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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DESEMBARGADOR (A) PRESIDENTE DO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO ALFA

Mandado de Segurança n° ____________________

Felipe, já qualificado nos autos do mandado de segurança em


epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de
seu advogado que esta subscreve, com base nos artigos 1.027 e seguintes do novo
Código de Processo Civil , e alínea “b” do inciso II do artigo 105 da Constituição
Federal, interpor RECURSO ORDINÁRIO contra a decisão que denegou a ordem no
mandado de segurança impetrado contra o Estado Alfa , também já qualificado,
pelos motivos de fato e de direito que passa a expor.

Pugna-se pelo recebimento do presente recurso ordinário e, após a


tramitação de praxe (intimação do Recorrido para apresentar as contrarrazões, conforme
o § 2º do artigo 1.027), o seu encaminhamento para o Superior Tribunal de Justiça
(STJ), a fim de que seja reformada a decisão que negou a procedência do presente
mandado de segurança.

Termos em que,
Pede deferimento.

Local..., data...
Advogado...
OAB nº...
EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO

RECORRENTE: Felipe
RECORRIDO: Estado Alfa

I – DA SÍNTESE PROCESSUAL

O recorrente possui direito líquido e certo a conseguir a vaga do


concurso público, pois no dia 05/06 /2015 o Estado Alfa publicou o edital para o
preenchimento de cinco vagas para cargo de médico do quadro da Secretaria de
Saúde. Felipe foi aprovado em quinto lugar , porém o Estado Alfa convocou apenas
os quatro primeiros classificados, descumprindo com o edital.
O recorrente impetrou Mandado de Segurança, objetivando, em síntese,
a garantia de seu direito subjetivo de ser nomeado após o transcurso do prazo de validade
de concurso público para o provimento de cinco cargos de médico da Secretaria de Saúde
do estado ora recorrido. A Ação foi julgada improcedente pelo Tribunal a quo. Após,
foram opostos embargos de declaração, rejeitados sob justificativa de não haver omissão,
contradição ou obscuridade a ser sanada.

II – DO CABIMENTO E TEMPESTIVIDADE

O presente recurso ordinário tem fundamento tanto no Código de


Processo Civil quanto na Constituição Federal.
Nesse sentido, o art. 105, II, b, da Constituição Federal e o art. 1027,
inciso II, do Código de Processo Civil, prevê que serão julgados em recurso ordinário,
pelo Superior Tribunal de Justiça, “os mandados de segurança decididos em única
instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do
Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão. ”.
Ademais, o presente recurso se mostra tempestivo, tendo em vista que
atendeu ao prazo estabelecido no art. 1003, parágrafo 5º, do CPC.

III – DO MÉRITO

Não procedem as razões de decidir do acórdão ora impugnado, na


medida em que o mandado de segurança não versa sobre as regras do concurso ou matéria
submetida à discricionariedade da Banca Examinadora, mas sobre violação ao direito
líquido e certo do impetrante de ser investido no cargo para o qual fora aprovado em
concurso público, dentro do número de vagas previsto no respectivo edital.
Concomitantemente ao exposto, é evidente a inconstitucionalidade
decorrente da preterição do recorrente, mediante a convocação dos aprovados em
concurso posterior, dentro do prazo de validade do certame anterior, o que veio a violar
o previsto no Art. 37, inciso IV, da CRFB/88.
Nesse diapasão, há inclusive orientação jurisprudencial favorável ao
recorrente. Isso porque, a aprovação do candidato dentro do número de vagas previsto no
edital confere-lhe direito subjetivo à nomeação dentro do prazo de validade do certame,
conforme entendimento consolidado pelo STF em sede de repercussão geral (tema 161).
Sendo assim, considerando a legislação, a jurisprudência e até mesmo
a efetivação dos princípios da confiança e da boa-fé, ressalta-se que a Administração
Pública do estado ora recorrido tem o dever de cumprir o disposto no edital para o qual o
recorrido foi aprovado, face aos princípios da vinculação ao o instrumento convocatório
e da legalidade estrita. Dessa forma, imperativa a reforma da decisão recorrida, pelos
fatos e fundamentos apresentados.

IV - DOS PEDIDOS

Pelo exposto, requer seja o presente recurso conhecido e provido,


determinando a reforma da decisão do Tribunal a quo, para que seja proferida nova
decisão, concedendo a segurança e determinando a nomeação do recorrente no cargo
público para o qual foi aprovado, de acordo com as normas constantes do próprio edital.
Requer, ainda, a juntada da comprovação do preparo.
Requer, por fim, a condenação do RECORRIDO ao pagamento das
custas processuais e honorários advocatícios.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Local..., data...

Advogado...
OAB nº...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA X

Sindicato W, entidade sindical, inscrita no CNPJ sob o n.º


XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, sediada à Rua XXXXXXXXXXXX, por seu
advogado in fine assinado, devidamente constituído e qualificado no instrumento de
procuração em anexo, vem, perante Vossa Excelência, com fulcro nas disposições da lei
nº 12.016/2009 c/c art. 5º inciso, LXX da CF, impetrar MANDADO DE SEGURANÇA
COLETIVO CUMULADO COM PEDIDO DE LIMINAR contra ato do comandante da
Polícia Militar do estado Alfa, entidade coatora, pelos motivos e fatos que passa a expor.

I - DOS FATOS

O presente mandado de segurança coletivo fora impetrado contra ato do


comandante da polícia militar do estado Alfa, o qual, sem qualquer fundamentação legal,
negou o direito fundamental dos associados do impetrante reunirem-se para uma série de
manifestações e passeatas marcadas para ocorrer nos próximos dias.

II - DA LEGITIMIDADE

À priori, deve-se abordar a legitimidade das partes já qualificadas. A


legitimidade ativa do Sindicato W decorre do fato de ser uma organização sindical
legalmente constituída e em funcionalmente há mais de um ano, estando em defesa de
direitos líquidos e certos de parte dos trabalhadores da categoria, conforme é da essência
dos sindicatos profissionais, tal qual autorizado pelo Art. 21 da Lei nº 12.016/09 ou pelo
Art. 5º, inciso LXX, alínea b, da CRFB/88.
Por outro lado, a legitimidade passiva do comandante da Polícia Militar
decorre do fato de ter exarado decisão impedindo a realização das reuniões e das
passeatas, o que violaria direito líquido e certo dos trabalhadores sindicalizados, daí a
incidência do Art. 1º da Lei nº 12.016/12.

III - DO MÉRITO

É certo que Constituição Federal, em seu rol de direitos fundamentais,


tutela o direito à livre manifestação do pensamento, à liberdade de expressão e à reunião
pacífica, todos no art. 5°, incisos IV, IX e XVI. Destarte, a comunicação do evento ao
comandante da PM fora motivada apenas para evitar eventual frustração de reunião
anteriormente convocada para o mesmo local. Destarte, não tem a natureza de pedido de
autorização, vez que a CF não exige autorização para a realização de manifestações, assim
como o art. 1° da Lei 12016/109.
Logo, o indeferimento por parte do comandante violou direito líquido e
certo dos associados do sindicato, autorizando a impetração de mandado de segurança em
sua modalidade coletiva, nos termos do art. 21, parágrafo único da Lei 12016/09. Por sua
vez, tal é comprovado pelas provas pré-constituída juntada aos autos, a qual consiste na
decisão publicada no diário oficial.
Ante ao exposto, é mister a concessão de medida liminar de forma a
autorizar as referidas manifestações, vez que a situação é urgente, já que a proibição das
manifestações pode esvaziar a força do movimento. Eventual demora na análise do
presente writ constitucional pode inviabilizar o direito ora protegido, qual seja, o da livre
manifestação sem a necessidade de autorização.

IV - DOS PEDIDOS

Ante ao exposto, requer-se:


a) A concessão de medida liminar, para que a entidade coatora se
abstenha de adotar qualquer medida que impeça a realização das reuniões e das passeatas;
b) A procedência dos pedidos aqui formulados, com a confirmação da
concessão da ordem, atribuindo-se caráter definitivo à tutela liminar.

Dá-se à causa o valor de …

Nestes termos,
Pede Deferimento.

Local..., data...

Advogado...
OAB nº...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CÍVEL DA
COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO ABC

Supermercado Beta, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no


CNPJ de nº..., com sede na Rua..., nº..., cidade..., Estado ABC, CEP nº..., vem
respeitosamente perante a Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado abaixo
assinado (procuração anexa) com escritório na Rua..., nº..., cidade..., Estado ABC, CEP
nº..., onde recebe intimações, propor com fulcro nos artigos 165 do Código Tributário
Nacional e 150, § 7º, da Constituição Federal, AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO
em face do Estado ABC, pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ sob o nº...,
com sede na Rua..., nº..., cidade, CEP..., endereço eletrônico..., pelos motivos de fato e
de direito abaixo aduzidas.

I – DOS FATOS

No Estado ABC vigora a Lei Ordinária nº 123, segundo a qual a


indústria deve ser a substituta tributária do ICMS incidente nas operações subsequentes.
Nesse contexto, insere-se a parte requerente, o supermercado Beta.

Isso porque, o supermercado Beta vende aos consumidores finais as


bebidas produzidas e compradas da Indústria Alfa. Ambas estão domiciliadas na capital
do estado ABC, no qual, por força de sua própria legislação supramencionada, exige que
a indústria Alfa recolha todo o tributo incidente sobre a cadeira produtiva descrita. Ocorre
que a indústria Alfa calculou o valor do tributo a ser recolhido com base na previsão de
que o supermercado Beta venderia as bebidas por R$16,00 (dezesseis reais), o que não se
verificou na prática, tendo em vista que a empresa requerente comercializou as
mercadorias por R$14,00 (quatorze reais) em decorrência da crise econômica. Assim, o
ICMS arrecadado pelo Estado ABC com relação a cadeia produtiva ora analisada foi
maior do que deveria ter sido, cabendo, assim, a restituição da quantia paga a maior.
II – DO CABIMENTO E TEMPESTIVIDADE

Num primeiro momento, três pontos merecem ser destacados: o


cabimento, a tempestividade e a legitimidade ativa na presente ação.
Quanto ao cabimento, ressalta-se que o art. 165, I, do Código Tributário
Nacional determina que “o sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio
protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu
pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, no caso de cobrança ou
pagamento espontâneo de tributo maior que o devido em face da legislação tributária
aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente
ocorrido.
No que tange à tempestividade, o art. 168, I, do mesmo diploma legal
prevê que “o direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5
(cinco) anos, contados, nas hipóteses dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção
do crédito tributário. ”.
Quanto ao polo ativo, insta consignar que a legislação atribui ao
Supermercado Beta a legitimidade para a propositura da presente ação. Nesse sentido, o
art. 10 da LC nº 87/1996 determina que “é assegurado ao contribuinte substituído o direito
à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente
ao fato gerador presumido que não se realizar. ”.

III – DO MÉRITO

A base de cálculo do ICMS é o valor estimado de comercialização da


mercadoria ao consumidor final, conforme critérios definidos pelo Art. 8º, I, da Lei
Complementar nº 87/1996, segundo o qual, a base de cálculo, para fins de substituição
tributária, será, em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o
valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído.
No caso em exame, o valor presumido (R$16,00 por bebida vendida)
não se verificou, tendo em vista que a venda efetivamente praticada pelo supermercado
se deu por valor inferior, qual seja, por R$14,00. Sendo assim, como o fato gerador
presumido não se concretizou, o autor terá direito à restituição do valor pago a maior.
Tal pretensão encontra respaldo na Constituição Federal, que em seu
art. 150, § 7º, determina que a “lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária
a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador
deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia
paga, caso não se realize o fato gerador presumido. ”. No mesmo sentido, estabelece a
Súmula Vinculante 546 do STF: “cabe a restituição do tributo pago indevidamente,
quando reconhecido por decisão, que o contribuinte "de jure" não recuperou do
contribuinte "de facto" o "quantum" respectivo. ”.

IV – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS

Ante todo o exposto, requer-se:

a) A procedência do pedido, com condenação do estado ABC à restituição dos


valores pagos a maior a título de ICMS, devidamente atualizados, acrescidos de
juros e correção monetária, de acordo com o Art. 167 do CTN e com Súmula 162
do STJ.
b) A condenação do réu ao ressarcimento das custas processuais e ao pagamento dos
honorários advocatícios nos termos do Art. 85, § 3º, do CPC/15.
c) Indicação do endereço em que receberá as intimações.
d) Juntada das guias de recolhimento dos tributos pagos indevidamente.

Dá-se à causa o valor de ...

Nestes termos,
Pede deferimento.

Local..., data...

Advogado...
OAB nº...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE RIO
CLARO – RIO DE JANEIRO

Distribuído por dependência dos autos da execução nº ___

Vitor Silva, devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe


na ação de execução de título extrajudicial que lhe move Padaria e Confeitaria São João
Marcos Ltda., ME, representado por seu administrador..., também devidamente
qualificado nos autos do processo, vem, por intermédio de seu advogado, que esta
subscreve, à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 914 e seguintes do
Código de Processual Civil opor EMBARGOS À EXECUÇÃO pelos fatos e
fundamentos jurídicos que se passa a expor:

I – DOS FATOS

Os presentes Embargos à Execução foram opostos contra ação de


execução de título extrajudicial ajuizada pela Padaria e Confeitaria São João Marcos
Ltda., ME, em face de Trajano de Morais e Vitor Silva na data de 19/06/2016. A ação foi
proposta com o objetivo de cobrar os valores relativos a dois cheques emitidos por
Trajano em Rio Claro/RJ, sendo um deles de R$7,500,00 (sete mil e quinhentos reais),
emitido em 24/10/2015 e o segundo de R$15.000,00 (quinze mil reais) emitido em
28/12/2015. Ambos os cheques possuem garantia pessoal cambiária firmada por Vitor
Silva no anverso, em favor do emitente. Trajano de Morais e Vitor Silva foram incluídos
no polo passivo da execução.

II – DO DIREITO

Primeiramente, insta consignar a tempestividade para o ajuizamento


dos presentes Embargos à Execução, tendo em vista que a análise conjunta dos artigos
231 e 915 do Código de Processo Civil possibilitam constatar que “os embargos serão
oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da “data de juntada aos autos do
mando cumprido, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça”. Sendo assim,
o embargante teve conhecimento da execução e, vem, por meio desta ação, se opor a ela
no prazo devido.
Nesse diapasão, ressalta-se que, de fato, o embargante é avalista do
emitente e tem responsabilidade solidária pelo pagamento, com fundamento no Art. 31,
caput, da Lei nº 7.357/85. Entretanto, algumas ponderações devem ser feitas.
A primeira delas versa quanto à ocorrência da prescrição da pretensão
à execução do primeiro cheque, qual seja, o de R$7.500,00 emitido em 24/10/2015, de
acordo com o art. 59, caput, da Lei supramencionada. De acordo com referido dispositivo,
prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação
de execução que o art. 47 da mesma lei assegura ao portador.
Para a aplicação da contagem aqui exposta ao caso em questão, torna-
se necessária a compreensão sobre o que é o prazo de apresentação. De acordo com o art.
33 da Lei 7357/85, “o cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da
emissão, no prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago”.
Sendo assim, o prazo prescricional de 06 (seis) meses, a partir do
término do prazo de apresentação, começou a correr a partir do dia 24/11/2015 e findou
no dia 24/05/2016. Contudo, a ação foi proposta em 19/06/2016, portanto, após o fim do
prazo prescricional. Como os cheques não foram protestados, não se verificou ato
interruptivo da prescrição neste período de tempo.
Destarte, a partir da demonstração que o primeiro cheque não pode ser
cobrado do ora embargante, verifica-se, na verdade, um notório excesso na execução, o
qual fundamenta os presentes Embargos. Nesse sentido, o próprio art. 917, III, do CPC
prevê que nos embargos à execução, o executado poderá alegar excesso de execução ou
cumulação indevida de execuções. Requer-se, assim, a determinação de que há excesso
na execução que corre contra Vitor.
Por fim, ressalto ainda que, nos termos do art. 919, parágrafo 1º, do
Código Processual Civil, ser perfeitamente cabível a concessão do efeito suspensivo ao
processo de execução, tendo em vista restarem demonstrados o fumus boni iuris e o
periculum in mora como requisitos para o deferimento da tutela provisória, decorrentes
da probabilidade do direito invocado pelo embargante, da execução já estar garantida por
penhora e a real possibilidade de o prosseguimento da execução representar grave e
irreparável dano ao embargante.

III – DOS PEDIDOS

Ante todo o exposto, requer-se o deferimento dos seguintes pedidos:

a) Recebimento dos embargos e oitiva do exequente no prazo de 15


(quinze) dias, com fundamento no Art. 920, inciso I, do CPC.
b) Procedência dos embargos para declarar a prescrição do primeiro
cheque (ou do cheque emitido em 24/10/2015) e o excesso de execução.
c) Suspensão da execução em relação ao embargante, porque seu
prosseguimento poderá causar ao executado grave dano de difícil reparação e a execução
já está garantida por penhora, com fundamento no Art. 919, § 1º, do CPC.
d) Condenação do embargado ao pagamento das custas processuais e
dos honorários advocatícios.
e) A produção de todas as provas em direito admitidas e a juntada dos
seguintes documentos: (i) cópia dos cheques; (ii) certidão da juntada aos autos do
mandado de citação; (iii) juntada do termo de penhora e laudo de avaliação dos bens
penhorados; (iv) demonstrativo do valor que o embargante entende correto, nos termos
do Art. 917, § 3º, do CPC.

Dá-se à causa o valor de R$15.000,00 (quinze mil reais).

Nestes termos,
Pede deferimento.

Rio Claro-RJ, data...

Advogado...
OAB nº...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO ALFA

Maria, brasileira, estado civil..., profissão..., portadora do RG sob o nº..,


inscrita no CPF sob o nº..., residente e domiciliada no endereço..., com endereço
eletrônico..., por seu advogado, nos autos na Ação de Indenização em trâmite na...,
processo nº..., que move em face do Estado Alfa, pessoa jurídica de direito público,
inscrita no CNPJ sob o nº..., com sede na Rua..., nº..., cidade, CEP..., endereço
eletrônico..., vem tempestiva e respeitosamente perante Vossa Excelência, não se
conformando com a respeitável decisão de fls..., e com fundamento nos artigos 1.015 e
seguintes do Código de Processo Civil de 2015, interpor o presente AGRAVO DE
INSTRUMENTO pelos fundamentos de fato e de direito a seguir expostos:

I – DA DECISÃO AGRAVADA

O filho de Maria morreu na escola estadual onde cursava o sétimo ano


em decorrência de um tiroteio iniciado por um ex-aluno. Dessa forma, a recorrente
ingressou com ação indenizatória em face do Estado Alfa. Em sua defesa, a recorrida
admitiu os fatos narrados, mas requereu a denunciação da lide à Agenor, servidor público
estadual estável, inspetor da escola, que, na qualidade de responsável por controlar a
entrada e a saída de pessoas no estabelecimento de ensino, teria viabilizado o acesso do
ex-aluno. Após, o Juízo de 1º grau admitiu a denunciação da lide, a qual merece ser
impugnada.

II – DO CABIMENTO E TEMPESTIVIDADE

O art. 1.015 do CPC dispõe que o recurso de Agravo de Instrumento


será cabível contra as decisões interlocutórias (art. 203, §2º do CPC), em hipóteses
previstas em lei. No presente caso, a decisão que defere a denunciação da lide, uma
modalidade de intervenção de terceiros, é prevista como modalidade de decisão
interlocutória conforme o art. 1.015, IX, do CPC.

Ademais, cumpre-se o prazo de 15 dias previsto no art. 1.003, §5º do


CPC, e junta-se a guia de preparo devidamente recolhida em anexo (art. 1.007 do CPC),
sendo plenamente cabível o recurso.

III – DO MÉRITO

À priori, insta consignar que o deferimento da denunciação à lide, sendo


ela uma modalidade de intervenção de terceiros, no presente caso é descabida por ir
contrariamente à responsabilidade civil objetiva do Estado, bem como por violar os
princípios da efetividade e celeridade processuais consagrados no texto do art. 5º, inciso
LXXVIII, da Constituição Federal de 1988.
No que tange à teoria da responsabilidade civil objetiva do Estado,
deve-se compreendê-la como a que defende a ideia do risco administrativo e a
desnecessidade de prova da culpa, bastando que se demonstre o nexo causal entre o
acidente e o dano para que a responsabilidade do Estado esteja caracterizada. Tal
concepção foi recebida pelo texto da Constituição Federal de 1988 que em seu art. 37, §
6º, determina que: “as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa”.
No presente caso, a responsabilidade do Estado Alfa, enquanto pessoa
jurídica de direito público, é caracterizada pelo dever de guarda que possui sobre os
alunos nos estabelecimentos de ensino sob sua administração. Ou seja, o tiroteio que
levou à morte do filho da recorrente foi uma falha na efetividade de tal dever, o que, por
si só, justifica a obrigação de indenizá-la.
Ademais, considera-se que os fatos são incontroversos, tanto que foram
reconhecidos pela recorrida em sede de contestação. Também não há pedido das partes
que importe em dilação probatória. Sendo assim, a introdução do elemento subjetivo da
conduta do servidor acarretará necessidade de instrução probatória que prejudicará o
regular andamento do processo e, assim, violará os princípios da celeridade processual
insculpido no texto constitucional.
Destarte, ressalta-se ainda que o próprio art. 37 da Constituição, em seu
§6º, prevê o elemento subjetivo, ou seja, prevê a conduta de agente do Estado que, em
sede de culpa ou dolo, leva ao dano que dá origem ao direito de indenização. Entretanto,
diante desse elemento subjetivo, possibilita-se à pessoa jurídica de direito público a ação
de regresso em face do servidor causador do dano. Sendo assim, inexiste prejuízo para o
ajuizamento futuro de eventual ação de regresso do Estado Alfa em face de Agenor
considerando que, no caso, a denunciação da lide não é obrigatória.

IV – DO EFEITO SUSPENSIVO

Pugna-se pela concessão de efeito suspensivo, na forma do Art. 1019,


inciso I, do CPC/15, diante do relevante fundamento fático e jurídico e pela possibilidade
de causar gravame de difícil reparação ao andamento do processo.

V – DOS PEDIDOS

Ante todo o exposto, requer-se:

a) a concessão do efeito suspensivo, nos termos do art. 1.019, I do CPC.


b) que o recurso seja conhecido e provido para reformar a decisão do
que deferiu a denunciação a lide.
c) a condenação da recorrida ao pagamento de custas e de honorários
advocatícios.
d) a intimação da agravada para que apresente resposta no prazo de 15
dias, conforme art. 1.019, II do CPC.

Termos em que,
Pede deferimento.

Local..., data...

Advogado...
OAB nº...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA


FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DA CIDADE X

Edson, brasileiro, estado civil, aposentado, portador da identidade n°…


e CPF…, residente à Rua…, vem, respeitosamente, por meio de seu advogado que esta
subscreve, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no at. 5°, LXIX da CF e art. 1° da
Lei 12016/09, impetrar MANDADO DE SEGURANÇA CUMULADO COM PEDIDO
LIMINAR, contra ato do comandante do Secretário Municipal de Saúde da cidade...,
entidade coatora, pelos motivos e fatos que passa a expor.

I - DOS FATOS

O ora impetrante, pessoa idosa em necessidade de medicamentos, viu


seu direito líquido e certo de receber o medicamente negado pelo secretário municipal de
saúde, com fundamento no argumento de que somente poderia fornecer os medicamentos
daqui a 160 dias, quando o governador do estado repassasse as verbas para saúde.

II – DO DIREITO

Cabe, de pronto, apontar que o ora impetrante é parte legítima para a


impetração do presente writ, a qual decorre do fato de que é titular do direito de postular
pela entrega de medicamentos para preservar sua saúde. Por outro lado, perfaz a condição
de entendida coatora o secretário municipal de saúde, vez que é o responsável pela
aquisição dos medicamentos e de dirigir a central de distribuição.
Conforme expressamente inserido na CF, a saúde é direito de todos e
dever do Estado, nos termos do art. 196 e art. 6° da CF. Da mesma forma, é papel
constitucional do município garantir o atendimento integral à saúde dos cidadãos, nos
termos do art. 198, II a CF, atendimento este que compreende também a entrega de
medicamentos. Logo, considerando que as normas que versem sobre direitos
fundamentais são autoaplicáveis, nos termos do art. 5°, §1°, O direito aos medicamentos
é líquido em certo, autorizando a impetração do presente writ.
Ademais, considerando que a falta do medicamento pode colocar em
risco a saúde do impetrante, é evidente a sua exigibilidade como forma de se garantir a
dignidade da pessoa humana, nos termos do art. 1°, III da CF, devendo ser assegurado o
direito fundamental ao direito à saúde por meio do instrumento do mandado de segurança,
conforme art. 5°, LXIX da CF e no art. 1° da Lei 12016/09, de sorte que há prova pré-
constituída acerca dos fatos e do direito, já que o impetrado reconhece a necessidade que
impetrante tem de receber o medicamento, bem como que seu fornecimento está
suspenso.
Por fim, é mister a concessão de medida liminar para antecipar os
efeitos pretendidos no presente mandado de segurança, sob pena de colocar em risco a
eficácia da medida final se a liminar não fora concedida, já que o impetrante corre risco
de morte por falta de medicamento.

III - DOS PEDIDOS

Ante a todo o exposto, requer-se:

a) a concessão da medida liminar, para que a autoridade coatora


reestabeleça o fornecimento do medicamento do qual o impetrante necessita;

b) a procedência do pedido, com confirmação da concessão da ordem,


atribuindo-se caráter definitivo à tutela liminar.

Dá-se à causa o valor de...

Nestes termos,
Pede deferimento.

Local..., data...

Advogado...
OAB nº...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL


DE JUSTIÇA DO ESTADO BETA

Sindicato..., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ de nº,


com sede..., por seu advogado infra-assinado, conforme procuração anexa..., com
escritório..., endereço que indica para os fins do art. 77, V, do CPC, com fundamento no
art. 5º, LXXI da Constituição Federal de 1988 e na Lei 13.300/16, vem impetrar
MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO em face de ato omissivo do Governador do
Estado Beta, que poderá ser encontrado na sede funcional..., pelos fundamentos de fato e
de direito a seguir expostos.

I – DA SÍNTESE DOS FATOS

O impetrante foi procurado por associados que trabalham no período da


noite, inconformados por não receberem adicional noturno do Estado, que se recusa a
pagar o referido benefício em razão da inexistência de lei estadual que regulamente as
normas constitucionais que asseguram o seu pagamento.
O Sindicato resolve, então, contratar escritório de advocacia para
ingressar com o adequado remédio judicial, a fim de viabilizar o exercício em concreto,
por seus filiados, da supramencionada prerrogativa constitucional, sabendo que há a
previsão do valor de vinte por cento, a título de adicional noturno, no art. 73 da
Consolidação das Leis do Trabalho.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA

Na forma do art. 5º, LXXI, da Constituição Federal de 1988 e do art. 2º


da Lei 13.300/16, o mandado de injunção é o remédio constitucional responsável pela
defesa em juízo de direito fundamental previsto na Constituição ainda pendente de
regulamentação. É o que se verifica no presente caso, como será posteriormente
explicado.
Primeiramente, no que concerne à legitimidade, insta consignar que o
sindicato possui legitimidade ativa para defender os interesses da categoria, dispensada
autorização especial dos filiados, na forma do Art. 12, inciso III, da Lei 13.300/16,
segundo o qual “o mandado de injunção coletivo pode ser promovido por organização
sindical [...] para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da
totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde
que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial”.
Quanto à competência, compete ao Tribunal de Justiça processar e
julgar originariamente o mandado de injunção, quando a elaboração da norma
regulamentadora for atribuição do Governador do Estado, observando-se o princípio da
simetria entre os entes federativos na forma do art. 125, parágrafo 1º, da Constituição.
O direito ao benefício do adicional noturno é concedido aos servidores
públicos que exercem atividade laboral noturno e é garantido em razão de previsão
constitucional contida no art. 7º, inciso IX, e no art. 39, parágrafo 3º, ambos da
Constituição, devendo cada ente federativo regulamentar o referido benefício por meio
de lei.
O remédio ora em análise foi impetrado em face de ato omissivo do
Governador do Estado, tendo em vista que a regulamentação da matéria ora analisada é
de sua iniciativa privativa, na forma do art. 61, parágrafo 1º, II, c, da Constituição de
1988, e nada o fez nesse sentido.
Destarte, o art. 8º, incisos I e II, da lei 13.300/16 reconhece que, diante
do estado de mora legislativa, será deferida a injunção para: (i) determinar prazo razoável
para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora; (ii) estabelecer as
condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas
reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação
própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo
determinado.

IV – DOS PEDIDOS

Ante todo o exposto, requer-se:


a) O reconhecimento da omissão e do estado de mora legislativa, a
fim de que seja concedida a ordem de injunção coletiva.
b) A notificação da autoridade omissa, o Governador do Estado, no
endereço fornecido na inicial, para que, querendo, preste as informações que entender
pertinentes do caso;
c) A intimação do representante do Ministério Público
d) A condenação do impetrado em custas processuais.
e) Que o pedido seja ao final julgado procedente para que o Tribunal
estabeleça o prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma
regulamentadora, sendo assim, suprida a omissão normativa, garantindo-se a efetividade
do direito à percepção do adicional noturno no percentual de 20% conforme disposições
contidas no Art. 73 da CLT, nos termos do Art. 8º, incisos II, da Lei nº 13.300/16
f) A juntada de documentos.

Dá-se o valor da causa nos termos do art. 319 do CPC.

Termos em que,
Pede deferimento.

Local..., data...

Advogado...
OAB nº...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE MANAUS – AM

Proc. n° ___

Roberta, já qualificada nos autos da Ação penal que lhe move a Justiça Pública,
vem, por meio de seu advogado que esta subscreve, respeitosamente, à presença de V.
Exa., com fundamento nos arts. 403, §3° do código de processo penal, apresentar seus
ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS, com fundamento nas razões de fato e de
direito que passa a expor.

I - DOS FATOS

Conforme se depreende dos autos, a ora ré fora injustamente denunciada por levar
equivocadamente o notebook de sua colega para casa, ao confundi-lo com o seu. No dia
seguinte, antes mesmo de qualquer busca e apreensão do bem, restituiu o notebook para
sua colega. O ministério público, por sua vez, realizou denúncia pela prática do crime de
furto simples, sem que oferecesse proposta de suspensão condicional do processo,
afirmando que não se aplica a Lei 9.099/95 a crimes que não são de menor potencial
ofensivo. Com o trâmite do processo, a ora ré ressaltou que acreditava que o notebook
era o seu, pois que fora Cláudia quem o substituíra.

II - DO DIREITO

De início, requer-se a nulidade dos atos processuais realizados no presente feito,


vez que não fora oferecida proposta de suspensão condicional do processo a ré, conforme
exige o art. 89 da Lei 9.099/95. Ademais, determina o dispositivo que o Ministério
Público deverá fazê-lo quando a pena mínima cominada ao delito imputado for de até um
ano, for o réu primário e apresente os requisitos do art. 77 do CP, como é o caso. Assim,
como se verifica no caso concreto, a ré é primária e de bons antecedentes, de sorte que
não se justifica a não oferta da suspensão condicional, bem como que o furto simples tem
pena mínima em abstrato de 1 ano, de sorte que pouco importa que não seja crime de
menor potencial ofensivo. Logo, preenchidos todos os requisitos legais, era dever do
parquet oferecer a suspensão condicional do processo.
Quanto ao mérito propriamente dito, o que se verifica no presente caso é a
ocorrência de erro de tipo, conforme o art. 20 do Código Penal, o qual determina que o
erro sobre o elemento constitutivo do tipo exclui o dolo. Ora, o art. 155 do CP, ao tipificar
o furto simples, determina que pratica o crime aquele que subtrai coisa alheia móvel. No
entanto, a ora ré estava em erro em relação a um dos elementos do tipo, qual seja, que a
coisa fosse alheia, pensando que se tratava de seu notebook. Ademais, com a exclusão do
dolo, por força do art. 20 do CP, inexiste crime, vez que não há a modalidade culposa
para o crime de furto, devendo a ré ser absolvida, nos termos do art. 386, III ou IV do
CPP.
Ainda assim, caso Vossa Excelência não entenda pela absolvição da ré, é
imperioso pontuarmos que eventual pena deverá ser aplicada no mínimo legal, tendo em
vista que a agente possui bons antecedentes e as circunstâncias previstas no art. 59 do CP
são favoráveis a si. Ademais, é mister a aplicação do atenuante da confissão espontânea,
conforme o art. 65, III do CP, assim como a menoridade relativa, vez que a ré era menor
de 21 na data dos fatos, conforme o art. 65, I do CP. Por fim, como também houve a
restituição do bem subtraído antes do oferecimento da denúncia, de forma voluntária, bem
como ausentes grave ameaça ou crime violento, é aplicável a causa de diminuição por
arrependimento posterior, conforme o art. 16 do CP
Em caso de aplicação de pena privativa de liberdade, requer a substituição desta
por restritiva de direitos, pois preenchidos os requisitos do Art. 44 do Código Penal, com
o regime inicial aberto

III - DOS PEDIDOS

Ante a todo o exposto, requer-se:

a) A procedência dos pedidos aqui formulados


b) A declaração da nulidade da instrução, com o subsequente oferecimento de
proposta de suspensão condicional do processo;
c) em não entendendo pela nulidade do feito, a absolvição do crime de furto, na
forma do art. 386, inciso III ou IV do CPP;
d) Em não entendendo pela absolvição da ré, a aplicação da pena no mínimo legal;
e) o Reconhecimento das atenuantes da menoridade relativa e confissão
espontânea;
f) Aplicação da causa de diminuição do arrependimento posterior;
g) Substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos
h) Aplicação do regime aberto.

Local, 29 de agosto de 2016

Advogado...
OAB nº...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS
CRIMINAIS DA COMARCA DE GOIÂNIA - GO

Proc. N° ____

Astolfo, já qualificado nos autos da Ação Penal que lhe move a Justiça Pública,
processo em epígrafe, vem, por meio de seu advogado abaixo-assinado, respeitosamente,
à presença de V. Exa., com fundamento no art. 403, §3° do Código de Processo Penal,
apresentar suas ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS, com fundamento nos
motivos de fato e direito que passa a expor:

I - DOS FATOS

O réu, senhor de 74 anos de idade, fora obrigado pelo chefe do tráfico de sua
comunidade a transportar 50g de cocaína, sob pena de ser expulso de sua casa. No trajeto
para o destino da droga, no entanto, fora abordado pelo Polícia Militar, o que resultou na
apreensão da droga e no oferecimento de denúncia contra si por parte do MP, pela prática
do crime do art. 33 da Lei de Drogas.
No curso do processo, os policiais confirmaram que o réu lhe contou que fora
coagido quando da abordagem, bem como que não conheciam o acusado antes da data
dos fatos.

II - DO DIREITO

Ora, cabe apontar, de início, que a situação na qual o réu se encontrava, ameaçado
de ser expulso de sua casa, é clara hipótese de inexigibilidade de conduta de diversa,
excluindo o elemento de culpabilidade do crime. É óbvio que o réu, idoso, ao ser obrigado
pelo chefe local do tráfico a transportar drogas sob pena de ser expulso de sua moradia,
sofreu coação moral irresistível. Diante das circunstâncias e das particularidades do caso
concreto, em especial considerando a idade de Astolfo e o fato de não ter familiares para
lhe dar abrigo, não seria possível exigir outra conduta do acusado. Conforme previsão do
Art. 22 do Código Penal, no caso de coação irresistível, somente deve responder pela
infração o autor da coação. Assim, na forma do Art. 386, inciso VI, do Código de Processo
Penal, deveria o réu ser absolvido.
No entanto, caso V. Exa. Não entenda pela absolvição do réu pela ocorrência e
coação moral irresistível, é mister que considere uma redução de pena para o caso, pelos
motivos que passa a expor.
Inicialmente, deve a pena base ser aplicada em seu mínimo legal, pois, nos termos
da Súmula 444 do STJ, a existência de inquéritos policiais ou açõs penais em curso não
são suficientes para fundamentar como desfavoráveis as circunstâncias judiciais do art.
59 do CP. No caso, existia apenas o inquérito relativo à apreensão da droga, o qual não
pode ser prejudicial ao réu.
Ademais, também é mister reconhecer a incidência da atenuante do art. 65, inciso
I do CP, já que o réu é idoso maior de 70 anos, bem como a atenuante da confissão, nos
termos do art. 65, III, alínea d do CP, vez que o STJ considera que ao confessar o fato e
alegar excludente de culpabilidade, incida a chamada confissão qualificada. Por fim,
também é cabível a atenuante da coação moral resistível, nos termos do art. 65, III, c, do
CP, por exigência de Russo, o chefe do tráfico.
Por fim, considerando que o acusado é réu primário e de bons antecedentes, sem
qualquer indício contra si de envolvimento no com organização criminosa, é cabível a
aplicação da redução de pena prevista no art. 33, §4° da Lei 11.343/06, ou seja, hipótese
de tráfico privilegiado. Ademais, em sendo aceita tal condição, é cabível a substituição
da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos, pois não mais subsiste a
vedação trazida pelo dispositivo. O próprio STF reconheceu a inconstitucionalidade desta
vedação em abstrato, de forma que esta não mais se aplica.
Também é cabível a aplicação de regime de cumprimento de pena aberto, vez que
o STF também reconheceu a inconstitucionalidade do art. 2°, §1° da Lei 8.072, a qual
impunha o regime inicial fechado para os crimes hediondos.

III - DOS PEDIDOS

Ante ao exposto, requer-se:


a) absolvição do crime de tráfico, na forma do Art. 386, inciso VI, do Código
de Processo Penal;
b) subsidiariamente, aplicação da pena base no mínimo legal;
c) reconhecimento das atenuantes do Art. 65, incisos I e III, alíneas “c” e “d”,
do Código Penal;
d) aplicação da causa de diminuição do Art. 33, § 4º da Lei nº 11.343;
e) aplicação do regime inicial aberto de cumprimento da pena;
f) substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

Termos em que,
Pede Deferimento

Local, 13 de março de 2015

Advogado...
OAB nº...
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE NATAL – RN

Proc. n° ___

Caio, já qualificado nos autos da Ação Penal em epígrafe que lhe move a Justiça
Pública, vem, por meio de seu advogado abaixo assinado, respeitosamente, à presença de
V. Exa., inconformado com a r. sentença prolatada, interpor sua APELAÇÃO, com
fundamento no art. 593, I, do CPP.
Requer o presente recurso seja conhecido e processado, com o envio das presentes
razões para o E. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

Termos em que,
Pede deferimento

Local, 13 de julho de 2015

Advogado...
OAB n° …

(OUTRA FOLHA)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DO TRIBUNAL DE


JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

RAZÕES DE APELAÇÃO

Apelante: Caio
Apelada: Justiça Pública
Processo de origem: Proc. n° …, em trâmite perante a 1ª Vara Criminal da Comarca de
Natal/RN
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Ínclitos julgadores.

I - BREVE SÍNTESE DOS FATOS

O apelante fora condenado pela prática do crime de estupro por duas vezes, na
modalidade de crime continuado, a pena privativa de liberdade de 10 anos e 6 meses de
reclusão, com regime inicial de cumprimento fechado. Ademais, teve sua pena base
ampliada por supostamente possuir maus antecedentes, por ter sido condenado duas vezes
pela prática de crimes, bem como recebeu aumento de 6 meses de pena por ter
desrespeitado a liberdade sexual das mulheres. Por fim, não lhe fora aplicada a atenuante
de menoridade relativa, teve acréscimo de ½ da pena por prática de crimes graves, bem
como teve o regime inicial de pena fechado por força do art. 2°, §1°, da Lei 8.072/90.

II - DO DIREITO

Inicialmente, cabe pontuar que a conduta do apelante configura único crime de


estupro, e não dois crimes em concurso. Tal se dá, pois, com a edição da Lei 12.015/09,
a conduta que era prevista como crime autônomo de atentado violento ao pudor passou a
ser abrangida pelo tipo penal do art. 213 do CP. Destarte, hoje responde pelo crime de
estupro aquele que constrange alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar
conjunção carnal ou outro ato libidinoso diverso. Destarte, quando praticada conjunção
carnal e outro ato libidinoso diverso em um mesmo contexto e contra a mesma vítima,
deve-se considerar a prática de um crime único.
Logo, é mister o afastamento do concurso de crimes, com o reconhecimento da
pratica do crime único de estupro, vez que a conjunção carnal e os demais atos libidinosos
foram praticados em um mesmo contexto.
Por outro lado, é mister a reforma da dosimetria da pena, vez que equivocada.
Primeiramente, deve-se aplicar no caso a pena-base mínima, vez que a fundamentação do
juízo a quo pelo incremento desta pela existência de maus antecedentes não é válida. Nos
termos da súmula 444 do STJ, as ações penais em curso não podem justificar o
reconhecimento prejudicial desta circunstância judicial, sob pena de violação do princípio
da presunção da inocência. Considerando que nenhuma das sentenças condenatórias
transitou em julgado, estas não podem influenciar negativamente na fixação da pena. Por
fim, também deve ser afastado incremento por desrespeito à liberdade sexual da vítima,
sob pena de bis in idem, vez que inerente ao tipo penal do estupro.
Quanto à segunda fase da dosimetria, devem ser consideradas as atenuantes da
confissão espontânea, nos termos d art. 65, III, "d" do CP, bem como a da menoridade
relativa do apelante, vez que era menor relativo à data dos fatos, nos termos do art. 65, I,
do CP.
No entanto, caso V. Exas. Entendam pela manutenção da condenação pelos dois
crimes de estupro em concurso, deve-se aplicar a redução do aumento pela continuidade
delitiva. Isto pois a fração de aumento a ser adotada pelo concurso de crimes deve
considerar o número de delitos praticados, e não outro critério em abstrato, como foi o
caso, ao aplicar fração de 1/2 pela gravidade dos crimes. Como seria, em tese, dois crimes
de estupro, o aumento da pena pela aplicação do art. 71 do CP seria de 1/6, ou seja, do
mínimo legal.
Por fim, em sendo reduzida a pena aplicada para até 08 anos, o regime aplicado
deveria ser o semiaberto. Apesar de o crime de estupro, de fato, ser hediondo, o Supremo
Tribunal Federal, em sede de controle difuso de constitucionalidade, reiteradamente vem
decidindo que é inconstitucional a imposição em abstrato de regime inicial fechado
trazida pelo Art. 2º, § 1º, da Lei nº 8.072/90, devendo o magistrado justificar o regime
aplicado com base em fatores concretos.

III - DOS PEDIDOS

Ante a todo o exposto, requer-se:

a) reconhecimento do crime único de estupro;


b) aplicação da pena base no mínimo legal;
c) reconhecimento das atenuantes da confissão e da menoridade relativa;
d) em caso de manutenção da condenação pela prática de dois crimes de estupro
em continuidade, redução da fração de aumento do Art. 71 do CP para o mínimo legal;
e) aplicação de regime semiaberto.

Termos em que,
Pede deferimento.

Local, 13 de julho de 2015

Advogado...
OAB n° …

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRIBUNAL DO


JÚRI DE MACAJAÍ

O Ministério Público de Roraima vem, por meio do Promotor de Justiça Signatário


abaixo-assinado, com fundamento no art. 41 do Código de Processo Penal, oferecer
DENÚNCIA contra Antônio Mourão, vulgo Tonho, pelos motivos de fato e direito que
passa a expor:

I - DOS FATOS

No dia 5 de maio de 2017, por volta das dezessete horas, na rua A, Lote 1, Boa
Vista, o denunciado, de forma livre e consciente e com unidade de desígnios com o
Claudenilson Pereira, vulgo Manezinho, já falecido, tentou subtrair, mediante grave
ameaça e violência exercida com emprego de arma de fogo, celulares e dinheiro em
espécie das vítimas Fernando Sousa, Leonardo Sousa e Bernardo Silva, efetuando três
disparos de arma de fogo na vítima Leonardo, não consumando o resultado morte por
circunstâncias alheias à sua vontade, pelo fato de nenhum dos tiros ter atingido região
vital e pelo pronto atendimento médico prestado. Segundo consta dos autos, Antônio
Mourão e Claudenilson Pereira abordaram as vítimas anunciando o assalto. Ao perceber
que conhecia um dos autores, a vítima Bernardo Silva disse: “Tonho, é você? ”, fazendo
que Antônio Mourão, que portava a arma de fogo, efetuasse três disparos, que atingiram
Leonardo em um dos ombros, no peito e de raspão em um dos braços. Ato contínuo, as
vítimas fugiram do local, sem que o denunciado e seu parceiro levassem qualquer objeto.
Posteriormente, no dia 7 de maio de 2017, por volta das quatro horas da manhã,
na Fazenda Luz, em Mucajaí, o denunciado Antônio Mourão, livre e conscientemente, e
em comunhão de esforços com Claudenilson Pereira, matou Bernardo Silva, mediante
disparos de arma de fogo. O delito ocorreu mediante recurso que dificultou a defesa da
vítima, já que ela foi morta com um tiro na nuca, não tendo qualquer possibilidade de se
defender. O crime ocorreu para assegurar a impunidade de outro crime, no caso, a
tentativa de latrocínio narrada na primeira série delitiva. Consta dos autos que após a
prática do primeiro delito, o denunciado Antônio Mourão e Claudenilson Pereira
começaram a perseguição à vítima, vindo a encontrá-la no município de Mucajaí, em
frente à avenida principal. Ao alcançarem a vítima, levaram-na à Fazenda Luz e lá
Antônio Mourão efetuou dois disparos, um em uma das pernas e um último na nuca de
Bernardo Silva.

II - DO DIREITO

Desse modo, o denunciado Antônio Mourão está incurso na prática dos crimes
previstos no artigo 157, § 3.º, in fine, c/c art. 14, II, ambos do Código Penal; 121, § 2.º,
IV e V, do mesmo diploma legal, a saber, tentativa de latrocínio, homicídio qualificado
por recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar a impunidade de outro
crime.

III - DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer o Ministério Público seja recebida a presente denúncia,


citando-se o denunciado para responder a todos os atos processuais subsequentes, sob
pena de revelia e intimando-se as pessoas abaixo arroladas, a fim de que esclareçam sobre
os fatos narrados acima, até a pronúncia do acusado e a posterior condenação no Tribunal
do Júri.

Local..., data...

Advogado...
OAB nº...

Rol de testemunhas:
1 – FERNANDO SOUSA – vítima
2 – LEONARDO SOUSA – vítima
3 – PATRÍCIA SILVA – testemunha
4 – CARLOS BATISTA
– Agente de polícia
5 – FELIPE GONÇALVES
– Agente de polícia

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 250ª VARA


DO TRABALHO DE SÃO PAULO – SP

Marina Ribeiro, brasileira, casada, desempregada, filha de Laura Santos,


portadora da identidade 855, CPF 909, CTPS N°, série ...,residente e domiciliada na Rua
Coronel Saturnino, casa 28 – São Paulo – CEP 4444, vem, por meio de seu advogado que
esta subscreve, respeitosamente, à presença de V. Exa., propor a presente3
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, no rito ordinário, em face de Malharia Fina Ltda,
pessoa jurídica de direito privado interno, CNPJ n° ..., com sede à rua..., pelos motivos
de fato e direito que passa a expor.
Ademais, pugna que a presente reclamação seja distribuída por dependência à 250ª
Vara do Trabalho de São Paulo, em razão da prevenção deste juízo, nos termos do art.
286, II do CPC.

I - DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

Considerando que a ora reclamante está desempregada e que, ainda quando


trabalhava, recebia apenas 1 salário mínimo, é evidente que a reclamante é
hipossuficiente, nos termos da lei, de sorte que requer a concessão do benefício da
gratuidade de justiça. Ademais, junta declaração de hipossuficiência comprovante de tal
estado.

II - DOS FATOS

A ora reclamante fora despedida sem justa causa enquanto era presidente de seu
sindicato de classe, sendo que recebi 1 salário mínimo de remuneração. Ademais,
despendia 20 minutos para tirar o seu uniforme, ainda que fora do horário de trabalho,
bem como recebia alimentação gratuita da empresa.
Por fim, realizava jornada após as 22:00 de 2ª a 6ª feira, bem como tinha
inobservado seu intervalo mínimo de refeição das jornadas de sexta e sábado. Além disso,
teve descontado do seu salário os dias que comprovadamente doou sangue, assim como
teve de substituir o chefe do setor de produção por 90 dias enquanto este estava doente.
Ajuizara ação trabalhista anteriormente, referente à mesma causa de pedir, no
entanto desistiu da ação por ter perdido a confiança em seu advogado, que não
compareceu à audiência para o qual fora intimada.

III - DO DIREITO

Primeiramente, deve ser reconhecida a conduta anti-sindical da empresa de


despedir uma dirigente sindical com mandato em vigor, afrontando contra as garantias de
estabilidade a eles conferidas. Destarte, é mister que seja determinada a sua reintegração,
nos termos do art. 8°, VIII da CF e art. 543, §3°, da CLT.
Da mesma forma, deve ser determinada a integração ao salário da autora a
alimentação gratuita fornecida pela empresa, configurando salário in natura, com o
pagamento das diferenças respectivas, nos termos do art. 458, §3° da CLT e Súmula 241
do TST.
Quanto à jornada extra, esta deve ser concedida com o adicional de 50% sobre a
hora, já que devidos como hora extra os 20 minutos despendidos após a jornada para a
troca de uniforme, alimentação e higiene, por se considerar como tempo à disposição do
empregador, nos termos da súmula 366 do TST e art. 58, §1° da CLT. Também é devida
a hora extra pelo intervalo intrajornada suprimido no almoço, nos termos do art. 66 da
CLT e OJ 355 do TST, bem como o pagamento de adicional noturno sobre a jornada
realizada após 22 h de 2ª a 6ª feira, conforme art. 73, caput e §2° da CLT.
Por fim, requer a concessão de 1 (uma) cota de salário família faltante, pois a
situação jurídica da autora (baixa renda salarial e 3 filhos com idade inferior a 14 anos) a
torna credora desse benefício na ordem de três cotas – e não apenas as duas já pagas pela
empresa, conforme Art. 66 da Lei 8213/91, Art. 83 do Decreto 3.048/99, Art. 7º, XII, da
CF/88, Art. 2º da Lei 4266/63 e Art. 4º do Decreto 53.153/63, bem como a devolução de
1 (um) dos dias nos quais comprovadamente Marina doou sangue, conforme o Art. 473,
inciso IV, da CLT, assim como a diferença salarial em razão da substituição do chefe do
setor, conforme Súmula 159, inciso I, do TST, Art. 5º da CLT, Art. 450 da CLT, Art. 5º,
caput, CF/88.
Considerando que a autora está desempregada, é mister que seja concedida a tutela
de urgência para a reintegração imediata da autora no cargo, nos termos do art. 300 e
seguintes do CPC.

IV - DOS PEDIDOS

Ante a todo o exposto, requer-se a procedência de todos os pedidos, nos termos


da inicial, bem como a concessão de tutela de urgência para reintegrar a autora em seu
cargo.

Valor da causa: R$ ...

Local..., data...

Advogado…
OAB nº…

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 99ª VARA


DO TRABALHO DE SALVADOR – BA

Proc. N° __
Aeroduto – Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos, já qualificada
nos autos da Reclamação Trabalhista em epígrafe, que lhe move Paulo, também já
qualificado, vem, inconformado, por meio de seu advogado que esta subscreve,
respeitosamente, à presença de V. Exa., com fundamento no art. 895, I da CLT, interpor
RECURSO ORDINÁRIO, conforme razões anexas. Requer que estas sejam recebidas
encaminhadas ao E. Tribunal Regional da … Região, bem como junta comprovante do
recolhimento das custas e do depósito recursal.

Termos em que,
Pede deferimento

Local..., data...

Advogado...
OAB nº...

(OUTRA FOLHA)

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

Recorrente: Aeroduto – Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos


Recorrida: Paulo
Proc. de origem: Proc. n°... em trâmite perante a 99ª vara do trabalho de Salvador - BA

Egrégio tribunal,
Colenda Câmara,
Ínclitos julgadores.

I - BREVE SÌNTESE DOS FATOS

Trata-se de recurso ordinário interposto contra a r. sentença de primeiro grau que


julgou como revel e confessa a empresa Tudo Limpo Ltda, por não estar representada
regularmente, bem como condenou a ora recorrente no pagamento de insalubridade em
grau máximo, bem como julgou procedente o pedido de incidência de correção monetária
sobre o valor do salário mensal pago após a virada do mês. Por fim, condenou a recorrente
em todos os pedidos, de forma subsidiária, vez que é empresa tomadora de serviços e a
ré Tudo Limpo Ltda fora julgada revel.

II – PRELIMINARMENTE

Preliminarmente, é mister apontar que a r. sentença recorrida deve ser anulada por
cerceamento de defesa, nos termos do art. 5°, LV da CF, vez que indeferiu a produção de
prova testemunhal pleiteada pela recorrente, efetivamente mitigando sua capacidade de
defesa. Da mesma forma, o cerceamento de defesa se deu na medida em que fora
indeferida sumariamente a produção de prova pericial.

III - DO DIREITO

Quanto ao mérito, deve-se reformar a r. sentença, vez que não houve revelia da ré
Tudo Limpo Ltda. Considerando que se trata de microempresa, sua representação fora
correta, obedecendo os ditames da Súmula 377 do TST.
Da mesma forma, considerando que a ora recorrente é empresa pública que
fiscalizou integralmente a realização do contrato, não há que se falar em responsabilidade
subsidiária da apelante, nos termos da súmula 331, inciso V do TST, de sorte que a r.
sentença também deve ser reformada neste tópico.
No que toca ao adicional de insalubridade em cujo pagamento a recorrente fora
condenada, também é indevido. Tal se dá, pois, a insalubridade a qual o ora recorrido fora
exposto foi neutralizada pelo equipamento de proteção (EPI) fornecido pela recorrente,
nos termos da Súmula 80 do TST, de sorte que tal adicional não é devido. Ademais, a r.
sentença recorrida também peca ao fixar a insalubridade graças à revelia da ré Tudo
Limpo LTDA, vez que para a fixação desta, é exigida a realização de perícia (a qual fora
negada pelo juízo a quo), nos termos do art. 195, §2° da CLT.
Por fim, também deve ser a r. sentença reformada no que diz respeito à incidência
da correção monetária, nos termos da Súmula 381 do TST.

IV - DOS PEDIDOS

Ante ao exposto, é pela presente requerer:


a) a nulidade da sentença recorrida pelo indeferimento da prova testemunhal e da
prova pericial
b) em não entendendo pela nulidade da r. sentença recorrida, requer que o presente
recurso seja conhecido e que seus pedidos sejam integralmente providos, de forma a
reformar a r. sentença em sua integralidade.

Termos em que,
Pede deferimento

Local, data

Advogado...
OAB nº...

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