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A Comunidade Cativante – Revelando o Poder de

Deus ao Mundo

Texto Bíblico: Atos 2.42-47

A igreja que aparece no livro de Atos, especialmente nos primeiros


capítulos, frequentemente é vista como um modelo, como o ideal de uma
comunidade cristã. Há uma riqueza de elementos que parecem caracterizar a
vida dos irmãos: doutrina (ensino), comunhão, orações, temor, sinais, fé,
assistência social, frequência às reuniões, adoração a Deus e evangelização.
Esta igreja local em Jerusalém consegue cumprir a tríplice missão que lhe foi
confiada: Adorar a Deus, edificar seus membros e evangelizar o mundo.

Todavia, é importante verificar que o texto de Atos é uma narrativa e


que, portanto, não é sábio tomá-lo como exemplo para parametrizar nossa
realidade como irmãos em Cristo. A passagem está descrevendo como era
aquela igreja e não definindo como devem ser as igrejas locais que deveriam
surgir no futuro. É claro que esta comunidade é um bom exemplo para nós,
mas não devemos tomar suas práticas como infalíveis. Há um erro, por
exemplo, em pessoas que tomam o v.45 como uma prática normativa para a
igreja, ao ponto que alguns confundem esta prática com o
socialismo/comunismo. O que o texto simplesmente nos mostra é que a igreja
adotou este posicionamento (de forma não coercitiva) e que não se trata de
uma norma para uma igreja cristã.

O que podemos aprender com a Bíblia, especialmente com o livro de


Atos, é que as igrejas locais sempre foram imperfeitas, com membros
imperfeitos e com lideranças imperfeitas. Vejamos At 6: houve murmuração
na igreja por causa da distribuição de comida. Sempre houveram problemas
nas igrejas locais, mais isto não impediu a evangelização. Sempre
aconteceram escândalos e dificuldades: imaginemos qual foi a conversa que
saiu ao morrer um membro da igreja no culto, conforme lemos em At 5?

Apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelos irmãos nas igrejas


locais, a Bíblia nos ensina que a igreja sempre crescia. Qual seria o motivo? Às
vezes colocamos quantidade e qualidade como adversárias, quanto ao
assunto crescimento, o que nem sempre é preciso. É possível crescermos em
qualidade e quantidade, sem detrimento de um ou outro. Não há fórmula
mágica para crescermos, mas há alguns fatores que podem ser levados em
conta para nos tornarmos, cada vez mais, uma comunidade cativante.

A primeira pergunta é: o que é uma comunidade? Uma definição pode


ser: Estado do que é comum; paridade; comunhão, identidade: comunidade
de sentimentos; Agrupamento social que se caracteriza por acentuada coesão
baseada no consenso espontâneo dos indivíduos que o constituem.

Portanto, é possível ser uma comunidade sem o Evangelho: basta haver


afinidade entre as pessoas que compõem um determinado agrupamento de
pessoas. E um exercício mental simples nos fará perceber que podemos ser
uma igreja local, ou um grupo de jovens, que compõem uma comunidade,
mesmo sem o Evangelho. Podemos ter experiências de vida em comum,
identidade comum, causas e necessidades semelhantes e posição social
parecida.
Poderemos nos tornar uma comunidade! Todavia, esta comunidade
existiria até mesmo se Deus não existisse, pois o elemento que nos une são as
afinidades comuns que possuímos. Claro que este tipo de afeição é útil, mas
não pode ser o centro de nossa vivência como irmãos. Se assim for, não
seremos igreja. O Evangelho não será revelado através de nós e não
conseguiremos ganhar o mundo por intermédio da evangelização. Seremos
um fenômeno demográfico e não um fenômeno do Evangelho.
I. A IMPORTÂNCIA DA TEOLOGIA
1. O que é teologia?
Teologia é o estudo de Deus e de suas relações com o universo. Em síntese, é
a área do conhecimento sobre as coisas de Deus. Como cristãos, nossa teologia
deveria basear-se inteiramente nas Escrituras. Todavia, muita coisa do que
acreditamos sobre Deus e as coisas de Deus é fruto do senso comum e não do
ensino das Escrituras. O senso comum é aquele conhecimento que vem por
tradição e que assumimos sem qualquer exame e, muitas vezes,
inconscientemente. O senso comum em relação ao que é uma igreja é bastante
presente em nossos dias. Vejamos, por exemplo, o que algumas pessoas
pensam sobre a igreja: igreja é um lugar para receber bênçãos materiais; todo
líder religioso é ladrão.

2. Somos todos teólogos.


Todo ser humano é um teólogo. Não são apenas os cristãos, mas até mesmo o
ateu: para o ateu, a sua teologia é baseada no fato de, segundo a sua crença,
Deus não existir. É inevitável fazer teologia. Até quando pensamos em bem e
mal, justiça e injustiça, estamos fazendo teologia. O problema é: nossa teologia
é boa ou ruim? A resposta a tal pergunta é dada sobre o grau de fidelidade que
temos às Escrituras quando estamos pensando/falando sobre Deus.
3. Precisamos de uma teologia bíblica sobre a igreja.
Somos a igreja militante. Estamos lutando em um mundo de trevas com o
objetivo de pregar o Evangelho, adorar a Deus e promover o discipulado. A
igreja é uma comunidade de pessoas diferentes, das mais diferentes maneiras,
que tem a Cristo como o centro de suas vidas.

II. A IMPORTÂNCIA DOS RELACIONAMENTOS


1. Eliminando os preconceitos.
Ler At 9.26,27. Quando Paulo foi salvo, os irmãos não receberam bem. E tinha
razão para isto, pois Paulo havia sido um ferrenho perseguidor dos irmãos.
Qual o foi papel de Barnabé? Eliminar os preconceitos e integrar o irmão na
comunidade.
Toda pessoa que chega a uma comunidade de fé costuma enfrentar, de alguma
forma, esta resistência. Alguém aceitar um convite para o culto já é difícil e
quando a pessoa chega, estamos cheios de preconceitos: é a roupa, o cabelo,
o passado, o presente da pessoa. Mas uma comunidade cativante não se
assenta sobre o preconceito: ela vai além e recebe com carinho aquele que a
visita. Ela não encara como ameaça a diferença; antes, é uma oportunidade
para que ela própria seja edificada e alimentada por Deus através da
diversidade. Precisamos ter hospitalidade, ou xenofilia (“amor de
estrangeiros”).
2. Cultivando o perdão.
Todo relacionamento passa ou passará por momentos onde o perdão
necessitará ser praticado. Em nossa sociedade é cada vez mais comum as
pessoas desistirem umas das outras por causa de um erro, escolhendo perder
um relacionamento ao invés de perdoar. As epístolas de Paulo, que nos
indicam como era a vida das igrejas locais em seu tempo, falam várias vezes
sobre perdão (Ef 4.32; Cl 3.13) e relacionam o perdão que devemos praticar
com o perdão de Deus. Quando vivemos o perdão, de fato, revelamos o
sobrenatural e nos tornamos uma comunidade cativante.
3. Cultivando o amor.
O que é o amor? Nossa cultura costuma romancear o amor, em termos de que
o amor é belo, sempre lindo e sempre provocando boas sensações. Mas o
conceito bíblico de amor é mais profundo. 1 Co 13 mostra que amor não é
fofura, mas força; ele é sofrimento, renúncia e dor. E é esse amor que devemos
cultivar em relação aos nossos irmãos (Jo 13.34,35). Lindo, mas doloroso. E
que nos faz ser uma comunidade cativante.
III. A IMPORTÂNCIA DO PODER DO ESPÍRITO SANTO
1. É o Espírito Santo quem capacita a igreja.
A unidade da Igreja, conforme já vemos, não é fruto simplesmente de
afinidades pessoais, mas de algo que o próprio Deus faz em nós. Mesmo
quando nos deparamos com nossas inúmeras diferenças, é o Espírito Santo
quem nos faz membros do corpo de Cristo. 1 Co nos ensina que a igreja é este
misto de unidade e diversidade.
2. O Espírito Santo trabalha diante da diversidade.
Deus nos chamou para a unidade, não para a uniformidade. É um engano e
uma frustração pensarmos que seremos em tudo iguais uns aos outros. A
igreja em Corinto estava deixando de lado a sua vocação por causa do
partidarismo. O caminho que Paulo propõe para os irmãos é o amor, e quem
provoca o amor em uma comunidade é o Espírito Santo.

Para pensarmos na diversidade da igreja e concluirmos esta reflexão, vale


pensarmos em dois personagens do NT possuíam pouquíssimas semelhanças,
mas que realizaram um grande trabalho, cada um de uma forma e cada um
com uma determina extensão: Pedro e Paulo.

Soli Deo Gloria!

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