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e Medicina Nuclear
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação.................................................................................................................................. 6
Introdução.................................................................................................................................... 9
Unidade I
PROTOCOLOS DE RM DE CABEÇA E PESCOÇO.................................................................................... 11
Capítulo 1
RM de crânio....................................................................................................................... 11
capítulo 2
Angioressonância magnética arterial do crânio....................................................... 15
capítulo 3
Angioressonância magnéticavenosa do crânio......................................................... 18
capítulo 4
RM de ATM............................................................................................................................. 20
capítulo 5
RM de hipófise...................................................................................................................... 23
capítulo 6
RM do ouvido...................................................................................................................... 27
capítulo 7
RM da órbita........................................................................................................................ 30
capítulo 8
RM da cervical.................................................................................................................... 34
Unidade iI
PROTOCOLOS DE RM DE TRONCO....................................................................................................... 37
capítulo 1
RM de tórax......................................................................................................................... 37
capítulo 2
RM coluna torácica.......................................................................................................... 42
capítulo 3
RM coluna lombossacra.................................................................................................. 46
capítulo 4
RM do abdome superior e total........................................................................................ 51
capítulo 5
RM da pelve masculina não endorretal.......................................................................... 56
capítulo 6
RM da pelve feminina........................................................................................................... 60
Unidade iII
PROTOCOLOS DE RM MMSS E MMII...................................................................................................... 65
capítulo 1
RM de ombro....................................................................................................................... 65
capítulo 2
RM cotovelo....................................................................................................................... 69
capítulo 3
RM de punho........................................................................................................................ 73
capítulo 4
RM mão dedo...................................................................................................................... 77
capítulo 5
RM articulação coxofemoral......................................................................................... 83
capítulo 6
RM joelho............................................................................................................................ 87
capítulo 7
RM tornozelo...................................................................................................................... 91
capítulo 8
RM antepé............................................................................................................................. 95
Unidade iV
PROTOCOLOS DE MEDICINA NUCLEAR................................................................................................. 99
capítulo 1
Introdução aos protocolos de medicina nuclear...................................................... 99
capítulo 2
Radiofármacos................................................................................................................ 101
capítulo 3
Procedimentos para exames do coração................................................................... 103
capítulo 4
Procedimentos para exames pulmonares...................................................................... 108
capítulo 5
Tireoide e paratireoide...................................................................................................... 111
capítulo 6
Cintilografia óssea.......................................................................................................... 114
capítulo 7
Cintilografia da próstata................................................................................................ 116
capítulo 8
Cintilografia de Linfonodo Sentinela........................................................................... 118
capítulo 9
Cintilografia renal.......................................................................................................... 120
capítulo 10
Cintilografia SNC............................................................................................................. 122
Referências................................................................................................................................. 125
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
6
organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
7
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
8
Introdução
A área de diagnóstico por imagem está em constante crescimento. Com isso, é de
suma importância que os profissionais envolvidos com o assunto se atualizem, para
fundamentar novos conhecimentos, aprimorar os já difundidos e buscar novas
tecnologias.
Objetivos
»» Demonstrar aos alunos os protocolos básicos e complexos em ressonância
magnética.
9
10
PROTOCOLOS DE
RM DE CABEÇA E Unidade I
PESCOÇO
Capítulo 1
RM de crânio
Indicações
»» Esclerose múltipla.
11
unidAdE i │ ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço
Posicionamento do paciente
Programação do exame
Programação axial
12
ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço │ unidAdE i
Programação coronal
Programação sagital
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» Difusão.
13
UNIDADE I │ PROTOCOLOS DE RM DE CABEÇA E PESCOÇO
»» Flair axial.
»» Axial T1.
»» Axial T2.
»» Coronal T2.
»» Sagital T1.
»» Sagital T2.
»» Contraste.
»» Axial T1.
»» Axial T1.
»» Sagital T1.
Espessura de cortes
»» Cortes axiais – FOV 22, espessura 5 mm, intervalo 0,5mm.
Axial – cortes e espaçamentos médios são prescritos da base do crânio até a calota
craniana (geralmente 20 cortes).
14
CAPítulo 2
Angioressonância magnética arterial
do crânio
indicações
» Pesquisa de aneurisma intracraniano.
» Síndrome vertebrobasilar.
» Hematoma, sangramento.
» Malformações arteriovenosas.
» Pesquisa de aneurismas.
Posicionamento do paciente
» Supine (decúbito dorsal).
15
unidAdE i │ ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço
Programação do exame
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» Difusão (axial).
16
PROTOCOLOS DE RM DE CABEÇA E PESCOÇO │ UNIDADE I
»» Perfusão.
»» Flair axial.
»» Axial T1.
»» Sagital T1.
»» Sagital T2.
Espessura de cortes
»» Cortes axiais – FOV 22, espessura 5 mm, intervalo 0,5 mm.
»» Ângio volumétrica.
17
CAPítulo 3
Angioressonância magnética
cavernosa do crânio
indicações
» Infarto.
» Aneurisma intracraniano.
Posicionamento do paciente
18
ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço │ unidAdE i
Programação do exame
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» Difusão (axial).
» Perfusão.
» Flair axial.
» Axial T1.
» Axial T1 pós-contraste.
Espessura de cortes
» Cortes axiais – FOV 22, espessura 5 mm, intervalo 0,5mm.
» Ângio volumétrica.
19
CAPítulo 4
rM de AtM
indicações
» Deslocamentos de disco.
» Artrites inflamatórias.
» Sinovites.
» Traumas.
Posicionamento do paciente
» Supine (decúbito dorsal).
20
ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço │ unidAdE i
O exame é feito com a boca fechada, boca aberta (abertura mínima, média e máxima) e
protrusão. Nos exames feitos com a boca aberta, é necessária a utilização de afastador
para manter a abertura da boca.
Programação do exame
Programação coronal
21
UNIDADE I │ PROTOCOLOS DE RM DE CABEÇA E PESCOÇO
Protocolo de exame
»» Localizador 2 planos.
Axial – cortes e espaçamentos médios são prescritos dos dois lados da luz de
alinhamento horizontal.
Sagital – cortes e espaçamentos finos são prescritos e angulados de forma que fiquem
perpendiculares aos côndilos mandibulares.
Espessura de Cortes
22
CAPítulo 5
rM de hipófise
indicações
» Hiperprolactinemia.
» Doença de Cushing.
» Acromegalia.
» Hipopituitarismo.
» Diabete insípido.
» Amenorreia.
» Transtornos do hipotálamo.
Posicionamento do paciente
» Supine (decúbito dorsal).
23
unidAdE i │ ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço
Programação do exame
Programação axial
Programação coronal
24
ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço │ unidAdE i
Programação sagital
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» Sagital T1.
» Coronal T2.
» Coronal T1.
» Coronal T1 pós-contraste.
» Sagital T1 pós-contraste.
Sagital – são prescritos cortes desde as margens laterais esquerda até a direita na fossa
hipofisária. A região que vai da margem inferior do seio esfenoidal até a porção superior
dos ventrículos laterais é incluída na imagem.
Axial – cortes e espaçamentos finos são prescritos do assoalho da fossa hipofisária até
o círculo arterial do cérebro (polígono de Willis).
25
UNIDADE I │ PROTOCOLOS DE RM DE CABEÇA E PESCOÇO
Espessura de Cortes
26
CAPítulo 6
rM do ouvido
indicações
» Neuroma do acústico.
» Vertigem.
» Perda auditiva.
» Zumbido.
» Paralisia facial.
» Neuralgia do trigêmeo .
» Espasmo hemifacial.
Posicionamento do paciente
» Supine (decúbito dorsal) .
27
unidAdE i │ ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço
Programação do exame
Programação axial
Programação coronal
Programação sagital
28
PROTOCOLOS DE RM DE CABEÇA E PESCOÇO │ UNIDADE I
Protocolo de exame
»» Localizador 3 planos.
»» Axial T1.
»» Coronal T1.
»» Axial T2 (3D).
»» Coronal T2 (3D).
»» Axial T1 pós-contraste.
»» Coronal T1 pós-contraste.
Cortes axiais – são prescritos cortes através da fossa posterior desde o forame magno
até a margem superior da crista petrosa.
Cortes coronais – são prescritos cortes da margem posterior do cerebelo até o clivo.
Cortes sagitais – cortes e espaçamentos médios são prescritos nos dois lados da luz
de alinhamento longitudinal ou pelo meato acústico interno de um único lado.
Espessura de Cortes
»» Cortes coronais – FOV 18, espessura 2 mm, intervalo 0,2 mm.
29
CAPítulo 7
rM da órbita
indicações
» Proptose.
» Distúrbios visuais.
Posicionamento do paciente
» Olhos fechados.
30
ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço │ unidAdE i
Programação do exame
Programação axial
Programação coronal
31
unidAdE i │ ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço
Programação sagital
Sagital – cortes e espaçamento médios dos dois lados da luz de alinhamento longitudinal
por toda a cabeça. A região que vai do forame magno até o topo da cabeça é incluída na
imagem.
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» Axial T1.
» Axial T2.
» Coronal T1.
» Sagital T1.
32
PROTOCOLOS DE RM DE CABEÇA E PESCOÇO │ UNIDADE I
»» Coronal T1.
Espessura de cortes
»» Cortes coronais – FOV 16, espessura 3 mm, intervalo 0,3 mm.
33
capítulo 8
RM da cervical
Indicações
»» Traumas.
»» Malformações congênitas.
»» Mielopatia cervical.
»» Radiculopatia cervical.
Posicionamento do paciente
34
ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço │ unidAdE i
Programação do exame
Programação axial
Programação coronal
35
unidAdE i │ ProtoColoS dE rM dE CABEçA E PESCoço
Programação sagital
36
PROTOCOLOS DE Unidade iI
RM DE TRONCO
capítulo 1
RM de tórax
Indicações
»» Pneumonia.
»» Bronquite.
Pré-requisitos diagnósticos
»» Raios X de tórax.
»» Ultrassonografia de tórax.
Posicionamento do paciente
37
unidAdE ii │ ProtoColoS dE rM dE tronCo
Programação do exame
Programação axial
38
ProtoColoS dE rM dE tronCo │ unidAdE ii
Programação coronal
Protocolo de exame
» T2 axial.
» T1 axial.
» T1 coronal.
» T2 coronal.
» T2 sagital.
» T1 axial pós-contraste.
» T1 coronal pós-contraste.
39
unidAdE ii │ ProtoColoS dE rM dE tronCo
Espessura de cortes
» Cortes axiais – FOV 30 ou de acordo com o tamanho do paciente,
espessura 5 mm com 0,5 mm ou 1 mm de espaçamento.
Pós-processamento de imagens
» Axial – 20 imagens por filme, na ordem superior para inferior.
40
ProtoColoS dE rM dE tronCo │ unidAdE ii
41
CAPítulo 2
rM coluna torácica
indicações
» Traumas.
» Malformações congênitas.
Posicionamento do paciente
» Supine (decúbito dorsal) .
42
ProtoColoS dE rM dE tronCo │ unidAdE ii
Programação do exame
Programação axial
figura 35. imagem sagital de RM de coluna torácica com a programação angulada pelos discos intervertebrais
Cortes axiais – cortes e espaçamentos finos são angulados de forma a ficarem paralelos
ao espaço discal ou perpendiculares a lesão. Na doença discal, costumam ser suficientes
5 cortes por nível. Nas lesões maiores, como tumores ou seringomielia, são necessários
cortes mais espessos que cubram a lesão e uma pequena área acima e abaixo dela.
Programação coronal
43
unidAdE ii │ ProtoColoS dE rM dE tronCo
Programação sagital
Protocolo do exame
» Localizador 3 planos.
» Localizador de vértebra.
» Sagital T1.
» Sagital T2.
» Coronal T2.
44
PROTOCOLOS DE RM DE TRONCO │ UNIDADE II
»» Axial T1.
»» Axial T2.
»» Axial T1 MTC.
»» Esclerose Múltipla.
Espessura de cortes
»» Cortes axiais – FOV 25, espessura 4 mm com intervalo de 0,4 mm.
45
capítulo 3
RM coluna lombossacra
Indicações
»» Traumas.
»» Malformações congênitas.
»» Seringomielia.
»» Discite.
»» Aracnoidite.
Posicionamento do paciente
46
ProtoColoS dE rM dE tronCo │ unidAdE ii
Programação do exame
Programação axial
figura 39. imagem sagital de RM de coluna lombossacra com cortes axiais em bloco único.
figura 40. imagem sagital de RM de coluna lombossacra com cortes axiais em bloco único no em nível T12-L3.
47
unidAdE ii │ ProtoColoS dE rM dE tronCo
figura 41. imagem sagital de RM de coluna lombossacra com cortes axiais em bloco angulados de acordo com
Programação coronal
figura 42.
48
ProtoColoS dE rM dE tronCo │ unidAdE ii
Programação sagital
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» Sagital T1.
» Sagital T2.
» Axial T1.
» Axial T2.
49
UNIDADE II │ PROTOCOLOS DE RM DE TRONCO
»» Axial T1 MTC.
»» Esclerose Múltipla .
Espessura de cortes
»» Cortes axiais – FOV 25, espessura 4 mm com intervalo de 0,4 mm .
50
capítulo 4
RM do abdome superior e total
Indicações
»» Avaliação morfológica de órgãos abdominais (fígado, pâncreas, vesícula
e vias biliares, baço, rins, alças intestinais e estruturas vasculares),
para pesquisa e diagnóstico de alterações congênitas, inflamatórias,
neoplásicas, degenerativas e traumáticas.
»» Avaliação pré-operatória.
Posicionamento do paciente
»» Supine (decúbito dorsal).
51
unidAdE ii │ ProtoColoS dE rM dE tronCo
Programação do exame
Programação axial
Programação coronal
52
PROTOCOLOS DE RM DE TRONCO │ UNIDADE II
»» T2 axial.
»» T1coronal.
»» T2coronal.
»» T2 sagital.
»» T1 axial (pelve).
»» T2 axial (pelve).
»» T1 coronal.
»» T2 coronal.
»» T2 sagital.
53
unidAdE ii │ ProtoColoS dE rM dE tronCo
Espessura de cortes
» Sequências com FOV 40, espessura 5 mm ou 7 mm, intervalo 0,5 mm
ou 1 mm.
Pós-processamento de imagens
54
ProtoColoS dE rM dE tronCo │ unidAdE ii
55
CAPítulo 5
rM da pelve masculina não endorretal
indicações
» Hiperplasia prostática.
» Dor pélvica.
» Apendicite aguda.
Posicionamento do paciente
56
ProtoColoS dE rM dE tronCo │ unidAdE ii
Programação do exame
Programação axial
figura 50. imagem coronal de RM de pelve masculina não endorretal com cortes axiais.
Programação coronal
figura 51. imagem sagital de RM de pelve masculina não endorretal com cortes coronais.
57
unidAdE ii │ ProtoColoS dE rM dE tronCo
Programação sagital
figura 52. imagem coronal de RM de pelve masculina não endorretal com cortes sagitais.
figura 53. imagem sagital de RM de pelve masculina não endorretal com cortes finos direcionados à próstata (A)
e imagem coronal de RM de pelve masculina não endorretal com cortes finos direcionados à próstata (B).
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» Axial T1.
58
PROTOCOLOS DE RM DE TRONCO │ UNIDADE II
»» Axial T1 pós-contraste.
»» Coronal T1 pós-contraste.
»» Sagital T1 pós-contraste.
Espessura de cortes
»» Cortes de 7 mm de espessura com 1mm de espaçamento e FOV compatível
com o tamanho da pelve do paciente (geralmente, 35 cm a 38 cm).
59
capítulo 6
RM da pelve feminina
Indicações
»» Endometriose profunda.
»» Apendicite aguda.
Posicionamento do paciente
60
ProtoColoS dE rM dE tronCo │ unidAdE ii
Programação do exame
Programação axial
61
unidAdE ii │ ProtoColoS dE rM dE tronCo
Programação Coronal
Programação Sagital
62
PROTOCOLOS DE RM DE TRONCO │ UNIDADE II
Protocolo de exame
»» Localizador 3 planos.
»» Sagital T2.
»» Axial T2.
»» Axial T1.
»» Sagital T1.
»» Coronal T2.
»» Axial T1.
»» Coronal T1.
»» Sagital T1.
Espessura de cortes
»» Cortes de 7 mm de espessura com 1 mm de espaçamento e FOV compatível
com o tamanho da pelve do paciente (geralmente, 35 cm a 38 cm).
63
UNIDADE II │ PROTOCOLOS DE RM DE TRONCO
»» Saturação da água.
»» Supressão/saturação da gordura.
Preparação da paciente
»» Jejum de 4 horas.
64
PROTOCOLOS DE Unidade iII
RM MMSS E MMII
capítulo 1
RM de ombro
Indicações
»» Traumas.
»» Malformações congênitas.
Posicionamento do paciente
»» Supine (decúbito dorsal).
65
unidAdE iii │ ProtoColoS dE rM MMSS E MMii
Programação do exame
figura 59. Localizador 3 planos de ombro; em (A) axial do ombro, (B) coronal do ombro e (C) sagital do ombro.
Programação axial
66
ProtoColoS dE rM MMSS E MMii │ unidAdE iii
Programação coronal
É incluída na imagem a região desde a margem superior do acrômio até a face inferior
da musculatura subescapular (cerca de 1 cm abaixo da margem inferior da glenoide e
medialmente, o terço distal do músculo supraespinhoso).
Programação sagital
67
UNIDADE III │ PROTOCOLOS DE RM MMSS E MMII
É incluída na imagem, a área desde a porção distal da cápsula articular até o limite
superior do acrômio.
Protocolo de exame
»» Localizador 3 planos.
»» T1 coronal.
»» T1 sagital.
Espessura de cortes
»» Cortes coronais – FOV 18, espessura 4 mm, intervalo 0,4 mm.
68
capítulo 2
RM cotovelo
Indicações
»» Traumas.
»» Malformações congênitas.
Posicionamento do paciente
O paciente também pode ser posicionado em decúbito dorsal (supine), com o membro
superior acima da cabeça e o cotovelo dentro da bobina para joelho deslocada para o
centro do aparelho (isocentro).
Se o paciente for eutrófico (peso proporcional à altura) e não conseguir ficar posicionado
das duas formas descritas acima, o exame poderá ser feito com ele em decúbito dorsal
(supine) e com o corpo lateralizado, para que a região de estudo (cotovelo) fique o
máximo possível próximo ao meio da mesa de exame. O cotovelo do paciente deve ser
envolvido por uma bobina flexível (flex).
69
unidAdE iii │ ProtoColoS dE rM MMSS E MMii
Programação do exame
Programação axial
70
ProtoColoS dE rM MMSS E MMii │ unidAdE iii
Programação coronal
Programação sagital
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» T1 axial.
71
UNIDADE III │ PROTOCOLOS DE RM MMSS E MMII
»» T2 axial.
»» T1 coronal.
»» T2 sagital.
Espessura de cortes
A espessura dos cortes deve ser de 3 mm a 4mm com espaçamento de, geralmente, 10%
da espessura dos cortes, ou seja, cortes de 3 mm com espaçamento de 0,3 mm e cortes
de 4 mm com espaçamento de 0,4 mm.
72
capítulo 3
RM de punho
Indicações
»» Traumas.
»» Malformações congênitas.
Posicionamento do paciente
O paciente deve ser posicionado na mesa de exame em decúbito dorsal (supine) com o
corpo lateralizado para o lado oposto ao lado do punho a ser estudado.
O punho deve ser posicionado dentro da bobina própria para punho. A palma da mão
fica voltada para baixo e apoiada em um suporte próprio da bobina de punho.
Em alguns casos, a bobina de punho pode ser posicionada no centro da mesa de exame
e o paciente fica em decúbito ventral (prone), com o membro superior esticado acima
da cabeça e com o punho dentro da bobina. Como a posição não é muito confortável,
deve ser evitada quando o paciente for idoso ou tiver limitações de movimento com
o membro superior. Nessa posição, consegue-se uma melhor homogeneidade do
campo magnético, pelo fato da estrutura a ser estudada estar no centro do campo
magnético e não lateralmente, como no caso do posicionamento com o paciente em
decúbito dorsal.
73
unidAdE iii │ ProtoColoS dE rM MMSS E MMii
Pacientes obesos, geralmente, não têm espaço para lateralização do corpo para o lado
oposto do punho a ser estudado e, caso a imagem não saia adequada (granulada ou com
saturação heterogenia da gordura), deve-se fazer o exame em decúbito ventral (prone)
ou substituir as sequências T2 Fat Sat pela sequência STIR.
Programação do exame
Programação axial
Programação coronal
74
ProtoColoS dE rM MMSS E MMii │ unidAdE iii
Programação sagital
Protocolo de exame
» T1 axial.
» T2 axial.
» T1 coronal.
» T1 sagital.
» T2 sagital.
75
UNIDADE III │ PROTOCOLOS DE RM MMSS E MMII
pós-contraste e T1 sagital pós-contraste. Pode ser feita a sequência T1 axial Fat Sat pós-
contraste também.
Optando por fazer a sequência T1axial Fat Sat pós-contraste, o ideal seria, também, ter
feito a mesma sequência pré-contraste, para poder fazer a comparação entre elas.
Espessura de cortes
»» FOV 14 cm, com 3 mm de espessura e espaçamento de, geralmente, 10%
da espessura dos cortes, ou seja, cortes de 3 mm com espaçamento de
0,3 mm.
76
capítulo 4
RM mão dedo
Indicações
»» Trauma com suspeita de fratura.
»» Rupturas ligamentares.
»» Doenças articulares.
»» Doenças neoplásicas.
»» Doenças inflamatórias.
»» Pré ou pós-cirúrgico.
Posicionamento do paciente
O posicionamento do paciente para o exame de mão deve ser feito em decúbito ventral
(prone). A mão do paciente deve ser posicionada com a palma voltada para baixo dentro
da bobina de joelho.
Para o estudo da mão inteira, devemos avaliar desde a ponta dos dedos (falanges distais)
até os ossos da fileira proximal do carpo.
Primeiramente, temos que fazer um estudo de toda a região da mão, para ter certeza
que a lesão (principalmente se for paciente oncológico ou doença inflamatória) está
contida somente no dedo solicitado para ser estudado.
Devemos fazer uma sequência T2 coronal Fat Sat com FOV de 18 cm ou 20 cm, pegando
toda a mão. Se houver lesões maiores acometendo outros dedos ou mão, devemos fazer
o exame pegando a área acometida pela lesão. Caso o local com a patologia seja apenas
77
unidAdE iii │ ProtoColoS dE rM MMSS E MMii
o dedo solicitado, devemos diminuir o FOV (14 cm) e direcionar o exame apenas para
o dedo em questão.
As angulações das sequências de pulso devem ser sempre em relação ao dedo solicitado
e não em relação à mão ou aos outros dedos.
Se a lesão no dedo for pequena, podemos utilizar a bobina própria para dedo (bobina
parecida com uma argola ou anel onde o dedo fica dentro). Essa bobina confere um
sinal intenso, porém limitado à área de estudo. Se a lesão acometer a falange média do
terceiro dedo, a bobina própria para dedo irá conferir um sinal ótimo para a topografia
da falange média e um sinal bom para as topografias das falanges distal e proximal.
Não haverá sinal adequado para se avaliar regiões adjacentes ao dedo que estiver dentro
da bobina (anel).
FOV utilizado poderá ser pequeno (10-12 cm), o que permite que a imagem resultante
seja maior, revelando maiores detalhes sobre a estrutura em questão .
Programação do exame
Programação axial
78
ProtoColoS dE rM MMSS E MMii │ unidAdE iii
Programação coronal
figura 71. imagem axial de RM da mão com cortes coronais.
Programação sagital
figura 73. imagem coronal de RM de dedo com cortes sagitais.
79
unidAdE iii │ ProtoColoS dE rM MMSS E MMii
» T1 axial.
» T2 axial.
» T1 coronal.
» T1 sagital.
» T1 axial pós-contraste.
» T1 coronal pós-contraste.
» T1 sagital pós-contraste.
80
PROTOCOLOS DE RM MMSS E MMII │ UNIDADE III
Dedo
»» T1 axial do dedo.
»» T1 coronal do dedo.
»» T1 sagital do dedo.
»» T1 axial pós-con
Espessura de cortes
Com a mão na bobina de joelho, o FOV para as sequências coronais e sagitais deve ser
de 18 cm a 20cm, e a espessura do corte de 3 cm a 4 cm, com espaçamento de 10% da
espessura do corte.
81
UNIDADE III │ PROTOCOLOS DE RM MMSS E MMII
Com a mão na bobina de joelho, o FOV para a sequência axial deve ser de 14 cm a 15
cm, e a espessura do corte de 3 mm a 4mm, com espaçamento de 10% da espessura
do corte.
Com o dedo na bobina de dedo, o FOV para a sequência axial deve ser de 10 cm a 12 cm,
e a espessura do corte de 1 mm a 2mm, com espaçamento de 10% da espessura do corte.
82
CAPítulo 5
rM articulação coxofemoral
indicações
» Patologias osteoarticulares.
» Osteomielite.
» Necrose avascular.
» Osteonecrose.
» Processos infiltrativos.
Posicionamento do paciente
» Supine (decúbito dorsal).
83
unidAdE iii │ ProtoColoS dE rM MMSS E MMii
Contraste: fase pré e pós-contraste 0,1 mL a 0,2 mL por Kg. Velocidade de injeção: 2
mL/seg.
Programação do exame
Programação axial
Programação coronal
84
ProtoColoS dE rM MMSS E MMii │ unidAdE iii
Programação sagital
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» Axial T1.
» Axial T2.
» Coronal T1.
» Coronal T2.
» Sagital T2.
» Contraste gadolínio.
» Axial T1.
» Coronal T1.
» Sagital T1.
85
UNIDADE III │ PROTOCOLOS DE RM MMSS E MMII
»» Coronal STIR.
Espessura de Cortes
»» Cortes coronais – FOV 18, espessura 3 mm, intervalo 0,3 mm.
86
CAPítulo 6
rM joelho
indicações
» Traumas.
» Malformações congênitas.
» Degenerações meniscais.
Posicionamento do paciente
» Supine (decúbito dorsal) com o joelho solicitado dentro da bobina própria
para joelho (essa bobina deve ser lateralizada o suficiente para tentar
deixar o joelho de estudo o mais próximo possível do isocentro; a perna
oposta é posicionada do lado oposto ao da bobina de joelho).
87
unidAdE iii │ ProtoColoS dE rM MMSS E MMii
Programação do exame
Programação axial
Programação coronal
88
ProtoColoS dE rM MMSS E MMii │ unidAdE iii
Programação sagital
Programação oblíqua
figura 83. imagem axial de RM do joelho com cortes oblíquos para visualização do ligamento cruzado anterior.
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» T1 sagital.
» T2 sagital.
89
UNIDADE III │ PROTOCOLOS DE RM MMSS E MMII
»» T2 coronal.
»» T1 axial.
»» T2 axial.
Também pode ser feita a sequência sagital T1 Fat Sat pós-contraste, porém, se ela
for escolhida para ser feita pós-contraste, é satisfatório ter a mesma sequência pré-
contraste para posterior comparação.
Espessura de cortes
»» Corte axiais – FOV 15, com 4 mm de espessura e espaçamento de
0,4mm.
90
CAPítulo 7
rM tornozelo
indicações
» Traumas.
» Lesões ligamentares .
Posicionamento do paciente
» Supine (decúbito dorsal).
» Landmark no tarso.
Programação do exame
Programação axial
Programação coronal
92
ProtoColoS dE rM MMSS E MMii │ unidAdE iii
Programação sagital
Programação oblíqua
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» Sagital T1.
» Sagital T2.
93
UNIDADE III │ PROTOCOLOS DE RM MMSS E MMII
»» Coronal T2.
»» Axial T1.
»» Localizador 3 planos.
»» Sagital T1.
»» Axial T1.
Caso as sequências T2 Fat Sat não fiquem com a saturação adequada, fazer a sequência
STIR.
Espessura de cortes
»» Cortes coronais – FOV 18, espessura 4 mm, intervalo 0,4 mm.
94
CAPítulo 8
rM antepé
indicações
» Suspeita de Neuroma de Morton.
» Traumas.
Posicionamento do paciente
» Supine (decúbito dorsal) se estiver posicionado na bobina de pé e prone
se estiverposicionado na bobina de joelho.
» Landmark no metatarso.
Contraste: o exame é feito com e sem contraste. Com o contraste, 0,1 mL por Kg com
velocidade de injeção de 2 mL/seg.
95
unidAdE iii │ ProtoColoS dE rM MMSS E MMii
Programação do exame
Programação axial
Programação coronal
96
ProtoColoS dE rM MMSS E MMii │ unidAdE iii
Programação sagital
Protocolo de exame
» Localizador 3 planos.
» Sagital T1.
» Sagital T2.
» Coronal T1.
» Coronal T2.
» Axial T1.
» Contraste.
97
UNIDADE III │ PROTOCOLOS DE RM MMSS E MMII
»» Axial T1 pós-contraste.
»» Coronal T1 pós-contraste.
»» T1 sagital pós-contraste.
»» STIR coronal.
Espessura de cortes
»» Cortes coronais – FOV 18, espessura 4 mm, intervalo 0,4 mm.
98
PROTOCOLOS
DE MEDICINA Unidade iV
NUCLEAR
capítulo 1
Introdução aos protocolos de medicina
nuclear
Definição
Medicina nuclear é uma especialidade médica que usa técnicas seguras, indolores e com
custo eficaz tanto para processamento e análise de imagem de todo o corpo humano
quanto para o tratamento de doenças. Apenas o processamento e a análise de imagem
em medicina nuclear que, de fato, documentam e estruturam funções dos órgãos em
contraste com diagnósticos feitos em radiologia, diagnósticos estes que são baseados
na anatomia dos órgãos. É uma maneira de adquirir informação médica, sem requerer
intervenções cirúrgicas ou testes diagnósticos mais caros. O campo da medicina nuclear
é uma mistura de muitas áreas da ciência, tais como Física, Química, Matemática,
Tecnologia de computadores e Medicina.
99
UNIDADE IV │ PROTOCOLOS DE MEDICINA NUCLEAR
com computadores que são usados para formar imagens que providenciam dados e
informação acerca da área do corpo que está sujeita a exame. Pode-se, então, visualizar
a anatomia do paciente a partir do resultado da câmara. O radioisótopo tem que ter uma
meia-vida curta, de modo que não permaneça no corpo por um período de tempo muito
prolongado. Meia-vida é o tempo necessário para que metade do material radioativo
presente deixe de emitir. Assim, a medicina nuclear é, essencialmente, a criação de
mapas anatômicos de órgãos. O material radioativo é administrado oralmente,
intravenosamente. (COUTO, BARROS [s. d.])
100
CAPítulo 2
radiofármacos
tecnécio (99mtc)
Descoberto, em 1938, por Seabourg e Segre, sua utilidade clínica só foi alcançada com o
desenvolvimento dos geradores portáteis na década de 1960, tornando esse radioisótopo
mais acessível.
Sua associação com diversos fármacos permite a avaliação de órgãos e sistemas com
especificidade para cada tipo de composto ou radiofármaco utilizado.
Radiofármacos:
101
unidAdE iV │ ProtoColoS dE MEdiCinA nuClEAr
Sua biocinética ainda não está totalmente esclarecida, mas sabe-se que o gálio-67 se
liga à transferrina plasmática e que a sua captação é mediada por receptores específicos
de transferrina na membrana celular.
fdg-18f(18f-fluorodeoxiglicose)
Esse análogo radioativo da glicose tem metabolismo intracelular semelhante ao da
glicose, por isso concentra-se intensamente nas células tumorais.
O FGD-18F difere-se da glicose por não seguir a via glicolítica normal, possibilitando a
realização de imagens, por ficar retido nas células.
102
capítulo 3
Procedimentos para exames do
coração
Radiofármaco: pirofosfato-99mTc.
103
UNIDADE IV │ PROTOCOLOS DE MEDICINA NUCLEAR
Recomendações
Dois tipos de protocolo são disponíveis para o exame com MIBITc-99m.
O protocolo de 1 dia, em que os dois tempos são feitos no mesmo dia. Começa-se
pelo repouso, que usa doses baixas, em torno de 10 a 15 mCi, e é seguido pelo tempo
associado ao estresse (físico ou farmacológico), quando se injeta uma dose. (CRUZ
JÚNIOR, 2014)
A fase de estresse pode ser física (teste de esteira) ou farmacológica (com Dipiridamol).
O médico deverá especificar no pedido qual deles deve ser feito. No caso de estresse
físico, o médico solicitante deverá encaminhar, também, o pedido de teste de esteira.
(CAMARGO, ONO 2014)
104
ProtoColoS dE MEdiCinA nuClEAr │ unidAdE iV
O paciente não poderá ingerir nas 24 horas que antecedem o exame: chá, café,
café descafeínado, refrigerante, chocolate, bebidas alcoólicas e medicamentos que
contenham cafeína ou xantina, como aminofilina, teofilina, xaropes, persantin,
analgésicos, relaxantes musculares e antigripais. (CAMARGO, ONO 2014)
Entre os medicamentos que deverão ser suspensos pelos 7 dias que antecedem a
realização do exame, mediante autorização do médico solicitante, estão digitalina,
digoxina, lanitop e lanoxin.
Entre os medicamentos que deverão ser suspensos pelos 3 dias que antecedem a
realização do exame, mediante a autorização do médico solicitante, estão antigripes,
betoplic, lopressor, propacor, sotacor, atenolol, cardionorm, neotenol-atenolol,
propranolol, tenadren, atenol, corgard, nifelat, sanpronal, tenoretic, atenoric, inderal,
plenacor, seloken, visken, aceprofilina. (CRUZ JÚNIOR, 2014)
No exame, são extraídas as imagens nos 3 eixos padrões: plano frontal, sagital e
transversal, proporcionando-se múltiplos cortes perpendiculares aos eixos cardíacos
(curto eixo, longo eixo horizontal e longo eixo vertical).
105
unidAdE iV │ ProtoColoS dE MEdiCinA nuClEAr
Figura 97.
106
PROTOCOLOS DE MEDICINA NUCLEAR │ UNIDADE IV
Imagem cintilográfica de perfusão com 9mTc obtida durante episódio de dor torácica.
Nota-se área de hipoperfusão no septo interventricular, parede anterior, ápice e parede
inferior do ventrículo esquerdo.
107
capítulo 4
Procedimentos para exames
pulmonares
Venografia radiosotópica
Técnica: administração do radiofármaco por via venosa nos dois pés e realização de
varredura na projeção anterior de pés, pernas, joelho, coxa e quadril. Pode-se aguardar
30 segundos e solicitar para o paciente que flexione as pernas 5 vezes. Repetir imagens.
Pode-se, também, aguardar 10 minutos após a injeção e fazer novas imagens de
varredura.
Comentário: o estudo é indicado para pesquisa de shunt pulmonar. Pode ser realizada
a quantificação da porcentagem do shunt.
108
PROTOCOLOS DE MEDICINA NUCLEAR │ UNIDADE IV
Técnica: o paciente deve ser injetado deitado e respirando profundamente por 2-3
vezes. O início é imediato após administração do traçador. O detector deve estar na
projeção anterior o mais próximo possível para o tórax do paciente. Verificar se ambos
os pulmões estão contidos dentro do campo. A rotação é feita livremente, sem o contato
com o paciente ou mesa. Rotação de 360 graus.
109
unidAdE iV │ ProtoColoS dE MEdiCinA nuClEAr
110
CAPítulo 5
tireoide e paratireoide
Paratireoides
O estudo não deve ser realizado em mulheres grávidas ou amamentando, pois existe a
emissão de uma pequena quantidade de radiação.
tireoides
As imagens são feitas cerca de 30 minutos a 1 hora após a injeção, com duração
aproximada de 20 minutos. Durante o exame, o paciente permanece deitado e não
deve se mover. O equipamento não é completamente fechado e não encosta sobre o
paciente.
111
unidAdE iV │ ProtoColoS dE MEdiCinA nuClEAr
» Suspensão, por 60 dias, de xaropes com iodo, raio X com contraste de iodo,
exame ginecológico, antissépticos com iodo (polvedini, mercúrio e iodo).
112
ProtoColoS dE MEdiCinA nuClEAr │ unidAdE iV
113
capítulo 6
Cintilografia óssea
Procedimentos
A participação dos fosfonatos no metabolismo ósseo leva à fixação do traçador aos cristais
de hidroxiapatita de forma homogênea e simétrica. Dessa forma, uma cintilografia do
esqueleto apresenta-se uniformemente radioativa.
Os principais fatores que levam a maior ou menor fixação do radiofármaco nos ossos
são a integridade da vascularização e a reação osteoblástica a lise óssea.
A eliminação do radiofármaco ocorre pela via urinária, por isso os estudos delineiam as
silhuetas renal e vesical como ilustram as imagens a seguir.
114
ProtoColoS dE MEdiCinA nuClEAr │ unidAdE iV
115
CAPítulo 7
Cintilografia da próstata
Procedimentos
Procedimento de grande utilidade no estágio inicial dos pacientes portadores de
adenocarcinoma de próstata na detecção precoce de doença metastática e na avaliação
dos pacientes durante e após a terapêutica instaurada com valor na estratificação
prognóstica desses indivíduos.
figura 102.
116
PROTOCOLOS DE MEDICINA NUCLEAR │ UNIDADE IV
117
CAPítulo 8
Cintilografia de linfonodo sentinela
definição
Designa-se como linfonodo sentinela o primeiro linfonodo para o qual o tumor primário
drena, obedecendo à fisiologia da drenagem linfática do local acometido.
A pesquisa de acometimento ganglionar pelo linfonodo sentinela pode ser até mesmo
superior à abordagem de toda a cadeia, por permitir o estudo mais detalhado e o
emprego de técnicas visando à detecção de micrometástases. A redução do número de
linfonodos analisados permite que o patologista não só aumente o número de secções
no linfonodo, como também aplique técnicas de maior sensibilidade.
Dentro desse contexto, a biópsia do linfonodo sentinela foi bem aceita, adquirindo
grande importância não só no estagiamento do câncer de mama, mas também no
estagiamento do melanoma e, mais recentemente, câncer de pênis, vulva, cérvice
uterino e de cabeça e pescoço.
Estudo com marcador para identificar linfonodo sentinela em mama em: <http://
www.youtube.com/watch?v=4o8yE1NkAgU>.
118
ProtoColoS dE MEdiCinA nuClEAr │ unidAdE iV
119
capítulo 9
Cintilografia renal
Método
Radiofármaco: DMSA-99mTc.
Comentário: o exame é realizado para avaliação da função tubular renal, sendo útil
na avaliação, por exemplo, de sequelas de pielonefrite, função renal diferencial relativa
e ectopias renais. Calcula-se a função renal diferencial ou absoluta.
Cistocintilografia direta
Método
120
ProtoColoS dE MEdiCinA nuClEAr │ unidAdE iV
Cistocintilografia indireta
Como deve ser solicitado: Cistocintilografia indireta para pesquisa de refluxo
vesicoureteral.
Método
Preparo: não há.
Radiofármaco: DTPA-99mTc.
figura 104. SPECT renal com corte coronal evidenciando possíveis cistos renais
121
CAPítulo 10
Cintilografia SnC
Método
Preparo: não há.
Técnica: o paciente deve estar com veia puncionada por 5 minutos antes até 5 minutos
após a injeção com olhos fechados. As imagens tomográficas da cabeça iniciam 30
minutos após a injeção.
122
PROTOCOLOS DE MEDICINA NUCLEAR │ UNIDADE IV
Método
Como deve ser solicitado: fluxo sanguíneo cerebral ou pesquisa de morte encefálica.
Método
Radiofármaco: DTPA-99mTc.
123
unidAdE iV │ ProtoColoS dE MEdiCinA nuClEAr
Cisternocintilografia
Como deve ser solicitado: cisternocintilografia ou mielocintilografia ou
ventriculocintilografia.
Método
Preparo: não há.
Radiofármaco: DTPA-99mTc
Variações
124
Referências
125
Referências
Sites
<http://akirasanoki.blogspot.com.br/>.
<http://mrimaster.com/>.
<http://www.praxis-nuklearmedizin.de/>.
<http://openi.nlm.nih.gov/>.
<http://www.med.harvard.edu/>.
<http://143.107.9.121/>.
<http://www.tecnonuclear.com.ar/>.
<http://www.medecine-nucleaire.lu/>.
<http://www.medimaging.gr/>.
<http://exini.com/software/exini-brain/>.
126