SEU ESTUDO?

População mundial
1830 – 1,0 bilhão
1950 – 2,5 bilhões
1987 – 5,0 bilhões
2000 – 6,0 bilhões
2011 – 7,0 bilhões
2020 – 8,5 bilhões ?
Legislação Edilícia – Cada vez mais restritiva
Consciência progressiva da necessidade de preservar as
edificações

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 3
HISTÓRICO
 Final da década de 50 - Países
Europeus
 1965 - Comitê de Manutenção das
Construções – Inglaterra
 1979 - W70 do CIB (International
Conference in Facilities Management)
 Décadas 1980/90 - Antigo BNH –
esforço normativo
 1998 - Palace II

 1998 - NBR 14.307 – Manual de


Operação, Uso e Manutenção de
Edificações - Procedimentos
Palace II
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 4
HISTÓRICO
 1999 - NBR 5.674 – Manutenção de Edificações

 2003 - NBR 6.118 – Projeto de Estruturas de Concreto (alterada em 2007)

 2011 - NBR 14.037 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso,


operação e manutenção das edificações
 2012 - Edifício Liberdade (Cinelândia)

 2012 - NBR 5.674 – Manutenção de Edificações

 2013 - NBR 15.575 – Edificações Habitacionais - Desempenho (6 Partes)

 2014 - NBR 6.118 – Projeto de Estruturas de Concreto

 2014 - NBR 16.280 – Reforma em Edificações

 2015 - NBR 16.280 – Reforma em Edificações

 CE-02:140.02 – Comissão de Estudo de Inspeção Predial


Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 5
HISTÓRICO
 Inspeção Predial procedimento rotineiro
nos países desenvolvidos
 “Repair Business” – Mais de US$ 12B/ano
 No Brasil, desde a década de 90
 Falta de conscientização da importância da
inspeção e da manutenção
 Muitos enquadram manutenção como gasto
e não como investimento
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 6
EDIFÍCIO LIBERDADE
CINELÂNDIA – JANEIRO/2012

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 7
EDIFÍCIO LIBERDADE

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 8
LAUDO DO INSTITUTO DE
CRIMINALÍSTICA CARLOS ÉBOLI

Rompimento na altura no 9º pavimento, com tombamento lateral

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 9
9º pavimento
EDIFÍCIO LIBERDADE Pilares de
sustentação
do prisma

ALTERNATIVA
Sérias “agressões” aos pilares
periféricos da divisa esquerda
na altura do 9º pavimento

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 10
Arcos Leste/Oeste Pendurais Arcos Norte/Sul
(221 m ɸ = 2,0 m) (163 m ɸ = 2,0 m)

Tesouras/Joists

Gigantes - Colunas de concreto armado (ɸ = 4,80 m h = 45 m)


Estádio
Prof. Gilberto Adib do- gilcouri@gmail.com
Couri, DSc Engenhão – Estádio Olímpico
Prof.ª Simone João
Feigelson, DScHavelange
- feigelson@globo.com 11
LINHA DO TEMPO
INÍCIO DO REFORÇO ESTRUTURAL
Setembro 2014

INAUGURAÇÃO INTERDIÇÃO
30 Junho 2007 26 Março 2013

18 meses

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

7 ANOS E 3 MESES – ESTRUTURA EM TRABALHO

ESTÁDIO ENGENHÃO
Interdição e reforçosAdib
Prof. Gilberto estruturais,
Couri,necessários?
DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 12
Pendurais Oeste Alteração da conexão das flanges

Flambagem localizada
ESTÁDIO ENGENHÃO
Interdição e reforçosAdib
Prof. Gilberto estruturais,
Couri,necessários?
DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 13
ESTÁDIO ENGENHÃO
Interdição e reforçosAdib
Prof. Gilberto estruturais,
Couri,necessários?
DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 14
VEL. VENTO ≥ 63 km/h (18 m/s) - RISCO DE COLAPSO ?!?
VENTOS REGISTRADOS
Velocidade do Vento
FONTE Data Hora
(km/h) (m/s)
07/01/2007 18:00 63 18
MAIORES REGISTROS DE VENTO NO PERÍODO (GALEÃO)
Aeroporto Internacional Galeão
28/03/2009
28/12/2009
02:00
18:50
129
64
36
18
(Fonte: SOMAR Meteorologia)
14/03/2010 21:18 66 18
28/03/2009 02:00
13/05/2014 129 km/h
08:00 171 36 m/s 48
Rajada de Vento
FONTE Data Hora
(km/h) (m/s)
13/05/2014 08:00
11/07/2008
171 km/h
17:00 90
48 m/s 25,0
21/07/2008 08:00 70 19,5
06/08/2008 11:00 72 20,0
07/08/2008 01:00 76 21,2
11/08/2008 18:00 86 24,0
18/08/2008 13:00 70 19,4
25/08/2008 21:00 90 25,0
MAIORES REGISTROS DE VENTO NO PERÍODO (INMET)
24/10/2008
24/01/2009
09:00
06:00
77
84
21,3
23,3
24/01/2009 07:00 80 22,2
06/12/2009 12:00
25/01/2009 125 km/h
15:00 89 34,7 m/s 24,7
10/10/2009 05:00 87 24,2
INMET
06/12/2009 14:00 144 km/h 39,9 m/s
05/12/2009 02:00 106 29,5
05/12/2009 03:00 112 31,0
05/12/2009 04:00 107 29,6
05/12/2009 16:00 124 34,4
05/12/2009 22:00 94 26,1
05/12/2009 23:00 98 27,2
06/12/2009 00:00 98 27,2
06/12/2009 10:00 120 33,2
06/12/2009 12:00 125 34,7
06/12/2009 14:00 144 39,9
06/12/2009 19:00 97 27,0
ESTÁDIO ENGENHÃO 13/02/2012 20:00 106 29,5
Interdição e reforçosAdib
Prof. Gilberto estruturais,
Couri,necessários?
DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 15
CONSTATAÇÃO NAS RÓTULAS
Rótulas dos Arcos, dos Tirantes e dos Pendurais não evidenciam movimentação!

ESTÁDIO ENGENHÃO
Interdição e reforçosAdib
Prof. Gilberto estruturais,
Couri,necessários?
DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 16
ESTÁDIO ENGENHÃO
Interdição e reforçosAdib
Prof. Gilberto estruturais,
Couri,necessários?
DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 17
LEI 6.400 – AUTOVISTORIA RJ

LEI MUNICIPAL COMPLEMENTAR 126

LEI MUNICIPAL (RJ) 37.426 – REGULAMENTA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 18
LEI Nº 6400 - 05 DE MARÇO DE 2013
Obrigatoriedade de vistoria
• Edificações com 3 ou mais pavimentos
• Edificações com área igual ou superior a 1.000,00 m²
• Fachadas com marquise ou varanda projetadas no passeio público
Periodicidade das vistorias
• Edificações com menos de 5 anos, o incorporador/construtor deve
efetuar a vistoria ao final do 5º ano
• Decenais para edificações com menos de 25 anos
• Quinquenais para edificações com mais de 25 anos

Artigo 1º
Fica instituída, no Estado do Rio de Janeiro, a obrigatoriedade de autovistoria,
decenal, pelos condomínios ou proprietários dos prédios residenciais,
comerciais, e pelos governos do Estado e dos municípios, nos prédios públicos,
incluindo estruturas, subsolos, fachadas, esquadrias, empenas, marquises e
telhados, e em suas instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias,
eletromecânicas, de gás e de prevenção a fogo e escape e obras de contenção de
encostas, com menos de 25 (vinte e cinco) anos de vida útil, a contar do "habite-
se", por profissionais ou empresas habilitadas junto ao respectivo Conselho
Regional de Engenharia, e Agronomia - CREA ou pelo Conselho de Arquitetura e
Urbanismo do Rio de Janeiro - CAU/RJ.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 19
Lei nº 6400
§ 2º
Os condomínios antes de a edificação completar cinco anos de
conclusão da obra, no quarto ano, deverão exigir do incorporador, do
construtor ou da empreiteira, laudo de vistoria, nos termos do Art. 618 do
Código Civil
II - O laudo conterá a identificação do imóvel e de seu responsável, a
metodologia utilizada, as informações sobre anomalias, suas
características e prováveis causas, o prazo dentro do qual estarão
garantidas as condições de segurança e estabilidade e, sendo o caso, as
medidas reparadoras ou preventivas necessárias
§ 7º
Todas as obras prediais, a serem edificadas, ou de reforma de prédio
existentes, que implicarem em acréscimos ou demolições de alvenaria ou
estruturas, inclusive abertura de janelas, principalmente em empenas,
deverão ser objeto de acompanhamento técnico de engenheiros ou
arquitetos, promovendo-se as Anotações de Responsabilidade Técnica
(ART), junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA,
ou através do Registro de Responsabilidade Técnica - RRT, quando se
tratar do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro -
CAU/RJ Gilberto Couri & Simone Feigelson
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 20
LTVP
LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA PREDIAL
Art. 7º Em caso de descumprimento do disposto nesta Lei, o síndico
será pessoalmente responsabilizado, solidariamente com o
condomínio, por danos que a falta de reparos ou de manutenção da
edificação venha a causar a moradores ou a terceiros, salvo se o
descumprimento se der em razão de deliberação em Assembleia

Requisitos do LTVP
Descrever as patologias identificadas
Explicar os testes realizados e o motivo de cada um
Solicitar a realização de testes complementares (ônus
do contratante)
Ser avisado das intervenções
Voltar ao local para identificar a conformidade das
soluções com o preconizado
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 21
EXEMPLO
DO QUE
VOCÊ
NUNCA
DEVE
FAZER!
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 22
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - CDC

LEI 8.078, 11/09/90


Constituição Federal Estado promoverá a defesa do consumidor
Garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de
qualidade, segurança, durabilidade e desempenho
Educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos
Informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e
serviços, com especificação correta de quantidade, características,
composição, qualidade, preço, e os riscos que apresentem
Facilitação de defesa dos direitos do consumidor

CONSUMIDOR (ARTIGO 2°)


“...toda pessoa física ou jurídica que adquire ou
utiliza produto ou serviço como destinatário final”

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 23
PRINCÍPIO DA QUALIDADE
(ARTIGO 4°)
“garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de
qualidade, segurança, durabilidade e desempenho”

(ARTIGO 8°)
Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não
acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os
considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza ou
fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as
informações necessárias e adequadas a seu respeito

DIREITOS DO CONSUMIDOR
O consumidor está atento, exigente e reclama seus direitos
Isso gera muitas ações judiciais de patologia das edificações

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 24
ARTIGO 12
RESPONSABILIDADE DO CONSTRUTOR

O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador


respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos
causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação,
construção, montagem, fórmulas manipulação, apresentação ou
acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua utilização e riscos

§ 1º O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele


legitimamente se espera ...

§ 3º O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será


responsabilizado quando provar:
I - que não colocou o produto no mercado
II - que embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste
III - a culpa é exclusiva do consumidor ou de terceiro

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 25
Art. 23
A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos
produtos e serviços não o exime de responsabilidade

Art. 24
A garantia legal de adequação do produto ou serviço independe de termo
expresso, vedada a exoneração contratual do fornecedor

Art. 26 PRAZOS DE DECADÊNCIA E DE PRESCRIÇÃO

§ 3º tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento


em que ficar evidenciado o defeito

Art. 39
É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas:
VIII – colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em
desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou,
se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONMETRO).

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 26
CÓDIGO CIVIL
RESPONSABILIDADE CIVIL
Obrigação da reparação de dano causado a alguém

CÓDIGO PENAL

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 27
VÍCIOS REDIBITÓRIOS
Art. 441
A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser
enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao
uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
§ único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.

A palavra redibitório vem do latim e significa retomar, reaver.


“O vício redibitório resulta da existência de vícios, ou defeitos
ocultos na coisa, cuja venda se procede, existentes ao tempo de
aquisição, e que a tornam imprestável, ou imprópria ao seu uso,
ou destino, diminuindo, por isso, o seu justo valor.
Vícios redibitórios e vícios ocultos, pois tem o mesmo significado.
A existência de vícios redibitórios justifica a ação do comprador
para que obtenha abatimento no preço, ou rescisão do contrato.”
(AVVAD - 2006)

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 28
VÍCIOS REDIBITÓRIOS
Art. 442
Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato (art.
441), pode o adquirente reclamar abatimento no
preço.

Art. 443
Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa,
restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o
não conhecia, tão-somente restituirá o valor
recebido, mais as despesas do contrato.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 29
EMPREITADA
Art. 610 a 626 - Tratam dos serviços de empreitada
Art. 618
Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras
construções consideráveis, o empreiteiro de
materiais e execução responderá, durante o prazo
irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do
trabalho, assim em razão dos materiais, como do
solo.
§ único. Decairá do direito assegurado neste artigo o
dono da obra que não propuser a ação contra o
empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao
aparecimento do vício ou defeito.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 30
DA PRESCRIÇÃO
Art. 205 - A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei
não lhe haja fixado prazo maior

PRAZOS
Detectados problemas

Reclamação pode ser feita em até dez anos


(laudo de patologia atestando que o dano ocorreu dentro do prazo de garantia)

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 31
EMPREITADA
Art. 610
O empreiteiro de uma obra pode contribuir para
ela só com seu trabalho ou com ele e os
materiais.
§ 1º A obrigação de fornecer os materiais não
se presume: resulta da lei ou da vontade
das partes.
§ 2º O contrato para elaboração de um projeto
não implica a obrigação de executá-lo, ou
de fiscalizar-lhe a execução.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 32
EMPREITADA
Art. 611
Quando o empreiteiro fornece os materiais,
correm por sua conta os riscos até o
momento da entrega da obra, a contento de
quem a encomendou, se este não estiver em
mora de receber. Mas se estiver, correrão os
riscos por igual contra as duas partes.

Art. 612
Se o empreiteiro só forneceu a mão-de-obra,
todos os riscos, em que não tiver culpa,
correrão por conta do dono.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 33
EMPREITADA

Art. 613

Sendo a empreitada unicamente de lavor, se a


coisa perecer antes de entregue, sem mora do
dono, ou culpa do empreiteiro, este perderá a
retribuição, se não provar que a perda resultou de
defeito dos materiais, e que em tempo reclamara
contra a sua quantidade ou qualidade.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 34
EMPREITADA
Art. 614
Se a obra constar de partes distintas, ou for das que se
determinam por medida, o empreiteiro terá direito a que
também se verifique por medida, ou segundo as partes
em que se dividir, podendo exigir pagamento na
proporção da obra executada.
§ 1º. Tudo o que se pagou, presume-se verificado.
§ 2º. O que se mediu presume-se verificado, se em 30
dias, a contar da medição, não forem denunciados os
vícios ou defeitos pelo dono da obra ou por quem
estiver incumbido da sua fiscalização.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 35
EMPREITADA

Art. 615
Concluída a obra de acordo com o ajuste, ou o costume
do lugar, o dono é obrigado a recebê-la. Poderá, porém,
rejeitá-la, se o empreiteiro se afastou das instruções
recebidas e dos planos dados, ou das regras técnicas
em trabalho de tal natureza.

Art. 616
No caso do artigo antecedente, segunda parte, pode o
que encomendou a obra, em vez de enjeitá-la, recebê-la
com abatimento no preço.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 36
EMPREITADA
Art. 617
O empreiteiro é obrigado a pagar os materiais que
recebeu, se por imperícia ou negligência os inutilizar
Art. 622
Se a execução da obra for confiada a terceiros, a
responsabilidade do autor do projeto respectivo, desde que
não assuma a direção ou fiscalização daquela, ficará
limitada aos danos resultantes de defeitos previstos no art.
618 e seu Parágrafo único
Art. 623
Mesmo após iniciada a construção, pode o dono da obra
suspendê-la, desde que pague ao empreiteiro as despesas
e lucros relativos aos serviços já feitos, mais indenização
razoável, calculada em função do que ele teria ganho, se
concluída a obra
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 37
PERDAS E DANOS

Art. 624
Suspensa a execução da empreitada sem justa causa,
responde o empreiteiro por perdas e danos

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 38
ARTIGO 626
Não se extingue o contrato de empreitada pela morte de qualquer
das partes, salvo se ajustado em consideração às qualidades
pessoais do empreiteiro

Obs.: O fato do proprietário receber o imóvel mediante declaração de


que este se encontra em perfeitas condições de habitabilidade,
não isenta o construtor da responsabilidade por surgimento de
problemas ou danos decorrentes do descumprimento de
normas técnicas ou que afetem a segurança e a solidez da
edificação

Havendo indícios de perigo que levem à previsão de ocorrência de


sinistros após os 5 anos previstos no Art. 618 do Código Civil, o
proprietário poderá demandar contra o construtor, cabendo-lhe o
ônus da prova sobre o real perigo

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 39
BENFEITORIAS
ARTIGO 96
As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou
necessárias
§1°São voluptuárias as de mero deleite ou
recreio, que não aumentam o uso habitual
do bem, ainda que o tornem mais agradável
ou sejam de elevado valor
§2° São úteis as que aumentam ou facilitam o
uso do bem
§3° São necessárias as que têm por fim
conservar o bem ou evitar que se deteriore

40
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 40
Voluptuárias, úteis ou necessárias

41
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 41
CÓDIGO CIVIL

Capítulo V
Dos Direitos de Vizinhança
Seção I
Do Uso Anormal da Propriedade
Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um
prédio tem o direito de fazer cessar as
interferências prejudiciais à segurança, ao
sossego e à saúde dos que o habitam,
provocadas pela utilização de propriedade
vizinha.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 42
ARTIGO 1.277
Propriedade vizinha é aquela que se encontra na zona
de influência de outra, podendo ser atingida pelas
interferências que dela emanam, ainda que entre elas
existam muitos outros imóveis, de proprietários
diferentes.

Exemplo: fumaça tóxica de uma fábrica, carregada pelo


vento, alcança moradores de imóveis afastados, que
com ela não confinam, intoxicando-os, ou ocasionando
doenças, poderão se valer do art. 1.277, ajuizando uma
ação de dano infecto, para fazer cessar ou reduzir a
perniciosa interferência, sem prejuízo da indenização
devida.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 43
ARTIGO 1.279
“Ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as
interferências, poderá o vizinho exigir a sua redução, ou
eliminação, quando estas se tornarem possíveis.”
Este artigo minimiza os riscos do artigo anterior.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 44
USO ANORMAL DA PROPRIEDADE

É aquele que coloca em risco a segurança, a


saúde e o sossego das pessoas.

Caberá ao Juiz, diante de caso concreto, aferir o


chamado “ limite ordinário de tolerância”, o que
constitui mais um exemplo de cláusula aberta.

Pode-se esperar nas grandes Cidades


inevitáveis transtornos e incômodos de
vizinhança.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 45
ARTIGO 1.280
“O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio
vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína,
bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.”

ARTIGO 1.281
“O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha
direito de fazer obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do
autor delas as necessárias garantias contra o prejuízo eventual.”

DIREITO DE CONSTRUIR
“Art. 1299. O proprietário pode levantar em seu
terreno as construções que lhe aprouver, salvo o
direito dos vizinhos e os regulamentos
administrativos.”
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 46
CÓDIGO CIVIL
Seção VII do capítulo V – art. 1.299 a 1.313 e do direito de
vizinhança seção I do capítulo V – art. 1277 a 1.281.
Art. 1.300 – O proprietário construirá de maneira que o seu prédio
não despeja águas, diretamente, sobre o prédio vizinho.

Art. 1.301 – É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou


varanda, a menos de metro e meio do terreno vizinho.
§1°. As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem
como as perpendiculares, não poderão ser abertas a menos de 75
centímetros.
§2°. As disposições deste artigo não abrangem as aberturas para luz
ou ventilação, não maiores de 10 centímetros de largura sobre 20 de
comprimento e construídas a mais de 2 metros de altura de cada
piso.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 47
CÓDIGO CIVIL
Art. 1.302 – O proprietário pode, no lapso de ano e dia
após a conclusão da obra, exigir que se desfaça janela,
sacada, terraço ou goteira sobre o seu prédio; escoado o
prazo, não poderá, por sua vez, edificar sem atender ao
disposto no artigo antecedente, nem impedir, ou
dificultar, o escoamento das águas das goteiras, com
prejuízo para o prédio vizinho.

Art. 1.306. O condômino da parede-meia pode utilizá-la


até ao meio da espessura, não pondo em risco a
segurança ou a separação dos dois prédios, e avisando
previamente o outro condômino das obras que ali
tenciona fazer; não pode sem consentimento do outro,
fazer, na parede-meia, armários, ou obras semelhantes,
correspondendo a outras, da mesma natureza, já feitas do
lado oposto.
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 48
DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 1.307. Qualquer dos confinantes pode altear
a parede divisória, se necessário reconstruindo-
a, para suportar o alteamento; arcará com todas
as despesas, inclusive de conservação, ou com
metade, se o vizinho adquirir meação também na
parte aumentada.

Art. 1.308 – Não é licito encostar à parede


divisória chaminés, fogões, fornos ou quaisquer
aparelhos ou depósitos suscetíveis de produzir
infiltrações ou interferências prejudiciais ao
vizinho.
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 49
DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 1.309. São proibidas construções capazes de
poluir, ou inutilizar, para uso ordinário, a água do
poço, ou nascente alheia, a elas preexistentes;

Art. 1.310. Não é permitido fazer escavações ou


quaisquer obras que tirem ao poço ou à nascente de
outrem a água indispensável às suas necessidades
normais.

Art. 1.311 – Não é permitida a execução de qualquer


obra ou serviço suscetível de provocar
desmoronamento ou deslocamento de terra, ou que
comprometa a segurança do prédio vizinho, senão
após haverem sido feitas as obras acautelatórias.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 50
DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 1.312. Todo aquele que violar as proibições
estabelecidas nesta Seção é obrigado a demolir as
construções feitas, respondendo por perdas e danos.

Art. 1.313. O proprietário ou ocupante do imóvel é


obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante
prévio aviso, para:
I - dele temporariamente usar, quando indispensável à
reparação, construção, reconstrução ou limpeza de
sua casa ou do muro divisório;
II - apoderar-se de coisas suas, inclusive animais que aí
se encontrem casualmente.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 51
CÓDIGO CIVIL
CAPÍTULO VII – CONDOMÍNIO EDILÍCIO
Art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes que são propriedade exclusiva,
e partes que são propriedade comum dos condôminos.
§ 1º As partes suscetíveis de utilização Independente, tais como
apartamentos, escritórios, salas, lojas, sobrelojas ou abrigos para veículos,
com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns,
sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas
livremente por seus proprietários.
§ 2º O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de distribuição de
água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as
demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público, são
utilizados em comum pelos condôminos, não podendo ser alienados
separadamente, ou divididos.
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 52
DA CONVENÇÃO CONDOMINIAL
Art. 1334

I - a quota proporcional e o modo de pagamento das


contribuições dos condôminos para atender às
despesas ordinárias e extraordinárias do condomínio;
II - sua forma de administração;
III - a competência das assembleias, forma de sua
convocação e quorum exigido para as deliberações;
IV - as sanções a que estão sujeitos os condôminos,
ou possuidores;
V - o regimento interno.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 53
ART. 1.336. SÃO DEVERES DO
CONDÔMINO
•...
•II - não realizar obras que comprometam a segurança da
edificação;
•III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e
esquadrias externas;
•IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação,
e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e
segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.”

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 54
DANOS OCASIONADOS POR
CONSTRUÇÕES VIZINHAS

Muitos danos podem ser ocasionados por


obras realizadas em terrenos vizinhos, o que
propicia uma série de laudos de vistoria prévia.

A construção provoca carregamentos no


terreno, que podem provocar eventuais
deslocamentos, podendo repercutir nos
vizinhos.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 55
CONSTRUÇÕES VIZINHAS
Vistoria prévia de construções circunvizinhas, às vezes onerosa, é um
procedimento profilático de problemas futuros eventualmente
ocasionados por reclamações de vizinhos, sem justa causa.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 56
INSPEÇÃO PREDIAL
A inspeção predial destina-se a verificar e cadastrar as anomalias
existentes na edificação.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 57
DIAGNÓSTICO - 6W 2H
(antigo 5W 1H)
O QUÊ? (What?)
QUANDO? (When?)
POR QUÊ? (Why?)
QUEM? (Whom?)
ONDE? (Where?)
COMO? (How?)
QUANTO? (How Much?)
QUEM PAGA? (Who Pays?)
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 58
UMA EDIFICAÇÃO PRECISA DE INSPEÇÃO?
 A Lei
 A Deterioração
 Aumento da poluição e dos agentes agressores do meio ambiente
 Falta de planos de manutenção (NBR 5674 e NBR 14037)
 Obras, modificações e alterações (sem orientação técnica?)

INSPEÇÃO PREDIAL
“Avaliação do estado da edificação e de suas partes constituintes,
realizada para orientar as atividades de manutenção.”
NBR 5674 remete à definição da NBR 15575

OBJETIVO
 Garantir a segurança e conforto dos usuários
 Assegurar que a edificação tenha, no mínimo, a vida útil prevista
 Evitar desastres e colapsos
 Aumentar a vida útil com melhoria do desempenho e durabilidade
ECONOMIA
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 59
NÍVEIS DE INSPEÇÃO PREDIAL (IBAPE)
Nível 1: Imóveis simples ou restrita a uma especialidade
Nível 2: Imóveis mais complexos – equipe multidisciplinar
Nível 3: Tem caráter de Auditoria Técnica da avaliação da manutenção,
pode utilizar ensaios e exames de prospecção

FALHAS X ANOMALIAS
Acidentes prediais por origem

Câmara de Inspeção Predial do IBAPE/SP

ANOMALIAS
 ENDÓGENA - Originaria da própria edificação (projeto, materiais e execução)
 EXÓGENA - Originaria de fatores externos à edificação, provocados por
terceiros
 NATURAL - Originária de fenômenos da natureza
 FUNCIONAL - Originária da degradação de sistemas construtivos pelo
envelhecimento natural e, consequente, término da vida útil

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 60
Investigações Laudo Programa de
Anomalias Causas Diagnóstico
Complementares Conclusivo Monitoramento

•Projeto
Recalques Congênitas •Materiais
•Execução Durabilidade
Análise do Projeto de
Projeto Recuperação

Deformações
Estabilidade Análise dos Projeto de
Resultados Reforço

Fissuras
•Alteração estrutural Análise dos Projeto de
•Sobrecargas exageradas Integridade Fatores Restauro /
De utilização
•Condição do terreno Externos Proteção
•Impactos
Desplacamentos

Conformidade

Erosão

Desintegração
•Meio Ambiente
•Microclima Agressivo
Externas
•Correntes erráticas
Corrosão de •Efeitos térmicos
Armaduras
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 61
NBR 14.037
REQUISITOS MÍNIMOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 62
NBR 14.037

c) que as providências para a renovação dos documentos é de responsabilidade do


proprietário ou do condomínio.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 63
NBR 14.037

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 64
PESQUISA E ANÁLISE DE CASOS

100%

80%

60%

40%

20%

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 65
ANOMALIAS ENDÓGENAS (Origem)
PROBLEMAS DE PROJETO OU EXECUÇÃO
Desenvolvidos de forma integrada – Coordenação de Projetos
PROJETOS
Problemas de projeto repercutem na qualidade final da obra

Espaço reduzido

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 66
ANOMALIA ENDÓGENA DE ORIGEM

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 67
ANOMALIA ENDÓGENA DE ORIGEM

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 68
PROJETO INADEQUADO

20 CM

Simone Feigelson
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 69
PROJETO PENSANDO NA MANUTENÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 70
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Qualidade da obra Resultante da qualidade de execução dos serviços
Controlar a execução Evita problemas nas etapas seguintes
Exemplo: ANOMALIA ENDÓGENA DE EXECUÇÃO
Falta de travamento nas alvenarias

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 71
FALTA DE ACABAMENTOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 72
FALTA DE AMARRAÇÃO ENTRE AS PAREDES,
O QUE GERA AS FISSURAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 73
ANOMALIA ENDÓGENA DE EXECUÇÃO

Problemas de infiltração em
função da deficiência do
sistema de impermeabilização

Subsolo sem ralos ou


sistema de escoamento
de águas servidas
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 74
ANOMALIA ENDÓGENA DE EXECUÇÃO

Subsolo sem drenagem com


infiltração
Bandeja adaptada para
captação de águas de chuva

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 75
INFILTRAÇÕES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 76
INFILTRAÇÕES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 77
INFILTRAÇÕES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 78
INFILTRAÇÕES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 79
INFILTRAÇÕES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 80
INFILTRAÇÕES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 81
JUNTA DE DILATAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 82
ACABAMENTOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 83
ACABAMENTOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 84
FALTA DE ACABAMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 85
ACABAMENTOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 86
ACABAMENTOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 87
ACABAMENTOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 88
ACABAMENTOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 89
REVESTIMENTOS DE FACHADA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 90
ANOMALIAS ENDÓGENAS EXECUTIVAS

 Colocação de mármore na fachada


 Problemas executivos no telhado
 Falha na impermeabilização

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 91
ANOMALIAS EXÓGENAS
PROBLEMAS EXTERNOS
 PROBLEMAS NATURAIS: Ventos, terremotos,
inundações, etc.
 PROBLEMAS FUNCIONAIS

EXEMPLO: AÇÃO DOS VENTOS

“Os esforços devido à ação do vento devem


ser considerados e recomenda-se que sejam
determinados de acordo com o prescrito pela
ABNT NBR 6123, permitindo-se o emprego de
regras simplificadas previstas em Normas
Brasileiras específicas.”

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 92
ANOMALIA EXÓGENA NATURAL
Condomínio com 31 blocos de 2
pavimentos, construídos em blocos
de concreto com 247 unidades e
cobertura em telhas “portuguesas”

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 93
ANOMALIA EXÓGENA NATURAL

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 94
EXEMPLO – CHUVA DE GRANIZO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 95
ANOMALIA EXÓGENA FUNCIONAL
USO INADEQUADO
 Para garantir qualidade de execução, é importante a inspeção da obra finalizada e o
reparo prévio de eventuais patologias existentes
 O uso inadequado leva à perda precoce do desempenho
 Cumprir a manutenção de acordo com os Manuais dos Usuários

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 96
MATERIAIS
 É um dos principais insumos da construção civil
 É um item significativo no custo global
 Tem forte influência no produto final
falta de padronização
 Problemas dualidade de uso de materiais industrializados
materiais artesanais
 Edificação padrão 500 itens diferentes
 A especificação dos materiais deve considerar
 Necessidades dos clientes
 Custos
 Segurança
 Estética
 Manutenção

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 97
MATERIAIS INADEQUADOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 98
ANOMALIA EXÓGENA FUNCIONAL
GRANITO POROSO INADEQUADO PARA ÁREA EXTERNA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 99
ANOMALIA ≠ FALHA
FALHA Sempre Associada FALTA DE MANUTENÇÃO

Norma de Inspeção Predial do IBAPE Nacional (item 11)

FALHAS
De Planejamento – especificação inadequada no plano de manutenção

De Execução – “Associada à manutenção proveniente de falhas causadas


pela execução inadequada de procedimentos e atividades do plano de
manutenção, incluindo o uso inadequado dos materiais.”

Operacionais – “Relativas aos procedimentos inadequados de registros,


controles, rondas e demais atividades pertinentes.”

Gerenciais – “...falta de controle de qualidade dos serviços de manutenção”

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 100
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA X CORRETIVA
Atividade permanente X Emergências
FALHA DE MANUTENÇÃO NA EDIFICAÇÃO - FISSURAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 101
FALHA DE MANUTENÇÃO NA EDIFICAÇÃO - FISSURAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 102
FALHA DE MANUTENÇÃO NA EDIFICAÇÃO
ARMADURA EXPOSTA – CORROSÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 103
FALHA DE MANUTENÇÃO NA EDIFICAÇÃO
INFILTRAÇÕES GENERALIZADAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 104
FALHAS DE MANUTENÇÃO - INDÚSTRIA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 105
FALHAS DE MANUTENÇÃO - INDÚSTRIA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 106
FACHADA COM DEFICIÊNCIA NO REVESTIMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 107
ANOMALIAS E FALHAS

PERDA DE DESEMPENHO DAS EDIFICAÇÕES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 108
NBR 5674
PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO

“4.3.1 O programa consiste na determinação das


atividades essenciais de manutenção, sua periodicidade,
responsáveis pela execução, documentos de referência,
referências normativas e recursos necessários, todos
referidos individualmente aos sistemas e, quando
aplicável, aos elementos, componentes e equipamentos.
O programa de manutenção deve ser atualizado
periodicamente.”

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 109
MANUTENÇÃO PREDIAL

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 110
NBR 16280
NORMA DE REFORMA
“Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas —
Requisitos”
“reforma de edificação - alteração nas condições da edificação
existente com ou sem mudança de função, visando recuperar
melhorar ou ampliar suas condições de habitabilidade, uso ou
segurança, e que não seja manutenção”

TREINAR O OLHAR

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 111
EDIFICAÇÕES

ANALISADA POR SISTEMAS


“Maior parte funcional do edifício.
Conjunto de elementos e componentes
destinados a atender uma macrofunção
que o define (por exemplo: fundação,
estrutura, pisos, vedações verticais,
instalações hidrossanitárias, cobertura).”
Fonte: Guia CBIC

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 112
 Aplica-se a edificações habitacionais com qualquer nº de pavimentos
 Existem ressalvas quando há exigências para edificações de até 5 pavtos

 Obras já concluídas / construções preexistentes


 Obras em andamento na data da entrada em vigor da
norma
NÃO SE APLICA  Projetos protocolados nos órgãos competentes até a
data da entrada em vigor da norma
 Obras de reformas ou retrofit
 Edificações provisórias
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 113
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 114
NBR 15575 – VIDA ÚTIL DE PROJETO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 115
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 116
DIAGNÓSTICO
 Não há regra para identificação da origem dos vícios
construtivos
 O profissional deve, caso a caso, analisar a situação,
concluindo pelo diagnóstico adequado

VÍCIOS IDENTIFICADOS DE IMEDIATO


 Manchas em pinturas
 Vidros trincados
 Fissuras
 Alvenarias apresentando umidade
 Louças, vidros ou azulejos trincados
 Esquadrias com funcionamento inadequado
 Boilers ou aquecedores com mau funcionamento
 Torneiras e ralos com problemas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 117
DESEMPENHO É o comportamento em serviço de
cada produto ao longo de usa vida útil
DESEMPENHO MÍNIMO
 Pode-se considerar que há uma margem de cerca do dobro entre a
capacidade de ruptura teórica preconizada nas Normas Técnicas e a
situação efetiva de ruína
 Abaixo do desempenho mínimo há uma larga faixa de segurança
 Utilização abaixo dessa faixa de segurança torna-se temeroso, pois a
estrutura estará em situação de ruína iminente

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 118
GRÁFICO DO DESEMPENHO (NBR 15575)

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 119
É importante vistoriar a estrutura?

CADA VEZ MAIS!


SEM ELA NÃO HÁ EDIFICAÇÃO

 Dá forma à edificação

 “Tubulação” de maior calibre

 Percentualmente, tem o custo mais alto

 Não deve ser alterada

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 120
Manifestações Patológicas
UMA EDIFICAÇÃO PODE SER ESTUDADA DE
FORMA SIMILAR AO CORPO HUMANO?
 Esqueleto = Estrutura
 Musculatura = Armadura
 Pele = Revestimento
Circulatório
 Sistemas Digestivo = Instalações Prediais
Nervoso

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 121
ORIGEM DAS PATOLOGIAS
CONGÊNITAS CONSTRUTIVAS ACIDENTAIS ADQUIRIDAS
o Falhas de Concepção Inadequação de: o Impactos o Manutenção Inadequada
o Erros de Projeto o Materiais o Incêndios o Mau uso
o Mão de Obra o Explosões
o Processos Construtivos o Terremotos
o Outros mais

 Após a identificação da “doença”, devem-se buscar


informações complementares que permitam estabelecer
o “quadro clínico” da patologia
 Sem uma identificação de causas adequadas, a
prescrição do “remédio” pode ser inadequada

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 122
ORIGEM DOS DANOS
Cargas Estáticas
Impactos (cargas dinâmicas)
Deformações incompatíveis (recalques)
Dilatação
Danos Físicos Fissuras
Retração plástica
Abrasão
Lixiviação
Cavitação
Erosão

Carbonatação
Íons cloreto (maresia)
Águas servidas sulfatadas (H2SO4)
Águas salgadas (cloretos)
Danos Químicos Reação álcali-agregado (deletéria)
Chuvas ácidas (H2S - ácido sulfídrico)
Produtos químicos
Óleos e graxas orgânicos

Bactérias
Danos Biológicos Microrganismos
Líquens
Fungos

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 123
NBR 6118:2014
PROJETO DE ESTRUTURAS DE
CONCRETO
PROCEDIMENTO
Requisitos de qualidade da estrutura (item 5.1)
 Estabilidade (Capacidade Resistente)
 Conformidade (Desempenho em Serviço)
 Durabilidade

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 124
PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO - PROCEDIMENTO
NBR 6118:2014

Estabilidade

3 “pilares”
Conformidade da qualidade

Durabilidade

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 125
LOCALIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
A localização é de suma importância
na definição dos materiais e dos
parâmetros a serem estabelecidos

1
2
6
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 126
NBR 6.118/2014

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 127
DURABILIDADE
A DURABILIDADE ESTÁ RELACIONADA À VIDA ÚTIL
VIDA ÚTIL – Item 6.2.1
Por vida útil de projeto entende-se o período de tempo durante o qual
se mantém as características das estruturas de concreto, desde que
atendidos os requisitos de uso e manutenção prescritos pelo
projetista e pelo construtor, conforme 7.8 e 25.4, bem como de
execução dos reparos necessários decorrentes de danos acidentais

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 128
COBRIMENTO - RESISTÊNCIA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 129
DETERIORAÇÃO
A NBR 6118 classifica classes de exposição das
estruturas e seus componentes em função da
deterioração a que estarão submetidos a partir de:
 Corrosão das armaduras por tipo de ambiente
 Ação do frio ou calor, também por tipo de
ambiente
 Agressividade química

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 130
DETERIORAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 131
DETERIORAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 132
CONCRETO
Resistência mínima do concreto é função da classe de
agressividade ambiental

7.6.1 – O risco e a evolução da corrosão do aço na região das fissuras


de flexão transversais à armadura principal dependem
essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de
cobrimento da armadura

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 133
PROJETO ESTRUTURAL
CONCEPÇÃO
AVALIAÇÃO DE CARREGAMENTOS
DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS
QUANTIFICAÇÃO DE MATERIAIS
DETALHAMENTO
CQP (Controle de Qualidade do Projeto)
5.3 Avaliação da conformidade do projeto
5.3.1 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por
profissional habilitado, independente e diferente do projetista, requerida e
contratada pelo contratante, e registrada em documento específico, que
acompanhará a documentação do projeto citada em 5.2.3.
5.3.4 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada antes
da fase de construção e, de preferência, simultaneamente com a fase de
projeto.
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 134
DANOS FÍSICOS

SOLICITAÇÕES
 CARGAS (Permanentes e Acidentais)
 Impacto – Cargas Dinâmicas

 GRADIENTES TÉRMICOS
 Mudanças de temperatura provocam tensões
Sazonal
 Gradientes térmicos Diário
Interno X Externo

Cada revestimento necessita estudo detalhado, pois tem


características próprias de absorção e reflexão

 DEFORMAÇÕES IMPOSTAS (Recalques Diferenciais)

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 135
GRADIENTE TÉRMICO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 136
DEFORMAÇÕES IMPOSTAS
Estruturas Hiperestáticas
A maioria das deformações impostas às
edificações são os recalques diferenciais
Recalques uniformes não provocam tensões

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 137
PATOLOGIAS NAS FUNDAÇÕES
 Fundação é o elemento estrutural que liga a edificação
ao terreno
 Importante compatibilizar as tensões oriundas da
estrutura com a capacidade resistente
do terreno
 Existem 2 tipos de fundação

Baldrames
Blocos Estacas
Rasas Sapatas Profundas Tubulões
Sapatas Associadas Caixões
Radiers

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 138
PATOLOGIAS NAS FUNDAÇÕES
Principais Causas

 Mudança no nível do lençol freático


 Escavações vizinhas não previstas
 Ataques químicos
 Migração de cargas
 Heterogeneidade do subsolo
 Assimetria de carregamentos (vibrações)

 Sintoma Recalque
 Problema Recalques Diferenciais
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 139
RECALQUES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 140
Recalques

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 141
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 142
RECALQUE DE FUNDAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 143
RECALQUE DE FUNDAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 144
RECALQUE DE FUNDAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 145
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 146
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 147
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 148
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 149
1
5
0
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 150
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 151
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 152
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 153
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 154
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 155
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 156
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 157
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 158
OUTROS PROBLEMAS

Fluência e retração do concreto

Intempéries

Ventos

LEMBRE-SE
EXISTEM COMBINAÇÕES DE CAUSAS
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 159
EXPLOSÕES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 160
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 161
INCÊNDIOS
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 162
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 163
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 164
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 165
TEMPO X TEMPERATURA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 166
RUÍNA SUCESSIVA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 167
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 168
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 169
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 170
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 171
Varandas em Balanço

Acidente em marquise

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 172
VENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 173
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 174
ESFORÇOS TENSÕES
∑Fx = 0 → Esforço Normal - N → Tensão Normal→ σ
∑Fy = 0 → Esf. Cortante Vertical - Qv→ Tensão Tangencial → τ
∑Fz = 0 → Esf. Cortante Horizontal - Qh→ Tensão Tangencial → τ
∑Mx = 0 → Momento Torsor – T→ Tensão Tangencial → τ
∑My = 0 → Mom. Fletor Horizontal - Mh→ Tensão Normal → σ
∑Mz = 0 → Mom. Fletor Vertical - Mv→ Tensão Normal → σ

Cortante
 Horizontal
Normal
 Vertical
 Tração Torção
 Compressão

Flexão
 Horizontal
 Vertical

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 175
SOLICITAÇÕES X TENSÕES

σn = σ . cos û = σx . cos2 û
τ = σ . sen û = σx . sen û . cos û = (σx)/2 . sen 2û
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 176
τ CÍRCULO DE MOHR
A
τ

û
σn
0 C B σn

OB = OC + CB = σx/2 + σx/2 . cos 2û


= σx/2 (1 + cos 2û) = σx/2 . 2 cos2 û
AB = CA sen 2û = σx/2 . sen 2û

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 177
Cimento

CONCRETO
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 178
Cimento

Resistência – 25, 32 ou 40 MPa


Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 179
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 180
CP III
O CONTEÚDO DE ESCÓRIA GRANULADA DE ALTO-
FORNO DEVE ESTAR COMPREENDIDO ENTRE 35% E
70% DA MASSA TOTAL DE AGLOMERANTE

 Maior impermeabilidade
 Maior durabilidade

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 181
EMBALAGEM

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 182
ARMAZENAMENTO

Max 10 sacos

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 183
CONCRETO
FATORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE
Ø Tipo de cimento
Ø Composição (Traço)
Ø Confecção
Ø Cura

 PEGA = ENDURECIMENTO
 CURA = OBTENÇÃO DA RESISTÊNCIA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 184
RECOMENDAÇÕES PARA CURA
 Molhar continuamente a superfície do concreto após a pega pelos
7 primeiros dias
 Manter a peça umedecida por meio de uma camada de areia
úmida, serragem, etc.
 Deixar o concreto nas formas, mantendo-as molhadas

Características do Concreto a serem analisadas


 Resistência Mecânica
 Resistência a agressões ambientais
 Quantidade de ligante
 Fator água-cimento
 Permeabilidade
 Porosidade
 Sistema de cura e proteção
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 185
INFLUÊNCIA DO CIMENTO NO CONCRETO

 Trabalhabilidade (teor, finura e pega)


 Resistência Mecânica (compostos, finura)
 Módulo de Elasticidade
 Fluência (porosidade)
 Permealidade
 Proteção da Armadura (Cobrimento)
 Resistência Química

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 186
HIDRATAÇÃO DO CIMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 187
FATOR ÁGUA/CIMENTO

Água Química
 Água de Geleificação (15%)
 Água de Cristalização (25%)

Água Física
 Água de Lubrificação

ÁGUA NO CONCRETO
 Melhora a trabalhabilidade
 Em excesso reduz a resistência à compressão
 Em excesso aumenta a permeabilidade
 Ajuste preciso da quantidade de água no amassamento do concreto
é fundamental para se obter um concreto de boa qualidade
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 188
DESAGREGAÇÃO DO
CONCRETO
FISSURAÇÃO
MOVIMENTAÇÃO DAS FORMAS
CORROSÃO DO CONCRETO
CALCINAÇÃO
ATAQUE BIOLÓGICO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 189
AGREGADOS GRAÚDOS

Exercem influência sobre algumas


características importantes, como:
 Redução de retração
 Aumento da resistência aos esforços mecânicos e
outros
 Possuem características físicas e químicas que
intervêm no comportamento do concreto
 Só devem ser usados quando isentos de
substâncias nocivas
 A forma dos grãos facilita o adensamento do
concreto, de preferência os grãos deverão ser
arredondados
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 190
AGREGADOS GRAÚDOS
 RJ pedras xistosas mais trincas e flechas
 Outros estados pedras basálticas minimizam o problema
 O bom concreto deve ter estudo do tipo e tamanho das pedras

sendo

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 191
AGREGADOS MIÚDOS

 Oriundos de jazidas naturais (areias e cascalhos),


assim como escórias siderúrgicas, etc

 Devem ser isentos de limo e de outras matérias


orgânicas, assim como de argilas e siltes, para
evitar a diminuição da aderência à pasta de cimento
prejudicando o endurecimento do concreto

 A granulometria dos agregados tem influência na


qualidade do concreto

 Um concreto será tanto mais resistente quanto


maior for a compactação do agregado miúdo

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 192
ESCALA DE pH

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 193
DETERIORAÇÃO
DO
CONCRETO ARMADO
PROCESSO DE CARBONATAÇÃO DO CONCRETO
CO2 + H2O H2CO3 (ácido carbônico)
Ca(OH)2 + H2CO3 CaCO3 + 2H2O
(carbonato de cálcio) (hidróxido de cálcio)
CaCO3 + H2CO3 Ca(HCO3)2 (bicarbonato de cálcio)

PROCESSO DE DETERIORAÇÃO DAS ARMADURAS


Fe + CO2 + H2O Fe CO3 + H2 (carbonato de ferro)
FeCO3 + CO2 + H2O Fe (HCO3)2 (bicarbonato ferroso)
2Fe (HCO3)2 + O2 Fe2O3 2H2O + 4CO2 (óxido de ferro)
ferrugem
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 194
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 195
EDIFICAÇÕES DANIFICADAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 196
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 197
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 198
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 199
VARANDAS À BEIRA MAR

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 200
EDIFICAÇÃO À BEIRA MAR

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 201
COBERTURA À BEIRA MAR

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 202
CARBONATAÇÃO EM GARAGENS
 Tetos de garagens normalmente não são revestidos, sendo
apenas pintados
 São saturados de gás carbônico oriundo dos escapamentos de
carros e de águas de lavagem e de chuva
 Essa combinação aumenta a carbonatação

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 203
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 204
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 205
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 206
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 207
GARAGEM EMBAIXO DE PUC - PISCINA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 208
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 209
PATOLOGIAS ORIUNDAS DA ARMADURA
Mau posicionamento
Perda de aderência
Modificação do braço de alavanca
Diminuição da ancoragem

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 210
FISSURAS – TRINCAS – FRATURAS
 Fissuras são aberturas capilares
 Quando a abertura da fissura ultrapassa 1mm, esta passa a se
chamar TRINCA (alguns profissionais não aceitam isso).

PRINCIPAIS CAUSAS
 Deficiência de projeto
 Contração plástica
 Assentamento do concreto - perda de aderência
 Movimentação de escoramentos
 Retração
 Deficiências de execução – problemas de vibração - má cura
 Reações expansivas
 Corrosão das armaduras
 Recalques diferenciais – movimentos e esforços na estrutura
 Variações de temperatura
 Ações aplicadas – fora das previstas em cálculo
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 211
CASOS QUE ORIGINAM DEFORMAÇÕES NO CONCRETO
 Movimentos gerados no seu interior, como retração de secagem, expansão ou
contração térmica
 Expansão de materiais devido à corrosão de armaduras
 Deformações oriundas da ação de cargas ou deformações impostas pela
própria estrutura, como exemplo os recalques diferenciais

FISSURAS ACOMPANHANDO ESTRIBOS DO PILAR


Para a durabilidade, fissuras que acompanham as
armaduras são muito nocivas, pois facilitam o acesso dos
agentes agressores, facilitando a corrosão das armaduras
Por flexão – armadura insuficiente
para absorver o momento negativo

Por flexão – armadura insuficiente


para absorver o momento positivo
VIGAS Esmagamento do concreto por
insuficiência de armadura de
compressão

Cisalhamento por insuficiência de


armadura para combate ao cortante

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 212
PUNÇÃO
Evolução das fissuras por puncionamento

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 213
FISSURAÇÃO EM LAJES

Surgem fissuras na face inferior, por esmagamento do concreto,


por falta de área de compressão diante do momento negativo

Surgem fissuras na face superior, por insuficiência de armadura

Surgem fissuras na face inferior, por insuficiência de armadura


para combater momentos positivos

Surgem fissuras na face inferior, por insuficiência de armadura


para combater momentos positivos

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 214
FISSURAÇÃO EM LAJES

Surgem fissuras na face superior, por falta de armadura para


combater o momento volvente

Surgem fissuras na face inferior, por falta de armadura para


combater o momento volvente

As fissuras estruturais em lajes armadas numa só direção


ocorrem paralelamente ao maior lado, pois a laje se comporta
como viga

Formação da elipse de ruptura no bordo superior

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 215
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 216
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 217
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 218
ESFORÇO DE TORÇÃO NAS VIGAS
(TRANSMITIDO AOS PILARES COMO FLEXÃO)

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 219
FISSURA PROVOCADA PELA FORTE
CONCENTRAÇÃO DE GANCHOS, PARA
ANCORAGEM DE BARRAS, NUMA MESMA
SEÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 220
MOVIMENTAÇÃO DE FORMAS E
ESCORAMENTOS
Deformação acentuada da peça, alterando sua geometria,
com perda de resistência e desenvolvimento de um quadro
de fissuração característico de deficiência de capacidade
resistente

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 221
FISSURAS DE RETRAÇÃO

Notadas algum tempo depois da pega

Fissuras de retração em vigas Fissuras de retração em lajes

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 222
DEFICIÊNCIAS DE EXECUÇÃO

Fissura causada pelo deslocamento da armadura principal, em relação à


posição original.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 223
FRATURAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 224
JUNTAS DE DILATAÇÃO
Separação entre duas partes de uma estrutura
para que estas partes possam se movimentar,
uma em relação à outra, sem que haja
transmissão de esforço entre elas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 225
JUNTAS

As juntas são aberturas nas estruturas, provocadas intencionalmente de


modo a promover um alívio de tensões

Podem ser estruturais ou não estruturais, ativas ou passivas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 226
JUNTAS DE DILATAÇÃO

Falta de manutenção
Brotamento de vegetação
Deficiência de impermeabilização
Infiltrações

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 227
JUNTAS MAL PLANEJADAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 228
CALAFETAMENTO ENTRE JUNTAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 229
COBRIMENTO ADEQUADO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 230
Os sistemas de
vedação de juntas, por
enchimento com
mastiques, ou com
mantas, ou por meio
de peças mecânicas
deslizantes, devem se
acomodar à amplitude
do movimento da junta.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 231
JUNTAS DE DILATAÇÃO

232
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Simone Feigelson
Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 232
JUNTAS DE DILATAÇÃO
PROBLEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO – FALTA DE
MANUTENÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 233
JUNTAS DE DILATAÇÃO
PROBLEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO – FALTA DE
MANUTENÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 234
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 235
PROBLEMAS NO SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 236
PROBLEMAS NO SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 237
INSPEÇÃO
Inspeção de Rotina (inicial)
Identifica e cadastra as anomalias existentes
indicando as prováveis causas e o nível de
“criticidade”, orientando a necessidade de
testes complementares

Testes complementares
Adicionam informações que orientam o tipo de
intervenção necessária

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 238
AVALIAÇÃO DA DETERIORAÇÃO
INSPEÇÃO INICIAL - Exame Visual
VERIFICAR
• Uniformidade da coloração
• Presença de pigmentação
• Manchas
• Eventuais fissuras
• Variação volumétrica

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 239
AVALIAÇÃO DA DETERIORAÇÃO

Exame à percussão
• Uniformidade sonora
• Eventualidade de som cavo

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 240
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 241
FISSURAS
Instrumentação e Monitoramento

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 242
Testes com selos em gesso

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 243
Testes com selos em gesso

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 244
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 245
CONTROLE DAS FISSURAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 246
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 247
ALVENARIAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 248
PRINCIPAIS PATOLOGIAS

Problemas de prumo;
Problemas de massa de ligação de má qualidade;
“Aperto” inadequado ou inexistente.

Influem na resistência de uma alvenaria de tijolos:


• Dimensão do tijolo
• Espessura da junta
• Irregularidade da superfície
• Etc.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 249
PRINCIPAIS ANOMALIAS
Trincas na região de encunhamento
Trinca nos encontros entre alvenaria e estrutura
Trinca no encontro de paredes
Trinca no encontro de vãos de portas e janelas
Trinca na base de paredes provenientes de problemas
de impermeabilização ou lençol freático
Muros, peitoris que não estejam convenientemente
protegidos por rufos apresentando fissuras na parte
superior
Problemas devido a alterações térmicas
Desplacamento
Eflorescência
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 250
ALVENARIA
25
1

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 251
ALVENARIA ESTRUTURAL

Econômicas

Bom potencial técnico

Os blocos existentes no mercado para


execução são: blocos de concreto; blocos
cerâmicos e blocos sílico-calcáreo

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 252
ALVENARIA ESTRUTURAL

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 253
INSTALAÇÕES NA ALVENARIA
ESTRUTURAL

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 254
INSTALAÇÕES NA ALVENARIA
ESTRUTURAL

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 255
DRYWALL

Sistema para
construção de
paredes e forros que
combina estruturas de
aço galvanizado com
chapas de gesso
acartonado de alta
resistência mecânica
e acústicas.
Colocação de montantes: espaçamento
máximo = 60cm;

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 256
NORMAS DRYWALL

NBR 15758-1 - paredes;


NBR 15758-2 - forros;
NBR 15758-3 - revestimentos;
NBR 15217 - perfis de aço para drywall.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 257
COLOCAÇÃO DE LÃ MINERAL
“A lã mineral deve ser colocada entre os montantes antes do
fechamento total das paredes;
A lã mineral deve ser colocada entre os montantes, acompanhando
o espaçamento destes, de tal forma a assegurar uma distribuição
uniforme no interior da parede, evitando-se espaços vazios;
A lã mineral pode possuir espessura ligeiramente superior à largura
dos montantes, podendo assim ser comprimida. Caso a espessura da
lã mineral seja inferior a largura dos montantes, utilizar dispositivo
para sua sustentação;”

Drywall instalada sem lã mineral

Problemas acústicos.

Gilberto Couri & 258


Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 258
Fachadas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 259
PATOLOGIA NAS FACHADAS

Fungo e alga no rejuntamento


Presença de fungos e algas que se
proliferaram na argamassa de
rejunte, causados pelo uso de
argamassa de rejunte com
porosidade elevada e sem adição
de agentes resistentes a esses
microorganismos.
Em pouco tempo, a fachada,
mesmo se bem-executada, pode
ficar com a estética comprometida,
necessitando de manutenção
periódica

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 260
PATOLOGIA NAS FACHADAS

Descolamento da
placa de cerâmica
Falta de projeto
Descolamento da
placa esmaltada e
prensada
Aderência
insuficiente

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 261
PATOLOGIA NAS FACHADAS

•FISSURA NA
BASE DA
ALVENARIA NO
PORCELANATO

•Ausência de reforço
no emboço permitiu
migração da fissura
entre alvenaria e pilar

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 262
PATOLOGIA NAS FACHADAS

Eflorescência de
rejuntamento;
Passagem de água nas
fissuras na interface
entre rejunte e borda
das placas;

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 263
CASOS DE FACHADA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 264
Falhas de manutenção em fachadas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 265
Falhas de manutenção em fachadas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 266
Falhas de manutenção em fachadas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 267
Falhas de manutenção em fachadas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 268
Falhas de manutenção em fachadas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 269
JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO E
ADERÊNCIA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 270
FACHADA COM FALTA DE MANUTENÇÃO E
NECESSITANDO PINTURA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 271
FACHADAS
PROBLEMAS DE CARBONATAÇÃO E EXPULSÃO
DO RECOBRIMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 272
FACHADAS
VERIFICAÇÃO DE PROBLEMAS NAS VARANDAS
EM BALANÇO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 273
FACHADAS
Vedação deteriorada

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 274
FACHADAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 275
RECUPERAÇÃO DE FACHADAS
É interessante priorizar em ordem decrescente de importância os
seguintes aspectos: eliminar os riscos que comprometam a
segurança; corrigir problemas estruturais; eliminar infiltrações em
janelas, paredes e lajes; melhorar a aparência;

É imprescindível uma vistoria na fachada de cima pra baixo e


vice-versa.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 276
PRINCIPAIS CAUSAS DAS PATOLOGIAS EM FACHADAS

Desconhecimento das características dos


revestimentos empregados

Falta de diretrizes para o assentamento

Deficiência na execução

Inadequação do material de rejunte

Ausência de juntas adequadas o que provoca


esforços de compressão no revestimento que
apresentando resistência a compressão superior,
descola.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 277
PRINCIPAIS CAUSAS DAS PATOLOGIAS EM
FACHADAS

Modificações de temperatura – as fachadas


reagem às intempéries, e cada material que
compõe o revestimento reage de maneira
diferenciada

Os diversos materiais possuem trocas de


dimensão e de forma de maneira diferenciada
devido à movimentação higrotérmincas.

As fachadas ficam sujeitas a grande variação


de temperatura externa e interna.
(internamento = ar condicionado)
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 278
PRINCIPAIS CAUSAS DAS PATOLOGIAS EM FACHADAS

Oscilações térmicas diárias. Com o aquecimento


muitas peças da fachada dilatam;
Umidade – também ocasiona mudança de volume
dos materiais e manchas;
Água da chuva – percola pelas fachadas nas juntas
dos materiais, podendo haver penetração pela ação
dos ventos.
Infiltrações de água e formações de fissuras em
revestimentos devido à ausência de elementos
arquitetônicos apropriados, tais como: beirais, rufos,
frisos, rodapés, soleiras, entre outros detalhes que
possuem além da função ornamental, a função de
proteção da edificação.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 279
REVESTIMENTOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 280
PATOLOGIAS NOS REVESTIMENTOS

O revestimento corresponde ao acabamento final de uma


edificação, normalmente colocado nas fachadas da edificação e
nas paredes internas. Trata-se da área mais visível;

Os revestimentos de paredes, piso e teto possuem a finalidade de


proteção e beleza;

281
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 281
REVESTIMENTOS

É imprescindível para
ARGAMASSA uma boa durabilidade,
CERÂMICA desempenho e
aderência, o modo e
GRANITO – MÁRMORE especificação de preparo
PINTURA da BASE que receberá o
revestimento

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 282
REVESTIMENTOS

Manchas de umidade e mofo

Descolamento e desplacamento do material

A superfície da base deve estar limpa e isenta de materiais


estranhos, sem trincas, alinhada em todas as direções;

Prumo, planicidade, base adequada

Limpeza adequada da superfície que receberá o revestimento = falha


de aderência
Peças danificadas

Trincas e fissuras – ocasionadas pelo desenvolvimento de tensões de


tração durante o processo de corrosão das armaduras superficiais do
concreto

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 283
SISTEMA DE APLICAÇÃO

Gilberto Couri & 284


Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 284
ARGAMASSAS
mistura de cimento,
areia, água e, em alguns
casos, de um outro
material (cal, saibro,
barro, caulim, etc.);
São moles nas
primeiras horas, e
endurecem com o tempo,
ganhando elevada
resistência e durabilidade
(cura);

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 285
PATOLOGIA NA ARGAMASSA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 286
PATOLOGIA NA ARGAMASSA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 287
NORMAS PARA ARGAMASSAS
NBR7200/1998 – Execução de revestimento de
paredes e tetos de argamassas inorgânicas –
Procedimento
NBR 13529/1995 – Revestimento de paredes e tetos
de argamassas inorgânicas – Terminologia
NBR13530/1995 – Revestimento de argamassas
inorgânicas de paredes e tetos – Classificação
NBR13749/1996 - Revestimento de argamassas
inorgânicas de paredes e tetos – Especificação
NBR 14081 - Argamassa colante industrializada para
assentamento de placas cerâmicas (10/04/2012 )
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 288
NBR7200/1998
ARGAMASSAS INORGÂNICAS

O item 6 fala sobre o armazenamento dos materiais, do cuidado


da estocagem dos agregados, os locais de armazenamento devem
ser protegidos da contaminação dos resíduos da obra. No
armazenamento o espaço deverá ser confinado pelos 3 lados com
fundo inclinado e drenado;
O item 8 refere-se a preparação dabase de revestimento.
A base de revestimento deve ser regular para que a argamassa
possa ser aplicada em espessura uniforme.
As irregularidades superficiais devem ser eliminadas.
A base a ser revestida deve estar limpa, livre de pó, ou qualquer
outro tipo de material.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 289
LIMPEZA DA SUPERFÍCIE
item 8.4.3
“para a remoção de sujeiras, pó e materiais soltos: escovar e
lavar a superfície ou aplicar jato de água sob pressão; quando
necessário, deve ser empregada espátula, escova de cerdas de
aço ou jato de areia;...
Para remoção de óleo desmoldante, graxa e outros contaminantes gordurosos,
pode-se efetuar a limpeza com soluções alcalinas ou ácidas, empregando-se
um dos seguintes procedimentos:
• escovar (utilizando-se escova de piaçaba, por exemplo) com solução alcalina
de fosfato trissódico (30g NA3PO4 em 1 litro de água) ou de soda cáustica e,
em seguida, enxaguar com água limpa em abundância;
• aplicar solução de ácido muriático (5% a 10% de concentração) durante 5
minutos, escovar (com escova de piaçaba, por exemplo) e enxaguar com água
limpa em abundância;
• escovar a superfície com água e detergente e enxaguar com água em
abundância.
• Empregar processos mecânicos (escovamento a seco com escova de cerdas
de aço, lixamento mecânico ou jateamento de areia) e em seguida remover a
poeira através de ar comprimido ou lavagem com água.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 290
NBR13749
5 Características dos revestimentos de argamassa
“5.1 Condições dos revestimentos
Os revestimentos devem satisfazer as seguintes condições:
- ser compatível com o acabamento decorativo (pintura. papel de
parede, revestimento cerâmico e outros);
- ter resistência mecânica decrescente ou uniforme, a partir da
primeira camada em contato com a base, sem comprometer a sua
durabilidade ou acabamento final;
- ser constituído por uma ou mais camadas superpostas de
argamassas continuas e uniformes;
- ter propriedade hidrofugante, em caso de revestimento externo de
argamassa aparente, sem pintura e base porosa. No caso de não se empregar
argamassa hidrofugante, deve ser executada pintura especifica para este fim:
- ter propriedade impermeabilizante. em caso de revestimento externo
de superfícies em contato com o solo;
resistir á ação de variações normais de temperatura e umidade
do meio, quando externos

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 291
5.2 Aspecto
O revestimento de argamassa deve apresentar textura uniforme,
sem imperfeições, tais como: cavidades. fissuras. manchas e
eflorescência (ver anexos A e B), devendo ser prevista na
especificação de projeto, a aceitação ou rejeição, conforme níveis
de tolerâncias admitidas.

5.3 Espessura
A espessura (e) dos revestimentos externos e internos está
indicada na tabela 1 .
Quando houver necessidade de empregar revestimento com
espessura superior, devem ser tomados cuidados especiais de
forma a garantir a aderência do revestimento, como indicado na
NBR 7200.”

Revestimento Espessura (e)


Parede Interna 5 ≤ e ≤ 20
Parede Externa 20 ≤ e ≤ 30
Tetos interno e externo e ≤ 20

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 292
PRUMO
5.4 Prumo
O desvio de prumo de revestimento de argamassa sobre paredes
internas. ao final da sua execução, não deve exceder H/900, sendo
H a altura da parede, em metros.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 293
NIVELAMENTO

5.5 Nivelamento
O desvio de nível de revestimento de teto de argamassas, ao final
da sua execução, não deve exceder L/900, sendo L o comprimento
do maior vão do teto, em metros.

294
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 294
PLANEZA
5.6 Planeza
O revestimento de argamassa deve ser verificado com
respeito à planeza conforme 5.6.1 e 5.6.2
5.6.1 Na verificação da planeza do revestimento interno
em argamassa, após a eliminação dos grãos de areia
soltos na superfície, devem-se considerar as
irregularidades graduais e as irregularidades abruptas da
superfície.
5.6.2 As ondulações não devem superar 3 mm em relação
a uma régua com 2 m de comprimento. As irregularidades
abruptas não devem superar 2 mm em relação a uma
régua com 20 cm de comprimento.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 295
REVESTIMENTOS - NIVEL

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 296
ADERÊNCIA
5.7 Aderência
O revestimento de argamassa deve apresentar
aderência com a base de revestimento e entre suas
camadas constituintes. avaliada conforme 5.7.1 e 5.7.2.
5.7.1 Avaliar a aderência dos revestimentos acabados
por ensaios de percussão, realizados através de
impactos leves. não contundentes, com martelo de
madeira ou outro instrumento rijo. A avaliação deve ser
feita em cerca de 1m², sendo a cada 50m² para tetos e
a cada 100m2 para paredes. Os revestimentos que
apresentarem som cavo nesta inspeção, por
amostragem, devem ser integralmente percutidos para
se estimar a área total com falha de aderência. a ser
reparada. Gilberto Couri & 297
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 297
FENÔMENOS PATOLÓGICOS
Fissuras mapeadas
Podem formar-se por retração da argamassa. por excesso de
finos no traço, quer sejam de aglomerantes, quer sejam de finos
no agregado, ou por excesso de desempenamento.
Em geral, apresentam-se em forma de mapa.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 298
FENÔMENOS PATOLÓGICOS
A.2.2 Fissuras geométricas
Quando acompanham o contorno do componente da base, podem
ser devidas á retração da argamassa de assentamento. Fissuras
na vertical podem ser devidas à retração higrotérmica do
componente, interfaces de base constituída de materiais
diferentes, locais onde deveriam ter sido previstas juntas de
dilatação.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 299
FENÔMENOS PATOLÓGICOS
A.2.3 Vesículas
As vesículas podem ser causadas por:
hidratação retardada do óxido de cálcio não hidratado, presente
na cal hidratada
(o interior da vesícula é branco);
•presença de concreções ferruginosas na areia (o interior da
vesícula é vermelho);
•matéria orgânica ou pirita na areia
(o interior da vesícula é preto).

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 300
FENÔMENOS PATOLÓGICOS
A.2.4 Pulverulência
A pulverulência pode ser causada por:
- excesso de finos no agregado;
- traço pobre em aglomerante;
- carbonatação insuficiente da cal, em argamassas de cal,
dificultada por clima seco e temperatura elevada ou por ação do
vento.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 301
FENÔMENOS PATOLÓGICOS
A.2.5 Empolas pequenas
Oxidação da pirita presente como impureza no
agregado, resultando na formação de gipsita,
acompanhada de expansão (o agregado apresenta
pontos pretos).

A.2.6 Expansão e descolamento do revestimento


Preenchimento de fissuras com gesso, por ter
endurecimento rápido; a gipsita formada na
hidratação do gesso reage com o cimento da
argamassa.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 302
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Requer o estudo da temperatura,
características climáticas, durabilidade, bom
desempenho e aderência;

Segundo as normas internacionais, a vida útil


de um revestimento cerâmico deve atingir, no
mínimo, metade da vida útil da edificação.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 303
Croqui da fachada frontal com marcação de
alguns pontos danificados.

304
Prof.Gilberto Couri
Gilberto Adib & Simone
Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 304
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 305
DESPLACAMENTO, MANCHAS E
CORTE INDEVIDO

306
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 306
DESPLACAMENTO, MANCHAS E
CORTE INDEVIDO

Gilberto Couri & 307


Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 307
SISTEMA DE APLICAÇÃO

Não molhar as cerâmicas Retirar o engobe do verso

Estudar modulação de paredes e pisos Verificar ângulos de 90°

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 308
APLICAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 309
ESTUDO PRÉVIO DA CERÂMICA A SER
UTILIZADA

Tamanho, tipo de material, prensada, extrudada, esmaltada ou


não, etc;

Cada tipo de cerâmica exige uma técnica de execução e uma


argamassa colante flexível, capaz de dissipar as deformações
diferenciais que poderão ocorrer entre a camada de acabamento e
a base.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 310
PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS
CERÂMICOS
Edifícios altos, estruturas mais esbeltas e
deformáveis são mais suscetíveis a problemas
por encurtamento além de sofrerem maiores
deformações, sofrem mais com a ação dos
ventos e das intempéries.

NBR 13755 de 1996 - regras para o


revestimento de paredes externas com placas
cerâmicas e com a utilização de argamassa
colante

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 311
NORMAS - NBR 13755/96

Estabelece regras para o revestimento de paredes externas com


placas cerâmicas e com a utilização de argamassa colante;

Se aplica a paredes constituídas de: concreto moldado in loco;


concreto pré moldado; alvenaria de tijolos maciços; alvenaria de
blocos cerâmicos; alvenaria de blocos vazados de concreto;
alvenaria de blocos de concreto celular; alvenaria de blocos
silico-cálcareos;

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 312
NBR 13755/96
“3.1 – Revestimento externo: conjunto de camadas superpostas e
intimamente ligadas, constituído pela estrutura suporte,
alvenarias, camadas sucessivas de argamassa e revestimento
final, cuja função é proteger a edificação da ação de chuva,
umidade, agentes atmosféricos, desgaste mecânico oriundo da
ação conjunta do vento e partículas sólidas, bem como dar
acabamento estético.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 313
NORMAS - NBR 13755/96
3.2 – argamassa colante: mistura constituída
de aglomerantes hidráulicos, agregados
minerais e aditivos, que possibilita, quando
preparada em obra com a adição exclusiva de
água, a formação de um pasta viscosa, plástica
e aderente.

3.3 – Base: substrato constituído por


superfície plana de paredes, conforme 1.4,
sobre o qual é aplicada a argamassa colante,
para assentamento das placas cerâmicas.
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 314
NORMAS - NBR 13755/96
3.4 – Desempenadeira de aço denteada: Ferramenta utilizada na
aplicação da argamassa colante, fabricada em chapa de aço com
espessura de cerca de 0,5mm (chapa 260 e dimensões
aproximadas de 11 cm x 28 cm, tendo reentrâncias (dentes) em
dois lados adjacentes, com cabo preso por rebites no sentido
longitudinal e no centro da peça.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 315
NORMAS - NBR 13755/96
3.5 – Junta: Espaço regular entre duas peças de materiais idênticos
ou distintos;
3.5.1 – junta de assentamento: espaço regular entre duas placas
cerâmicas adjacentes;
3.5.2 – junta de movimentação: espaço regular cuja função
é subdividir o revestimento para aliviar tensões provocadas
pela movimentação da base ou do próprio revestimento.
3.5.3 – junta de dessolidarização: espaço regular cuja
função é separar o revestimento para aliviar tensões
provocadas pela movimentação da base ou do próprio
revestimento;
3.5.4 – junta estrutural – espaço regular cuja função é aliviar
tensões provocadas pela movimentação da estrutura do concreto.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 316
JUNTAS CORRETAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 317
ESCOLHA DA ARGAMASSA ADEQUADA

•Onde vai ser aplicado?


•Qual o tipo da base?
•Qual o tipo de peça a aplicar?
•Quais solicitações? – umidade, calor, tráfego...

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 318
NORMAS - NBR 13755/96
3.6 – tardoz: face da placa cerâmica que fica em contato com a
argamassa de assentamento;

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 319
PATOLOGIAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 320
PATOLOGIA
FALTA DE ARGAMASSA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 321
PATOLOGIAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 322
PATOLOGIAS E SOLUÇÕES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 323
PREPARO DA BASE

Base curada no mínimo 14 dias – Reparos feitos 48 horas antes


firme, seca e limpa. Sem resíduos.

Tardoz deverá estar impregnado com argamassa


Preparo da argamassa
Colante, sem vazios e com os cordões amassados.
Aplicar as peças com pequeno escorregamento
lateral até conseguir o amassamento dos cordões

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 324
NORMAS - NBR 13755/96
3.7 – argamassa de regularização: camada com o mesmo traço
do emboço, aplicada em uma ou mais demãos sobre o chapisco,
sempre que a espessura necessária para o emboço for maior do
que 25 mm.
3.8 – engobe de proteção: aplicação de cor branca nas
saliências do tardoz das placas cerâmicas, destinada a permitir a
movimentação da placa dentro do forno sem aderir sobre os
rolos.”

No item 4 estão listados todos os requisitos relativos ao uso dos


materiais para revestimentos cerâmicos, inclusive com o
planejamento para os trabalhos, os principais conselhos

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 325
COLOCAÇÃO DAS CERÂMICAS
3
2
6

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 326
COLOCAÇÃO DE CERÂMICAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 327
COLOCAÇÃO DE CERÂMICAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 328
DESPRENDIMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 329
PATOLOGIA – CERÂMICA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 330
PATOLOGIA – CERÂMICA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 331
PATOLOGIA – CERÂMICA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 332
Como assentar revestimentos em fachadas com
segurança?

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 333
Como assentar revestimentos em fachadas com
segurança?

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 334
COMO ASSENTAR REVESTIMENTOS
EM FACHADAS COM SEGURANÇA?

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 335
COMO ASSENTAR REVESTIMENTOS
EM FACHADAS COM SEGURANÇA?

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 336
COMO ASSENTAR REVESTIMENTOS
EM FACHADAS COM SEGURANÇA?

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 337
MÁRMORES E GRANITOS
Granito = Rocha formada de três
minerais: mica, quartzo e feldspato;

Granito possui índice de dureza


maior que a do mármore;

Granito com boa resistência à flexão


(sobretudo em edifícios altos) e
baixa absorção d'água;

Espessura padrão para placas de


granito e mármores em fachadas
externas: 3 cm.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 338
Placas de granito com eflorescências de
hidróxido de cálcio provenientes da
argamassa

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 339
SOLUÇÃO

1.Limpeza das eflorescências com solução diluída de ácido


muriático.
2. Pode-se utilizar lixadeira com escova de aço, molhando a
superfície.
3. Retirar o material do rejuntamento.
4. Colocação de novo rejunte e mastique onde necessário.
5. Aplicação de hidrofugante a base de siloxano.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 340
FACHADAS COM ALUCOBOND
A Empresa “ALUBOND
Revestimentos Metálicos”,
uma das pioneiras neste
tipo de revestimento, se
estabeleceu no mercado
construtivo em 1993

A estrutura de alumínio
sempre é fixada distante
da parede da edificação e
com tratamento das juntas
usando-se tarucel e
silicone

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 341
LIMPEZA INADEQUADA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 342
LIMPEZA ADEQUADA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 343
PINTURAS EM FACHADAS EXTERNAS
Resistentes à chuva de vento – mesmo sendo permeável ao vapor d’água, o
revestimento deverá resistir a penetração da chuva de vento.

Os contaminantes atmosféricos como fuligem, componentes ácidos (smog) e


compostos de carbono, são conduzidos pela chuva de vento e costumam causar
descoloração, carbonatação e a deterioração do concreto.

PENETRAÇÃO DA ÁGUA PAREDE


POR REDES DE MICRO CANAIS PROTEGIDA
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 344
ADERÊNCIA DA PELÍCULA DE
TINTA NO SUBSTRATO
A aderência é
fundamental para a
durabilidade da
pintura.

Para uma boa


aderência as
impurezas devem ser
retiradas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 345
UMIDADE NAS FACHADAS

Luz do sol, umidade e


mudanças de
temperatura podem
facilmente ocasionar a
ruína do revestimento
e pinturas exteriores.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 346
UMIDADE NAS FACHADAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 347
AÇÃO DA ÁGUA NAS FACHADAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 348
REVESTIMENTOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 349
AÇÃO DAS ÁGUAS NAS PINTURAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 350
PRINCIPAIS PATOLOGIAS NO SISTEMA DE
PINTURA

Trincas - Geralmente o
problema ocorre devido à
movimentação natural da
construção e da expansão
natural do concreto.
Para correção, recomenda-se abrir a
trinca com perfil em “V”, eliminar a poeira
e aplicar uma demão de fundo
preparador de paredes base água,
seguindo as instruções constantes na
embalagem.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 351
DEFICIÊNCIA DE CURA DA PELÍCULA

Causas para uma cura


inadequada:
Qualidade de um dos
componentes;
Mistura inadequada:
tempo impróprio; relação
da mistura errada; adição
imprópria de solvente;
Umidade relativa
desfavorável.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 352
BOLHAS
• Repintura sobre tinta muito antiga ou de má
qualidade;
• A nova tinta, quando aplicada sobre uma
camada anterior mal aderida à superfície,
umedece, permitindo que as bolhas apareçam;
• Em paredes internas, as bolhas podem surgir
nos casos em que a poeira, provocada pelo
lixamento da massa corrida, não tenha sido
totalmente eliminada, ou quando a tinta não foi
devidamente diluída para aplicação;
• É comum o aparecimento de bolhas quando se
pinta sobre superfícies contaminadas.

Para corrigir, recomenda-se raspar com uma espátula as partes afetadas,


aplicar uma demão de fundo preparador de paredes base água, retocar a
superfície com massa acrílica (reboco externo) ou massa corrida (reboco
interno) e então realizar o acabamento;

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 353
CRATERAS
Ocorrem devido à contaminação da superfície por graxas, óleos,
silicones, entre outros ou quando são utilizados solventes não
apropriados na diluição da tinta.
SOLUÇÃO - Para evitar este problema deve-se preparar
corretamente a superfície de aplicação.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 354
MANCHAS BRANCAS

Acontece quando temos a superfície de aplicação (concreto,


reboco ou fibrocimento) úmida.
Para evitar deve-se aguardar até que a superfície esteja
completamente seca.

DESCASCAMENTO
Ocorre geralmente quando aplicamos tintas sobre superfícies que
tiveram aplicação de cal ou em superfície pulverolenta,
comprometendo a sua aderência na base.

SOLUÇÃO: Para tanto basta preparar a superfície com um fundo


preparador de paredes e não com cal.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 355
DESCASCAMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 356
ENRUGAMENTO

Ocorre devido a um carregamento excessivo de tinta na demão ou


não aguardando o tempo de secagem correto entre demãos.
SOLUÇÃO: Para resolver este problema, basta carregar menos de
tinta e aguardar o tempo de secagem entre demãos. Podem
também ser oriundos de infiltrações de águas.

MANCHAS
Ocorre devido a ação de pingos de chuva, ou ação de infiltrações,
deposição de fuligem, e também pela ação de fungos. Manchas
amareladas em tetos e paredes posem ser oriundas da presença
de gorduras, óleos, fumaça de cigarros.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 357
EFLORESCÊNCIA

Ocorre quando a tinta aplicada diretamente


sobre reboco úmido, ou por problemas de
infiltração.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 358
SAPONIFICAÇÃO

Ocorre pela alcalinidade natural da cal e do cimento que compõe


o reboco.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 359
DESAGREGAMENTO

Ocorre quando a tinta


é aplicada sobre
superfície de reboco
novo, não curado ou
na presença de
umidade.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 360
CALCINAÇÃO

Ocorre devido a alcalinidade natural da cal e do


cimento e são oriundas dos ataques através do
intemperismo, principalmente águas de chuva.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 361
RESUMO - DICAS PARA UMA
BOA QUALIDADE DE PINTURA
Respeitar a ordem de aplicação dos produtos: massa
corrida PVA (internamente), massa acrílica para
correção de imperfeições rasas na superfície de
concreto (externamente);

Uso de um fundo preparador para paredes e de selador


acrílico aumentam a coesão das partículas soltas e
isolam contra problemas de umidade, uniformizando a
absorção da superfície;

Nunca pintar sobre paredes úmidas = descascamento;

Respeitar o tempo de secagem entre demãos, de 30


minutos até 4 horas dependendo do material;
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 362
PREPARO PARA APLICAÇÃO

Verificar a planeza
com uma régua de
alumínio de 2m,
evitando espessuras
excessivas.
PLANEZA DA SUPERFÍCE

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 363
PREPARO PARA APLICAÇÃO

Verificação da
resistência superficial
com leve risco.

Se houver um risco
profundo com um leve
atrito, a base é pouco
resistente. LEVE RISCO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 364
PREPARO PARA APLICAÇÃO

Verifique se a base não


apresenta som oco ao ser
percutida com um martelo.

As áreas soltas deverão ser


refeitas.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 365
DICAS PARA UMA BOA QUALIDADE
DE PINTURA
Uso de rufos e pingadeiras em fachadas aumenta a
durabilidade das pinturas em até 2 anos;

O bolor deverá ser totalmente removido, limpeza deverá ser


feita com alvejantes;

Em superfícies novas, não é recomendável a aplicação


direta de tintas elastoméricas, já que a superfície nova tem
alcalinidade alta, deverá ser amenizada com a aplicação de
uma demão de selador resistente à alcalinidade antes da
tinta;

Remover toda sujeira existente, poeira, gordura, etc.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 366
PINGADEIRA PARA MELHOR
QUALIDADE DE PINTURA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 367
INFILTRAÇÃO POR FALTA DE
PINGADEIRA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 368
COLOCAÇÃO DE PINGADEIRAS

Nas janelas, peitoris de varandas,


muretas baixas, etc, recomenda-se
a utilização de pingadeiras.
Pode ter inclinação de 3% e ser colocada
a distância mínima de aproximadamente
3cm da superfície a ser protegida.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 369
TESTE PARA VERIFICAÇÃO DE SUJEIRAS E
IMPUREZAS

O teste do pano
escuro: se aparecer
pó branco a superfície
não está apropriada
para protetores e
revestimentos.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 370
TESTE PARA VERIFICAÇÃO DE
SUBSTÂNCIAS OLEOSAS
Poderá ser feito com uma
aspersão d’água sobre a
mesma.
Caso permaneçam gotas
sem serem absorvidas
pelo substrato
provavelmente existirão
substâncias oleosas
sobre o mesmo o que
impedirá uma adequada
adesão do protetor ou
revestimento.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 371
NORMAS DE PINTURA
A NBR 15077 fala do método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não
industriais – determinação da cor e da diferença
de cor por medida instrumental;

NBR 15078 Diz respeito à determinação da


resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva.

NBR 15079 Especifica os requisitos mínimos de


desempenho de tintas para edificações não
industriais – tinta látex econômica nas cores
claras

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 372
REVESTIMENTOS PARA PISOS
Os pisos devem ter caimento adequado,
principalmente em áreas molhadas e laváveis,
para não ocasionar o empoçamento e futuros
problemas de infiltração.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 373
CAIMENTO INADEQUADO

Água
empoçada

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 374
CAIMENTO

Em áreas abertas sujeitas a ação da água da chuva é


imprescindível à correta colocação de ralos para captação e
escoamento.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 375
PISOS

Em locais onde há problemas de água proveniente de lençol


freático pode ocorrer problemas de umidade ascendente nos
revestimentos de piso e até mesmo nas paredes, nestes casos
provavelmente há deficiência no sistema de impermeabilização.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 376
PROBLEMAS DE INFILTRAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 377
DESLOCAMENTO DOS PISOS
CAUSAS
Utilização de materiais inadequados
Mão de obra despreparada
Falta de fiscalização
Utilização de ferramentas e equipamentos impróprios
Deficiência de projeto
Desobediência da especificação das normas técnicas
Problema na execução das bases
Deficiência no sistema de limpeza
Problemas nas estruturas, fundações, etc, que geram
fissuras afetando o revestimento
Deficiência nas juntas do revestimento
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 378
PISOS SOBRE TERRENOS

O melhor método para eliminar ou minimizar o


aparecimento de trincas e fissuras de retração
em pisos de concreto é a execução com o
“método do tabuleiro”.
Existem dois métodos para a construção de
grandes pisos de concreto sobre terreno
batido como o feito em garagens, indústrias ou
em simples postos de gasolina, o sistema de
damas ou de faixas.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 379
SISTEMA DE DAMAS
Construção de placas alternadas que
leva este nome pelo fato de que cada
painel é executado independente dos
seus vizinhos.

As placas adjacentes não são


concretadas até que as primeiras
executadas tenham um tempo de cura
de 24 horas ou até mais.

Esta seqüência é usada com o


objetivo de permitir que os primeiros
painéis executados retraiam e,
portanto, diminuam as tensões e o
fissuramento devido à retração e
também às larguras das juntas.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 380
MÉTODO DE FAIXAS

Nesse caso as juntas de construção


são paralelas, facilitando o
alinhamento, por exemplo, com a
linha de pilares da edificação.

Esse método é mais econômico.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 381
NBR 6137/1980 – PISOS PARA
REVESTIMENTO DE PAVIMENTOS
“ 2.1 Piso – Revestimento de superfícies de
pavimentos que servem como proteção, decoração e
acabamento das mesmas.
2.2 Piso espesso – Piso cujo nivelamento final da
superfície é obtido pela própria técnica de seu
assentamento.
2.3 Piso fino – Piso cujo nivelamento final da superfície
depende essencialmente do nivelamento da base, a
qual deve ser adequadamente preparada para recebê-
lo.
2.4 Piso flutuante – Piso que requer uma prévia
armação estrutural para seu suporte e isolamento, e
cujo nivelamento final da superfície depende dessa
armação.”

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 382
NORMAS DE PISOS
NBR9817/87 – Execução de piso com revestimento cerâmico –
Procedimento
NBR13753/96 – Revestimento de piso interno ou externo com
placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante –
Procedimento
NBR13754/96 – Revestimento de paredes internas com placas
cerâmicas e com utilização de argamassa colante- Procedimento
NBR13755/96 – Revestimento de paredes externas e fachadas
com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante -
Procedimento

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 383
LAJES EXPOSTAS

Submetidas a CAUSAS Aplicação


grandes
variações • TRINCAS • Mantas
térmicas • FISSURAS asfálticas
• Constante
movimento • Não
aderidas
• DILATAÇÃO
• CONTRAÇÃO
• VIBRAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 384
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 385
TELHADOS

• As telhas cerâmicas representam uma das mais antigas opções


para cobertura das edificações;
• Possui uma variedade de formas, cada qual com uma
especificação diferenciada em relação a diversos itens, tais
como: encaixe, inclinação e rendimento por m²
• As telhas cerâmicas possuem séculos de existência, sendo
ainda um bom material e de grande uso;
• Os modelos mais usuais são: romanas, francesas, portuguesas
e telhas capa-canal

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 386
TELHAS ROMANAS
Instaladas sobrepostas lateralmente e possuem um rendimento
de 17 peças por m².

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 387
TELHAS PORTUGUESAS

Requerem uma inclinação mínima


da cobertura de 30%. O rendimento
usual desse tipo de telha é de 16
peças por m².

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 388
TELHAS FRANCESAS
Vem sendo utilizadas no Brasil há mais de trezentos anos.
O modelo é oriundo da França. Possuem um encaixe lateral;
Seu rendimento é de 16 a 18 peças por m², porém, devido ao seu formato e dimensões
exige uma inclinação na colocação, superior às demais telhas, gerando um maior gasto
no madeiramento de travamento do telhado.
A inclinação mínima para instalação é de 45%.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 389
TELHAS TIPO CAPA CANAL
 São conhecidas como telhas coloniais, e seu nome já indica
sua origem, que remonta ao período colonial.
 As telhas eram “literalmente” feitas nas coxas dos escravos,
e tal fato gerou o termo “feito nas coxas”, dessa forma como
alguns tinham coxas mais grossas, outros mais finas, as
telhas não eram regulares, e tal fato gerava uma série de
danos nas casas desse período, com graves infiltrações em
dias de chuva, dessa forma o fato de serem executadas “nas
coxas”, significa dizer que eram mal feitas.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 390
PRINCIPAIS PROBLEMAS DA FALTA DE MANUTENÇÃO

 São compostas de material cerâmico vitrificado;

 Com a passagem do tempo e a alternância de temperatura ao longo


dos dias e ao longo das estações climáticas do ano, sofrem uma
variação volumétrica que vai danificando a camada superficial
vitrificada;

 Permeabilidade da telha, como um todo, aumenta, pois a parte interna


sob a vitrificação tem naturalmente um maior grau de absorção de
água

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 391
CONSEQUÊNCIAS DA ABSORÇÃO D`ÁGUA

Aumento do peso do telhado – Este aumento provoca mais


tensões no madeiramento de sustentação, que começa assim a
sofrer maiores deformações;

A absorção de água num material como o barro, em locais com


alternância de umidade, provocam o aparecimento de limo e
musgo;

O aumento do peso das telhas sobrecarrega o madeiramento de


sustentação do telhado, que passa a ser mais solicitado, o que,
consequentemente, se reflete nas paredes da edificação, podendo
gerar fissuras;

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 392
ESTADO DO TELHADO E DANOS CONSTATADOS.
 Verificou-se a existência de telhas mal posicionadas, que
estavam provocando as infiltrações internas reclamadas pelo
Autor, que necessitou colocar uma lona plástica sobre esses
locais, em uma tentativa de evitar a passagem de águas de
chuva

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 393
ESTADO DO TELHADO E DANOS CONSTATADOS

 A alternância de umidade e períodos longos secos transforma


a telha cerâmica em adubo natural, ocasionando, em
situações de umidade por períodos mais prolongados, o
brotamento de pequenas vegetações, que com suas micro
raízes penetram no material, aumentando exponencialmente a
velocidade de sua deterioração.

 Esta ocorrência é facilmente verificada pelo aparecimento de


manchas escurecidas. O telhado, em suas diversas águas,
apresentava manchas em área muito superior aos 35%
admitidos pela NBR 15.575-5.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 394
Presença de musgo e escurecimento das telhas

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 395
Diagnóstico
O estado de conservação do telhado e a falta da devida manutenção
ocasionou todos os problemas existentes na edificação.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 396
MADEIRA
Madeira é um material sólido, orgânico, higroscópico (absorve água) e ortotrópico
(crescimento diferente nas dimensões espaciais) obtido originalmente do tronco
das plantas lenhosas, especialmente das árvores. Plantas perenes caracterizadas
por caules que crescem em diâmetro ano após ano, compostas de celulose,
hemicelulose e lignina. Utilizada frequentemente como um material estrutural.
 Peças com medidas padrão
 Limitações dimensionais e de resistência
 Utilização usual em telhados e estruturas de pequeno porte
 Importante observar as emendas e ligações

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 397
MADEIRA

Aroeira Aroeira Aroeira


Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 398
Jequitibá Rei

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 399
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 400
Sobreiro

Sobreiro

Sobreiro
Sobreiro

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 401
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 402
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 403
MADEIRA

É comum a utilização de
conectores (pregos,
parafusos, cavilhas, etc)
sem um correto
dimensionamento, ou
execução cuidadosa.
Observar o sentido das
fibras e a capacidade de
deformação das peças é
mais um fator de geração
de problemas.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 404
MADEIRA
A maior parte dos problemas encontrados nas peças de madeira
devem-se à qualidade, em relação a seu alinhamento, existência
de nós e estarem dimensionalmente íntegras;
Outro ponto importante de ser observado são as emendas e as
ligações.

DEFEITOS NAS MADEIRAS


Nó, provocando inclinação das fibras

Fendas periféricas e no cerne;


Gretas (parcial e completa)

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 405
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 406
CORTES NA MADEIRA

A secagem pode produzir


deformações transversais
diferenciais nas peças serradas,
dependendo da posição original da
peça no tronco.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 407
EMENDAS DAS TESOURAS DE
MADEIRA DO TELHADO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 408
MADEIRAMENTO DE
TELHADO
O madeiramento de telhados, é outro local que apresenta muitas
patologias. É comum problemas de apodrecimento das peças, tais
como tesouras, pois as mesmas absorvem umidade das
alvenarias.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 409
LOGS DE MADEIRA

Elementos para ligações com chapas


prensadas;
a) Chapas com pregos, para utilização
entre duas peças de madeira.
b) Chapa estampada, para utilização como
tala lateral.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 410
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 411
UMIDADE NA MADEIRA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 412
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 413
MADEIRA
As peças de madeira apresentam problemas em
relação à umidade.
Quando cortadas às peças ficam saturadas d’água,
com o tempo se inicia o processo de secagem que
culminará com o nível de umidade existente no ar.
Verifica-se que em muitos casos onde há umidade as
peças de madeira, como portas, trabalham. As portas
em locais secos, com umidade baixa, abrem facilmente,
porém quando há umidade alta, as portas incham ou se
dilatam, muitas vezes tornando-se difícil fechá-las.
A umidade em excesso provoca o apodrecimento das
peças de madeira.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 414
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 415
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 416
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 417
ESQUADRIAS

Verificar o sistema de fixação


Identificar esquadrias comprometidas e com
risco de desprendimento
Identificação de vidros ou elementos quebrados.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 418
MADEIRAMENTO E PRAGAS URBANAS
Xilófagos, são animais que se alimentam das madeiras. Eles,
normalmente, perfuram e enfraquecem as peças, podendo chegar
à destruição total. Entre eles podemos citar: fundos, cupim,
brocas, caruncho, etc.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 419
PRAGAS

CUPIM

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 420
PRAGAS URBANAS
FUNGOS – aparecem normalmente devido a exposição
nos sol e na chuva. Alta umidade e calor colaboram
para seu aparecimento.

BROCAS – Atacam objetos fazendo verdadeiros tuneis


por dentro dos moveis e livros principalmente. No local
infestado aparece uma areia ou poeira de madeira.

CUPIM – são insetos sociais, vivem em colônias com


até centenas de milhares de indivíduos, se parecem
com as formigas. São dividos em seis famílias. As
colônias são compostas por castas, com grupos
divididos com funções específicas.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 421
CUPIM
Algumas pessoas conhecem os cupins;

Muitas nem sabem que cupins existem;

Milhões, vivem com os cupins sem saber

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 422
CUPIM - DEFINIÇÃO
De acordo com o Dicionário Aurélio, podemos
encontrar os seguintes sinônimos da palavra
cupim, em Português: térmita, térmite e
itapicuim, este último utilizado na região
Amazônica do Brasil. A denominação térmita,
por sua vez, é originada do latim "Termes" e
era utilizada pelos romanos ao se referirem ao
"verme da madeira", seu significado em latim,
dada a aparência que os mesmos apresentam
quando infestando uma estrutura de madeira.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 423
CUPINS

No Brasil existem cerca de 280 espécies, algumas importantes


para manter a cadeia alimentar na natureza, e algumas que
danificam e ocasionam patologias gravíssimas nas edificações.

As espécies que mais atacam as edificações são: cupins


subterrâneos e os cupins de madeira seca.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 424
CUPINS QUE ATACAM AS
EDIFICAÇÕES
Apenas algumas espécies de cupins causam
danos às estruturas. São eles: os cupins
subterrâneos como o Coptotermes havilandi e
algumas espécies do gênero Heterotermes, os
cupins de madeira seca e os cupins de
montículo. Estes últimos são pragas em
algumas regiões, pois constroem seus ninhos
de argila misturada com saliva e, quando em
altas densidades, são considerados pragas
nas pastagens.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 425
CUPINS

Os cupins podem atravessar paredes de tijolos, blocos


de concreto, sempre buscando fonte de alimentação.
Perfura a madeira em busca de alimento e para
depositar seus ovos.

Forma normalmente, galerias estreitas de mais ou


menos 1 mm de diâmetro. Esse material perfurado,
transforma-se em um pó. A colônia permanece inativa
quando há variações de temperatura, em altas
temperaturas ou extremamente baixas, os cupins
hibernam. Gostam da temperatura entre 10 e 35°C.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 426
COLÔNIAS
Em uma colônia de cupins, encontramos basicamente três tipos de
indivíduos:
- Operários: São os indivíduos responsáveis por todas as funções
rotineiras da colônia, tais como obtenção de alimento, alimentação de
indivíduos de outras castas, inclusive o rei e a rainha, construção e
conservação do ninho (reparação por danos e limpeza), eliminação de
indivíduos adoecidos ou mortos, cuidados com os ovos.
- Soldados: Tem a função de guarda do ninho e proteção dos operários
durante a busca de alimentos.
- Reprodutores alados: São os indivíduos responsáveis pela reprodução.
São os famosos siriris ou aleluias, que saem do ninho em um vôo de
dispersão com o objetivo único de encontrar um local onde possam se
reproduzir, formando outro ninho de cupins. Este fênomeno de dispersão é
conhecido como revoada ou enxamagem e ocorre principalmente em
épocas quentes e úmidas, normalmente no período da tarde, próximo ao
anoitecer.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 427
ALIMENTO
Os cupins são insetos conhecidos por nós pelo hábito de se
alimentarem preferencialmente de celulose, atacando por esta
razão papéis, livros, estruturas de madeira, ou qualquer outro
material derivado deste composto (polímero).

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 428
ALIMENTO
Os cupins atacam no ambiente urbano qualquer
tipo de madeira, seja ela maciça, compensado
ou aglomerado. Eles inicialmente se alimentam
com as madeiras “moles” (pinus); em seguida
ataca as demais (cabreúva, cedrinho, e outras).
Não se alimentam de concreto, normalmente o
desgastam para alcançar seu objetivo principal:
a madeira.
Todas as espécies podem vir através das
revoadas.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 429
CUPIM SUBTERRÂNEO
O cupim subterrâneo faz o ninho no solo, geralmente próximo a
uma fonte de umidade ou alimento. Para sobreviverem
necessitam buscar alimento na área externa entrando nas
edificações através de lajes duplas ou entulhadas, caixões
perdidos, shafts, paredes, jardineiras e até através de prumadas
hidráulicas e instalações elétricas.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 430
CUPIM DE MADEIRA SECA

Os cupins de madeira seca são normalmente


provenientes de móveis e outros objetos de
madeira presentes no local ou nas
vizinhanças.
A presença de grânulos amontoados (fezes)
próximos à madeira infestada é um sinal da
presença da praga. Normalmente esses
grânulos têm a coloração clara e avermelhada,
variando de acordo com o tipo da madeira.
Fezes escuras sugerem uma atividade ocorrida
no passado.
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 431
CUPIM DE MADEIRA SECA

Os reprodutores da madeira seca se alojam


normalmente em fendas existentes e nela
constroem sua colônia, dessa forma, muitas
vezes o ataque se restringe apenas a um
móvel.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 432
Paredes que apresentam
problemas de cupim
embaixo da bancada.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 433
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 434
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 435
FECHADURAS E FERRAGENS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 436
MATERIAIS

Latão – Liga de Cobre e Zinco com alta


resistência mecânica e a intempéries de
complexa conformação. Não recomendada em
locais à beira mar.

Zamac - Z 5 – Liga de Zinco, Alumínio e Cobre


com resistência à corrosão e à tração, a
choques e desgastes. Produzida através de
processo de injeção.

Aço Inox – Liga de Aço com alta resistência à


corrosão.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 437
BICROMATIZAÇÃO

A bicromatização
produz uma película
anticorrosiva de
cromatos estáveis em
superfícies de
alumínio e suas ligas.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 438
Acabamentos
1 - Os acabamentos Cr, CrA, IP, IE, RA, RB e RP
apresentam alto grau de proteção à corrosão, com
elevada durabilidade. São indicados para região
litorânea.

2 - Os acabamentos LA, LP, NA, LAT, OXI e FUN


possuem características decorativas e apresentam
médio grau de proteção e durabilidade. Podem ser
aplicados em região litorânea, em ambientes de
tráfego médio, não sujeitos a intempéries.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 439
Acabamento das Fechaduras

NA = níquel acetinado

CRA = cromo acetinado

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 440
A = dourado

AQ = antique

AA = amarelo acetinado

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 441
LO = latão oxidado

dourado cromado

AA = amarelo acetinado com pedra

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 442
A\ AA = amarelo com
amarelo acetinado

PP = preto fosco

AA \ AQ = amarelo acetinado
com antique

Prof.Gilberto Couri
Gilberto Adib & Simone
Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 443
443
FECHADURAS

SH 55 mm padrão superior, ABNT NBR 14913, para


ambientes com tráfego intenso com mais de 600.000
acionamentos, alavanca trinco e fácil reversão, para
portas externas, internas e de banheiro, molas
reforçadas, testa e contra-testa em Aço Carbono e Aço
Inox.

ST 40 mm, ABNT NBR 14913, para aplicação em locais


com tráfego médio, com mais de 300.000
acionamentos, molas reforçadas e trinco reversível,
para portas externas, internas e de banheiro.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 444
FECHADURAS

Fechadura externa
Com abertura somente
com chave, cilindro tipo
yale.
Sistema de abertura
americano

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 445
FECHADURAS

Fechadura com trinco rolete


para portas pivotantes ou de
passagem, permite a abertura
e fechamento da porta pelo
rolete, sem o acionamento da
maçaneta.
Sistema de acionamento
europeu da lingüeta, caixa e
componentes internos em
aço e zamak, protegidos
contra corrosão por
bicromatização total.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 446
PATOLOGIAS NAS FECHADURAS

Fechadura com acabamento cromado com


defeito de fábrica por ficar pouco tempo no
banho
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 447
Fechadura com acabamento cromado com defeito
do uso do cliente por usar produto abrasivo.
O uso desse tipo de produto tira o verniz da
fechadura tirando sua proteção.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 448
Fechadura com acabamento cromo acetinado
com corrosão do tempo
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 449
Fechadura com acabamento amarelo acetinado
com antique.
O cliente usou produto abrasivo e o trinco está
quebrado.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 450
Fechadura com acabamento cromo acetinado com
a maçaneta descascando por uso de abrasivo

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 451
Fechadura com acabamento amarelo acetinado
com cromado. A maçaneta está caindo e o trinco
quebrado.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 452
DURABILIDADE

Quanto mais tempo a fechadura ficar no banho (microns) , mais


protegida ela será.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 453
FECHADURAS

Quanto
maior essa
distancia,
mais
segura é a
fechadura.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 454
FERRAGENS MAIS COMUNS

Amortecedores e prendedores
Cremonas
Conchas
Dobradiças
Fechos e ferrolhos
Puxadores
Levantadores

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 455
FERRAGENS

Dobradiça de dois anéis


Existem também as dobradiças
sem anel, com um anel e com dois
anéis

Borboleta
Para janelas de guilhotina

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 456
FERRAGENS

Fecho
Usado em janelas

Ferrolho
Normalmente para portas e
janelas de sobrepor

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 457
PATOLOGIAS NAS FERRAGENS

Dobradiça faltando o pino


Provavelmente o pino de cima também cairá pois
trabalhará forçando a dobradiça

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 458
Dobradiça faltando o anel
Normalmente a porta fica
empenada
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 459
COLOCAÇÃO DAS DOBRADIÇAS

Em portas altas deverão ser utilizadas quatro


dobradiças com distâncias iguais entre elas.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 460
COLOCAÇÃO DAS DOBRADIÇAS

Em portas largas deverão ser colocadas duas


dobradiças próximas no topo para sustentar
melhor o peso da porta.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 461
INFILTRAÇÕES

As águas pluviais são as


principais causas de infiltrações
em terraços e áreas abertas. Há
também infiltrações em
reservatórios, caixas d’água,
cisternas e piscinas;

Os vazamentos em cisternas e
piscinas, normalmente localizam-
se no fundo, devido à maior
pressão hidrostática, e nos
cantos, devido à concentração de
tensões;

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 462
CASO 1

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 463
RALO - VARANDA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 464
TETO – SALA JANTAR – 1O PAV.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 465
DETALHES TETO
ÁGUA ACUMULADA NA LAJE

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 466
DETALHES TETO
ÁGUA ACUMULADA NA LAJE

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 467
INFILTRAÇÕES – CASO 2

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 468
CASO 3

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 469
CASO 4 - TUBULAÇÕES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 470
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 471
TUBULAÇÃO CONDOMINIAL??

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 472
TUBULAÇÃO DE ESGOTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 473
CASO 5
INFILTRAÇÕES EM
GARAGENS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 474
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 475
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 476
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 477
IMPERMEABILIZAÇÃO

Na realização da impermeabilização de áreas


molháveis, é importante a verificação dos
pontos de maior vulnerabilidade, principalmente
em rodapés, os quais deverão ser
impermeabilizados em alturas no mínimo de 30
cm acima do piso;

Deve-se sempre verificar se a impermeabilização


realizada sofreu abalos posteriores, como furos
para colocação de objetos, tais como antenas
em pisos de coberturas;

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 478
IMPERMEABILIZAÇÃO

Para preservação da impermeabilização, os proprietários deverão


ser instruídos para o uso correto dessas áreas, pois grande parte
dos problemas de vazamentos é causada por terceiros,
involuntariamente;

A impermeabilização pode ser preventiva ou corretiva.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 479
DANOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO – CASO 1

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 480
DANOS NA IMPERMEABILIZAÇÃO
CASO 2

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 481
DANOS NA IPERMEABILIZAÇÃO

CASO 2

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 482
RECUPERAÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 483
DANOS NA IMPERMEABILIZAÇÃO – FERRAGEM EXPOSTA
CAIXA D’ÁGUA – CASO 2

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 484
DEFICIÊNCIAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO – CASO 3

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 485
DEFICIÊNCIAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO – CASO 4

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 486
DEFICIÊNCIAS DE
IMPERMEABILIZAÇÃO – CASO 4
Aplicação de cristalizante em toda a superfície do contrapiso abaixo
da piscina e das placas de concreto da varanda
Aplicação de argamassa elastomérica no piso abaixo da piscina

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 487
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 488
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 489
BENEFÍCIOS E VANTAGENS DA
IMPERMEABILIZAÇÃO

Maior tempo de vida útil da estrutura


Menor custo final
Melhor habitabilidade
Melhor aparência
Maior valor de venda

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 490
IMPORTÂNCIA DA IMPERMEABILIZAÇÃO

Objetivar 100% de estanqueidade


Projeto adequado
Materiais corretos
Mão de obra qualificada
Qualidade
Fiscalização
Preservação

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 491
DANOS NA IMPERMEABILIZAÇÃO – FERRAGEM EXPOSTA
CAIXA D’ÁGUA – CASO 2

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 492
IMPERMEABILIZAÇÃO, LAJE DE TERMINAL
RODOVIÁRIO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 493
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 494
SUSTENTABILIDADE

•Durabilidade
•Manutenibilidade
•Adequação ambiental

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 495
MÉTODOS DE RECUPERAÇÃO
ESTRUTURAL

RECUPERAR UMA ESTRUTURA É


DOTÁ-LA NOVAMENTE DE SUA
FUNÇÃO ESTRUTURAL.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 496
SITUAÇÕES
• Interrupção da corrosão;
• Análise das estruturas deterioradas;
• Características dos materiais de recuperação;
• Estanqueidade;
• Flexibilidade no tratamento de trincas;
• Impermeabilidade (barreira);
• Estanqueidade em juntas frias ou de construção;
• Reforço Estrutural;
• Endurecimento químico de superfícies;
• Proteção Tópica.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 497
FATORES DE CORREÇÃO
Ambientes ricos em químicos nocivos
Pinturas das armaduras
Polímeros líquidos e fibras
Fumo de sílica
Revestimentos
Inibidores de corrosão
Proteção catódica

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 498
METODOLOGIA PARA RECUPERAÇÃO

• A limpeza pode ser manual ou mecânica


• 1º - Limpeza (hidrojato/ jateamento de areia)
• 2º - Injeção de impermeabilizante
• 3º - Correção de superfícies com argamassa/ concreto
contendo fibra sintética, polímero líquido e
microsílica
• 4º - Aplicação de micro concreto de silicato de
potássio
• 5º - Aplicação de película de poliuretano.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 499
RESINA EPÓXIDICA

Viscosidade;
Módulo de elasticidade;
“pot-life” da mistura, ou seja, coeficiente de polimerização, a ser
regulado em função da temperatura ambiente.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 500
VISCOSIDADE

Aberturas de fissuras < 0,2mm – resinas epóxi


líquidas bastante fluídas, com viscosidade em
torno de 100cps a 20°C;
Para 0,2mm<ϖ< 0,6mm – resina epóxi líquida
com viscosidade máxima de 500 cps a 20°C;
Para 0,6<ϖ<3,0mm – resina epóxi líquida com
viscosidade máxima de 1500cps a 20°C;
Para ϖ> 3,0mm, resinas epóxi puras ou com
carga.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 501
TÉCNICAS de REMOÇÃO de CONCRETO

• Exigências

1) não afetar a integridade estrutural da


construção (avaliar a capacidade
remanescente e a necessidade de
escorar);

2) reduzir a intervenção ao mínimo


necessário;

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 502
TÉCNICAS de REMOÇÃO de CONCRETO

3) condicionar a espessura da remoção por:

Natureza da contaminação e sua concentração,


antes e depois da reparação, especialmente ao
redor das armaduras;
Espessura de concreto carbonato;
Perfis de concentração de cloretos, em
profundidade;
Porosidade, permeabilidade e espessura da
camada de recobrimento das armaduras;
Necessidade de saneamento das barras;
Compatibilidade com o material de reposição.
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 503
TÉCNICAS de REMOÇÃO de CONCRETO
Errado Certo

Geometria, em planta, da superfície de concreto a remover


Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 504
TÉCNICAS de REMOÇÃO de CONCRETO
Carbonatação Cloretos

• Exposição da Barra de aço corroída:


- analisar a natureza da contaminação e sua
concentração, antes e depois da reparação, ao redor
das armaduras;
- cuidados com a micro-fissuração.
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 505
TÉCNICAS de REMOÇÃO de CONCRETO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 506
TÉCNICAS DE REFORÇO ESTRUTURAL

Concreto projetado
Chapa colada
Protensão externa
Compósitos.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 507
REFORÇO À FLEXÃO COM
AUMENTO DA RIGIDEZ
Esta técnica, na maioria das vezes é utilizada em lajes e vigas que
necessitam aumentar sua capacidade de carga, devido a um
incremento em seu carregamento, ou para, devido a um incremento
em seu carregamento, ou para limitar o seu estado de deformação
para um mesmo estado de carregamento.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 508
PEÇAS ADICIONAIS

Como novos pilares, vigas, etc., para dar suporte à região afetada
ou com deficiência na estrutura;

AUMENTO DA SEÇÃO: Utiliza o aumento físico da viga, pilar ou


laje, adicionando-se seção de aço e concreto.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 509
PROTENSÃO EXTERNA
A protensão externa é feita com cabos de aço ou barras instaladas
dentro de bainhas com dispositivos especiais de ancoragem,
fixados à estrutura. Funciona com postensionamento.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 510
PROTENSÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 511
PEÇAS ADICIONAIS

Como novos pilares, vigas, etc., para dar suporte à região afetada
ou com deficiência na estrutura. A diminuição do vão é
conseguida com a instalação de estrutura metálica, instalação de
consoles ou com o aumento de seção dos pilares. AUMENTO DA
SEÇÃO: Utiliza o aumento físico da viga, pilar ou laje, adicionando-
se seção de aço e concreto.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 512
COMPOSITOS
Esta técnica em uso há cerca de 25 anos no
Japão e há 15 nos Estados Unidos e Europa,
tornou-se a melhor opção em situações que
exijam reforços rápidos e com imediata
resposta da estrutura. Os compósitos,
basicamente, consistem em se aplicar um
epóxi especial, uma manta extremamente fina,
de uso freqüente em projetos espaciais, e com
resistência sete vezes superior ao aço, na
superfície do concreto.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 513
SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE
CORROSÃO – REFORÇO ESTRUTURAL
COMPÓSITOS

Podem ser utilizados em vigas, lajes,


aumentando substancialmente a resistência ao
cisalhamento.
Os compósitos aplicados em reservatórios e
silos, previnem a propagação de trincas.
Reforçando também túneis e tubulações de
concreto armado com compósitos, aumenta-se a
resistência a cargas laterais, a tensões de
dobramento e circunferências.
É o único reforço estrutural preparado e
recomendado contra abalos sísmicos.
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 514
USOS DO FRP
Os compósitos de FRP são utilizados como reforços fixados
externamente em estruturas de concreto para essencialmente:
Suprir a resistência à flexão e/ou cisalhamento (rigidez ao tempo)
Manter o confinamento do concreto sujeito à compressão.

Os compósitos de FRP são linearmente elásticos até a ruptura,


tanto é que a questão da ductilidade estrutural sempre surgirá;
Nas aplicações do reforço onde a ruptura é precedida pelo
trabalho da armadura de aço, a adição de FRP não altera o,
denominado, comportamento dúctil.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 515
METODOLOGIA
Primeiro prepara-se a superfície,
aplicando-se um primer e corrigindo
os desníveis com pasta epóxica;
Coloca-se uma demão de epóxi,
aplica-se a manta de compósito,e
uma segunda demão de epóxi,
finalmente executa-se a pintura de
proteção;

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 516
APLICAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 517
APLICAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 518
FIBRA DE CARBONO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 519
FIBRA DE CARBONO - APLICAÇÃO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 520
REFORÇO A ESFORÇOS DE FLEXÃO
E CIZALHAMENTO

APLICAÇÃO DE FIBRA DE CARBONO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 521
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 522
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 523
SEÇÃO VARIÁVEL EM CONCRETO ARMADO
TIPICO DOS PILARES DA EDIFICAÇÃO

SITUAÇÃO DOS PILARES COM TRINCAS


E FISSURAS VERTICAIS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 524
AS TRINCAS E FISSURAS FORAM INJETADAS
ANTES DO TRABALHO DE REFORÇO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 525
APLICAÇÃO DO ROLO TIRA BOLHAS SOBRE O TECIDO JÁ ADERIDO
NO SUBSTRATO PELA APLICAÇÃO DO EPOXI ESTRUTURANTE

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 526
OS DIVERSOS NIVEIS DE APLICAÇÃO
DO REFORÇO REFORCO COM FIBRA DE
COM FIBRA DE CARBONO CARBONO
TEMPO DE CURA = 7 DIAS
PARA RETIRADA
DO REFORÇO METÁLICO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 527
REMOÇÃO DO REFORÇO
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 528
O PILAR NO PROCESSO DE ACABAMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 529
MATERIAIS PARA RECUPERAÇÃO

Pintura Epoxídica em zinco - Pintura à base de epóxi rico em


zinco para proteção das armaduras em reparos ;
Anodo de Proteção Galvânica - anodo de sacrifício formado por
uma liga anódica galvânica envolvida em uma matriz cimentícia
ativada. De 2 a 5 unidades por m² em intervenções de reparo
estrutural. Cada pastilha protege uma área superficial de aço de
0,26 m².

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 530
Fissuras

SALA DE ESTAR

Fissuras no piso formando a “elipse de ruptura”.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 531
FISSURAS EXISTENTES JUNTO AOS
RODAPÉS

Deformações de até 11 cm
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 532
APLICAÇÃO DA FITA DE CARBONO

A fita de carbono foi projetada para ser aplicada de


modo rápido nas peças estruturais, a aplicação é
semelhante a de mantas de fibra de carbono,
executa-se por meio de sulcos na superfície

A fita normalmente possui seção transversal de 2


mm x 16 mm e suas principais vantagens são:

Não apresenta corrosão


Incorporação à armadura
Melhor aderência ao substrato, se comparada à fibra
O reforço incorporado é superior ao da utilização de manta de
fibra de carbono
Fácil instalação

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 533
METACRILATO

Nas micro fissuras foi aplicada


diretamente cola estrutural
Metacrilato.

Este material é um adesivo estrutural com


baixíssima viscosidade, que penetra
profundamente, mesmo em fissuras da ordem
de 0,1mm de abertura, promovendo a
monoliticidade do concreto.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 534
INSTALAÇÃO DA FITA
Necessita inicialmente se realizar um corte na
superfície, com auxilio de uma “maquita”, abrindo-
se um sulco de 4 mm de largura por 17 mm de
profundidade

Este sulco deverá ser devidamente limpo, logo após


sua abertura

Após a limpeza aplica-se fita crepe nas laterais do


sulco

Antes da colocação da fita de carbono, aplica-se no


sulco um epóxi estruturante tixotrópico

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 535
ABERTURA DOS SULCOS NA SUPERFÍCIE NOS LOCAIS PARA COLOCAÇÃO
DA FITA COM APLICAÇÃO DE EPÓXI

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 536
ABERTURA DOS SULCOS NA SUPERFÍCIE NOS LOCAIS PARA
COLOCAÇÃO DA FITA COM APLICAÇÃO DE EPÓXI.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 537
COLOCAÇÃO DA FIBRA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 538
INTRODUÇÃO
NOVOS MATERIAIS
POLIURÉIA

Composto bi-componente
Nova substância a base de isocianatos e aminas,
que interagem entre si.
Propriedades únicas de alto desempenho e cura
extremamente rápida.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 539
PATOLOGIAS NO ESTACIONAMENTO

•Impacto de cargas dinâmicas oriundas do trânsito de veículos,


que naturalmente provocam tensões cisalhantes sobre o filme
impermeabilizante, desgastando-o rapidamente;

•Agressão química sobre os materiais oriundos da combinação do


gás carbônico e água, gerando processos de carbonatação
extremamente danosos aos materiais de construção.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 540
DO ESTACIONAMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 541
POLIURÉIA
•A poliuréia tem origem, principalmente, na década de 70 utilizada
pela indústria automobilística para moldar formas metálicas.
•A característica principal do material é a rápida secagem.
•No campo da construção civil a sua utilização é recente e
viabiliza a execução de revestimentos impermeáveis de alta
resistência, durabilidade e moldados no próprio local, que secam
em alguns segundos e liberam a utilização dos espaços em
poucos minutos.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 542
POLIURÉIA
•O material é um revestimento anticorrosivo, à base de poliuréia
híbrida aromática.
•Aplicado por meio de máquina de spray de alta pressão, tipo
airless, com controle de temperatura.
•Resulta da reação química de dois componentes: isocianato e
amina, que ao entrarem em contato, quando aquecidos,
endurecem de 3 a 30 segundos.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 543
POLIURÉIA

•O sistema é composto de 100% de polímeros, sem a adição de


solventes;

•A membrana que se forma após a aplicação possui um elevado


alongamento, resistências mecânicas e químicas que a tornam
uma ótima solução para áreas de difícil acesso e de necessidades
específicas.

•Possui excelente aderência à maioria dos materiais já testados e


normalmente utilizados na construção civil, sendo impermeável.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 544
VANTAGENS

•Alta resistência mecânica, térmica e química;

•Cura ultra-rápida, em minutos a superfície é liberada,


impermeável, e de elevado alongamento.

•Elevada vida útil.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 545
LOCAIS DE APLICAÇÃO

•Estações de tratamento;
•Câmaras frigoríficas;
•Arquibancadas;
•Tanques e estações de bombeamento de petróleo;
•Impermeabilização de coberturas, lajes e telhados, piscinas, locais
expostos a produtos químicos;
•Impermeabilização de reservatórios de água, coberturas, etc.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 546
APLICAÇÃO DO PRODUTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 547
APLICAÇÃO
Ao soltar o gatilho, um jato de ar limpa o bico da pistola, evitando
a reação e possível entupimento do sistema.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 548
EQUIPAMENTO

Esquema do equipamento: a) Componente A; b) Componente B; c)Dosador;


d) mangueira aquecida; e) pistola

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 549
SOLUÇÃO ADOTADA NO PISO DO
ESTACIONAMENTO

Para impermeabilização do piso do estacionamento


do Shopping foi aplicado a poliuréia, e o espaço foi
rapidamente liberado.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 550
APLICAÇÃO NO PISO DO
ESTACIONAMENTO
A aplicação foi realizada em 3 camadas
seqüenciais, formando uma película de 2 mm
de espessura.

Uma camada foi aplicada sobre a outra com


uma diferença de tempo de 10 segundos.

As camadas devem ser aplicadas em sentidos


ortogonais entre si.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 551
APLICAÇÃO NO PISO DO
ESTACIONAMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 552
APLICAÇÃO NO PISO DO
ESTACIONAMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 553
APLICAÇÃO NO PISO DO
ESTACIONAMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 554
TESTES

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 555
Identificação do cobrimento
e da posição da armação
(pacômetro)

Determinação do pH
superficial do concreto
ESCALA DE pH
1 Ácido
7 Neutro
9,5 Concreto Carbonatado
13,5 Concreto Novo
14 Alcalino

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 556
Determinação do pH do concreto à
profundidade da armação

Coleta do material para testar o pH

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 557
Efluentes industriais ácidos

Degradação do concreto
por ataque químico

Esgoto sanitário

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 558
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 559
Verificação da Porosidade (absorção de água)
• Coloca-se água sobre a superfície do concreto (por
exemplo, com a utilização de esponja saturada) para
determinar a absorção
• Este procedimento deve ser efetuados em vários
pontos da superfície a ser estudada

Absorção Classificação Qualidade do Concreto


(%) (avaliação)
< 3,0 ................... Baixa ............................. Boa
3,0 a 5,0 .............. Média ........................... Média
> 5,0 .................... Alta .............................. Pobre fonte CEB 192

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 560
Determinação do Potencial de Corrosão
 Medir a Diferença de Potencial (DDP)
Potencial de Corrosão Probabilidade de Corrosão
(mV) (%)
< -350 .................................................. 95
> -200 ................................................... 5
entre -200 e -350 ...................................... Incerteza fonte ACI

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 561
METODOLOGIA DO ENSAIO
• Para medir os potenciais de corrosão no
concreto armado utiliza-se o conjunto
semipilha CPV-4 com voltímetro digital.
• Consiste em um eletrodo de referência
cobre-sulfato de cobre e de um voltímetro
de alta resistência aparente.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 562
ÁGUA DO MAR
Obras portuárias / expostas à atmosfera
marinha (maresia)

• Agentes mais agressivos


NaCl, CaSO4 , MgCl, MgSO4
(Sal de Candlot - Expansão 300%)

• Mecanismo de degradação

Molhagem - Entrada de sais


Secagem - Cristalização de sais anidros
Remolhagem - Formação de sais expansivos

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 563
Teores de cloretos/sulfatos totais

Extraem-se amostras pulverulentas


de cerca de 50 g de concreto para
testes laboratoriais Teor de cloreto admissível em relação à massa de cimento
• EH -88 ................................0,40 %
• BS-8110/85 ....................0,20 - 0,40 %
• ACI-318/83 ..................0,15-0,30-1,00 %

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 564
Determinação do avanço da frente de
carbonatação por teste colorimétrico
Realização de testes com fenolftaleína
Cor
• rósea – concreto ok
• cor natural – carbonatado

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 565
CONTROLE DAS FISSURAS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 566
Ensaios Indiretos para Avaliação da
Resistência do Concreto
São chamados de indiretos, pois usam uma correlação empírica entre a
propriedade medida e a resistência do concreto

Usados para estimar resistências em concretos prontos:

Esclerometria
À compressão Cravação de Pinos
Retirada de Corpos de Prova

Compressão Diametral
À tração
Tração Direta (corpo de prova)

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 567
ESCLEROMETRIA
 Mede a dureza superficial do concreto, verificando a
qualidade do mesmo.
 Índice esclerométrico - valor do impacto
 O esclerômetro mede a energia remanescente e pode ser
operado na vertical e na horizontal, mas deve ser
posicionado perpendicularmente à superfície do concreto,
que deve estar limpa e seca
 Deve-se marcar uma malha de pontos onde serão
efetuados os ensaios
 A energia de impacto é de cerca de 2,25 Nm
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 568
VANTAGENS DA ESCLEROMETRIA
 Baixo custo

 Simplicidade de execução
mín = 5
 Nº de Ensaios máx = 16
recomendado = 9 a 10
 Experiência consolidada

 Rapidez de ensaio

 NBR 7584

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 569
ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE PINOS
 Método Brasileiro para Determinação da Resistência do
Concreto à Compressão (desenvolvido pelo Prof. Domingos
Pontes Vieira)
 Cravam-se pinos metálicos no concreto com pistola e se
mede o comprimento exposto do pino
Pinos lisos de aço com 55 mm de comprimento,
inclusive cabeça, e 6,3 mm de bitola

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 570
EXTRAÇÃO DE CORPOS DE PROVA
 Extrai-se a amostra, que é levada ao laboratório

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 571
ENSAIO DE TRAÇÃO DIRETA
É determinada aplicando-se tração axial até a
ruptura, em corpos-de-prova de concreto simples.
A seção central é retangular, medindo 9cm por
15cm, e as extremidades são quadradas com
15cm de lado

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 572
Compressão Diametral
Desenvolvido pelo Prof. Lobo Carneiro, determina a
resistência à tração do concreto a partir da resistência à
compressão diametral do corpo de prova.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 573
TESTE DE ADERÊNCIA

 Cola-se uma pastilha de aço


com epóxi, e se realiza o teste
por arrancamento

 Assim se verifica se a
superfície do concreto está
“solta”, ocultando algum
problema existente

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 574
ENSAIO DE ARRANCAMENTO
O ensaio tem 3 fases:
 Posicionamento do parafuso
 Montagem do sistema de reação
 Aplicação da carga para extrair o concreto

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 575
ULTRA SOM

Velocidade Qualidade do Concreto


(m/s) (avaliação) NBR 8802/2013
> 4575 .......................Excelente Velocidade da onda Qualidade do
(m/s) concreto
3660 a 4575 ...............Boa
V > 4500 Excelente
3050 a 3660 ...............Questionável
3500 < V < 4500 Ótima
2135 a 3050 ...............Fraco
3000 < V < 3500 Bom
< 2135 ........................Muito Fraco
2000 < V < 3000 Regular
CEB 192
V < 2000 Ruim

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 576
MATURIDADE (ASTM C 1074-98)
 Avalia a resistência do concreto em função dela ser
maior quanto maior for o produto “temperatura x
tempo”
 Estima a resistência do concreto a partir do seu
histórico de tempo e temperatura
 Usado para cálculo do tempo para desmoldagem

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 577
TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA
 Localização fendas estruturais
 Detecção de vazios
 Defeitos em materiais construtivos

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 578
Pile Integrity Test

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 579
ENSAIOS DESTRUTIVOS
 Tração  Deixam sinal ou marca na peça ou corpo de prova ensaiado
 Flexão  Neste tipo de ensaio os corpos podem ou ficam inutilizados
 Torção
 Compressão
 Cisalhamento
 Dobramento
 Dureza
 Fadiga
 Impacto
 Fluência

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 580
MESC
MÉTODOS EXTRAJUDICIAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
Métodos Autocompositivos

A NEGOCIAÇÃO B MEDIADOR CONCILIADOR

ACORDO A COMUNICAÇÃO
ENTRE AS PARTES B ACORDO

ACORDO A COMUNICAÇÃO
ENTRE AS PARTES B
ÁRBITRO
DRB
Dispute Resolution Board
A B Adjudicação
SENTENÇA Leilão
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 581
TIPOS DE LAUDO DE VISTORIA
Identificação da Existência de Patologias
+
Identificação das Causas
+
Propostas de Solução
+
Especificações de Materiais e Cadernos de
Encargos (Preparo de Documentação para
Tomada de Preços; Análise de Propostas;
Indicação de Prestadores de Serviços e
Fornecedores de Materiais)
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 582
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE
LAUDO TÉCNICO DE PATOLOGIA

OBJETIVO
PRINCÍPIOS E RESSALVAS
CARACTERÍSTICAS GERAIS E PARTICULARES
ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO
VISTORIA
PROPOSTA DE SOLUÇÃO
ORÇAMENTO
CONCLUSÃO E ENCERRAMENTO

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 583
O objetivo desse laudo técnico é a verificação do estado de
conservação e das patologias existentes no imóvel situado na Rua
xxxxxx n° xxx – Bairro – Cidade – Estado.

O presente laudo técnico obedeceu aos seguintes princípios:


 Os honorários profissionais do signatário não estão sujeitos às conclusões desse
laudo;
 O signatário não tem nem contempla interesse algum no objeto desse laudo;
 O signatário não tem nenhuma inclinação pessoal em relação à matéria envolvida
nesse laudo e tampouco dela aufere qualquer vantagem;
 As análises e opiniões expressas no presente laudo são baseadas em dados,
diligências, pesquisas e levantamentos verdadeiros e corretos;
 O signatário assume a responsabilidade sobre matérias de engenharia, incluindo as
implícitas para o exercício de suas funções, principalmente as estabelecidas em
leis, códigos e regulamentos próprios.
 O parecer foi elaborado com estreita observância aos postulados dos Códigos de
Ética Profissional do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e do
Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE).

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 584
O imóvel em análise localiza-se na Rua XXXX, com zoneamento XXX.
O local dispõe de todos os serviços públicos existentes no Município, como:
fornecimento de água canalizada; rede subterrânea de energia elétrica; telefone; redes
coletoras de esgoto sanitário e pluvial; distribuição de gás canalizado e coleta de lixo.
Há disponibilidade de transporte público com diversas linhas de ônibus para diversos
pontos da cidade e localiza-se junto à estação xxxx do Metrô.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 585
Trata-se de região constituída de imóveis de uso misto, com lojas no
pavimento térreo e apartamentos nos andares superiores. FOTOS

A edificação onde se localiza o imóvel em estudo é uma edificação de


xx pavimentos, em concreto armado e paredes divisórias em alvenaria
de tijolos de barro, com 3 elevadores, dois sociais e um de serviço,
composto de:
 Subsolo, utilizado como estacionamento;
 Térreo, utilizado para acesso social e de serviço, apartamento para
porteiro e estacionamento;
 Pavimento de Uso Comum (PUC), utilizado como área de recreação,
academia de ginástica e sala de vídeo;
 XX pavimentos tipo, cada um composto por xx apartamentos de xx
quartos;
 Cobertura, com xx apartamentos duplex de xx quartos;
 Telhado, com caixa d’água superior, Casa de Máquinas de
Elevadores e Casa de Máquinas de Prevenção a Incêndio.
Prof.FOTOS
Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 586
A unidade em estudo é um apartamento composto de sala, 3 quartos
sendo um suíte, 2 banheiros, cozinha, área de serviço, quarto e
banheiro de empregada.
O acabamento interno é de padrão normal, sendo:
 Sala, com piso cerâmico, paredes revestidas em lambri de madeira
até 1,60 m de altura e o restante pintado e teto rebaixado em gesso
com luminárias embutidas, xxx;
 Quartos, com piso em tacos de madeira, paredes e teto pintados;
 Cozinha, xxxx;
 Xxxx;
 FOTOS

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 587
4.1 – Certidão do RGI/Habite-se/IPTU (idade)
4.2 – Plantas aprovadas
4.3 – Relatório de sondagem do terreno
4.4 – Projetos (principalmente o estrutural)

A vistoria ao imóvel foi realizada, com a presença de XXX, em xx de


xxxx de 20xx e foram identificadas inconformidades, caracterizando
patologias edilícias, a seguir discriminadas:

DESCREVER ITEM A ITEM, com FOTOS.

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 588
VISTORIA

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 589
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 590
DOS PROBLEMAS

Caracterizados os problemas

Quantificação e hierarquização em
função da gravidade e urgência

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 591
EXEMPLO: A proposta de solução (por um prazo de vida útil compatível com o material a
ser utilizado) é a completa remoção do cimentado e da manta impermeabilizante,
refazendo-se todo o serviço.
Quando for o caso, especificar os materiais e seu modo de aplicação.

Planilha orçamentária de todos os serviços a serem executados.

 A criticidade dos itens xx, yy e zz demanda intervenção imediata, os itens aa e bb devem ser
executados em sequência, etc.
 Verificação dos disjuntores com revisão geral dos circuitos;
 Verificação da tomada do escritório, solucionando a sobrecarga no circuito do ar condicionado;
 Verificação do duto do ar condicionado na porta de entrada do apartamento;
 Revisão e reparos no aquecedor do banheiro de empregada;

ENCERRA-SE ESSE LAUDO COM XX PÁGINAS E XX ANEXOS.


RELACIONAR
LOCAL E DATA
ASSINATURA

INSERIR OS ANEXOS
Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 592
OBRIGADO!!!

Prof. Gilberto Adib Couri, DSc - gilcouri@gmail.com Prof.ª Simone Feigelson, DSc - feigelson@globo.com 593

S-ar putea să vă placă și